PROTOCOLO DE ENFRENTAMENTO AOS CASOS DE INFREQUENCIA, INDISCIPLINA, BULLYING E INFRAÇÃO ESCOLAR REDE MUNICIPAL DE BETIM

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1 PROTOCOLO DE ENFRENTAMENTO AOS CASOS DE INFREQUENCIA, INDISCIPLINA, BULLYING E INFRAÇÃO ESCOLAR REDE MUNICIPAL DE BETIM Baseado no Secretaria Municipal de Educação E ORGÃOS PARCEIRO

2 Projeto Kássio Um Projeto de amor à vida. Por kássio... Por amor a vida... E por todos os educandos e educadores que sofreram com a exclusão e a violência de alguma forma e que perseveraram no caminho da esperança, da justiça e do amor.

3 Reflexão inicial a partir do trecho do filme DO PORQUE E PARA QUE CONTAR HISTÓRIAS material disponível na formação ECA na escola produzido para o 6º concurso Causos do ECA 5min O vídeo retrata o trabalho de uma professora em centro de internamento de adolescentes infratores desenvolvido a partir da investigação das histórias de vida de cada um e de que forma que isso nos faz compreende-los e ajudá-los melhor.

4 Í 1 INTRODUÇÃO 2 - MARCO TEÓRICO 3- ASPECTOS LEGAIS 4 JUSTIFICATIVA 5 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 5.1. REGRAS NA ESCOLA 5.2 AMBIENTE SEGURO 5.3 BULLYING 5.4 INFREQUÊNCIA 5.5. INDISCIPLINA 5.6. ATO INFRACIONAL 5.7. CONTRAVENÇÃO PENAL ESTRUTURA DO DOCUMENTO 6 ATRIBUIÇÕES DOS ATORES ENVOLVIDOS ESCOLA FAMÍLIA CONSELHO TUTELAR SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SEMED 6.5- CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CME 6.6- CONSELHO MUNICIPAL DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CMDCA 6.7- GUARDA MUNICIPAL 6.8- POLÍCIA MILITAR / CIVIL 6.9- MINISTÉRIO PÚBLICO JUIZADO DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE SEMAS/ CREAS SAÚDE (CMS) 7 FLUXOGRAMA 7.1. BULLYING 7.2 INFREQUENCIA 7.3. INDISCIPLINA 7.4. ATO INFRACIONAL 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10 ANEXOS I. BIOGRAFIA DO PROFESSOR KÁSSIO GOMES II. FÓRUNS DE DEBATE, FORMAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO III. CATÁLOGO REDE DE PROTEÇÃO IV. FORMULARIOS DE ENCAMINHAMENTO (serão disponibilizados no início de 2012)

5 ATORES REALIZAÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - PMB PARCEIROS CONSELHOS TUTELARES FORUM MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CREAS PROGRAMA CESTA ESCOLA E BOLSA FAMÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE - CERSAMI CONSELHO MUNICIPAL DA SAÚDE GUARDA MUNICIPAL POLÍCIA MILITAR MINISTÉRIO PUBLICO PROMOTORIA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DE BETIM PODER JUDICIÁRIO DE BETIM CAMARA DOS VEREADORES DE BETIM ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE MINAS GERAIS

6 ASSESSORIA TÉCNICA Professor Marcos Flávio Rolim Especialista em segurança pública pela Universidade de Oxford (UK), Mestre em Sociologia pela UFRGS, professor de Direitos Humanos IPA e coordenador de Comunicação Social do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS) e autor de vários livros sobre o tema como Bullying, o pesadelo da escola

7 Assessoria Técnica CME Conselho Tutelar I Conselho Tutelar II Conselho Tutelar III Conselho Tutelar IV SEMED Divisão Pedagógica CMDCA Cesta Escola Bolsa Família ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO COMISSÃO RESPONSAVEL: Prof. Marcos Flávio Rolim Fabiana Vilas Boas Borges Presidenta do CME Betim Regina F. Maia Atheniense de Oliveira Vice-presidenta CME Betim Eliza Aparecida (Alessandro Augusto leite) Coordenador CT região I Natália Frrerira Gomes (Washington Luiz Freitas) Coordenador CT região II Jaqueline Cardoso Coordenadora CT região III Marcos Gleidson Balbino Leocadio Coordenador CT região IV Maria Lúcia do Amaral Gonçalves Coordenadora da Divisão Pedagógica SEMED Celeste Deográcias Coordenadora do Programa de Gestão Democrática SEMED Térrigina Vieira Assessora Coordenação Divisão Pedagógica de Ensino SEMED Maria de Fátima Alves Coordenadora do Setor de Escrituração e Cadastro Escolar Cláudia Abreu Assessora Pedagógica - DPE Maria Aparecida Fernandes Lima Vice - presidenta do CMDCA Betim Rosália Fernandes Coordenadora do FMDCA Rejane Durço Vianna Coordenadora da frequência dos Programas Cesta Escola e Bolsa Família

8 Secretaria Municipal de Assistencia Social /CREAS Secretaria Municipal de Saúde / CERSAMI Programa de Ações integradas e Referenciais de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes PAIR Promotoria da Infância e Juventude Guarda Municipal Polícia Militar Conselho Municipal de Saúde Betim Juizado da Infância e Juventude Diretores das Escolas Municipais Revisão e Produção Gráfica Maria José Coelho Coordenadora do CREAS Bianca Cortez Psiquiatra coordenadora do CERSAMI/ SMS Consuelo M. Arruda Ribeiro Coordeandora da Edcuação Infantil Municipal e do PAIR Edwiges de Oliveira Neves Psicóloga Dr. Raul Marcel Alves Promotor de Justiça Miguel Martins de Lima - Guarda Municipal Ricardo Alexandre A. Antunes - Superintendente de Segurança Pública Márcio Boche Capitão Polícia Militar Betim Eni Carajá e Geraldo Cristino Conselheiros Denize Gomes Soares Psicóloga do Judiciário Douglas de Oliveria E. M. Olímpia Maria da Glória Gabriela lelis Costa E. M. Mourice Granieri Ivan Gontijo lopes E. M. Franscisco Sales Barbosa Janette Menezes Vieira E. M Aldelina Gonçalves Campos Jean Pereira Souza/ Urgel Ribeiro da Silva E. M Bento Machado Marcia Aparecida Ferreira E.M. Florestan Fernandes Nael Aparecida Lisboa Pereira E. Jorge Afonso Defensor Neusa Sueli C. Da Silva. E. M. Israel José da Silva Terezinha de oliveira Cunha Miranda E. M. Belizário Ferreria Caminhas Éden Batemarque

9 CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES: HISTÓRICO O projeto vem sendo construído de forma articulada com os demais atores da rede proteção a partir de uma demanda surgida no Seminário Interconselhos realizada pelo CMDCA em 2009 Base inicial no Projeto Jandira do MPMG Desde 2009 foram realizados aproximadamente 45 reuniões envolvendo mais de 150 pessoas com o objetivo de discutir e construir o Protocolo.

10 OBJETIVO PRINCIPAL A organização dos fluxos de atendimento tendo em vista a proteção das crianças e adolescentes a partir da prevenção, enfrentamento e redução desses fenômenos no espaço escolar, que são entendidos na proposta como CONSEQUÊNCIAS da violação dos direitos e exposição desses sujeitos à situações de vulnerabilidade e risco social.

11 JUSTIFICATIVA 1 EVASÃO E REPROVAÇÃO Dados censo 2010 rede municipal alunos % ABANDONO % APROVADO % REPROVADO 1% 95% 4% 2 - INFREQUENCIA LEVANTAMENTO REFERENTES À INFREQUÊNCIA DOS ALUNOS DO 1º E 2º CICLOS (6 À 10 ANOS) EM 40 ESCOLAS: PERÍODO: FEVEREIRO E MARÇO DE 2011 SOBRE OS NÚMEROS TOTAL DE ALUNOS: ALUNOS QUE COMETERAM FALTAS: % ALUNOS COM 100% DE FREQUÊNCIA: % PERÍODO: JANEIRO A AGOSTO DE 2011 Do total de alunos ALUNOS TIVERAM MAIS DE 30 FALTAS NO PERÍODO

12 PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA E CESTA ESCOLA: Total de alunos acompanhados quanto à frequência escolar: Rede Municipal: Bolsa Família/ Cesta escola: alunos beneficiados EXEMPLO: Período: Março/ 2011 Total de descump. da Condicionalidade da Educação: alunos Total de alunos que perderam o benefício por motivo de infrequência de março a julho 2011 : 157

13 DADOS CONSELHO TUTELAR: Encaminhamentos feitos pelas escolas municipais aos 4 Conselhos Tutelares no período de março à junho de 2011: Casos encaminhados Infrequência Evasão Escolar Conflito Escolar Conflito Familiar Vulnerabilidade Social Negligência Maus Tratos Bulling Violência Sexual Total Quantidade

14 IMPLEMENTAÇÃO: De acordo com Resolução estabelecida pelo CME e CMDCA o Projeto será implementado na Rede Municipal a partir do ano letivo de 2012; O documento será disponibilizado no ato do lançamento e posteriormente nos órgãos realizadores e parceiros, além dos meios eletrônicos vinculados; Caberá aos órgãos realizadores juntamente com os parceiros, realizarem plenárias e procedimentos necessários para execução, monitoramento e ajustamento do Projeto, para ao final de 2012 encaminhar proposição de regulamentação para a Câmara dos Vereadores.

15 CICLO DE FORMAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO EM 2012 Gestores das escolas Municipais e Conselheiros Tutelares (Formação de 8 horas com o Prof. Marcos Rolim - janeiro); Educadores da rede ( Fundamental e Ed. Infantil); Pais e Conselho Escolar(Colegiado); FMDDCA - Fórum Municipal de defesa dos direitos da Criança e do Adolescente; Guarda Municipal/Polícia Militar e Polícia Civil (representação); Saúde representantes da mental CERSAMI; UBS, PSF,UAI SEMAS, CRAS E CREAS,ONGs e Projetos Sociais; Gestores e subgestores do Bolsa Família e Cesta Escola e das escolas municipais

16 ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA OS ENCAMINHAMENTOS DOS FLUXOS: - Estudo do documento na integra para entendimento dos fundamentos legais, teóricos, competências e procedimentos; - Todos os encaminhamentos deverão ser feitos individualmente, oficializados por escritos e protocolizados de acordo com o fluxo proposto; - O Conselho Escolar (colegiado) tem papel central nas discussões e encaminhamentos da escola; - As ações norteadoras dos fluxos propostos envolverão sempre os 4 princípios: Prevenção/ diagnóstico/ Encaminhamento/Monitoramento

17 CONCLUSÃO: Este Protocolo não tem a pretensão de ser uma bula ou um conjunto burocrático de obrigações a serem executadas pelos professores, gestores das escolas e pelos demais atores que atuam na rede de proteção. Ele é um instrumento importante para que todos tenhamos presente os imperativos legais e saibamos construir as soluções que se impõem em cada caso concreto. E principalmente, para que a sociedade, através dos conselhos e orgãos gestores, possam indicar melhorias e adequação das políticas públicas de acordo com a demanda existente.

18 1- FLUXOGRAMA ENFRENTAMENTO DA INFREQUENCIA ESCOLAR (Ver orientação completa no documento) ESCOLA EDUCADOR/COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Registro diário da frequência e indicação dos alunos que atingirem o limite de faltas SECRETARIA DA ESCOLA: Acompanhamento semanal e levantamento mensal dos alunos faltosos e encaminhamento à direção :* - 3 faltas consecutivas mês - 6 faltas alternadas mês *limite baseado na lei estadual nº /05 DIREÇÃO/PEDAGOGOS Convocação Família para notificação e orientação por telefone/bilhete/carta registrada Prazo: 10 dias para todo o procedimento ALUNO CONTINUA INFREQUENTE OU A FÁMÍLIA NÃO RESPONDEU Á ESCOLA Encaminhamento ao CONSELHO TUTELAR (formulário próprio com os devidos anexos comprobatório e protocolizado) A escola verificando o não atendimento e cumprimento dos prazos pelo Conselho Tutelar devera notificar o CMDCA e Ministério Púbico ENVIA DOCUMENTO COM CÓPIA PARA SEMED Objetivo: acompanhamento do orgao CONSELHO TUTELAR Faz os encaminhamentos devidos de acordo com o ECA e informa à escola oficialmente no prazo de 15 dias do dia do recebimento do caso - Não havendo solução do problema encaminha ao Ministério Público PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA/CESTA ESCOLA Nos casos de alunos beneficiários informar imediatamente o Programa MINISTÉRIO PÚBLICO Notificação da família e representação na Justiça SEMAS/ CREAS Encaminhar nos casos de direitos violadas

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21 Agradecemos à todos que ajudaram e se dedicaram na construção desse documento por acreditar que é possível fazer alguma coisa para ajudar e ser ajudado, por acreditar que juntos somos fortes e que um mais um é sempre mais que dois...