Vinícius da Silva Carvalho. Química do meio ambiente- 1 Semestre de 2016
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- Amadeu Ventura Amaral
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1 Vinícius da Silva Carvalho. Química do meio ambiente- 1 Semestre de
2 O solo e a constituição do solo. 2
3 4OCXcMM 3
4 Lixo urbano Resíduo ou rejeito?? Lixo é resíduo, gerado pelas atividades antropológicas 4
5 Lixo urbano é um Resíduo ou um Rejeito? Resíduo não é sinônimo de Rejeito... (Lei 12305, de 2 de agosto de 2010) Resíduos podem ser reaproveitados ou tratados e os rejeitos não Rejeitos são resíduos sólidos que não apresentam outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada 5
6 O conceito de resíduo perigoso baseia-se no grau de nocividade que representa para o homem e o meio ambiente. De acordo com a ABNT NBR 1004:2004 os resíduos sólidos perigosos são assim classificados, pois apresentam periculosidade, uma característica apresentada por um resíduo, que em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, pode apresentar risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices e/ou riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. Portanto, se operado de maneira correta não apresentará riscos, do contrário poderá gerar acidentes ou prejuízos a saúde humana, dos animais, e do meio ambiente, o que inclui a contaminação da água, do solo e do ar. 6
7 Como visto, um resíduo perigoso é assim classificado, pois pode apresentar riscos à saúde pública e ao meio ambiente. mas o que define se um resíduo sólidos e perigoso? De acordo com a ABNT 10004:2004, um resíduo sólido é caracterizado com perigoso se possuir uma das cinco características a seguir: 7
8 Resíduos classe I: Perigosos: Aqueles que apresentam periculosidade (risco à saúde pública ou risco ao meio ambiente), ou uma das características de: Inflamabilidade Corrosividade Reatividade Toxicidade Patogenicidade 8
9 Além desses, poderia se incluir os resíduos radioativos, que emitem radiações ionizantes e podem ser a causa de acidentes radiológicos e nucleares, mas estes são de competência exclusiva da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). 9
10 Resíduos classe II A: Não inertes Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I Perigosos ou de resíduos classe II B Inertes. Os resíduos classe II A Não Inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade combustibilidade solubilidade em água. 10
11 Resíduos classe II B: Inertes Não se solubilizam o suficiente em água e não alteram parâmetros de potabilidade da água (aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor), quando nas seguintes condições: - Temperatura ambiente - Contato dinâmico e estático com água (destilada ou deionizada) 11
12 Pilhas e baterias: As pilhas e baterias possuem diferentes composições, no entanto, em especial as que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio apresentam sérios riscos à saúde pública e ao meio ambiente, se descartadas incorretamente, pois esses são metais tóxicos. 12
13 Lâmpadas fluorescentes De acordo com o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Município de São Paulo, a lâmpada fluorescente é composta por um metal pesado altamente tóxico, o mercúrio. Um detalhe importante é que quando intacta não oferece perigo, apenas se quebrada, queimada ou descartada em aterros sanitários, devido à liberação de vapor de mercúrio, poluente imediato do meio ambiente. E para se ter uma noção do perigo, recentemente o mercúrio foi classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das 10 substâncias químicas mais perigosas do mundo. 13
14 Pneus. Conforme Veloso (2013) os pneus inservíveis são aqueles que apresentam danos irreparáveis em sua estrutura. A disposição final de pneus se tornou um problema ambiental no mundo inteiro, pois não resolve o problema. Segundo a ANIP, em 2012 foram produzidos 62,6 milhões de pneus. O descarte inadequado de pneus causa vários problemas ambientais, como o assoreamento dos rios(diminui a profundidade dos rios, facilitando enchentes). O risco de incêndio decorrente da queima de pneus também pode ser outro sério problema, pois a queima libera diversos gases na atmosfera, como monóxido de carbono, metais pesados e dioxinas e furanos (substâncias cancerígenas e uma das mais tóxicas existentes), entre outros, e tem grande potencial para se tornar um criadouro e abrigo do mosquito da dengue. 14
15 Materiais eletrônicos Segundo o livro Resíduos Sólidos, publicado pela SMA (2010), resíduo eletroeletrônico é todo o resíduo resultante da rápida obsolescência de equipamentos eletroeletrônicos. Os equipamentos eletroeletrônicos são de pequeno e grande porte e incluem todos os dispositivos de informática, som, vídeo, telefonia, brinquedos e outros, os equipamentos da linha branca, como geladeiras, lavadoras e fogões, pequenos dispositivos como ferros de passar, secadores, ventiladores, exaustores e outros equipamentos. No livro Resíduos Sólidos, publicado pela SMA (2010), diz que um resíduo eletroeletrônico tem muitos componentes, desde elementos químicos simples a hidrocarbonetos complexos. Os metais são os elementos químicos mais encontrados - em muitos equipamentos este número chega a mais de 70 diferentes tipos de metais. 15
16 Disponível em: Substâncias perigosas presentes nos eletroeletrônicos e seus os potencias riscos à saúde humana. Fonte SMA (2011, p. 98). 16
17 INDEPENDENTE DO TIPO DE SUBSTÂNCIA EXISTE UMA CLASSIFICAÇÃO GERAL Classificação Geral em relação ao DL 50 (parâmetro biológico) DL 50 é a dose letal que causa a morte de 50% de uma população de organismos expostos, em condições experimentais definidas: 17
18 Vários tipos de substâncias podem ser tóxicas ao homem e ao ambiente Diferentes vias de acesso de uma substância ao organismo: INALAÇÃO: absorção através do trato respiratório (gases tóxicos) ABSORÇÃO CUTÂNEA: absorção através da pele (contato físico) INGESTÃO: absorção através do trato digestivo (alimentos, bebidas e medicamentos) INJEÇÃO: evento acidental com objetos pontiagudos (contato físico acidental) Os efeitos tóxicos podem ser variados e são classificados em EFEITO AGUDO e EFEITO CRÔNICO ou CUMULATIVO 18
19 19
20 Sobre a decomposição dos materiais... Considerando-se que todos os materiais podem sofrer decomposição natural, haveria problemas? O tempo que muitos materiais levam para se degradarem naturalmente - A quantidade de lixo produzida é maior que a capacidade de degradação dos microorganismos decompositores. 20
21 MAGALHÂES, Marcos Alves de. Tempo de degradação de materiais descartados no meio ambiente. Jornal do Centro Mineiro para Conservação da Natureza (CMCN). Viçosa MG, ano 08, n.37, jan/fev/mar
22 Coleta seletiva Aterros sanitários Incineradores Usinas de compostagem 22
23 23
24 Melhor solução Consiste em um terreno previamente escolhido para minimizar impactos ambientais O lixo é armazenado em camadas em locais escavados Lixo é prensado e depois aterrado Vantagens: Baixo custo Controle de emissão de gases Minimização dos problemas de lixiviação da água Trabalhadores pouco especializados Desvantagens: Necessidade de grandes terrenos Interferência das condições climáticas no processo Terreno fica inoperante 24
25 Está próxima da zona de coleta (no máximo 30 km para ida e volta); apresenta vias de acesso em boas condições de tráfego para os caminhões, inclusive em épocas de chuvas, com o minimo de aclives, pontes estreitas e outros inconvenientes; está afastada de aeroportos ou de corredores de aproximação de aeronaves, já que o lixo atrai urubus, por exemplo, que podem provocar acidentes aéreos; está afastada no mínimo 2 km de zonas residenciais adensadas para evitar incômodos ao bem-estar e a saúde dos moradores; é servida por redes de telefones, energia elétrica, água, transportes e outros serviços, o que facilitara enormemente as operações de aterro; está afastada de cursos de água, nascentes e poços artesianos, em virtude da possibilidade de contaminação das águas; apresenta jazidas acessíveis de material para cobertura do lixo, par a revestimento de pistas de acesso e impermeabilização do solo; apresenta posicionamento adequado em relação a ventos dominantes. 25
26 Características topográficas - Devem ser escolhidas áreas que facilitem o aterro e que naturalmente favoreçam a proteção a vida e ao meio ambiente. São geralmente recomendadas áreas tais como: terrenos localizados em depressões naturais secas; minas abandonadas; jazidas de argila ou saibro já exploradas. 26
27 Incineradores: Grandes fornos onde o lixo é queimado Muito poluente principalmente em relação à poluição do ar Libera dióxido de carbono, e óxidos de enxofre e nitrogênio Processo caro e demorado Porém necessário para o lixo hospitalar 27
28 Fração orgânica do lixo é transformado em adubo orgânico O adubo é utilizado em solos na agricultura, e melhora as qualidades físicas, químicas e biológicas Não ameniza o problema dos resíduos inorgânicos Vídeo sobre compostagem. 28
29 Substâncias químicas perigosas podem contaminar o solo, a água e até o ar O volume de resíduos sólidos é muito elevado e, aos poucos, vai inutilizando as regiões onde é depositado O LIXO URBANO é um problema ambiental A COMPOSTAGEM é uma destinação adequada para a fração orgânica do lixo Sempre que possível o lixo deve ser disposto em aterros e não em lixões 29
30 BAIRD, C.,Química Ambiental, Bookman, acesso em 20/06/16 acesso em 20/06/16 acesso em 23/06/16 acesso em 14/07/16 acesso em 12/07/16 Acesso em: 10/07/16 Acesso em: 10/07/16 - Acesso em: 10/07/16 Funcionamento do aterro Acesso em: 10/07/16 (compostagem)- Acesso em: 10/07/16 30
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ÍNDICE Apresentação 4 Introdução 5 Definições e Siglas 6 LEGISLAÇÃO 8 Descarte de Resíduos Sólidos 9 O que é logística reversa? 15 Resíduos Agrícolas 16 Descartes de resíduos nas propriedades rurais 17
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