UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PRÓTESE DENTÁRIA MIGUEL TOSCHI MATIELLO

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1 0 UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PRÓTESE DENTÁRIA MIGUEL TOSCHI MATIELLO CIMENTAÇÃO ADESIVA EM CERÂMICA PASSO FUNDO 2007

2 1 MIGUEL TOSCHI MATIELLO CIMENTAÇÃO ADESIVA EM CERÂMICA Monografia apresentada à Faculdade Ingá UNINGÁ Passo Fundo-RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Prótese Dentária. Orientador: Prof. Cezar Augusto Garbin PASSO FUNDO 2007

3 2 MIGUEL TOSCHI MATIELLO CIMENTAÇÃO ADESIVA EM CERÂMICA Monografia apresentada à Faculdade Ingá-UNINGÁ- Passo Fundo-RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Prótese Dentária. Orientador: Prof. Cezar Augusto Garbin Aprovada em / /. BANCA EXAMINADORA: Prof. Cezar Augusto Garbin Prof. Simone Beatriz Alberton da Silva Prof. Christian Schuh

4 3 DEDICATÓRIA Aos meus pais, Alfeo e Alaíde, por terem me incentivado durante toda minha vida, sempre me proporcionando condições para que eu alcançasse meus objetivos. À minha esposa Suian e ao meu filho João Antônio, pela compreensão nos momentos que não pude estar junto a eles durante a minha pós-graduação e pelo grande apoio na conclusão de mais uma etapa das nossas vidas.

5 4 AGRADECIMENTOS Ao professor Cezar Garbin, meu agradecimento especial pela orientação deste trabalho e dedicação em transmitir os seus conhecimentos. Aos professores Christian, Noeli e Federizzi, pelo apoio, ensinamentos e convívio durante o curso de pós-graduação. Às professoras Lílian e Maria Esther, pelo auxílio e colaboração na construção deste trabalho. Aos demais professores por terem ampliado e contribuído com os meus conhecimentos. Aos colegas Bruna, Fernanda, Kelly, Priscila, Renata, Dariva, Fabiano, Maurício, Thiago, Zanatta e Zilli pelo companheirismo e grande amizade conquistada durante o curso. A todos que, de uma forma ou de outra, contribuíram para realização deste trabalho, minha profunda gratidão e meu sincero reconhecimento.

6 5 RESUMO A cimentação adesiva tem papel determinante no sucesso clínico das restaurações cerâmicas livres de metal. A adesão depende principalmente do tratamento de superfície interna da peça protética. Diferenças microestruturais e de composição dos sistemas cerâmicos exigem protocolos específicos de preparo da superfície. Diante disso a presente revisão de literatura teve por objetivo descrever as características dos sistemas cerâmicos e tratamentos de superfície, bem como os tipos e propriedades dos cimentos resinosos disponíveis. A análise da literatura permitiu concluir que nas restaurações cerâmicas com alto conteúdo de sílica, o tratamento com jateamento ou ácido hidrofluorídrico, seguido da aplicação de silano, tem demonstrado bons resultados clínicos e laboratoriais. Nos sistemas cerâmicos aluminizados, o tratamento de superfície mais indicado é o jateamento com óxido de alumínio, seguido do sistema de silicatização. Palavras chave: Cimentos de resina. Cerâmicas. Silanos. Tratamentos de superfície.

7 6 ABSTRACT The adhesive face-hardenings has a determinant paper in the clinical success of the free ceramic metal restorations. The adhesion depends mainly on the treatment of internal surface of the prosthetic part. Microstructural and composition of the ceramic systems differences demand specific protocols of preparation of the surface. Ahead this, the present revision of literature had for objective to describe the characteristics of the ceramic systems and treatments of surface, as well as the types and properties of available resin cements. The analysis of literature allowed concluding that in the ceramic restorations with high silica content, the treatment with sandblasting or fluoridric acid, followed of the silane application, it has demonstrated good clinical and lab results. In the aluminized ceramic systems, the most indicated treatment of surface is the sandblasting with aluminum oxide, followed of the silica coating system. Keywords: Resin cements. Ceramics. Silanes. Surface treatments.

8 7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA EVOLUÇÃO DOS CIMENTOS RESINOSOS COMPOSIÇÃO DOS CIMENTOS RESINOSOS CLASSIFICAÇÃO DOS CIMENTOS RESINOSOS PROPRIEDADES MECÂNICAS E FÍSICAS DOS CIMENTOS RESINOSOS TIPOS DE CERÂMICA EMPREGADOS NAS RESTAURAÇÕES INDIRETAS Cerâmica Feldspática Cerâmica Feldspática Reforçada por Alumina Cerâmica Aluminizada Infiltrada de Vidro Cerâmica com Alto Conteúdo de Alumina Cerâmica Vidro Ceramizado TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE INTERNA DA PEÇA PROTÉTICA ESTUDOS LABORATORIAIS CONCLUSÃO...34 REFERÊNCIAS...35 ANEXO...39

9 8 1 INTRODUÇÃO Durante muitos anos, as restaurações indiretas em cerâmica e resina composta associadas a uma estrutura metálica fundida foram as únicas alternativas para o restabelecimento da função de dentes extensamente destruídos e com envolvimento estético. Com a evolução tecnológica, muitos materiais têm sido desenvolvidos no sentido de unir qualidades biomecânicas e estéticas, possibilitando a confecção de restaurações metal free (ÖZCAN; ALKUMRU; GEMALMAZ, 2001). Como exemplo, temos as cerâmicas reforçadas por alumina, zircônia, leucita, dissilicato de lítio, entre outros, que garantem a esses materiais uma maior resistência, menor friabilidade, baixa contração e excelente estética (TAPETY et al., 2004). Segundo Goulart, Pagani e Bottino (2002), a literatura odontológica sobre técnicas de cimentação e cimentos é enorme. No entanto, a grande maioria dos autores concorda quanto à inexistência de um agente cimentante ideal. O tipo e a qualidade dos cimentos devem ser levados em consideração, bem como o domínio da técnica de cimentação pelos profissionais. A união cimento resinoso/cerâmica é suscetível a influências químicas, térmicas e mecânicas no meio oral. A simulação dessas influências em testes laboratoriais é de difícil realização. O comportamento dessa interface a longo prazo pode ser quantificado em estudos laboratoriais pelo armazenamento, ciclagem térmica e ciclagem mecânica. Os procedimentos restauradores totalmente cerâmicos necessitam de agentes cimentantes, que podem ser os cimentos convencionais (fosfato de zinco ou ionômero de vidro) ou cimentos resinosos associados a sistemas adesivos. A escolha adequada desses agentes é fundamental para a longevidade das próteses, influenciando também na escolha desses cimentos a composição estrutural e propriedades mecânicas dos sistemas cerâmicos. A associação incorreta entre material restaurador e agente cimentante resulta, na maioria das vezes, em fracasso clínico (BOTTINO et al., 2001). As superfícies do dente e da peça protética requerem tratamentos prévios que promovam a união entre o tecido dentário e o cimento resinoso e entre o cimento resinoso e o material restaurador. A união do cimento resinoso com a

10 9 restauração cerâmica dependerá do tipo de tratamento realizado na superfície interna da restauração. A literatura específica apresenta diferentes técnicas de tratamento de superfície (asperização com brocas diamantadas, jateamento com óxido de alumínio, condicionamento com ácido hidrofluorídrico e silanização), visando a criação de microrretenções na superfície interna da peça protética, promovendo uma união micromecânica com o agente cimentante. A silanização promove uma união química com o cimento resinoso e com a superfície das restaurações cerâmicas por meio da sílica presente nas mesmas. Os critérios para seleção do sistema cerâmico a ser utilizado devem ser estabelecidos, levando-se em consideração diversos fatores, tais como a indicação apropriada a cada necessidade clínica, as exigências estéticas e funcionais, a localização da restauração e as características individuais de cada sistema cerâmico. Independentemente do sistema selecionado, a adesão apropriada das restaurações cerâmicas às estruturas dentais é um fator importante e crucial no sucesso clinico desse procedimento (SENSI et al., 2005). A grande variedade de sistemas cerâmicos disponível atualmente pode confundir o clínico, pois, para a obtenção de resultados confiáveis, cada sistema deve ser submetido a tratamentos de superfície diferentes e específicos antes da cimentação. A presente revisão de literatura tem por objetivo descrever as características dos sistemas cerâmicos e tratamentos de superfície, bem como os tipos e propriedades dos cimentos resinosos existentes.

11 10 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 EVOLUÇÃO DOS CIMENTOS RESINOSOS As cerâmicas dentais têm sido usadas em dentística por mais de 100 anos. Um dos principais problemas com os primeiros inlays de cerâmica era falha na cimentação, pois eram cimentados com cimento de fosfato de zinco que produziam uma alta taxa de insucesso (PASSO; SUGHIMOTO; VIEIRA, 2001). Inicialmente, quando do surgimento das restaurações adesivas, os dentes preparados recebiam condicionamento ácido e tratamento com resina líquida, que apresentavam fluidez inadequada para a cimentação. Com o objetivo de melhorar tal propriedade foi desenvolvido o primeiro cimento resinoso específico para a cimentação de restaurações adesivas. Esse material de ativação exclusivamente química ficou conhecido como Comspan (NEPPELENBROEK; CRUZ, 2004). Segundo Conceição (2002), até o início da década de 80 as restaurações indiretas em cerâmica falhavam por inexistir sistemas adesivos adequados e cimentos resinosos, além da falta de conhecimento em relação ao tratamento de superfície da cerâmica. Após a recomendação do uso do ácido fluorídrico e do silano combinada com o desenvolvimento da cimentação adesiva é que essa técnica está sendo amplamente empregada. Na odontologia moderna, a preservação de estrutura dentária só é possível devido à evolução dos sistemas adesivos, cimentos resinosos e materiais de uso indireto, pois oferecem trabalhos mais conservadores. Além disso, a cimentação adesiva possibilita uma melhor retenção e estética (GARBIN; MEZZOMO; SILVA, 2006). A partir do uso da técnica adesiva houve um aumento da retenção das restaurações cerâmicas e redução da microinfiltração (PASSO; SUGHIMOTO; VIEIRA, 2001). A grande vantagem que os cimentos resinosos apresentam é o fato de aderirem ao dente e a todos os tipos de restaurações indiretas (GARONE NETTO; BURGER, 1996). De acordo com Moreira Júnior (2000), os cimentos resinosos são considerados os mais efetivos em termos de cimentação para próteses, em relação ao limite de fratura, quando comparado aos demais cimentos.

12 11 Segundo Conceição (2002), a cerâmica é um material friável que não suporta deformação plástica sob estresse. Através da cimentação adesiva consegue-se um aumento de resistência à fratura da cerâmica. Para Gomes e Calixto (2004), dentre todos os cimentos de uso definitivo, os que mais evoluíram foram os resinosos por serem praticamente insolúveis e serem compatíveis com a maioria dos sistemas adesivos atuais. Atualmente, vários cimentos a base de resina encontram-se disponíveis para cimentação de coroas, facetas, inlays e onlays de cerâmica (GARBIN; MEZZOMO; SILVA, 2006). A durabilidade das restaurações cerâmicas tipo inlay e facetas dependem quase que exclusivamente da técnica adesiva de cimentação. A sensibilidade da técnica e os inúmeros passos do procedimento induzem a erros durante a cimentação (PASSO; SUGUIMOTO; VIEIRA, 2001). Para Gomes e Calixto (2004), a técnica de cimentação adesiva é uma fase altamente crítica, pela grande complexidade do procedimento e também pela fragilidade das restaurações livres de metal antes da cimentação. Segundo Busato, Hernandez e Macedo (2002), a escolha do cimento resinoso depende de algumas de suas propriedades. Proporcionam resistência na união entre os tecidos dentais e a maioria dos sistemas cerâmicos. Diminuem a flexão das cúspides e aumentam a resistência física, ocasionando uma maior longevidade ao dente. A solubilidade é baixa. Se o protocolo de cimentação for seguido, é biocompatível. Algumas marcas comerciais têm opções de cores que facilitam pequenas correções no final da restauração. De acordo com Bonfante (1998), a translucidez de alguns cimentos resinosos pode ser fator de importância estética suficiente para indicá-los na cimentação das restaurações de cerâmicas indiretas. 2.2 COMPOSIÇÃO DOS CIMENTOS RESINOSOS Os cimentos resinosos são materiais compostos, constituídos de uma matriz de resina com cargas inorgânicas tratadas com silano (Bis-GMA ou o metacrilato de uretano) e por um excipiente constituído de partículas inorgânicas pequenas (SHILLINGBURG et al., 1998).

13 12 Segundo Gomes e Calixto (2004) a composição dos cimentos resinosos é semelhante à resina composta, apresentando uma matriz orgânica e partículas inorgânicas à base de sílica de vidro, unidas pelo silano. A fase orgânica é constituída por Bis-GMA ( bisfenol A-metacrilato de glicidila) ou UEDMA (Uretano dimetacrilato). As partículas inorgânicas apresentam-se com diferentes tamanhos e formas e diferenciam-se pelo maior ou menor percentual de carga. Para Garbin, Mezzomo e Silva (2006) os cimentos resinosos são materiais compostos constituídos por uma matriz de resina Bis-GMA ou UDMA e por carga de partículas inorgânicas pequenas tratadas com silano. 2.3 CLASSIFICAÇÃO DOS CIMENTOS RESINOSOS Segundo Goulart, Pagani e Bottino (2002), os cimentos resinosos podem ser classificados de várias maneiras, tais como quanto ao tipo de carga, viscosidade, adesividade, sistema de ativação e cor. Com relação ao tipo de carga, existem cimentos resinosos com macropartículas, com micropartículas e os híbridos, porém, como o objetivo é uma espessura fina de película, não são mais utilizados aqueles com macropartículas. Nos cimentos resinosos microparticulados as partículas de carga apresentam-se com tamanho médio de 0,04µm e o percentual de carga inorgânica é de aproximadamente 50% em volume; nos cimentos resinosos microhíbridos, as partículas apresentam tamanhos médios em torno de 0,04 a 15µm e o seu percentual de carga inorgânica é de aproximadamente 60 a 80% em volume. Estes cimentos constituem a maioria das marcas comerciais disponíveis (GOMES; CALIXTO, 2004). Segundo Garone Netto e Burger (1996), deve-se escolher um cimento resinoso com maior quantidade de carga e menor fluidez (viscosidade média ou pesada) porque as inlays e onlays de cerâmica apresentam uma fenda superior aos demais sistemas indiretos. Quanto ao sistema de polimerização, os cimentos resinosos podem ser: autopolimerizáveis, fotopolimerizáveis ou de polimerização dual. Os cimentos resinosos autopolimerizáveis (quimicamente ativados) são disponibilizados sob a forma de duas pastas (uma pasta base e uma pasta catalisadora). Estes cimentos poderão ser indicados em qualquer situação clínica onde exista impedimento da passagem de luz para ativação física. Estes cimentos não apresentam

14 13 características estéticas, pois apresentam coloração branco-opaco e devem ser evitados para uso de cimentações metal-free em dentes anteriores, devido à translucidez da peça (GOMES; CALIXTO, 2004). Exemplos de produtos comerciais disponíveis: Cement-It! C&B (Jeneric/Pentron); Panavia 21 (Kuraray);ABC (Vivadent); C&B (Bisco); Cement Post (Angelus). Os cimentos resinosos fotopolimerizáveis ou de polimerização física apresentam em sua composição a canforoquinona como um fotoiniciador, que é ativada com a presença de luz. Estes cimentos são indicados em casos onde é possível a passagem de luz através da restauração protética. Apresentam uma grande vantagem que é um tempo de trabalho longo, facilitando o assentamento da peça e a remoção de excessos (GOMES; CALIXTO, 2004). São sistemas de um único componente, sendo indicados para próteses cerâmicas finas, quando a espessura da área aderida for menor que 1,5mm, permitindo uma passagem de luz adequada (ANUSAVICE, 2005). Exemplos de produtos comerciais disponíveis: Variolink II (Vivadent); Nexus (Kerr); Opal (3M); Panavia F (Kuraray). Para Busato, Hernandez e Macedo (2002), os cimentos fotopolimerizáveis só poderiam ser indicados em restaurações que permitam o acesso da luz ao cimento pela transluminescência. O ideal é que restaurações com alta opacidade e espessura de cerâmica maior do que 2mm sejam cimentadas com cimentos de cura química, ou pelo menos dual. Segundo Conceição (2002), os laminados de porcelana devem ser fixados preferencialmente com cimento resinoso fotopolimerizavel devido a maior estabilidade de cor se comparados aos demais cimentos. A estabilidade de cor dos cimentos é um fator a ser considerado, pois o acelerador amina, presente nos cimentos duais, pode levar a uma modificação cromática ao longo do tempo (BOTTINO et al., 2001). Anusavice (1998) relata que o tempo de exposição à luz, necessário para a polimerização dos cimentos resinosos fotopolimerizáveis, depende da transmissão da luz através da cerâmica e da camada de cimento. Entretanto, o tempo de exposição nunca deve ser inferior a 40 segundos. Os cimentos resinosos de polimerização dual (foto e quimicamente polimerizável) são sistemas pasta-pasta e com a sua mistura inicia-se a reação de polimerização. A complementação da ativação pela luz fotopolimerizável aumenta o grau de conversão dos monômeros em polímeros, e melhora as propriedades físicas

15 14 do cimento, além de acelerar a reação de presa. Foram especialmente desenvolvidos para a cimentação adesiva de restaurações estéticas indiretas livres de metal. A maioria destes cimentos apresenta opções de cores que poderiam corrigir possíveis diferenças, principalmente em facetas anteriores (GOMES; CALIXTO, 2004). Segundo Anusavice (1998), os cimentos duais são sistemas de dois componentes e deve ser feita uma manipulação semelhante aos cimentos quimicamente ativados. A ativação química é lenta proporcionando um tempo de trabalho estendido até a ativação pela luz fotopolimerizável. Muitos cimentos resinosos apresentam um sistema try-in, que é uma pasta solúvel que pode ser aplicada para prova da restauração em boca, sendo removida antes da cimentação definitiva (CONCEIÇÃO, 2002). Exemplos de produtos comerciais disponíveis: Enforce (Dentsply); Panavia F (Kuraray); Relyx ARC (3M/ ESPE); Variolink II (Ivoclar/Vivadent). De acordo com Rosenstiel (2002), para as facetas poderia ser usado um cimento fotopolimerizavel, em função da sua espessura e estabilidade de cor. Por outro lado, para as restaurações tipo inlay, um cimento de polimerização dual ou química é mais indicado para garantir a polimerização máxima do cimento nas áreas proximais de menor acesso para a luz fotopolimerizável. Goldstein (2000) também sugere que para restaurações cerâmicas posteriores tipo inlay e onlay seja usado um cimento dual ou autopolimerizável para que haja uma união adequada. Para Bonfante, Jansen e Mendes (2004), os cimentos quimicamente ativados possuem a desvantagem de que o clínico não pode controlar seu tempo de trabalho e presa. O sistema fotopolimerizável promove uma presa inicial rápida do cimento e, conseqüentemente, a estabilização da restauração. A presa final do cimento dual depende da associação dos sistemas de ativação foto e química, e ainda, da intensidade e tempo de fotopolimerização, já que nenhum cimento dual é capaz de uma presa completa quando não é fotopolimerizado. Segundo Baratieri (2001), devemos optar pelo uso de um cimento de boa procedência, preferencialmente testado e aprovado em estudos bem conduzidos, associado a uma fonte fotopolimerizadora eficiente. Em restaurações opacas e espessas usar preferencialmente um sistema em que a ativação química seja o componente primário de cura.

16 PROPRIEDADES MECÂNICAS E FÍSICAS DOS CIMENTOS RESINOSOS Segundo Garbin, Mezzomo e Silva (2006), o uso de cimentos com alta resistência ao desgaste é de vital importância quando cimentamos inlays e onlays, principalmente quando as margens estiverem expostas ao contato oclusal. Nesses casos os cimentos microhíbridos seriam mais indicados por serem mais resistentes. Por outro lado, os cimentos resinosos microparticulados são mais resistentes à abrasão, decorrente da menor espessura de película e menor coeficiente de fricção. Para Gomes e Calixto (2004), a propriedade física dos cimentos resinosos é determinada pelo tipo, distribuição e conteúdo de carga inorgânica. A maioria dos cimentos resinosos atuais é caracterizada pelo alto volume de carga (50 a 80%). Sua proporção em peso é menor, ocasionando baixa viscosidade e fluidez ao seu uso. Segundo Bottino et al. (2001), a grande resistência dos cimentos resinosos a tensões os torna de grande utilidade quando se deseja a união micromecânica de coroas cerâmicas condicionadas por ácido. A sua habilidade de adesão a múltiplos substratos, alta resistência, insolúveis no meio oral e seu potencial para mimetizar as cores, faz dos cimentos resinosos o material preferencial para cimentação de restaurações livres de metal. De acordo com Anusavice (1998), os cimentos resinosos são praticamente insolúveis nos fluidos orais, mas há uma grande variação de propriedades de um produto para outro. Estas variações são devidas às diferenças de composição da quantidade de monômeros diluentes e da quantidade de carga. A evolução dos cimentos resinosos deve-se ao fato de serem insolúveis e compatíveis com os sistemas adesivos. Com a diminuição do tamanho das partículas de resina composta, foi possível o desenvolvimento de cimentos resinosos que apresentam uma espessura de película fina o suficiente para proporcionar uma boa adaptação da peça protética. Os cimentos resinosos atuais possuem uma fluidez tal que permite alcançar uma espessura de película semelhante a do cimento de fosfato de zinco, não sendo superior a 25µm após a cimentação (GOULART; PAGANI; BOTTINO, 2002). Para Bottino et al. (2001), os cimentos resinosos apresentam resistência à tração entre 30 e 40 MPa (cinco vezes maior que o cimento fosfato de zinco) e

17 16 quando são usados sobre uma superfície irregular podem criar uma união micromecânica eficaz. Esta superfície irregular pode ser criada através do condicionamento com ácido hidrofluorídrico sobre a superfície cerâmica. Segundo Gomes e Calixto (2004), a resistência dos cimentos resinosos ao desgaste não está relacionada somente à sua composição, mas sim a qualidade de adaptação da restauração que permitirá uma menor espessura de cimento e a polimerização adequada nas margens. De acordo com Bottino et al. (2001), a maioria das resinas adesivas possui carga de vidro ou sílica entre 50 a 70% em peso, sendo altamente resistentes à compressão e a tração. A carga também contribui no aumento da resistência marginal, entretanto este aumento do conteúdo de carga aumenta a viscosidade do cimento, reduzindo seu escoamento e elevando a sua espessura. A presença de diferentes opções de cores presentes em algumas marcas comerciais pode auxiliar o profissional na obtenção de um resultado estético mais favorável da restauração indireta, especialmente em laminados de cerâmica (CONCEIÇÃO, 2002). 2.5 TIPOS DE CERÂMICA EMPREGADOS NAS RESTAURAÇÕES INDIRETAS Para Meyer Filho e Souza (2005), cerâmicas são compostas de uma matriz vítrea (sílica), na qual uma ou mais fases cristalinas (por exemplo: leucita, mica, alumina ou dissilicato de lítio) estão embebidas. Os sistemas cerâmicos atuais para restaurações livres de metal podem ser divididos quanto à sua composição química em basicamente dois tipos: cerâmicas ricas em sílica (SiO2) e cerâmicas ricas em alumina (Al2O3). São consideradas cerâmicas ricas em sílica todas as que apresentam mais de 15% de sílica (vidro) na sua composição, como as porcelanas feldspáticas tradicionais (VITA VM 13), ou as modernas cerâmicas vítreas (IPS Empress, IPS Empress 2). Cerâmicas ricas em alumina são de natureza cristalina, com mínima ou nenhuma fase vítrea (In-Ceram Alumina, In-Ceram Zirconia, entre outras). De acordo com Blatz (2003), os sistemas cerâmicos podem ser classificados em dois grupos: sistemas condicionáveis e não-condicionáveis. Os sistemas condicionáveis compreendem os sistemas passíveis de serem condicionados por ácidos. Como a sílica é a única substância condicionável

18 17 presente nas cerâmicas, fazem parte desse grupo os sistemas cuja composição é baseada principalmente em sílica, como as porcelanas feldspáticas e as cerâmicas vítreas (ex.: IPS Empress, IPS Empress 2, ProCAD, Finesse). Os sistemas não-condicionáveis por sua vez, compreendem os sistemas cuja composição não é baseada em sílica e, conseqüentemente, não são passíveis de serem condicionados por ácidos. Fazem parte desse grupo os sistemas cerâmicos reforçados, cuja composição é baseada principalmente em óxidos de alumínio e zircônia. Esses sistemas permitem fixação por métodos convencionais de cimentação, porém podemos usar a cimentação adesiva onde a retenção do preparo esteja comprometida (ex.: In-Ceram Alumina, In-Ceram Zirconia, Procera) (SENSI et al., 2004) Cerâmica Feldspática Para Chain, Arcari e Lopes (2000), as cerâmicas fedspáticas recebem esse nome em função da grande quantidade de feldspato presente em sua composição básica. Este tipo de cerâmica foi o primeiro a ser utilizado na confecção de peças protéticas, sendo ainda hoje muito utilizado. Segundo Bottino et al. (2001), a estrutura vítrea da cerâmica feldspática é composta basicamente por dois minerais: o feldspato, que é fundido a óxidos metálicos formando a fase vítrea da cerâmica, e o quartzo, que compõe a sua fase cristalina. As cerâmicas feldspáticas foram, por muito tempo, a única alternativa para restaurações indiretas e estéticas. Uma excelente resistência adesiva entre restaurações em cerâmica feldspática e remanescente dental é conseguida com o condicionamento interno da cerâmica com ácido fluorídrico (ÖZCAN; ALKUMRU; GEMALMAZ, 2001). As cerâmicas feldspáticas podem ser empregadas na confecção de metalocerâmicas, facetas de cerâmica, coroas puras de cerâmica, bem como em incrustações. Elas podem ser utilizadas isoladamente para confeccionar peças ou em associação com outros sistemas, onde a cerâmica feldspática recobre uma cerâmica aluminizada (In-Ceram) ou vidro ceramizado fundido (Dicor), que lhe confere maior resistência à fratura. A cerâmica feldspática é usada como recobrimento, pois apresenta excelentes características de translucidez e cor semelhante ao dente natural (CHAIN; ARCARI; LOPES, 2000).

19 18 Produtos comerciais: Vita VM 13 (Vita); Biodent (Dentsply); Dulceram (Degussa); Ceranco II (Ceranco); Noritake (J-Morita) Cerâmica Feldspática Reforçada por Alumina Segundo Conceição et al. (2002), esse tipo de cerâmica apresenta uma composição básica similar à cerâmica feldspática com apenas uma diferença marcante, que é a incorporação de aproximadamente 50% de óxido de alumínio ou alumina ao pó cerâmico, aumentando a resistência à fratura. A alumina confere resistência à estrutura, embora reduza a translucidez. Pode ser apresentada comercialmente na forma de pó-líquido ou em blocos que são usados no sistema CAD-CAM. São representantes desse grupo de cerâmicas a Vitadur (Vita) e Hi- Ceram (Vita) Cerâmica Aluminizada Infiltrada de Vidro Sistema In-Ceram (Vita) Essa classe consiste de uma cerâmica aluminizada com altíssimo teor de óxido de alumínio (97%). Primeiramente é sinterizada num forno formando um copping bem adaptado e resistente. Após a sua sinterização, este copping sofre uma infiltração de um vidro (lantânio e boro) formando uma matriz vítrea cristalina. O copping, uma vez infiltrado com o vidro, está pronto para receber a aplicação da cerâmica tradicional (GARONE NETTO; BURGER, 1996). Para Blatz (2002), cerâmicas à base de óxido de alumínio infiltradas por vidro têm sido utilizadas devido à sua alta resistência flexural e opacidade, como material de núcleo que será recoberto por cerâmica feldspática. Segundo Chain, Arcari e Lopes (2000), neste sistema não é utilizada uma liga como subestrutura, mas um casquete cerâmico de óxido de alumínio muito fino (4µm) que faz o papel de copping da metalocerâmica. A tecnologia In-Ceram apresenta a mais alta resistência à fratura entre as cerâmicas odontológicas, estando indicada para coroas anteriores e posteriores, incrustações, coroas sobre implantes e próteses fixas de até 3 elementos. Para Bottino et al. (2001), o In-Ceram pode ser usado em coroas totalmente cerâmicas, estruturas de prótese parcial fixa, inlays e onlays. Ele é apresentado em três formas: com Alumina, Spinell (alumina e magnésia) ou Zirconia (alumina e zircônia).

20 19 A infra-estrutura de In-Ceram é formada por alumina sinterizada e infiltrada por vidro especial (lantânio de sódio), que penetra por capilaridade na matriz porosa de alumina, formando uma estrutura híbrida, densa e resistente, que deve ter no mínimo 0,5mm de espessura, sobre a qual é aplicada uma cerâmica de cobertura própria para o sistema (SCHENKEL; MEZZOMO, 2006) Cerâmica com Alto Conteúdo de Alumina - Sistema Procera AllCeram (Nobel Biocare) O sistema Procera AllCeram é um sistema restaurador recentemente introduzido, o qual consiste de uma cerâmica aluminizada com aproximadamente 99% de óxido de alumínio. A peça protética é fabricada a partir de um desenho assistido por computador e um processo de usinagem CAD-CAM (Computer Assisted Design/Computer Assisted Machined), o que garante, de acordo com os fabricantes, um perfeito ajuste (acurácia de 52-58µm). O sistema Procera provê excelente estética (transluscência natural), resistência e durabilidade e é indicado para a fabricação de coroas unitárias anteriores e posteriores (CHAIN; ARCARI; LOPES, 2000). A cerâmica de óxido de alumínio puro densamente sinterizado (Procera AllCeram), utiliza tecnologia CAD/CAM para a fabricação de infra-estruturas cerâmicas de altíssima resistência para restaurações anteriores e posteriores, que são recobertas por cerâmicas feldspáticas (ODEN, et al.,1998). De acordo com Schenkel e Mezzomo (2006), o sistema Procera (Nobel Biocare) foi desenvolvido por Matts Andersson em 1981, baseado nos princípios de spark erosion (erosão por faísca) combinado com procedimento de duplicação (Machine duplication). É um sistema de confecção industrial de infra-estruturas para próteses individualizadas, que utiliza a tecnologia CAD/CAM Cerâmica Vidro Ceramizado De acordo com Garone Netto e Burger (1998), esse tipo de cerâmica consiste em um sólido policristalino multifásico obtido por um processo de cristalização controlada ou ceramização. O objetivo desse processo é obter um grande número de pequenos cristais uniformemente distribuídos em uma fase vítrea. Segundo Sphor e Conceição (2005), esse grupo de cerâmicas caracterizase pelo fato de a fase cristalina ser obtida a partir de um vidro por meio do processo

21 20 de cristalização controlada, também conhecida por ceramização. Nesse processo, formam-se núcleos de cristalização, obtendo-se um grande número de pequenos cristais uniformementes distribuídos em uma fase vítrea. Para Chain, Arcari e Lopes (2000), essas cerâmicas podem ser classificadas do seguinte modo: a) Vidros Ceramizados Fundidos Sistema Dicor: essa técnica não utiliza pincéis, pastas e nem troqueis refratários. Seu procedimento é muito parecido com o ouro, com a técnica da cera perdida. A Dicor está indicada para a confecção de facetas, coroas e incrustações. b) Vidros Ceramizados Prensados Sistema CAD/CAM: esse sistema utiliza pequenos blocos de vidro ceramizados e pré-prensados que são desgastados por discos ou outros instrumentos até as dimensões obtidas por uma imagem escaneada do preparo. c) Vidros Ceramizados Injetados: pastilhas de vidro pré-ceramizados na cor desejada são derretidas e injetadas sob pressão hidrostática à vácuo dentro do material de revestimento, permitindo um excelente grau de adaptação da restauração cerâmica ao preparo protético. Um exemplo das cerâmicas vidros ceramizados injetados é o sistema IPS Empress (Ivoclar) que utiliza a técnica da cera perdida. Este sistema cerâmico está disponível em várias tonalidades. Entretanto, a técnica tem a limitação de confeccionar restaurações monocromáticas. Outro exemplo é o sistema IPS Empress 2 (Ivoclar), que é semelhante ao IPS Empress (Ivoclar) quanto à técnica de confecção, mas diferencia-se pelo alto conteúdo cristalino de dissilicato de lítio. A vantagem de utilizar estes cristais é que eles possuem um índice de refração semelhante ao da matriz vítrea, permitindo aumentar o seu volume em até 60% sem perder a translucidez e sem alterar a estética. 2.6 TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE INTERNA DA PEÇA PROTÉTICA Para a realização do tratamento interno prévio à cimentação, os requisitos específicos para restaurações totalmente cerâmicas devem ser considerados. Alguns tipos de cerâmica, como as feldspáticas, as feldspáticas reforçadas por leucita e as a base de dissilicato de lítio são consideradas ácido-sensíveis

22 21 (BOTTINO et al., 2004), ou seja, permitem sua união com os cimentos resinosos por meio de um condicionamento com ácido fluorídrico, potencializada com um agente silano, o qual desempenha a função de ligação entre a sílica contida na cerâmica e a matriz orgânica dos cimentos resinosos (ÖZCAN; VALLITU, 2003). Segundo Özcan, Alkumru e Gemalmaz (2001), o condicionamento ácido efetuado nas cerâmicas aluminizadas com baixo teor de sílica, como o sistema In- Ceram, não tem sido eficiente na união com os cimentos resinosos, sendo ácidoresistentes. Esse tipo de condicionamento não tem a capacidade de degradar a microestrutura compactada da cerâmica com alto teor de alumina, como ocorre com a dissolução da matriz vítrea das cerâmicas feldspáticas. De acordo com Gomes e Calixto (2004), a adesão do cimento resinoso à superfície interna da peça protética é obtido através de uma retenção mecânica, promovida pelo jateamento e/ou condicionamento ácido desta superfície, associada à união química proporcionada pelo silano. O condicionamento com ácido flluorídrico de 7 a 10% tem por objetivo criar retenções micromecânicas na fase vítrea da cerâmica. O tempo do condicionamento depende do tipo de sistema cerâmico utilizado na restauração. As cerâmicas com alta concentração de alumina ou zircônia não devem receber condicionamento interno com ácido, pois poderá fragilizá-las, já que estas cerâmicas possuem uma mínima fase vítrea. Neste sistema têm-se sugerido a deposição de sílica (silicatização). O processo de silicatização pode ser descrito como um microjateamento de superfície com partículas de óxido de alumínio modificadas por sílica, que ao serem lançadas, com elevada energia, contra a superfície cerâmica, acabam se incorporando em uma fina camada com profundidade de, aproximadamente, 15µm. Como resultado, a superfície cerâmica tratada exibe potencial para retenção micromecânica e união química (KERN; THOMPSON, 1994). Esse procedimento só é considerado efetivo em longo prazo se um cimento resinoso modificado por monômeros adesivos, como o Panavia F for utilizado em seguida (BLATZ, 2002). Entretanto, para Meyer Filho e Souza (2005), a silicatização da superfície cerâmica é desnecessária, já que cimentos contendo monômeros adesivos em sua formulação aderem quimicamente à superfície de cerâmicas ricas em óxido de alumínio, independente de prévia silicatização. O principal fator para a união entre resina e cerâmica rica em alumina é o emprego de cimentos resinosos contendo monômeros adesivos fosfatados como o

23 22 10-MDP ou similar (Panavia 21, Kuraray). Esses agentes possuem a capacidade de se unir quimicamente com óxidos metálicos como o óxido de alumínio ou o óxido de zircônio, presentes em grande quantidade na composição dessas cerâmicas (KERN; THOMPSON, 1995). Kern e Thompson (1995) recomendam o cimento Panavia 21 sem utilizar o silano ou agente de união, enquanto Özcan, Alkumru e Gemalmaz (2001) sugerem o uso de um agente silano para aumentar a molhabilidade do substrato cerâmico. A utilização de métodos mecânicos (jateamento com partículas de óxido de alumínio 50µm ou 110µm e asperização por broca), métodos químicos (aplicação de ácidos tais como, o hidrofluorídrico 9 a 10%, o bifluoreto de amônio 10% e o flúor fosfato acidulado 4% e agentes de união como o silano); e mecânico-químicos (sistema Silicoater, Cojet e Rocatec Júnior) da companhia 3M/ESPE, com o objetivo de otimizar a adesão entre a peça protética e o dente preparado, vem sendo amplamente divulgada no meio odontológico (GOULART; PAGANI; BOTTINO, 2002). Segundo Garbin, Mezzomo e Silva (2006), antes do processo adesivo é fundamental uma limpeza da restauração, feita com jateamento de óxido de alumínio de 50µm a uma pressão de 60-80lb/pol durante 5 segundos, conseqüentemente criando microporosidades para a retenção mecânica dos cimentos. O mecanismo de adesão à cerâmica exige um processo de condicionamento e posterior silanização da superfície interna da restauração. Deve-se levar em conta que cada cerâmica requer substância, concentração e tempo diferente para o condicionamento. Tem sido comprovado que o condicionamento com ácido fluorídrico de 9 a 12% promove uma ótima interação entre o cimento resinoso e a cerâmica, favorecendo a retenção e a resistência, e minimizando a microinfiltração. O condicionamento da superfície interna da cerâmica promove dissolução dos cristais, que possibilitam a infiltração do adesivo nas áreas dissolvidas da cerâmica; promove a eliminação de trincas superficiais e de fendas na superfície interna da restauração. O condicionamento também produz melhor molhabilidade em razão do aumento da energia superficial e da limpeza da peça. Para Baratieri (2001), o condicionamento da cerâmica com ácido fluorídrico 9 a 12% é o tratamento mais adequado para a superfície interna. Este condicionamento é fundamental para a interação cimento/restauração, favorecendo retenção, resistência e diminuindo a microinfiltração. Se a peça não vier

24 23 condicionada pelo laboratório, o qual conseguimos visualizar pela opacidade interna da peça, aplica-se um gel de ácido hidrofluorídrico a 10% por 2 minutos nas superfícies internas das restaurações, cuidando para evitar que o ácido toque a superfície externa glazeada da restauração. Logo após aplica-se o silano, seguindo as orientações do fabricante. Segundo Alkumru, Gemalmaz e Özcan (2001), a função do ácido fluorídrico é dissolver as partículas vítreas ou componentes cristalinos da cerâmica, o que depende da concentração do ácido e da composição do material a ser condicionado. No caso das cerâmicas reforçadas, nas quais a fase vítrea é menor, a ação do condicionamento fica limitada. Bonfante, Jansen e Mendes (2004), descrevem que o tipo de cerâmica utilizada influencia no tempo de condicionamento ácido, em função da quantidade de fase vítrea que cada uma possui; e que quanto mais opaca for a cerâmica, maior o tempo de condicionamento ácido necessário pois a opacidade está relacionada com menor quantidade de fase vítrea. Os autores também descrevem que o jateamento com óxido de alumínio tem o potencial de limpar a superfície interna da cerâmica e, se for excessivo, pode levar a alterações na morfologia e volume da restauração, especialmente nas cerâmicas feldspáticas. Segundo Varjão et al. (2004), o condicionamento ácido da cerâmica segue o mesmo princípio do condicionamento ácido do esmalte dentário, visando a criação de microrretenções na superfície que promoverão uma união micromecânica com o cimento resinoso. Vários tipos de ácidos foram utilizados, entre eles o nítrico, o clorídrico e o fluorídrico. Atualmente, para cerâmicas, utiliza-se o ácido fluorídrico em concentrações que variam de 7 a 10%, por diferentes tempos, dependendo do tipo de cerâmica utilizada. De acordo com Busato, Hernandez e Macedo (2002), os sistemas com alto teor de alumina (In-Ceram) sofrem apenas jateamento, pois são resistentes ao condicionamento ácido. Segundo Bottino et al. (2001), o condicionamento com ácido fluorídrico das cerâmicas convencionais atua primariamente na fase vítrea, permitindo a realização de microrretenções ao redor dos cristais de leucita expostos nas cerâmicas feldspáticas. Estas falhas são preenchidas com as resinas de união, facilitado pelo tratamento prévio da superfície interna da cerâmica com agentes de silanização que

25 24 favorecem a união à fase orgânica das resinas de cimentação, criando uma união micromecânica entre as superfícies. Após o condicionamento ácido, um agente de união silano deve ser aplicado para promover a união química com o adesivo. O silano deve agir por, pelo menos, 3 minutos na superfície interna da restauração (GARBIN; MEZZOMO; SILVA, 2006). Para Varjão et al. (2004), a silanização consiste na aplicação de uma camada de silano sobre a superfície interna da peça a ser cimentada, normalmente após o jateamento e/ou condicionamento ácido. O silano aumenta o molhamento da superfície, facilitando a penetração do cimento resinoso, a qual contribui para uma maior adesão. Segundo Della Bona (2004), a ligação sílica-silano responsável pelo mecanismo de união química, não se restringe apenas às cerâmicas ácidosensíveis, que normalmente apresentam suficiente quantidade de sílica na sua composição, mas também pode ser produzida com as cerâmicas ácido-resistentes através da silicatização. Para Garbin, Mezzomo e Silva (2006), nas cerâmicas feldspáticas aplicase ácido fluorídrico a 10% por 2 minutos; no uso dos sistemas Empress, por 1 minuto e, na Empress 2, por apenas 20 segundos. Nas cerâmicas com alto conteúdo de alumina (In-Ceram e Procera) o condicionamento com ácido fluorídrico é contraindicado pois o ácido desintegra a face interna do casquete de alumina. Nesse caso, utiliza-se para criar microrretenções jateamento com óxido de alumínio de 50µm ou com diamante sintético de 1 a 3µm. O jateamento com óxido de alumínio de 100µm e a aplicação de uma camada de partículas especiais de sílica (Rocatec) são indicados para aumentar a adesão. Segundo Meyer Filho e Souza (2005), uma nova geração de silanos contendo monômeros foi introduzida no mercado. São disponibilizados em dois frascos, um dos quais contém o silano não hidrolisado (inativo), e o outro, um primer dentinário contendo um monômero adesivo acídico que, quando misturado ao silano, tem a capacidade de ativá-lo e de potencializar a união química por mecanismo ainda não totalmente elucidado. Entre esses produtos existem os que contêm o monômero adesivo 10-MDP (exemplo: Kuraray Co). Estudos laboratoriais indicam que a aplicação desses silanos forma forte e estável união entre cerâmica e resina, mesmo sem prévio condicionamento da superfície cerâmica com ácido HF.

26 25 Nas cerâmicas infiltradas por vidro ou com alto conteúdo de óxido de alumínio, como é o caso dos Sistemas In-Ceram e Procera, a quantidade de matriz vítrea é muito pequena, podendo o condicionamento ácido desintegrar o copping. Além disso, a pequena quantidade de sílica na matriz não garantiria uma ação efetiva do silano na união com o cimento resinoso (KERN; THOMPSON, 1994). 2.7 ESTUDOS LABORATORIAIS Sorensen et al. (1991) avaliaram o efeito do tratamento de superfície de nove tipos de cerâmica com relação à resistência ao cisalhamento da união com resina composta, sob quatro tipos de condicionamento : (a) nenhum grupo controle; (b) silano; (c) ácido fluorídrico a 20% por 3 minutos e (d) ácido fluorídrico a 20% por 3 minutos+silano. O condicionamento com ácido fluorídrico aumentou significativamente a força de união para todas as cerâmicas feldspáticas, sendo que a aplicação do silano após o condicionamento ácido não apresentou um efeito significativo na força de união para todos os tipos de cerâmicas testadas. Kraivixien-Vongphantuset et al. (1992) avaliaram, por meio de teste de cisalhamento, a união do cimento resinoso Dicor MGC à In-Ceram, empregando o sistema adesivo Prisma Universal Bond 2 Adhes. As amostras receberam os seguintes tratamentos: (A) ácido fluorídrico por 5 minutos + silano; (B) ácido fluorídrico + dois agentes silânicos; (C) jateamento com óxido de alumínio + sistema Rocatec + silano; (D) jateamento com óxido de alumínio + silano. Os melhores resultados foram obtidos para o grupo que empregou o sistema Rocatec. No grupo tratado com jateamento e aplicação de silano, as amostras falharam antes dos testes. Kern e Thompson (1994) avaliaram o efeito do jateamento com óxido de alumínio e aplicação dos sistemas Silicoater MD e Rocatec na perda de volume, morfologia e alterações na composição da superfície do sistema In-Ceram e do sistema IPS Empress. A perda de volume após jateamento foi 36 vezes menor no sistema In-Ceram, não alterando a composição da superfície. O sistema Silicoater promoveu uma camada mais fina de sílica e não alterou morfologicamente a superfície interna da In-Ceram, comparado à superfície jateada. O sistema Rocatec criou uma morfologia e camada com espessura mais evidente, sendo que a concentração de sílica aumentou de 4,5% para 19,7% em massa.

27 26 Özden, Akaltan e Can (1994) analisaram a resistência ao cisalhamento da união de uma cerâmica feldspática (Ivoclar) a um cimento resinoso dual (Opaque). A superfície da cerâmica foi tratada com silano, ácido fluorídrico, pontas diamantadas e associações. Os maiores valores foram relacionados ao emprego de pontas diamantadas + silano. O silano teve melhores resultados quando foram utilizados métodos mecânicos sozinhos, já que o grupo que utilizou pontas diamantadas + ácido fluorídrico + silano obteve os menores valores de adesão. No grupo submetido apenas à asperização com pontas diamantadas, as amostras falharam já na termociclagem. Kern e Thompson (1995) avaliaram a durabilidade da adesão da In-Ceram a cimentos resinosos, utilizando discos de cerâmica submetidos a diferentes tratamentos de superfície e fixados a blocos de resina composta. As amostras foram previamente jateadas com óxido de alumínio, tratadas com (A) adesivo (Adhesive Bond); (B) silano + adesivo; (C) sistema Rocatec + silano + ; (D) sistema Silicoater + silano + adesivo; (E) Panavia EX e (F) Panavia 21, armazenadas e submetidas a teste de tração após 1, 30 e 150 dias, sendo as interfaces das fraturas observadas ao microscópio eletrônico de varredura. Os melhores resultados obtidos foram para os grupos (C), (E) e (F), que empregaram sistema Rocatec + silano + adesivo, Panavia EX e Panavia 21, respectivamente. No grupo onde foi empregado o sistema Silicoater (D), os valores de adesão foram consideravelmente reduzidos. O grupo que utilizou apenas o adesivo (A) não resistiu aos 150 dias, apresentando 100% de falhas adesivas. Os demais grupos apresentaram 100% de falhas coesivas nas três avaliações (1, 30 e 150 dias), com exceção do grupo que utilizou o sistema Silicoater, que, aos 150 dias, apresentou 60% de falhas adesivas. Blixt et al. (1996) testaram a força de união por meio de teste de cisalhamento de um cimento de fosfato de zinco, dois cimentos de ionômero de vidro (Ketac-cem e Vitremer) e um cimento resinoso (Dual Cement) ao coping de óxido de alumínio do sistema Procera. Foram empregados os seguintes tratamentos: grupo 1 sem tratamento; grupo 2 jateamento com óxido de alumínio; grupo 3 sistema Rocatec. No grupo sem tratamento, a maior força adesiva foi obtida para os cimentos de ionômero de vidro, e a menor, para o cimento resinoso. Nos grupos jateados, as forças foram similares às encontradas nos respectivos grupos sem tratamento, com exceção ao cimento Ketac-cem, que demonstrou uma força de adesão maior. A força de adesão dos espécimes tratados com o sistema Rocatec e

28 27 cimentados com cimento resinoso foi significativamente maior em comparação aos demais materiais e tratamentos. Kato et al. (1996) analisaram a força de adesão e durabilidade de união de uma cerâmica feldspática na resistência ao cisalhamento determinado antes e após a termociclagem. Foram confeccionados discos de cerâmica que foram submetidos ao jateamento com alumina. Os discos foram fixados com seis combinações de cinco silanos e seis agentes de cimentação. Os resultados demonstraram uma redução na resistência ao cisalhamento após a termociclagem em cinco sistemas. Entretanto, três sistemas apresentaram resistência maior que 20 MPa após ciclos. Os autores concluíram que o uso de uma combinação apropriada de um silano com um agente de cimentação é necessária para alcançar uma durável adesão para as restaurações de cerâmica. Em 1998, Lacy et al. estudaram o efeito do tratamento da superfície da cerâmica na resistência ao cisalhamento entre um sistema adesivo (ScotchBond), resina composta (P 30) e a cerâmica Will-Ceram. As formas de condicionamento incluíram abrasão com pontas diamantadas, silano, ácido fluorídrico a 9,5%, flúor fosfato acidulado a 1,23% e associações. Os resultados indicaram que o silano foi eficaz na união da resina composta à cerâmica e que a utilização do mesmo em associação com o ácido fluorídrico pode criar uma união mais forte que a resistência coesiva da cerâmica. O condicionamento da cerâmica com ácido fluorídrico sem silano não promoveu união maior à resina composta do que a asperização mecânica com ponta diamantada. Raposo e Saito (2000) avaliaram o efeito do tratamento superficial da cerâmica jateada com óxido de alumínio, seguido ou não de condicionamento com ácido hidrofluoridrico (HF) ou de asperização com pontas diamantadas, quando da união da cerâmica à dentina por dois sistemas de cimentação Scotchbond Resin Cement (SB) e Panavia 21 (PN) sendo o conjunto submetido à termociclagem (500 ciclos) e a forças de tração. Os resultados foram submetidos à análise estatística, na qual se observou que o número de ciclos utilizado não influenciou os resultados: o condicionamento com ácido hidrofluorídrico aumentou a resistência à tração das amostras para os dois cimentos, e o cimento (SB) revelou maior resistência média que o cimento (PN), independentemente do tratamento térmico e do tratamento da cerâmica aplicados. Portanto, conclui-se que os melhores resultados ocorreram com as amostras condicionadas com (HF) e cimentadas com (SB).

29 28 Madani et al. (2000) avaliaram o efeito do tratamento da superfície interna do sistema In-Ceram na resistência de união ao cisalhamento do cimento Panavia 21. Foram confeccionados 45 corpos de prova de cerâmica divididos em 3 grupos submetidos aos seguintes tratamentos: grupo 1 ácido hidrofluorídrico (9,5%); grupo 2 ácido hidrofluorídrico (5%); grupo 3 jateamento com óxido de alumínio. Após estes tratamentos todos os grupos receberam aplicação de silano previamente à cimentação. Os resultados de resistência obtidos foram de 14,65 MPa, 18,03 MPa e 22,35 MPa respectivamente para os grupos 1, 2 e 3. O grupo 3 foi estatisticamente superior ao grupo 1. Todas as falhas foram adesivas na interface cimento/superfície cerâmica. Os autores concluíram que a utilização do ácido hidrofluorídrico reduziu os valores de resistência de união à medida que aumentou a sua concentração. Özcan, Alkumru e Gemalmaz (2001) avaliaram o efeito de três tratamentos de superfície de cerâmica aluminizada (In-Ceram) na resistência de união ao cisalhamento de 4 tipos de cimentos ( Dyract Cem, Panavia 21, Variolink e Sonocem). Foram confeccionados 8 corpos de prova para cada grupo testado submetidos aos seguintes tratamentos: grupo 1 condicionamento com ácido hidroflhuorídrico a 5% durante 90 segundos; grupo 2 jateamento com óxido de alumínio e grupo 3 aplicação de sílica (sistema Rocatec). Os cimentos foram unidos aos corpos de prova tubos de Teflon e posteriormente submetidos à termociclagem. Os valores mais elevados de resistência de união foram obtidos com aplicação de sílica para todos os cimentos utilizados, sendo que o cimento Dyract Cem apresentou o valor mais baixo. O jateamento produziu valores mais elevados que o condicionamento ácido para o cimento Panavia 21 e Dyract Cem, não havendo diferença entre o cimento Variolink e Sonocem. Pires, Mezzomo e Pacheco (2002) avaliaram a resistência de união promovida por diferentes tratamentos superficiais entre o Sistema In-Ceram e o cimento resinoso. Foram confeccionadas 40 amostras de cerâmica do Sistema In- Ceram divididas em: grupo 1, controle; grupo 2, jateamento com óxido de alumínio; grupo 3, ácido fluorídrico a 10%; e grupo 4, jateamento com óxido de alumínio e condicionamento com ácido fluorídrico a 10%. As amostras foram submetidas ao teste de resistência de união à tração com velocidade de 1mm/min. A partir dos resultados obtidos os autores concluíram que: a maior resistência à união foi obtida através de jateamento com óxido de alumínio associado ao condicionamento com ácido fluorídrico. A menor resistência à união foi obtida com o grupo controle, sem

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