Capítulo 10 Ferro e aço

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Capítulo 10 Ferro e aço"

Transcrição

1 Capítulo 10 Ferro e aço 1. Considere o diagrama de equilíbrio (metaestável) de fases Fe-Fe 3 C. (a) Qual a composição do aço que apresenta na sua microestrutura de equilíbrio, à temperatura ambiente, uma percentagem (em peso) de 60% de ferrite primária (i.e., proeutectóide). (b) Faça um esboço do diagrama TTT-TI (transformação isotérmica) do aço com 1.1% C (Nota: nos casos em que tenha informação disponível para isso, identifique valores concretos das temperaturas relevantes). (c) Num esboço diferente mas semelhante ao da alínea b), represente se possível (justificando os casos de impossibilidade) linhas de arrefecimento que conduzam às seguintes microestruturas: (c1) perlite grosseira + cementite pró-eutectóide; (c2) martensite + austenite (residual); (c3) bainite superior; (c4) perlite fina + ferrite pró-eutectóide.

2 2. Considere o diagrama TTT-TI de um aço representado na figura junta. (a) Na figura acima encontram-se representadas as curvas TTT-TI de transformação da austenite de um aço: 1 eutectóide 2 hipo-eutectóide 3 hipereutectóide (b) Se uma peça deste aço, após austenitização a 760 C, fosse arrefecida em água até à temperatura ambiente seguida de reaquecimento a 350 C durante 1 h, a microestrutura que se obteria seria: 1 martensite e bainite 2 martensite revenida 3 martensite e perlite (c) O tratamento térmico referido na alínea anterior tem o nome de: 1 têmpera 2 têmpera e revenido

3 3 recozimento (d) Se uma peça deste aço, após austenitização, fosse arrefecida em banho de sais até 300 C e depois mantida a essa temperatura durante 10s seguindo-se arrefecimento em água até à temperatura ambiente, a microestrutura obtida seria constituída por: 1 martensite 2 bainite e martensite 3 bainite (e) O tratamento referido na alínea anterior designa-se: 1 austêmpera 2 normalização 3 martêmpera 3*. Considere o diagrama TTT-TI de um aço apresentado na figura seguinte onde estão representadas as curvas de arrefecimento a1 e a2. (a) Este diagrama corresponde a um aço com um teor em carbono de cerca de (% peso):

4 1 0,3 % 2 0,8 % 3 1,2 % (b) O aquecimento de uma peça deste aço à temperatura de 750 C durante 1 hora promoveria: 1 o recozimento 2 a austenitização completa 3 a normalização (c) Se após a austenitização completa uma peça deste aço fosse arrefecida segundo a curva a1 a microestrutura obtida à temperatura ambiente seria constituída por: 1 perlite 2 martensite 3 bainite (d) O tratamento térmico da alínea anterior corresponde a: 1 normalização 2 martêmpera 3 austêmpera (e) Se após a austenitização completa uma peça deste aço fosse arrefecida segundo a curva a2 a microestrutura obtida à temperatura ambiente seria constituída por: 1 martensite 2 martensite revenida 3 bainite e martensite (f) O tratamento térmico da alínea anterior corresponde a: 1 têmpera e revenido 2 martêmpera 3 recozimento (g) Após austenitização completa o tempo que seria necessário manter uma peça deste aço à temperatura de 650 C para obter uma microestrutura constituída por perlite seria: 1 8 s 2 30 s 3 5 min (h) Após o tratamento correspondente à alínea (g) e arrefecimento lento em forno, a peça considera-se: 1 recozida 2 temperada 3 revenida

5 4. Considere o seguinte diagrama TTT de um aço (a) A figura corresponde a um diagrama TTT-TI de um aço: 1 hipoeutectóide 2 eutectóide 3 hipereutectóide (b) Se uma peça deste aço após austenitização a 800 C fosse arrefecida em banho de sais até à temperatura de 680 C e mantida durante 2h, seguindo-se arrefecimento em água até à temperatura ambiente, a microestrutura que se obteria seria: 1 ferrite e perlite 2 ferrite e martensite 3 perlite e martensite (c) O tratamento térmico anterior designa-se: 1 têmpera 2 revenido 3 recozimento

6 (d) Se uma peça deste aço após austenitização fosse arrefecida em banho de sais até 400 C e depois mantida a essa temperatura durante 10 s seguindo-se arrefecimento em água até à temperatura ambiente, a microestrutura obtida seria: 1 bainite 2 bainite e martensite 3 martensite (e) Se uma peça deste aço após austenitização fosse arrefecida em banho de sais até 450 C e depois mantida a essa temperatura durante 1 minuto seguindo-se arrefecimento em água até à temperatura ambiente, a microestrutura obtida seria: 1 bainite 2 bainite e martensite 3 martensite (f) Este tratamento designa-se: 1 austêmpera 2 martêmpera 3 revenido 5. Na figura junta encontra-se representado o diagrama TTT-TI de transformação da Austenite de um aço hipereutectóide.

7 (a) De modo a austenitizar completamente peças desse aço, elas deveriam ser aquecidas a uma temperatura: 1 ligeiramente superior a 727 C 2 de 750 C 3 de 900 C (b) Se após a austenitização completa uma peça deste aço fosse arrefecida em banho de sais até 700 C, mantida durante 1 hora, seguida de arrefecimento em água a microestrutura obtida à temperatura ambiente seria constituída por: 1 Ferrite pro-eutectóide + Perlite 2 Cementite pro-eutectóide + Perlite fina 3 Cementite pro-eutectóide + Perlite grosseira + Martensite (c) Se após a austenitização completa uma peça deste aço fosse arrefecida em banho de sais até 400 C, manutenção durante 15 minutos, seguida de arrefecimento em água, a microestrutura obtida seria constituída por: 1 Bainite 2 Bainite + Martensite

8 3 Perlite fina (d) Se após a austenitização completa uma peça deste aço fosse arrefecida em banho de sais até 200 C, manutenção durante 15 minutos, seguida de arrefecimento em água, a microestrutura obtida seria constituída por: 1 Bainite 2 Martensite 3 Bainite + Martensite (e) O tratamento térmico correspondente ao arrefecimento nas condições da alínea (d) designa-se: 1 Martêmpera 2 Austêmpera 3 Revenido 6*. Considere as curvas TTT-TI de um aço representadas na figura junta. (a) Na figura acima encontram-se representadas as curvas TTT-TI de transformação da austenite de um aço: 1 eutectóide

9 2 hipereutectóide 3 hipo-eutectóide (b) A temperatura de aquecimento que seleccionaria para austenitizar completamente uma peça deste aço era: 1 730ºC 2 800ºC 3 900ºC (c) Se uma peça deste aço, após autenitização, fosse arrefecida em água até à temperatura ambiente seguindo-se reaquecimento a 400 C durante 1 h, a microestrutura que se obteria seria constituída por: 1 martensite e bainite 2 martensite e perlite 3 martensite revenida (d) O tratamento térmico descrito na alínea (c) designa-se: 1 têmpera e revenido 2 têmpera 3 normalização (e) Se uma peça deste aço, após autenitização, fosse arrefecida até 650ºC e depois mantida a essa temperatura durante 1000s, seguindo-se arrefecimento em água até à temperatura ambiente, a microestrutura que se obteria seria constituída por: 1 cementite 2 cementite pró-eutectóide e martensite 3 cementite pró-eutectóide e perlite (f) O tratamento descrito na alínea (e) designa-se: 1 revenido 2 recozimento 3 normalização

10 (g) Se uma peça deste aço, após autenitização, fosse arrefecida em banho de sais até 350ºC e depois mantida a essa temperatura durante 30h, segindo-se arrefecimento em água até à temperatura ambiente, a microestrutura que se obteria seria constituída por: 1 bainite e martensite 2 perlite e bainite 3 bainite (h) O tratamento descrito na alínea (g) designa-se: 1 recozimento 2 austêmpera 3 martêmpera 7*. Considere as curvas TTT-TI de um aço carbono, representadas na figura junta. Mf (a) Na figura encontram-se representadas as curvas TTT-TI de transformação da austenite de um aço de que tipo? Justifique a sua resposta. (b)explique as razões que levam a que as curvas tenham a forma de C.

11 (c) Se uma peça deste aço, após austenitização completa, fosse colocada num forno a 600 C durante 10 4 s, e arrefecida posteriormente ao ar, qual a microestrutura que se obteria? (d)como se designa o tratamento térmico descrito na alínea (c)? (e) Se uma peça deste aço, após austenitização completa, fosse arrefecida em banho de sais até 350ºC e depois mantida a essa temperatura durante 100s, seguindo-se arrefecimento em água até à temperatura ambiente, qual a microestrutura que se obteria? (f) Como se designa o tratamento térmico descrito na alínea (e)? 8. Considere o seguinte diagrama TTT de um aço. (a) Na figura acima encontram-se representadas as curvas TTT-AC de transformação da austenite de um aço: 1 hipo-eutectóide 2 eutectóide

12 3 hipereutectóide (b) A curva de arrefecimento 1 corresponde a um arrefecimento: 1 ao ar 2 no forno 3 em água (c) O tratamento térmico correspondente à curva de arrefecimento 1 designa-se por: 1 têmpera 2 normalização 3 recozimento completo (d) No final do tratamento 1, a microestrutura que o aço apresenta à temperatura ambiente é constituída por: 1 martensite + austenite residual 2 perlite grosseira 3 perlite fina (e) A curva de arrefecimento 2 corresponde a um arrefecimento: 1 no forno 2 em água 3 ao ar (f) O tratamento térmico correspondente à curva de arrefecimento 2 designa-se por: 1 têmpera 2 normalização 3 recozimento completo (g) No final do tratamento 2, a microestrutura que o aço apresenta à temperatura ambiente é constituída por: 1 martensite + austenite residual

13 2 perlite fina 3 perlite grosseira (h) A curva de arrefecimento 3 corresponde a um arrefecimento: 1 ao ar 2 em forno 3 em água (i) O tratamento térmico correspondente à curva de arrefecimento 3 designa-se por: 1 normalização 2 recozimento completo 3 têmpera (j) No final do tratamento 3, a microestrutura que o aço apresenta à temperatura ambiente é constituída por: 1 perlite grosseira 2 perlite fina 3 martensite + austenite residual 9*. Peças de um aço com 0,76% C (eutectóide) aquecidas durante 1 hora a 850 C foram submetidas aos tratamentos térmicos da lista abaixo indicada. Usando o diagrama TTT-TI da figura determine a microestrutura das peças após cada um dos seguintes tratamentos: (a) têmpera em água até à temperatura ambiente; (b) arrefecimento em banho de sais até 680 C, manutenção durante 2 horas, seguida de arrefecimento em água; (c) arrefecimento em banho de sais até 570 C, manutenção durante 3 minutos, seguida de arrefecimento em água; (d) arrefecimento em banho de sais até 550 C, manutenção durante 3 segundos, seguida de arrefecimento em água; (e) arrefecimento em banho de sais até 400 C, manutenção durante 1 hora, seguida de arrefecimento em água; (f) arrefecimento em banho de sais até 300 C, manutenção durante 1 minuto, seguida de arrefecimento em água; (g) arrefecimento em banho de sais até 300 C, manutenção durante 2 horas, seguida de arrefecimento em água.

14

Capítulo 10 Ferro e aço

Capítulo 10 Ferro e aço Capítulo 10 Ferro e aço 1. Considere o diagrama de equilíbrio (metaestável) de fases Fe-Fe 3 C. (a) Qual a composição do aço que apresenta na sua microestrutura de equilíbrio, à temperatura ambiente, uma

Leia mais

Capítulo 10 Ferro e aço

Capítulo 10 Ferro e aço Capítulo 10 Ferro e aço 1. Considere o diagrama de equilíbrio (metaestável) de fases Fe-Fe 3 C. (a) Qual a composição do aço que apresenta na sua microestrutura de equilíbrio, à temperatura ambiente, uma

Leia mais

Ciência de Materiais. LEGI. CINÉTICA DAS TRANSFORMAÇÕES DE FASES

Ciência de Materiais. LEGI. CINÉTICA DAS TRANSFORMAÇÕES DE FASES 1. Esboce as curvas TTT (TI) de um aço hipereutectóide. Trace 3 curvas de arrefecimento que conduzam às seguintes microestruturas: a) cementite + perlite b) martensite c) cementite + perlite + martensite

Leia mais

Ciência de Materiais. LEGI. Ano lectivo CINÉTICA DAS TRANSFORMAÇÕES DE FASES E TRATAMENTOS TÉRMICOS

Ciência de Materiais. LEGI. Ano lectivo CINÉTICA DAS TRANSFORMAÇÕES DE FASES E TRATAMENTOS TÉRMICOS 1. Esboce as curvas TTT (TI) de um aço hipereutectóide. Trace 3 curvas de arrefecimento que conduzam às seguintes microestruturas: a) cementite + perlite b) martensite c) cementite + perlite + martensite

Leia mais

Ciência de Materiais. LEGI. Ano lectivo CINÉTICA DAS TRANSFORMAÇÕES DE FASES E TRATAMENTOS TÉRMICOS

Ciência de Materiais. LEGI. Ano lectivo CINÉTICA DAS TRANSFORMAÇÕES DE FASES E TRATAMENTOS TÉRMICOS 1. Esboce as curvas TTT (TI) de um aço hipereutectóide. Trace 3 curvas de arrefecimento que conduzam às seguintes microestruturas: a) cementite + perlite b) martensite c) cementite + perlite + martensite

Leia mais

Recozimento recuperação) Tratamento Térmico (Amolecimento, Normalização (Resfriamento ao ar) Tempera (Endurecimento) homogeneização, Revenido (alívio

Recozimento recuperação) Tratamento Térmico (Amolecimento, Normalização (Resfriamento ao ar) Tempera (Endurecimento) homogeneização, Revenido (alívio É o conjunto de operações de aquecimento e resfriamento que são submetidos os aços sob condições controladas de temperatura, tempo, atmosfera e velocidade de esfriamento. Objetivos dos tratamentos térmicos.

Leia mais

Capítulo 9 Diagramas de equilíbrio de fases

Capítulo 9 Diagramas de equilíbrio de fases Capítulo 9 Diagramas de equilíbrio de fases 1*. Considere o diagrama de equilíbrio de fases magnésio - estanho (Mg-Sn) representado na figura. (a) Este diagrama apresenta: 1 2 transformações alotrópicas

Leia mais

Cinética das transformações de fase Curvas TTT e TRC

Cinética das transformações de fase Curvas TTT e TRC Cinética das transformações de fase Curvas TTT e TRC Diagramas de fase não incluem o fator tempo mas as transformações de fase são dependentes do tempo (Fenômenos de difusão estão envolvidos) O tempo necessário

Leia mais

Conteúdo Programático da Aula

Conteúdo Programático da Aula Conteúdo Programático da Aula 5. Tratamentos Térmicos e Termoquímicos 5.1 Fundamentos; 5.2 Taxas de resfriamento; 5.3 Têmpera e endurecimentos dos aços; 5.4 Temperabilidade; 5.5 Martensita versus martensita

Leia mais

Ciências dos materiais- 232

Ciências dos materiais- 232 1 Ciências dos materiais- 232 Transformações de Fase em Metais e Microestruturas Quinta Quinzenal Semana par 05/05/2015 1 Professor: Luis Gustavo Sigward Ericsson Curso: Engenharia Mecânica Série: 5º/

Leia mais

Prova escrita de: 2º Teste de Ciência de Materiais. Lisboa, 30 de Junho de Nome: Resolução

Prova escrita de: 2º Teste de Ciência de Materiais. Lisboa, 30 de Junho de Nome: Resolução Prova escrita de: 2º Teste de Ciência de Materiais Lisboa, 30 de Junho de 2008 Nome: Número: Curso: Resolução 1. Considere o diagrama de equilíbrio de fases Titânio Níquel (Ti-Ni) representado na figura.

Leia mais

CURVAS TTT Cesar Edil da Costa e Eleani Maria da Costa

CURVAS TTT Cesar Edil da Costa e Eleani Maria da Costa CURVAS TTT Cesar Edil da Costa e Eleani Maria da Costa As curvas TTT estabelecem a temperatura e o tempo em que ocorre uma determinada transformação Só tem validade para transformações a temperatura constante

Leia mais

Ciências dos materiais- 232

Ciências dos materiais- 232 1 Ciências dos materiais- 232 Aula 6 - Tratamentos Térmicos Quinta Quinzenal Semana par 26/05/2015 1 Professor: Luis Gustavo Sigward Ericsson Curso: Engenharia Mecânica Série: 5º/ 6º Semestre 2015-1_CM_Aula06_TratTermico.pdf

Leia mais

DIAGRAMAS TTT DIAGRAMAS TTT

DIAGRAMAS TTT DIAGRAMAS TTT DIAGRAMAS TTT Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 DIAGRAMAS DE TRANSFORMAÇÕES ISOTÉRMICAS (CURVAS TTT) Servem para indicar quanto tempo se deve ficar a determinada temperatura para atingir o grau de transformação

Leia mais

EXERCÍCIOS SOBRE TRATAMENTOS TÉRMICOS DAS LIGAS FERROSAS

EXERCÍCIOS SOBRE TRATAMENTOS TÉRMICOS DAS LIGAS FERROSAS EXERCÍCIOS SOBRE TRATAMENTOS TÉRMICOS DAS LIGAS FERROSAS 1. Em que consiste, de uma maneira geral, o tratamento térmico? R: Alterar as microestruturas das ligas metálicas e como conseqüência as propriedades

Leia mais

Cotações. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais 2º Teste (09.Janeiro.2012)

Cotações. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais 2º Teste (09.Janeiro.2012) Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 2º Teste (09.Janeiro.2012) Cotações Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 1,00 1. (e) 1,50 2. (a) 0,50

Leia mais

Sistema Ferro - Carbono

Sistema Ferro - Carbono Sistema Fe-C Sistema Ferro - Carbono Diagrama de equilíbrio Fe-C Ferro comercialmente puro - < 0,008% Ligas de aços 0 a 2,11 % de C Ligas de Ferros Fundidos acima de 2,11% a 6,7% de C Ferro alfa dissolve

Leia mais

Evolução microestrutural da cinética de austenitização do aço 1045

Evolução microestrutural da cinética de austenitização do aço 1045 Evolução microestrutural da cinética de austenitização do aço 1045 Claudio Cassio Lima 2, Íris Andrade Bezerra 2, Mário Cezar Alves da Silva 1, Rodrigo Estevam Coelho 1, Maria Doroteia Costa Sobral 1 1

Leia mais

COTAÇÕES. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais Repescagem 2º Teste (30.Janeiro.2012)

COTAÇÕES. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais Repescagem 2º Teste (30.Janeiro.2012) Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Repescagem 2º Teste (30.Janeiro.2012) COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 1,00 1. (d) 0,50 1. (e) 1,50

Leia mais

Engenharia de Materiais. LEGI. Ano lectivo de 2005/06. DIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO DE FASES

Engenharia de Materiais. LEGI. Ano lectivo de 2005/06. DIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO DE FASES 1. Considere o diagrama de equilíbrio de fases alumínio-níquel (Al-Ni). a) Enuncie três transformações isotérmicas (de tipos diferentes) de entre as que o diagrama apresenta, indicando as temperaturas

Leia mais

DIAGRAMAS TTT DIAGRAMAS TTT

DIAGRAMAS TTT DIAGRAMAS TTT DIAGRAMAS TTT Prof. Dr. Anael Krelling 1 MATERIAIS METÁLICOS Ampla gama de propriedades mecânicas Mecanismos de aumento de resistência Refino do tamanho de grão Formação de solução sólida Encruamento Outras

Leia mais

DIAGRAMA DE FASES Clique para editar o estilo do título mestre

DIAGRAMA DE FASES Clique para editar o estilo do título mestre Introdução São diagramas que mostram regiões de estabilidade das fases, através de gráficos que representam as relações entre temperatura, pressão e composição química. Para que serve: Investigar reações

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia de Materiais, Aeronáutica e Automobilística TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS Engenharia e Ciência

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina MEC211 Materiais de Construção Mecânica

Programa Analítico de Disciplina MEC211 Materiais de Construção Mecânica 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga

Leia mais

Transformação de fase em metais

Transformação de fase em metais Transformação de fase em metais Transformação de fase em metais Dependente da difusão, sem modificações na composição de fase ou números de fase presentes: solidificação de metal puro, transformações

Leia mais

CIÊNCIA DE MATERIAIS

CIÊNCIA DE MATERIAIS CIÊNCIA DE MATERIAIS Capítulo 3 - PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 1. Um provete cilíndrico com 1 10-2 m de diâmetro e 10-1 m de comprimento (dimensões iniciais) foi traccionado até à fractura. Ao

Leia mais

Cotações. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico

Cotações. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Repescagem 2º Teste (04.Fevereiro.2011) Nome: Número: Curso: Cotações Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c1) 0,50

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA CURVA DE REVENIMENTO DO AÇO LIGA 52100

DETERMINAÇÃO DA CURVA DE REVENIMENTO DO AÇO LIGA 52100 Revista Ciências Exatas DETERMINAÇÃO DA CURVA DE REVENIMENTO DO AÇO LIGA 52100 ISSN: 1516-2893 Vol. 20 Nº. 2 Ano 2014 Jorge Bertoldo Junior Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE jorgeengmecanico@yahoo.com.br

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS CMA CIÊNCIA DOS MATERIAIS 2º Semestre de 2014 Prof. Júlio

Leia mais

AÇOS. 3. Tratamentos Térmicos dos Aços

AÇOS. 3. Tratamentos Térmicos dos Aços MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA I (EM304) 1º Semestre 2005/06 AÇOS 3. Tratamentos Térmicos dos Aços F. Jorge Lino Alves 1 SUMÁRIO 3. Tratamentos térmicos dos aços 3.1. Recozido: recozido completo, recozido

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Engenharia de Materiais TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS Introdução à Ciência dos Materiais Prof. Dr. Cassius

Leia mais

FORMAÇÃO DA MICROESTRUTURA DOS FERROS FUNDIDOS. diagrama de fases sequência de transformações

FORMAÇÃO DA MICROESTRUTURA DOS FERROS FUNDIDOS. diagrama de fases sequência de transformações FORMAÇÃO DA MICROESTRUTURA DOS FERROS FUNDIDOS diagrama de fases sequência de transformações Composições Químicas Básicas % carbono : 2,7 a 3,8% % silício : 1,5 a 2,6 % carbono equivalente: %Si=1/3 %C

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL SANTA CATARINA Câmpus Lages. Materiais I. Recozimento e Alívio de Tensões Prof. Eng. o Claudio Schaeffer

INSTITUTO FEDERAL SANTA CATARINA Câmpus Lages. Materiais I. Recozimento e Alívio de Tensões Prof. Eng. o Claudio Schaeffer Materiais I e Alívio de Tensões 18.10.15 Justificativa - O PROCESSOS DE RECOZIMENTO E ALÍVIO DE TENSÕES SERVEM PARA MELHORAR AS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS, EM ESPECIAL A DUCTILIDADE QUE GERALMENTE

Leia mais

TRATAMENTOS TÉRMICOS

TRATAMENTOS TÉRMICOS TRATAMENTOS TÉRMICOS Definição Submeter um material a um ciclo de variações de temperatura conhecido (idealmente seria controlado), com o objetivo de se obter no material uma determinada microestrutura,

Leia mais

CAP 11 - MICROESTRUTURAS

CAP 11 - MICROESTRUTURAS CAP 11 - MICROESTRUTURAS Smith cap 9 Microestrutura: arranjo geométrico dos grãos e fases num material Parâmetros: quantidade, tamanho, forma e distribuição Observação: microscópio óptico (até 2000x) ou

Leia mais

Universidade Técnica de Lisboa

Universidade Técnica de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 2º Teste (9.Junho.2011) Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 1. (e) 0,50 1. (f) 1,00 1. (g) 0,50

Leia mais

AÇO-CARBONO AÇO-LIGA ALOTROPIA DO FERRO

AÇO-CARBONO AÇO-LIGA ALOTROPIA DO FERRO AÇO-CARBONO Aço é a liga ferro-carbono contendo geralmente 0,008% ate aproximadamente 2,11% de carbono. AÇO-LIGA Aço que contem outros elementos de liga ou apresenta os teores residuais acima dos que são

Leia mais

Aula 20: Transformações Martensíticas. - Transformação Martensítica é uma reação de deslizamento que ocorre sem difusão de matéria.

Aula 20: Transformações Martensíticas. - Transformação Martensítica é uma reação de deslizamento que ocorre sem difusão de matéria. - Transformação Martensítica é uma reação de deslizamento que ocorre sem difusão de matéria. - Pode ocorrer em sistemas nos quais existe uma transformação invariante, controlada por difusão, a qual pode

Leia mais

Resolução do 2º Teste de Ciência de Materiais COTAÇÕES

Resolução do 2º Teste de Ciência de Materiais COTAÇÕES Resolução do 2º Teste de Ciência de Materiais Lisboa, 15 de Junho de 2010 COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 1,00 1. (b) 1,00 2. (a) 0,50 2. (b) 1,00 2. (c) 1,00 2. (d) 1,00 3. (a) 0,50 3. (b) 0,50 3. (c)

Leia mais

A8 - Cinética e microestrutura das transformações estruturais

A8 - Cinética e microestrutura das transformações estruturais A8 - Cinética e microestrutura das transformações estruturais Cinética vs. Equilíbrio Diagramas de fase: sistema em equilíbrio termodinâmico, para o qual os sistemas tendem, dado tempo suficiente Os Materiais,

Leia mais

Universidade Técnica de Lisboa

Universidade Técnica de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais - 2º Teste (20.Janeiro.2011) Pergunta Cotação 1. (a) 1,00 1. (b) 1,00 1. (c) 1,00 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c) 0,50 2. (d)

Leia mais

Têmpera. Lauralice Canale

Têmpera. Lauralice Canale Têmpera Lauralice Canale Transformação de fase em metais Fases metaestáveis podem ser formadas como um resultado de mudanças muitos rápidas de temperatura. A microestrutura é fortemente afetada pela taxa

Leia mais

[8] Temperabilidade dos aços

[8] Temperabilidade dos aços [8] Temperabilidade dos aços Finalidade dos tratamentos térmicos: ajuste das propriedades mecânicas através de alterações da microestrutura do material. Tratamento Procedimento Microconstituintes Recozimento

Leia mais

Diagramas de fase. A.S.D Oliveira

Diagramas de fase. A.S.D Oliveira Diagramas de fase O que são Diagramas de Fase? Mapas que representam a relação de fases em função da temperatura, pressão e composição química Fornecem informação necessária para o controle das fases/microestrutura

Leia mais

Materiais de Construção Aços

Materiais de Construção Aços Materiais de Construção José Carlos G. Mocito email:jmocito@ipcb.pt O que é o aço? O aço é uma liga Ferro Carbono (liga FE C), cujo teor em carbono varia entre 0.03 e 2,06%. Uma propriedade característica

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS. Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS. Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale Transformação de fase em metais Tratamento térmico (tempo/temperatura) Microestrutura

Leia mais

Representação da decomposição da austenita

Representação da decomposição da austenita Fe γ 723 0 C Fe γ + Feα Fe γ + Fe 3 C Feα + Fe 3 C 0,8%C Representação da decomposição da austenita Perlita: mistura específica de duas fases, formada pela transformação da austenita de composição eutetóide

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS. Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale 1º.

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS. Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale 1º. TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale 1º. Semestre 2017 TRANSFORMAÇÕES MULTIFÁSICAS As condições de equilíbrio caracterizadas

Leia mais

Tratamentos térmicos dos aços

Tratamentos térmicos dos aços Tratamentos térmicos dos aços Recozimento Aquecimento a Trec., seguido de arrefecimento lento Rec. relaxação de tensões Rec. esferoizidação Rec. completo Normalização Rec. após deformação plástica Têmpera

Leia mais

PMR 3101 INTRODUÇÃO À MANUFATURA MECÂNICA

PMR 3101 INTRODUÇÃO À MANUFATURA MECÂNICA PMR 3101 INTRODUÇÃO À MANUFATURA MECÂNICA Aula-6 P1- dia 16/10 15:40-17:40 Tratamento Térmico e Superficial Processamento Relação Propriedades Slides retirados do texto complementar de autoria do Prof.

Leia mais

Transformações de fase em aços [15]

Transformações de fase em aços [15] [15] Diagrama de equilíbrio transformações muito lentas divergências devido ao processamento industrial Reações / transformações em condições realísticas: resfriamento isotérmico (T-T-T) diagramas resfriamento

Leia mais

Ciência de Materiais. LEGI. DIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO DE FASES

Ciência de Materiais. LEGI. DIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO DE FASES 1. Considere o diagrama de equilíbrio de fases alumínio-níquel (Al-Ni). a) Enuncie três transformações isotérmicas (de tipos diferentes) de entre as que o diagrama apresenta, indicando as temperaturas

Leia mais

Exame Final de Ciência de Materiais. Lisboa, 12 de Julho de Resolução COTAÇÕES

Exame Final de Ciência de Materiais. Lisboa, 12 de Julho de Resolução COTAÇÕES Exame Final de Ciência de Materiais Lisboa, 12 de Julho de 2010 Resolução Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 1. (e) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c) 0,50 2. (d) 0,50 3.

Leia mais

Tratamentos Térmicos

Tratamentos Térmicos TRATAMENTOS TÉRMICOS DE METAIS DE BASE E JUNTAS SOLDADAS Prof. Valtair Antonio Ferraresi Universidade Federal de Uberlândia 1 Tratamentos Térmicos Operações de aquecimento e resfriamento controlados, que

Leia mais

Universidade Técnica de Lisboa

Universidade Técnica de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Repescagem 2º Teste (28.Junho.2011) Resolução Pergunta Cotação 1. (a) 1,00 1. (b) 1,00 2. (a) 1,00 2. (b) 1,00 3. (a) 0,50

Leia mais

Ciência de Materiais. LEGI. Ano lectivo DIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO DE FASES

Ciência de Materiais. LEGI. Ano lectivo DIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO DE FASES 1. Considere o diagrama de equilíbrio de fases alumínio-níquel (Al-Ni). a) Enuncie três transformações isotérmicas (de tipos diferentes) de entre as que o diagrama apresenta, indicando as temperaturas

Leia mais

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE Curso: Disciplina: Aula 5 Tratamento Térmico Tratamento Térmico O tratamento térmico pode ser definido de forma simples como um processo de aquecimento e/ou

Leia mais

Prova escrita de: 1º Exame Final de Ciência de Materiais. Lisboa, 27 de Janeiro de Nome: Resolução

Prova escrita de: 1º Exame Final de Ciência de Materiais. Lisboa, 27 de Janeiro de Nome: Resolução Prova escrita de: 1º Exame Final de Ciência de Materiais Lisboa, 27 de Janeiro de 2009 Nome: Número: Curso: Resolução 1. O Cobre (Cu) apresenta estrutura cristalina cúbica de faces centradas (CFC) sendo

Leia mais

Principais elementos de liga. Cr Ni V Mo W Co B Cu Mn, Si, P e S (residuais)

Principais elementos de liga. Cr Ni V Mo W Co B Cu Mn, Si, P e S (residuais) Aços Ligas Aços ligas A introdução de outros elementos de liga nos aços-carbono é feita quando se deseja um ou diversos dos seguintes efeitos: Aumentar a resistência mecânica e dureza. Conferir resistência

Leia mais

Tratamento Térmico. Profa. Dra. Daniela Becker

Tratamento Térmico. Profa. Dra. Daniela Becker Tratamento Térmico Profa. Dra. Daniela Becker Diagrama de equilíbrio Fe-C Fe 3 C, Fe e grafita (carbono na forma lamelar) Ligas de aços 0 a 2,11 % de C Ligas de Ferros Fundidos acima de 2,11% a 6,7% de

Leia mais

AVALIAÇÃO DA MICROESTRUTURA DOS AÇOS SAE J , SAE J E DIN100CrV2 APÓS TRATAMENTOS TÉRMICOS*

AVALIAÇÃO DA MICROESTRUTURA DOS AÇOS SAE J , SAE J E DIN100CrV2 APÓS TRATAMENTOS TÉRMICOS* ISSN 1516-392X AVALIAÇÃO DA MICROESTRUTURA DOS AÇOS SAE J403 1045, SAE J403 1075 E DIN100CrV2 APÓS TRATAMENTOS TÉRMICOS* Tiago Silva Costa 1 Luana Araújo Batista 1 Juliana Cristina de Paula 1 Kleolvane

Leia mais

Climatização e Refrigeração EXERCÍCIOS PSICROMETRIA

Climatização e Refrigeração EXERCÍCIOS PSICROMETRIA EXERCÍCIOS PSICROMETRIA Quantidade de vapor de água no ar ambiente 1. Uma sala com 5m x 5m x 3m contém ar a 25ºC e 100kPa com uma humidade relativa de 75%. Determine: a) Pressão parcial do ar seco (97,62kPa).

Leia mais

TRATAMENTOS TÉRMICOS: AÇOS E SUAS LIGAS. Os tratamentos térmicos em metais ou ligas metálicas, são definidos como:

TRATAMENTOS TÉRMICOS: AÇOS E SUAS LIGAS. Os tratamentos térmicos em metais ou ligas metálicas, são definidos como: TRATAMENTOS TÉRMICOS: AÇOS E SUAS LIGAS Os tratamentos térmicos em metais ou ligas metálicas, são definidos como: - Conjunto de operações de aquecimento e resfriamento; - Condições controladas de temperatura,

Leia mais

Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110

Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110 Lista de Exercícios 05 / 2018 Diagramas de Fases e Transformações de Fases 1. Considere o diagrama de fases do sistema cobre-prata (determinado a pressão constante) apresentado abaixo. Uma liga com composição

Leia mais

ANÁLISE METALOGRÁFICA E TRATAMENTOS TÉRMICOS DE TÊMPERA E NORMALIZAÇÃO Joy Williams, Vitor Amaro

ANÁLISE METALOGRÁFICA E TRATAMENTOS TÉRMICOS DE TÊMPERA E NORMALIZAÇÃO Joy Williams, Vitor Amaro Universidade Santa Úrsula CCET - Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Graduação em Engenharia Mecânica EME-013 Metalografia e Tratamentos Térmicos I Data: 29/11/2004 Professor Daniel Cypriano

Leia mais

Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Nome:

Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Nome: Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Lisboa, 29 de Janeiro de 2008 Nome: Número: Curso: 1. Aplicou-se uma carga de tracção de 48900N a um varão de aço com 25cm de comprimento

Leia mais

Tratamentos térmicos de Recozimento e Normalização para os aços

Tratamentos térmicos de Recozimento e Normalização para os aços Tratamentos térmicos de Recozimento e Normalização para os aços Figura 10.1. Indicação das temperaturas recomendadas em aços carbonos, para austenitização e efetivação dos tratamentos térmicos de Normalização

Leia mais

Processos Metalúrgicos AULA 7-8 DIAGRAMA TTT E TRATAMENTOS TÉRMICOS

Processos Metalúrgicos AULA 7-8 DIAGRAMA TTT E TRATAMENTOS TÉRMICOS Processos Metalúrgicos AULA 7-8 DIAGRAMA TTT E TRATAMENTOS TÉRMICOS PROF.: KAIO DUTRA Diagrama TTT (Transformação Tempo Temperatura) Um dos fatores mais importantes que influenciam a posição das linhas

Leia mais

SUSCEPTILIDADE À FRAGILIZAÇÃO POR PRECIPITAÇÃO EM AÇO FUNDIDO DE CARCAÇA

SUSCEPTILIDADE À FRAGILIZAÇÃO POR PRECIPITAÇÃO EM AÇO FUNDIDO DE CARCAÇA SUSCEPTILIDADE À FRAGILIZAÇÃO POR PRECIPITAÇÃO EM AÇO FUNDIDO DE CARCAÇA Paulo Ricardo Ferreira de Carvalho 1 *, Carlos Danilo Euzebio 2, Omar Maluf 3 Maurício Angeloni 4, Mara ReginaMellini Jabur 5, Mirian

Leia mais

Microestrutura dos aços [5] Ferro δ (CCC) Ferro γ (CFC) Ferro α (CCC)

Microestrutura dos aços [5] Ferro δ (CCC) Ferro γ (CFC) Ferro α (CCC) [5] Alotropia do ferro puro: Líquido 1538 C 1394 C Ferro δ (CCC) Cúbico de corpo centrado 912 C 770 C Ferro γ (CFC) Ferro α (CCC) a o = 2,93 Å (δ) a o = 2,86 Å (α) Cúbico de face centrada Temperatura ambiente

Leia mais

PGMEC EME774 Tratamentos Térmicos dos Aços. Prof. Scheid

PGMEC EME774 Tratamentos Térmicos dos Aços. Prof. Scheid PGMEC EME774 Tratamentos Térmicos dos Aços Prof. Scheid 1- Revisão Aços: Ligas contendo ferro e carbono entre 0 e 2.11% em peso, podendo conter elementos de ligas adicionados intencionalmente e ainda impurezas.

Leia mais

Diagramas de Fase. Os diagramas de equilíbrio relacionam temperaturas, composições químicas e as quantidades das fases em equilíbrio.

Diagramas de Fase. Os diagramas de equilíbrio relacionam temperaturas, composições químicas e as quantidades das fases em equilíbrio. Diagramas de Fase Os diagramas de equilíbrio relacionam temperaturas, composições químicas e as quantidades das fases em equilíbrio. Diagramas de Fase Definições: Componentes: São elementos químicos e/ou

Leia mais

Ligas com Memória de Forma

Ligas com Memória de Forma Ligas com Memória de Forma SMA (Shape Memory Alloys): são ligas metálicas que recuperam deformações permanentes quando aquecidas acima de uma certa temperatura (efeito de memória de forma). Materiais:

Leia mais

Física dos Materiais

Física dos Materiais Física dos Materiais 4300502 1º Semestre de 2016 Instituto de Física Universidade de São Paulo Professor: Luiz C. C. M. Nagamine E-mail: nagamine@if.usp.br Fone: 3091.6877 homepage: http://disciplinas.stoa.usp.br/course/view.php?id=10070

Leia mais

CAPÍTULO 3 TRATAMENTOS TÉRMICOS EM LIGAS DE ALUMÍNIO. Os tratamentos térmicos têm como finalidade causar modificações nas

CAPÍTULO 3 TRATAMENTOS TÉRMICOS EM LIGAS DE ALUMÍNIO. Os tratamentos térmicos têm como finalidade causar modificações nas CAPÍTULO 3 TRATAMENTOS TÉRMICOS EM LIGAS DE ALUMÍNIO Os tratamentos térmicos têm como finalidade causar modificações nas propriedades dos materiais pela alteração do tipo e proporção das fases presentes,

Leia mais

Microestrutura (fases) Parte 5

Microestrutura (fases) Parte 5 Microestrutura (fases) Parte 5 DIGRM DE FSES DO SISTEM Fe - DIGRM DE FSES DO SISTEM Fe Ferros Família dos aços Família dos ferros fundidos Soluções sólidas: Ferro δ ustenita Ferrita omposto estequiométrico:

Leia mais

Introdução a Ciência dos Materiais Diagramas de fases. Professora: Maria Ismenia Sodero

Introdução a Ciência dos Materiais Diagramas de fases. Professora: Maria Ismenia Sodero Introdução a Ciência dos Materiais Diagramas de fases Professora: Maria Ismenia Sodero maria.ismenia@usp.br O que você vai aprender? definição de fase ; curva de resfriamento; diagramas de equilíbrio de

Leia mais

Frederico A.P. Fernandes

Frederico A.P. Fernandes Universidade Estadual Paulista UNESP Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira FEIS Departamento de Eng. Mecânica Programa de Pós-Graduação em Eng. Mecânica Disciplina: Ciência dos Materiais de Engenharia

Leia mais

Metalurgia da Soldadura

Metalurgia da Soldadura Fontes de calor Arco eléctrico Resistência Fricção Laser tc Potência Transferida nergia fornecida pela fonte às peças, por unidade de tempo (watt) Intensidade Potência transferido por unidade de área (watt/min)

Leia mais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos Aula 08 Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) e Termo-Químicos Prof. Me. Dario de Almeida Jané Tratamentos Térmicos Parte 2 - Introdução - - Recozimento - Normalização - Têmpera - Revenido

Leia mais

Tratamentos Térmicos

Tratamentos Térmicos CONCURSO PETROBRS ENGENHEIRO() DE EQUIPMENTOS JÚNIOR - INSPEÇÃO Tratamentos Térmicos Questões Resolvidas QUESTÕES RETIRDS DE PROVS D BNC CESGRNRIO DRFT Produzido por Exatas Concursos www.exatasconcursos.com.br

Leia mais

Introdução a Ciência dos Materiais Diagramas de fases. Professora: Maria Ismenia Sodero

Introdução a Ciência dos Materiais Diagramas de fases. Professora: Maria Ismenia Sodero Introdução a Ciência dos Materiais Diagramas de fases Professora: Maria Ismenia Sodero maria.ismenia@usp.br O que você vai aprender? definição de fase ; curva de resfriamento; diagramas de equilíbrio de

Leia mais

Ferro Fundido. A.S.D Oliveira

Ferro Fundido. A.S.D Oliveira Ferro Fundido Ferros fundidos Ligas ferrosas contendo 2.1%-4% C e 1%-3% Si - composição torna-os excelentes para fundição - a fabricação de ferros fundidos é várias vezes superior a de qualquer outro metal

Leia mais

Efeito dos elementos de liga nos aços

Efeito dos elementos de liga nos aços Efeito dos elementos de liga nos aços PMT-2402 Metalografia de Tratamentos Térmicos André Paulo Tschiptschin Amilton Sinatora Hélio Goldenstein Efeito dos elementos de liga nas transformações de fase no

Leia mais

Questão 1. Como podemos explicar a dilatação dos corpos ao serem aquecidos?

Questão 1. Como podemos explicar a dilatação dos corpos ao serem aquecidos? SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR SARGENTO NADER ALVES DOS SANTOS SÉRIE/ANO: 2º TURMA(S):

Leia mais

UNICAMP FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS INTRODUÇÃO À METALOGRAFIA DOS AÇOS CARBONO

UNICAMP FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS INTRODUÇÃO À METALOGRAFIA DOS AÇOS CARBONO UNICAMP FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS INTRODUÇÃO À METALOGRAFIA DOS AÇOS CARBONO Este texto é parte do material didático utilizado na disciplina ES333 Laboratório

Leia mais

Ciência dos Materiais Lista de Exercícios Diagrama de fases

Ciência dos Materiais Lista de Exercícios Diagrama de fases 1. Qual é a diferença entre os estados de equilíbrio de fases e de metaestabilidade? 2. Uma liga cobre-níquel com composição de 70 %p Ni-30 %p Cu é aquecida lentamente a partir de uma temperatura de 1300

Leia mais

Universidade Técnica de Lisboa

Universidade Técnica de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 2º Teste (11.Junho.2013) COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50

Leia mais

TRATAMENTO TÉRMICO PARTE 1

TRATAMENTO TÉRMICO PARTE 1 TRATAMENTO TÉRMICO PARTE 1 Definição: Tratamento térmico é o conjunto de operações de aquecimento e resfriamento a que são submetidos os aços, sob condições controladas de temperatura, tempo, atmosfera

Leia mais

TEMPERABILIDADE. Profa.Dra. Lauralice Canale

TEMPERABILIDADE. Profa.Dra. Lauralice Canale TEMPERABILIDADE Profa.Dra. Lauralice Canale Para velocidades maiores do que a crítica, a dureza da têmpera depende principalmente do teor de C dissolvido na austenita. Para velocidades menores do a crítica,

Leia mais

DIAGRAMAS DE FASE II TRANSFORMAÇÕES DE FASE

DIAGRAMAS DE FASE II TRANSFORMAÇÕES DE FASE ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais DIAGRAMAS DE FASE II TRANSFORMAÇÕES DE FASE PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

Leia mais

EFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NOS AÇOS

EFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NOS AÇOS EFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NOS AÇOS Seleção do processo de fundição Metal a ser fundido [C. Q.]; Qualidade requerida da superfície do fundido; Tolerância dimensional requerida para o fundido; Quantidade

Leia mais

4. (Mackenzie 2010) Uma placa de alumínio (coeficiente de dilatação linear do alumínio = 2.10-5

4. (Mackenzie 2010) Uma placa de alumínio (coeficiente de dilatação linear do alumínio = 2.10-5 1. (Pucrs 214) O piso de concreto de um corredor de ônibus é constituído de secções de 2m separadas por juntas de dilatação. Sabe-se que o coeficiente de dilatação linear do concreto é 6 1 121 C, e que

Leia mais

Tratamentos Térmicos 032905

Tratamentos Térmicos 032905 Tratamentos Térmicos 032905 Prof. José Eduardo Spinelli Técnico: Rover Belo Instável Transformação Normal + Fe 3 C TÊMPERA Transição REVENIDO Programa Analítico 1) Fornos e atmosferas, medidas e controle

Leia mais

RESOLUÇÃO. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais Repescagem 2º Teste (28.Junho.2012)

RESOLUÇÃO. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais Repescagem 2º Teste (28.Junho.2012) Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Repescagem 2º Teste (28.Junho.2012) RESOLUÇÃO Pergunta Cotação 7. (a) 0,50 7. (b) 0,50 7. (c) 0,50 8. (a) 0,50 8. (b) 0,50

Leia mais

Tratamentos Térmicos

Tratamentos Térmicos 1 Tratamentos Térmicos Alexandre Albarello Costa Palavras-chave Cementação; Nitretação; Recozimentos; Revenimento; Têmpera. I. INTRODUÇÃO Os tratamentos térmicos dos metais e das ligas têm por fim modificar

Leia mais

- Composição Química. - Tamanho de Grão Austenítico. - Homogeneidade da Austenita. TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS.

- Composição Química. - Tamanho de Grão Austenítico. - Homogeneidade da Austenita. TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS. TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS. 1.CURVAS DE TRANSFORMAÇÃO CONTÍNUA PARA OS AÇOS. As curvas TTT (tempo-temperaturatransformação) dos aços eram obtidas antigamente pelo método metalográfico. Hoje em dia elas

Leia mais

TEMPERABILIDADE. Profa.Dra. Lauralice Canale

TEMPERABILIDADE. Profa.Dra. Lauralice Canale TEMPERABILIDADE Profa.Dra. Lauralice Canale Para velocidades maiores do que a crítica, a dureza da têmpera depende principalmente do teor de C dissolvido na austenita. Para velocidades menores do a crítica,

Leia mais

TM343 Materiais de Engenharia

TM343 Materiais de Engenharia Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM343 Materiais de Engenharia Capítulo 9 Revisão - Diagramas de Fase e Sistema Fe-C Prof. Rodrigo Perito Cardoso Onde

Leia mais

Tratamentos de Recozimento [20] Finalidade dos tratamentos de recozimento:

Tratamentos de Recozimento [20] Finalidade dos tratamentos de recozimento: [20] Finalidade dos tratamentos de recozimento: eliminar i os efeitos da deformação plástica a frio eliminar os efeitos de tratamentos térmicos preliminares homogeneização da composição química alívio

Leia mais