DUALFILM PA EMULSÃO FOTOGRÁFICA (PROCESSO DIRETO) INFORMATIVO TÉCNICO PRODUTO: APLICAÇÃO: PROPRIEDADES:

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1 INFORMATIVO TÉCNICO EMULSÃO FOTOGRÁFICA (PROCESSO DIRETO) PRODUTO: Emulsão fotográfica Dupla Cura (Diazo-Fotopolímero). APLICAÇÃO: Preparação de matrizes serigráficas para os setores: têxtil, cerâmico e vidros. PROPRIEDADES: Emulsão de dupla cura Diazo-Fotopolímero com altíssima resistência às tintas têxteis, plastisóis e produtos aquosas. Resistente a todos os solventes de limpeza. Proporciona excelente definição e resolução, sendo especialmente indicada para reprodução de detalhes e impressão de quadricromias em tecidos. Fone: Fax:

2 2 CARACTERÍSTICAS: FATORES TÉCNICOS Resistência a tintas: Definição: Resolução: Tecido indicado: Viscosidade: Tipo de Sensibilizador: Tipo de Diazo: Cor: Conteúdo de sólidos: Pós exposição: Remoção: Vida útil - pote lacrado: Vida útil da emulsão sensibilzada: Vida útil da tela emulsionada: Base água, Plastisol e Sublimação Excelente Excelente de 42 a 120 fios/cm Média alta Diazo + Fotopolímero Diazo E Azul claro 50% Sim Regular 24 meses Diazo - 3 meses até 22ºC ou 6 meses sob refrigeração Diazo - 15 dias até 22ºC, local seco e escuro. Obs.: Não armazenar as emulsões em temperaturas inferiores a 0ºC. INSTRUÇÕES PARA USO ESCOLHA DO TECIDO: É fundamental a seleção correta do tecido, já que ele funcionará como uma estrutura para suportar a camada fotográfica, determinará a deposição de tinta e terá influência na definição e resolução da imagem. Para a escolha do tecido ideal, observar os seguintes fatores: a - Material do fio: determina as propriedades físicas e químicas do tecido: elasticidade, estabilidade dimensional, resistência à abrasão e a produtos químicos etc. Os tecidos podem ser de nylon (boa elasticidade), poliéster (excelente estabilidade dimensional) ou metálicos (máxima estabilidade dimensional e efeito anti-estático devido à condutibilidade elétrica). b - Quantidade de fios por centímetro linear (Lineatura): determina a deposição de tinta sobre o substrato. Também relacionado com a ancoragem da camada. c - Tipo de fio: pode ser mono ou multifilamento (de custo menor, porém menos preciso). d - Diâmetro dos fios: influencia as propriedades físicas do tecido (resistência mecânica), o fluxo de tinta e a resolução nos detalhes finos. e - Pigmentação: tecidos tingidos (amarelo ou laranja) eliminam a difração de luz, permitindo melhor definição e resolução da imagem. f - Acabamento: o tecido pode ainda ser calandrado, o que reduz a deposição de tinta sem diminuir a lineatura (fios/cm). A redução da deposição chega a ser de até 50% em relação ao mesmo tipo de tecido não calandrado.

3 3 TENSIONAMENTO DA MATRIZ: O tecido deve ser esticado de acordo com a tensão recomendada pelo fabricante. Cada tipo de tecido tem uma tensão ideal distinta. Esticar o tecido com equipamento pneumático ou mecânico. Utilizar o Adesivo Dois Componentes DECAFIX, que proporciona uma colagem forte e permanente de qualquer tipo de tecido em caixilhos de madeira, alumínio ou ferro. DECAFIX seca rapidamente, permitindo uma utilização mais efetiva dos equipamentos de esticagem. Após decorrido o tempo de polimerização, o adesivo é completamente resistente aos solventes usados em serigrafia. Caso necessite de máxima agilidade, utilizar o Adesivo DECAFIX Instantâneo. No caso de impressões apenas com tintas à base de água, querosene ou óleos minerais, pode ser utilizado o Adesivo DECAFIX Monocomponente. PREPARAÇÃO DO TECIDO: O tecido deve estar completamente limpo, livre de pó, gordura, graxa, resíduos de tintas e de emulsões. A limpeza é indispensável para se conseguir uma perfeita adesão da emulsão nos fios do tecido, melhor uniformidade da camada aplicada, evitar furos e manchas e consequ entemente aumentar a vida útil da matriz. Limpar o tecido com o desengraxante HB10 (Pasta ou Light Gel). Molhar o tecido da matriz e aplicar o Desengraxante, esfregando suavemente sobre toda a superfície, em ambos lados do tecido. Enxaguar com água corrente até a eliminação total do produto. Em tecidos abertos, a ancoragem da emulsão pode ser otimizada utilizando a Pasta Abrasiva HB12 (aumento da área de contato superficial). SENSIBILIZAÇÃO: Como estas emulsões já são parcialmente sensibilizadas, mesmo antes de adicionar o sensibilizador Diazo, elas devem ser manuseadas em local livre de iluminação ultravioleta. Para sensibiliza-la, adicionar 90 ml de água a 22 C (de preferência destilada) na embalagem do sensibilizador, fechar bem e agitar o frasco até dissolver completamente o pó. Adicionar a solução de sensibilizador no pote de emulsão e mexer bem. Deixar descansar por um período de duas horas para eliminação das bolhas de ar. APLICAÇÃO DA EMULSÃO: É aconselhável o uso do Aplicador de Emulsão HB APLIC, que apresenta perfil ergonômico com dois tipos de bordas, para espessuras de deposição diferentes e laterais plásticas que garantem a inclinação ideal na aplicação da emulsão. Utilizar sempre um aplicador que cubra a largura total da tela. Não utilizar um aplicador pequeno em várias passadas paralelas, o que formará uma camada de espessura não uniforme. Aplicar a emulsão com a matriz na posição vertical, levemente inclinada. Aplicar de 1 a 2 demãos no lado externo e sem secar, de 2 a 4 demãos pelo lado interno (lado do rodo de impressão). A espessura ideal da camada de emulsão varia de 10 a 25% da espessura do tecido. Para finalidades especiais estes valores podem ser alterados. Aconselhamos o uso de um medidor de camada, para o controle do processo de aplicação de emulsão. Após a secagem, podem ser aplicadas demãos adicionais no lado externo da matriz, para melhorar a planeidade ou espessar a camada fotográfica. SECAGEM: Deixar a emulsão secar completamente, com a matriz na posição horizontal, com o lado externo voltado para baixo. Atenção: o tempo de secagem é proporcional à lineatura do tecido, ao tipo de emulsão e à espessura da camada. A estufa de secagem deve possuir entrada de ar quente filtrado, com saída de ar, de preferência para fora do laboratório. Para as emulsões dupla-curas, a temperatura da estufa não deve exceder a 37 C. Caso não possua uma estufa de secagem, deixar secar naturalmente em lugar seco, escuro e livre de poeira. Para matrizes com tecidos abertos e camadas espessas, deixar secar por períodos maiores para garantir a total evaporação da água. EXPOSIÇÃO À LUZ (Cópia da imagem): A emulsão sensibilizada, aplicada no tecido e seca, devido às suas propriedades fotográficas, torna-se insolúvel em água quando exposta à luz. Uma imagem poderá ser copiada se for colocada uma máscara entre a camada fotográfica e uma fonte de luz apropriada. A perfeita reprodução da imagem depende de uma série de fatores:

4 4 POSITIVO: Observar a qualidade do positivo: as áreas escuras devem ter boa opacidade (densidade acima de 3.2) para bloquear completamente os raios de luz que endurecem a camada fotográfica. As demais áreas devem ser transparentes e livres de sujeira ou poeira, para evitar a retenção de luz e o aparecimento de furos na matriz fotografada. Por estes motivos, a utilização de fotolitos semi opacos (leitosos) como Laserfilm ou papel vegetal não é indicada em trabalhos de precisão. Posicionar o positivo sobre o lado externo da matriz e fixar com fita adesiva transparente. A camada fotográfica do positivo (lado preto) deve estar em contato com a emulsão serigráfica. Deve-se tomar todo o cuidado para manter um perfeito contato entre o positivo e a emulsão durante a exposição. Um mau contato entre o positivo e a camada fotográfica criará um espaço onde haverá infiltração de luz, ocasionando a perda de resolução da imagem. Recomendamos utilizar uma prensa de vácuo. Obs.: Para impressão legível, o positivo deve ser legível; para impressão ilegível, o positivo deve ser ilegível. FONTE DE LUZ: Tipo: No caso de emulsões pré-sensibilizadas ou sensibilizadas com Diazo, a exposição deve ser feita necessariamente com uma fonte de luz rica em raios ultravioletas: lâmpadas halógenas, de arco voltaico ou vapor de mercúrio. Geometria: Para se obter uma perfeita definição e resolução da imagem, os raios de luz devem ser perpendiculares ao fotolito, a lâmpada deve ser puntiforme e estar à maior distância possível. Grandes distâncias, entretanto, aumentam o tempo necessário para a cópia da imagem. O uso de várias lâmpadas tubulares produz uma luz difusa e sem foco e não é adequado para a reprodução de detalhes finos. TEMPO DE EXPOSIÇÃO: O tempo de exposição é muito importante, pois determina a qualidade da definição, o nível de resolução e a vida útil da matriz. Durante a exposição, o lado externo da camada fotográfica reage inicialmente com os raios de luz. Com o passar do tempo, o endurecimento atinge também as camadas mais internas da emulsão. Se o tempo de exposição for insuficiente, a emulsão no lado interno da matriz não estará completamente endurecida e se soltará durante a revelação. No caso de super-exposição, a difração de luz provocará uma perda dos detalhes finos e da nitidez dos contornos. O tempo correto de exposição depende de vários fatores. Para determinar o tempo ideal de exposição, utilizar a Escala AGABÊ para Controle de Exposição, Definição e Resolução. Como orientação inicial, a Tabela 1 apresenta o tempo correto de exposição considerando os seguintes parâmetros: TECIDO, PROCESSO DE APLICAÇÃO, FONTE DE EXPOSIÇÃO (TIPO, POTÊNCIA, IDADE E DISTÂNCIA DA FONTE À MATRIZ). Emulsão Tecido Processo de aplicação Tipo Potência Idade Distância da fonte à matriz Características do raio UV Tempo correto de exposição DUALFILM PA PES Branco 2 camadas por fora + 2 camadas por dentro Akiticop S Watts Até 100 horas de uso 1 metro de distância Saída de mj/cm 2 /min com pico de emissão espectral de nm 20 segundos Obs.: Se os parâmetros apresentados na Tabela 1 não coincidirem com seu processo de trabalho, o tempo de exposição correto pode ser obtido, aplicando-se os fatores de correção da Tabela 2 (Tempo correto = tempo de tabela 1 x fator 1 x fator 2 x fator 3 x fator 4 x fator 5 x fator 6).

5 5 Tabela 2: Apresentamos os fatores de correção para o acerto do tempo de exposição quando os parâmetros não coincidirem. POTÊNCIA DA LÂMPADA DE METAL HALÓGENA POTÊNCIA MH 500 Watts MH 1000 Watts = 1kW MH 2000 Watts = 2kW MH 3000 Watts = 3kW MH 4000 Watts = 4kW MH 7000 Watts = 7kW ALTERAÇÃO DA COR DO TECIDO DE - PARA FATOR DE CORREÇÃO BRANCO para AMARELO BRANCO para METÁLICO FATOR DE CORREÇÃO 10,00 5,00 2,50 1,67 1,25 0,71 10X mais longo que 5kW 5X mais longo que 5kW 2,5X mais longo que 5kW 1,67X mais longo que 5kW 1,25X mais longo que 5kW 0,71X mais longo que 5kW ALTERAÇÃO NO PROCESSO DE EMULSIONAMENTO DE - PARA FATOR DE CORREÇÃO De 1F + 1D para 1F + 2D 1,33 1F+1D 2F+2D 1,50 1F+1D 2F+3D 1,00 1F+2D 2F+2D 1,25 1F+2D 2F+3D 1,33 1F+2D 1F+1D 0,67 2F+3D 2F+2D 0,75 2F+3D 1F+2D 0,57 2F+3D 1F+1D 0,50 1,5-2,0 2,5-4,0 ALTERAÇÃO NA LINEATURA DO TECIDO FATOR DE LINEATURA CORREÇÃO 180 0, , , , , , , ,50 ALTERAÇÃO DA DISTÂNCIA DA FONTE DE LUZ À MATRIZ DE - PARA FATOR DE CORREÇÃO De 100 para 60cm 0, , , , , , , , ,25 ALTERAÇÕES DAS CONDIÇÕES AMBIENTES DE normal PARA FATOR DE CORREÇÃO Alta temperatura e umidade 1,3-1,8 REVELAÇÃO: Revelar a matriz dirigindo em ambos os lados um jato suave de água fria, de preferência com um espalhador. Continuar a lavagem até que a imagem apareça totalmente e as áreas não expostas estejam completamente livres de resíduos de emulsão. Para matrizes com tecidos abertos ou camadas mais espessas, deixa-las submersas em água fria por aproximadamente cinco minutos antes de usar o jato de água. Avaliar a qualidade da matriz observando a Escala AGABÊ para Controle de Exposição, Definição e Resolução. Com a matriz ainda úmida, aplicar o Anti-véu HB70 utilizando uma esponja macia, em ambos os lados da camada (iniciando pelo lado interno). Este produto atua sobre a emulsão já revelada, endurecendo-a completamente e evitando a formação de véus (resíduos de emulsão não endurecidos que bloqueiam a passagem de tintas nas áreas abertas da matriz. ACABAMENTO: Secar a matriz com ar quente. Retocar eventuais furos ou falhas e vedar as bordas da matriz com o Bloqueador HB20 Acqua ou com a própria emulsão. Neste último caso, é recomendável uma exposição posterior, para tornar os retoques solúveis em água.

6 6 TRATAMENTOS POSTERIORES: Pós-exposição: Como a emulsão Dualfilm PA é sensibilizada com fotopolímero puro, uma exposição posterior à revelação complementará o endurecimento, aumentando a resistência da matriz tanto à água como a solventes. Endurecimento da camada: para aumentar a resistência da matriz a produtos e tintas à base de água, utilizar os Endurecedores HB72 ou HB76 ou o Catalisador HB74. REAPROVEITAMENTO (Recuperação do tecido): Utilizar o Removedor de Resíduos de Tintas e Emulsões HB52, para eliminar os resíduos de tinta que formam uma barreira que impede a ação dos removedores de emulsão. Em seguida, utilizar o Removedor de Emulsão HB50, para dissolução da camada fotográfica. Matrizes feitas com emulsões que resistem às tintas e produtos à base de água, matrizes fotografadas há diversos meses, ou endurecidas com HB72, HB74, HB76 ou outro catalisador, são difíceis de recuperar. Entretanto, algumas podem ser limpas utilizando-se novamente o Removedor de Resíduos de Tintas e Emulsões HB52 após a aplicação do Removedor de Emulsões HB50. Para retirar a imagem fantasma (fios do tecido tingidos pela tinta de impressão), utilizar o Removedor Alcalino HB54 (Super ou normal) em conjunto com o Removedor de Resíduos de Tintas e Emulsões HB52. Obs: Utilizar o HB54 normal somente com o HB52 líquido ou Extra. Obs.: Antes de utilizar os produtos de limpeza, consultar os respectivos informativos técnicos, para obter informações detalhadas de como aplicá-los. Disponíveis no site CUIDADOS: A emulsão não oferece riscos, desde que sejam observados os princípios mínimos de segurança do trabalho e higiene industrial. OBSERVAÇÃO: As informações contidas neste folheto representam o melhor dos nossos conhecimentos atuais, porém não envolvem qualquer responsabilidade. Recomendamos testes antes de utilizar os produtos. Para maiores informações, vide literatura técnica específica de cada produto. - PORT - JUN/14