CHAMAMENTO PÚBLICO nº 01/2013

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1 ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDENCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA DAS DST/HIV/Aids e HV CHAMAMENTO PÚBLICO nº 01/2013 CHAMADA PARA SELEÇÃO DE PROJETOS DE ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DIRECIONADOS ÀS AÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE, PREVENÇÃO ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS/DST, VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA/HIV, SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA/AIDS E HEPATITES VIRAIS/HV E FORTALECIMENTO DA PROMOÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS RELACIONADOS À EPIDEMIA DE DST/HIV/Aids/HV COM POPULAÇÕES EM SITUAÇÕES DE MAIOR VULNERABILIDADE. A Secretaria de Estado da Saúde do Estado de Santa Catarina, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Gerência de Vigilância das DST/HIV/Aids e Hepatites Virais, torna pública a realização da primeira concorrência de 2013, para financiamento de projetos a serem executados por Organizações da Sociedade Civil OSC, sem fins lucrativos, sediadas no Estado de Santa Catarina, no âmbito da Política de Incentivo HIV/Aids e outras DST, conforme Portaria nº de dezembro de 2002 que instituiu o repasse dos recursos do Incentivo do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos Estaduais e Municipais através da PAM, para seleção e financiamento de projetos para ações de prevenção das DST, HIV/Aids e Hepatites Virais (HV) e implementação de ações de direitos humanos com populações em situações de maior vulnerabilidade, que visem o fortalecimento e/ou ampliação dessas ações, em âmbito estadual, e que estejam alinhadas com as diretrizes da Gerência de DST, Aids e Hepatites Virais, que propõe, dentre outras coisas o estabelecimento de parcerias para o fortalecimento do desenvolvimento de capacidades na promoção do acesso aos serviços de prevenção, atenção e tratamento para o HIV/Aids e para a promoção da qualidade de vida entre populações em situação de maior vulnerabilidade. 1. OBJETO DO EDITAL Financiamento, por 12 meses de projetos a serem executados por OSC, sem fins lucrativos, sediadas no Estado de Santa Catarina que visem o fortalecimento e/ou ampliação de ações para prevenção e incentivo ao diagnóstico das DST, HIV/Aids e HV a segmentos da população mais vulneráveis, de forma articulada com os serviços públicos de saúde e/ou outros atores sociais. 2. PÚBLICO ALVO OSC sem fins lucrativos, com sede e atuação no Estado de Santa Catarina, que tenham como beneficiários diretos populações que se encontram em situação de maior vulnerabilidade às DST, HIV/Aids e HV e que comprovem ter desenvolvido atividades relacionadas ao objeto deste Edital pelo menos nos últimos três anos. 3. DO PROCEDIMENTO DE SELEÇÃO Os projetos devem ser apresentados conforme modelo constante do Anexo I e encaminhados com os demais documentos obrigatórios (8.0). A seleção dar-se-á em duas fases específicas: a) Habilitação do projeto (eliminatória item 4.1 e 8.0); b) Análise e classificação dos projetos (classificatória item 6.0 e 7.0). 4. NATUREZA DOS PROJETOS Serão selecionados neste processo os projetos enquadrados em quatro áreas de atuação. O processo de seleção somente irá analisar projetos que estejam de 1

2 acordo com as áreas de atuação e com os segmentos da população mais vulneráveis, abaixo citados, priorizando as estratégias de promoção da saúde e prevenção, combate ao estigma e ao preconceito, fortalecimento das políticas públicas de saúde Áreas de atuação: Apoio às Pessoas Vivendo com HIV/Aids e sua Rede de Socialização APA Intervenção Comportamental IC; Informação/Educação/Comunicação IEC; Defesa e garantia de acesso aos Direitos Fundamentais da Pessoa Humana Segmentos da população: Caminhoneiros e sua rede de socialização; Crianças e adolescentes; Pessoas em situação de privação de liberdade; Pessoas Idosas Pessoas vivendo e convivendo com HIV/AIDS; População em situação de rua; População heterossexual com ênfase nas Mulheres e População LGBT; Profissionais do sexo feminino e masculino; Usuários de Álcool e outras drogas; Observação: Na seleção dos projetos será priorizado o perfil epidemiológico dos segmentos populacionais elencados no item Projetos visando à continuidade de ações anteriormente financiadas pela Secretaria de Estado da Saúde e os projetos direcionados à realização de eventos não deverão ser encaminhados pelas organizações proponentes durante esse processo seletivo A OSC deverá comprovar experiência, de no mínimo três anos, no desenvolvimento de ações relacionadas à epidemia de DST/HIV/Aids propostas no projeto. 5. ABRANGÊNCIA: O processo de seleção ano 2013 abrangerá os 295 municípios do Estado de Santa Catarina Serão selecionados até 20 projetos, no valor de até R$ ,00 a serem executados pelas Organizações da Sociedade Civil sem fins lucrativos e que desenvolvem ações de promoção da saúde e prevenção para o HIV/Aids e outras DST, no valor total de até R$ ,00(teto financeiro) Não serão aceitos projetos cujas ações estejam vinculadas a outros estados. 6. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS E PROCESSOS DE SELEÇÃO: 6.1. Apresentação de Propostas Os projetos deverão ser apresentados em formulário específico da Secretaria de Estado da Saúde SES. As organizações proponentes não poderão fazer nenhuma alteração no formato do formulário próprio para projetos disponibilizado para este Edital, nem tão pouco encaminhar anexos aos projetos, tais como: fotografias, gráficos, desenhos, etc. Não serão aceitos projetos enviados em modelo diferente ao formulário constante do Anexo I Uma (1) via impressa deverá encaminhada para a Gerência de Vigilância das DST/HIV/Aids e HV, uma (1) via será entregue no Programa Municipal de DST/Aids ou Secretaria Municipal de Saúde (no município que será executado o projeto) Para a Gerência de Vigilância das DST/HIV/Aids e HV os projetos deverão ser acompanhados da documentação mencionada no item 8; 2

3 Os projetos encaminhados sem a documentação solicitada, bem como aqueles que não cumprirem integralmente os pré-requisitos indicados neste Edital, serão excluídos do processo seletivo; A organização participante deverá, obrigatoriamente, preencher todos os campos do formulário do projeto, caso contrário à proposta será excluída; Só serão incluídos no processo seletivo aqueles projetos encaminhados por correio (EBCT), não serão aceitos projetos entregues pessoalmente na Gerência de Vigilância das DST/HIV/Aids e HV. Os projetos devem ser apresentados conforme modelo constante no Anexo I. A seleção dar-se-á em duas fases específicas: Habilitação do projeto (eliminatória item 6.2.) e Julgamento e Classificação dos projetos (classificatório item 7.0.) HABILITAÇÃO DO PROJETO: A fase de habilitação dos projetos será realizada por dois técnicos da Gerência de Vigilância das DST/HIV/Aids e HV, um técnico da Gerência de Contabilidade e um representante do Movimento Aids de Santa Catarina indicado pelo Grupo de Trabalho que elaborou o presente Edital A fase de habilitação é eliminatória e consistirá na conferência dos itens 4.1, 8.0 e 9.1. enviados com proposta da organização, com todos os campos devidamente preenchidos; 7. DO JULGAMENTO E CLASSIFICAÇÃO DOS PROJETOS: A análise e classificação dos projetos concorrentes do presente Edital estarão sob a responsabilidade de um Comitê Externo de Seleção, constituído pela Secretaria de Estado da Saúde/Diretoria de Vigilância Epidemiológica e em conformidade com o disposto na Portaria Ministerial nº de dezembro de 2002 e com Decreto Estadual Nº 127, de 30 de março de Os membros do comitê não poderão ter vínculo com OSC do Estado de Santa Catarina. O referido comitê terá como base os critérios definidos neste Edital e emitirá o parecer técnico para cada projeto analisado e disponibilizará para a respectiva OSC Serão considerados como INAPTOS os projetos: a) cuja/o proponente não se enquadre nas situações previstas neste Edital; b) apresentados em desacordo com o previsto neste Edital; c) sem quaisquer ou sem algum dos documentos obrigatórios previstos neste Edital, ou com algum/s documento/s que não tenha validade; d) que se apresente em desacordo com as questões técnicas previstas neste Edital. 7.2 O proponente terá que atender no prazo de 05(cinco) dias, a comunicação da Gerência de DST/Aids e HV, sobre o Parecer Técnico de Aptidão do Comitê Externo de Seleção de Projetos quanto à necessidade de harmonização, terá que proceder os ajustes em relação ao respectivo projeto, não cabendo, no entanto, alterações do objeto principal apresentado. 7.3 O comitê emitirá relatório ao finalizar o processo de análise dos projetos. 8. CRITÉRIOS DE ANÁLISE E SELEÇÃO: 8.1. Os critérios para análise e seleção dos projetos encaminhados serão: Compatibilidade dos objetivos do projeto com os objetivos gerais da Gerência de Vigilância das DST/HIV/Aids e HV, que são; A) Reduzir a incidência da infecção pelo HIV/Aids e outras DST e HV; B) Ampliar o acesso e melhorar a qualidade do diagnóstico, tratamento e assistência aos portadores do HIV/Aids e outras DST e HV; C) Integrar as ações propostas com o Sistema Único de Saúde local Relevância epidemiológica geográfica e de população alvo: Localização geográfica do projeto no âmbito do Estado de Santa Catarina; 3

4 Potencial do projeto em incluir na rede de saúde os grupos com dificuldade de acesso aos serviços; O Comitê externo analisará os projetos apresentados, manifestandose, principalmente, com relação aos seguintes itens: A) se o objeto proposto está em consonância com o programa e com os critérios previamente estabelecidos; B) se a proposta demonstra o interesse público; C) a necessidade de realização do objeto, mediante análise da demanda na região a ser beneficiada; D) se as despesas previstas estão em conformidade ao valor de mercado; E) a conformidade da proposta com o objeto social da entidade, no caso de entidades privadas sem fins lucrativos; F) a capacidade técnica e operacional do proponente para executar o objeto, no caso de entidade privada sem fins lucrativos; e G) se a proposta prevê a estrutura necessária para a continuidade da execução do objeto após o término da vigência do convênio, quando for o caso O comitê externo poderá aprovar o projeto, reprová-lo ou solicitar readequações Idoneidade da organização: As OSC com projetos em andamento ou não, deverão estar em situação regular Aspectos gerenciais e financeiros: A OSC deverá dispor de capacidade gerencial e administrativa; Dispor de capacidade técnica para a execução do Projeto O Projeto deverá apresentar coerência da previsão orçamentária do projeto com os objetivos, atividades e resultados propostos; 8.4. Da participação da OSC: Somente poderão participar OSC como executoras, com no mínimo 03 (três) anos de CNPJ ativo até a data de publicação deste Edital. Não haverá papel da mantenedora Cada OSC poderá apresentar no máximo 03 (três) projetos para seleção, sendo que poderão ser selecionados no máximo 02 (dois) projetos por organização, neste Edital. 9. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA A HABILITAÇÃO DOS PROJETOS: 9.1. Deverão ser anexada uma (1) via impressa e assinada pelo representante legal da instituição, (uma via digitalizada em meio físico) do Projeto em formulário próprio para os projetos de OSC, encaminhada à Gerência de Vigilância das DST/HIV/Aids e HV, com os seguintes documentos: A) Cópia do cartão do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ, com prazo de validade em vigência; B) Cópia do estatuto social (incluindo alterações se houver) registrado; C) Ata registrada da ultima eleição da diretoria; D) Cópia do Currículo Vitae do Coordenador do Projeto; E) Certidões Negativas. F) Carta de Ciência e Aprovação da Instituição Parceira: quando for o caso de projetos que preveem ações em parceria com outras instituições, deve ser emitida uma carta de ciência e aprovação, assinada pelo responsável (ex: Instituições Prisionais, Secretarias de Estado, Programa Municipal de DST/Aids, UBS Unidade Básica de Saúde; outras OSC; Instituições de Ensino) A ausência de qualquer um dos documentos e das cartas de ciência acima citados, determinará automaticamente a exclusão do projeto enviado. 4

5 A organização participante do chamamento público não poderá ter pendências técnicas ou financeiras junto a SES e ao Programa Nacional de DST/HIV/Aids no ato da apresentação da proposta, bem como no ato de assinatura do convênio, caso o projeto seja selecionado Documento para a formalização do convenio dos projetos aprovados: Para a formalizar convênio com a SES as entidades privadas sem fins lucrativos deverão apresentar os documentos abaixo relacionados e ou outros que os setores competentes solicitarem: A) cópia autenticada da Carteira de Identidade e do Cadastro de Pessoa Física - CPF do representante e demais dirigentes; B) cópia autenticada do estatuto registrado no cartório competente e suas alterações; C) comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ pelo prazo mínimo de 03 (três) anos; D) prova de regularidade com as Fazendas Federal/Estadual e Municipal; E) Certidão Negativa de Débito da Receita Federal F) Certificado FGTS; G) Certidão negativa de débitos trabalhistas; H) comprovante de endereço da entidade e de residência do seu representante; I) cópia da ata da assembleia que elegeu o corpo dirigente da entidade, registrada no cartório competente; J) comprovante do funcionamento regular da entidade, com data não superior a 1 (um) ano; e K) certificado de entidade beneficente de assistência social, tratando-se de entidades que prestem serviços nas áreas de assistência social, saúde ou educação, nos termos do disposto na Lei Federal nº , de 27 de novembro de As entidades privadas sem fins lucrativos deverão apresentar relatório de atividades sociais desenvolvidas no último ano, anexo à declaração prevista no inciso VI, Art. 9º, Decreto 122 de 30 de março de L) As OSC deverão apresentar cópia do protocolo do requerimento de apresentação do Projeto no Conselho Municipal de Saúde de abrangência do projeto. 10. CALENDÁRIO CRONOGRAMA ETAPA CALENDÁRIO DATA 01 Divulgação do Edital de Seleção. 22/11/ Data limite para a obtenção do parecer técnico das Secretarias Municipais 05/01/2014 de Saúde e Conselho Municipal de Saúde. 03 Data limite para a obtenção da validação do cadastro da entidade pela Secretaria de Desenvolvimento 05/02/2014 Regional/SDR, conforme Artigo 12 do Decreto Estadual n 127/ Data limite para a postagem dos projetos que deverá ser realizada somente 06/02/2014 pelas Gerências Regionais de Saúde. 06 Data limite para a habilitação 28/02/2014 5

6 preliminar dos projetos pelos técnicos da Gerência de Vigilância das DST/HIV/Aids e HV. Análise e seleção dos projetos pelo Comitê Externo de Seleção. Divulgação dos resultados (homepage). Revisão dos itens: insumos e orçamentos dos projetos aprovados, por parte da unidade técnica/orçamentária estadual. Envio de correspondência por , pela unidade técnica estadual, para os projetos que necessitem de alterações. Encaminhar (OSC) o projeto com as devidas alterações solicitadas, para unidade técnica estadual. Parecer da unidade técnica estadual sobre o projeto reformulado e envio para Gerência de Convênios para elaboração do instrumento de repasse dos recursos para as OSC. 27/03/ /03/ /04/ /04/ /04/ /04/ Os resultados serão disponibilizados na homepage da Diretoria de Vigilância Epidemiológica ( 11. RECURSOS 11.1 Cronograma de desembolso: 10(dez) dias após o empenho do convênio; 11.2 Prazo de execução:12(doze) meses a partir da data de assinatura do convênio Dotação orçamentária: Recurso: PAM/DST/Aids/HV Atividade: ações de prevenção, promoção e controle de DST/HIV/Aids e Hepatites Virais Elementos: Custeio Investimento 12. PRAZO DE REALIZAÇÃO E ORÇAMENTO: Os projetos selecionados terão tempo de execução fixado em 12 (doze) meses, a partir da data de assinatura do convênio e publicação no Diário Oficial de Santa Catarina; 12.1 As organizações que tiverem seus projetos aprovados terão prazo máximo de 30(trinta) dias, impreterivelmente, a contar da divulgação oficial dos resultados para apresentação dos documentos necessários à celebração dos convênios (item 9.2.) na Gerência de Convênios/GECON/SES sito a Rua 6

7 Esteves Júnior 160, 6 andar Edifício Haley Florianópolis SC - CEP: A organização que não apresentar os documentos na forma instituída pelo Decreto Estadual n 127 de 30 de março de 2011, dentro do prazo improrrogável do item 11.1, terá o projeto excluído Deverá ser observado o limite máximo de até R$ ,00 (cinqüenta mil reais) para os projetos. Os projetos que ultrapassarem o limite máximo serão excluídos automaticamente do processo seletivo Os recursos serão liberados após a publicação dos convênios no DOE e poderão ser transferidos no mínimo em duas ou mais parcelas.a organização deverá apresentar projeto (ações) e cronograma de execução compatível com sua capacidade de execução e de acordo com os prazos legais A remuneração do coordenador do projeto terá como teto máximo R$ 1.800,00, para 40 horas semanais A remuneração dos agentes multiplicadores, educadores sociais e dos redutores de danos terá como parâmetro o valor máximo de R$ 700,00, para 40 horas semanais Não é financiável o pagamento de gratificação, consultoria, coordenação do projeto ou qualquer espécie de remuneração adicional ao servidor que pertença, mesmo que inativo, aos quadros de órgãos ou entidade da administração pública, federal, estadual ou municipal (direta ou indireta), porém existe possibilidade de despesas com serviços de instrutoria (pagamento de hora-aula) Não é financiável a remuneração de atividades administrativas e de rotina como o pagamento de contas de aluguel, energia elétrica, água, telefone, etc Não é financiável a aquisição de veículo, pagamento de combustível e manutenção do veículo com recursos da Secretaria de Estado da Saúde A compra de equipamentos permanentes será limitada a 10% (dez por cento) do valor total do projeto Outros itens não listados deverão ser detalhados e justificados para análise técnica e avaliação da possibilidade de financiamento. 13. MONITORAMENTO E SUPERVISÃO: Os projetos aprovados para efetivação de instrumentos jurídicos (convênio) serão monitorados tecnicamente e financeiramente pelas áreas competentes da SES. O não cumprimento, por parte da organização, do estabelecido no convênio inviabilizará o apoio concedido, acarretando na rescisão do convênio e a possibilidade de restituição dos recursos e equipamentos vinculados ao projeto aprovado. Os relatórios técnicos exigidos serão em número de 3 (três) ao ano, sendo que o modelo do mesmo também será disponibilizado na homepage da DIVE ( 14. DOS INSUMOS: O repasse dos insumos de prevenção, no quantitativo necessário às atividades previstas, deverá ser indicado na proposta encaminhada, porém o respectivo quantitativo não deverá ser incluído no orçamento solicitado. O repasse do quantitativo, se procedente, será efetuado de acordo com a disponibilidade de estoque e o fluxo de dispensação da SES e em conformidade com a logística da Secretaria Municipal de Saúde, conforme abrangência do projeto. 15. PROJETOS APROVADOS: Caso a organização tenha o projeto aprovado neste chamamento, firmará Convênio com a SES, na forma instituída pelo Decreto Estadual n 127 de 30 de março de 2011 e suas alterações. Devendo apresentar à Secretaria de Estado da Saúde todos os documentos solicitados no prazo, improrrogável, de 30 dias a partir 7

8 da divulgação do resultado da seleção. Caso o prazo acima não seja cumprido o projeto será automaticamente excluído. 16. ENVIO DOS PROJETOS: Os projetos, deverão serão ser enviados exclusivamente via correio (EBCT), à Gerência de Vigilância das DST/HIV/Aids e HV Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Rua Felipe Schimtd, 774 Edifício Montreal Centro Florianópolis SC CEP DISPOSIÇÕES GERAIS: 17.1 Todos os impressos, folders, cartazes, cartilhas, faixas, vídeos, produzidos com recursos repassados pelo Fundo Estadual de Saúde deverá obrigatoriamente ser dado crédito a Secretaria de Estado da Saúde, a DIVE e a Gerência Estadual de DST/HIV/Aids e HV, com prévia avaliação da Gerência de Vigilância das DST/HIV/Aids e HV; 17.2 Os recursos liberados deverão ser utilizados para atingir os objetivos propostos e aprovados no processo de seleção havendo sempre a possibilidade de remanejar as atividades e os materiais/insumos, desde que previamente solicitado e autorizado pela Gerência de Vigilância das DST/HIV/Aids e HV da Diretoria de Vigilância Epidemiológica/SES; 17.3 Estará impedida de firmar convênio com a SES e automaticamente desclassificado, mesmo que o projeto tenha sido aprovado, a organização que: a) não apresentar a documentação necessária no prazo estabelecido por este Edital; b) estiver em situação de débito, mora, inadimplência ou irregularidade para com o Estado, ou com as demais entidades da Administração Indireta Estadual: IPESC, IOESC, CELESC, CASAN, COHAB, CIDASC, CIASC E EPAGRI), c) não apresentou prestação de contas no prazo previsto dos recursos anteriormente recebidos do Estado, seja de qualquer convênio; d) não obteve aprovação da prestação de contas pelo órgão concedente do recurso; 17.4 O Comitê indicará mais 03 projetos em ordem de classificação pelos critérios deste Edital, cujas OSC serão convocadas a firmar convênio em caso de desclassificação de algum projeto. 18. DISPOSIÇÕES FINAIS: 18.1 A qualquer tempo, o presente Edital poderá ser revogado ou anulado, no todo ou em parte, seja por decisão unilateral da SES, seja por motivo de interesse público ou exigência legal, sem que isso implique direito a indenizações ou reclamações de quaisquer naturezas; 18.2 A conta bancária em Agência do Banco do Brasil informada pela organização que tiver a proposta selecionada deverá ser exclusiva para administração dos recursos do projeto. 19. CASOS OMISSOS: Os casos não previstos no presente Edital serão avaliados e definidos pela Gerência de Vigilância das DST/HIV/Aids e HV da Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Secretária de Estado da Saúde 8