Há mais chama. olímpica na Luz. Citius, A crescer. para o Rio. qualidade e provas dadas, mas acima de tudo a consciência de que os atletas

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Levi Alvarenga Carreira
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1 A crescer para o Rio Há mais chama olímpica na Luz Existia a esperança de repetir as medalhas de Pequim; existe experiência, qualidade e provas dadas, mas acima de tudo a consciência de que os atletas da Luz estão numa fase evolutiva que vai ter maior preponderância dentro de quatro anos, no Rio de Janeiro. Texto Ricardo Soares Fotografia Gualter Fatia Citius, ai! ius e fortins. Três palavras que representara o espirito olímpico, mormente através da modalidade-rainha: atletismo. "Mais rápido, mais alto e mais forte". Um espelho em forma de letra transposto para o papel pelo padre Dére Didon, em 1896, mas que se reflete para lá de 776 a.c. As habilidades físicas davam lugar à imponência dos guerreiros gregos. 0 culto do corpo permitialhes defender a nação, salvaguardar a vida e os resultados eram visíveis nos campos de batalha. A juventude era o ponto comum de muitos dos guerreiros. Em honra do deus supremo (Zeus) quiseram transpor para as arenas de Olimpia o espírito competitivo, transpondo o sangue para o suor e as lágrimas. Nascia o espírito olímpico, uma forma de retratar a competição em forma de desporto, puxando ao limite a condição física e psicológica humana. Os Jogos Olímpicos tinham o primeiro sopro o de vida. Apesar de falarem a mesma língua e da unidade cultural existente, era tremenda a diversidade política. Existiam mais de 160 cidades-estado na Grécia. As rivalidades aconteciam de forma natural. E de quatro em quatro anos, a cidade de Olimpia reuniase num festival misto de religião e desporto. Da origem, em forma de corrida de 192 metros às dezenas de modalidades hoje existentes, foram muitos os passos dados por toda uma comunidade desportiva. Os Jogos tomaram-se universais, evoluíram, foram palco de drásticas manifestações políticas, mas também de alguns dos momentos mais bonitos que o desporto nos deu. Força, Évora Cada país tem heróis nascidos do espírito olímpico. Cada momento de glória eterniza-se na história dos países. Ali, naquele palco, a tocha da esperança pode apagar-se em desilusão ou iluminar os sonhos de toda uma nação. Quando Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro, António Leitão, Vanessa Fernandes ou Nelson Évora subiram ao pódio e sentiram o calor da medalha no peito, todo um Portugal parou, emocionou-se e orgulhou-se. Quando alguns deles ouviram o som do hino nacional, ninguém neste pequeno mas tão grande país pôde ficar indiferente. Nelson Évora, o ouro no Triplo Salto há quatro anos, viveu o sonho, toda uma geração saiu premiada na glória de cada passada e cada centímetro voado. Évora, a mais recente bandeira do olimpismo nacional. Uma medalha de ouro que não só devolveu um sorriso a um país em crise como também se tornou na principal referência do Projeto Olímpico levado a cabo pelo Benfica nos últimos anos. O sonho de revalidar o feito tombou na desilusão em forma de lesão. Um revés que deixou de rastos todo o universo desportivo nacional.

Três palavras que representara o espirito olímpico, mormente através da modalidade-rainha: atletismo. "Mais rápido, mais alto e mais forte".

2 2 Mas o campeão ergueu-se e trabalha já com unhas e dentes pensando em 2016, nos Jogos do Rio de Janeiro. Só que, não podemos fugir à realidade, foi a grande baixa lusa para os Jogos de Londres. Talento em formação Mas o Projeto Olímpico benfiquista vai muito além de um talento individual. É toda uma panóplia de recursos técnicos e materiais colocados ao dispor de atletas de qualidade. Muitos formados no Benfica, outros tendo como destino a Luz. Uma forma de potenciar a preparação de atletas que não só conquistem vitórias para o clube como também que se tornem melhores e mais competentes na tentativa de, com as cores de Portugal, também eles ficarem eternizados na história. Uma prova de eclectismo que diz bem do posicionamento benfiquista no âmbito desportivo. Nos últimos anos, o Benfica entendeu conferir ao Projeto Olímpico um estatuto próprio, mais reforçado, adjacente a diversas áreas desportivas para lá do atletismo. E que melhor forma de honrar os lendários Matos Fernandes, Tomás Paquete Eduardo Albuquerque, Vilar Santos Fernando Silva e António Leitão, este último falecido a 28 de fevereiro de 2008 mas que, duas décadas antes, trouxera para a Luz a primeira medalha olímpica com o selo da águia. E que melhor forma de honrar o passado que não apostar no presente e no futuro Da longa e sólida lista de atletas que prometem brilhar ao nível olímpico em 2016 destacamos alguns dos nomes que, já este ano, em Londres, colocaram em prática todo o trabalho de anos e anos sob a força benfiquista. O regresso de Telma Nome maior das esperanças benfiquistas, Telma Monteiro. A judoca que ultrapassou com unhas e dentes a desilusão vivida há quatro anos (muitos apontavam-na como medalhável, mas não foi além do nono lugar) e que também agora em Londres não foi feliz. A melhor judoca portuguesa de todos os tempos é motivo de orgulho na Luz e parece ter sempre a medalha como destino, mas em momento algum dá como garantida essa realidade, até porque os imprevistos acontecem. "Não consigo evitar deixar de ser uma favorita, mas tenho consciência que só existem algumas medalhas e muitas são as favoritas que ficarão de fora. O que posso dizer é que trabalho todos os dias com cem por cento de dedicação e sacrifício para que as coisas me corram da melhor maneira possível." Em Londres teve um dia menos feliz. Mas, da forma como trabalha, o futuro tem de ser risonho. Canoistas de sonho Na canoagem residem duas potências femininas que muito têm dado a Portugal nos últimos anos. Joana Vasconcelos e Teresa Portela, apesar da juventude, são já certezas no panorama internacional e, ainda que a concorrência seja sempre tremenda nos Jogos Olímpicos, fizeram parte dos melhores resultados de sempre da comitiva portuguesa, atingindo finais em catadupa e sendo consideradas no panorama i internacional como "the next big ' thing" dada a juventude. Nota paia o facto de, no ranking das Taças do Mundo, Teresa Portela ter ficado em 4.0 lugar em "Tudo começou nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, onde fui 14. a classificada, com 20 anos. Agora tenho 24 e tenho cada vez mais vontade e ambição em melhorar esse resultado", referiu. Joana Vasconcelos, o grande destaque mundial enquanto júnior, tem tido um rápido amadurecimento no panorama nacional e internacional já enquanto sénior. As conquistas e os resultados falam por si. Uma canoísta que vence em Portugal e lá fora. Campeã europeia de sub-23 em K 200m, vice-campeã em K

Muitos formados no Benfica, outros tendo como destino a Luz.

3 acusam de ser totalmente "viciada" no treino. Mas esta é também uma dupla que em K

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