Vegetação do Estado do Paraná

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Vegetação do Estado do Paraná"

Transcrição

1 Vegetação do Estado do Paraná

2

3

4 Floresta Ombrófila Densa: é a formação florestal mais rica do Sul do Brasil, com maior quantidade de espécies e com alturas que podem chegar a 35m. É denominada de densa em função do entrelaçamento das copas das árvores. Esta formação compreende sub-formações, principalmente em função de características do solo e dos diferentes patamares altitudinais.

5 Floresta Ombrófila Densa Aluvial: ocorre na beira dos rios da Serra do Mar e a florística é determinada principalmente pela altitude e pelo material de origem dos solos existentes naquele ambiente.

6 Os caxetais são a transição entre as várzeas e as florestas úmidas da planície litorânea. Seus solos, saturados de água, não suportam nenhuma forma de atividade humana, a não ser a extração da caxeta, a melhor madeira para fabricar lápis. Na baía de Guaratuba ainda é possível observar, em uma única paisagem, o manguezal, a várzea, o caxetal e a floresta de planície. Ao fundo, as florestas de encosta da serra das Canavieiras.

7

8 Floresta Ombrófila Densa Submontana: compreende a formação entre 20 e 600m sobre o nível do mar. Esta formação é bastante diversificada do ponto de vista vegetal. Desenvolve-se emdiferentes tipos de solo. Neste ambiente são encontrados, dentre outras espécies, o guapuruvu (Schizolobium parahyba), a embaúba (Cecropia sp.) e o palmiteiro (Euterpe edulis), que são considerados, em termos práticos indicadores deste patamar altitudinal pela sua presença, pois já não ocorrem no patamar montano. Floresta Ombrófila Densa Montana: é bastante semelhante em termos florísticos ao patamar submontano, entretanto é mais pobre em número de espécies que aquele em função da ocorrência de eventuais geadas e em função de solos mais rasos. Situa-se entre 600 e 1.200m dealtitude.

9 Floresta Ombrófila Densa Altomontana: compreende as formações campestres e florestais que se desenvolvem no alto das serras, acima de 1.200m de altitude. Possuem menor úmero de espécies vegetais em relação ao patamar montano, em função de solos muito rasos e ventos fortes. É uma ambiente com acentuada umidade relativa do ar ao longo do ano e baixas temperaturas. Os indivíduos arbóreos possuem altura variando entre 3 e 7 metros. É chamada de mata nebular em função da presença das nuvens vindas do Oceano Atlântico.

10 Floresta Ombrófila Mista Montana: formação florestal com chuvas bem distribuídas ao longo do ano, daí o termo Ombrófila, composta de uma mistura das floras australásicas (Drymis ou cataia e Araucaria ou pinheiro-do-paraná) e afroasiática (Podocarpus ou pinheiro-bravo). O termo Montana remete a formações ocorrentes, no Paraná, entre 700 e 1000 m de altitude.

11 Floresta Ombrófila Mista Aluvial (ver Floresta Ombrófila Mista Montana): ocorre na margem dos rios e fazendo divisa com as formações pioneiras flúvio-lacustres. Algumas espécies são dominantes como o branquinho ou branquilho (Sebastiania commersoniana) que forma estrato arbóreo contínuo, ao longo destas áreas, chegando a compor entre 40-60% do número de indivíduos arbóreos deste ambiente. Floresta Ombrófila Mista Altomontana: formação de Floresta Ombrófila Mista localizada acima de 1.000m de altitude. Diferencia-se, basicamente, da formação Montana, por possuir uma florística mais simplificada.

12 Savana: denominada popularmente de cerrado, a savana caracteriza-se por possuir uma vegetação xeromorfa, isto é, com aparência de locais secos. Entretanto, as plantas do cerrado geralmente não sofrem déficit hídrico. Desenvolveram estruturas subterrâneas como geófitos ou xilopódios, que são verdadeiros troncos subterrâneos que servem para armazenar substâncias nutritivas e água, bem como conferem à planta resistência ao fogo. Muitas plantas também apresentam cascas grossas, como defesa contra o fogo que ocorre neste ambiente.

13 Estepe gramíneo-lenhosa: o termo estepe tem origem na Rússia e foi empregado pelo IBGE para definir os campos gerais. O termo gramíneolenhosa refere-se à presença de ervas graminóides e arbustos esparsos. Para vários pesquisadores a Estepe é muito semelhante à Savana, tanto em termos florísticos, como adaptativos.

14 Floresta Estacional Semidecidual (Floresta Semi-Caducifólia): esta formação florestal caracteriza-se por apresentar entre 20 a 50% do componente arbóreo com perda de folhas na época desfavorável (seca ou frio), de onde o termo semidecidual deriva. Se mais que 50% dos indivíduos arbóreos perdessem as folhas, estaríamos frente a uma floresta decidual. O termo estacional diz respeito a dupla variabilidade climática na região de ocorrência, com chuvas concentradas nos meses mais quentes e um período de seca fisiológica nos meses mais frios;

15 Floresta Estacional Semidecidual Aluvial (Floresta Semi-Caducifólia): é a formação ocorrente na margem dos rios e das formações pioneiras sob o domínio desta tipologia vegetal. É caracterizada pela presença de ingás (Inga spp.) e Ficus spp. ao longo das margens rochosas ou com solo profundo. Em áreas mais úmidas, com presença de neossolos flúvicos, organossolos hidromórficos e gleissolos, ocorrem plantas adaptadas a frequentes inundações como a sangra-d'água (Cróton urucurana), a embaúba (Cecropia pachystachya), o novateiro (Triplaris americana), ingás (Inga spp.) dentre outras espécies arbóreas a arbustivas. Se comparada a Floresta Estacional Semidecidual Submontana, apresenta menor número de espécies por conta das exigências ambientais existentes.

16 Formações Pioneiras de Influência Flúvio-Marinha (mangues e campos salinos): são ambientes encontrados no litoral do estado, na foz dos rios que desembocam no mar. Caracterizam-se por terrenos geologicamente instáveis, como solos lodosos, pobres em oxigênio. Desta forma as plantas que vivem nestes locais criaram adaptações como os pneumatóforos, que são raízes que se projetam do solo, para captar o oxigênio e, em função do embate das marés, as essências arbóreas possuem projeções do caule denominadas de escoras, que servem para fixá-las no solo.

17 Os extremos de salinidade também são constantes com as marés cheias e vazantes, o que explica o reduzido número de espécies arbóreas adaptadas a este ambiente, ou seja, três: Avicennia schaueriana (Avicenniaceae); Rhizophora mangle (Rizophoraceae) e Laguncularia racemosa (Combretaceae).

18 Antecedendo os mangezais, encontram-se os campos salinos compostos de ervas de porte baixo, destacando-se Cyperaceae e Poaceae.

19 Formações Pioneiras de Influência Marinha (restingas): a fisionomia deste ambiente é associada a condições ambientais adversas tais como a salinidade, os ventos e as condições pedológicas desfavoráveis, principalmente em dunas não fixadas. Para o interior, existem dunas fixadas pela vegetação, onde, no lado exposto ao vento, as plantas tem porte baixo, retorcido, enquanto que no lado protegido da duna, com condições mais favoráveis, algumas espécies como o araçá (Psidium cattleianum) tem porte arbóreo. Entre duas dunas consolidadas aparecem áreas úmidas com comunidades de plantas características desta condição.

PANORAMA DA VEGETAÇÃO NA REGIÃO DE SOROCABA. Prof. Dr. Nobel Penteado de Freitas Universidade de Sorocaba

PANORAMA DA VEGETAÇÃO NA REGIÃO DE SOROCABA. Prof. Dr. Nobel Penteado de Freitas Universidade de Sorocaba PANORAMA DA VEGETAÇÃO NA REGIÃO DE SOROCABA Prof. Dr. Nobel Penteado de Freitas Universidade de Sorocaba O Município de Sorocaba possui uma área territorial de 449,80 km² e população de 608.692 habitantes

Leia mais

Terminologia Vegetal

Terminologia Vegetal Terminologia Vegetal Aciculifoliadas folhas em forma de agulha; Latifoliadas folhas largas e grandes; Perenes nunca perdem as folhas por completo; Caducas (decíduas) perdem as folhas antes de secas ou

Leia mais

Biomas e formações vegetais. Professor Diego Alves de Oliveira Disciplina: Geografia IFMG Campus Betim - 2014

Biomas e formações vegetais. Professor Diego Alves de Oliveira Disciplina: Geografia IFMG Campus Betim - 2014 Biomas e formações vegetais Professor Diego Alves de Oliveira Disciplina: Geografia IFMG Campus Betim - 2014 BIOMAS: sistemas de solo, clima, relevo, fauna interagem entre si, formando tipos semelhantes

Leia mais

FORMAÇÕES VEGETAIS DO BRASIL FORMAÇÕES FLORESTAIS FORMAÇÕES NÃO FLORESTAIS

FORMAÇÕES VEGETAIS DO BRASIL FORMAÇÕES FLORESTAIS FORMAÇÕES NÃO FLORESTAIS FORMAÇÕES VEGETAIS DO BRASIL FORMAÇÕES FLORESTAIS FORMAÇÕES NÃO FLORESTAIS Biomas do Brasil Questão 01 pág. 64 1. Cerrado 2. Campos 3. Caatinga 4. Complexo do Pantanal 5. Mangues 6. Floresta Amazônica

Leia mais

Mata Atlântica. Relatório de Atividades

Mata Atlântica. Relatório de Atividades Mata Atlântica Relatório de Atividades 1. Descrição do Bioma 2. Atividades desenvolvidas 3. Processamento de Imagens e classificação 4. Análise da Classificação 5. Próximos passos e desafios 6. Equipe

Leia mais

RESUMÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS. BIOMA: É formado por um conjunto de ECOSSITEMAS.

RESUMÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS. BIOMA: É formado por um conjunto de ECOSSITEMAS. RESUMÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS BIOMA: É formado por um conjunto de ECOSSITEMAS. ECOSSISTEMA: É formado por SERES VIVOS e COMPONENTES NÃO VIVOS (água, luz, temperatura e outros) e a relação estabelecida entre

Leia mais

Floresta Amazônica É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fe

Floresta Amazônica É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fe Biomas do Brasil Floresta Amazônica É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fechada). O solo desta floresta não

Leia mais

CIÊNCIAS. Utilizando as palavras do quadro abaixo, complete adequadamente as frases: (6 2cd)

CIÊNCIAS. Utilizando as palavras do quadro abaixo, complete adequadamente as frases: (6 2cd) Nome do Aluno Turma 4º ANO Carteira Nº Questões 9 Tipo Data 19/mar/10 Disciplina CIÊNCIAS Bimestre 1º Nota Pensando no que você estudou sobre habitat, nicho ecológico e ecossistema, resolva sua prova com

Leia mais

Fitogeografia de São Paulo

Fitogeografia de São Paulo Fitogeografia de São Paulo Aula 2-2017 LCB 1402 ECOLOGIA Vegetal Departamento de Ciências Biológicas ESALQ/USP Prof. Sergius Gandolfi Prof. Flávio B. Gandara VEGETAÇÃO FISIONOMIA VEGETAÇÃO COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA

Leia mais

Introdução à Meteorologia Agrícola

Introdução à Meteorologia Agrícola LCE 306 Meteorologia Agrícola Prof. Paulo Cesar Sentelhas Prof. Luiz Roberto Angelocci Aula # 1 Introdução à Meteorologia Agrícola ESALQ/USP 2009 O que é Meteorologia Agrícola? Por que se cultiva uma cultura

Leia mais

O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL

O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL [...] Não tinha inverno e verão em Brasília, tinha o tempo da seca e tempo das chuvas. Uma vez choveu onze dias sem parar, e as pessoas andavam quase cegas debaixo do aguaceiro,

Leia mais

Climas do Brasil PROFESSORA: JORDANA COSTA

Climas do Brasil PROFESSORA: JORDANA COSTA Elementos do clima Climas do Brasil PROFESSORA: JORDANA COSTA Temperatura Pressão Atmosférica Ventos Umidade do ar Precipitações - Altitude - Latitude -Continentalidade - Maritimidade - Vegetações -Correntes

Leia mais

Cópia autorizada. II

Cópia autorizada. II II Sugestões de avaliação Geografia 6 o ano Unidade 5 5 Unidade 5 Nome: Data: 1. Massas de ar são grandes porções atmosféricas que adquirem as características de temperatura e umidade das áreas de origem.

Leia mais

Colégio São Paulo. Bioma. adapt ações. Biologia 9º ano Prof. Marana Vargas

Colégio São Paulo. Bioma. adapt ações. Biologia 9º ano Prof. Marana Vargas Colégio São Paulo Bioma se adapt ações Biologia 9º ano Prof. Marana Vargas Pantanal - O clima é quente e úmido, no verão, e frio e seco, no inverno; - A maior parte dos solos do Pantanal são arenosos

Leia mais

Vegetação de Restinga

Vegetação de Restinga Vegetação de Restinga Regiões Fitogeográficas Áreas de Tensão Ecológica Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Semidecidual Floresta Ombrófila Densa Formações Pioneiras Região da Estepe Região

Leia mais

CLIMAS DE PERNAMBUCO

CLIMAS DE PERNAMBUCO CLIMAS DE PERNAMBUCO EP quente e úmida TP quente e úmida PP Fria e úmida EC Quente e úmida EA Quente e úmida TA Quente e úmida TC Quente e SECA PA Fria e úmida FENÔMENOS DA MPA Friagem na Amazônia

Leia mais

Abrange os estados: AM, PA, AP, AC, RR, RO, MT, TO, MA. Planícies e baixos planaltos. Bacia hidrográfica do Rio Amazonas

Abrange os estados: AM, PA, AP, AC, RR, RO, MT, TO, MA. Planícies e baixos planaltos. Bacia hidrográfica do Rio Amazonas MÓDULO 04 PARTE II LOCALIZAÇÃO RELEVO PREDOMINANTE Abrange os estados: AM, PA, AP, AC, RR, RO, MT, TO, MA Planícies e baixos planaltos HIDROGRAFIA SOLO CLIMA VEGETAÇÃO Bacia hidrográfica do Rio Amazonas

Leia mais

Formações Vegetais no Brasil

Formações Vegetais no Brasil Licenciatura em Ciências Biológicas Disciplina Ecologia Aplicada Formações Vegetais no Brasil Prof. Ernani Lopes Possato Formações Vegetais Umidade Temperatura Radiação solar Formação Vegetal Física e

Leia mais

Curso de Graduação em Engenharia Ambiental. Disciplina: BI62A - Biologia 2. Profa. Patrícia C. Lobo Faria

Curso de Graduação em Engenharia Ambiental. Disciplina: BI62A - Biologia 2. Profa. Patrícia C. Lobo Faria Curso de Graduação em Engenharia Ambiental Disciplina: BI62A - Biologia 2 Profa. Patrícia C. Lobo Faria http://pessoal.utfpr.edu.br/patricialobo Biomas Conjunto de comunidades terrestres com uma extensão

Leia mais

. a d iza r to u a ia p ó C II

. a d iza r to u a ia p ó C II II Sugestões de avaliação Geografia 6 o ano Unidade 5 5 Unidade 5 Nome: Data: 1. Com relação às massas de ar, marque V nas sentenças verdadeiras e F nas falsas. ( ) Massas de ar são grandes porções de

Leia mais

O CONTINENTE AMERICANO A AMÉRICA ANGLOSAXÔNICA

O CONTINENTE AMERICANO A AMÉRICA ANGLOSAXÔNICA O CONTINENTE AMERICANO A AMÉRICA ANGLOSAXÔNICA O QUE É REGIONALIZAR? Regionalizar o espaço terrestre significa dividi-lo em regiões, que devem possuir características comuns: De ordem física ou natural

Leia mais

Apostila de Geografia 13 Vegetação Brasileira

Apostila de Geografia 13 Vegetação Brasileira Apostila de Geografia 13 Vegetação Brasileira 1.0 Floresta Amazônica (Hiléia) 40% do território brasileiro: Região Norte. Norte do Centro-Oeste. Oeste do Maranhão. Outras localidades: Guianas, Venezuela,

Leia mais

ESPAÇOS CLIMÁTICOS E VEGETAÇÕES DA AMÉRICA

ESPAÇOS CLIMÁTICOS E VEGETAÇÕES DA AMÉRICA ESPAÇOS CLIMÁTICOS E VEGETAÇÕES DA AMÉRICA 8º ANO Geografia Prof. Esp. Franciane Borges Créditos: Zonas térmicas Altitude Amplitude térmica: é a diferença entre a temperatura máxima e a mínima, em determinado

Leia mais

2017 Ecologia de Comunidades LCB Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi. Aula 2. Caracterização da Vegetação e Fitogeografia

2017 Ecologia de Comunidades LCB Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi. Aula 2. Caracterização da Vegetação e Fitogeografia 2017 Ecologia de Comunidades LCB 0217 Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi Aula 2 Caracterização da Vegetação e Fitogeografia Friedrich Wilhelm Heinrich Alexander von Humboldt (1769-1859) FITOGEOGRAFIA

Leia mais

FITOGEOGRAFIA. CLASSIFICAÇÃO da VEGETAÇÃO: GRAU DE UMIDADE DO AMBIENTE:

FITOGEOGRAFIA. CLASSIFICAÇÃO da VEGETAÇÃO: GRAU DE UMIDADE DO AMBIENTE: FITOGEOGRAFIA CLASSIFICAÇÃO da VEGETAÇÃO: GRAU DE UMIDADE DO AMBIENTE: Higrófitas adaptam se aos ambientes úmidos. Quando vivem dentro d água são classificadas como hidrófitas Mesófitas adaptam se aos

Leia mais

03 CLASSIFICAÇÃO DA VEGETAÇÃO BRASILEIRA

03 CLASSIFICAÇÃO DA VEGETAÇÃO BRASILEIRA 03 CLASSIFICAÇÃO DA VEGETAÇÃO BRASILEIRA Segundo o Decreto Federal 750/93, considera-se Mata Atlântica, as formações florestais e ecossistemas associados inseridos no domínio Mata Atlântica, com as respectivas

Leia mais

Grandes Ecossistemas do Brasil

Grandes Ecossistemas do Brasil Grandes Ecossistemas do Brasil Principais Ecossistemas do Brasil Floresta Amazônica Mata Atlântica Mata da Araucárias Caatinga Cerrado Pampas (Campos Sulinos) Zona dos Cocais Pantanal Manguezais Grandes

Leia mais

Climas. Professor Diego Alves de Oliveira

Climas. Professor Diego Alves de Oliveira Climas Professor Diego Alves de Oliveira Tempo e clima Tempo: estado momentâneo da atmosfera numa área. Pode mudar a qualquer hora. Clima: é o padrão da sucessão dos diferentes tipos de tempo que resultam

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO OUTONO 2016. (Início: 20/03/2016 01:30 ; término: 20/06/2016 19:34)

BOLETIM CLIMÁTICO OUTONO 2016. (Início: 20/03/2016 01:30 ; término: 20/06/2016 19:34) 1. INTRODUÇÃO BOLETIM CLIMÁTICO OUTONO 2016 (Início: 20/03/2016 01:30 ; término: 20/06/2016 19:34) O outono tem início no dia 20/03/2016, à 01 h e 30 min e vai até às 19 h e 34 min de 20/06/2016. No Paraná,

Leia mais

EXEMPLO DE FAUNA. Urso-polar: Lemingue:

EXEMPLO DE FAUNA. Urso-polar: Lemingue: BIOMAS TERRESTRES TUNDRA É uma vegetação típica de regiões de altas latitudes, das áreas polares, resistente a baixas temperaturas e ao gelo. Necessita de pouca quantidade de sol durante o ano. Uma característica

Leia mais

Sugestões de avaliação. Geografia 4 o ano Unidade 7

Sugestões de avaliação. Geografia 4 o ano Unidade 7 Sugestões de avaliação Geografia 4 o ano Unidade 7 Nome: Unidade 7 Data: 1. Por que a vegetação brasileira é tão diversificada? 2. Desembaralhe as letras e encontre o nome das principais formações vegetais

Leia mais

TEMA - INDICADORES DE RECURSOS FLORESTAIS. Indicador Cobertura florestal por bioma

TEMA - INDICADORES DE RECURSOS FLORESTAIS. Indicador Cobertura florestal por bioma TEMA - INDICADORES DE RECURSOS FLORESTAIS Indicador Cobertura florestal por bioma As florestas do Brasil abrigam a maior diversidade biológica do Planeta e contribuem de maneira notável na conservação

Leia mais

VEGETAÇÃO. Página 1 com Prof. Giba

VEGETAÇÃO. Página 1 com Prof. Giba VEGETAÇÃO As formações vegetais são tipos de vegetação, facilmente identificáveis, que dominam extensas áreas. É o elemento mais evidente na classificação dos ecossistemas e biomas, o que torna importante

Leia mais

GEOGRAFIA 6 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE

GEOGRAFIA 6 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE GEOGRAFIA 6 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade IV Natureza Sociedade: Questões ambientais. 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 21.2 Conteúdo Os

Leia mais

Formação Vegetal PROFESSORA NOELINDA NASCIMENTO

Formação Vegetal PROFESSORA NOELINDA NASCIMENTO Formação Vegetal PROFESSORA NOELINDA NASCIMENTO É uma comunidade de plantas e animais, com formas de vidas e condições ambientais semelhantes, cada bioma é representado por um tipo de vegetação. Um bioma

Leia mais

As águas: Hidrosfera & Bacias Hidrográficas Cap. 07 (página 142)

As águas: Hidrosfera & Bacias Hidrográficas Cap. 07 (página 142) As águas: Hidrosfera & Bacias Hidrográficas Cap. 07 (página 142) Disciplina: Geografia Professora: Ana Maria Bandeira Turma: 1º ano, tarde As Águas da Terra Toda água presente planeta Terra compõe a Hidrosfera

Leia mais

Compensação Vegetal e a Lei Complementar nº 757/15 Inovações, Desafios e Perspectivas

Compensação Vegetal e a Lei Complementar nº 757/15 Inovações, Desafios e Perspectivas Porto Alegre 02 de junho de 2016 Compensação Vegetal e a Lei Complementar nº 757/15 Inovações, Desafios e Perspectivas João Roberto Meira Biólogo Estima-se que 60% das espécies de animais e plantas do

Leia mais

Características gerais

Características gerais Reino das Plantas Características gerais São organismos: Eucariontes Pluricelulares Autótrofos Possuem diversos pigmentos, como os fotossintetizantes e os acessórios. Características gerais Capacidade

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E PRINCIPAIS FORMAS DO RELEVO BRASILEIRO MÓDULO 02 GEOGRAFIA II

CLASSIFICAÇÃO E PRINCIPAIS FORMAS DO RELEVO BRASILEIRO MÓDULO 02 GEOGRAFIA II CLASSIFICAÇÃO E PRINCIPAIS FORMAS DO RELEVO BRASILEIRO MÓDULO 02 GEOGRAFIA II PLANALTO DAS GUIANAS É um planalto antigo de origem pré cambriana, com rochas magmáticas cristalinas, rico em recursos minerais

Leia mais

Biomas Terrestres. Prof. Bosco Ribeiro

Biomas Terrestres. Prof. Bosco Ribeiro Biomas Terrestres Prof. Bosco Ribeiro Introdução São regiões de grande extensão onde se desenvolveu, predominantemente, um determinado tipo de vida, as quais são, em grande parte, distribuídas pela superfície

Leia mais

Terminologia Vegetal Aciculifoliadas folhas em forma de agulha; Latifoliadas folhas largas e grandes; Perenes nunca perdem as folhas por completo; Caducas (decíduas) perdem as folhas antes de secas ou

Leia mais

Os campos da região Sul do Brasil são denominados como pampa, termo de origem indígena para região plana.

Os campos da região Sul do Brasil são denominados como pampa, termo de origem indígena para região plana. CAMPOS SULINOS Os campos da região Sul do Brasil são denominados como pampa, termo de origem indígena para região plana. Esta denominação, no entanto, corresponde somente a um dos tipos de campo, mais

Leia mais

CONTINUAÇÃO... Corte meridional e sistemas relacionados ao modelo de 3 células

CONTINUAÇÃO... Corte meridional e sistemas relacionados ao modelo de 3 células CONTINUAÇÃO... Corte meridional e sistemas relacionados ao modelo de 3 células Jatos Polar e Subtropical Longe da superfície, em maiores altitude, o atrito não influencia tanto o escoamento e os ventos

Leia mais

2 PRESERVAÇÃO DE PLANTAS, SOBREVIVÊNCIA E TRÂNSITO DE ANIMAIS. NAS PAISAGENS,

2 PRESERVAÇÃO DE PLANTAS, SOBREVIVÊNCIA E TRÂNSITO DE ANIMAIS. NAS PAISAGENS, Carta da comunidade científica do VI Simpósio de Restauração Ecológica à população. Aprovada em plenária durante o VI Simpósio de Restauração Ecológica, a carta englobou diversas sugestões e considerações

Leia mais

TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS

TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS Andréia Cristina Silva Hirata Eng. Agr., Doutora, Pesquisadora científica do Polo Regional Alta Sorocabana/APTA andreiacs@apta.sp.gov.br Edson Kiyoharu

Leia mais

DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL MÓDULO 04 PARTE I

DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL MÓDULO 04 PARTE I DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL MÓDULO 04 PARTE I CONCEITO DE REGIÃO REGIONALIZAR o espaço geográfico é dividi-lo em regiões, levando em conta as diferenças de paisagens e a organização socioeconômica das diversas

Leia mais

Mata Atlântica Floresta heterogenia, perene, não perde folhas, densa 97% já foi destruída. Predominante no Maranhão, mata de transição, palmeiras

Mata Atlântica Floresta heterogenia, perene, não perde folhas, densa 97% já foi destruída. Predominante no Maranhão, mata de transição, palmeiras Geografia Física VEGETAÇÃO e DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS Floresta Amazônica Latifoliada: com vegetais de folhas largas e grandes; Heterogênea: apresenta grande variedade de espécies vegetais, ou grande biodiversidade;

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I 1. Objetivos da disciplina: 1.1 Fornecer os meios básicos de utilização dos subsídios meteorológicos à análise

Leia mais

Unidades Climáticas Brasileiras.

Unidades Climáticas Brasileiras. Unidades Climáticas Brasileiras. Considerando a extensão do território brasileiro que se estende desde aproximados 32 o de latitude Sul até 5 o de latitude norte é natural encontrarmos uma diversidade

Leia mais

AULÃO UDESC 2013 GEOGRAFIA DE SANTA CATARINA PROF. ANDRÉ TOMASINI Aula: Aspectos físicos.

AULÃO UDESC 2013 GEOGRAFIA DE SANTA CATARINA PROF. ANDRÉ TOMASINI Aula: Aspectos físicos. AULÃO UDESC 2013 GEOGRAFIA DE SANTA CATARINA PROF. ANDRÉ TOMASINI Aula: Aspectos físicos. Relevo de Santa Catarina Clima de Santa Catarina Fatores de influência do Clima Latitude; Altitude; Continentalidade

Leia mais

BIOLOGIA» UNIDADE 10» CAPÍTULO 1. Biomas

BIOLOGIA» UNIDADE 10» CAPÍTULO 1. Biomas Bioma: área do espaço geográfico, distribuída em várias partes do mundo, que apresenta uniformidade da fitofisionomia vegetal e de seus organismos associados; Principais determinantes do padrão de cada

Leia mais

Geografia Física. Turmas: T/R Chicão. Aula 3 Biomas e Domínios Morfoclimáticos

Geografia Física. Turmas: T/R Chicão. Aula 3 Biomas e Domínios Morfoclimáticos Geografia Física Turmas: T/R Chicão Aula 3 Biomas e Domínios Morfoclimáticos Geografia Física Turmas TR 1 Sem Cartografia, escala, fuso horário, geologia e relevo 02/08 Dinâmica climática 16/08 Dinâmica

Leia mais

Sucessão Ecológica. Introdução. Comunidades Clímax. Sucessão Ecológica Primaria

Sucessão Ecológica. Introdução. Comunidades Clímax. Sucessão Ecológica Primaria Sucessão Ecológica Introdução As comunidades estáveis ou de clímax existem num fluxo continuo, ou seja, os indivíduos de uma espécie são sempre substituídos por outros da mesma espécie, sem que haja alternância

Leia mais

A FLORESTA HOJE Cobertura Vegetal Natural do Estado de São Paulo

A FLORESTA HOJE Cobertura Vegetal Natural do Estado de São Paulo A FLORESTA HOJE Cobertura Vegetal Natural do Estado de São Paulo Importância da Floresta Proteção e conservação do solo e da água; Produção de madeira (casas, barcos, carvão; etc); Produção de alimentos

Leia mais

Morfologia e Dispersão de Frutos de Duas Anacardiáceas da Caatinga

Morfologia e Dispersão de Frutos de Duas Anacardiáceas da Caatinga 16 Morfologia e Dispersão de Frutos de Duas Anacardiáceas da Caatinga Morfologia e Dispersão de Frutos de Duas Anacardiáceas da Caatinga Morphology and Dispersal of Fruits of Two Anacardiaceae of Caatinga

Leia mais

Relevo brasileiro GEOGRAFIA 5º ANO FONTE: IBGE

Relevo brasileiro GEOGRAFIA 5º ANO FONTE: IBGE Relevo brasileiro GEOGRAFIA 5º ANO FONTE: IBGE O relevo Brasileiro O relevo brasileiro é constituído, principalmente, por planaltos, planícies e depressões. Os planaltos são terrenos mais antigos relativamente

Leia mais

Inventário e análise da composição e estrutura horizontal e vertical dos remanescentes florestais do Estado de Santa Catarina (Meta 2)

Inventário e análise da composição e estrutura horizontal e vertical dos remanescentes florestais do Estado de Santa Catarina (Meta 2) Inventário e análise da composição e estrutura horizontal e vertical dos remanescentes florestais do Estado de Santa Catarina (Meta 2) Boletim 05, novembro de 2008 Fase 3 (2008/2009) iniciada! Inicio da

Leia mais

Biomas / Ecossistemas brasileiros

Biomas / Ecossistemas brasileiros GEOGRAFIA Biomas / Ecossistemas brasileiros PROF. ROGÉRIO LUIZ 3ºEM O que são biomas? Um bioma é um conjunto de tipos de vegetação que abrange grandes áreas contínuas, em escala regional, com flora e fauna

Leia mais

Exercitando Ciências Tema Ecossistemas Brasileiros. (Terrestres, Litorâneos e de Transição)

Exercitando Ciências Tema Ecossistemas Brasileiros. (Terrestres, Litorâneos e de Transição) Exercitando Ciências Tema Ecossistemas Brasileiros (Terrestres, Litorâneos e de Transição) Esta lista de exercícios aborda os seguintes ecossistemas: Pantanal, Mata de Araucárias Mata Atlântica, Cerrado,

Leia mais

Produção de Serapilheira em Florestas de Mangue do Estuário do Rio Paraíba do Sul, Rio de Janeiro, Brasil

Produção de Serapilheira em Florestas de Mangue do Estuário do Rio Paraíba do Sul, Rio de Janeiro, Brasil Universidade Estadual do Norte Fluminense Laboratório de Ciências Ambientais Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais Produção de Serapilheira em Florestas de Mangue do Estuário do Rio

Leia mais

Água na atmosfera. Capítulo 5 - Ahrens

Água na atmosfera. Capítulo 5 - Ahrens Água na atmosfera Capítulo 5 - Ahrens Propriedades da água Estados Físicos Única substântica natural que ocorre naturalmente nos três estados sobre a superfície da terra Capacidade Térmica Mais alta se

Leia mais

5º ANO 11 28/ago/12 GEOGRAFIA 3º. 1. Você estudou que as formas variadas que a superfície terrestre apresenta são chamadas de relevo.

5º ANO 11 28/ago/12 GEOGRAFIA 3º. 1. Você estudou que as formas variadas que a superfície terrestre apresenta são chamadas de relevo. 5º ANO 11 28/ago/12 GEOGRAFIA 3º 1. Você estudou que as formas variadas que a superfície terrestre apresenta são chamadas de relevo. O relevo está sempre sendo modificado por ações da própria natureza

Leia mais

SISTEMA NACIONAL DE CLASSIFICAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES de março 2015 Paramaribo, Suriname

SISTEMA NACIONAL DE CLASSIFICAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES de março 2015 Paramaribo, Suriname SISTEMA NACIONAL DE CLASSIFICAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES 09-13 de março 2015 Paramaribo, Suriname REFERENCIAS NACIONAIS DE COBERTURA TERRESTRE SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO PARA A COBERTURA E O USO DA TERRA A nomenclatura

Leia mais

1 - Quais são os tipos de cerrado encontrados no Brasil? Explique suas diferenças

1 - Quais são os tipos de cerrado encontrados no Brasil? Explique suas diferenças 1 - Quais são os tipos de cerrado encontrados no Brasil? Explique suas diferenças 2 Explique como o ecossistema do cerrado pode resistir às queimadas e rapidamente se recuperar 3 Qual é a principal diferença

Leia mais

BIOMAS. Os biomas brasileiros caracterizam-se, no geral, por uma grande diversidade de animais e vegetais (biodiversidade).

BIOMAS. Os biomas brasileiros caracterizam-se, no geral, por uma grande diversidade de animais e vegetais (biodiversidade). BIOMAS Um conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estável. Caracterizado por um tipo principal de vegetação (Num mesmo bioma podem existir diversos tipos de vegetação). Os seres vivos de um bioma

Leia mais

ECA_2ª etapa. 2. Observe os gráficos a seguir: Página 1 de 6

ECA_2ª etapa. 2. Observe os gráficos a seguir: Página 1 de 6 1. Analise os dois climogramas que seguem e, pelas informações que eles apresentam e pelos seus conhecimentos sobre o tema, identifique a classificação climática e a cidade onde ocorrem. a) 1) Equatorial

Leia mais

VEGETAÇÃO BRASILEIRA. DIVIDE-SE EM: 1) Formações florestais ou arbóreas 2) Formações arbustivas e herbáceas 3) Formações complexas e litorâneas

VEGETAÇÃO BRASILEIRA. DIVIDE-SE EM: 1) Formações florestais ou arbóreas 2) Formações arbustivas e herbáceas 3) Formações complexas e litorâneas VEGETAÇÃO BRASILEIRA DIVIDE-SE EM: 1) Formações florestais ou arbóreas 2) Formações arbustivas e herbáceas 3) Formações complexas e litorâneas Floresta Amazônica ou Equatorial Características: Latifoliada,

Leia mais

TIPOS DE VEGETAÇÃO E OS BIOMAS BRASILEIROS. Profº Gustavo Silva de Souza

TIPOS DE VEGETAÇÃO E OS BIOMAS BRASILEIROS. Profº Gustavo Silva de Souza TIPOS DE VEGETAÇÃO E OS BIOMAS BRASILEIROS Profº Gustavo Silva de Souza Os Biomas Brasileiros O Brasil possui grande diversidade climática e por isso apresenta várias formações vegetais. Tem desde densas

Leia mais

Biomas do Brasil. Ciências Humanas e suas Tecnologias. Professor Alexson Costa Geografia

Biomas do Brasil. Ciências Humanas e suas Tecnologias. Professor Alexson Costa Geografia Biomas do Brasil Ciências Humanas e suas Tecnologias Professor Alexson Costa Geografia Biomas Biomas: conjunto de diversos ecossistemas. Ecossistemas: conjunto de vida biológico. Biomassa: é quantidade

Leia mais

BIOMAS DO BRASIL E DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS. Prof ª Gustavo Silva de Souza

BIOMAS DO BRASIL E DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS. Prof ª Gustavo Silva de Souza BIOMAS DO BRASIL E DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS Prof ª Gustavo Silva de Souza O bioma pode ser definido, segundo o IBGE, como um conjunto de vida vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos de

Leia mais

É importante que você conheça os principais biomas brasileiros e compreenda as características.

É importante que você conheça os principais biomas brasileiros e compreenda as características. Plantas e Ambiente Profª Carla Aquino Como sabemos, a Ecologia é um dos temas mais cobrados no Enem. Os biomas brasileiros estão entre os assuntos com mais chances de aparecer na prova, uma vez que o Brasil

Leia mais

BRASILEIROS. vegetais relacionados à latitude. Floresta Pluvial Costeira (Floresta Atlântica) Floresta de Araucárias Cerrado Pampa

BRASILEIROS. vegetais relacionados à latitude. Floresta Pluvial Costeira (Floresta Atlântica) Floresta de Araucárias Cerrado Pampa PRINCIPAIS BIOMAS BRASILEIROS Biomas são grandes estruturas ecológicas com fisionomias distintas encontradas nos diferentes continentes, caracterizados principalmente pelos fatores climáticos (temperatura

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 1ª PROVA PARCIAL DE GEOGRAFIA Aluno(a): Nº Ano: 9º Turma: Data: 26/03/2011 Nota: Professor: Edvaldo Valor da Prova: 50 pontos Assinatura do responsável: Orientações

Leia mais

GEOGRAFIA. Observe a escala de tempo geológico para identificar os processos naturais que ocorreram respectivamente nas eras Paleozóica e Cenozóica:

GEOGRAFIA. Observe a escala de tempo geológico para identificar os processos naturais que ocorreram respectivamente nas eras Paleozóica e Cenozóica: Duração relativa das eras geológicas GEOGRAFIA Pré-Cambriano Mesozóica Cenozóica Paleozóica Observe a escala de tempo geológico para identificar os processos naturais que ocorreram respectivamente nas

Leia mais

Vegetação do Brasil e suas características

Vegetação do Brasil e suas características Vegetação do Brasil e suas características Florestas e Campos Amazônicos COMPACTADAS E FECHADAS. CLIMA QUENTE E ÚMIDO. VARIEDADES DE PLANTAS. DESMATAMENTOS CRIAÇÃO DE GADOS PLANTAÇÕES EXTRAÇÃO DA MADEIRA

Leia mais

Ministério da Agricultura e do Abastecimento MA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação Geral de Agrometeorologia CAg

Ministério da Agricultura e do Abastecimento MA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação Geral de Agrometeorologia CAg Ministério da Agricultura e do Abastecimento MA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação Geral de Agrometeorologia CAg Endereço: Eixo Monumental Via S-1 Tel.: 55 61 344-9955 / Fax: 55 61 343-1487

Leia mais

A Cultura do Linho. (Linum usitatissimum L.)

A Cultura do Linho. (Linum usitatissimum L.) A Cultura do Linho (Linum usitatissimum L.) Introdução: - Planta herbácea; -Pode atingir um metro de altura; - Família botânica: lineáceas; - Composição: substância fibrosa (extração de fibras longas para

Leia mais

Incremento Diamétrico de Trichilia claussenii C.DC. em uma Floresta Estacional Subtropical no Interior do Estado do Rio Grande do Sul

Incremento Diamétrico de Trichilia claussenii C.DC. em uma Floresta Estacional Subtropical no Interior do Estado do Rio Grande do Sul Incremento Diamétrico de Trichilia claussenii C.DC. em uma Floresta Estacional Subtropical no Interior do Estado do Rio Grande do Sul Táscilla Magalhães Loiola (1) ; Marcos Corrêa Kemmerich (1) ; Bruna

Leia mais

Aula 25 Teorias da evolução

Aula 25 Teorias da evolução Aula 25 Teorias da evolução A grande variabilidade dos seres vivos e o grande número de espécies atuais, segundo a teoria evolucionista, originaram-se de espécies preexistentes mais simples, que evoluíram,

Leia mais

EFICIÊNCIA DA ADUBAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR RELACIONADA AOS AMBIENTES DE PRODUÇÃO E AS ÉPOCAS DE COLHEITAS

EFICIÊNCIA DA ADUBAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR RELACIONADA AOS AMBIENTES DE PRODUÇÃO E AS ÉPOCAS DE COLHEITAS EFICIÊNCIA DA ADUBAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR RELACIONADA AOS AMBIENTES DE PRODUÇÃO E AS ÉPOCAS DE COLHEITAS André Cesar Vitti Eng. Agr., Dr. PqC do Polo Regional Centro Sul/APTA acvitti@apta.sp.gov.br Entre

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO ABRIL DE 2015 Em abril, valores de precipitação (chuva) acima de 400 mm são normais de ocorrerem

Leia mais

Aula Bioma e Vegetação. Prof. Diogo

Aula Bioma e Vegetação. Prof. Diogo Aula Bioma e Vegetação Prof. Diogo Mapa Mundo Vegetação Classificação dos Vegetais Existem várias formas de classificação: 1º Porte: - Herbácea (correspondem áreas campestres). - Arbóreas (áreas de florestas).

Leia mais

A BIODIVERSIDADE DO PLANETA AZUL

A BIODIVERSIDADE DO PLANETA AZUL A BIODIVERSIDADE DO PLANETA AZUL As elevadas temperaturas, a forte humidade do ar e a abundância de precipitações, explicam o extraordinário desenvolvimento da vegetação nas regiões equatoriais. Trata-se

Leia mais

DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS E AS FORMAÇÕES VEGETAIS DO BRASIL

DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS E AS FORMAÇÕES VEGETAIS DO BRASIL ARGUMENTO 2017 2º ANO E.M. MÓDULO 46 DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS E AS FORMAÇÕES VEGETAIS DO BRASIL Os DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS BRASILEIROS representam a combinação de um conjunto de elementos do quadro natural

Leia mais

À CÂMARA NORMATIVA E RECURSAL DO CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL DE MINAS GERAIS CNR/COPAM

À CÂMARA NORMATIVA E RECURSAL DO CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL DE MINAS GERAIS CNR/COPAM À CÂMARA NORMATIVA E RECURSAL DO CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL DE MINAS GERAIS CNR/COPAM Ref.: Parecer de Vista relativo ao exame da Minuta de Deliberação Normativa que dispõe sobre os parâmetros

Leia mais

Biomas Brasileiros. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério

Biomas Brasileiros. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério Biomas Brasileiros FLORESTA AMAZÔNICA Solos com limitações quanto à fertilidade natural. Características Localiza-se: Região Norte; parte do norte do Mato Grosso e Goiás; e parte oeste do Maranhão; O maior

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 303, DE 20 DE MARÇO DE 2002

RESOLUÇÃO Nº 303, DE 20 DE MARÇO DE 2002 RESOLUÇÃO Nº 303, DE 20 DE MARÇO DE 2002 Legislação Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

Aspectos comerciais e produtivos do Mogno Africano. José Leonardo A. S. Monteiro

Aspectos comerciais e produtivos do Mogno Africano. José Leonardo A. S. Monteiro Aspectos comerciais e produtivos do Mogno Africano José Leonardo A. S. Monteiro Agenda Aspectos Estratégicos: Tipos de espécies Aspectos Estratégicos: Espaçamento Manejo Custos de implantação e manutenção

Leia mais

Disciplina: FLG0591 Estágio Supervisionado em Climatologia Professor: Emerson Galvani Professora convidada: Ana Lucia Gomes dos Santos

Disciplina: FLG0591 Estágio Supervisionado em Climatologia Professor: Emerson Galvani Professora convidada: Ana Lucia Gomes dos Santos Disciplina: FLG0591 Estágio Supervisionado em Climatologia Professor: Emerson Galvani Professora convidada: Ana Lucia Gomes dos Santos O QUÊ INFLUENCIA A VEGETAÇÃO? A vegetação é reflexo das condições

Leia mais

Formações vegetais do Brasil. Professora: Jordana Costa

Formações vegetais do Brasil. Professora: Jordana Costa Formações vegetais do Brasil Professora: Jordana Costa As formações vegetais estão diretamente relacionadas aos fatores climáticos, ao tipo de solo e ao relevo. Floresta Amazônica Vegetação do clima

Leia mais

A NATUREZA DO BRASIL: CLIMA E VEGETAÇÃO

A NATUREZA DO BRASIL: CLIMA E VEGETAÇÃO A NATUREZA DO BRASIL: CLIMA E VEGETAÇÃO A NATUREZA DO BRASIL (...) Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso (...) Hino Nacional Brasileiro A NATUREZA DO BRASIL: O CLIMA Os climas

Leia mais

A susceptibilidade da planta a danos foliares varia de acordo com a disponibilidade de recursos no solo. Karina Campos Tisovec Dufner

A susceptibilidade da planta a danos foliares varia de acordo com a disponibilidade de recursos no solo. Karina Campos Tisovec Dufner A susceptibilidade da planta a danos foliares varia de acordo com a disponibilidade de recursos no solo Karina Campos Tisovec Dufner Plantas servem de recursos para muitas espécies Pressões seletivas moldaram

Leia mais

O que você deve saber sobre BIOMAS MUNDIAIS

O que você deve saber sobre BIOMAS MUNDIAIS O que você deve saber sobre Elementos do clima, como temperatura e umidade, interferem na formação de diferentes ecossistemas, e em cada um deles há um equilíbrio dinâmico. As regiões polares - Tundra

Leia mais

OS BIOMAS. A Geografia Levada a Sério

OS BIOMAS.  A Geografia Levada a Sério OS BIOMAS 1 A MATA DE ONDE EU VIM 2003 Guilherme Arantes 2 A sabedoria da natureza é tal que não produz nada de supérfluo ou inútil. Nicolau Copérnico 3 Os Biomas A Paisagem é um conceito chave na ciência

Leia mais

a) Sial. b) Nife. c) Manto. d) Núcleo. e) Astenosfera.

a) Sial. b) Nife. c) Manto. d) Núcleo. e) Astenosfera. GEOLOGIA 1. Os solos formados pela decomposição de basalto de grande fertilidade que ocorrem principalmente no estado do Paraná, decomposição ocorrida mais especificamente na Era Mesozóica, são chamados

Leia mais

ESTRUTURA GEOLÓGICA,RELEVO E HIDROGRAFIA

ESTRUTURA GEOLÓGICA,RELEVO E HIDROGRAFIA ESTRUTURA GEOLÓGICA,RELEVO E HIDROGRAFIA Definição de DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS: Pode ser compreendido como uma região que apresenta elementos naturais específicos que interagem resultando em uma determinada

Leia mais

Terminologia Vegetal

Terminologia Vegetal Efeitos da latitude e da altitude sobre os biomas. Terminologia Vegetal Aciculifoliadas folhas em forma de ; Coriáceas folhas, e normalmente ; Decíduas antes de secas ou invernos rigorosos; Latifoliadas

Leia mais

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Biomas brasileiros. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Biomas brasileiros. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Ecologia e ciências ambientais Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: I Conceitos fundamentais II Fatores físicos que influenciam na formação dos biomas III Tipos de biomas brasileiros IV

Leia mais

Aula Bioma e Vegetação. Prof. Diogo Máximo

Aula Bioma e Vegetação. Prof. Diogo Máximo Aula Bioma e Vegetação Prof. Diogo Máximo Biosfera É a interação entre: - Clima (sucessão de tempos). - Solo (elemento de sustentação e nutrição). - Relevo (interfere diretamente no clima) Mapa Mundo Biomas

Leia mais

Geografia. Prof. Franco.

Geografia. Prof. Franco. Geografia Prof. Franco Email: ffrancogeo@bol.com.br BIOMAS Bioma Tundra Taiga (Florestas Boreais) Florestas Temperadas Precipitação e umidade umidade e chuva moderadas umidade e chuva moderadas chuva

Leia mais