Sobre os incentivos à geração eólica

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1 Sobre os incentivos à geração eólica Antônio Flavio Licarião Nogueira Introdução O custo de aerogeradores, pequenos ou grandes, é sempre elevado, e isso é uma realidade em qualquer parte do mundo. Quase sem exceção, todo investimento em energia eólica envolve algum tipo de subsídio ou incentivo fiscal. Comprar um rádio através do catálogo e, com isso, ganhar um cupom que garantia o desconto na compra do futuro aerogerador. É o que acontecia lá pelos anos 1920 nos ranchos espalhados pelas Grandes Planícies da América do Norte. Naquela época, o incentivo à produção doméstica de eletricidade vinha da iniciativa privada, da própria Sears, a empresa que, através de seu catálogo, vendia não só os eletrodomésticos, mas também a fonte de suprimento de eletricidade: o aerogerador. O mercado dos cataventos usados para bombear água e, principalmente dos aerogeradores, declinou a partir de 1937 com o lançamento do programa de eletrificação rural da América do Norte. O mercado dos aerogeradores somente ressurgiu em meados da década de 1970, após a crise do petróleo. Na época, o governo dos Estados Unidos lançou um generoso programa de incentivos que, não somente facilitou a compra de pequenos aerogeradores, como também garantiu a venda da eletricidade gerada a mais para as concessionárias de energia elétrica. No curto período de sete anos, entre 1978 e 1985, foram instaladas pequenas turbinas domésticas conectadas à rede de eletricidade norte-americana. No mesmo período, outras turbinas não conectadas à rede elétrica foram instaladas em localidades remotas, lembra Mike Bergey, fabricante de pequenas turbinas eólicas [1]. A ilustração da figura 1 contém um breve resumo da história dos altos e baixos da produção eólica na América Norte.

2 Figura 1: Avanços e retrocessos no uso de energia eólica na América do Norte Autor: A.F.L. Nogueira Caro, quanto custa? Quem investir em energia eólica nunca vai se preocupar com o aumento no preço de combustíveis, mas tem que, praticamente, levantar todo o montante do investimento antecipadamente. O retorno do investimento vem após um longo período de tempo, usualmente duas décadas ou mais. Os gastos do empreendimento começam com o levantamento minucioso do regime dos ventos no provável local de instalação, e isso usualmente requer um ou dois anos de medições, análise estatística dos dados, ou o futuro investidor vai ter que contratar uma empresa de consultoria especializada [2]. Na ilustração da figura 2 aparecem os tipos mais comuns de torres de sustentação de pequenos aerogeradores e uma estimativa de custos dessas torres.

3 Figura 2: Torres para pequenos aerogeradores e custos aproximados. Autor: Desenhos em preto e branco: Anil Rao; foto colorida: Bergey Excel, Quebeque, Canadá. A estrutura tubular é a mais conhecida no Brasil e é também a mais cara por causa da maior quantidade de aço empregada. Vale ressaltar que, para a categoria de micro e miniturbinas, o custo da torre e de sua instalação pode ser até cinco vezes maior que o custo do aerogerador propriamente dito. Nos grandes parques eólicos, pelo contrário, o custo das torres representa algo em torno de 25% do investimento total. Um outro aspecto extremamente complicado para o futuro investidor é o levantamento do custo do aerogerador em si. Alguns fornecedores informam o preço total do aerogerador, já instalado, que deve gerar uma dada quantidade de energia por ano, assumindo-se uma determinada velocidade média do vento. Por exemplo, o fabricante norte-americano Southwest Windpower oferece um aerogerador tipo Skystream de 2,4 kw, já instalado, por modestos US$ ,00 (Ver figura 3). Essa máquina deve

4 gerar kilowatt-hora por ano, desde que a velocidade média anual do vento no local seja de 20 km/h. O cidadão norte-americano que adquire um sistema eólico desses, conta hoje com um subsídio de 30% do governo federal, ou seja, US$ 4.050,00, e precisa desembolsar US$ 9.500,00 caso não conte com um incentivo adicional de seu estado ou província. Esse montante de energia gerada, kwh, significa aproximadamente 13,2 kwh por dia, quase o dobro do consumo diário médio de uma residência, 7,0 kwh, um valor que se pode calcular através da conta de energia que recebemos mensalmente da concessionária de energia elétrica. Figura 3: Turbina Skystream 3.7; fabricante Southwest Windpower Autor: Appalachian State University, Incentivo para quem vende energia Atualmente, mais de cinquenta países possuem programas avançados de incentivo às tecnologias de energias renováveis, e o Brasil está incluído nessa lista. programas de tarifas energéticas incentivadas (no inglês, feed-in tariff ), os contratos são de longa duração, vinte anos na média e, quanto mais cara a tecnologia de geração, maior é o valor que o governo paga pelo quilowatt-hora (kwh) de energia elétrica injetada na rede de energia por aquele investidor/produtor. No programa alemão, por exemplo, o governo paga uma tarifa média de US$ 0,49 por cada kwh gerado em paineis solares contra modestos US$ 0,12 por kwh gerado em turbinas eólicas, ou seja, o quádruplo! Nos

5 Em certas regiões da Dinamarca e do norte da Alemanha, praticamente toda fazenda tem sua turbina eólica. São turbinas grandes, da categoria comercial, que geram energia suficiente para abastecer alguns quarteirões de uma zona residencial. Aqueles fazendeiros lucram, não somente com o leite que vendem às indústrias de laticínios, mas também com a energia que vendem para as empresas do setor elétrico. Ver ilustração na figura 4. Os bem-sucedidos programas europeus, principalmente na Alemanha, Dinamarca e Espanha, são conduzidos de forma democrática, de forma que qualquer cidadão, independentemente de sua posição na sociedade, descobre com facilidade o quanto se paga por cada quilowatt-hora (kwh) e por quanto tempo ele, o produtor, pode contar com a venda da energia gerada em sua propriedade. Em programas transparentes como aqueles, os preços e as regras são igualmente claras para os bancos e banqueiros que podem decidir com facilidade se vale a pena ou não conceder um empréstimo ao futuro produtor, seja ele um simples cidadão, um grupo comunitário ou cooperativa.

6 Figura 4: Turbina eólica com torre tubular, instalada em zona rural. Autor: Paul Gipe/Wind Energy Basics (Ed.: Chelsea Green Publishing) Movimentações recentes No ano de 2009, a China, país com a maior capacidade instalada de geração eólica do mundo, definiu novas regras para o pagamento de tarifas subsidiadas: quanto melhor

7 o regime de ventos na região, menor é o preço pago pelo quilowatt-hora injetado na rede de energia elétrica [3]. Na mesma época, começou na América do Norte uma campanha na Internet para trazer de volta a política de tarifas energéticas incentivadas para os Estados Unidos e Canadá. O site da campanha é Também em 2009, aconteceu no Brasil o 2º leilão de energia de reserva [4]. Os contratos, com validade de 20 anos, viabilizaram 71 empreendimentos de fontes eólicas, e marcaram a expansão histórica da energia eólica no país, como se pode observar no gráfico da figura 5. Figura 5: Crescimento da geração eólica no Brasil Autor: M.T. Tolmasquim, Novo Modelo do Setor Elétrico Brasileiro. Referências [1] Dan Chiras, Power from the wind: achieving energy independence (Gabriola Island, New Society Publishers, 2009). [2] [3] Wind energy in China, IEEE Power and Energy Magazine, nov-dec/2011. [4] M.T. Tolmasquim, Novo Modelo do Setor Elétrico Brasileiro (Rio de Janeiro: Synergia, 2011).

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