Aos oito dias do mês de Junho do ano de dois mil e onze, reuniu no Salão Nobre dos Paços do Município, a Câmara Municipal de Vila Pouca de

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1 Aos oito dias do mês de Junho do ano de dois mil e onze, reuniu no Salão Nobre dos Paços do Município, a Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, em reunião ordinária para apreciação e deliberação dos assuntos constantes da agenda Estiveram presentes os Senhores: DOMINGOS MANUEL PINTO BATISTA DIAS, JOSÉ EDUARDO MACHADO ALVES DE QUINTEIRO, ANTÓNIO ALBERTO PIRES AGUIAR MACHADO, MARIA BLANDINA CANCELA DE QUEIRÓS, ANTÓNIO MANUEL PARENTE CORREIA VASCONCELOS e MARIA GUIOMAR FERREIRA CARDOSO, respectivamente, Presidente e Vereadores da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar e eu, IDALINA MARIA GUEDES DOS SANTOS, Chefe da Divisão Administrativa e Secretária da Câmara Municipal Esteve ainda presente o Senhor, MANUEL ISILDO FERNANDES DA SILVA RAMOS, Adjunto do Gabinete de Apoio Pessoal do Presidente da Câmara Municipal Faltou à reunião o Senhor Vereador, CELSO ALEXANDRE DE SÁ SANTOS, que apresentou justificação da falta, sendo a mesma justificada Verificado o cumprimento das formalidades legais, o Senhor Presidente da Câmara Municipal declarou aberta a reunião eram nove horas ASSUNTOS DA ORDEM DO DIA: DIVISÃO MUNICIPAL ADMINISTRATIVA: PONTO UM - Acta da reunião da Câmara Municipal de 24 de Maio de Apreciação e deliberação Presente a acta referenciada, para apreciação e deliberação DELIBERADO: Aprovada por unanimidade SERVIÇOS SOCIO-CULTURAIS: PONTO DOIS - Condecorações Municipais - Apreciação e deliberação Ao comemorar o Dia do Município, pretende a Autarquia homenagear aqueles que por vários feitos se distinguiram no Concelho de Vila Pouca de Aguiar. Será assim um justo reconhecimento pelo valor, empenho e dedicação que orgulhosamente sustentaram, contribuindo para o engrandecimento do nosso Concelho Assim, de acordo com o exposto no Regulamento de Concessão de Condecorações Municipais, a Senhora Vereadora, Blandina Queirós, propõe as seguintes condecorações: Medalha Municipal de Mérito Grau Cobre João Armindo de Ascensão Fontes; Fernando Rui Valadares Pinto Sampaio; Suse Rodrigues Carvalho Medalha Municipal de Dedicação Grau Ouro Gilberto Paiva da Conceição; Guida Maria Gomes Pereira Lopes; João David; José Joaquim Diogo Paço; Orlando José Castanheira Diniz; Valdemar Castanheira Gonçalves Medalha Municipal de Dedicação Grau Prata Aníbal Machado Coelho; António Augusto Branco dos Santos; António José Paradela Sousa; António Ribeiro Costa;

2 - João Manuel Costa Rodrigues; Manuel Luís Fernandes Oliveira; Paulo Taveira Marinho Medalha Municipal de Dedicação Grau Cobre Alfredo Manuel Cabral Brigas; Bruno Miguel Dias Gomes da Silva; Carlos Alberto Miranda Mendes; Carlos Alberto Pereira da Silva; José Dias Machado; Manuel Joaquim Leal de Sousa; Maria Agostinha Pipo Vaz; Maria Augusta Sousa Castanheira; Maria Felisbina Rodrigues Sousa; Maria Júlia Silva Fernandes Alves; Mário José Rodrigues Fernandes; Teresinha Dias Silva Fidalgo; DELIBERADO: Aprovadas por unanimidade DIVISÃO MUNICIPAL FINANCEIRA: PONTO TRÊS - Orçamento Municipal para o ano de ª Revisão - Inserção de saldo apurado em Apreciação e deliberação Prevê o ponto do Decreto-Lei n 54-A/99, de 22 de Fevereiro "POCAL" a existência de modificações do orçamento, as quais, podem ser realizadas para ocorrer a despesas não previstas ou insuficientemente dotadas, ou inscrição de rubricas, através de alterações ou revisões ao orçamento municipal No ponto do "POCAL" é referido que o saldo apurado no ano anterior serve como contrapartida em revisão orçamental, bem como outras receitas que as autarquias estejam autorizadas a arrecadar Tendo o Município um encargo elevado com a aquisição de bens e serviços no desempenho de obras por administração directa, é presente uma informação do Chefe da Divisão Municipal Financeira no sentido da Câmara Municipal proceder à inserção no "Orçamento Municipal de 2011" do saldo apurado no ano de 2010, no montante de ,73 (um milhão, trezentos e setenta e um mil, oitocentos e noventa e nove euros e setenta e três cêntimos), destinando-o ao reforço de rubricas de aquisição de bens e serviços, bem como a reforço de projectos de investimentos inscritos no"ppi Plano Plurianual de Investimentos" constantes da proposta de revisão anexa, que deve ser submetida à apreciação e aprovação da Assembleia Municipal por proposta da Câmara Municipal que apresentaram a seguinte declaração de voto que se anexa e se transcreve: Referiram em primeiro lugar os Vereadores do Partido SOCIALISTA o seu profundo desagrado pelo fato de o Sr. Presidente da Câmara nem sequer ter levado à reunião de Câmara a conta de gerência do ano de Esta atitude demonstra falta de respeito pelos Vereadores da Oposição, assim como pode ser considerado uma atitude menos transparente De seguida após análise das alocações das verbas constataram que as mesmas se destinam a cobrir erros de má orçamentação ou de despesismo extremo Após esta constatação, solicitaram os Vereadores do Partido Socialista que uma pequena parte da verba fosse alocada à reparação das piscinas municipais, de modo a que as mesmas pudessem funcionar, evitandose assim o desaproveitamento de uma infra-estrutura de elevado interesse social e educativo para o concelho de Vila Pouca de Aguiar. Além disto referiram também os Vereadores do Partido Socialista que o fato das mesmas se encontrarem fechadas, acelera de um modo exponencial a degradação do espaço com os prejuízos daí advindos, assim como leva a despesas extraordinárias por parte do município numa recuperação

3 futura e sobretudo está diariamente a causar custos acrescidos aos Aguiarenses, que querem usufruir desta infra-estrutura, obrigando-os a deslocarem-se para o concelho vizinho de Vila Real Perante esta solicitação, obtivemos uma resposta indecisa por parte do Sr. Presidente, onde demonstrou nem sequer pensado no assunto, nem estar com interesse em pensar, pois referiu que as piscinas municipais acarretavam um prejuízo mensal elevado e que as mesmas estavam a cargo da Vitaguiar e era a esta que cabia a sua reparação. Ora como todos nós sabemos a VITAGUIAR serve unicamente para absorver verbas municipais, pois foi esse o objectivo para o qual foi criada e que tem fielmente cumprido, como os próprios resultados de exercícios anteriores, demonstraram. Assim as piscinas municipais têm um fim anunciado Perante esta recusa e perante a proposta de alocação das verbas que transitaram do ano anterior, os Vereadores do Partido Socialista, não podendo pactuar com esta situação, manifestam a sua indignação, votando contra a proposta apresentada PONTO QUATRO - Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP - Proposta de candidatura a empréstimo - Banco de Europeu de Investimentos - Apreciação e deliberação Considerando que: Com a publicação do Despacho n 6572/2011, de 26 de Abril de 2011, que "fixa as condições de acesso e de utilização dos financiamentos no âmbito do empréstimo quadro (EQ)", que regulamenta o disposto no n 2 do artigo 25 da Lei n 29-A/2011, de 1 de Março (Lei da Execução Orçamental), o qual estabelece a concessão de financiamentos no âmbito do empréstimo contratado entre a República Portuguesa e o Banco Europeu de Investimentos (BEI), pode o Município candidatar-se ao financiamento através daquele empréstimo para obras integradas no "QREN - Quadro de Referência de Estratégia Nacional" Por rateio do endividamento de médio e longo prazos nos termos do n 2 do artigo 53 do Orçamento de Estado para o ano de 2011, foi apurado, pela "DGAL Direcção-Geral das Autarquias Locais", o montante de ,00 (um milhão, cento e oitenta e três mil e trinta e cinco euros) até ao qual o Município de Vila Pouca de Aguiar pode contrair empréstimo no ano de 2011, montante que respeita o limite do endividamento líquido para o referido ano A Câmara Municipal tem aprovado no "QREN" o projecto "Rede de Saneamento do Município", projecto constante do Plano Plurianual de Investimentos para o ano de 2011 e seguintes, projecto este de custos avultados, comparticipados em 57% pelos fundos comunitários e que consta da proposta de candidatura anexa Assim, nos termos da alínea d) do n 2 do art. 53 da Lei n 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n 5-A/2002, de 11 de Janeiro, é presente uma proposta do Senhor Presidente da Câmara, que se anexa, no sentido da Câmara Municipal deliberar aprovar a candidatura de um empréstimo ao Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP., para financiamento de projecto acima referido, na parte não financiada pelo "QREN" no valor global de ,00 (um milhão cento e quarenta e quatro mil euros) que apresentaram a seguinte declaração de voto que se anexa e se transcreve: Propõe o Sr. Presidente de Câmara que o órgão Câmara Municipal delibere a contracção de mais um empréstimo de curto prazo para o ano de 2011, para fazer face a despesas com obras no âmbito de obras integradas no QREN.- No final do ano de 2010, propôs igualmente o Sr. Presidente que a Câmara contrair um outro empréstimo, no valor de quase um milhão de euros, para fazer face a despesas com obras a executar em Na altura a fundamentação prendia-se com dificuldades de tesouraria em virtude do atraso sucessivo na transferência de verbas relativas a comparticipações em projectos financiados pelos fundos comunitários e outros, pela Administração Central Agora a fundamentação refere unicamente o aproveitamento de um despacho que permite às Câmaras contrair empréstimos para pagar a parte remanescente, não comparticipada, em obras objecto de candidatura ao QREN, cuja responsabilidade é do Município Neste princípio em cerca de meio ano o Município endivida-se em mais de ,00, aos quais

4 acresce a divida confirmada de cerca de ,00. A continuar assim até ao fim do mandato serão mais uns milhões. Consideram os Vereadores do Partido Socialista que a pretensão, aqui proposta, só se entende como uma forma de corrigir as lacunas inerentes a uma manifesta incapacidade de gestão dos dinheiros públicos do município por parte do executivo PSD Caso a gestão do município fosse cautelosa, o que não é, não existiria a necessidade de, em tempos de crise, contrair mais uma dívida onerada com juros, para fazer face a eros de gestão, pois aquando da elaboração do Orçamento para 2011, a parte correspondente às obras, a levar a efeito pelo Município no âmbito do QREN, estava já garantida com receitas próprias Assim qualquer um gere. Mas isto não é gerir conscientemente o Organismo Municipal. Isto é hipotecar o futuro dos Aguiarenses, com atitudes meramente demagogas, com gastos em actividades materiais e imateriais, sem nexo, com o único objectivo de iludir os Aguiarenses Neste esquema do vamos fazer e depois logo se vê - se não houver dinheiro contrai-se um empréstimo, qualquer pessoa faria a mais grandiosa obra. Difícil é assumir o peso de todos estes empréstimos e as suas consequências imediatas e mediatas. Mas isso é pensamento que está adstrito aos mais sensatos Assim, e porque não se afigura aos subscritores da presente declaração de voto, que estes empréstimos derivem de uma gestão sensata e responsável dos dinheiros públicos, o voto não pode deixar de ser contra PONTO CINCO - Transferências Financeiras para os Municípios - Alteração de percentagem - Apreciação e deliberação Têm vindo a aumentar as despesas correntes da Câmara Municipal derivado ao alargamento de novas actividades, como a centralização da educação do ensino básico que originou aumento nos gastos com transportes e refeições escolares, recolha de resíduos sólidos, tratamento de águas residuais, aos trabalhos por administração directa e ao aumento dos preços nas prestações de serviço com aumento de impostos directos, não sendo esse aumento acompanhado pelo aumento das receitas correntes bem como a diminuição das transferências correntes da Administração Central, origina desequilíbrio na execução orçamental Prevêem os nºs 3 e 4 do art. 25 da Lei n 2/2007, de 15 de Janeiro, Lei das Finanças Locais, o seguinte:"cada município pode decidir da repartição dos montantes referidos na alínea a) do n 1 do artigo 19 entre receita corrente e de capital, não podendo a receita corrente exceder 65% do FEF" e "Os municípios devem informar anualmente, até 30 de Junho do ano anterior a que respeita o orçamento, qual a percentagem do FEF que deve ser considerada como transferência corrente, na ausência da qual é considerada a percentagem de 60%", respectivamente Assim, a fim de se garantir o equilíbrio da execução orçamental e assegurar o cabimento necessário às despesas correntes com a execução das novas actividades e aumento de preços, é presente uma informação do Chefe da Divisão Municipal Financeira, no sentido de ser comunicada aos serviços competentes a percentagem de 65% do FEF para a receita corrente para o orçamento do ano de que apresentaram a seguinte declaração de voto que se anexa e se transcreve: Conforme referido no ano anterior os Vereadores do Partido Socialista não concordam esta alteração de percentagem, pois esta demonstra unicamente que os gastos vão essencialmente para despesas correntes dentro das quais a PESADA MÁQUINA MUNICIPAL Salários absorve a grande fatia É facilmente visível o compromisso assumido com a contratação de pessoal, aliás conforme proposta de reunião de câmara anterior, o que vem asfixiar, cada vez mais, as hipóteses de desenvolvimento deste concelho, pela falta de verbas para investimento que possa criar riqueza Pela conta de Gerência do ano anterior verificou-se que a dívida do concelho é cada vez maior, aliás a continua a aumentar com o recente pedido de contracção de mais um empréstimo, o que leva a que estejamos praticamente numa situação de rotura financeira, demonstrando assim a total irresponsabilidade por parte de quem o governa Assim, os Vereadores do Partido Socialista, conscientes desta situação calamitosa a que vai chegar a situação financeira do Município, demarcam-se desta situação de despesismo excessivo, protestando veementemente e votando contra a proposta apresentada

5 COBRANÇA DE ÁGUA E SANEAMENTO: PONTO SEIS - José Eduardo Rodrigues Ferreira - Proposta de restituição de verba por pagamento de factura de água em duplicado - Apreciação e deliberação Nos termos da alínea d), do n.º 7, do artigo 64. da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, na redacção dada pela Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro, é presente uma proposta da Senhora Vereadora, Blandina Queirós, que se anexa, no sentido da Câmara Municipal deliberar aprovar a restituição ao munícipe em epígrafe da quantia de 14,22 (catorze euros e vinte e dois cêntimos) referente ao valor pago em duplicado da factura de água de Março do corrente ano DELIBERADO: Aprovada por unanimidade De acordo com o nº 1 do artigo 1º do Regulamento para Funcionamento das Reuniões da Câmara Municipal, foi feita gravação sonora e integral das intervenções dos presentes E nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente da Câmara Municipal, declarou encerrada a reunião eram nove horas e trinta e cinco minutos, da qual se lavrou a presente acta, que foi aprovada em minuta e vai ser assinada pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal E eu, Idalina Maria Guedes dos Santos, Chefe da Divisão Administrativa e Secretária da Câmara Municipal, a redigi e subscrevi O Presidente:. O Secretário:.