1. TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "1. TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR"

Transcrição

1 1. TRANSSTOR DE JUNÇÃO POLAR Criado em 1947 (ell Telephone). Mais leve, menor, sem perdas por aquecimento, mais robusto e eficiente que a válvula. 6.1 Construção - Dispositivo semicondutor formado por duas camadas de um material semicondutor intercaladas por outro. - Portadores: cargas negativas (elétrons) ou positivas (ausência de elétrons) que facilitam a condução de corrente nos materiais semicondutores. - Material P: portador majoritário é a lacuna(+), minoritário é o elétron(-) (em menor número). - Material N: portador majoritário é o elétron(-), minoritário é a lacuna(-) (em menor número). - Existem dois tipos de transistor: NPN e PNP Figura 1 - Tipos de transistores: (a) pnp e (b) npn. Relação entre a largura total e a camada central: 150:1. Notação: E = emissor de portadores (+ no material P / - no material N) C = coletor de portadores = base controle do fluxo dos portadores 6.2 Operação física Polarização Emissor-ase (E) - Polarização direta da junção E = polarização direta de um diodo = elevada corrente. Figura 2 - Polarização direta E nvt i ( e 1) S v

2 6.2.2 Polarização Coletor-ase (C) - A junção C é polarizada reversamente = polarização reversa de um diodo = corrente insignificante. Figura 3 - Polarização Reversa C. i S Polarizando as duas junções - Cargas (+) são injetados na base. - Como VEC VE, grande parte das cargas é atraída para o coletor. - Pequena parte das cargas vai para a base - baixa corrente (ua a ma). Figura 4 - Polarização das duas junções. De acordo com LCK: E C. Nos transistor NPN, o sentido das correntes é invertido. Exercício: 1) Represente a polarização do transistor NPN. 6.3 Símbolo elétrico - A seta dentro do círculo identifica o emissor e o sentido da corrente. Figura 5 Símbolo elétrico do transistor: (a) transistor pnp, (b) transistor npn.

3 6.4 Configuração Emissor Comum - Configuração mais utilizada; - O emissor é o terminal comum entre a entrada e a saída; (a) (b) Figura 6 - Configuração emissor comum: (a) transistor pnp, (b) transistor npn Curva de entrada - relaciona a corrente de entrada ( ) versus a tensão base-emissor (V E ). - para o transistor operando na região ativa, V E fica entre 0,6 a 0,8V e pode-se considerar V E =0,7V. Figura 7 - Configuração EC: curva de entrada Curva de saída - Relaciona a corrente de coletor ( C ) versus tensão coletor-emissor (V CE ) para uma faixa de valores de corrente de base ( ).

4 Figura 8 - Curva de saída EC eta (β) - CC (ou h FE na folha de dados): relação entre C e para um ponto de operação. - É quantas vezes a corrente de coletor será maior que a corrente de base. - Os dispositivos apresentam beta cc entre 50 e Efeito amplificação CC - O que torna o transistor útil, é que a corrente de base pode controlar a corrente de coletor; - Normalmente utiliza-se um resistor na base para controlar a corrente; - O emissor é o terminal comum, conectado ao terra; - A carga é colocada no coleto; C Desta forma a corrente de entrada é definida por: V 2, 2 0,7 833,33uA R 1800 Considerando que o transistor possui 350 : portanto 291,8mA. A tensão na carga será: O ganho de tensão: O ganho de corrente: L 6 C 350x833, mA V. R 291 ma.40 11,66V L L L A V VL 11,66 5,8 V 2 i

5 A 3 L 291, ,33.10 i 40R R C R =1k8 C C V =2,2V V E =0,7V E E E C V CC =12V Figura 9 - Amplificador EC. Exercícios: 2) Para o circuito básico emissor comum, faça os seguintes cálculos: a) Se V =10V e R =100K, qual o valor de? b) Se β=100, qual o valor de C? 3) Um transistor opera com =1,55uA e C =20mA. Qual o valor de β? 6.5 Reta de carga Permite analisar a excursão de saída do transistor ( C e V CE ). Sendo V V R., analisa-se 2 extremos: CE CC C C 1. Considerando C 0 temos VCE VCC (tensão de corte) 2. Considerando VCE 0 temos C VCC / RC (corrente de saturação Csat ). c Figura 10 - Reta de carga

6 Exemplo: Para o exemplo anterior, onde Rc=40R e Rb=1800R construa a linha de carga no gráfico C x VCE e meça C e VCE quiescentes (de operação). Solução: Os dois pontos da reta de carga são: Corrente de saturação VCE = 0, então C = VCC / RC = 12 V / 40 = 300mA Tensão de corte C = 0, então VCE = VCC = 12 V A corrente de base vale: V / R (2,2 0,7) / ,33uA 6 C 350x833, mA Portanto: A tensão coletor-emissor: V V. R 12 11,66 0,34V CE CC C C O transistor opera com V CE =0,34V e C =291mA. A corrente máxima que pode passar pelo transistor é 300mA quando V CE =0V. A tensão máxima entre coletor e emissor pode chegar a 12V quando C = Regiões de operação Figura 11 Regiões de operação na curva EC. Ponto A: Região Ativa um aumento em resulta em um aumento em C. 1V<V CE e >0

7 Ponto : Região de Saturação - um aumento em não irá aumentar C. V CE < 1V e >0 Ponto C: Região de Corte o transistor não conduz. C 0A, V CE =V CC e =0 Exercício: 3) No exemplo anterior, qual a região de operação do transistor? 6.7 Limites de operação Os limites básicos são: 1. Corrente máxima de coletor Cmax ; 2. Tensão máxima entre coletor e emissor V CEmax geralmente indicado como V CEO ou V (R)CEO ; 3. Valor máximo de dissipação de potência P Cmax, indicado como P D ; A potência dissipada pelo transistor (maior parte no coletor) pode ser calculada por: P V. C CE C Exemplo: A tabela abaixo mostra os limites do transistor D139:

8 6.8 Circuitos de chaveamento com transistor Considere o circuito abaixo, onde se deseja acionar uma carga a partir de um circuito de controle. Figura 12 - Exemplo de circuito de acionamento. Quando o circuito de controle aplica na base tensão igual a zero, tem-se =0 que leva o transistor ao corte, ie., C =0. sso equivale a dizer que o transistor possui uma resistência muito alta, se comportando como uma chave aberta. Figura 13 - Transistor em corte. Quando o circuito de controle aplica tensão na base do transistor, a corrente de base deve ser suficiente para levar o transistor a saturação, i.e., V CE =0. sto equivale a dizer que o transistor se comporta como uma chave fechada, já que a tensão entre coleto e emissor é próxima a zero. Figura 14 - Transistor saturado. Conclui-se então que o transistor deve operar na região de corte (chave aberta) ou saturação (chave fechada). O resistor de base deve ser dimensionado adequadamente para garantir a saturação do transistor quando o circuito de controle aplica tensão na base do mesmo. Exemplo: O circuito abaixo foi montado para acionar uma lâmpada a partir de um sinal de controle digital de 5V. Os dados são: Q1: TP29 (h FE(min) =40), L1=12V / 2,5W, V CC =12V. Determinando a resistência da lâmpada: P 2,5 A corrente da lâmpada é: L 83,33mA V 12 R L 2 2 V 12 57,6 P 2,5

9 Portanto a corrente de coletor C =83,33mA. Portanto a corrente de base deve ser de: C 83,33mA 2,075mA 40 Agora calculamos R, para que =2,075mA quando o sinal de controle seja 5V: V VE 5V 0,7V R ,075mA Reta de carga: Corrente de saturação: VCE = 0, e C = VCC / RC = 12 V / 57,6 = 83,33mA Tensão de corte: C = 0, e VCE = VCC = 12 V Verificando: Portanto, quando o circuito de controle aplicar 0V na base do transistor, teremos: V 0 0 0A V V R V C CE CC C C CC Resultando no ponto quiescente Q 2, região de corte. Quanto o circuito de controle aplicar 5V na base do transistor, teremos: 5 0,7 2,075mA C. 40.2,075mA 83,33mA VCE 2072 e portanto o que leva a VCC RC C 0V.e., o circuito opera no ponto Q 1, região de saturação.

Capítulo 3 Transistor Bipolar de Junção - TBJ. Prof. Eng. Leandro Aureliano da Silva

Capítulo 3 Transistor Bipolar de Junção - TBJ. Prof. Eng. Leandro Aureliano da Silva Capítulo 3 Transistor Bipolar de Junção - TBJ Prof. Eng. Leandro Aureliano da Silva Agenda Introdução Operação do Transistor Modos de Operação do Transistor Convenções Utilizadas para Tensões e Correntes

Leia mais

Transistores Bipolares de Junção (TBJ) Parte I

Transistores Bipolares de Junção (TBJ) Parte I AULA 06 Transistores Bipolares de Junção (TBJ) Parte I Prof. Rodrigo Reina Muñoz rodrigo.munoz@ufabc.edu.br T1 2018 Conteúdo Transistores Bipolares Operação do Transistor Correntes no Transistor Curvas

Leia mais

Aula 23. Transistor de Junção Bipolar I

Aula 23. Transistor de Junção Bipolar I Aula 23 Transistor de Junção Bipolar I Transistores Transistor é um dispositivo semicondutor de 3 regiões semicondutoras, duas do tipo P e uma do tipo N ou duas do tipo N e uma do tipo P. O termo transistor

Leia mais

Transistores Bipolares Parte I. Prof. Jonathan Pereira

Transistores Bipolares Parte I. Prof. Jonathan Pereira Transistores Bipolares Parte I Prof. Jonathan Pereira Programa da aula Introdução/Evolução Transistor Bipolar Características construtivas Funcionamento como amplificador

Leia mais

Aula 8. Transistor BJT. Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica

Aula 8. Transistor BJT. Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Aula 8 Transistor BJT Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica 1 Programa de Aula Introdução/Histórico do transistor Transistor bipolar de junção (BJT): Estrutura física Simbologia Circuito elétrico

Leia mais

Estruturas Analógicas

Estruturas Analógicas Instituto Federal de Santa Catarina Departamento Acadêmico de Eletrônica Curso Técnico em Eletrônica Prof. André Luís Dalcastagnê Estruturas Analógicas I Transistor Bipolar Instituto Federal de Santa Catarina

Leia mais

TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO (Unidade 5)

TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO (Unidade 5) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA DISCIPLINA: ELETRÔNICA GERAL TRANSISTOR

Leia mais

EN Dispositivos Eletrônicos

EN Dispositivos Eletrônicos EN 2719 - Dispositivos Eletrônicos Aula 5 Transistor Bipolar 2015.1 1 Introdução Os dispositivos semicondutores de três terminais são muito mais utilizados que os de dois terminais (diodos) porque podem

Leia mais

CAPÍTULO 5 TRANSISTORES BIPOLARES

CAPÍTULO 5 TRANSISTORES BIPOLARES CAPÍTULO 5 TRANSSTORES BPOLARES O transistor é um dispositivo semicondutor de três terminais, formado por três camadas consistindo de duas camadas de material tipo "n", de negativo, e uma de tipo "p",

Leia mais

REVISÃO TRANSISTORES BIPOLARES. Prof. LOBATO

REVISÃO TRANSISTORES BIPOLARES. Prof. LOBATO REVISÃO TRANSISTORES BIPOLARES Prof. LOBATO Evolução O transistor é um dispositivo semicondutor que tem como função principal amplificar um sinal elétrico, principalmente pequenos sinais, tais como: Sinal

Leia mais

Transistor BJT FABRÍCIO RONALDO - DORIVAL

Transistor BJT FABRÍCIO RONALDO - DORIVAL Transistor BJT FABRÍCIO RONALDO - DORIVAL Construção Transistor Bipolar de Junção (BJT) Construção análoga à do diodo. No diodo, junta-se semicondutores do tipo P e N, com mesmo nível de dopagem. Temos

Leia mais

TRANSISTORES. Regrinha simples - Quanto mais ou menos corrente colocar na base, mais ou menos corrente vai passar entre emissor-coletor.

TRANSISTORES. Regrinha simples - Quanto mais ou menos corrente colocar na base, mais ou menos corrente vai passar entre emissor-coletor. TRANSISTOR Numa torneira, a quantidade de água que sai é controlada abrindo ou fechando o registro. Sendo assim com registro fechado, não passa corrente de água, e com registro aberto, passa o máximo possível

Leia mais

Análise de TJB para pequenos sinais Prof. Getulio Teruo Tateoki

Análise de TJB para pequenos sinais Prof. Getulio Teruo Tateoki Prof. Getulio Teruo Tateoki Constituição: -Um transístor bipolar (com polaridade NPN ou PNP) é constituído por duas junções PN (junção base-emissor e junção base-colector) de material semicondutor (silício

Leia mais

Tecnologia em Automação Industrial ELETRÔNICA II. Aula 02. Revisão: transistores BJT. Prof. Dra. Giovana Tripoloni Tangerino

Tecnologia em Automação Industrial ELETRÔNICA II. Aula 02. Revisão: transistores BJT. Prof. Dra. Giovana Tripoloni Tangerino Tecnologia em Automação Industrial ELETRÔNICA II Aula 02 Revisão: transistores BJT Prof. Dra. Giovana Tripoloni Tangerino https://giovanatangerino.wordpress.com giovanatangerino@ifsp.edu.br giovanatt@gmail.com

Leia mais

Transistores Bipolares de Junção (BJT) TE214 Fundamentos da Eletrônica Engenharia Elétrica

Transistores Bipolares de Junção (BJT) TE214 Fundamentos da Eletrônica Engenharia Elétrica Transistores Bipolares de Junção (BJT) TE214 Fundamentos da Eletrônica Engenharia Elétrica O nome transistor vem da frase transferring an electrical signal across a resistor Plano de Aula Contextualização

Leia mais

Plano de Aula. 1 Diodos. 2 Transistores Bipolares de Junção - TBJ. 3 Transistores de Efeito de campo - FETs. 4 Resposta em Frequência

Plano de Aula. 1 Diodos. 2 Transistores Bipolares de Junção - TBJ. 3 Transistores de Efeito de campo - FETs. 4 Resposta em Frequência Plano de Aula 1 Diodos 2 Transistores Bipolares de Junção - TBJ 3 Transistores de Efeito de campo - FETs 4 Resposta em Frequência 5 Projeto - Fonte automática de tensão regulável Prof. Dr. Baldo Luque

Leia mais

Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II

Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II Aula 04 Transistores BJT: configurações básicas Curvas características Prof. Dra. Giovana Tripoloni Tangerino 2016 BJT CONFIGURAÇÕES BÁSICAS npn

Leia mais

Transistor. Este dispositivo de controle de corrente recebeu o nome de transistor.

Transistor. Este dispositivo de controle de corrente recebeu o nome de transistor. Transistor Em 1947, John Bardeen e Walter Brattain, sob a supervisão de William Shockley no AT&T Bell Labs, demonstraram que uma corrente fluindo no sentido de polaridade direta sobre uma junção semicondutora

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Engenharias Eletrônica 1 ET74C Profª Elisabete N Moraes

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Engenharias Eletrônica 1 ET74C Profª Elisabete N Moraes EXERCÍCIOS--2ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1. Para a polarização do emissor, a tensão no emissor é 0,7V abaixo da: a)tensão na base b)tensão no emissor c)tensão no coletor d)tensão na referência 2. Com

Leia mais

Transistor de Junção Bipolar (TJB)

Transistor de Junção Bipolar (TJB) Transistor de Junção Bipolar (TJB) 25-abr-11 1 DEFINIÇÃO : O termo TRANSISTOR vem da expressão em inglês TRANSfer resistor (resistor de transferência), como era conhecido pelos seus inventores. É um componente

Leia mais

Capítulo 2 Transistores Bipolares

Capítulo 2 Transistores Bipolares Capítulo 2 Transistores Bipolares Breve Histórico De 1904 a 1947: uso predominante de válvulas; Diodo à válvula inventado em 1904 por J. A. Fleming; 1906: Lee de Forest acrescenta terceiro elemento, a

Leia mais

Eletrônica Básica - ELE 0316 / ELE0937

Eletrônica Básica - ELE 0316 / ELE0937 2.1 - Breve Histórico Diodo à válvula inventado em 1904 por J. A. Fleming; De 1904 a 1947: uso predominante de válvulas; 1906: Lee de Forest acrescenta terceiro elemento, a grade de controle: triodo; Rádios

Leia mais

Estruturas Analógicas Capítulo V

Estruturas Analógicas Capítulo V Instituto Federal de Santa Catarina Departamento Acadêmico de Eletrônica Curso Técnico em Eletrônica Prof. André Luís Dalcastagnê Estruturas Analógicas Capítulo V Amplificador de Potência Amplificador

Leia mais

Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II

Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II Aula 05 Transistores BJT: Polarização Prof. Dra. Giovana Tripoloni Tangerino 2016 BJT POLARIZAÇÃO CC Transistor saturado: chave fechada (curto)

Leia mais

2. Dispositivos Semicondutores: Transistor Bipolar de Junção

2. Dispositivos Semicondutores: Transistor Bipolar de Junção 2. Dispositivos Semicondutores: de Junção Professor: Vlademir de Oliveira Disciplina: Eletrônica 2.2. de Junção Aplicações dos Transistores - Região de corte e saturação: transistor como chave - Região

Leia mais

Eletrônica Básica - ELE 0316 / ELE0937

Eletrônica Básica - ELE 0316 / ELE0937 2.1 - Breve Histórico Diodo à válvula inventado em 1904 por J. A. Fleming; De 1904 a 1947: uso predominante de válvulas; 1906: Lee de Forest acrescenta terceiro elemento, a grade de controle: triodo; Rádios

Leia mais

1 ELETRÔNICA BÁSICA - LISTA DE EXERCÍCIOS. Coordenadoria de Eletrotécnica Eletrônica Básica Lista de Exercícios Transistor

1 ELETRÔNICA BÁSICA - LISTA DE EXERCÍCIOS. Coordenadoria de Eletrotécnica Eletrônica Básica Lista de Exercícios Transistor 1. Quais são as relações entre as dopagens e as dimensões no emissor, base e coletor de um transistor bipolar? 2. Para o funcionamento de um transistor, como devem estar polarizadas suas junções? 3. Quais

Leia mais

Transistor Bipolar de Junção - TBJ Cap. 4 Sedra/Smith Cap. 2 Boylestad Cap. 6 Malvino

Transistor Bipolar de Junção - TBJ Cap. 4 Sedra/Smith Cap. 2 Boylestad Cap. 6 Malvino Transistor Bipolar de Junção - TBJ Cap. 4 Sedra/Smith Cap. 2 Boylestad Cap. 6 Malvino Fundamentos do TBJ Notas de Aula SEL 313 Circuitos Eletrônicos 1 Parte 1 1 o Sem/2016 Prof. Manoel Introdução O transistor

Leia mais

Universidade Federal de São João del-rei. Material Teórico de Suporte para as Práticas

Universidade Federal de São João del-rei. Material Teórico de Suporte para as Práticas Universidade Federal de São João del-rei Material Teórico de Suporte para as Práticas 1 Amplificador Operacional Um Amplificador Operacional, ou Amp Op, é um amplificador diferencial de ganho muito alto,

Leia mais

Capítulo. Meta deste capítulo Relembrar os principais circuitos de polarização de transistores bipolares.

Capítulo. Meta deste capítulo Relembrar os principais circuitos de polarização de transistores bipolares. 2 Polarização Capítulo de Transistores Meta deste capítulo Relembrar os principais circuitos de polarização de transistores bipolares objetivos Apresentar a importância dos circuitos de polarização; Analisar

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ELETRÔNICA Eletrônica Básica e Projetos Eletrônicos

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ELETRÔNICA Eletrônica Básica e Projetos Eletrônicos CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ELETRÔNICA Eletrônica Básica e Projetos Eletrônicos AULA LAB 04 DIODOS ZENER, LEDS E TRANSISTORES BIPOLARES 1 INTRODUÇÃO Os componentes

Leia mais

O TRANSISTOR COMO CHAVE ELETRÔNICA E FONTE DE CORRENTE

O TRANSISTOR COMO CHAVE ELETRÔNICA E FONTE DE CORRENTE O TRANSISTOR COMO CHAVE ELETRÔNICA E FONTE DE CORRENTE OBJETIVOS: Analisar o comportamento de um transistor no corte e na saturação e sua utilização como chave eletrônica. I - Transistor como chave eletrônica:

Leia mais

Revisão de Amplificadores Operacionais e Polarização de

Revisão de Amplificadores Operacionais e Polarização de nstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Departamento Acadêmico de Eletrônica Osciladores e Multivibradores Revisão de Amplificadores Operacionais e Polarização de Transistores

Leia mais

ELETRÔNICA II CAPÍTULO 2

ELETRÔNICA II CAPÍTULO 2 ELETRÔNCA CAPÍTULO CRCUTOS DE POLARZAÇÃO DO TRANSSTOR O objetivo deste capítulo é fazer uma (breve) revisão sobre conceitos envolvendo a reta de carga (c.c.) do transistor e algumas das polarizações nas

Leia mais

Transistores Bipolares de Junção (BJT) Plano de Aula. Contextualização. Contextualização

Transistores Bipolares de Junção (BJT) Plano de Aula. Contextualização. Contextualização Transistores Bipolares de Junção (BJT) O nome transistor vem da frase transferring an electrical signal across a resistor TE214 Fundamentos da Eletrônica Engenharia Elétrica Plano de Aula ontextualização

Leia mais

TE 046 DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS

TE 046 DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS TE 046 DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS Oscar C. Gouveia Filho Departamento de Engenharia Elétrica UFPR URL: www.eletrica.ufpr.br/ogouveia/te046 E-mail: ogouveia@eletrica.ufpr.br TE 046 Dispositivos Eletrônicos

Leia mais

Dispositivos Semicondutores. Diodos junções p-n Transistores: p-n-p ou n-p-n

Dispositivos Semicondutores. Diodos junções p-n Transistores: p-n-p ou n-p-n Dispositivos Semicondutores Diodos junções p-n Transistores: p-n-p ou n-p-n Junção p-n Junções p-n tipo-p tipo-n tensão reversa tensão direta zona isolante zona de recombinação buracos elétrons buracos

Leia mais

Aulas Revisão/Aplicações Diodos e Transistores 2

Aulas Revisão/Aplicações Diodos e Transistores 2 Aulas 24-25 Revisão/Aplicações Diodos e Transistores 2 Revisão - Junção PN Ao acoplar semicondutores extrínsecos do tipo P e do tipo N, criamos a junção PN, atribuída aos diodos. Imediatamente a esta "união"

Leia mais

Aula 21: Análise CC (Polarização) em circuitos com TBJs (p.246, p )

Aula 21: Análise CC (Polarização) em circuitos com TBJs (p.246, p ) Aula 21: Análise CC (Polarização) em circuitos com TBJs (p.246, p.264-269) 48 48 19ª 17/05 20ª 20/05 21ª 31/05 22ª 03/06 23ª 07/06 24ª 14/06 25ª 17/06 PSI 3321 Eletrônica Programação para a Terceira Prova

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes UNIVRSIDAD TNOLÓGIA FDRAL DO PARANÁ DPARTAMNTO AADÊMIO D LTROTÉNIA LTRÔNIA T74 Prof.ª lisabete Nakoneczny Moraes Aula MODOS D OPRAÇÃO DO TRANSISTOR D JUNÇÃO IPOLAR uritiba, 6 abril de 07. ONTÚDO DA AULA.

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes UNSDAD TNOLÓGA FDAL DO PAANÁ DPATAMNTO AADÊMO D LTOTÉNA LTÔNA 1 T74 Prof.ª lisabete Nakoneczny Moraes Aula 14 POLAZAÇÃO D TANSSTO D JUNÇÃO POLA uritiba, 3 maio de 2017. ONTÚDO DA AULA 1. SÃO 2. POLAZA

Leia mais

OBJETIVOS: Entender como funciona um transistor, através de seus dois parâmetros: o Alfa (α) e o Beta (β). INTRODUÇÃO TEÓRICA

OBJETIVOS: Entender como funciona um transistor, através de seus dois parâmetros: o Alfa (α) e o Beta (β). INTRODUÇÃO TEÓRICA ALFA E BETA OBJETIVOS: Entender como funciona um transistor, através de seus dois parâmetros: o Alfa (α) e o Beta (β). INTRODUÇÃO TEÓRICA A maioria dos circuitos elétricos opera com sinais elétricos, que

Leia mais

Eletrônica e Eletrotécnica Automotiva

Eletrônica e Eletrotécnica Automotiva Eletrônica e Eletrotécnica Automotiva Aulas 8 e 9: Transístores 18/05/2016 1 Sumário Por dentro das portas lógicas A história do transistor A revolução eletrônica Por dentro do transistor Polarização Regiões

Leia mais

As vantagens sobre as difundidas válvulas eram bastantes significativas, tais como:

As vantagens sobre as difundidas válvulas eram bastantes significativas, tais como: TANSSTO BPOLA 1 - A evolução Com o passar dos anos, a indústria dos dispositivos semicondutores foi crescendo e desenvolvendo componentes e circuitos cada vez mais complexos, a base de diodos. m 1948,

Leia mais

Aplicações de Conversores Estáticos de Potência

Aplicações de Conversores Estáticos de Potência Universidade Federal do ABC Pós-graduação em Eng. Elétrica Aplicações de Conversores Estáticos de Potência Prof. Dr. José Luis Azcue Puma Semicondutores de Potência (cont.) 1 Transistor Bipolar de Potência

Leia mais

Aula 17 As Capacitâncias de Difusão e de Depleção na junção pn. Prof. Seabra PSI/EPUSP 415

Aula 17 As Capacitâncias de Difusão e de Depleção na junção pn. Prof. Seabra PSI/EPUSP 415 Aula 17 As Capacitâncias de Difusão e de Depleção na junção pn PSI/EPUSP 415 415 PSI/EPUSP Eletrônica I PSI3321 Programação para a Segunda Prova 10ª 07/04 Circuito retificador em ponte. Circuito retificador

Leia mais

Transistores Bipolares de Junção (TBJ) Parte II

Transistores Bipolares de Junção (TBJ) Parte II AULA 08 Transistores Bipolares de Junção (TBJ) Parte Prof. Rodrigo Reina Muñoz Rodrigo.munoz@ufabc.edu.br T1 2018 Conteúdo Aplicações do Transistor Polarização Ponto de Operação Análise por Reta de Carga

Leia mais

Introdução 5. Configurações do transistor 6. Curvas características 7. Parâmetros das curvas características 8

Introdução 5. Configurações do transistor 6. Curvas características 7. Parâmetros das curvas características 8 Sumário Introdução 5 Configurações do transistor 6 Curvas características 7 Parâmetros das curvas características 8 Curvas características na configuração emissor comum 9 Curvas características de saída

Leia mais

Aula 3. Profa. Luiza Maria Romeiro Codá

Aula 3. Profa. Luiza Maria Romeiro Codá Aula 3 Profa. Luiza Maria Romeiro Codá Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação Sistemas digitais: as variáveis estão limitadas a um número finito de valores (variação discreta) Sistemas analógicos:

Leia mais

Eletrônica Aula 04 - transistor CIN-UPPE

Eletrônica Aula 04 - transistor CIN-UPPE Eletrônica Aula 04 - transistor CIN-UPPE Transistor O transistor é um dispositivo semicondutor que tem como função principal amplificar um sinal elétrico, principalmente pequenos sinais, tais como: Sinal

Leia mais

Diodo de junção PN. Diodos 2

Diodo de junção PN. Diodos 2 DIODOS a Diodos 1 Diodo de junção PN A união de um cristal tipo p e um cristal tipo n, obtémse uma junção pn, que é um dispositivo de estado sólido simples: o diodo semicondutor de junção. Devido a repulsão

Leia mais

Faculdade de Talentos Humanos - FACTHUS

Faculdade de Talentos Humanos - FACTHUS 1 Capítulo 2 Parte 4 DIODO ZN 2.1 Zener O diodo zener é um dispositivo semicondutor que tem quase as meas características que o diodo normal. A diferença está na forma como ele se comporta quando está

Leia mais

LABORATÓRIO DE DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS Guia de Experimentos

LABORATÓRIO DE DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS Guia de Experimentos UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS Experimento 4 Transistor Bipolar Amplificador

Leia mais

Aula 2. Profa. Luiza Maria Romeiro Codá

Aula 2. Profa. Luiza Maria Romeiro Codá Aula 2 Profa. Luiza Maria Romeiro Codá Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação Sistemas digitais: as variáveis estão limitadas a um número finito de valores (variação discreta) Sistemas analógicos:

Leia mais

Roteiro-Relatório da Experiência N o 6 O TRANSISTOR BIPOLAR COMO CHAVE

Roteiro-Relatório da Experiência N o 6 O TRANSISTOR BIPOLAR COMO CHAVE UNVERSDADE DO ESTADO DE SANTA CATARNA - UDESC Roteiro-Relatório da Experiência N o 6 O TRANSSTOR BPOLAR COMO CHAVE 1. COMPONENTES DA EQUPE: ALUNOS 1 2 3 NOTA 4 Prof.: Celso José Faria de Araújo 5 Data:

Leia mais

Eletrônica II. Germano Maioli Penello. II _ html.

Eletrônica II. Germano Maioli Penello.   II _ html. Eletrônica II Germano Maioli Penello gpenello@gmail.com http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/eletronica II _ 2015-1.html Aula 11 1 Transistor de junção bipolar Da mesma forma que vimos o MOSFET, apresentaremos

Leia mais

Interruptores Semicondutores

Interruptores Semicondutores Interruptores Semicondutores Nikolas Libert Aula 8A Eletrônica de Potência ET53B Tecnologia em Automação Industrial Transistor Bipolar de Junção (TBJ) de Potência Transistor Bipolar de Junção (TBJ) de

Leia mais

CAPÍTULO 6 TRANSISTOR DE JUNÇÃO

CAPÍTULO 6 TRANSISTOR DE JUNÇÃO CAPÍTULO 6 TRANSISTOR DE JUNÇÃO INTRODUÇÃO Com a compreensão da constituição e comportamento dos elementos semicondutores, os cientistas a partir de 1948, conseguiram construir um dispositivo que podia

Leia mais

Aula 3. Profa. Luiza Maria Romeiro Codá Profa. Dra. Maria Stela Veludo de Paiva

Aula 3. Profa. Luiza Maria Romeiro Codá Profa. Dra. Maria Stela Veludo de Paiva Aula 3 Profa. Luiza Maria Romeiro Codá Profa. Dra. Maria Stela Veludo de Paiva Sistemas digitais: as variáveis estão limitadas a um número finito de valores (variação discreta) Sistemas analógicos: as

Leia mais

O transistor de junção bipolar Autor: Clodoaldo Silva Revisão: Nov2012.

O transistor de junção bipolar Autor: Clodoaldo Silva Revisão: Nov2012. O TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR Introdução Entre 1904 (inversão da válvula) e 1947 (inversão do transistor), a válvula era sem dúvida o dispositivo eletrônico de maior interesse da indústria de eletrônica.

Leia mais

Polarização do BJT FABRÍCIO RONALDO - DORIVAL

Polarização do BJT FABRÍCIO RONALDO - DORIVAL FABRÍCIO RONALDO - DORIVAL Basicamente precisaremos lembrar que: v BE = 0.7 V (fornecido) i E = (β + 1) i B i C i C = β i B Iniciamos as análises determinado i B e posteriormente usamos as relações acima

Leia mais

TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR - I Prof. Edgar Zuim

TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR - I Prof. Edgar Zuim TANSISTO DE JUNÇÃO BIPOLA - I Prof. Edgar Zuim POLAIZAÇÃO COM UMA ÚNICA BATEIA: Temos visto até agora a polarização de transistores utilizando duas baterias, sendo uma para polarização da junção base-emissor

Leia mais

Lista de Exercícios n o.3 +V CC = 5 V I C I E

Lista de Exercícios n o.3 +V CC = 5 V I C I E Universidade Federal da Bahia - DEE Dispositivos Semicondutores ENG C41 Lista de Exercícios n o.3 1) Dimensione o resistor para que a porta inversora da Fig.1 funcione satisfatoriamente: + V I - I B =

Leia mais

Dispositivos Semicondutores. Diodos junções p-n Transistores: p-n-p ou n-p-n

Dispositivos Semicondutores. Diodos junções p-n Transistores: p-n-p ou n-p-n Dispositivos Semicondutores Diodos junções p-n Transistores: p-n-p ou n-p-n Junção p-n Junções p-n tipo-p tipo-n tensão reversa tensão direta zona isolante zona de recombinação buracos elétrons buracos

Leia mais

Experiência 07 Diodos de Junção PN e Fotodiodos

Experiência 07 Diodos de Junção PN e Fotodiodos Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Materiais Elétricos EEL 7051 Professor Clóvis Antônio Petry Experiência 07 Diodos de Junção PN e Fotodiodos Fábio

Leia mais

MII 2.1 MANUTENÇÃO DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS ANALÓGICOS DIODOS

MII 2.1 MANUTENÇÃO DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS ANALÓGICOS DIODOS MII 2.1 MANUTENÇÃO DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS ANALÓGICOS DIODOS Objetivo do estudo dos diodos O diodo é o mais básico dispositivo semicondutor. É componente fundamental e muito importante em circuitos eletrônicos;

Leia mais

Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II

Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II Aula 01 Revisão: Diodos Prof. Dra. Giovana Tripoloni Tangerino 2016 DIODOS 2 DIODOS DIODO SEMICONDUTOR O diodo é um dispositivo de dois terminais

Leia mais

Objetivo: Teoria Nota: - npn pnp símbolo eletrônico estrutura modelo de bandas de energia

Objetivo: Teoria Nota: - npn pnp símbolo eletrônico estrutura modelo de bandas de energia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CCN/DEPARTAMENTO DE FÍSICA Disciplina: Eletrônica básica Transistores de junção Prática 7 Objetivo:Obter a curva característica para o transistor. Teoria Apesar do grande

Leia mais

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse:

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br ELETRÔNICA, princípios e aplicações 2 Capítulo 8 Amplificador de Sinais Sumário do capítulo: 8.1

Leia mais

INTRODUÇÃO À ELETRÔNICA INDUSTRIAL (Unidade 1)

INTRODUÇÃO À ELETRÔNICA INDUSTRIAL (Unidade 1) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA TÉCNICO EM MECATRÔNICA DISCIPLINA: ELETRÔNICA INDUSTRIAL INTRODUÇÃO

Leia mais

Introdução Teórica aula 9: Transistores

Introdução Teórica aula 9: Transistores Introdução Teórica aula 9: Transistores Definição de Transistores de Junção Bipolar Os Transistores de Junção Bipolar (TJB) são dispositivos não- lineares de 3 terminais construídos com base em duas junções

Leia mais

29/10/2010. Vcc Vce ic Rc. Vcc Rc. ic Vce. Ganho DC dotransistor. Vcc Vce ic Rc. VBB Rb. ib Vbe. ic ib ib. Vcc Vce ic Rc. VBB Vbe.

29/10/2010. Vcc Vce ic Rc. Vcc Rc. ic Vce. Ganho DC dotransistor. Vcc Vce ic Rc. VBB Rb. ib Vbe. ic ib ib. Vcc Vce ic Rc. VBB Vbe. b - base c coletor E - emissor 57 58 Vcc Rc. ic Vce 0 Vcc Rc. ic Vce Vcc Vce ic Rc Malha Base - Emissor Rb. ib Vbe 0 Rb. ib Vbe Vbe ib Rb H ic. ib Vbe 0,7 V p / transistor NPN Ganho DC dotransistor 59

Leia mais

Introdução 5. Princípio de operação 6

Introdução 5. Princípio de operação 6 Sumário Introdução 5 Princípio de operação 6 Operação do transistor na região ativa 6 Junção base-emissor 8 Junção base-coletor 9 Polarização simultânea das duas junções 10 Princípio de funcionamento do

Leia mais

IFSC INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA JOINVILLE - SC ELETRÔNICA GERAL I DIODOS E TRANSISTORES

IFSC INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA JOINVILLE - SC ELETRÔNICA GERAL I DIODOS E TRANSISTORES IFSC INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA JOINVILLE - SC ELETRÔNICA GERAL I DIODOS E TRANSISTORES Nivaldo T. Schiefler Jr. Versão 1.0 Este material foi elaborado para ser usado como material de apoio, pois

Leia mais

Transistores de Efeito de Campo FET Parte I

Transistores de Efeito de Campo FET Parte I EN2719 Dispositivos Eletrônicos AULA 11 Transistores de Efeito de Campo FET Parte I Prof. Rodrigo Reina Muñoz rodrigo.munoz@ufabc.edu.br T1 2018 Conteúdo Transistores de Efeito de Campo JFET MOSFETS Exercícios

Leia mais

Introdução Diodo dispositivo semicondutor de dois terminais com resposta V-I (tensão/corrente) não linear (dependente da polaridade!

Introdução Diodo dispositivo semicondutor de dois terminais com resposta V-I (tensão/corrente) não linear (dependente da polaridade! Agenda Diodo Introdução Materiais semicondutores, estrutura atômica, bandas de energia Dopagem Materiais extrínsecos Junção PN Polarização de diodos Curva característica Modelo ideal e modelos aproximados

Leia mais

12 - Álgebra de Boole aplicada a Circuitos Digitais Função AND: Fundamentos de TI

12 - Álgebra de Boole aplicada a Circuitos Digitais Função AND: Fundamentos de TI 12 - Álgebra de oole aplicada a Circuitos Digitais Em circuitos digitais, a álgebra de oole pode ser convencionada como: V verdadeiro, nível alto ou simplesmente 1 F falso, nível baixo ou simplesmente

Leia mais

DIODO SEMICONDUTOR (Unidade 2)

DIODO SEMICONDUTOR (Unidade 2) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA DISCIPLINA: ELETRÔNICA GERAL DIODO

Leia mais

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO CAPÍTULO 2 TRANSISTORES BIPOLARES (BJT)

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO CAPÍTULO 2 TRANSISTORES BIPOLARES (BJT) 1 CAPÍTULO 2 INTRODUÇÃO TRANSISTORES IPOLARES (JT) O transistor é o componente mais importante do mundo da eletrônica, serviu de base para impulsionar a explosão tecnológica, na área da eletrônica e da

Leia mais

Tecnologia em Automação Industrial ELETRÔNICA II. Aula 03. Transistores JFET. Prof. Dra. Giovana Tripoloni Tangerino

Tecnologia em Automação Industrial ELETRÔNICA II. Aula 03. Transistores JFET. Prof. Dra. Giovana Tripoloni Tangerino Tecnologia em Automação Industrial ELETRÔNICA II Aula 03 Transistores JFET Prof. Dra. Giovana Tripoloni Tangerino https://giovanatangerino.wordpress.com giovanatangerino@ifsp.edu.br giovanatt@gmail.com

Leia mais

Eletrônica II. Germano Maioli Penello. II _ html.

Eletrônica II. Germano Maioli Penello.  II _ html. Eletrônica II Germano Maioli Penello gpenello@gmail.com http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/eletronica II _ 2015-1.html Aula 12 1 Transistor de junção bipolar Da mesma forma que vimos o MOSFET, apresentaremos

Leia mais

Transistor de Efeito de Campo de Junção - JFET. Prof. Dr. Ulisses Chemin Netto ET74C Eletrônica 1

Transistor de Efeito de Campo de Junção - JFET. Prof. Dr. Ulisses Chemin Netto ET74C Eletrônica 1 Transistor de Efeito de Campo de Junção - JFET Prof. Dr. Ulisses Chemin Netto (ucnetto@utfpr.edu.br) 11 de Novembro de 2015 Objetivo da Aula Conhecer a estrutura e operação do Transistor de efeito de campo

Leia mais

Introdução 5. Polarização de base por corrente constante 6. Análise da malha da base 7 Determinação do resistor de base 8. Estabilidade térmica 10

Introdução 5. Polarização de base por corrente constante 6. Análise da malha da base 7 Determinação do resistor de base 8. Estabilidade térmica 10 Sumário ntrodução 5 Polarização de base por corrente constante 6 Análise da malha da base 7 Determinação do resistor de base 8 Estabilidade térmica 10 Fator de estabilidade 11 Estabilidade térmica com

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA SÉRIE DE EXERCÍCIO #1 (1) DIODOS EM SÉRIE No circuito da figura a seguir

Leia mais

Aula 15 O Diodo e a junção pn na condição de polarização reversa e a capacitância de junção (depleção) Prof. Seabra PSI/EPUSP 378

Aula 15 O Diodo e a junção pn na condição de polarização reversa e a capacitância de junção (depleção) Prof. Seabra PSI/EPUSP 378 ula 5 O iodo e a junção pn na condição de polarização reversa e a capacitância de junção (depleção) PSI/EPUSP 378 378 PSI/EPUSP Eletrônica I PSI332 Programação para a Segunda Prova ª 7/4 Circuito retificador

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MATEMÁTICA

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MATEMÁTICA IFPB Concurso Público para o provimento de cargos técnico-administrativos Edital Nº 143/011 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MATEMÁTICA 6. Considere a função f : IN * IN, que associa a cada número natural positivo

Leia mais

ELETRÔNICA Aluno turma ELETRÔNICA ANALÓGICA AULA 03

ELETRÔNICA Aluno turma ELETRÔNICA ANALÓGICA AULA 03 Aluno turma ELETRÔNICA ANALÓGICA AULA 03 1. Curva característica do Diodo O comportamento dos componentes eletrônicos é expresso através de uma curva característica que permite determinar a condição de

Leia mais

REGULADOR A DIODO ZENER

REGULADOR A DIODO ZENER NAESTA00-3SA FUNDAMENTOS DE ELETRÔNICA LABORATÓRIO Prof. Rodrigo Reina Muñoz REGULADOR A DIODO ZENER. OBJETIVOS Após completar estas atividades de laboratório, você deverá ser capaz de observar o funcionamento

Leia mais

Nota a respeito de FET, MosFET e PIC16F877A

Nota a respeito de FET, MosFET e PIC16F877A Nota a respeito de FET, MosFET e PIC16F877A No caso do pino de RA4, ele é de dreno aberto logo temos que colocar um resistor entre ele e VCC+. O pino RA4 está ligado no dreno (Drain) de um transistor MosFET.

Leia mais

HORÁRIO DE MONITORIA Monitora: Thayna Oening Disciplina: Eletrônica Analógica I Lab. De Eletrônica Analógica I Introdução aos Sistemas de Controle.

HORÁRIO DE MONITORIA Monitora: Thayna Oening Disciplina: Eletrônica Analógica I Lab. De Eletrônica Analógica I Introdução aos Sistemas de Controle. BIPOLAR TRANSISTORS HORÁRIO DE MONITORIA Monitora: Thayna Oening Disciplina: Eletrônica Analógica I Lab. De Eletrônica Analógica I Introdução aos Sistemas de Controle. Horáriol Segunda Terça Quinta Sexta

Leia mais

Notas de Aula: Eletrônica Analógica e Digital

Notas de Aula: Eletrônica Analógica e Digital Notas de Aula: Eletrônica Analógica e Digital - Materiais Semicondutores; - Diodo Semicondutor. Materiais Semicondutores Intrínsecos Existem vários tipos de materiais semicondutores. Os mais comuns e mais

Leia mais

Fontes de Alimentação CIN - UFPE

Fontes de Alimentação CIN - UFPE Fontes de Alimentação CIN - UFPE Tipos de Fontes Fonte de Tensão Baixa Impedância de Saída Varia Corrente, Mantém Tensão Fonte de Corrente Alta Impedância de Saida Varia Tensão, Mantém Corrente Fonte de

Leia mais

ELETRICIDADE E ELETRÔNICA EMBARCADA

ELETRICIDADE E ELETRÔNICA EMBARCADA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE ECUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS FLORIANÓPOLIS ELETRICIDADE E ELETRÔNICA EMBARCADA E-mail: vinicius.borba@ifsc.edu.br

Leia mais

C. CIRCUITOS PARA O ACIONAMENTO DE CARGAS

C. CIRCUITOS PARA O ACIONAMENTO DE CARGAS C. CIRCUITOS PARA O ACIONAMENTO DE CARGAS A corrente de saída que os circuitos digitais podem fornecer para dispositivos externos, geralmente é insuficiente para a maioria das cargas, tais como: relés,

Leia mais

ELETRÔNICA ANALÓGICA. Professor: Rosimar Vieira Primo

ELETRÔNICA ANALÓGICA. Professor: Rosimar Vieira Primo ELETRÔNICA ANALÓGICA Professor: Rosimar Vieira Primo Eletrônica Analógica DIODOS SEMICONDUTORES DE JUNÇÃO PN Professor: Rosimar Vieira Primo Diodos 2 Diodo de junção PN A união de um cristal tipo p e um

Leia mais

Capítulo 2 Aplicações do Diodo

Capítulo 2 Aplicações do Diodo Capítulo 2 Aplicações do Diodo Prof. Eng. Leandro Aureliano da Silva Agenda Resistor Limitador de Corrente Análise por Reta de Carga Aproximações para o Diodo Configurações Série de Diodos com Entradas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA O CARGO EFETIVO DE PROFESSOR DA CARREIRA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR EDITAL Nº 04/2016 PROGRAD PROVA ESCRITA Área de concurso: Número de Identificação do (a) Candidato

Leia mais

TESTE ELETRÔNICA Prof: Sergio de Oliveira Trindade. Aluno:...

TESTE ELETRÔNICA Prof: Sergio de Oliveira Trindade. Aluno:... TESTE ELETRÔNICA Prof: Sergio de Oliveira Trindade Data:... Aluno:... 1 - O que é barreira de potencial e qual o seu valor para os diodos de silício e germânio? 2 - O que acontece com os portadores majoritários

Leia mais

Definição: Dimensionar os resistores de polarização de modo que o transistor opere na região linear.

Definição: Dimensionar os resistores de polarização de modo que o transistor opere na região linear. POLARIZAÇÃO DC DE TRANSISTORES BIPOLARES Definição: Dimensionar os resistores de polarização de modo que o transistor opere na região linear. O Passo Para o inicio do projeto é necessário em primeiro lugar,

Leia mais

Aula 7 Transistores. Patentes

Aula 7 Transistores. Patentes Aula 7 Transistores 1 Patentes 2 1 Definição Transistor TRANSfer resstor Dispositivo semicondutor que pode controlar corrente a partir de corrente ou a partir de tensão ndiretamente pode ser utilizado

Leia mais