Legislação e Conflito

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1 Mestrado em Engenharia Automóvel Legislação e Conflito 2014/2015 ALD (Aluguer de Longa Duração) & Leasing Trabalho Realizado por: Carlos Ferreira nº Cátia Carvalho nº Fábio da Silva nº Docente: Maria João Escudeiro

2 Índice 1. Introdução Regime Jurídico do Contrato de Locação Financeira O que é a Locação Financeira Quais os bens abrangidos pelo Decreto-lei? Rendas e Valor Residual Períodos do Contrato de Locação Financeira Direitos e Deveres Adquiridos por Cada Parte Contratual O Bem Locado ALD Aluguer de Longa Duração Definições e detalhes Periodicidade e valores Principais mais-valias de optar por ALD Aspetos menos positivos Leasing Definição e detalhes Periodicidade e valores Principais mais-valias de optar por leasing Aspetos menos positivos Comparação/confrontação entre práticas de ALD e Leasing Procedimentos/etapas para adquirir um automóvel novo em Leasing-ALD Exemplo representativo de uma prática de leasing: Simulador de Leasing Comparativo de diferentes modalidades financeiras no mesmo banco ALD vs. Leasing Conclusão Referências Anexos Regime Jurídico do Contrato de Locação Financeira

3 1. Introdução A evolução da humanidade tem-se tem dado a um ritmo bastante notório. Ao contrário do que acontecia em tempos do século passado, actualmente os automóveis passaram a ser muito mais do que um objecto de luxo. No nosso quotidiano, um (ou mais) veículo(s) por agregado familiar, é algo imprescindível, fazendo parte da lista dos bens necessários. Contudo, adquirir um automóvel a pronto-pagamento não está ao alcance das esmagadora maioria das famílias, tornando-se fulcral recorrer a métodos de pagamento alternativos. Certamente, por este motivo, surgiram conceitos como crédito, financiamento, aluguer e locação financeira. O Aluguer de Longa Duração (ALD) e o Leasing, são conceitos praticados em Portugal, ambos têm como base a locação financeira, partilhando legislação e outros aspectos entre si. Contudo também existem vertentes/divergências características de cada um. O presente trabalho visa estudar, aprofundar, e enquadrar na prática estes dois conceitos. 3

4 2. Regime Jurídico do Contrato de Locação Financeira Para a realização do trabalho, nomeadamente da parte legislativa, teve-se por base o Decreto-lei número 149/95 de 24 de Junho, que vem revogar o DL número 171/79 de 6 de Junho legislação que regulamentava a locação financeira [1]. A nova legislação passou a chamar-se regime jurídico do contrato de locação financeira e teve como o objetivo de harmonizá-lo com as normas dos países comunitários, afastando a concorrência desigual com empresas desses países e a consequente extradição de atividade que é vantajoso que se mantenham no âmbito de economia nacional [2]. No entanto, o DL nº 149/95 não é a versão atualizada do regime jurídico do contrato de locação financeira, a 2ª versão encontra-se no DL nº265/97 de 2 de Outubro, a 3ª versão na retificação nº 17-V/97 de 31 de Outubro, a 4ª versão está no DL nº 285/2001 de 3 de Novembro e atualmente a norma em vigor é a 5ª versão DL nº 30/2008 de 25 de Fevereiro [3]. Ao longo de todas as atualizações existem artigos que foram retificados e/ou anulados, porém como na legislação a consultar (cedida pela docente), está presente o DL nº149/95 e o DL nº30/2008, decidimos manter todos os artigos do primeiro fazendo apenas as alterações efetuadas pelo último, nomeadamente nos artigos 3º, 17º e 21º [4]. No anexo 1 está presente o DL 149/95 com as devidas alterações apresentadas no DL 30/2008. O DL nº149/95 é constituído por 25 artigos e foi promulgado em 1995 sob a presidência de Mário Soares e Cavaco Silva como primeiro-ministro 2.1. O que é a Locação Financeira O artigo 1º descreve o que é locação financeira, ou seja, é um contrato pelo qual uma das partes se obriga mediante retribuição, a ceder à outra o gozo temporário de uma coisa... Pelo que verificamos que para a existência de locação financeira são necessários 2 intervenientes: o proprietário do bem (locador) e quem aluga o bem (locatário). A coisa alugada é denominado de bem locado e o locatário pode usufruir deste durante um período de tempo definido, no final deste prazo é possível o locatário comprar o bem Quais os bens abrangidos pelo Decreto-lei? Segundo o 2º artigo são abrangidos quaisquer bens suscetíveis de serem dados em locação..., melhor dizendo são todos os produtos que permitam ser alugados Rendas e Valor Residual Num contrato de locação financeira existe a renda, é a quantia que deve ser paga regularmente pelo locatário [5] e o valor residual que corresponde à percentagem do 4

5 financiamento que será paga no fim do contrato [6], caso o locatário queira ficar com posse sobre o bem. No artigo 4º encontram-se as normas que devem ser regidas sobre as rendas e valor residual do bem. É possível existir uma redução no valor da renda caso haja incumprimento de cláusulas do contrato, exista um rendimento do produto inferior ou haja uma diminuição do preço do bem, como se comprova pelo artigo 5º. Se houver um atraso no pagamento da renda superior a 60 dias o locador pode finalizar o contrato, conforme o previsto no artigo 16º, todavia o locatário pode impedir a finalização do contrato procedendo ao pagamento do montante em dívida, acrescido de 50%, no prazo de oito dias contados da data em que for notificado pelo locador da resolução do contrato. A antecipação das rendas, a título de garantia, não pode ser superior a um semestre, devendo ser acordada e cumprida no início da vigência do contrato de acordo com o artigo 20º Períodos do Contrato de Locação Financeira Conforme se trate de um bem móvel ou imóvel os prazos contratuais diferem. O artigo 6º alínea 1 define a duração mínima do contrato a locação financeira de coisas móveis não pode ser celebrada por prazo inferior a 18 meses ; já a alínea 2 define a duração máxima o prazo de locação financeira de coisas móveis não deve ultrapassar o que corresponder ao período presumível de utilização económica da coisa, aplicando a afirmação ao sector automóvel, podemos declarar que normalmente a duração máxima de um contrato de locação financeiro será de 48 meses, no entanto este prazo pode ser alargado conforme o acordo entre as partes. O contrato de locação financeira produz efeito a partir da data da sua celebração, no entanto se as partes estiverem de acordo podem alterar a data para uma ocasião posterior, conforme é dito no artigo 8º. No fim do contrato o locatário pode comprar o bem pagando o valor residual, ou caso este não tenha a faculdade de compra, então o locador pode dispor do bem, nomeadamente vendendo o ou dando o em locação ou locação financeira ao anterior locatário ou a terceiro, como refere o artigo 7º. De forma a proteger os interesses do locador, no fim do contrato, quando o locatário não compra o bem, e caso não o entregue ao locador. Este deve fazer um pedido de cancelamento do registo da locação financeira e requerer ao tribunal providência cautelar consistente na entrega imediata do bem. As restantes etapas do processo encontram-se sumariadas no artigo 21º. É possível terminar o contrato antes do prazo previsto, por qualquer uma das partes, com o fundamento que a outra não cumpriu as obrigações artigo 17º, existem ainda casos específicos que ditam a resolução do contrato, nomeadamente a dissolução ou liquidação da sociedade locatária ou caso se verifique declaração de falência do locatário (artigo 18º). 5

6 2.5. Direitos e Deveres Adquiridos por Cada Parte Contratual Como a locação financeira é um contrato, as partes envolvidas têm deveres e direitos, a Tabela 1 apresenta as obrigações e os direitos do locador e do locatário respetivamente, de acordo com o escrito nos artigos 9º e 10º. Tabela 1 - Direitos e Deveres Obrigações Direitos Locador Adquirir ou mandar construir o bem a locar Defender a integridade do bem, nos termos gerais de direito Conceder o gozo do bem para os fins a que se Examinar o bem, sem prejuízo da atividade destina normal do locatário Vender o bem ao locatário, caso este queira, Fazer suas, sem compensações, as peças ou findo o contrato outros elementos acessórios incorporados no bem pelo locatário Locatário Pagar as rendas Usar e fruir o bem locado Facultar ao locador o exame do bem locado Defender a integridade do bem e o seu gozo, Não aplicar o bem a fim diverso daquele a que ele se destina ou movê lo para local diferente do contratualmente previsto, salvo autorização do locador Assegurar a conservação do bem e não fazer dele uma utilização imprudente Realizar as reparações, urgentes ou necessárias, bem como quaisquer obras ordenadas pela autoridade pública Não proporcionar a outrem o gozo total ou parcial do bem por meio da cessão onerosa ou gratuita da sua posição jurídica, sublocação ou comodato, exceto se a lei o permitir ou o locador a autorizar Comunicar ao locador, dentro de 15 dias, a cedência do gozo do bem, nos termos da alínea anterior Avisar imediatamente o locador, sempre que tenha conhecimento de vícios no bem ou saiba que o ameaça algum perigo ou que terceiros se arrogam direitos em relação a ele, desde que o facto seja ignorado pelo locador Efetuar o seguro do bem locado, contra o risco da sua perda ou deterioração e dos danos por ela provocados Restituir o bem locado, findo o contrato, em bom estado, salvo as deteriorações inerentes a uma utilização normal, quando não opte pela sua aquisição nos termos do seu direito Usar das ações possessórias, mesmo contra o locador Onerar, total ou parcialmente, o seu direito, mediante autorização expressa do locador Adquirir o bem locado, findo o contrato, pelo preço estipulado 6

7 2.6. O Bem Locado Caso o bem tenha defeitos o locador não responde pelos vícios do bem locado ou pela sua inadequação face aos fins do contrato - artigo 12º. Esta isenção de responsabilidade deve-se a: O locador não ser o produtor ou o construtor da coisa [7] Não conhecer o bem, porque pode nunca o ter chegado a deter [7] Estar remetido a uma função meramente financeira, limitando a sua intervenção à prestação de fundos [7] As despesas relativas a seguro, reparação do bem entre outras ficam a cargo do locatário (artigo 14º), se existir perda ou deterioração do bem o responsável é também o locatário (artigo 15º). As garantias (artigo 19º) podem ser constituídas a favor do locador quaisquer garantias, pessoais ou reais, relativas aos créditos de rendas e dos outros encargos ou eventuais indemnizações devidas pelo locatário. As situações em que é possível haver transmissão de posição jurídica, quer do locatário quer do locador encontram-se enumeradas no artigo 11º. 3. ALD Aluguer de Longa Duração 3.1. Definições e detalhes O ALD aluguer de longa duração é um contrato, entre duas partes, em que a locadora cede a utilização de uma viatura mediante o pagamento de um aluguer mensal. O ALD automóvel oferece mensalidades muito competitivas e permite ajustar condições de financiamento em função das necessidades de cada utilizador. No final do contrato, o automóvel será do locário sem qualquer custo adicional nem mediante um pagamento de um valor previamente acordado. Esta modalidade de pagamento é bastante flexível para viaturas novas, pois permite uma prestação mensal reduzida e a posse do automóvel no final do contrato. É possível escolher uma entrada inicial até 60%, com ou sem pagamento final, alterar o plano de pagamentos durante o contrato e ceder a posição contratual durante a vigência do mesmo. O prazo máximo são 60 meses, em que é exigido um seguro de danos próprios, e apenas no final do contrato é que a viatura passa para o nome do locatário. [8] 3.2. Periodicidade e valores As locadoras têm liberdade de definir alguns patamares, como por exemplo o banco BPI só celebra contratos com financiamento mínimo de 5000, com prazos de 7

8 pagamento de 12 a 60 meses e um pagamento final máximo de 25% do valor do veículo. Existe a obrigatoriedade de ter um seguro de responsabilidade civil de mais danos próprios com franquia máxima de 20%. As taxas aplicadas por este banco são: Taxas variáveis com spreads desde 4,25%; Taxa fixa desde 5% que se mantém ao longo do prazo de contrato, não ficando sujeita a flutuações das taxas de mercado. Existem pacotes entre o banco e seguradores, como é o caso da Allianz BPI, que possuí as seguintes características: Benefícios aos bons condutores que podem atingir 55% de desconto do prémio; Valor de subscrição em novo (em caso de perda total, nos dois primeiros anos, a indeminização é igual ao valor a viatura em nova); Assistência em viagem a partir do km zero; Leque alargado de franquia; Coberturas opcionais como por exemplo: ocupantes, privação de uso e coberturas complementares (cataclismos naturais e queda de aeronaves, greves, tumultos e comoções civis, actos de vandalismo e actos de terrorismo). [9] 3.3. Principais mais-valias de optar por ALD Algumas das vantagens associadas ao aluguer de longa duração são: Rendas baixas que resultam da conjunção de reduzidas taxas de juro com a existência de valor residual; Condições especiais de seguro automóvel associado ao financiamento (desconto de 50% na cobertura obrigatória de responsabilidade civil, durante todo o prazo de vigência do contrato); Procedimento simples, sem reconhecimento notarial; Benefícios fiscais para empresa, ENI s e Prof. Liberais (se for o caso); Possibilidade de cessão de posição contratual no decorrer do contrato. [8] 3.4. Aspetos menos positivos Existem no entanto aspetos negativos neste procedimento, tais como: O locatário é obrigado à contratação de seguro de danos próprios; As taxas de juro do ALD são, em regra geral, mais altas do que as registadas num contrato de leasing. [8] 8

9 4. Leasing 4.1. Definição e detalhes O conceito de leasing é habitualmente confundido nas fontes de informação, com a definição genérica de locação financeira. Tal como conta no glossário do banco de Portugal, o leasing é uma operação de financiamento através da qual uma das partes (locadora) cede à outra (locatário) o direito de utilização de um determinado bem, durante um período de tempo pré-estabelecido, em contrapartida de uma retribuição (renda). No final do contrato, o locatário poderá adquirir o bem objecto de locação, mediante o pagamento do valor residual [12]. Ou seja, através do Leasing, tal como se descreveu neste trabalho no capítulo da locação financeira automóvel, o comprador adquire um veiculo e usufrui dele, pagando rendas periódicas. Isto seja por transferência bancária ou por débito directo. Teoricamente o veículo é da empresa que fez o leasing (locadora), ou seja no documento único automóvel (DUA), enquanto as prestações ainda não tiverem todas pagas, o nome que consta no proprietário do veículo é o da locadora. Contudo, o nome do utilizador (locatário) também consta nesse mesmo DUA. Isto permite que o locatário tenha uma utilização do automóvel idêntica à do proprietário, nomeadamente para adquirir dispositivo de via verde, pagamento de multas, entre outras práticas. O Leasing automóvel é uma solução de financiamento de veículos novos quer ligeiros, quer mistos até um peso bruto de 6000kg e uma lotação de 9 lugares, incluído o condutor. Salvo exceções muito particulares, o leasing não se aplica para veículos usados. A Figura 1, demonstra que nos veículos, a relevância relativa da locação financeira se manteve constante quando comparada com outros bens. Cerca de 50% dos negócios por locação financeira são de veículos. Figura 1 - Evolução da Locação Financeira por Tipo de Equipamento 9

10 4.2. Periodicidade e valores Normalmente as rendas são mensais, no entanto, poderão ter outro período associado, nomeadamente semestral ou trimestral. Não existem montantes mínimos e máximos estipulados para este tipo de financiamento. Porém as locadoras têm liberdade para definir alguns patamares. A Caixa Geral de Depósitos só celebra contratos de leasing para bens com valores acima de É um valor pouco relevante no leasing automóvel, pois na prática todos (ou quase todos) os automóveis têm um custo acima de Dentro da legislação, tal como frisado no primeiro capítulo, existe alguma flexibilidade para cada empresa locadora estipular os prazos de leasing. Por exemplo, atualmente, o Millenium BCP estipula um prazo entre 12 a 60 meses, ou seja máximo de 5 anos, e um valor residual entre 1 euro a 10% do PVP [15]. Já o grupo Santander, através do serviço Leasing Auto Advance permite um prazo máximo de 84 meses, ou seja 7 anos [13]. O crédito Agrícola permite até 72 meses e um valor residual até 12% do valor da viatura [14] Principais mais-valias de optar por leasing Algumas das vantagens do leasing já foram mencionadas ao longo do trabalho. Ainda assim, enumeram-se os aspectos vantajosos mais notórias ao optar por este tipo de financiamento. O cliente pode escolher o bem e o seu fornecedor. Ou seja, pode recorrer à marca X, comercializada na empresa Y. Uma vez que o fornecedor recebe a totalidade do valor a pronto pagamento torna-se mais fácil negociar o valor do produto, nomeadamente com maior desconto. Uma vez que existe um valor residual associado (até 25% do PVP), as rendas são tendencialmente mais baixas, comparando com rendas típicas de renting, por exemplo. Existem condições especiais no seguro automóvel quando se adquire um veículo através de leasing. Essas condições poderão ser um desconto até metade do valor típico para um seguro automóvel. No caso de empresas ou empresários em nome individual, existem benefícios fiscais associados. Nomeadamente dedução do IVA das rendas, se o veículo for de mercadorias e esteja enquadrado com a actividade da empresa. Por exemplo um veículo estilo pick-up para transporte de madeira. O IVA do produto é diluído no valor das rendas, tornando-se mais fácil o pagamento desse imposto. Possibilidade de cessão de posição contratual no decorrer do contrato. Ausência de imposto de selo. 10

11 4.4. Aspetos menos positivos Tal como descrito nos subcapítulos da definição do leasing, o proprietário do bem é o locador. Apesar de em termos práticos isso não seja significativo, (também pelas razões expostas nesse mesmo capítulo), a nível de ego/satisfação pessoal, isto pode ter uma influência negativa na mente do utilizador. Considera-se uma desvantagem, quando o utilizador sente que o bem não faz parte dos seus ativos, do seu património. Atualmente, mesmo com todas as vantagens do leasing, a aquisição de veículos novos não está ao alcance de qualquer rendimento familiar. Por este motivo, ainda se recorre muito ao crédito pessoal, para adquirir bens usados. 5. Comparação/confrontação entre práticas de ALD e Leasing 5.1. Procedimentos/etapas para adquirir um automóvel novo em Leasing-ALD Escolher a viatura nova que pretende; Selecionar o fornecedor e negociar com ele o melhor preço, as condições de garantia e de entrega; Solicitar ao fornecedor uma factura pró-forma (com indicação das emissões de CO 2 para poder beneficiar das condições especiais, se aplicável); Dirigir-se à locadora e solicitar uma simulação de condições; Para o fornecimento de condições definitivas deverá ser preenchida uma proposta e anexar, para além da factura pró-forma, os seguintes elementos: Se pessoa colectiva: o IRC/elementos contabilísticos dos 2 últimos anos; o Último balancete disponível; o Certidão Registo Comercial actualizada (ou código de acesso); o Fotocópia do Cartão de Cidadão (ou do BI e Cartão de Contribuinte), dos avalistas. Se pessoa singular: o Nota de liquidação do IRS e último recibo do vencimento; o Fotocópia do Cartão de Cidadão (ou do BI e Cartão de Contribuinte), do proponente e cônjuge (se casado). 11

12 5.2. Exemplo representativo de uma prática de leasing: Viatura ligeira de passageiros nova de preço ,00 (IVA incluído). Entrada: 10%; P Prazo: 72 meses; Pagamentos mensais Valor Residual de 2%. TAEG de 3,049%, calculada de acordo com o Decreto de Lei nº 133/2009, de 2 de Junho, com base na média da euribor a 6 meses utilizada para os contratos celebrados em Maio/2015 (média do mês de Abril/2015: 0,073%), acrescida de um spread de 2,500%, a que corresponde uma taxa de juro anual nominal de 2,573%. Valor dos pagamentos (IVA incluído à taxa de 23%): Prestação inicial: 3.000,00 (10%) 71 Prestações de 402,56 Valor Residual: 600,00 (2%) Comissão de Formalização: 184,50 Comissão de Processamento por renda: 1,85 Comissão de exercício da opção de compra: 49,20 Comissão de gestão (semestral): 12,30 As prestações são indexadas trimestralmente de acordo com a evolução da média da euribor a 6 meses publicada para o mês anterior ao da indexação. A data do seu vencimento é ao dia 5, se o contrato for celebrado na 1ª quinzena do mês; ao dia 20, se celebrado na 2ª quinzena. As prestações e o valor residual poderão sofrer alterações por efeito de eventuais alterações na taxa de IVA que se encontrar legalmente em vigor na data da respectiva facturação Simulador de Leasing A DECO Proteste dispõe de um simulador ALD / Leasing, para que o consumidor possa estimar, qual a modalidade e entidade mais adequada às necessidades/intenções de cada consumidor [16]: 12

13 Através dos campos possíveis de preencher na figura, as ofertas são diferentes. Testando o simulador com os dados preenchidos como na figura, o programa apresentou 15 propostas possíveis. Decidimos comparar três das propostas apresentadas. Os resultados foram os seguintes: Montepio BPI (T.V) Novo Banco (T.V.) (T.V) Prestação Minima ( ) Prestaçao Máxima ( ) Montante mínimo ( ) Análise Casualística Montante máximo ( ) Análise Casualística Análise Casualística Prazos (meses) 24 a a a 72 Valor residual mínimo ( ) Não aplicável Resultados obtidos no simulador de leasing da DECO Comparando estas 3 financeiras de leasing, verifica-se que a prestação para o automóvel novo desejado (de ), independentemente da entidade locadora, a prestação ronda valores na ordem dos

14 5.4. Comparativo de diferentes modalidades financeiras no mesmo banco Na comparação das diferentes modalidades de financiamento automóvel, foi pesquisado uma tabela representativa de diferentes tipos de financiamento automóvel do banco BPI, com as suas condições gerais como mostra a tabela seguinte: [10] Principais características "BPI" ALD Leasing Crédito C/RP Tipos de veículos Novos Novos Novos e Usados Propriedade do veículo BPI BPI Cliente Prazos 12 a 60 meses 12 a 96 meses 12 a 96 meses Pagamento Final 25% 15% 15% Financiamento Mínimo Seguros Responsabilidade civil limitada Responsabilidade danos próprios c/ mínima obrigatória franquia máxima de 20% por lei de Principais características BPI [10] 5.5. ALD vs. Leasing Para a comparação do financiamento automóvel a ALD e leasing, foi optado fazer a simulação para um dos veículos mais vendidos em Portugal em O veículo escolhido foi o Renault Megane Sport Tourer 1.5DCI Dynamique S, com o preço de Veículo escolhido para o exemplo [11] O banco escolhido foi o BPI em que o veículo é pago em 3 anos, ou seja 36 meses com uma entrada inicial de e um pagamento final de 0%. Na tabela seguinte mostra assim o resultado final da compre do carro e condições mencionadas tanto no financiamento automóvel ALD como no financiamento automóvel leasing. [10] 14

15 ALD Leasing Preço do veículo , ,00 Entrada inicial 2.000, ,00 Prazo (meses) Pagamento final 0 0 Renda bruta 753,93 749,70 Despesas de abertura 194,50 184,50 TAEG 6,20% 6,70% Taxa anual nominal (TAN) 6,25% 5,65% Montante total impotável ao cliente , ,70 Bonificações Tabela comparativa de financiamento [10] Ordem de pagamento permanente (OPP)>=2; Património financeiro>=

16 6. Conclusão Actualmente a aquisição de veículos por locação financeira é uma realidade muito presente, graças as vantagens mencionadas, inclusivamente para empresas. Para uma dada empresa, poderá ser preferível optar por ALD ou por leasing, dependendo do valor do automóvel, do tipo de utilização, e recursos. Tendo como base a legislação em vigor, vários bancos oferecem soluções de ALD e leasing, cada um com as suas regras particulares. No entanto, a informação de cada banco está ao alcance do potencial cliente. Para que o potencial cliente não se sinta pressionado por informação demasiado comercial, poderá recorrer ao simulador da DECO numa perspectiva de primeiro estudo da viabilidade do leasing, para o seu caso concreto. Também a nível do meio ambiente, as práticas de ALD e Leasing poderão ser vantajosas, pois aliciam as empresas a renovar a frota, adquirindo veículos teoricamente mais eficientes, devido ao uso de tecnologias mais avançadas. 16

17 7. Referências 1 Públicos, Série I Decreto-Lei 171/79, [Online]. Available: 171/79 [Acedido em ] 2 Ministério das Finanças, Decreto-Lei nº. 149/95, [Online]. Available: /downloadFile/file/DL_149_1995.pdf?nocache= [Acedido em ] 3 Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, Regime Jurídico do Contrato de Locação Financeira, [Online]. Available: [Acedido em ] 4 Ministério da Justiça, Decreto-Lei nº. 30/2008, [Online]. Available: [Acedido em ] 5 Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, renda, [Online]. Available: [Acedido em ] 6 O Crédito Habitação, O que é o valor residual?, [Online]. Available: [Acedido em ] R. P. Duarte, O Contrato de Locação Financeira, [Online]. Available: [Acedido em ] ALD Automóvel [Online]. Available: [Acedido em ] Credito Automóvel ALD Available: [Acedido em ] BPI simulador Available: [Acedido em ] Renault Retail Available: [Acedido em ] Automovel.html

18 8. Anexos Regime Jurídico do Contrato de Locação Financeira Artigo 1º Noção Locação financeira é o contrato pelo qual uma das partes se obriga, mediante retribuição, a ceder à outra o gozo temporário de uma coisa, móvel ou imóvel, adquirida ou construída por indicação desta, e que o locatário poderá comprar, decorrido o período acordado, por um preço nele determinado ou determinável mediante simples aplicação dos critérios nele fixados. Artigo 2º Objecto 1 - A locação financeira tem como objecto quaisquer bens susceptíveis de serem dados em locação. Artigo 3º Forma e Publicidade 1 - Os contratos de locação financeira podem ser celebrados por documento particular. 2 - No caso de bens imóveis, as assinaturas das partes devem ser presencialmente reconhecidas, salvo se efectuadas na presença de funcionário dos serviços do registo, aquando da apresentação do pedido de registo. 3 - Nos casos referidos no número anterior, a existência de licença de utilização ou de construção do imóvel deve ser certificada pela entidade que efectua o reconhecimento ou verificada pelo funcionário dos serviços do registo. 4 - A assinatura das partes nos contratos de locação financeira de bens móveis sujeitos a registo deve conter a indicação, feita pelo respectivo signatário, do número, data e entidade emitente do bilhete de identidade ou documento equivalente emitido pela autoridade competente de um dos países da União Europeia ou do passaporte. 5 - A locação financeira de bens imóveis ou de móveis sujeitos a registo fica sujeita a inscrição no serviço de registo competente. Artigo 4º Rendas e Valor Residual 1 A renda deve permitir, dentro do período de vigência do contrato, a recuperação de mais de metade do capital correspondente ao valor do bem locado e cobrir todos os encargos e a margem de lucro do locador, correspondendo o valor residual do bem ao montante não recuperado. 2 Compete ao Banco de Portugal estabelecer os limites mínimos e máximos do valor residual, tendo em atenção, designadamente, a evolução da economia portuguesa e do sector da actividade de locação financeira. 3 Enquanto o Banco de Portugal não fizer uso da competência a que se refere o número antecedente, o valor residual não pode ser inferior a 2% do valor do bem locado e, relativamente aos bens móveis, não pode ser superior a 25%. 18

19 4 A data de vencimento da primeira renda não pode ultrapassar o decurso de um ano sobre a data a partir da qual o contrato produz efeitos. 5 Entre o vencimento de cada renda não pode mediar mais de um ano. 6 O valor de cada renda não pode ser inferior ao valor dos juros correspondentes ao período a que a renda respeite. Artigo 5º Redução das Rendas Se, por força de incumprimento de prazos ou de quaisquer outras cláusulas contratuais por parte do fornecedor dos bens ou do empreiteiro ou ainda de funcionamento defeituoso ou de rendimento inferior ao previsto dos equipamentos locados, se verificar, nos termos da lei civil, uma redução do preço das coisas fornecidas ou construídas, deve a renda a pagar pelo locatário ser proporcionalmente reduzida. Artigo 6º Prazo 1 A locação financeira de coisas móveis não pode ser celebrada por prazo inferior a 18 meses, sendo de 7 anos o prazo mínimo da locação financeira de imóveis. 2 O prazo de locação financeira de coisas móveis não deve ultrapassar o que corresponder ao período presumível de utilização económica da coisa. 3 O contrato de locação financeira não pode ter duração superior a 30 anos, considerando-se reduzido a este limite quando superior. 4 Não havendo estipulação de prazo, aplicam se os prazos previstos no n.º 1. Artigo 7º Destino do Bem Findo o Contrato Findo o contrato por qualquer motivo e não exercendo o locatário a faculdade de compra, o locador pode dispor do bem, nomeadamente vendendo o ou dando o em locação ou locação financeira ao anterior locatário ou a terceiro. Artigo 8º Vigência 1 O contrato de locação financeira produz efeitos a partir da data da sua celebração. 2 As partes podem, no entanto, condicionar o início da sua vigência à efectiva aquisição ou construção, quando disso seja caso, dos bens locados, à sua tradição a favor do locatário ou a quaisquer outros factos. Artigo 9º Posição Jurídica do Locador 1 São, nomeadamente, obrigações do locador: a) Adquirir ou mandar construir o bem a locar; b) Conceder o gozo do bem para os fins a que se destina; c) Vender o bem ao locatário, caso este queira, findo o contrato; 19

20 2 Para além dos direitos e deveres gerais previstos no regime da locação que não se mostrem incompatíveis com o presente diploma, assistem ao locador financeiro, em especial e para além do estabelecido no número anterior, os seguintes direitos: a) Defender a integridade do bem, nos termos gerais de direito; b) Examinar o bem, sem prejuízo da actividade normal do locatário; c) Fazer suas, sem compensações, as peças ou outros elementos acessórios incorporados no bem pelo locatário. Artigo 10º Posição Jurídica do Locatário 1 São, nomeadamente, obrigações do locatário: a) Pagar as rendas; b) Facultar ao locador o exame do bem locado; c) Não aplicar o bem a fim diverso daquele a que ele se destina ou movê lo para local diferente do contratualmente previsto, salvo autorização do locador; d) Assegurar a conservação do bem e não fazer dele uma utilização imprudente; e) Realizar as reparações, urgentes ou necessárias, bem como quaisquer obras ordenadas pela autoridade pública; f) Não proporcionar a outrem o gozo total ou parcial do bem por meio da cessão onerosa ou gratuita da sua posição jurídica, sublocação ou comodato, excepto se a lei o permitir ou o locador a autorizar; g) Comunicar ao locador, dentro de 15 dias, a cedência do gozo do bem, nos termos da alínea anterior; h) Avisar imediatamente o locador, sempre que tenha conhecimento de vícios no bem ou saiba que o ameaça algum perigo ou que terceiros se arrogam direitos em relação a ele, desde que o facto seja ignorado pelo locador; i) Efectuar o seguro do bem locado, contra o risco da sua perda ou deterioração e dos danos por ela provocados; j) Restituir o bem locado, findo o contrato, em bom estado, salvo as deteriorações inerentes a uma utilização normal, quando não opte pela sua aquisição. 2 Para além dos direitos e deveres gerais previstos no regime da locação que não se mostrem incompatíveis com o presente diploma, assistem ao locatário financeiro, em especial, os seguintes direitos: a) Usar e fruir o bem locado; b) Defender a integridade do bem e o seu gozo, nos termos do seu direito; c) Usar das acções possessórias, mesmo contra o locador; d) Onerar, total ou parcialmente, o seu direito, mediante autorização expressa do locador; e) Adquirir o bem locado, findo o contrato, pelo preço estipulado. Artigo 11º Transmissão das Posições Jurídicas 1 Tratando se de bens de equipamento, é permitida a transmissão entre vivos, da posição do locatário, nas condições previstas pelo artigo 115.º do Decreto Lei n.º 321 B/90, de 15 de Outubro, e a transmissão por morte, a título de sucessão legal ou testamentária, quando o sucessor prossiga a atividade profissional do falecido. 2 Em qualquer dos casos, pode o locador opor se à transmissão da posição contratual, provando não oferecer o cessionário garantias bastantes à execução do contrato. 3 Não se tratando de bens de equipamento, a posição do locatário pode ser transmitida nos termos previstos para a locação. 20

21 4 O contrato de locação financeira subsiste para todos os efeitos nas transmissões da posição contratual do locador, ocupando o adquirente a mesma posição jurídica do seu antecessor. Artigo 12º Vícios do bem locado O locador não responde pelos vícios do bem locado ou pela sua inadequação face aos fins do contrato, salvo o disposto no artigo 1034.º do Código Civil. Artigo 13º Relações entre o locatário e o vendedor ou o empreiteiro O locatário pode exercer contra o vendedor ou o empreiteiro, quando disso seja caso, todos os direitos relativos ao bem locado ou resultantes do contrato de compra e venda ou de empreitada. Artigo 14º Despesas Salvo estipulação em contrário, as despesas de transporte e respetivo seguro, montagem, instalação e reparação do bem locado, bem como as despesas necessárias para a sua devolução ao locador, incluindo as relativas aos seguros, se indispensáveis, ficam a cargo do locatário. Artigo 15º Risco Salvo estipulação em contrário, o risco de perda ou deterioração do bem corre por conta do locatário. Artigo 16º Mora no Pagamento das Rendas 1 A mora no pagamento de uma prestação de renda por um prazo superior a 60 dias permite ao locador resolver o contrato, salvo convenção em contrário a favor do locatário. 2 O locatário pode precludir o direito à resolução, por parte do locador, procedendo ao pagamento do montante em dívida, acrescido de 50%, no prazo de oito dias contados da data em que for notificado pelo locador da resolução do contrato. Artigo 17º Resolução do Contrato por Incumprimento e Cancelamento do Registo 1 - O contrato de locação financeira pode ser resolvido por qualquer das partes, nos termos gerais, com fundamento no incumprimento das obrigações da outra parte, não sendo aplicáveis as normas especiais, constantes de lei civil, relativas à locação. 2 Para o cancelamento do registo de locação financeira com fundamento na resolução do contrato por incumprimento é documento bastante a prova da comunicação da resolução à outra parte nos termos gerais. Artigo 18º Casos Específicos de Resolução do Contrato 21

22 O contrato de locação financeira pode ainda ser resolvido pelo locador nos casos seguintes: a) Dissolução ou liquidação da sociedade locatária; b) Verificação de qualquer dos fundamentos de declaração de falência do locatário. Artigo 19º Garantias Podem ser constituídas a favor do locador quaisquer garantias, pessoais ou reais, relativas aos créditos de rendas e dos outros encargos ou eventuais indemnizações devidas pelo locatário. Artigo 20º Antecipação das Rendas A antecipação das rendas, a título de garantia, não pode ser superior a um semestre, devendo ser acordada e cumprida no início da vigência do contrato. Artigo 21º Providência Cautelar de entrega judicial e cancelamento de registo 1 Se, findo o contrato por resolução ou pelo decurso do prazo sem ter sido exercido o direito de compra, o locatário não proceder à restituição do bem ao locador, pode este, após o pedido de cancelamento do registo da locação financeira, a efectuar por via electrónica sempre que as condições técnicas o permitam, requerer ao tribunal providência cautelar consistente na sua entrega imediata ao requerente. 2 Com o requerimento, o locador oferece prova sumária dos requisitos previstos no número anterior, excepto a do pedido de cancelamento do registo, ficando o tribunal obrigado à consulta do registo, a efectuar, sempre que as condições técnicas o permitam, por via electrónica. 3 O tribunal ouvirá o requerido sempre que a audiência não puser em risco sério o fim ou a eficácia da providência. 4 O tribunal ordenará a providência requerida se a prova produzida revelar a probabilidade séria da verificação dos requisitos referidos no n.º 2, podendo, no entanto, exigir que o locador preste caução adequada. 5 A caução pode consistir em depósito bancário à ordem do tribunal ou em qualquer outro meio legalmente admissível. 6 Decretada a providência e independentemente da interposição de recurso pelo locatário, o locador pode dispor do bem, nos termos previstos no artigo 7.º 7 Decretada a providência cautelar, o tribunal ouve as partes e antecipa o juízo sobre a causa principal, excepto quando não tenham sido trazidos ao procedimento, nos termos do n.º 2, os elementos necessários à resolução definitiva do caso. 8 - No caso previsto no número anterior, o locatário tem direito a ser indemnizado dos prejuízos que sofrer se, por decisão transitada em julgado, a providência vier a ser julgada injustificada pelo tribunal ou caducar. 9 São subsidiariamente aplicáveis a esta providência as disposições gerais sobre providências cautelares, previstas no Código de Processo Civil, em tudo o que não estiver especialmente regulado no presente diploma. Artigo 22º Operações Anteriores ao Contrato 22

23 Quando, antes de celebrado um contrato de locação financeira, qualquer interessado tenha procedido à encomenda de bens, com vista a contrato futuro, entende se que atua por sua conta e risco, não podendo o locador ser, de algum modo, responsabilizado por prejuízos eventuais decorrentes da não conclusão do contrato, sem prejuízo do disposto no artigo 227.º do Código Civil. Artigo 23º Operações de Natureza Similar Nenhuma entidade pode realizar, de forma habitual, operações de natureza similar ou com resultados económicos equivalentes aos dos contratos de locação financeira. Artigo 24º Disposições Finais 1 O disposto no artigo 21.º é imediatamente aplicável aos contratos celebrados antes da sua entrada em vigor e às ações já propostas em que não tenha sido decretada providência cautelar destinada a obter a entrega imediata do bem locado. 2 Aos contratos de locação financeira celebrados nos termos do Decreto Lei n.º 10/91, de 9 de Janeiro, não é aplicável o disposto no artigo 21.º Artigo 25º Norma revogatória É revogado o Decreto Lei n.º 171/79, de 6 de Junho. 23

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