Resolução CONSEPE nº. 01 de 01 de fevereiro de Altera Regulamento do Trabalho de Curso do curso de Direito.
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- João Pedro Lobo de Sá
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1 Resolução CONSEPE nº. 01 de 01 de fevereiro de 2016 Altera Regulamento do Trabalho de Curso do curso de Direito. O Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão das Faculdades Integradas do Vale do Ivaí, no uso de suas atribuições; Considerando o disposto no art. 7º, inciso IX, do Regimento da Faculdade, e à vista da aprovação unânime do plenário, na reunião ordinária deste Conselho, realizada no dia 01 de fevereiro do corrente ano, R E S O L V E: Art. 1º Homologar as alterações no regulamento do trabalho de curso do curso de Direito das Faculdades Integradas do Vale do Ivaí conforme anexo I desta Resolução. Art. 2º Esta resolução entra em vigor a partir da presente data. Ivaiporã, 01 de fevereiro de Profª. Neila Francisca Estigarribia Presidente 1
2 Anexo I REGULAMENTO DE TRABALHO DE CURSO TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas com o Trabalho de Curso do currículo pleno do curso de Graduação em Direito das Faculdades Integradas do Vale do Ivaí, adiante denominada Faculdade, indispensável para a obtenção do grau de bacharel. Art. 2º O trabalho de Curso, na modalidade Monografia consiste em pesquisa individual orientada em qualquer área do conhecimento jurídico, no âmbito do curso de Graduação em Direito. Art. 3º Os objetivos gerais do Trabalho de Curso são os de propiciar aos alunos do curso de Graduação em Direito a oportunidade de demonstrar o grau de habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à produção científica, à consulta de bibliografia especializada e o aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica do Direito. TÍTULO II DO COORDENADOR DE TRABALHO DE CURSO Art. 4º O Coordenador de Trabalho de Curso é indicado pelo Coordenador do Curso de Graduação em Direito dentre os professores com título mínimo de Mestre e experiência comprovada em pesquisa. 1º O mandato do Coordenador será de dois anos, admitindo prorrogação por igual período. 2º A carga horária administrativa atribuída ao Coordenador é fixada pelo Coordenador do Curso de Direito, juntamente com a Direção da Faculdade. 3º Caberá à Coordenação do Curso a indicação de professor a quem competirá à substituição do Coordenador de Trabalho de Curso em seus afastamentos e impedimentos. Art. 5º Ao Coordenador de Trabalho de Curso compete: 2
3 I - elaborar, semestralmente, o calendário de todas as atividades relativas ao Trabalho de Curso, em especial o cronograma das defesas; II - atender aos alunos matriculados nas disciplinas atinentes à Trabalho de Curso I, II e III e IV, nos períodos diurno e noturno; III - proporcionar, com a ajuda dos professores das disciplinas Metodologia Científica e Trabalho de Curso, orientação básica aos alunos em fase de iniciação do projeto de Monografia; IV - elaborar e encaminhar aos professores orientadores as fichas de frequência e avaliação das atividades das disciplinas atinentes ao Trabalho de Curso; V - convocar, sempre que necessário, reuniões com os professores orientadores e alunos matriculados nas disciplinas atinentes ao Trabalho de Curso; VI - indicar professores orientadores para os alunos que não os tiverem; VII - manter, na Coordenadoria de Trabalho de Curso, arquivo atualizado com os projetos de monografia em desenvolvimento; VIII - tomar, no âmbito de sua competência, todas as demais medidas necessárias ao efetivo cumprimento deste Regulamento; IX - designar as bancas examinadoras dos Trabalhos de Curso; X - apresentar semestralmente, a Coordenação do Curso Graduação em Direito, relatório do trabalho desenvolvido no exercício da Coordenadoria de Trabalho de Curso. XI - cuidar para que o cronograma de desenvolvimento do Trabalho de Curso seja realizado regularmente, arquivando na pasta do aluno os relatórios pertinentes às atividades realizadas, bem como projeto da monografia. TÍTULO III DOS PROFESSORES ORIENTADORES Art. 6º O Trabalho de Curso é desenvolvido sob a orientação de um professor do curso de Graduação em Direito, preferencialmente com titulação mínima de Mestre e comprovada experiência científica. 3
4 Parágrafo único. O Trabalho de Curso é atividade de natureza acadêmica e pressupõe a alocação de parte do tempo de ensino dos professores à atividade de orientação, na forma prevista nas normas internas da Faculdade. Art. 7º Cabe ao Coordenador de Trabalho de Curso selecionar o professor orientador. A seleção deverá ser feita de acordo com a afinidade do professor com a temática do projeto e, sempre que possível, respeitando a indicação feita pelo discente em seu projeto de monografia. 1º Ao assinar o projeto de monografia o professor está aceitando a sua orientação; 2º Pode o aluno contar com a colaboração de outro professor da Faculdade que não o seu orientador, atuando como coorientador, desde que haja comprovada necessidade e que obtenha a aprovação de seu orientador e do Coordenador de Trabalho de Curso. 3º O nome do coorientador deve constar dos documentos e relatórios entregues pelo aluno e seu trabalho será voluntário. Art. 8º Na indicação de professores orientadores, o Coordenador de Trabalho de Curso deve observar o Plano de Atividades do Curso de Graduação em Direito e levar em consideração, sempre que possível, a distribuição de acordo com as áreas de interesse dos professores, bem como a distribuição equitativa de orientandos entre eles. Art. 9º Cada professor pode orientar, no máximo, 09 (nove) alunos por semestre. 1º. Excepcionalmente, poderá ser acrescido a cada professor orientador até 03 orientações, acima do número máximo indicado no caput, a critério do Coordenador de Trabalho de Curso, mediante justificativa plausível. 2º. A carga horária semanal, por aluno, destinada à orientação do Trabalho de Curso para fins do cômputo da carga didática do docente no Plano de Atividades do Curso de Graduação em Direito, obedece às normas específicas em vigor na Faculdade, incluindo no que tange à avaliação e frequência necessárias para aprovação durante o semestre. Art. 10. A substituição de orientador só é permitida, mediante requerimento endereçado à Coordenação de Trabalho de Curso, devidamente protocolado na Secretaria Acadêmica. 4
5 Parágrafo único. É da competência do Coordenador de Trabalho de Curso em conjunto com o Coordenador do Curso a solução de casos especiais. Art. 11. O professor orientador tem, entre outros, os seguintes deveres específicos: I - frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador de Trabalho de Curso; II - atender quinzenalmente seus alunos orientandos, em horário previamente fixado, lançando a frequência em ficha própria;. III Entregar à Coordenação de Trabalho de Curso, bimestralmente, dentro do prazo estabelecido institucionalmente para tanto, a frequência e a nota bimestral de cada um de seus orientandos, a fim de possibilitar o seu lançamento no sistema. IV - analisar e avaliar os relatórios parciais que lhes forem entregues pelos orientandos; V - participar das bancas de defesas para as quais estiver designado; VI - atribuir nota à monografia escrita e apresentação do aluno de cuja banca fizer parte, de maneira escrita e justificada, bem como, assinar juntamente com os demais membros das bancas examinadoras, as fichas de avaliação das Monografias e as atas finais das sessões de defesa; VII - requerer ao Coordenador de Trabalho de Curso a inclusão das Monografias de seus orientandos na pauta semestral de defesas; VIII na primeira orientação realizada, dar conhecimento aos alunos orientandos, das normas constantes do presente Regulamento, bem como colher as suas assinaturas nas Declarações de Conhecimento do Regulamento de Trabalho de Curso e de Responsabilidade por Plágio, conforme modelos institucionais em anexo. IX O professor orientador fica responsável em fazer a verificação de plágio, antes da realização da banca final. Essa obrigação não exime o orientador de verificar e inibir, durante as orientações, a ocorrência de plágio. X - cumprir e fazer cumprir este Regulamento. 1º. É vedado ao professor orientador: a realizar as orientações exclusivamente por meio eletrônico, a exemplo de s, msn, skipe e afins, sendo obrigatório a realização de no mínimo 02 (dois) encontros presenciais por bimestre. 5
6 b realizar suas orientações no horário de suas aulas, bem como, nas aulas de outros professores, devendo as mesmas ser realizadas em contraturno ou aos sábados, para que não exista prejuízo acadêmico. 2º. Para as orientações realizadas por meio eletrônico, o professor deverá anexar, obrigatoriamente, ao relatório de atividades a ser entregue ao Coordenador de Trabalho de Curso, cópia dos s e conversas realizadas. Art. 12. A responsabilidade pela elaboração da Monografia Final, inclusive quanto à coleta de material, observação das regras metodológicas é integralmente do aluno, o que não exime o professor orientador de desempenhar adequadamente, dentro das normas definidas neste Regulamento, as atribuições decorrentes da sua atividade de orientação. Parágrafo único. O não cumprimento do disposto nos artigos 14 e 23 deste Regulamento autoriza o professor a desligar-se dos encargos de orientação, por meio de comunicação oficial ao Coordenador de Pesquisa e Trabalho de Curso. TÍTULO IV DOS ALUNOS EM FASE DE REALIZAÇÃO DA MONOGRAFIA FINAL Art. 13. Considera-se aluno em fase de realização da Monografia Final, aquele regularmente matriculado nas disciplinas de Trabalho de Curso IV (Monografia), pertencente ao currículo do curso de Graduação em Direito. Art. 14. O aluno em fase de realização da Monografia tem, entre outros, os seguintes deveres específicos: I - frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador de Trabalho de Curso ou pelo seu orientador, sob pena de reprovação por falta acaso não atinja 75% (setenta e cinco por cento) das orientações agendadas. II - manter contatos no mínimo quinzenalmente com o professor orientador para discussão e aprimoramento de sua pesquisa, devendo justificar eventuais faltas e fazer sua reposição nas datas que forem designadas; III - cumprir o calendário divulgado pelo Coordenador de Trabalho de Curso para entrega de projetos, relatórios parciais e versão final da Monografia; IV cumprir o cronograma estabelecido no início das orientações, entregando ao orientador relatórios parciais das atividades desenvolvidas, bem como, as partes 6
7 já escritas de seu trabalho, possibilitando assim o lançamento da nota bimestral, que terá neles a sua base. V participar da apresentação do projeto, conforme cronograma estabelecido pelo coordenador de Trabalho de Curso. VI - elaborar a versão definitiva de sua Monografia, de acordo com o presente Regulamento e as instruções de seu orientador e do Coordenador de Trabalho de Curso. VII - entregar ao Coordenador de Trabalho de Curso na data por ele determinada, por meio de Edital, 3 (três) cópias de seu Trabalho de Curso, devidamente assinadas pelo orientador; a- Caso o acadêmico não entregue a versão final do trabalho na data determinada pela Coordenação de Trabalho de Curso, terá um prejuízo de 20% na sua nota no trabalho escrito. VIII - comparecer em dia, hora e local determinados para banca de apresentação e defesa da Monografia Final; IX - cumprir e fazer cumprir este Regulamento. TÍTULO V DOS PRÉ-REQUISITOS E DAS VAGAS Art. 15. Para se matricular nas disciplinas atinentes ao Trabalho de Conclusão de Curso, o aluno do curso de Graduação em Direito deve ter cumprido a disciplina de Metodologia Científica, bem como estar matriculado no mínimo no 7 (sétimo) semestre do Curso. Parágrafo único. O não cumprimento do disposto neste artigo implica no cancelamento automático da matrícula na respectiva disciplina. Art. 16. A matrícula nas disciplinas atinentes ao Trabalho de Curso atribui ao aluno o direito de escrevê-la e defendê-la, conforme calendário estabelecido semestralmente pela Coordenadoria de Trabalho de Curso tendo por base o calendário acadêmico da Faculdade. TÍTULO VI DO PROJETO DE MONOGRAFIA 7
8 Art. 17. O aluno deve elaborar seu projeto de monografia de acordo com este Regulamento e com as recomendações do Coordenador de Trabalho de Curso. Parágrafo único. A estrutura formal do projeto deve seguir os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, no que forem eles aplicáveis, bem como o material organizado pelo Curso de Direito e disponibilizado aos acadêmicos no qual constam as normas específicas para elaboração do projeto e da monografia. Art. 18. A estrutura do projeto de monografia deve seguir, obrigatoriamente, o presente regulamento. Art. 19. O projeto de monografia deve ser entregue ao Coordenador de Trabalho de Curso, na data previamente estabelecida em Calendário, publicado em Edital, em duas vias assinadas pelo orientador sugerido. 1 Cabe ao Coordenador de Trabalho de Curso a avaliação e aprovação dos projetos apresentados pelos alunos, para que esses possam obter a nota correspondente ao primeiro bimestre. 2 O projeto reprovado deve ser devolvido ao aluno no prazo de cinco dias, para que seja reformulado ou refeito e possa ser entregue novamente ao Coordenador de Trabalho de Curso no prazo por este estipulado. 3 Sendo o projeto novamente reprovado, o aluno tem sua matrícula na disciplina definitivamente negada no semestre respectivo. 4º Aprovado o projeto de monografia, um exemplar é arquivado na Coordenadoria de Trabalho de Curso, e outro, depois de assinado pelo Coordenador, é enviado ao professor orientador. Art. 20. Após a aprovação do projeto, a mudança de tema só é permitida mediante a elaboração de um novo projeto e preenchimento dos seguintes requisitos: I - ocorrer à mudança dentro de um prazo não superior a quinze dias, contados da data de início do semestre letivo; II - haver a aprovação do professor orientador; III - existir a concordância do professor orientador em continuar com a orientação, ou a concordância expressa de outro docente em substituí-lo; IV - haver a aprovação do Coordenador de Trabalho de Curso. 8
9 Parágrafo único. Pequenas mudanças que não comprometam as linhas básicas do projeto são permitidas a qualquer tempo, desde que com autorização do orientador. TÍTULO VII DO ARTIGO CIENTÍFICO Art. 21. Para obtenção da nota referente ao 2º Bimestre da Disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I o acadêmico deverá confeccionar um artigo científico sobre o tema de seu projeto de monografia, que poderá fazer parte de seu trabalho final, nos seguintes moldes: I - na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação e Manual de Normas Específicos do Curso de Direito; II - no seu conteúdo, as finalidades estabelecidas no art. 3 deste Regulamento e a vinculação direta do seu tema com um dos ramos do conhecimento na área do Direito, preferencialmente aqueles identificados pelas disciplinas ofertadas no currículo. III. Deverá ser entregue à Coordenação de Trabalho de Curso na data previamente estipulada em edital, por meio de protocolo na Secretaria do Emajuri, em uma via, sem encadernação, apenas grampeada. Art. 22. A estrutura do Artigo Científico compõe-se de: I. Título; II. Nome do aluno; III. Sumário; IV. Resumo; V. Palavras-chave VI. Desenvolvimento (Referencial Teórico) VII. Considerações Finais; VIII. Referencias; TÍTULO VIII DOS RELATÓRIOS PARCIAIS 9
10 Art. 24. Os relatórios parciais sobre o desenvolvimento da Monografia devem conter informações detalhadas acerca das pesquisas e estudos realizados no semestre respectivo, na forma definida pelo professor orientador e devem ser entregues dentro das datas fixadas em cronograma a ser elaborado e publicado pelo Coordenador de Trabalho de Curso, possibilitando o lançamento da nota e da frequência bimestral. TÍTULO IX DA MONOGRAFIA Art. 25 A Monografia deve ser elaborada considerando-se: I - na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação e Manual de Normas Específicos do Curso de Direito; II - no seu conteúdo, as finalidades estabelecidas no art. 3 deste Regulamento e a vinculação direta do seu tema com um dos ramos do conhecimento na área do Direito, preferencialmente aqueles identificados pelas disciplinas ofertadas no currículo. Art. 26. A estrutura da Monografia Final compõe-se de: I - folha de rosto; II - folha de aprovação; III Declaração antiplágio; IV resumo; V - sumário; VI - introdução; VII Desenvolvimento (Referencial Teórico) VIII - considerações finais (ou conclusão); IX - referências (ou bibliografia); X - anexos (quando for o caso). Parágrafo Único - No referencial teórico o orientando desenvolverá a sua pesquisa, em tantos capítulos quantos forem necessários, à critério de seu orientador, devendo contar do mesmo, necessariamente, a revisão bibliográfica. Art. 27. As cópias da Monografia Final encaminhadas às bancas examinadoras devem ser apresentadas preenchendo os seguintes requisitos: 10
11 I Digitada e impressa em espaço 1 ½ (um e meio), em papel branco tamanho A4, letra tipo Arial, tamanho 12, ou equivalente; II - a soma das margens inferior e superior, bem como a das margens laterais esquerda e direita, não pode ultrapassar seis centímetros; III - encadernada em espiral; IV - o corpo do trabalho (introdução, desenvolvimento e conclusão) deve possuir, no mínimo, 30 e, no máximo, 60 páginas de texto escrito. V Os elementos textuais devem ser impressos em frente e verso do papel A4. Parágrafo único. As Monografias Finais que extrapolem o limite máximo estabelecido no inciso IV deste artigo devem, para apresentação, possuírem a aprovação do Coordenador de Iniciação Científica e Trabalho de Curso, ouvido o professor orientador. TÍTULO X DA BANCA EXAMINADORA Art. 28 A Monografia Final é avaliada em banca e defendida pelo aluno perante banca examinadora composta pelo professor orientador, que a preside, e por outros dois membros, designados pelo Coordenador de Trabalho de Curso.. 1 Quando houver coorientador e este for membro da banca, será ela composta por quatro membros efetivos. 2 Poderá fazer parte da banca examinadora um membro escolhido entre os professores de outros cursos da Faculdade, com interesse na área de abrangência da pesquisa, ou de cursos de Direito de outras instituições. Cabe à Coordenação de Trabalho de Curso a realização do convite deste professor, depois de pedido formal do professor orientador. Ao professor convidado será entregue um certificado de participação em banca, ficando ele ciente que sua participação é voluntária e não remunerada. 3 Quando da designação da banca examinadora deve também ser indicado um membro suplente, encarregado de substituir qualquer dos titulares em caso de impedimento. 11
12 Art. 29. A Banca examinadora somente pode executar seus trabalhos com três membros presentes, não podendo dois deles serem o orientador e o coorientador. 1 Não comparecendo algum dos professores designados para a banca examinadora, deve ser comunicado o Coordenador de Trabalho de Curso. 2 Não havendo o comparecimento do número mínimo de membros da banca examinadora fixado neste artigo, deverá ser marcada nova data para a defesa, sem prejuízo do cumprimento da determinação presente no parágrafo anterior. Art. 30. Todos os professores do curso de Graduação em Direito podem ser convocados para participar das bancas examinadoras, mediante indicação do Coordenador de Trabalho de Curso. Parágrafo Único - Deve, sempre que possível, ser mantida a equidade no número de indicações de cada professor para compor as bancas examinadoras, procurando ainda evitar-se a designação de qualquer docente para um número superior a dez comissões examinadoras por semestre. TÍTULO XI DA DEFESA DA MONOGRAFIA Art. 31. A defesa das Monografias Finais acontecerá em sessão pública. 1º - Não é permitido aos membros das bancas examinadoras tornarem públicos os conteúdos das Monografias Finais antes de suas defesas. 2º - Somente serão incluídas em pauta para as sessões de defesa as monografias, após a verificação da inexistência de plágio e frequência mínima do aluno a 75% das orientações marcadas por seu orientador. Art. 32. O Coordenador de Trabalho de Curso deve elaborar calendário semestral fixando prazos para a entrega das Monografias Finais, designação das bancas das defesas finais, observando o calendário institucional para o encerramento do semestre. 1º - Quando a Monografia Final for entregue com atraso: I - em tempo hábil para apresentação em banca de qualificação ou defesa final: 12
13 a) com justificativa plausível, será aceita em seu valor integral. b) sem justificativa plausível, será aceita com o desconto de 20% (vinte por cento) da nota a ser atribuída ao trabalho escrito, não interferindo de nenhuma maneira na nota da apresentação. II - em tempo inábil para apresentação em banca de defesa final, não será a mesma aceita, estando o aluno automaticamente reprovado na disciplina de Monografia Final. 2º - Não é admitido um segundo atraso situação na qual será atribuída nota zero na disciplina atinente à Monografia Final. Art. 33. Ao término da data limite para a entrega das cópias das Monografias, o Coordenador de Trabalho de Curso divulga a composição das bancas examinadoras, os horários e as salas destinados às suas defesas e entregará as monografias aos membros das bancas com um prazo mínimo de antecedência de 10 (dez) dias. Art. 34. Os membros das bancas examinadoras deverão proceder à leitura das Monografias antes das apresentações. Art. 35. O Acadêmico tem até de 10 (dez) a 15 (quinze) minutos para apresentar seu trabalho e cada componente da banca examinadora até 10 (dez) minutos para fazer suas arguições, dispondo o discente do mesmo tempo para responder cada um dos examinadores. 1º - Utiliza-se, para a atribuição das notas, ficha de avaliação do orientador e a Ata de Trabalho de Curso. 2 A nota final do aluno é o resultado da média aritmética das notas atribuídas pelos membros da banca examinadora. A nota da banca de defesa constituirá a nota do segundo bimestre da disciplina de Monografia Final, do semestre em que o aluno a estiver defendendo. 3º Para aprovação o aluno deve obter nota semestral igual ou superior a sete e ter frequentado 75% (setenta e cinco por cento) das reuniões de orientação designadas pelo seu orientador. Art. 36. A banca examinadora deve reunir-se antes da sessão de defesa pública podendo, se aprovado por maioria, devolver a Monografia para reformulações. Parágrafo único. Nessa situação fica a defesa marcada para 15 13
14 (quinze) dias após, contados da devolução da Monografia ao aluno, feita essa mediante protocolo. Art. 37. A banca examinadora, por maioria, após a defesa oral, pode sugerir ao aluno que reformule aspectos de sua Monografia. 1 Quando sugerida a reformulação de aspectos fundamentais da Monografia Final o aluno terá prazo para apresentar as alterações sugeridas em data a ser fixada pelos examinadores. 2 Entregues as novas cópias da Monografia já com as alterações realizadas, se for necessário, reúne-se novamente a banca examinadora para proceder à avaliação na forma prevista no artigo 35, inexistindo nova defesa oral nos casos em que já tiver realizado esta. Art. 38. O aluno que não entregar a versão final da Monografia, ou que não se apresentar para a sua defesa oral, sem motivo justificado na forma da legislação em vigor, está automaticamente reprovado na disciplina. Art. 39. A Ata de apresentação assinada pelos membros da banca examinadora e pelo aluno ao final da sessão de defesa será encaminhas à Secretaria Acadêmica, para que se proceda ao arquivamento da mesma. Parágrafo Único Será encaminhado à Biblioteca da Instituição as Monografias que obtiverem nota final igual a 10,0 (dez). TITULO XII DA INTERPOSIÇÃO DE RECURSO Art. 40. Eventuais Recursos da nota bimestral, concernente à apresentação da Banca de Defesa Final, seguirão as mesmas normas institucionais para se recorrer das notas das demais disciplinas da matriz curricular. 1º - Recursos das notas atribuídas à banca de defesa final seguirão as seguintes normas: I - Compete ao Coordenador de Trabalho de Curso analisar os recursos das avaliações bimestrais e, recebendo-o, enviá-lo para os professores membros da banca pelo prazo de 48 (quarenta e oito) horas para manter ou modificar a nota atribuída, em decisão escrita devidamente fundamentada. 14
15 II - O discente poderá pedir vistas das justificativas apresentadas pelos avaliadores membros da banca de defesa final, sempre que desejar ingressar com recurso das mesmas. TITULO XIII DA REPROVA Art. 41. Não há recuperação da nota atribuída à Monografia Final. Havendo reprovação o aluno deverá cursar novamente a disciplina de monografia final. 1 Se reprovado, fica a critério do aluno continuar ou não com o mesmo tema de pesquisa constante do seu projeto de monografia e com o mesmo orientador. Garantindo-se ao orientador o mesmo direito. 2º Optando por mudança de tema, deve o aluno reiniciar todo o processo para elaboração da Monografia Final, desde a elaboração do projeto de pesquisa. Art. 42. Ao aluno matriculado na disciplina DE Trabalho de Conclusão de Curso IV, cujo trabalho tenha sido reprovado, é vedada a defesa da mesma ou de nova, qualquer que seja a alegação, no semestre da reprovação. TÍTULO XIV DA ENTREGA DA VERSÃO DEFINITIVA DA MONOGRAFIA Art. 43. Um exemplar, em CD, conforme modelo institucional, da Monografia Final deve ser encaminhado ao Coordenador de Trabalho de Curso. Art. 44. A entrega da versão definitiva da Monografia Final é requisito para a colação de grau e deve ser efetuada, no prazo estabelecido no calendário, o qual não pode ser superior a 30 dias de antecedência em relação à data marcada para a formatura do seu autor. TÍTULO XV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 15
16 Art. 45. O presente Regulamento só pode ser alterado por voto da maioria absoluta dos membros do Colegiado do Curso de Direito, na forma do Regimento da Faculdade. Art. 46. Compete ao Coordenador de Trabalho de Curso dirimir dúvidas, referentes à interpretação deste Regulamento, bem como suprir as suas lacunas, expedindo os atos complementares que se fizerem necessários. 16
17 ANEXOS DECLARAÇÃO DE CONHECIMENTO DO REGULAMENTO DE ESTÁGIO Eu,, aluno regularmente matriculado no curso de Direito das Faculdades Integradas do Vale do Ivaí RA n., DECLARO para os devidos fins e sob as penas da lei que, nesta data fui devidamente cientificado do Regulamento de Monografia do Curso, que me foi lido e explicado pelo professor orientador, não possuindo nenhuma dúvida a respeito de seu teor, normas e prazos. Por ser expressão da verdade, firmo o presente. Ivaiporã, de de 2.0. Orientando 17
18 DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO ANTI-PLÁGIO Eu aluno regularmente matriculado no curso de Direito das Faculdades Integradas do Vale do Ivaí RA n., DECLARO para os devidos fins e sob as penas da lei que: 01 - estou desenvolvendo trabalho monográfico junto à mencionada instituição de ensino, como requisito obrigatório para a conclusão do curso de graduação em direito; 02 - fui cientificado pelo meu orientador quanto à proibição da existência de plágio, bem como das consequências administrativas e legais que tal prática poderá me acarretar ressalvadas as citações diretas e indiretas que serão realizadas na minha monografia e que serão devidamente referenciadas, todo o trabalho será escrito por mim e não conterá plágio a utilização de material de terceiros, incluindo o uso de paráfrase sem a devida indicação das fontes será considerado plágio e estará sujeito à processo administrativo junto à Instituição de Ensino Superior e demais sanções cíveis e criminais cabíveis. Outrossim, isento meu orientador e as Faculdades Integradas do Vale do Ivaí de qualquer responsabilidade por eventual plágio que venha a ser identificado na minha monografia. Por ser expressão da verdade, firmo o presente. Ivaiporã, de de 2.0. Orientando 18
O professor orientador tem, entre outros, os seguintes deveres específicos:
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