ESTADO DE SANTA CATARINA

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1 17ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 4ª Sessão Legislativa ANO LXIII FLORIANÓPOLIS, 7 DE ABRIL DE 2014 NÚMERO MESA COMISSÕES PERMANENTES Romildo Titon PRESIDENTE Joares Ponticelli 1º VICE-PRESIDENTE Pe. Pedro Baldissera 2º VICE-PRESIDENTE Kennedy Nunes 1º SECRETÁRIO Nilson Gonçalves 2º SECRETÁRIO Manoel Mota 3º SECRETÁRIO Jailson Lima 4ª SECRETÁRIO LIDERANÇA DO GOVERNO Aldo Schneider PARTIDOS POLÍTICOS (Lideranças) PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Valmir Comin PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Moacir Sopelsa PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO Líder: Darci de Matos PARTIDO DOS TRABALHADORES Líder: Neodi Saretta PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA Líder: Dóia Guglielmi DEMOCRATAS Líder: Narcizo Parisotto PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL Líder: Angela Albino PARTIDO POPULAR SOCIALISTA Líder: PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE Líder: Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Marcos Vieira - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente Neodi Saretta Ana Paula Lima José Nei A. Ascari Narcizo Parisotto Jean Kuhlmann Aldo Schneider Mauro de Nadal COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Reno Caramori - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Volnei Morastoni Gelson Merisio Aldo Schneider Marcos Vieira Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Dirceu Dresch - Presidente Dóia Guglielmi - Vice-Presidente Maurício Eskudlark Edison Andrino Moacir Sopelsa Reno Caramori Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente Serafim Venzon Darci de Matos Dirceu Dresch Renato Hinnig Angela Albino COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei A. Ascari - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Altair Guidi Luciane Carminatti Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Serafim Venzon COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Dado Cherem - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Silvio Dreveck Aldo Schneider Edison Andrino Maurício Eskudlark Angela Albino COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Gilmar Knaesel - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Marcos Vieira Angela Albino Dirceu Dresch Luciane Carminatti Valmir Comin Renato Hinnig Antonio Aguiar COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Carlos Chiodini - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Dóia Guglielmi Narcizo Parisotto Dirceu Dresch José Nei A. Ascari Moacir Sopelsa COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA José Milton Scheffer - Presidente Dirceu Dresch - Vice-Presidente Angela Albino Gelson Merisio Carlos Chiodini Moacir Sopelsa Dado Cherem COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Ana Paula Lima - Presidente Altair Guidi - Vice-Presidente Ciro Roza Dirce Heiderscheidt Edison Andrino Gilmar Knaesel Valmir Comin COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Dóia Guglielmi - Presidente Moacir Sopelsa - Vice-Presidente Ciro Roza Darci de Matos Valmir Comin Luciane Carminatti Volnei Morastoni Antonio Aguiar Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Luciane Carminatti - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Ciro Roza Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Gilmar Knaesel José Milton Scheffer COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Maurício Eskudlark - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Marcos Vieira Sargento Amauri Soares Ana Paula Lima Reno Caramori Renato Hinnig COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Antonio Aguiar - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Silvio Dreveck Ismael dos Santos Sargento Amauri Soares Carlos Chiodini Dado Cherem COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Angela Albino - Presidente Darci de Matos Reno Caramori Volnei Morastoni Edison Andrino Dirce Heiderscheidt Gilmar Knaesel COMISSÃO DE SAÚDE Volnei Morastoni - Presidente Antonio Aguiar - Vice-Presidente José Milton Scheffer Sargento Amauri Soares Ciro Roza Mauro de Nadal Serafim Venzon COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Jean Kuhlmann - Presidente Aldo Schneider - Vice-Presidente Silvio Dreveck Altair Guidi Mauro de Nadal Gilmar Knaesel Volnei Morastoni COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Serafim Venzon - Presidente Ismael dos Santos - Vice-Presidente Ana Paula Lima Dirce Heiderscheidt Carlos Chiodini Altair Guidi Valmir Comin COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos Presidente Dirce Heiderscheidt Vice-Presidente Narcizo Parisotto Antonio Aguiar Dado Cherem Reno Caramori Ana Paula Lima

2 2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /04/2014 DIRETORIA LEGISLATIVA Coordenadoria de Publicação: Responsável pela revisão dos documentos digitados, bem como editoração, diagramação e distribuição. Coordenador: Carlos Augusto de Carvalho Bezerra Coordenadoria de Taquigrafia do Plenário: Responsável pela composição e revisão das atas das sessões ordinárias, especiais, solenes e extraordinárias. Coordenadora: Rita de Cassia Costa DIRETORIA DE TECNOLOGIA E INFORMAÇÕES Coordenadoria de Divulgação e Serviços Gráficos: Responsável pela impressão. Coordenador: Francisco Carlos Fernandes Pacheco DIÁRIO DA ASSEMBLEIA EXPEDIENTE Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Palácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo Neves Rua Jorge Luz Fontes, nº Florianópolis - SC CEP Telefone (PABX) (048) Internet: IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXIII NESTA EDIÇÃO: 44 PÁGINAS TIRAGEM: 5 EXEMPLARES ÍNDICE Plenário Ata da 004ª Sessão Especial realizada em 10/02/ Ata da 003ª Sessão Ordinária realizada em 11/02/ Ata da 004ª Sessão Ordinária realizada em 12/02/ Ata da 005ª Sessão Ordinária realizada em 13/02/ Ata da 006ª Sessão Ordinária realizada em 18/02/ Atos da Mesa Ato da Presidência DL...41 Ato da Mesa DL...41 Atos da Mesa...41 Publicações Diversas Portarias...42 PLENÁRIO ATA DA 004ª SESSÃO ESPECIAL DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA REALIZADA EM 10 DE FEVEREIRO DE 2014, EM HOMENAGEM À IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR PELA PASSAGEM DOS SEUS 62 ANOS DE FUNDAÇÃO NO BRASIL PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO ROMILDO TITON Romildo Titon) - Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a presente sessão especial. Convido para compor a mesa as excelentíssimas autoridades que serão nominadas a seguir: Excelentíssimo senhor reverendo Narcizo Parisotto, deputado estadual, presidente estadual da Igreja Evangélica Quadrangular e autor do requerimento que ensejou a presente sessão especial; Excelentíssimo senhor Cesar Souza Júnior, prefeito municipal de Florianópolis representando os demais prefeitos que aqui estão presentes; Reverendo Mário de Oliveira, presidente nacional da Igreja do Evangelho Quadrangular; Excelentíssimo senhor deputado Celso Maldaner, deputado federal; Senhor reverendo Jefferson Alves de Campos, deputado federal e primeiro-vicepresidente do Conselho Nacional de Diretores da Igreja do Evangelho Quadrangular; Senhor reverendo Joaquim Ribeiro Cantagalli, primeiro-secretário do Conselho Nacional de Diretores da Igreja do Evangelho Quadrangular. Excelentíssimas autoridades, senhoras e senhores, a presente sessão em homenagem à Igreja do Evangelho Quadrangular pela passagem dos seus 62 anos de fundação foi convocada por solicitação dos srs. deputados Narcizo Parisotto e Joares Ponticelli e aprovada por unanimidade pelos demais parlamentares. Neste momento, teremos a interpretação do Hino Nacional pelo coral da Coordenadoria Estadual de Música e Artes do Evangelho Quadrangular, sob a regência do maestro Jairo Fernandes. (Procede-se à interpretação do hino.) A seguir, teremos a apresentação de um vídeo que relata o histórico dos 62 anos de fundação da Igreja do Evangelho Quadrangular, e relata também áreas de atuação da Igreja no estado de Santa Catarina. (Procede-se à exibição do vídeo.) Convido o sr. deputado Narcizo Parisotto, presidente estadual da Igreja ora homenageada e também autor do requerimento que ensejou esta sessão, para fazer uso da palavra. O SR. DEPUTADO NARCIZO PARISOTTO - Sr. presidente, deputado Romildo Titon, presidente desta Casa, é uma honra estar ocupando esta tribuna pela primeira vez depois da sua posse na condição de presidente. Queremos saudar o nosso querido reverendo Mário de Oliveira, presidente nacional da Igreja, no Brasil; o sr. vicepresidente, deputado federal Jefferson Alves de Campos; o sr. prefeito da capital Cesar Souza Júnior; o sr. deputado federal Celso Maldaner; e o sr. membro nacional do Conselho de Diretores, Joaquim Cantagalli. Senhoras e senhores, é um prazer enorme, uma alegria e uma emoção muito forte estar aqui hoje. Eu estou acostumado com programas de rádio, tenho intimidade com microfones, com a televisão e outros, mas quando chega um momento como esse, eu Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

3 07/04/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO confesso aos senhores presentes que sou tomado pela emoção. Cumprimento também os telespectadores da TVAL e os ouvintes da Rádio Alesc Digital neste momento muito importante da minha vida, quando podemos aqui homenagear a Igreja pelos 62 anos de fundação em nosso país. Este pequeno relato que ouvimos conta um pouquinho, mas muito pouco, daquilo que nós fazemos, de ponta a ponta, de canto a canto da nossa nação brasileira. E principalmente saindo das quatro paredes, saindo do vinde para o ide de Jesus. Quando Jesus olha para uma pessoa cansada, triste, abatida, doente, ele estende os braços. E está escrito na Bíblia: Vinde a mim os cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. A Igreja do Evangelho Quadrangular tem uma história muito linda, porque os homenageados desta noite ouviram este chamado do Senhor, cada um ouviu esta mensagem: vinde. Eles não vieram de uma boa vida, não vieram de lugares privilegiados, mas vieram, muitos deles, da lama, do chão, foram recuperados, restaurados, e hoje são pastores, são homens e mulheres de Deus que, com muito respeito e o mesmo temor com que receberam a palavra, estão anunciando também o Evangelho. E a igreja está saindo do vinde para o ide, buscando sofredores para que venham também ouvir a palavra do Senhor, ouvir o Evangelho, porque a Igreja do Evangelho Quadrangular, eu costumo dizer, é uma família para todos. Um caso interessante veio à mente agora: no bairro Saco dos Limões havia um senhor separado da família há muitos anos que não tinha onde morar, não tinha amigos e dependia de que alguém misericordioso estendesse-lhe a mão. Ele passou na frente da Igreja e leu a frase: Igreja do Evangelho Quadrangular, uma família para todos. Então, uma vez que não tinha família nenhuma, resolveu entrar naquela Igreja. E foi lá que ele encontrou amparo, alegria e o prazer de voltar a viver. E hoje é uma pessoa que tem sonhos ressuscitados e projetos de vida reativados. Lembro de um jovem que, quando começou a frequentar a Igreja do Evangelho Quadrangular, tinha 17 anos de vida. E todos os irmãos haviam sido espancados e espantados de casa pelo pai, que vivia embriagado e era muito violento e agressivo. Sendo o caçula da casa, ele permaneceu, mas quando completasse 18 anos ele decidiu que iria tirar a vida do pai porque não conseguia mais viver vendo a mãe sofrendo tanto com um pai embriagado. E agora a solução seria simplesmente tirar a vida do pai por amor à mãe. Era uma decisão na vida dele. Ele entrou na igreja pela primeira vez triste, emocionado, chorando desesperado. Tinha ouvido um programa de rádio que nós fizemos. E hoje esse menino conseguiu levar para a igreja toda a sua família. O pai, que vivia aquela vida desde criança, foi transformado pelo poder de Deus. Hoje este menino, que havia decidido tirar a vida do próprio pai, é um dos homenageados que estão aqui nesta noite, o nosso pastor Getúlio, que está ali restaurado, recuperado e feliz. E é um dos nossos bispos, dos nossos superintendentes do estado de Santa Catarina atuando lá no oeste. Temos o caso de uma senhora abandonada pelo marido. Quero apenas dar alguns testemunhos, não vou demorar muito. Para não ser cansativo, cada testemunho é uma renovação de esperança para alguém que nos ouve, que nos assiste, quem sabe para pessoas da plateia também. Às vezes, parece que chegamos ao fundo do poço, que a estrada acabou, que as pontes caíram, que não se tem mais esperança. Uma jovem senhora foi abandonada pelo marido que ela amava. Amava o seu esposo e o queria de volta, mas ele virou um ébrio. Ela foi à Igreja, aconselhou-se com a minha esposa, participou de todos os trabalhos que a Igreja tem para oferecer de recuperação e restauração de famílias, que é o trabalho principal que fazemos. Quanto ao nosso trabalho de assistência social, penso que é um dever e uma obrigação, não é nenhum favor que estamos fazendo à sociedade catari nense. Mas essa jovem senhora, desesperada, entrou na igreja, e lá foi aconselhada. Foi mostrado para ela que havia uma esperança, uma porta aberta, e que ela ainda poderia ser feliz e reconstruir o seu lar, a sua família. Mas para ela isso era um sonho morto, pois não sabia por onde andava o marido, com quem estava. Ele dormia na rua ou tinha abrigo? E ela começou a pedir a Deus, juntamente conosco. Por isso, eu digo que não há caso perdido, e essa senhora, quando viu, o marido estava voltando para casa e ela pôde reconstruir o seu casamento. O esposo amado e querido retornou para casa e reconstruíram o seu casamento. Eram sozinhos e depois dessa reconstrução do casamento vieram três filhos. Hoje, os três são pastores da Igreja do Evangelho Quadrangular e ela é uma das homenageadas desta noite, está aqui presente, a pastora Leoreni, tendo recuperado toda a família. Lembro-me de um homem agricultor, um homem do campo, um caipira, senhoras e senhores, que havia jurado para quem quisesse ouvir, sr. presidente, que mataria o pastor Parisotto se ele tivesse a coragem de ir na terra dele, no Rio Grande do Sul, para levar a palavra de Deus para os seus familiares. Eu fui e disse: se esse homem, que eu não conheço, fizer alguma coisa para mim, eu vou para o céu, mas terei cumprido a minha missão. Eu caio como um soldado na batalha. E, para minha surpresa, todos os familiares me acompanharam pedindo pelo amor de Deus que eu não contatasse com aquele homem que estava trabalhando na roça. Eu, passando a 500m de onde ele estava carregando feijão no caminhão, deixei a família dele, que eram os meus seguranças naquele momento, fui lá andando a pé e simplesmente falei com este homem que era violento e usava um facão. Ele dizia que ia passar o facão no pastor Parisotto. Toquei nele e disse: preparese para ser um grande pastor. Ele ficou parado e os seus funcionários começaram a rir, argumentando sobre a ameaça de morte que havia feito ao pastor. Depois, com aquele toque, com a benção de Deus, ele foi para a Igreja. Hoje é um dos superintendentes muito queridos do sul do estado, de Araranguá, uma grande região, e está aqui conosco, o pastor Ivo Borba. Ele está recuperado e restaurado de uma linda maneira. São tantas coisas, senhoras e senhores! É um trabalho forte da Igreja do Evangelho Quadrangular. Estamos na vanguarda, estamos atacando porque não adianta ficar lamentando, chorando as pitangas por aí dizendo que não se pode fazer nada. Precisamos, sim, da ciência, da medicina para recuperar e restaurar as pessoas. Mas creio que com a ajuda espiritual, com a palavra de Deus, com o poder de Deus, há a transformação da vida. Assim disse o apóstolo Paulo: Não me envergonho do Evangelho de Cristo, porque o Evangelho de Cristo é o poder de Deus para a salvação daqueles que acreditam. Por isso, não existe o impossível! O menino que vi agora, o Delci, na época, com 17 anos, encontrava-se totalmente perdido nas drogas, caído na sarjeta e na valeta como indigente, sem nome e sem rumo na vida. Hoje, senhoras e senhores, é um pastor de Florianópolis, na igreja de Ponta das Canas. Está aqui feliz e sorridente! Alguém poderá pensar: que igreja é essa feita de gente que são pastores? Quero dizer aos senhores e às senhoras que me orgulho, tenho prazer e alegria de ter em nossa Igreja pastores que vieram lá do fundo do poço com as suas angústias, dores e amarguras, mas encontraram em Deus a esperança de vida, a reconstrução de seus sonhos e de seus projetos. Temos aqui presentes homenageados e cada um deles tem um testemunho melhor que o outro. Orgulhamos de ter conosco membros da igreja como: doutores, universitários, pessoas da alta sociedade, grandes empresários, professores, comerciantes, comerciários, pedreiros e varredores de rua que servem a Deus não somente como pessoa membro da Igreja, mas, sim, trabalhando na obra do Senhor. O lema forte da Igreja do Evangelho Quadrangular, pastor Mário de Oliveira... E o senhor conhece o Brasil de ponta a ponta, de canto a canto e sabe que isso que estou falando não é novidade para o senhor e os pastores do Conselho Nacional. Não estou contando isso aqui, dra. Marilene, para me orgulhar ou exaltar apenas uma comunidade evangélica. Estou aqui para exaltar, acima de tudo e de todos, o nome daquele que tem todo o poder no céu e na terra, Jesus. Agora, quem sabe, podem me perguntar: Parisotto, como é o senhor, pastor? Também tenho o meu testemunho. Casei jovem, fui embora para São Paulo, pois sempre gostei de aventuras. Sou um homem arrojado, contente e feliz, não tenho nenhum inimigo que me lembre na vida. Aqui nesta Casa a maioria dos deputados me chama de pastor e tenho orgulho deste título. Sou casado há 45 anos com a mesma mulher chamada Noely Parisotto, que me auxilia. Mas não foi por acaso, deputado Romildo Titon, meu presidente, que cheguei a ser pastor. Estou deputado, mas sou pastor, e quero dizer aos senhores que há mais 40 anos a minha esposa foi acometida de um câncer. Eu não tinha nada a ver com evangélico, tinha Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

4 4 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /04/2014 pavor de evangélico, tinha pavor da palavra Bíblia. Fui criado no seio de uma igreja muito grande, de uma religião. Tinha, sim, uma religião, mas não tinha Cristo. Quando a Noely estava com 31 quilos, sem nenhum fio de cabelo na cabeça, morrendo desenganada nos hospitais e nas clínicas de São Paulo onde fui tentar a vida e ser alguma coisa, meus pais foram me socorrer levando dinheiro para pagar as últimas contas dos médicos. Voltei para o sul do Brasil. Fomos morar em Erechim, esperando a morte da Noely, porque não havia mais condições, ela estava desenganada: ou morria no hospital ou morria em casa junto com familiares. Eu optei levá-la para casa. O que aconteceu? Não foi coincidência, foi providência divina, pois fui morar exatamente na rua Goiás, em Erechim, e no final da rua havia uma capelinha de madeira para 50 pessoas. Quando cheguei do trabalho, Noely estava praticamente morta e foram buscar o pastor Romildo de Oliveira, contrariando a minha vontade, para dar a benção da morte. Mas pastor não dá a benção da morte, pastor dá a benção da salvação e da cura divina. E depois ela foi curada naquele momento pela oração da fé. Jesus disse: Em meu nome, põe as mãos sobre os enfermos e esses ficarão curados.. Ele disse: Em meu nome, e aquele pastor, em nome de Jesus, foi lá, fez essa oração, prefeito Cesar Souza Júnior, e a minha esposa naquele momento levantou da cama por ordem daquele homem e ficou completamente curada. Ela está forte, viva e feliz até hoje. Quero dizer que alguns médicos dos hospitais e das clínicas em São Paulo - e assumo o que falo agora; aliás, sou responsável pelas minhas palavras -, viram que não havia mais o que fazer, pois tinham feito algumas cirurgias e, quando viram que não havia cura, fecharam do jeito que estava porque ela iria morrer mesmo e deveria ir para casa. Senhoras e senhores, encontramos em Erechim, depois que ela foi curada pela oração da fé, uma médica que nos deu assistência e teve que fazer uma nova cirurgia para endireitar tudo o que deixaram torto dentro dela. E hoje essa médica, dra. Marilene Auqui Tonin, e o seu esposo, dr. Paulo Ricardo da Rosa, depois de quase 40 anos assistindonos, são os padrinhos da minha esposa, a missionária Noely Parisotto. Eu agradeço muito, muito, muito! Deus foi tão bom que, lá de Erechim, eles vieram morar em Balneário Camboriú. Eles têm uma clínica muito grande e, mesmo quando não temos nenhum problema de saúde, eu e a minha esposa vamos visitá-los, tomar um café, bater um papo. Somos grandes amigos e hoje é uma honra dizer que começou pela minha casa. Eu sou pastor por causa disso! Deus me chamou, quero honrá-lo e agradecer a presença de todos os convidados. Gostaria de dizer que os afilhados me disseram que escolheriam uma pessoa da sua alta estima para ser padrinho. Então, padrinhos e madrinhas hoje aqui presentes, saibam que vocês são pessoas de grande estima do seu afilhado ou afilhada. Um grande abraço a todos os senhores, aos deputados desta Casa e aos funcionários. Muito obrigado pela assistência que tivemos e que Deus nos ilumine, guardenos e faça que esta luz bendita brilhe lá no fundo do poço onde há alguém gritando e perecendo. A Igreja do Evangelho Quadrangular vai lá, sim, e traz aquela pessoa. O grande trabalho da Igreja não é somente para recuperar viciados e drogados, mas é para recuperar, restaurar e valorizá-los. O mais importante para mim é a recuperação, a valorização, prefeito Cesar Souza Junior, da pessoa. Fazemos um acompanhamento daquele recuperado no seu primeiro emprego na empresa. Eles precisam de um apoio e precisam de alguém em quem confiar, e nós empenhamos a nossa palavra. Assim, quando uma pessoa está restaurada, vamos à empresa, à repartição pública, e empenhamos a nossa palavra para que essa pessoa volte a ter autoestima e fique feliz novamente. Este é o trabalho da Igreja do Evangelho Quadrangular no estado catarinense e em nível de Brasil! Muito obrigado, senhoras e senhores! Um grande abraço, e espero não ter cansado nenhum dos senhores e das senhoras, mas tinha que falar o que é a Igreja do Evangelho Quadrangular em Santa Catarina. E, por isso, ela se agiganta com quase 200 mil membros, com a aquisição de terrenos, a construção de templos, porque a Igreja é uma família para todos. Um grande abraço! Que Deus ilumine a vida do nosso presidente e de todos os senhores! Romildo Titon) - Antes de dar continuidade aos trabalhos, quero fazer algumas referências, em nome do Poder Legislativo de Santa Catarina, sobre essa instituição que representa a voz do povo do nosso estado, e desejar boas-vindas a todos que aqui compareceram no dia de hoje. Gostaria de saudar todos os prefeitos e as prefeitas, ex-deputados estaduais e federais presentes, assim como também as autoridades nominadas que fazem parte da mesa. Nesta Casa Legislativa, além do trabalho dos legisladores, como muita frequência são realizadas sessões especiais como esta, com o objetivo de homenagear todos aqueles que prestam um grande serviço à sociedade catarinense, seja no seu desenvolvimento, na área social, através de igrejas, enfim, aqueles que contribuem para o bemestar da sociedade catarinense. Eis aqui um momento em que, na noite de hoje, temos o grande prazer de prestar essa homenagem a uma igreja que faz a grande diferença em Santa Catarina. Por isso, fica aqui o reconhecimento da Assembleia Legislativa do nosso estado. Da mesma forma, ao nosso pastor Narcizo Parisotto, que é nosso colega deputado e faz parte de um patrimônio moral e ético que compõe esta Casa. Assim sendo, em homenagem ao serviço que presta em Santa Catarina, pela forma que se dedica ao bem-estar da sociedade catarinense e por ser o autor do requerimento que ensejou esta sessão, eu passo a condução dos trabalhos ao deputado Narcizo Parisotto. Narcizo Parisotto) - Muito Obrigado, deputado Romildo Titon, meu amigo de muitos anos, pelas palavras a mim dirigidas. Convido a mestre-de-cerimônias Nicole Madeira para proceder à nominata dos homenageados desta noite. A SRA. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS (Nicole Medeira) - Neste momento, registramos a presença das seguintes auto ridades: Senhor Udo Döhler, prefeito municipal de Joinville; Senhor José Cláudio Caramori, prefeito municipal de Chapecó; Senhor Luiz Alberto Rincoski Faria, prefeito de canoinhas; Senhor Ivo Biazzolo, prefeito de Fraiburgo; Senhor Décio Góes, prefeito do Balneário Rincão; Senhora Rosimar Maldaner, prefeita de Maravilha; Senhor Luiz Fernando Almeida, representando o prefeito de Jaraguá do Sul; Senhora vereadora Nilza Simas, presidente da Câmara Municipal de Itapema; Senhor Jefferson Fonseca, secretário municipal de Ciência e Tecnologia de Florianópolis, neste ato representando o senador Paulo Bauer; Senhor Marlon Stoffel, assessor parlamentar, neste ato representando o deputado estadual Darci de Matos; Senhor Elizeu Matos, prefeito de Lages; Senhor Cláudio Vignatti, presidente estadual do PT; Pastora Maria Léa Rocha, vicepresidente da Câmara Municipal de Joinville; Senhor Aldérico Furlan, vereador de Florianópolis; Senhor Edson Fermino, vereador do município de Tubarão. Neste momento, o Poder Legislativo catarinense presta uma homenagem à Igreja do Evangelho Quadrangular pela passagem, dos 62 anos de fundação, pioneira no avivamento carismático, primando pela paz e a unidade baseada na Bíblia Sagrada, na busca pela evangelização do mundo para o crescimento e fortalecimento da Igreja Quadrangular no estado de Santa Catarina. Convido o deputado Narcizo Parisotto para fazer a entrega da homenagem à Igreja do Evangelho Quadrangular, neste ato representada pelo reverendo Mário de Oliveira, presidente nacional da Igreja do Evangelho Quadrangular. (Procede-se à entrega da Dando continuidade à solenidade, o Poder Legislativo catarinense presta uma homenagem às personalidades que muito contribuíram nesses 62 anos de fundação. Convido para receber a homenagem o reverendo Mário de Oliveira, presidente do Conselho Nacional de Diretores. (Procede-se à entrega da Convido para receber a homenagem a pastora Marli Soares, neste ato representando o pastor Vilso Soares dos Santos, superintendente da Região Lages, Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

5 07/04/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO acompanhado por seu padrinho Elizeu Matos, (Procede-se à entrega da prefeito de Lages. Convido para receber a homenagem o (Procede-se à entrega da pastor João Maria Motta, superintendente da Região Itapema, acompanhado por sua Convido para receber a homenagem o madrinha, a sra. Nilza Nilda Simas Ribeiro. pastor Elizeu Rosa dos Santos, superintendente Convido para receber a homenagem o (Procede-se à entrega da da Região Imbituba, acompanhado por pastor Maximino Henrique, superintendente da Região Rio do Sul -, acompanhado pelo seu padrinho, o excelentíssimo sr. Zeli Pires, vereador de Imbituba. sr. Odemar Cesar Volk, neste ato representando o seu padrinho Amandio João da Silva pastor Ivan Tobis, superintendente da Região Convido para receber a homenagem o (Procede-se à entrega da Junior Itajaí, acompanhado por seu padrinho, o (Procede-se à entrega da sr. Luiz Carlos Pisseti, secretário municipal do Convido para receber a homenagem o Planejamento, Orçamento e Gestão de Itajaí. pastor Zaqueu Torquato, superintendente da (Procede-se à entrega da Região Jaraguá do Sul, acompanhado Peço ao sr. Odemar Cesar Volk para pelo sr. Luiz Fernando Almeida, neste ato representando o seu padrinho, sr. Dieter Janssen, permanecer à frente. Convido para receber a homenagem a Convido para receber a homenagem o prefeito de Jaraguá do Sul. pastora Sandra Mara Henrique, secretária pastor Jeferson Francisco Henrique, (Procede-se à entrega da estadual de Educação e Cultura, acompanhada superintendente da Região Águas de pelo sr. Odemar Cesar Volk, neste ato representando Chapecó, acompanhado por seu padrinho, o o seu padrinho, Amandio João da excelentíssimo sr. Plínio Dala Corte, prefeito de Convido para receber a homenagem o Silva Junior. Planalto Alegre. pastor Leodoro Fernandes da Silva, (Procede-se à entrega da (Procede-se à entrega da superintendente da Região Joinville, acompanhado por seu padrinho o pastor Laerte Leones, de Joinville. Convido para receber a homenagem o pastor Marcelo Césio Soares, superintendente da Região 695, - Joinville 3, acompanhado pelo sr. Jeferson Fonseca, neste ato representando o seu padrinho, o senador Paulo Bauer. (Procede-se à entrega da Convido para receber a homenagem o pastor Marcos Remi Giusti - superintendente da Região Blumenau, acompanhado por seu padrinho, o sr. Carlos Cézar Wagner, empresário da empresa Alumetal e presidente de segurança do Vorstadt de Blumenau. (Procede-se à entrega da Convido para receber a homenagem o pastor Leonardo de Oliveira, superintendente da Região Maravilha, acompanhado por sua madrinha, a excelentíssima sra. Rosimar Maldaner, prefeita de Maravilha. (Procede-se à entrega da Convido para receber a homenagem o (Procede-se à entrega da pastor Balduino Rodrigues Ferreira, Convido para receber a homenagem o superintendente da Região Joinville, acompanhando por seu padrinho, o major Jofrey pastor Leandro Lorenzetti, superintendente da Região Concórdia, acompanhado por seu Santos da Silva, subcomandante do 8º padrinho, o excelentíssimo sr. Edilson Batalhão da Polícia Militar. Massoco, vereador de Concórdia. Convido para receber a homenagem o pastor Cecílio Mota de Faria Neto, superintendente da Região São José, acompanhado por seu padrinho, o sr. Carlos Alberto Tabalipa, presidente do partido Democratas em São José. (Procede-se à entrega da (Procede-se à entrega da Convido para receber a homenagem o Convido para receber a homenagem o (Procede-se à entrega da pastor Jair Antônio Miotto, superintendente da sr. pastor Caetano Pedro Costa, Região Continente/Florianópolis, acompanhado superintendente da Região Içara, acompa- por seu padrinho, o prefeito de nhado por seu padrinho, o excelentíssimo sr. Convido para receber a homenagem o Florianópolis, Cesar Souza Júnior. Décio Góes, prefeito de Balneário Rincão. pastor Julien Roberto Telles, superintendente (Procede-se à entrega da (Procede-se à entrega da da Região Rio Negrinho. (Procede-se à entrega da Convido para receber a homenagem o Convido para receber a homenagem o pastor Jair Augusto Alexandre, superintendente pastor Ivo Crescêncio de Borba, Convido para receber a homenagem o da Região Criciúma, acompanhado por superintendente da Região Araranguá, pastor Jaqson Rocha, superintendente da seu padrinho, o prefeito de Florianópolis, Cesar acompanhado por seu padrinho, o sr. Ataídes Região São Lourenço do Oeste, acompanhado por seu padrinho, o sr. Andrei Linhares Souza Júnior. Rediv, diretor presidente da ARTV. (Procede-se à entrega da (Procede-se à entrega da Vieira, empresário do ramo moveleiro. (Procede-se à entrega da Convido para receber a homenagem o Convido para receber a homenagem o pastor Natércio Tomaz de Souza - pastor Márcio Antônio Trindade, Convido para receber a homenagem o superintendente da Região Palhoça, superintendente da Região Caçador, pastor Vilmar Rodrigues, superintendente da acompanhado por seu padrinho, o coronel da acompanhado pelo pastor Vilson dos Anjos, que Região São Miguel d Oeste, acompanhado por seu padrinho, o excelentíssimo sr. Polícia Militar de Santa Catarina Ivon de Souza. representa neste ato o seu padrinho, o (Procede-se à entrega da excelentíssimo sr. Gilberto Amaro Comazzetto, Wilson Trevisan, vice-prefeito de São Miguel prefeito de Caçador. d Oeste. (Procede-se à entrega da (Procede-se à entrega da Convido para receber a homenagem o pastor Getúlio Gromovski - superintendente da Região Chapecó, acompanhando por seu padrinho, o prefeito de Chapecó, José Claudio Caramori. (Procede-se à entrega da Convido para receber a homenagem a pastora Leoreni Rezende - superintendente da Região Fraiburgo, acompanhado por seu padrinho, o excelentíssimo sr. Ivo Biazzolo, prefeito de Fraiburgo. Convido para receber a homenagem o pastor Enedir Moraes - superintendente da Região Tubarão, acompanhado por seu padrinho, o sr. João Batista Domingos Camilo - empresário do ramo imobiliário. Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

6 6 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /04/2014 (Procede-se à entrega da (Procede-se à entrega da (Procede-se à entrega da Convido para receber a homenagem o Convido para receber a Agradeço ao deputado e solicito que pastor Jean Patrick Garcia Baleche - homenagem o pastor Ricardo Bonfanti - tome assento junto à mesa. superintendente da Região Xanxerê, acompanhado pelo sr. Leandro Moreira, neste ato repre- - Coefipieq -, acompanhado por seu Estadual de Música e Arte do Evangelho Coordenador Estadual de Filhos de Pastores A seguir, o coral da Coordenadoria sentando o seu padrinho, o sr. Breno Angelo Poyer. padrinho, o sr. Ademar de Borba. Quadrangular, sob a regência do maestro Jairo (Procede-se à entrega da (Procede-se à entrega da Fernandes, brindará todos com a música Harpa e o Hino da Igreja do Evangelho Quadrangular. Muito obrigada! Convido para receber a homenagem o Convido para receber a homenagem o (Procede-se à execução da música e pastor Nelson Carpe da Silveira - pastor Felipe José da Cunha - coordenador do hino.) superintendente da Região Seara, estadual de Música e Artes, acompanhado por acompanhado por seu padrinho, o sr. Neodir seu padrinho, o sr. Valdir Zimmermann, gerente Narcizo Zachi, empresário. de Distribuição da Celesc. Parisotto) - Neste momento, convido para fazer (Procede-se à entrega da (Procede-se à entrega da uso da palavra, em nome dos homenageados, o pastor Jair Miotto. O SR. PASTOR JAIR MIOTTO - Sr. Convido para receber a homenagem o pastor Nilson Lopes Júnior - superintendente da Região Tubarão, acompanhado por seu padrinho, o sr. Ildo Silva da Silva, diretor da Convido para receber a homenagem o pastor João Luiz Motta, coordenador estadual - GG.MM. Homens, acompanhado por seu padrinho, o sr. Francisco Felaço. presidente, deputado Narcizo Parisotto; sr. presidente nacional e deputado federal Mário de Oliveira; sr. deputado federal Jefferson Alves de Campos e ex-presidente do Conselho Nacional dos Unisul TV Tubarão. (Procede-se à entrega da Diretores da IEQ; sr. prefeito municipal de (Procede-se à entrega da Florianópolis, Cesar Souza Júnior, que nos honra com a sua presença, e demais prefeitos aqui presentes; deputado Celso Maldaner; e reverendo Joaquim Ribeiro Cantagalli, também membro do Conselho Nacional de Diretores da Igreja do Evangelho Quadrangular. Convido para receber a homenagem o pastor Nilson Lopes - superintende da Região Tubarão, acompanhado do sr. Edson Firmino, neste representando o seu padrinho, o excelentíssimo sr. Olávio Falchetti, prefeito de Tubarão. Convido para receber a homenagem a pastora Gilsara Dias Hansen, coordenadora estadual - GG.MM. Mulheres, acompanhada por sua madrinha, a excelentíssima sra. vereadora Nilza Nilda Simas Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Itapema. (Procede-se à entrega da (Procede-se à entrega da Convido para receber a homenagem a Convido para receber a homenagem o pastor Ademar de Gois - superintende da Região Joaçaba, acompanhado por sua madrinha, a sra. Cristiane de Gois Baldissera, pastora Glaci Fabris, coordenadora estadual de GG.MM. Adolescentes, acompanhada por sua madrinha, a pastora Ana Luz, pastora da Igreja Luterana Renovada de Criciúma. assessora parlamentar. (Procede-se à entrega da (Procede-se à entrega da Convido para receber a homenagem a pastora Patrícia Anziliero, coordenadora estadual de GG.MM. Juniores e Crianças, acompanhada por seu padrinho, o sr. Nelson. Convido para receber a homenagem o pastor Sidney Pedro de Souza - superintende da Região Joinville, acompanhado por seu padrinho, o excelentíssimo sr. Udo Döhler, prefeito de Joinville. (Procede-se à entrega da Convido para receber a homenagem a pastora Noely Parisotto - secretária estadual de Ação Social, acompanhada por seu padrinho, o dr. Paulo Cesar Tonin, e por sua madrinha, a dra. Marilene Hauqui Tonin. (Procede-se à entrega da Convido para receber a homenagem o pastor Vilson Farias da Silva - secretário estadual de Disciplina Eclesiástica, acompanhado por seu padrinho, o sr. Claudio Vignatti, presidente do PT de Santa Catarina. (Procede-se à entrega da Convido para receber a homenagem a pastora Aloiri Stadler - secretária estadual de Missões, acompanhada por seu padrinho, o sr. Geraldo Azzolini, gerente dos Complexos Regulados da secretaria do estado de Saúde. (Procede-se à entrega da Convido para receber a homenagem o pastor Paulo Ricardo da Rosa, coordenador estadual de Intercessão, acompanhado por seu padrinho, o sr. Aldérico Furlan, vereador de Florianópolis. (Procede-se à entrega da Convido para receber a homenagem o sr. Leandro Fernandes, coordenador estadual de CHOMNEQ - Homens e Mulheres de Negócios -, acompanhado de seu padrinho, o sr. Henrique Alves Bôsso, e a sra. Flávia Xavier. (Procede-se à entrega da Neste momento, o Conselho Estadual de Diretores da Igreja do Evangelho Quadrangular presta uma homenagem ao sr. deputado Narcizo Parisotto e presidente estadual da Igreja. Convido o pastor Natércio Tomas de Souza para fazer a entrega da homenagem. Sr. presidente, honra-me muito a ilustre distinção de representar aqui os 45 homenageados, sendo 34 bispos superintendentes e 11 secretários e coordenadores que representam os mais de pastores e pastoras da Igreja do Evangelho Quadrangular no estado catarinense que fizeram o grande crescimento da Igreja no estado, sendo hoje a Igreja do Evangelho Quadrangular a segunda maior Igreja Evangélica no estado de Santa Catarina, graças ao mover de Deus nesta igreja através do trabalho de amor pelo povo catarinense destes pastores e pastoras dedicados, na liderança do nosso presidente estadual, pastor Narcizo Parisotto. Permito-me, senhores e senhoras, fazer um breve relato da história dessa Igreja, a qual, pastor Mário de Oliveira, nasceu na vanguarda. Foi fundada em 1922, senhores e senhoras, por uma mulher, a canadense Aimee Semple McPherson, que em 1º de janeiro de 1922 inaugurou um gigantesco templo, o Templo dos Anjos, em Los Angeles, Califórnia, nos Estados Unidos. Aimee, tão visionária, fundou também um colégio e comprou e fundou a terceira estação de rádio da cidade de Los Angeles. Aimee criou um setor de ação social, sr. presidente, que na grande depressão de 1929 e na Segunda Guerra Mundial forneceu roupas e alimentos a mais de meio milhão de pessoas nos Estados Unidos. Esta mulher foi eleita pela revista Time uma das 100 personalidades do século XX, dentre as quais faz parte um único brasileiro, o Pelé. Esta mulher fundou esta Igreja que hoje está em mais de 150 países. Hoje, sr. presidente, srs. deputados e autoridades, cumpre-nos ressaltar também a figura de Harold Willians, que veio de Los Angeles e aqui no Brasil fundou a Igreja em 15 de novembro de 1951, em São João da Boa Vista, juntamente com o peruano pastor Jesus Ermínio Vasquez. Quero também ressaltar o grande avanço que teve a Igreja no Brasil, a partir da Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

7 07/04/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO eleição do pastor Mario de Oliveira, que com ousadia implantou a descentralização criando os Conselhos Estaduais, oportunizando o crescimento da Igreja e criando um sistema de administração moderno, confiável e transparente que trabalha até hoje para o crescimento da Igreja, desenvolvendo o projeto do trilho do crescimento que, com certeza, vai fazer um crescimento ainda maior da Igreja nos próximos anos. Gostaria de destacar que aqui em Santa Catarina a Igreja começou no dia 4 de agosto de 1956, na cidade de Joinville, na avenida Santa Catarina, começando com a Tenda de Jesus, através dos pastores Mariano de Castro e José Toledo. Destaco que aqui em Santa Catarina, a partir de 1980, também tivemos um grande crescimento com a chegada de um casal de pastores vindos de Palmas, no Paraná, pastor Narcizo Parisotto e pastora Noely Parisotto. Na época, em 1980, tínhamos 72 igrejas, e hoje, através do trabalho e da liderança do pastor Narcizo Parisotto, e do trabalho de todos os pastores, temos mais de 720 igrejas e mais de congregações e pontos de pregação. Somos 130 mil membros e, entre membros e simpatizantes, em torno de 200 mil pessoas crescendo e fazendo o bem sem olhar a quem. Sr. presidente e srs. homenageados, tudo isso graças ao trabalho, a liderança e ao esforço de cada pastor. Mas eu lhes pergunto, senhores e senhoras, o que é ser pastor? E permitam-me emprestar as palavras do reverendo Jairo Monteiro, que fez uma descrição que chega muito próxima da realidade da vida de um pastor. (Passa a ler.) O que é ser um pastor? Ser pastor é sentir paixão pelas pessoas. Ser pastor é algo da alma e não apenas do intelecto. É uma resposta a um chamado, a uma vocação, a uma missão. Ser pastor é ter o desejo da salvação de alguém de forma tão intensa que arda no peito a vontade de transmitir as boas novas do Evangelho. Ser pastor é pensar na família, nos vizinhos, nos garotos de rua, nos drogados, nos desfavorecidos. Ser pastor é fazer de tudo para conseguir ganhar almas para Cristo. Ser pastor é ver Deus agindo através da sua voz, de suas mãos, de sua vida. Ser pastor é ver milagres, é ser instrumento de Deus para levar cura e renovação, é alegrar-se com a alegria daquele que conquista um novo emprego, daquele que ingressa na universidade, daquele que recebe a chave da casa própria. Ser pastor é ter o brilho da alegria ao ver a felicidade de um casamento restaurado, ao ver o sucesso na vida cristã de um jovem que venceu as drogas, é festejar a conversão de um familiar de alguém da igreja por quem há muito se havia orado. Ser pastor é desejar o bem, querendo a felicidade das pessoas. Mas ser pastor também é chorar. Chorar pela ingratidão dos homens. Chorar por muitas vezes ser incompreendido, perseguido, criticado e injustiçado. É chorar com os que choram, unindo-nos ao enlutado que perdeu um ente querido, é dar o ombro amigo para o entristecido. Ser pastor é ser a companhia do solitário é ouvir a mesma história dezenas de vezes por parte de uma pessoa carente. É ir às casas, aos hospitais, é jejuar e interceder a Deus em favor das pessoas. Ser pastor é compreender a dor humana. Ser pastor é ser justo, é não dar atenção demasiada para uns esquecendo-se dos outros. É não ficar do lado desse ou dessa em detrimento daquele. Ser pastor é ser sacerdote, é ser pai, é entender a paternidade espiritual. Ser pastor é disciplinar com carinho e amor ou com a firmeza da vara e da correção. É obedecer à bíblia sagrada. Ser pastor é ter coragem para dizer não quando a emoção manda dizer sim. É ter a consciência de não ser sempre tão popular, principalmente quando tiver que tomar decisões pesadas e difíceis. Por outro lado, é saber ser humilde quando a benção de Deus o honrar diante das pessoas, pois as falhas são nossas, mas a glória é somente de Deus. Ser pastor é socorrer o necessitado, é visitar os enfermos, buscar os perdidos, animar os desanimados. Ser pastor é não medir esforços pela paz, é pacificar as famílias, pacificar pais e filhos, maridos e esposas, sogros e genros, irmãos e irmãs. Ser pastor é resolver problemas, é mediar conflitos. Ser pastor é sofrer o dano, a injustiça confiando em Deus. Ser pastor é dar roupa, alimento, carinho e atenção. Ser pastor é dar a outra face quando esbofeteado. Ser pastor é estar pronto para momentos de solidão, é manter-se em oração de joelhos dobrados obtendo a solução para problemas que pareciam insolúveis. Ser pastor é manter a postura, o respeito, a educação e o polimento. Ser pastor é ser profeta. É tornar o púlpito uma espada de dois gumes afiada, proclamando aos quatro ventos a salvação, a fé e a esperança. Ser pastor é honrar a família, é procurar fazer do seu Ministério motivo de louvor no âmbito familiar dentro e fora de casa. Ser pastor é semear misericórdia e perdão. Se os próprios pastores fossem superhomens, Deus daria a tarefa pastoral aos anjos, mas preferiu fazer de pecadores convertidos os líderes do seu rebanho, pois sendo humanos poderiam demonstrar aos demais que é possível ser uma benção. Ser pastor é agir com humildade e com amor que são as chaves que abrem todas as portas, até as portas emperradas dos corações decepcionados. Ser pastor é crer quando todos descrêem. Ser pastor é saber esperar com confiança por um milagre, saber transmitir otimismo e força de vontade. As guerras não são ganhas com armas, mas com palavras, e as palavras do pastor são as palavras de Deus e, portanto, invencíveis. Ser pastor é ver o lado bom da questão, é vislumbrar uma saída quando todos imaginam que é o fim do túnel. Ser pastor é contagiar e não contaminar. Ser pastor é inovar, é renovar, é oferecer-se como sacrifício em prol da vontade de Deus, é renunciar, é negar a si mesmo. Ser pastor é fazer as pessoas caminharem mais felizes, mais contentes. É fazer a Igreja acreditar que o impossível é possível. Ser pastor, pastor Mario de Oliveira, é abrir igrejas, começar do nada, sozinho, sem ninguém, e ver pessoas agregando-se, ver dezenas, logo centenas, achegando-se à Igreja do senhor Jesus. É sonhar com o crescimento da obra, é comprar terrenos, construir igrejas, ampliar o templo, as salas, o estacionamento. É treinar líderes, discipular, ensinar outros a fazer a Obra de Deus. Ser pastor é saber envelhecer com dignidade sem perder a jovialidade. É ser amigo dos jovens e companheiro dos adultos. Ser pastor é saber contar cada dia do Ministério como uma pérola na coroa da sua história. Ser pastor é ser companhia desejada, pastor Narcizo Parisotto, querida, esperada como o senhor muito bem o faz. Ser pastor é saber se calar quando o silêncio for a frase mais contundente. É falar quando todos precisam ouvir. Ser pastor é saber viver e quando morrer deixar em sua lápide os dizeres que expressam na mente das ovelhas o que disse o apóstolo Paulo: Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé. Ser pastor é abrir um trilho na floresta para que outros encontrem o caminho para o reino de Deus. Ser pastor é fazer com que os filhos e os filhos dos filhos tenham um legado, pastor Narcizo Parisotto e pastor Mario de Oliveira, como vocês têm deixado, o legado do patriarca da família, de quem faz história, de quem gera filhos para Deus, de quem viveu e com a sua existência ensinou o que é ser um pastor segundo o coração de Deus. E assim são todos esses pastores e pastoras homenageados aqui nesta noite com esse respeito, carinho e reconhecimento da Assembleia Legislativa. Por certo sairemos daqui mais motivados a fazer muito mais pelas pessoas e pela sociedade, marchando como diz a nossa canção, o nosso hino quadrangular: Avançai, nada de temer, avante pois e sem parar o Evangelho anunciar, vamos templos levantar por todo o Brasil a pregar sem descansar nosso Rei Gentil, vamos missionários ser, todos, todos nós transmitindo com prazer, de Deus, a voz. A SRA. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS (Nicoli Madeira) - Nós nos desculpamos pelo equívoco e, dando continuidade às homenagens, convido o deputado Narcizo Parisotto para fazer a entrega da homenagem ao pastor João Ody, superintendente da Região 957, Canoinhas, acompanhado por seu padrinho o excelentíssimo sr. Luiz Alberto Rincoski Faria, prefeito de Canoinhas. (Procede-se à entrega da Narcizo Parisotto) - Convido, neste momento, para fazer uso da palavra o reverendo Mário de Oliveira, presidente Nacional da Igreja do Evangelho Quadrangular. O SR. REVERENDO MÁRIO DE OLIVEIRA - Excelentíssimo sr. presidente desta mesa, deputado e pastor Narcizo Parisotto, demais membros que compõem a mesa, para mim, sem dúvida alguma, é motivo de muita alegria, e uma alegria muito profunda, participar de uma comemoração, de uma homenagem como esta. Eu pude ver na expressão do rosto de cada homenageado as marcas de tudo aquilo Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

8 8 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /04/2014 que foi dito pelo nosso querido pastor Jair Antônio Miotto, que, com inteligência e facilidade, expressou aqui tudo aquilo que todos gostaríamos de falar. E, sobretudo, meus amigos, a homenagem a esta Igreja que tem uma história muito bonita de pastores. E alguns até passaram até pelo vale da sombra da morte, por provações extraordinárias, para fazer a história desta Igreja. Às vezes, olhando a pujança dessa Igreja, o tamanho que ela é - somos, hoje, aproximadamente, entre Igrejas com CNPJ, congregações e obras, 15 mil no Brasil -, muitas pessoas não podem imaginar como foi que tudo isso começou. Foi com muita luta, com muita dificuldade e com muita provação, numa época em que era muito difícil dizer: eu sou crente. Porque quem dissesse isto estava sujeito a perder o vizinho, o amigo, o emprego, o padrinho, a madrinha, devido ao preconceito, porque naquela época era muito difícil ser um crente, o preconceito e a perseguição eram muito grandes. Quantos crentes, nos idos de 1951, 1960, 1970 e até 1980, perderam o emprego porque disseram no trabalho que eram crentes. Enfim, essa Igreja passou por tudo isso, por todas essas dificuldades, e hoje se mostra estabelecida, com templos construídos como vimos no vídeo apresentado, com pessoas que hoje estão em posição e cargos importantes em determinados municípios, alguns prefeitos, magistrados, vereadores, empresários. Quando vemos tudo isso, às vezes não imaginamos o que ela passou. Eu, sim; o deputado Narcizo Parisotto, sim; e os que conhecem a Igreja também, mas aqueles que não a conhecem, não sabem tudo que ela passou. Se ela começou com dificuldades, passou por perseguições e provações e hoje está onde está, é porque não é exatamente a Igreja do Narcizo Parisotto, não é a Igreja do Mário de Oliveira, mas é a Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo. Encerrando as minhas palavras, quero dizer que esta Igreja não é apenas mais uma igreja; esta Igreja não é uma obra qualquer; esta é uma igreja que nasceu do coração de Deus para o coração do homem. Parabéns, presidente do Conselho Estadual em Santa Catarina! E agora, com muita honra e muito prazer para todos nós, sr. presidente desta sessão, deputado Narcizo Parisotto, quero dar os parabéns por esta festa tão bonita! Parabéns a todos aqueles que, de uma maneira ou de outra, têm a sua participação de luta e de trabalho para que esta Igreja continue sendo essa grande potência que é hoje em todo o Brasil. Parabéns a todos nós! Narcizo Parisotto) - Eu quero, neste momento, agradecer aos funcionários, que muito bem poderiam estar descansando, mas estão aqui trabalhando. Muito obrigado a todos! Muito obrigado aos meus colegas deputados, que aprovaram por unanimidade a realização deste evento importante para nós, para o estado de Santa Catarina e para cada líder que foi aqui homenageado. A Presidência agradece a presença das autoridades com assento à mesa e de todos que nos honraram com o seu comparecimento, convidando-os para um coquetel no hall do pátio do andar superior deste Poder. Antes de encerrar a presente sessão, teremos a interpretação do Hino de Santa Catarina, pelo coral da Coordenadoria Estadual de Música e Artes do Evangelho Quadrangular, sob a regência do maestro Jairo Fernandes. (Procede-se à interpretação do hino.) Esta Presidência, antes de encerrar a presente sessão, convoca outra, ordinária, para amanhã, à hora regimental, com a seguinte Ordem do Dia: matérias em condições regimentais de serem apreciadas pelo Plenário. Está encerrada a presente sessão. ATA DA 003ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA REALIZADA EM 11 DE FEVEREIRO DE 2014 PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO ROMILDO TITON Às 14h, achavam-se presentes os seguintes srs. deputados: Aldo Schneider - Ana Paula Lima - Angela Albino - Antônio Aguiar - Carlos Chiodini - Dado Cherem - Darci de Matos - Dirce Heiderscheidt - Dirceu Dresch - Dóia Guglielmi - Gelson Merisio - Gilmar Knaesel - Ismael dos Santos - Jean Kuhlmann - Jorge Teixeira - José Milton Scheffer - José Nei Ascari - Kennedy Nunes - Luciane Carminatti - Manoel Mota - Marcos Vieira - Mauro de Nadal - Moacir Sopelsa - Neodi Saretta - Nilson Gonçalves - Padre Pedro Baldissera - Renato Hinnig - Romildo Titon - Sandro Silva - Sargento Amauri Soares - Serafim Venzon - Silvio Dreveck - Valmir Comin - Volnei Morastoni. Romildo Titon) - Havendo quórum regimental e invocando a proteção de Deus, declaro aberta a presente sessão. Solicito ao sr. secretário que proceda à leitura da ata da sessão anterior. (É lida e aprovada a ata.) Romildo Titon) - Solicito à assessoria que proceda à distribuição do expediente. O SR. DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS - Sr. Presidente, peço a palavra, pela ordem. Romildo Titon) - Com a palavra, pela ordem, o sr. deputado Ismael dos Santos. O SR. DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS - Sr. presidente, o estado de Santa Catarina perdeu, no último sábado, o nosso secretário de Assistência Social, João José Cândido. Por tudo que ele representou para o Brasil e para Santa Catarina, gostaria de pedir a v.exa. e a esta Casa um minuto de silêncio, em memória, em respeito ao trabalho e à atuação do nosso ex-secretário de Assistência Social, João José Cândido. Romildo Titon) - Deputado Ismael dos Santos, já constava da pauta fazermos um minuto de silêncio não só para o secretário João José Cândido da Silva, mas também para o desembargador aposentado, ex-presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, João Eduardo Souza Varella. Os dois tiveram o seu falecimento recente. Sendo a primeira sessão ordinária após o falecimento, solicito a todos os senhores deputados e senhoras deputadas que, de pé, façamos um minuto de silêncio em homenagem a tudo que eles fizeram por Santa Catarina. (Procede-se a um minuto de silêncio.) Obrigado a todos os srs. parlamentares. A Sra. Deputada Ana Paula Lima - sobre indicações de nomes para as comissões, sr. presidente, também anuncio que no almoço do Partido dos Trabalhadores, nesta terça-feira, fizemos uma votação para que o novo líder assumisse. Assim, o deputado Neodi Saretta agora será o líder da Bancada do Partido dos Trabalhadores durante todo este ano de O deputado líder Neodi Saretta fará então encaminhamento à Presidência, conforme deliberamos na referida reunião, dos nomes que vão compor as comissões desta Casa. Era isso, sr. presidente. Romildo Titon) - Muito bem! Muito obrigada, deputada Ana Paula Lima. Da mesma forma queremos cumprimentar o deputado Neodi Saretta pela nova função e desejar todo o sucesso, porque capacidade todos nós sabemos que ele tem para liderar a bancada do Partido dos Trabalhadores. Passaremos às Breves Comunicações. Com a palavra o primeiro orador inscrito, deputado Renato Hinnig, por até dez minutos. Pela ordem, sr. presidente. O SR. DEPUTADO RENATO HINNIG - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, Romildo Titon) - Com a palavra, pela ordem, a sra. deputada Ana Paula Lima. A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA - Atendendo ao apelo de v.exa. na última semana telespectadores da TVAL, ouvintes da Rádio Alesc, na última quarta-feira ocupei esta tribuna para falar sobre o meu posicionamento e a forma como eu entendo de que houve um Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

9 07/04/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO encaminhamento inadequado em relação ao aumento do IPTU e ITBI em Florianópolis, o que ensejou uma ação judicial de várias entidades representativas da sociedade. Pois bem, na mesma semana, na quinta-feira passada, fui alvo de ataque pessoal. Ficou estampado em todos os jornais de Santa Catarina que eu era devedor de IPTU em São José e que já estava inscrito em dívida ativa. Eu não faço política fazendo ataques pessoais, eu faço política discutindo as ideias e apontando aquilo que é feito de forma equivocada, como foi o caso do aumento do ITDI e aumento do IPTU. E em função disso, na sexta-feira, os jornais abriram espaço para que eu pudesse esclarecer aos catarinenses o que de fato aconteceu. E trago aqui a certidão do registro de imóveis para mostrar aos catarinenses que o imóvel onde consta de forma equivocada o meu nome como devedor já não me pertence mais há alguns anos. Já está escriturado em nome de outra pessoa. Em função disso, distribuí uma nota oficial que vou me permitir ler. Diante das acusações divulgadas em alguns veículos de comunicação, nesta sexta-feira, dia 7, a partir de informações repassadas por assessores do prefeito Cesar Souza, esclareço e registro que meu pronunciamento na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, na última quarta-feira, sobre o aumento do IPTU e as críticas efetuadas não são de cunho pessoal e sim em prol da sociedade, em defesa de entidades sérias que buscam acima de tudo o diálogo. Dessa forma cumpro com o meu papel como parlamentar, fiscalizando, defendendo e representando os interesses da sociedade. Registro ainda que tenha profundo respeito pelo prefeito da capital e que a minha posição não é contra ele, mas contra a forma como os aumentos foram impostos. Com relação à denúncia externada na imprensa, saliento que o único imóvel que possuía em São José (uma sala comercial no edifício Queops foi vendido há cerca de oito anos, porém, perante a prefeitura municipal de São José o meu nome ainda consta como proprietário, para fins de cobrança de IPTU. Se meu nome consta como devedor daquela municipalidade trata-se de um erro e jamais a falta de pagamentos, que segundo o atual proprietário estariam em dia. Em quase 30 anos de vida pública sempre fui pautado pela seriedade em minhas posições e ações, sendo coerente com as bandeiras e decisões assumidas. Diante das circunstâncias estou acionando a minha assessoria jurídica para a tomada das medidas cabíveis. Quero ainda aproveitar para aconselhar o prefeito Cesar Souza que oriente a sua assessoria para gastar o tempo pesquisando assuntos de interesse da sociedade florianopolitana, que produzam projetos em favor da comunidade e não passem o tempo pesquisando e vasculhando a vida alheia. Esse não é um procedimento correto, não é assim que se faz política. O Sr. Deputado Edison Andrino - V.Exa. me concede um aparte? O SR. DEPUTADO RENATO HINNIG - Pois não! O Sr. Deputado Edison Andrino - Deputado, primeiramente, lamento a postura da prefeitura municipal, a conduta com respeito à crítica que v.exa. fez com relação ao IPTU. Cabia a v.exa., como representante dessa região, fazer exatamente o que fez. Vejam, srs. deputados, que a prefeitura resolveu dar um incentivo aos caloteiros. Fui prefeito de Florianópolis, e às vezes me diziam para dar uma anistia, que aí resolveria momentaneamente o problema da prefeitura. Mas a anistia é um incentivo ao mau pagador e um desestímulo para quem paga em dia. A prefeitura deu uma anistia de R$ 50 milhões e resolveu penalizar quem paga em dia. V.Exa. veio aqui reclamar, como estamos fazendo agora, e por isso foram atrás de v.exa. para ver se devia. O prefeito Cesar Souza, que já foi deputado por duas legislaturas, não pode ter uma postura como essa. Quero cumprimentá-lo, dizer que estou solidário. Lamento a postura da prefeitura e o tamanho da paulada que se deu nessa cidade. Conheço pessoas cujo IPTU aumentou em 200%, 300%, 400%. Quer dizer, ele resolveu corrigir tudo aquilo que os prefeitos anteriores não corrigiram de uma vez só. E todos nós sabemos que você não paga o IPTU pelo valor venal da moradia, mas por aquilo que você ganha. E uma grande parte da cidade não tem como pagar o IPTU. A Sra. Deputada Angela Albino - V.Exa. me concede um aparte? O SR. DEPUTADO RENATO HINNIG - Pois não! A Sra. Deputada Angela Albino - Sr. deputado, quando li a matéria imediatamente liguei para v.exa. para prestar a minha solidariedade porque não é assim que se faz política. Nós dois já tivemos algumas divergências políticas, mas nenhum de nós se prestou a esse papel. Nesta Casa, hoje, estão presentes dois ex-prefeitos, Edison Andrino e Sérgio Grando. Obviamente, a crítica de v.exa. feita neste plenário, e fui testemunha, foi elegante, técnica. Quero deixar aqui a minha solidariedade. O modo como foi atacado mostra ainda mais o valor e a correção do que v.exa. mencionou. Porque o que v.exa. disse não foi atacado, mas a sua pessoa, e não é assim que se faz política. O Sr. Deputado Sargento Amauri Soares - V.Exa. me concede um aparte? O SR. DEPUTADO RENATO HINNIG - Pois não! O Sr. Deputado Sargento Amauri Soares - Deputado, neste ano já manifestamos pelo menos uma posição divergente neste plenário, mas quero solidarizar-me com v.exa. nessa questão e contribuir para esse debate sobre a possibilidade da existência de um aparato de investigação em torno de determinadas autoridades, de levantamento de boatos falaciosos, tendenciosos, quando não mentirosos. E faço esse registro, porque a deputada Angela Albino, que me antecedeu no microfone de apartes, não o fez, e ela foi vítima disso na última campanha eleitoral, aqui, nesta cidade. Então, em vez de fazer o debate político, de trazer aquilo que é o objetivo, que é o concreto, o que são as opiniões, mesmo que divergentes, parece que alguns organizam grupos de levantamento da vida pessoal das pessoas. Isso se parece com um fenômeno surgido lá na Europa, há 80 anos, o que é muito perigoso. Então, solidarizo-me com v.exa. nesta questão. O SR. DEPUTADO RENATO RINNIG - Muito obrigado, deputado. O que me surpreende é que o prefeito de Florianópolis é jovem, mas adota procedimentos da época da ditadura, que não são de nenhuma forma recomendáveis para quem quer trilhar uma carreira política. Nós podemos divergir, podemos discutir, mas sempre no campo das ideias. Nunca fazendo o ataque pessoal, porque isso é pernicioso, destruidor e nada construtivo na política de Santa Catarina. Padre Pedro Baldissera) - Com a palavra o próximo orador inscrito, deputado Dirceu Dresch, por até dez minutos. O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH - Sr. presidente, sras. deputadas e srs. deputados, todos que nos acompanham pela TVAL e Rádio Alesc Digital, todos os funcionários desta Casa, quero cumprimentar também todos os prefeitos, prefeitas, vice-prefeitos que estão no encontro da Fecam, Federação Catarinense dos Municípios, que inicia hoje, na capital. Eu quero também saudar com muita alegria o aniversário do nosso partido, que ocorreu ontem. Houve uma grande comemoração em São Paulo e pelo Brasil afora. Esse partido completa seus 34 anos de existência e 11 anos do nosso governo, primeiro com o presidente Lula e agora com a Dilma Rousseff, que vem construindo uma grande mudança democrática para o nosso país, trazendo dignidade, trazendo valorização, trazendo respeito ao nosso povo brasileiro. É uma grande satisfação, é uma grande alegria pertencer a este partido que constrói a história deste país, especialmente contribuindo para a melhoria da condição de vida do povo trabalhador. Falei, na semana passada, desta tribuna, que estamos desenvolvendo um país, crescendo e distribuindo renda, melhorando a vida das pessoas que lutam para construir suas famílias no seu dia a dia e construindo um futuro melhor. Esse é o grande legado, o grande trabalho que o nosso partido vem conduzindo nesta nação. Já falando no nosso partido, dos 34 anos, vou dedicar a minha fala ao momento que vivemos de muita impunidade. Falarei sobre a parte da nossa história que foi manchada com muito sangue, com muita prisão, com muita perseguição, que foram os 50 anos do Golpe de 64. Acompanhei, nos últimos dias, as manifestações que estão ocorrendo. E com certeza muita gente não se acostumou com a democracia, com a liberdade do nosso país. Tivemos manifestações nas ruas da população brasileira contra a ditadura, pelas diretas, pela democratização, por avanços de categorias. E já participei em muitos momentos de mobilizações da minha categoria, a agricultura familiar, quando fomos para as ruas reivindicar direitos. Avançamos em muitas coisas, mas a violência que está sendo praticada nas ruas empobrece a democracia. Penso que são vários Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

10 10 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /04/2014 os fatores que fizeram das manifestações legítimas palco de cenas de violência descabida, orquestrada por uma minoria que esconde a cara para promover puro vandalismo e selvageria. Pessoas que se escondem atrás de panos pretos, que não mostram a cara, porque por detrás de tais panos tem o interesse que não é o da luta da democracia, dos direitos, das melhorias do nosso povo, mas que querem promover ações inconsequentes, como a que tirou a vida do cinegrafista Santiago Andrade. São pessoas que trocam o cérebro pelos músculos, o debate das ideias e das reivindicações pela irracionalidade. Um desses fatores que julgo ser o principal é justamente a impunidade que ronda os nossos estados, a lógica da segurança, pois entendemos que não precisamos de novas leis. O estado precisa fazer o seu papel, que é o de cumprir a legislação. Temos uma polícia que não consegue apurar os fatos por falta de estrutura, se esconde e por isso não os apura. Nós precisamos, de fato, como dizia, não de novas leis, mas de punição às pessoas. Nós precisamos de espaços, de cadeias, pois querem aprovar a redução da maioridade penal para os adolescentes. Mas mesmo hoje com a legislação atual não conseguimos ressocializar, reeducar os nossos jovens infratores. Não adianta reduzir maioridade penal, porque precisamos de fato cumprir o que a lei determina, pois aqui na grande Florianópolis tínhamos uma casa, um espaço para esses adolescentes, o qual foi demolido, destruído e hoje não se tem outro espaço para tirar de circulação esses adolescentes infratores nem de construir uma perspectiva para educá-los. Ou se joga com adultos na faculdade do crime, ou se não tem espaço para ressocializá-los acabam soltos cometendo crimes. Então, a sociedade brasileira exige ação mais energética, seja da Polícia, do Judiciário, pois a mesma começa a cada dia mais a se preocupar. Se não bastasse tudo isso, neste final de semana, houve mais uma vez situação alarmante no nosso oeste catarinense, na cidade de Chapecó, onde tivemos mais quatro mortes. Mais uma vez uma jovem mulher assassinada dentro de sua casa e mais duas pessoas. Assim, neste ano tivemos 15 assassinatos, homicídios, na região oeste, o que nos preocupa. Então, é com essa impunidade que a sociedade brasileira fica preocupada. E de dentro dos presídios, como aconteceu no final do ano passado, as pessoas comandam os bandidos, comandam a impunidade, incendiando ônibus, e tantos outros fatores que não são apurados. Assim como a nossa própria situação com relação à morte do vereador de Chapecó, que até hoje a Justiça não nos deu resposta. E aí a sociedade, as pessoas, tentam fazer justiça com as próprias mãos. Aonde vamos parar, como no caso do município de Saudades e tantos outros casos, onde a própria sociedade se organiza para tentar fazer justiça com as próprias mãos, porque o estado não está dando conta da situação? E assim, então, vivemos uma situação de insegurança e de impunidade. Eu trouxe essa reflexão porque todos nós temos um grande papel quando isto acontece dentro dos próprios órgãos da Justiça, como foi o caso do desmanche de carros e a venda de motores no estado de Santa Catarina, que até hoje também não foi esclarecido. Muitas vezes a sociedade tem uma avaliação, sr. presidente, muito concreta, que de fato quem tem dinheiro para pagar os melhores advogados não é preso. E isso deixa cada vez mais claro de que nós precisamos avançar na perspectiva de termos mais segurança para a população catarinense e brasileira. Padre Pedro Baldissera) - Com a palavra o deputado Ismael dos Santos, por até dez minutos. O SR. DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS - Muito obrigado, sr. presidente. Srs. deputados, sras. deputadas, nossos ouvintes da Rádio Alesc Digital e telespectadores da TVAL, presto neste momento uma justa homenagem a esse cidadão catarinense, João José Cândido da Silva, com quem aprendemos conviver, principalmente nesse último ano. O nosso secretário de Assistência Social João José Cândido da Silva nasceu em Blumenau, mas passou toda a sua infância e juventude na vizinha cidade de Pomerode e deixou-nos no último domingo, às 4h30. Inclusive, tivemos a oportunidade de estar com o sr. governador no ato fúnebre acompanhando o cortejo. Vale a pena destacarmos a sua biografa nesta homenagem póstuma que faço ao cidadão João José Candido da Silva, por tudo o que ele representou para Santa Catarina e para o Brasil. Formou-se em Medicina pela Universidade Federal, há mais de três décadas, há quase 40 anos. Foi Médico do corpo clínico do Hospital de Caridade. Era especialista em Medicina Esportiva, possuía Especialização em Administração Hospitalar, pela Fundação Getúlio Vargas, mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina, além de ser professor universitário por mais de 38 anos em nossa Universidade Federal de Santa Catarina. O dr. João José Cândido da Silva trabalhou durante 13 anos em Brasília. E nas décadas de 1980, 1990 ele atuou na secretaria executiva exercendo um cargo interino de ministro da Saúde e em outros cargos de secretário Nacional de Saúde, além disso, foi chefe do gabinete do ministério da Previdência e foi o segundo secretário Nacional de Assistência Social do nosso país, em Depois também teve uma passagem pelo ministério da Educação, como chefe de assessoria especial de Ciências da Saúde e coordenador dos Hospitais Universitários, representou também o MEC, quando no ministério da Saúde, no Conselho Federal de Entorpecentes, o Cofen. De volta ao estado de Santa Catarina, foi titular da secretaria de estado da Saúde até 2002, depois assumiu a secretaria municipal de Saúde da capital. E antes disso teve passagem pela secretaria de Saúde de Lages. Finalmente, em 2012, assumiu a secretaria de estado de Assistência Social, Trabalho e Educação. E foi aí que iniciamos uma caminhada de diálogo, de conversação. Foi peça chave na formatação do Programa Reviver. Quero hoje prestar esta homenagem póstuma a João José Cândido não somente pelas ideias que trouxe, pela sua bagagem na área da Saúde e Educação, contribuindo para a formatação do Programa Reviver, mas também fazendo périplo conosco por todo o estado de Santa Catarina. Estivemos presentes em diferentes e intensas audiências públicas pelo estado, e ele sempre com as suas contribuições, com o seu knowh-how na área da Saúde e pela sua passagem também pelo Conselho Federal de Entorpecentes, trazendo essa contribuição para o nosso estado. Eu quero me solidarizar com os nossos técnicos e funcionários da Secretaria de Assistência Social, em especial com o nosso secretário adjunto, nosso companheiro Leo, desejando que o governador Raimundo Colombo possa escolher um nome à altura para dar continuidade a esse trabalho. Ficam os nossos registros, as nossas considerações à carreira brilhante, à caminhada tanto na área da Saúde quanto na da Educação, mas sobretudo, como já disse, na parceria como peça fundamental na formatação do Programa Reviver. Portanto, as nossas homenagens a João José Cândido da Silva que certamente marca história no estado de Santa Catarina e no Brasil, pelas posições que ocupou em Brasília, em outras cidades do nosso estado, inclusive na nossa capital, e por último como nosso secretário de Assistência Social. Parabéns ao nosso companheiro que nos deixou, pela sua forma sempre ética, determinada e brilhante. Ele tinha uma mente fantástica. Até tivemos a oportunidade de vários embates, às vezes, com pontos antagônicos, mas sempre buscando o melhor para a sociedade catarinense. Eu me lembro das últimas conversas que tive com o secretário, que inclusive esteve, sr. presidente, na última terça-feira, acompanhando o discurso do governador Raimundo Colombo, sempre muito solidário, sorridente, com saúde, enfim, mas que no último domingo nos deixou. Lembro também e registro com muito carinho dos debates que travamos em várias ocasiões, de algumas ideias que lancei no livro Bilhete no Muro, que ele fez questão de ler e fazer algumas anotações. Trouxe também alguns questionamentos sobre essa temática da política, principalmente no ocidente, com relação às questões ligadas à administração pública. Portanto, registro as nossas homenagens ao João José Cândido da Silva, exsecretário de Assistência Social, que nos deixou no último domingo. Padre Pedro Baldissera) - Ainda em Breves Comunicações, com a palavra o próximo orador, deputado Edison Andrino, por até dez minutos. O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, telespectadores da TVAL, ouvintes da Rádio Alesc Digital, não sei quem de v.exas. conhece a bucólica Costa da Lagoa, provavelmente um dos lugares mais bonitos de Santa Catarina. Quando fui prefeito tive a honra de criar uma legislação proibindo a construção de estrada que dessem acesso para a Costa da Lagoa, a única região de Florianópolis aonde só se chega através de barco. É uma comunidade tradicional de pescadores, na qual existem Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

11 07/04/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO centenas de restaurantes de propriedade dos pescadores. E quando proibimos a construção de estrada para aquela comunidade, criamos o primeiro sistema de transporte pluvial de Santa Catarina, explorado pela prefeitura, mais precisamente pela Comcap. O ex-prefeito municipal da nossa capital, Sérgio Grando, que me sucedeu, também ajudou, e mais tarde criamos cooperativas para que esse serviço de barcos, de transporte de baleeiras, fosse feito através de cooperativas das quais os pescadores fazem parte. Lamentavelmente esta semana tomamos conhecimento de que o Ministério Público mandou cortar a luz dessa comunidade tradicional da nossa cidade, e acho que mais de 95% dos seus habitantes, que são pescadores, uma comunidade onde nasceu o meu pai há 97 anos, ficará sem luz. A procuradora Analúcia Hartmann fez um expediente à Celesc para que desligasse as luzes de mais de 250 casas na Costa da Lagoa, inclusive dos restaurantes, porque em 1997 o Ministério Público Federal entrou com uma ação que dizia respeito à área de preservação permanente de Jurerê Internacional. E, recentemente, o Ministério Público ganhou essa ação para que a Celesc cortasse a energia das casas construídas de 2001 para cá dessas áreas de preservação permanente. A Costa da Lagoa é uma região diferenciada, atípica, deputado Moacir Sopelsa, onde esses pescadores não têm como viver sem energia elétrica. São 300 famílias, uma população de aproximadamente de a moradores, onde a maioria das casas terá a sua energia cortada. Não é possível! E por incrível que pareça a finalidade dessa decisão é acabar com a comunidade da Costa da Lagoa, haja vista que está mandando cortar a energia também do posto de saúde da localidade, da casa de recalque do sistema de esgoto, do sistema de água que abastece a comunidade. Isso é um absurdo! Eu sei que há uma decisão judicial em função dessa demanda do Ministério Público que dizia respeito às áreas de restingas de Jurerê Internacional. Claro que a decisão serviu para toda ocupação de APP na Ilha de Santa Catarina. Mas espero, sr. presidente, que o bom senso prevaleça, porque, se essas pessoas tiverem a energia de suas casas cortada, não terão como sobreviver. Além disso, é uma das regiões mais preservadas da nossa ilha. E tive muito orgulho de como prefeito proibir a construção de estradas para aquela comunidade e até paguei um preço por isso, pois quem conhece aqueles restaurantes à beira do mar sabe que o pescado, como a carapeva, a tainha, o siri, o camarão, espécies que dão naquela região, é feito pelos pescadores da Costa. Quem administra são os proprietários dos restaurantes, são os moradores da Costa da Lagoa. Provavelmente, a minha atitude de proibir estrada, naquele momento, causou um mal-estar na comunidade. Hoje eles reconhecem que foi uma decisão importante para o futuro da pesca, para a qualidade de vida daquela região e para o turismo da Ilha de Santa Catarina. Lá é diferente. Nos finais de semana os turistas, as famílias, querem conhecer aquele lugar bucólico, aquela região bonita. Mas agora aqueles moradores foram surpreendidos e estão apavorados, porque o Ministério Público entrou com uma ação contra a Celesc. E a Celesc, não sei se não soube se defender ou deixou correr à revelia, isso é uma coisa que eu ainda não tomei conhecimento, não tratou como devia do direito à energia daquela gente. Mas o que eu mais me revolto, sr. presidente, é que o Ministério Público também teria que entrar com uma ação contra os moradores da Costa da Lagoa, porque o grande prejudicado pelo corte de energia não é a Celesc, mas as famílias que moram naquela região. Então, cabe uma ação dos moradores da Costa da Lagoa pedindo uma liminar para que eles continuem com energia, porque eles não tiveram o sagrado direito de defesa. Eles foram pegos de surpresa com uma decisão judicial pedindo à Celesc, e a Celesc foi citada pelo Ministério Público, dando um prazo, deputado Sargento Amauri Soares, para que cortassem a energia. Entretanto, os moradores da Costa da Lagoa, centenas de famílias tradicionais daquela região, não conheciam a demanda judicial. Não sabiam do risco que estavam correndo. E a Justiça tem que dar o direito aos grandes prejudicados por essa decisão de se defenderem. Eles não tomaram conhecimento do processo. Esse é um sagrado direito defendido pela Constituição, de que todos têm o direito à defesa. Então, a ação do Ministério Público teria que ser contra a Celesc. Então, sr. presidente, estamos comunicando a esta Casa, e como as comissões aqui da Assembleia Legislativa ainda não foram devidamente constituídas, vamos fazer uma audiência pública na Câmara Municipal de Florianópolis, vamos demandar judicialmente a favor daquela comunidade, daqueles proprietários, daquelas famílias, para que tenham o direito sagrado de se defender e tenham a sua energia restabelecida. A procuradora Analúcia Hartmann mora na costa da Lagoa da Conceição, no caminho que vai para a Costa da Lagoa, e sabe, pois é uma mulher inteligente e batalhadora, da importância daquela comunidade como uma comunidade tradicional, uma comunidade onde a grande maioria dos seus moradores, deputada Dirce Heidersheidt, mais de 90%, são nativos da Costa da Lagoa. Ali nasceram os seus antepassados, os seus bisavós, os seus avós, os seus pais, e agora vão ter o seu restaurante, deputado Dado Cherem, com a energia cortada, como também das suas casas. Com este calor, imaginem v.exas.! E a Celesc tem um prazo para fazer isso. Espero que a Celesc não o faça com a pressa que quer o Ministério Público, e espero também que o bom senso prevaleça. Que o Ministério Público dê um tempo. Na realidade, o Plano Diretor da cidade, que foi aprovado meio às pressas, devia tratar a comunidade de Costa da Lagoa de uma maneira diferenciada. E creio que a comunidade da Costa teria que ter uma legislação específica para preservar a tradição, para preservar a pesca artesanal e para preservar, acima de tudo, aquele turismo, que é um turismo diferenciado. As pessoas só conseguem chegar lá de barco, de baleeira, e as pessoas querem aquela tranquilidade. Agora, para que tenha turismo, para que consigam viver com dignidade e ter a sua atividade econômica, é preciso energia elétrica. Aquela comunidade, sr. presidente, não invadiu a Costa da Lagoa, aquela comunidade já mora lá há mais de 300 anos. Inclusive, o meu pai nasceu lá na Costa da Lagoa. Muito obrigado, sr. presidente! Padre Pedro Baldissera) - Passaremos ao horário reservado aos Partidos Políticos. Hoje, terçafeira, os primeiros minutos são destinados ao PSD. (O partido desiste.) Na desistência do PSD, os próximos minutos são destinados ao PMDB. Com a palavra o deputado Moacir Sopelsa, por até 12 minutos. O SR. DEPUTADO MOACIR SOPELSA - Muito obrigado, deputado Padre Pedro Baldissera, presidente desta sessão, srs. deputados, sras. deputadas, sras. e srs. assistentes, imprensa, também quero, deputado Padre Pedro Baldissera, na mesma esteira, primeiro, na direção do deputado Ismael dos Santos, registrar as nossas condolências pela perda do amigo, de uma pessoa muita digna, que construía amizades, que dedicou toda a sua vida ao estado e ultimamente a sua dedicação foi em uma das secretarias. Todos nós devemos na nossa vida estender a mão àqueles que mais necessitam, e o dr. João José Cândido da Silva fez isso durante toda a sua vida, especialmente agora como secretário de Ação Social do governo Raimundo Colombo e Eduardo Pinho Moreira. Quero deixar em meu nome, com permissão da nossa bancada, os nossos sentimentos pelo passamento do dr. João Cândido. Também, sr. presidente, quero deixar registrado nesta tarde, deputada Ana Paula Lima, deputada Luciane Carminatti, deputada Angela Albino, deputada Dirce Heiderscheidt, que estou no meu quarto mandato como deputado, mais um de prefeito e um de vereador. Passei pela Mesa Diretora, fui vicepresidente desta Casa, participei de muitas comissões, licenciei-me como deputado e fui durante o primeiro mandato de Luiz Henrique da Silveira, deputada Luciane Carminatti, secretário da Agricultura, mas ainda não tinha tido a felicidade de ser o líder da minha bancada nesta Casa. E a partir de hoje, por unanimidade dos nossos nove parlamentares, tive o privilégio, deputado Sargento Amauri Soares, de passar a liderar esta bancada. Sem dúvida alguma é uma bancada que tem responsabilidade, que sabe de seus compromissos e que tem feito o seu papel na Assembleia Legislativa, honrando os seus mandatos. Por isso, quero deixar registrado o meu agradecimento. Sei da responsabilidade que tenho, mas vou procurar, como os líderes que me antecederam, especialmente aquele que me entrega o mandato hoje, deputado Carlos Chiodini, levar adiante esse trabalho e buscar um entendimento com os outros 39 parlamentares. Ninguém faz nada aqui sozinho. Somos 40 parlamentares e todos têm a responsabilidade de honrar, de cumprir e de fazer os seus mandatos voltados para os Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

12 12 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /04/2014 interesses da sociedade catarinense, deputado Neodi Saretta. O Sr. Deputado Valmir Comin - V.Exa. me concede um aparte? tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar terá mais do que três anos de uso. Lembro-me de que, quando fui vereador em Concórdia, em 1983, a Polícia Gosto sempre, deputados, de contar algumas passagens que tivemos com o Cândido, porque ele sempre foi, como homem público, uma figura muito altruísta e, acima de O SR. DEPUTADO MOACIR SOPELSA - Militar dispunha apenas de um fusca velho. tudo, muito otimista no que fazia. E em Concedo um aparte, com muito prazer, ao Hoje, podemos ver toda essa estrutura momentos difíceis de tomada de decisões, na deputado Valmir Comin. colocada à disposição da Segurança do estado secretaria de estado da Saúde, momentos complicados, mesmo quando o Cândido não era O Sr. Deputado Valmir Comin - Desde de Santa Catarina. mais secretário, ele sempre se colocou à o meu primeiro mandato passei a conviver com Participei da inauguração de disposição para debater republicanamente v.exa. e quero parabenizar v.exa. pelo momento estradas. E cito como exemplo a estrada que aquilo que era o melhor para o estado de catarinense. de exercer a condição de líder do maior partido vai de Xanxerê a São Lourenço do Oeste, que compõe este Parlamento. V.Exa. que já tem totalmente remodelada, bem como o trecho de uma experiência vasta nesta Casa, que galgou Xanxerê a Abelardo Luz. E a estrada que vem Com certeza, sim, tenho uma vários postos importantes, desde a vice- de Quilombo a Chapecó também está sendo lembrança muito boa, uma imagem muito boa Presidência, secretaria, Mesa Diretora, revitalizada. dele. Foi um apaixonado pelo SUS, com comissões, vai representar com dignidade e à Tive a oportunidade na segunda-feira capacidade de trabalho, uma pessoa que tinha altura o grande partido do PMDB. de ver a homologação das propostas da vontade de trabalhar para o serviço público como poucos. Essa vontade ele trouxe também Quero aproveitar o ensejo para licitação do contorno viário de Seara, de para o governo Raimundo Colombo. E quem saudar aqui o nosso presidente da Câmara de Concórdia. Faço questão de deixar registrada a acompanhou a sua pequena passagem pela Vereadores de Tubarão, progressista que vem minha gratidão ao governador, ao vice-governador, ao secretário da Infraestrutura, porque secretaria de Assistência Social sabe que ele nos visitar e vem em busca de recursos do pegou um tema extremamente delicado, um governo do estado para o município de são pleitos que a região há muito tempo pede. E acontecem quando há boa vontade daqueles tema polêmico, que é a questão das drogas. E Tubarão. que governam. junto com a comissão da Assembleia, com o O SR. DEPUTADO MOACIR SOPELSA - deputado Ismael dos Santos e com o governo, Muito obrigado, o mesmo pensamento tenho O governador Raimundo Colombo estava determinado, sim, a dar uma resposta à sobre v.exa. Um deputado que cumpre com implementou nestes três anos o seu ritmo, o sociedade em relação ao flagelo das drogas. seus compromissos, com sua responsabilidade. seu sistema de governo, e muitas Podemos muitas vezes aqui divergir sobre reivindicações da população foram atendidas. Então, o Cândido tinha esse opiniões políticas ou de posições, mas sempre Tenho consciência de que muita coisa ainda diferencial. Todo local que ele assumia ele fazia mantivemos o devido respeito. precisa ser feita, mas registro que houve a a diferença, foi assim na prefeitura de vontade do governador de viabilizar um governo Florianópolis, quando foi secretário da Saúde, O Sr. Deputado Neodi Saretta - V.Exa. voltado para as pessoas na área da Educação e no período do Dário Berger, onde com certeza me concede um aparte? da Saúde. Vi o professor, embora tenha deixou a Saúde com menos problemas do que O SR. DEPUTADO MOACIR SOPELSA - consciência de que seu salário ainda não seja o quando entrou. Pois não! que merece, mais contente; vi tanto os policiais Então, reconhecemos isso e militares como os civis também mais felizes. E inúmeros trabalhos que ele fez como secretário quando vemos a população mais feliz, de estado de alta complexidade, principalmente precisamos deixar a nossa gratidão a essas sobre a questão da radioterapia para o interior, pessoas que fazem um bom trabalho. na região de Criciúma, que foi o Cândido que O Sr. Deputado Neodi Saretta - Apenas para parabenizar v.exa. por assumir a liderança do PMDB. Quero dizer que a minha primeira intervenção, depois de ter sido escolhido líder pela bancada do meu partido, é de que vamos ter oportunidade da liderança, pois coincidentemente hoje nós dois, ex-prefeitos de Concórdia, estamos aqui sendo escolhidos pelas nossas respectivas bancadas para liderar. Parabéns a v.exa. O SR. DEPUTADO MOACIR SOPELSA - Da mesma forma, eu não tinha ainda conhecimento, quero cumprimentar v.exa. e desejar sucesso. V.Exa. também já foi presidente desta Casa, e tenho certeza de que vai conduzir a liderança com muita competência, com muita maestria, como v.exa. sempre fez na bancada do PT, que é uma bancada pela qual todos nós temos o devido reconhecimento. Agradeço as suas palavras e da mesma forma quero desejar sucesso a v.exa. Depois que voltamos do recesso de fim de ano é o primeiro dia que uso a tribuna desta Casa. E quero aproveitar a oportunidade para cumprimentar todos os vereadores e prefeitos. A Fecam faz a sua reunião anual neste dia aqui, no centro de eventos. E por isso tive a oportunidade de ver muitos prefeitos em busca de melhorias para os seus municípios, em busca de incentivos, participando para discutir ações do municipalismo. Enfim, quero desejar a todos os prefeitos uma boa estadia e que possam conseguir o seu desejo a partir das suas propostas. Durante o recesso aproveitei para fazer visitas às nossas bases, à nossa gente, e tive oportunidade de acompanhar o nosso governador e o nosso vive-governador nas ações no interior do estado, como ações na área de Segurança com entrega de viaturas. E fiquei feliz quando ouvi do governador que até abril deste ano nenhuma viatura que serve Cumprimento o governador e sua equipe e desejo que ainda neste ano, um ano de eleição, possamos fazer política, disputar a eleição, mas acima de tudo colocar o interesse da sociedade e dos catarinenses. Assim estaremos cumprindo com o dever de político, de fazer política com nossos mandatos, que sem a homologação do eleitor não teríamos. Padre Pedro Baldissera) - Ainda dentro do horário reservado aos Partidos Políticos, os próximos minutos são destinados ao PSDB. Com a palavra o deputado Dado Cherem, por oito minutos. O SR. DEPUTADO DADO CHEREM - Sr. presidente e srs. deputados, quero aproveitar esta oportunidade para parabenizar os deputados Moacir Sopelsa e Neodi Saretta pelas lideranças do PMDB e PT respectivamente. São dois homens talhados para a vida pública, já foram prefeitos nas suas cidades, e coincidentemente da mesma cidade. Então, quero parabenizá-los. E ganha o Parlamento catarinense por essas duas figuras tão aceitas nesta Casa. Tenho certeza de que o rio das dificuldades terá um trajeto mais fácil. Sr. presidente, também não posso deixar de falar sobre a partida prematura do amigo Candinho, ex-secretário da Saúde. Pelo fato de ter comandado a secretaria de estado por muitos anos, pude conviver mais de perto com ele. E na última vez que estive com ele, em novembro, ele me atendeu prontamente num pleito para a região do município de Canelinha. levou. Vocês vejam que ele tinha esse perfil e, acima de tudo, um perfil técnico, porque se alguém sentasse para falar com o Cândido sobre saúde pública, sobre o SUS, tinha que ter um conhecimento muito profundo, sob pena de passar vergonha, de tanto que ele dominava aqueles temas tão complexos e difíceis. Quando falamos em entes federativos de responsabilidade de gestão, muitas vezes, poucas pessoas entendem, quando se fala em alta complexidade, atenção básica, enfim, o Cândido dominava aquilo como dominamos o bê-á-bá. Então, essa é a diferença da pessoa que nasceu para aquilo. E além de tudo era um apaixonado. E só fazemos bem alguma coisa quando gostamos do que fazemos, quando nos apaixonamos pelo que fazemos. Eu não vou nem mensurar a partida prematura do doutor Cândido. A sua família, com certeza, está num sofrimento sem tamanho. Todos teremos esse destino também, mas para o serviço público não tenho dúvida, deputados, nós que lidamos o dia a dia com as dificuldades de tentar fazer a inclusão da saúde, sabemos a importância que ele teve para o estado. Ele sempre com aquele sorriso, otimismo, dificilmente dizia não para alguém; se não fosse possível naquele momento, ele tentava solucionar mais para frente. Eu vejo com muita tristeza a partida dele, não aquela tristeza do egoísmo, mas a saudade de alguém que, realmente, deixou algo para todos os catarinenses e que poderia ter construído muito mais. Esse era o perfil do Cândido, um técnico que se apaixonou pela vida pública, que Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

13 07/04/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO via nas questões políticas partidárias um instrumento para exercer a cidadania, para trazer para dentro do convívio da população o seu conhecimento. E assim foi o perfil dele. O Cândido, com certeza, foi uma pessoa de excelência na saúde pública, na vida pública, além dos amigos pessoais que ele deixou. Eu me considero uma das pessoas que se somaram aos seus amigos. Ele deixa, com certeza, uma saudade. Mas uma saudade sadia daquela pessoa que construiu, sim, algo para o próximo. Era isso, sr. presidente. Padre Pedro Baldissera) - Ainda dentro do horário reservado aos Partidos Políticos, os próximos minutos são destinados ao PT. Com a palavra o sr. deputado Neodi Saretta, por até dez minutos. O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, estimados catarinenses que acompanham esta sessão, venho a esta tribuna, como anunciado pelo sr. presidente, como novo líder da bancada do PT, nesta Casa, para fazer alguns registros nessa minha primeira manifestação após essa escolha. A primeira manifestação que quero fazer, meus colegas de bancada, é que todos tenham sua atuação firme, forte, aqui na Assembleia Legislativa, seus projetos individuais, suas ações, mas também as ações e projetos coletivos que temos como bancada. Quero enaltecer todos os companheiros e companheiras da bancada do PT pelo seu trabalho e confiança para que possamos liderar a bancada neste ano e respeitar todas as posições de cada um dos deputados. Procuraremos, dentro do possível, nessa coordenação de bancada, definir as grandes ações e estratégias que dependam de nossa posição coletiva. O segundo registro, aos demais partidos, às demais bancadas, líderes, aos que permanecessem, aos que estão sendo escolhidos, quero dizer que vamos procurar nesse debate, nessas ações, na condição de líder, sempre conversar com as demais bancadas, para que possamos ter aqui na Assembleia, e deputado Moacir Sopelsa v.exa. que irá dirigir a bancada do PMDB, pelo qual já o parabenizei, os melhores encaminhamentos, sempre visando ao atendimento das grandes questões que a população de Santa Catarina espera deste Parlamento. De minha parte também teremos essa postura de diálogo, mas também a nossa posição firme de defesa das questões que julgamos mais importantes e fundamentais para o estado de Santa Catarina. Nós somos um partido que não fizemos parte da base do governo estadual, somos um partido de oposição, mas que sabe defender, sim, as suas bandeiras, ideias, ações como também conversar e dialogar quando necessário, principalmente quando está alguma coisa em jogo que se refira ao bem-estar da comunidade catarinense. Nós vimos as grandes questões que estão pautando o início desses trabalhos legislativos. Temos questões que envolveram Santa Catarina nessa grande preocupação da falta de água, da falta de energia, a preocupação da continuidade dos debates da infraestruutra catarinense, das melhorias de Saúde, da Educação e mais uma vez vemos a categoria do Magistério prestes a iniciar o ano letivo com grandes preocupações com relação à sua questão salarial, ao seu reajuste do piso e do plano da carreira, como as demais categorias que nem todas se sentiram contempladas no pacote aprovado aqui no ano passado. Então, a nossa postura será, sim, de cobrança desses pontos e questões que julgamos importantes para Santa Catarina, mas será também uma postura de diálogo, propositiva e sempre que pudermos de alguma forma ou de outra propor alguma coisa que seja melhor para a população de Santa Catarina, estaremos disponíveis para dialogar com as demais bancadas desta Casa. Nós sabemos que todos aqui têm representatividade, todas as bancadas e todos de forma individual, e vamos tentar usar um pouco da vivência e da experiência, porque inclusive presidi esta Casa, para podermos fazer esse diálogo com as demais bancadas e, principalmente, com a condução dos assuntos dentro da nossa própria bancada. E um assunto que já foi mencionado aqui e que não poderia deixar de falar como líder da bancada que estamos assumindo hoje é a homenagem nossa, da nossa bancada, do nosso partido, ao ex-secretário João Cândido que já foi enaltecido nesta tribuna. Foi defensor ferrenho do Sistema Único de Saúde, defendeu a participação dos conselhos no governo, enfim, um secretário que buscou implementar as parcerias dos programas sociais com o governo federal. Ele era um secretário que sempre estava aberto para receber, deputado Valmir Comin, as lideranças, os prefeitos, independente de partidos políticos. Vejam que quem está falando é justamente um integrante de um partido que é oposição ao governo do estado, mas está enaltecendo essa figura bacana do dr. Cândido que nos deixa precocemente. Fizemos isso por justiça principalmente porque nem sempre quem está no governo, seja em cargos de secretário ou outro, tem essa visão republicana de receber indistintamente as lideranças, de conversar, de encaminhar os projetos, quando não são necessariamente da sua linha política. E o dr. Cândido, como ressaltei, encaminhava sempre essas parcerias, as ações com o governo federal, com as prefeituras. Sr. presidente, queremos, mais uma vez, colocar-nos à disposição tanto da nossa bancada quanto das demais bancadas para o bom diálogo nesta Assembleia Legislativa, para que possamos dialogar sobre os grandes temas que importam à população catarinense. Temas que possam mudar para melhor a vida dos catarinenses. Essa é a nossa grande função. Este ano é um ano eleitoral, e coincidentemente volto a liderar a bancada do PT em ano eleitoral. Na vez anterior que liderei também era ano eleitoral, no ano de 2000, muito embora naquela ocasião fosse eleição municipal. Entendo que teremos esse debate na eleição estadual que vai nos envolver nos projetos da eleição nacional, mas não podemos deixar de lado as ações legislativas dentro do calendário especial que será estabelecido pela Mesa Diretora, para que possamos debater os projetos que aportarem nesta Casa, os projetos vindos do governo, os projetos de origem parla- mentar, as ações, as audiências públicas, a defesa do Orçamento Regionalizado. Já quero deixar isso como uma bandeira da nossa liderança, a defesa da continuidade do Orçamento Regionalizado que foi um projeto que nasceu inclusive de origem da bancada do PT, do nosso ex-deputado Carlito Merss, ex-prefeito do município de Joinville, que por coincidência hoje também participou do nosso almoço, da nossa reunião de bancada, ao meio-dia. Não podemos deixar morrer essa ferramenta importante de participação da sociedade catarinense nos destinos do governo. Para não deixar morrer não é só fazer as reuniões, mas é, efetivamente, implementar as decisões que forem escolhidas em cada uma das regiões, implementar as prioridades que forem definidas. E para isso estaremos atentos, também cobrando a execução dessas prioridades, mas também cobrando a manutenção desse instrumento importante de participação da sociedade no governo. É talvez um dos mecanismos, uma das poucas ferramentas em Santa Catarina que temos de participação mais direta da comunidade. Portanto, não podemos abandonar esse instrumento importante de participação da população no governo. No mais, sr. presidente, srs. deputados, estaremos sempre abertos ao diálogo para buscar, na liderança de nossa bancada, fazer o melhor não só para a bancada, mas o melhor para a nossa gente, para a gente catarinense, que tem expectativas sempre de que nós como deputados possamos, acima de tudo, pensar nas melhores ações para o desenvolvimento econômico, para o desenvolvimento social, para o desenvolvimento de uma maneira como um todo da nossa querida e bela Santa Catarina. Padre Pedro Baldissera) - Deputado Valmir Comin, o PP vai fechar na tarde de hoje no horário destinados aos Partidos Políticos. Ainda dentro do horário reservado aos Partidos Políticos, os próximos minutos são destinados ao PPS. Com a palavra o deputado Sandro Silva, por até cinco minutos. O SR. DEPUTADO SANDRO SILVA - Sr. presidente, srs. deputados, sra. deputada, vereadores, prefeitos, público que nos acompanha na Assembleia Legislativa neste momento, pessoas que nos acompanham pela TVAL e pela Rádio Alesc Digital, eu gostaria, sr. presidente, de lamentar a saída de um grande amigo, o Serginho Ferreira, presidente da Promotur, de Joinville, que entregou a sua carta de exoneração hoje, pela manhã, ao prefeito Udo Döhler. Eu fiquei muito chateado, porque no ano passado presenciamos uma grande Festa das Flores, talvez a mais bonita que já tenha visto em Joinville. Achamos estranho esse pedido de exoneração e ainda não conseguimos verificar o motivo da saída do Serginho Ferreira, da Promotur. Portanto, a nossa solidariedade à sua saída. Ficamos tristes e desejamos sucesso no novo cargo que vai ocupar, a partir de agora, como diretor-geral na Câmara de Vereadores de Joinville. Deputado Kennedy Nunes, no ano passado, quando ocorreu o incidente gravíssimo em Joinville, no dia oito de Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

14 14 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /04/2014 dezembro, naquele confronto ocorrido entre o Vasco e o Atlético Paranaense, eu havia, na semana desse episódio, deixado de exercer o mandato e voltei só uma semana após para esta Casa. Não pude falar sobre esse fato e, como vascaíno que sou, eu estava em campo naquele dia e também passei por intimidações, por exemplo, a caminho do estádio tive que tirar a camisa do meu time, o Vasco, porque membros da torcida adversária ameaçavam quebrar o vidro do carro e assim por diante. Logo após entrei no estádio, coloquei a camisa do meu time novamente, fui para as tribunas para ver o jogo, só que na frente da tribuna em que eu estava havia torcedores do time adversário, que ficaram nos intimidando para que tirássemos a camisa do meu time. Achei isso muito complicado. Em função disso, de todo o episódio, de toda a violência que aconteceu no dia oito de dezembro do ano passado, entrei com um projeto de lei nesta Casa, que institui o dia oito de dezembro, o dia que aconteceu toda aquela barbárie em Joinville, como o Dia Catarinense de Paz no Futebol, para que tanto os governos, a Federação Catarinense de Futebol, os times, possam refletir neste dia sobre o que se quer do futebol em Santa Catarina, porque infelizmente tudo que vimos no jogo entre Vasco e Atlético Paranaense serviu de lição, de motivo, para que as coisas melhorassem no futebol brasileiro. Eu, na semana passada, estava vendo o jogo Joinville Esporte Clube, o JEC, e Avaí, estava esperando a minha carona, ao final do jogo, e novamente houve correria, com Polícia e torcedores em confronto e violência em final de jogo. Então, é triste afirmar que nada tem melhorado no que diz respeito a futebol. Infelizmente, temos bandidos travestidos de torcedores, que acabam intimidando até mesmo a ida das famílias para os estádios, deputado Sargento Amauri Soares. Isso se viu no Jogo do Corinthians, onde membros das torcidas organizadas pediam para os torcedores comuns, que não faziam parte de torcida organizada, que não torcessem pelos times que estavam jogando. Mas ora, se vou ao estádio, tenho o livre arbítrio para torcer pelo meu time. Então, o futebol no Brasil passa por uma crise existencial muito grande, principalmente no que diz respeito às torcidas, ao público, e isso precisa passar por uma depuração. Acho que se deveria tirar do meio dos verdadeiros torcedores os bandidos, marginais que frequentam os campos de futebol no Brasil. Não são todos que participam das torcidas organizadas que frequentam os campos de futebol que tumultuam e fazem violência, mas infelizmente existe um número grande de torcedores que praticam violências e barbáries. Padre Pedro Baldissera) - Ainda dentro do horário reservado aos Partidos Políticos, os próximos minutos são reservados ao PSOL. Com a palavra o deputado Sargento Amauri Soares, por até cinco minutos. O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, telespectadores da TVAL, ouvintes da Rádio Alesc Digital, como vascaíno e avaiano quero dizer que na Ressacada as correrias tem sido só pelo lado de fora e na arquibancada, infelizmente, porque dentro do campo só funciona no inverno. Quando chega a primavera e o verão, nós, avaianos, ficamos com o time um tanto debilitado fisicamente. Sr. presidente, quero me referir neste momento à audiência de conciliação, ou tentativa de conciliação que haveria entre os supostos proprietários e os ocupantes da área de terra do norte da ilha, hoje o assentamento Amarildo, que ocorreu na última sexta-feira à tarde aqui na capital, na Vara da Justiça Agrária, dirigida até então ou até aquele momento pelo juiz, dr. Jeferson Zanine, e ficou conciliado o prazo até 15 de abril para que os ocupantes permaneçam naquele local. Eles lutam por terra, por trabalho, por teto, por reforma agrária popular, por soberania alimentar, querem produzir hortaliças sem agrotóxico, o que faz muita falta para toda população da Grande Florianópolis, especialmente para o norte da ilha. Em contraposição, há alguns poucos que querem fazer ali um campo de golf. No entanto, as pessoas que estão ali ocupando a terra querem dar uma função efetivamente social para aquelas terras que estão há décadas abandonadas. Evidente que haverá debate e polêmica sobre a real propriedade daquelas terras, quem é efetivamente o proprietário daquela imensa área de terra improdutiva até esses dias, e acompanharemos isso nos próximos meses com toda certeza. Quero fazer referência à audiência, à reunião com o diretor superintendente do Dnit, João José, que realizamos na semana passada, dirigimos pela deputada Ana Paula Lima, que é a coordenadora-presidente da Frente Parlamentar pela Duplicação da BR-470. Além de s.exa., estavam presentes os deputados Aldo Schneider, Jailson Lima e este deputado. Está para começar a duplicação na BR-470. Aliás, as notícias já diziam que começaria no início de 2014, mas questões das mais diversas e sempre aparece mais uma, têm dificultado o início das obras de duplicação da BR-470. Infelizmente, uma obra tão necessária para toda população catarinense, especialmente do alto vale do Itajaí, desde o alto vale, desde a serra, ou do meio-oeste catarinense até o litoral, tendo todos nós perdido inclusive familiares, pessoas conhecidas e amigos naquela rodovia. Mas se faz necessária uma reflexão, pois parece que estamos condenados a gastar em todos os anos que nos restam de vida a morrer lutando por ampliação, duplicação de estradas e rodovias. Não fizemos jamais a reflexão que precisaríamos apostar no caminho inverso, ou seja, o de incentivar o transporte coletivo. E os governos, tanto federal quanto estadual têm incentivado os monopólios da indústria automobilística achando um absurdo que tenha que se dar subsídio ao transporte coletivo. Aliás, não se dá subsídio ao transporte coletivo, mas se investe, gasta, ou deixa de cobrar milhões de impostos em benefício do carro, nesse endeusamento do carro particular, Nesta lógica, não chegaremos à solução civilizatória nenhuma. (Discurso interrompido por término do horário regimental.) O SR PRESIDENTE (Deputado Pedro Baldissera) - Ainda, dentro do horário reservado aos Partidos Políticos, os próximos minutos estão destinados ao PP. Com a palavra, o sr. deputado Valmir Comin, por até oito minutos. O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN - Sr. presidente, deputado Padre Pedro Baldissera, que preside essa sessão, srs. deputados, amigos da TVAL, nossa Rádio Alesc Digital. Não diferente dos que me antecederam, na condição de líder no Partido Progressista e conhecendo a história do saudoso amigo de saudosa memória, o dr. Cândido, não poderia deixar passar em vão esse momento singular de poder, através da tribuna dessa Casa, prestar-lhe uma homenagem. O domingo começou bastante triste. Recebi, amigo Silvio Dreveck, logo cedo, a notícia de que Santa Catarina perdeu um grande homem. Um ser humano de bem, nosso amigo Secretário de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, João José Cândido da Silva, que foi vítima de um infarto e nos deixou. Deixou também muitas soluções para os problemas sociais vividos por nossa população, deixou um trabalho que favorece diretamente as pessoas. Incrível, deputado Silvio Dreveck, toda vez que ligavam pedindo um conselho, uma orientação médica, ele, muito solícito, muito prestativo, sempre se colocava à disposição, mas ele próprio não se cuidava. Tanto é que foi pego de surpresa. Enquanto Secretário de Estado da Saúde, com o seu trabalho implantou, em Criciúma, depois de intenso debate, em todo o sul, as cirurgias cardíacas eletivas no Hospital São José e no Hospital São João Batista, todos eles com os procedimentos cobertos pelo SUS. Posteriormente, a construção do acelerador linear e a implantação da radioterapia, durante o governo Esperidião Amin. Foi um homem que passou por vários governos, inclusive o governo do próprio PMDB, com Dário Berger aqui em Florianópolis. Passou por Lages, frequentou vários ministérios, assessor de ministros na Previdência Social, no Ministério da Educação, e tantas outras ações que este homem construiu nesse legado. Eu pedi a minha assessoria que levantasse alguns dados. Os que me antecederam já os citaram e não há necessidade de repetir, mas é preciso dizer que foi uma perda lamentável. Eu lembro, mais ou menos um ano atrás, menos de um ano, de um assunto referente a um bairro de Criciúma chamado bairro Imperatriz, onde 172 famílias buscavam a sua regularização ao longo de muitos anos. Vários governos se passaram, independente de partido, tanto no município quanto na esfera estadual, várias pessoas abraçaram a causa, mas não conseguiram resolver aquela situação. Assim, trouxemos, atendendo ao prefeito municipal Márcio Búrigo, vice-prefeito de Criciúma, na época, o pedido para que intercedêssemos junto ao governo, e assim o fizemos através do Secretário Cândido, que imediatamente, sentindo a necessidade daquele povo, o clamor daquelas famílias, encaminhou todos os procedimentos. Estava sob a tutela da Cohab, trouxe para a Secretaria da Ação Social, e agora estão sendo disponibilizadas as escrituras para 172 famílias. 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15 07/04/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO A Cohab agora tem três meses para fazer todo o recadastramento e o levantamento daquela área, e o estado vai ressarcir a própria Cohab e vai destinar a escritura sem custo a cada um do 172 proprietários residentes em Criciúma, comunidade do bairro Imperatriz. Penso que são trabalhos como esse que dignificam um homem público. Por isso para nós é motivo de muita honra e de muita satisfação, na condição de parlamentar e de líder do meu partido, poder prestar esta homenagem a esse glorioso amigo de saudosa memória que nos deixou, mas como acredito e muito que o espírito vive, tenho certeza de que está presente e torcendo por todo o trabalho, como o combate às drogas, que foi desencadeado nesta Casa através do presidente deputado Ismael dos Santos, juntamente com a bandeira também posta pelo ex-presidente deputado Joares Ponticelli, com aquiescência do sr. governador do estado, mas capitaneado na essência pelo ex-secretário João José Cândido da Silva, que culminou com centenas de vagas o Projeto Reviver por todo o estado de Santa Catarina e que vai servir de referência em nível de Brasil. Gostaria também, sr. presidente, de aproveitar estes dois minutos que me restam para ressaltar aqui e registrar, diante desta tribuna, que no final de semana passado tivemos a oportunidade de nos reunir num sítio de um amigo, Valentim Severiano, popular Nego, com o ex-vereador Danúbio, de Içara, com o Grupo de Amigos Mineiros (Gamin) que tem ganhando espaço na sociedade içarense com o intuito de defender os profissionais da mineração. No último sábado, participamos de uma confraternização organizada pelo grupo que vai atuar diretamente na confirmação do respeito ao cidadão mineiro e de todos os que trabalham no subsolo das minas de carvão na região. Querem principalmente desmistificar a rejeição que sofrem no município. O grupo bem organizado apresentou ainda um plano de metas e ações para 2014 e que pretende, entre muitas coisas, promover a união do grupo. O presidente do grupo, Marcelo Cascaes e o vice-presidente, Fernando Valentim, aproveitaram a oportunidade para ressaltar que o Gamin não está ligado a nenhum partido político, mas não deixará de receber bem aquele que se propôs defender a categoria. Vejo isso como expectativa, e lá tivemos a presença do deputado federal e defensor da classe mineradora Jorge Boeira, também do nosso deputado Joares Ponticelli, do prefeito de Criciúma e de tantas lideranças estabelecendo a quebra de um paradigma, um novo conceito em que se dissemina uma nova ação com respeito à classe operadora mineradora e também aos empresários do setor, evidentemente dentro de uma nova concepção, planejada, orientada, organizada, com tecnologia moderna, respeitando às questões ambientais, mas dando na sua essência o maior grau e ênfase à potencialidade para que possa estabelecer o setor carbonífero na região. Este é um novo momento e, por consequência de toda essa ação, esperamos muito em breve, a partir de março, um novo leilão ser inserido no contexto do sistema integrado nacional, a geração de energia através do carvão, nos leilões da Eletrobrás que irão ocorrer em março de Era isso sr. presidente, srs. deputados. Esta Presidência comunica que encaminhará aos destinatários, conforme determina o Regimento Interno, as seguintes Indicações n.s: 0016/2014, de autoria do Romildo Titon) - Passaremos à Ordem do Dia. deputado Darci de Matos; 0017/2014, de autoria Antônio Aguiar; 0018/2014, de autoria A Presidência comunica que a do deputado Jean Kuhlmann; 0019/2014 e comissão de Educação, Cultura e Desporto 0020/2014, de autoria do deputado Luciane apresentou parecer contrário e que serão Carminatti. arquivadas as seguintes matérias: Ofícios n.s 0096/2012; 0172/2010; 0579/2011. Esta Presidência comunica que defere os Requerimentos n.s 0010/2014, de É visível que não temos quórum para autoria do deputado Marcos Vieira; 0011/2014 deliberação de vetos. Portanto, os vetos e 0012/2014, de autoria do deputado Darci de passarão para a pauta da sessão de amanhã. Matos; 0013/2014, de autoria da deputada Discussão e votação em segundo Dirce Heiderscheidt; 0014/2014, de autoria do turno o Projeto de Lei n. 0315/2010, de deputado Narcizo Parisotto; 0015/2014 e autoria do deputado Antônio Aguiar, que 0016/2014; de autoria do deputado Antônio assegura aos deficientes físicos a prioridade de Aguiar; 0017/2014, de autoria do deputado vaga em escola pública próxima da sua Dirceu Dresch; 0018/2014, de autoria do residência. deputado Jean Kuhlmann; 0019/2014, de Ao projeto foi apresentada emenda autoria do Mauro de Nadal; 0020/2014, de substitutiva global. autoria do deputado Aldo Schneider; Conta com parecer das comissões de 0021/2014, 0022/2014 e 0023/2014, de Constituição e Justiça, de Educação, Cultura e autoria do deputado Carlos Chiodini; Desporto e de Direitos Humanos. 0024/2014, de autoria do deputado Padre Pedro Baldissera; 0025/2014, 0026/2014, de Em discussão. autoria da deputada Ana Paula Lima; (Pausa) 0027/2014, de autoria da bancada do PSD; Não havendo quem queira discutir, 0028/2014, de autoria do deputado Kennedy encerramos sua discussão. Nunes; 0029/2014, de autoria do deputado Em votação. Dirceu Dresch. Os srs. Deputados que aprovam Moção n. 0001/2014, de autoria da permaneçam como se encontram. deputada Ana Paula Lima, a ser enviada ao Aprovado. governador do estado, apelando pela edição e publicação de decreto ou portaria para Discussão e votação em primeiro suplementação orçamentária, visando à turno o Projeto de Lei n. 0367/2012, de implantação e pavimentação da rodovia SCautoria do deputado Nilson Gonçalves, que 108, prolongamento da via expressa até Vila determina a afixação de informações de Itoupava. telefones de utilidade pública em locais públicos e salas de aula da rede pública e Em discussão. privada, no estado de Santa Catarina. (Pausa) Ao projeto foi apresentada uma Não havendo quem a queira discutir, emenda supressiva. encerramos sua discussão. Conta com parecer favorável das Em votação. comissões de Constituição e Justiça, Finanças Os srs. deputados que a aprovam e Tributação e de Direitos Humanos. permaneçam como se encontram. Em discussão. Aprovada. (Pausa) Pedido de Informação n. 0002/2014, Não havendo quem queira discutir, de autoria da deputada Luciane Carminatti, a encerramos sua discussão. ser enviado ao governador do estado, Em votação. solicitando informações sobre o programa Santa Renda. Os srs. Deputados que aprovam permaneçam como se encontram. Aprovado. Discussão e votação em turno único do Projeto de Resolução n. 0008/2013, de autoria da deputada Angela Albino, que dispõe sobre o uso de papel reciclado pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Conta com parecer favorável das comissões de Constituição e Justiça, de Educação, Cultura e Desporto e de Meio Ambiente. Em discussão. (Pausa) Não havendo quem queira discutir, encerramos sua discussão. Em votação. Os srs. deputados que aprovam permaneçam como se encontram. Aprovado. Os projetos de lei complementar também passam a figurar na pauta da Ordem do Dia de amanhã. Em discussão. (Pausa) Não havendo quem o queira discutir, encerramos sua discussão. Em votação. Os srs. deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. Aprovado. Pedido de Informação n. 0003/2014, de autoria da deputada Luciane Carminatti, a ser enviado ao governador do estado, solicitando informações referentes aos índices de correção da energia fornecida pela Celesc; índice de crescimento do consumo de energia no estado nos últimos cinco anos e quais novos sistemas de atendimento aos clientes já implantados. Em discussão. (Pausa) Não havendo quem o queira discutir, encerramos sua discussão. Em votação. Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

16 16 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /04/2014 Os srs. deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. Aprovado. Pedido de Informação n. 0004/2014, de autoria do deputado Neodi Saretta, a ser enviado ao governador do estado e por meio deste à secretaria de estado da Saúde, solicitando informações sobre eventuais medidas tomadas pela Coordenadoria de Saúde do Trabalhador para realização das Conferências Regionais e Estadual da Saúde do Trabalhador. Em discussão. (Pausa) Não havendo quem o queira discutir, encerramos sua discussão. Em votação. Os srs. deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. Aprovado. Fim das matérias da Ordem do Dia. O Sr. Deputado Neodi Saretta - Pela ordem, sr. presidente. Romildo Titon) - Com a palavra, pela ordem, o deputado Neodi Saretta. O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA - Sr. presidente, gostaria de fazer um registro em função desse evento importante que o Brasil está sediando, a Copa do Mundo. Não podemos neste Parlamento ficar alheios aos debates e ao que poderemos discutir quanto às melhorias para o esporte catarinense, principalmente em termos de inclusão social, aproveitando essa grande divulgação da Copa. Portanto, queremos convocar, na condição de presidente do Fórum Parlamentar de Esporte, os deputados membros do Fórum e também os deputados que desejarem participar para uma reunião, amanhã, às 10h, no nosso gabinete parlamentar para debater a relação da Copa com Santa Catarina, especialmente sobre as ações que poderão beneficiar a inclusão social neste estado com projetos relacionados a essa área. Romildo Titon) - Passaremos à Explicação Pessoal. Com a palavra a deputada Angela Albino, por dez minutos. A SRA. DEPUTADA ANGELA ALBINO - Sr. presidente, quero aproveitar este momento para fazer o relato de duas viagens que fiz nos últimos dias, mas em particular sobre uma que fiz ao oeste catarinense, em que me chamou a atenção dois grandes temas. Estive em Chapecó e vi grande comoção em torno do assassinato de uma jovem de 29 anos pelo ex-companheiro. Ela estava desde outubro morando com a mãe. Ele, que era bombeiro, ameaçava a jovem, ameaçava a própria corporação e continuava andando armado. E, na primeira noite em que ela dormiu em casa, com uma sobrinha de 13 anos, ele assassinou as duas. Ligou para a família da jovem às 5h da manhã dizendo que iria fazer isso e depois ligou dizendo que tinha feito. E está foragido, hoje, mas tem um histórico muito violento, que demonstra a atualidade da luta das mulheres contra a violência, que é a típica violência que mata uma pessoa pela sua condição de gênero. Esses dias, no facebook, havia uma frase muito feliz: O feminismo não mata, o machismo mata. Esse é mais um crime que se escreve na tragédia em que vivem as mulheres. Particularmente, em Chapecó, temos esse recorde de gênero. Chapecó em especial tem-se tornado uma das cidades mais violentas do estado. A média em Chapecó é de cada três dias um assassinato, e todos de grande repercussão, todos eles de grande comoção, pela forma como acontece. Temos convivido, por exemplo, aqui, em Florianópolis, com índices muito importantes de mortes violentas, mas ela tem outro perfil, em particular ligada ao narcotráfico. Essa violência que se vê espraiada, hoje, em Chapecó é uma violência que tem uma conotação de muito mais relação de pessoalidade, de muito mais relação que envolve as questões ligadas a gênero em particular e em política, inclusive. Ontem fizemos a filiação do Patrick Monteiro, um jovem que era assessor do nosso vereador Paulinho da Silva, e agora voltou, lá, em Chapecó, e que foi brutalmente, dia 18 de agosto do ano passado, espancado no seu local de trabalho. Teve um dedo amputado, cortes de facão em várias partes do corpo, a mão direita ficou muito debilitada, teve corte no rosto e somente conseguiu sobreviver porque num dado momento fingiu que já estava morto. Assim as duas pessoas que o atacaram foram embora. Isso aconteceu no dia 19 de agosto do ano passado, e não temos nenhuma resposta para o que aconteceu com o Patrick. Eles chegaram ao escritório de advocacia em plena luz do dia, e ninguém viu nada, ninguém sabe quem foi. O Patrick, ontem, num ato de coragem não só não abandonou a política como se filiou ao Partido Comunista do Brasil e voltou a ser assessor do nosso querido vereador Paulinho da Silva, lá em Chapecó. De um lado, portanto, vejo com muita tristeza aquela cidade extraordinária que é Chapecó mergulhada, hoje, num cenário de grande violência. E tenho a convicção de que muitos agentes públicos que estimulam o ódio institucional são co-responsáveis por esse cenário. Fazem de plataforma de ódio a sua plataforma política. Isso emprenhou de tal forma na sociedade que hoje estamos vendo os resultados. O que acontece em Chapecó merece atenção do estado todo de Santa Catarina. O outro grande tema que hoje comentava com o nosso presidente Romildo Titon, que também é ligado ao povo que trabalha a nossa terra, é o cenário de estiagem do oeste catarinense, a tristeza que dá ver no oeste catarinense a condição que os agricultores vivem hoje, com a estiagem, obviamente, decorrente de uma condição climática, mas também decorrente de uma ausência de política pública. E quero crer, sr. presidente, que isso torna ainda mais atual a nossa CPI. Agradeço, publicamente, a v.exa. pela determinação enérgica com que assumiu a Presidência e determinou, criou as condições para instalarmos a CPI das Águas, que tem a tarefa de investigar Palhoça, é verdade. Queremos investigar o sistema que privatizou e municipalizou a água e o saneamento em Santa Catarina e em decorrência disso precarizou a Casan. E o resultado disso todos nós vimos. Pelo estado inteiro vimos situações graves de corte de fornecimento de água num momento, claro, de uma temperatura atípica, num momento também que conhecemos de grande afluxo de turistas ao estado. Mas sabemos que esse afluxo acontece. Portanto, precisamos de investimento na nossa capacidade de água e saneamento. E precisamos nos debruçar sobre esse tema. Não tenho dúvida alguma que o grande patrimônio que a nossa geração precisa deixar é a água. Esse é o elemento mais essencial à vida. E hoje muito, muito vilipendiado. Por isso, defendo que esse sistema precisa ser público, porque é estratégico do ponto de vista da vida, não só dos estados, da política de estado, mas na vida, que a água esteja sob o controle dos interesses coletivos do povo e não submetida à lógica do lucro. Tenho a convicção de que a nossa CPI, durante o período de recesso parlamentar, teria mais uma enorme quantidade de material para examinar, que foi novamente os pronunciamentos do Poder Judiciário de Santa Catarina acerca do que aconteceu em Palhoça, que também despertou no estado a necessidade da discussão desse tema. Nós queríamos ter discutido privatização e municipalização de água e saneamento em Santa Catarina, porque o que acontece em Palhoça não é restrito à Palhoça. Não só o cenário que é o mesmo, a empresa é a mesma, o método é o mesmo. E não é dito por nós, mas, sim, pelo Tribunal de Contas do estado de Santa Catarina que o método é romper com a Casan que não pode interromper o serviço essencial, que é o fornecimento de água e esgoto. E aí se contrata sem licitação uma empresa que curiosamente e coincidentemente em vários municípios do estado de Santa Catarina é a mesma que ainda hoje atua lá em Palhoça, e aí indefinidamente se renova um contrato sem licitação. Em Palhoça está há nove anos sobre isso. Mas, mais do que isso, srs. deputados, quero destacar aqui dois municípios: Palhoça que já estou mencionando e Capivari de Baixo, vizinha da minha querida Tubarão. Quando na minha infância ia a Tubarão, pois meus pais são nascidos lá, Capivari de Baixo ainda era parte de Tubarão. E o município de Tubarão, hoje, fornece a água, por determinação judicial, a Capivari de Baixo. Compra água da Casan a mais de R$ 1,00 e é obrigada por determinação judicial a vender por R$ 0,43. Ou seja, o município de Tubarão paga a água de Capivari de Baixo, mas não é só isso. O prefeito de Capivari de Baixo, assim como o prefeito de Palhoça, o atual, porque temos que ver qual é o dia em que estamos para saber qual é o prefeito que está no comando da cidade, mas o prefeito que hoje comanda Palhoça admitiu publicamente, os dois, de Capivari de Baixo e de Palhoça, que toda arrecadação que é feita de água e saneamento nesses dois municípios vão para o caixa-geral do município e paga a folha de pagamento. Portanto, quando dizemos que Florianópolis tem um potencial turístico, ora senhores, Florianópolis embora seja uma ilha é conectada de forma siamesa com os municípios da região. Palhoça não vai fazer esgoto, não vai fazer saneamento, não vai tratar a sua água, porque a arrecadação que Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

17 07/04/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO faz vai para o cofre-geral da prefeitura e tapa buraco de arrecadação. Mas não podemos permitir que isso aconteça; não podemos permitir que os municípios rompam o contrato com a Casan e simplesmente contratem outras empresas de qualquer forma; não podemos permitir, e aí na verdade é eufemismo dizer que a lei já não permite, que o que o município arrecadar do serviço de água e saneamento coloque no seu caixa-geral para pagar folha, como admitem publicamente o prefeito de Palhoça e de Capivari de Baixo. Na noite de hoje o município de Capivari de Baixo, através da sua Câmara de Vereadores, que foi muitíssima mais corajosa do que Palhoça, pois enquanto a Câmara de Vereadores de Palhoça silenciou-se sobre esse assunto, esse escândalo de água e saneamento, hoje o município de Capivari de Baixo vota na sua Câmara de Vereadores um pedido de CPI para discutir água e saneamento naquele município. Torço para que os parlamentares municipais lá de Capivari de Baixo tenham o juízo de colocar sob seu exame essa que é uma questão estratégica para o desenvolvimento dos povos e da vida, que é a água e aqui em Santa Catarina também o saneamento. Muito obrigada! (SEM REVISÃO DA ORADORA) Kennedy Nunes) - Muito obrigado, deputada Angela Albino. O próximo orador inscrito para falar é o sr. deputado Padre Pedro Baldissera, a quem concedemos a palavra por até dez minutos. O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - muito obrigado, deputado Kennedy Nunes. Ao mesmo tempo saúdo os demais colegas deputados e deputadas. Eu gostaria de registrar que julgo extremamente importante, por aquilo que representa dentro da sociedade brasileira, o 6º Congresso Nacional do Movimento Sem-Terra que está acontecendo entre os dias dez e 14 de fevereiro, em Brasília. É um encontro que tem como lema lutar e construir reforma agrária popular. Esse novo enfoque vem sendo dado pelos integrantes do movimento social, do Movimento Sem Terra, de conseguir compreender e entender a reforma agrária numa concepção popular para dar respostas mais rápidas à sociedade como um todo. Então, nesse sentido esse 6º Congresso Nacional que está acontecendo em Brasília reúne mais de 15 mil trabalhadores. Além desses mais de 15 mil integrantes, temos ainda a presença de 250 convidados especiais, que são convidados internacionais, que participam do 6º Congresso e ao mesmo tempo também da maior instância de decisões do Movimento Sem Terra. Nesse sentido é que as atividades tiveram início nessa segunda-feira. Em torno de militantes do movimento fizeram a abertura numa grande mística que, aliás, é o que dá vida, que energiza, a ação do Movimento Sem Terra por todo este nosso país afora, fazendo com que, parece-me, assim um momento extraordinário de convivência, de vivência, de atualizar a história e fazer com que as gerações presentes também possam assimilar a experiência que o movimento todo vem acumulando ao longo de toda a sua história. Estão envolvidos militantes do movimento, fazendo essa beleza de abertura, dando toda uma motivação especial para os militantes que lá estão frequentando e fazendo parte do 6º Congresso Nacional do Movimento Sem Terra. Claro que o principal objetivo do Congresso Nacional do Movimento Sem Terra é de fato discutir e fazer um balanço crítico da atual situação do movimento, por onde o movimento está caminhando, por onde ele está construindo todo esse processo. Então, é importante essa reflexão profunda, serena, exatamente para que a partir disso se possa tirar dali novas estratégias, novos encaminhamentos, no sentido de continuar as transformações sociais, importantes, fundamentais e necessárias para o nosso país, porque onde existe a distribuição da terra e políticas públicas que atendam à reforma agrária, que perpassam em todos os níveis, teremos sem dúvida nenhuma menos problemas sociais. E com certeza teremos mais dignidade e melhores condições de vida de toda a nossa população. Portanto, esse momento de reflexão é muito oportuno e importante para se encaminhar dentro da nova concepção de reforma agrária, quero dizer a reforma agrária popular que se faz com organização, com debates, com discussões, com mobilizações, porque com consciência é que se faz acontecer de fato essa reforma agrária tão necessária, mas precisamos avançar ainda na questão referente à distribuição das terras. Nós avançamos muito em outras políticas, como na questão que envolve a educação no campo, dentro dos acampamentos, e várias políticas de crédito têm melhorado, aumentado e atendidas com maior eficiência às demandas internas dos nossos assentamentos. Também programas de habitação avançaram muito dentro dos assentamentos do Movimento dos Sem-Terra. Agora, é preciso que se avance na distribuição da terra, e quando tivermos avançado nesse sentido, não tenho dúvida nenhuma de que vamos diminuir as diferenças sociais, principalmente a pobreza que assola a nossa sociedade e inúmeras pessoas no país, porque da terra se produz os alimentos, se tem melhores condições de vida, portanto, a qualidade das pessoas será outra. Por isso, deputado Sargento Amauri Soares, o 6º Congresso Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra está sendo um sucesso na linha de repensar que isso é importante, porque a grandeza do movimento está exatamente em criar condições para se avaliar a caminhada e reconhecer que no processo somos limitados, não somos perfeitos e temos nossas limitações, reconhecer isto e projetar novas alternativas, novas estratégias para que possamos avançar como um todo. O Sr. Deputado Sargento Amauri Soares - V.Exa. me concede um aparte? O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Pois não! O Sr. Deputado Sargento Amauri Soares - Deputado Padre Pedro Baldissera, quero parabenizar v.exa. como o deputado politicamente e organicamente mais vinculado à luta pela reforma agrária e pela produção da agricultura familiar no estado de Santa Catarina, sem querer desmerecer outros parlamentares que também, e inclusive da sua bancada, trabalham a questão da produção rural e da agricultura familiar. A importância deste momento em que v.exa. está fazendo a saudação sobre o 6º Congresso Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra, que queremos também saudar, é a necessidade de se refletir sobre a importância para a sociedade brasileira e qualquer sociedade do mundo em pensar a possibilidade da soberania alimentar, de produzir de forma saudável o próprio alimento. As grandes propriedades no Brasil, os chamados latifúndios, estão cada vez mais mecanizados, modernizados, organizados e produzindo com grandes insumos de agrotóxicos para exportar. E a produção do alimento que vai à mesa do brasileiro é produzida em sua maioria pelos pequenos agricultores. Então, se os governos, a sociedade, não pensar em manter essa cultura da produção de forma saudável do minifúndio, com certeza estaremos dando o passo para a destruição da soberania alimentar e da humanização das relações societárias nessa sociedade e neste Brasil imenso. O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Muito obrigado, deputado Sargento Amauri Soares, e quero da mesma forma fazer o registro que v.exa. tem tido uma participação orgânica dentro do Movimento dos Sem-Terra e que existe grande reconhecimento por parte dos integrantes, assim como também de outros parlamentares como v.exa. já fez menção. Mas v.exa. faz o registro da questão da produção de alimentos, e não tenho dúvida nenhuma que precisamos fomentar cada vez mais a produção de alimentos com qualidade, para que através desses alimentos tenhamos também mais dignidade como seres humanos, pois são alimentos que consumimos e que fazem parte da nossa vida. Portanto, eu acho que esse 6º Congresso Nacional do Movimento dos Sem- Terra é um momento extraordinário para movimentar... (Discurso interrompido por término do horário regimental.) Kennedy Nunes) - Muito obrigado, deputado Padre Pedro Baldissera. Não há mais oradores inscritos. Livre a palavra a todos os srs. deputados. (Pausa) Não havendo mais quem queira fazer uso da palavra, esta Presidência, antes de encerrar a presente sessão, convoca outra, ordinária, para amanhã, no horário regimental. Está encerrada a presente sessão. Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

18 18 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /04/2014 ATA DA 004ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA REALIZADA EM 12 DE FEVEREIRO DE 2014 PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO ROMILDO TITON Às 14h, achavam-se presentes os seguintes srs. deputados: Aldo Schneider - Ana Paula Lima - Angela Albino - Antônio Aguiar - Carlos Chiodini - Dado Cherem - Darci de Matos - Dirce Heiderscheidt - Dirceu Dresch - Dóia Guglielmi - Edison Andrino - Gelson Merisio - Gilmar Knaesel - Ismael dos Santos - Jean Kuhlmann - Jorge Teixeira - José Milton Scheffer - José Nei Ascari - Kennedy Nunes - Luciane Carminatti - Manoel Mota - Marcos Vieira - Mauro de Nadal - Moacir Sopelsa - Narcizo Parisotto - Neodi Saretta - Nilson Gonçalves - Padre Pedro Baldissera - Renato Hinnig - Romildo Titon - Sargento Amauri Soares - Serafim Venzon - Silvio Dreveck - Valmir Comin - Volnei Morastoni. Padre Pedro Baldissera) - Havendo quórum regimental e invocando a proteção de Deus, declaro aberta a presente sessão. Solicito ao sr. secretário que proceda à leitura da ata da sessão anterior. (É lida e aprovada a ata.) Solicito à assessoria que distribua o expediente aos srs. deputados. Antes de passar para o horário de Breves Comunicações, esta Presidência quer registrar a presença do prefeito de Joaçaba, Rafael Laske, popular Mamão, e do sr. Francisco Moreira Lopes, presidente da Câmara de Vereadores de Joaçaba. Sejam bem-vindos a este Parlamento. O Sr. Deputado Neodi Saretta - Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente. Padre Pedro Baldissera) - Com a palavra, pela ordem, o sr. deputado Neodi Saretta. O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA - Sr. presidente, quero também cumprimentar o prefeito de Joaçaba, os vereadores e lideranças daquele município e registrar a presença do vice-prefeito de Santa Terezinha, o Juvenal, acompanhado da vereadora Lúcia Helena. Sejam todos bem-vindos a esta Casa. Padre Padre Baldissera) - Passaremos às Breves Comunicações. O primeiro orador inscrito é o sr. deputado Renato Hinnig, a quem concedemos a palavra por até dez minutos. O SR. DEPUTADO RENATO HINNIG - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, ouvintes da Rádio Alesc, telespectadores da TVAL, vou rapidamente ainda mencionar a questão que tenho debatido nos últimos dias sobre o aumento do ITBI e IPTU em Florianópolis. Ontem tivemos a decisão do Supremo Tribunal Federal suspendendo a liminar que a prefeitura havia conquistado. Acontece que isso vem, mais uma vez, demonstrar que temos razão da argumentação que estamos fazendo, de que a prefeitura não ouviu a sociedade e as suas entidades representativas, tampouco cumpriu com a legislação municipal que prevê que tenha que passar por um conselho composto por essas entidades para qualquer aumento na planta de valores genéricos. E agora um imbróglio jurídico vai restar para a prefeitura e para os contribuintes de Florianópolis. Era esse o meu registro e quero agora tratar de outro assunto. Peço à assessoria da mesa que coloque o áudio. (Procede-se à apresentação de vídeo.) Esse é um alerta que o Sintraturb está fazendo para a população de Florianópolis e que eu compartilho, pois tenho preocupação em relação à solução da mobilidade urbana para a Grande Florianópolis. Uma licitação somente do transporte coletivo do município de Florianópolis, em minha opinião, vai impactar ou vai postergar uma solução metropolitana por mais 20 anos. No momento em que o governo do estado contratou um estudo sobre essa questão da mobilidade urbana envolvendo toda a região da Grande Florianópolis. No momento em que o governo do estado está analisando um PMI recebeu duas propostas de implantação de transporte coletivo de massa que trazem, sim, uma solução de transporte para a região metropolitana. A prefeitura, mais uma vez, em minha opinião, está apressando um processo que deveria ter um pouco de calma para resolver, porque não podemos analisar só a questão de Florianópolis, mas a questão da mobilidade urbana na região metropolitana. Essa é uma grande preocupação que tenho e não estou falando sozinho. Até solicito novamente à assessoria da mesa que mostre outra reportagem que foi feita por uma rede de televisão e assistimos a depoimentos dos dois lados que mostram a preocupação e que a licitação atual não vai resolver sequer o problema do transporte coletivo de Florianópolis, quiçá da região metropolitana! (Procede-se à apresentação do vídeo.) (Procede-se à execução do vídeo.) Portanto, srs. deputados e prefeito Cesar Souza, não é uma opinião apenas deste deputado. Essa opinião aqui está sintetizada pelo Sintraturb - Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo - e também pelo Setuf - Sindicato Patronal - que vai operar o sistema pelo consórcio que se apresentou. Portanto, esse assunto precisa ser discutido melhor. E vou protocolar aqui na Casa o pedido de uma audiência pública para discutirmos de forma mais ampla essa solução para o transporte coletivo na região metropolitana da Grande Florianópolis, pois a população precisa saber exatamente o que vamos fazer. E a solução, quando for implementada, tem que resolver o problema. Padre Pedro Baldissera) - Com a palavra o deputado Volnei Morastoni, por dez minutos. O SR. DEPUTADO VOLNEI MORASTONI - Sr. presidente, srs. deputados e sras. deputadas, vou falar sobre o atraso no pagamento aos hospitais que atendem pelo SUS em Santa Catarina. Na verdade, esse atraso é inaceitável e injusto, usando duas palavrinhas educadas e condizentes. Esse atraso está ocorrendo desde novembro aos hospitais que recebem recursos através do Fundo Estadual de Saúde, do governo do estado. E por quê? É por falta de verbas, como geralmente costuma acontecer? Não! Não faltam recursos financeiros. Os recursos do governo federal, do ministério da Saúde, relativos a esse pagamento estão religiosamente em dia. Agora por que o Fundo Estadual de Saúde não paga? Não paga porque o governo do estado de Santa Catarina continua com a posição de intransigência, de teimosia e ilegal de não reconhecer a autonomia do Fundo Estadual de Saúde, porque tudo depende e passa primeiro pela decisão, pelos encaminhamentos do comitê gestor do estado. E, portanto, contrariando a Lei Orgânica da Saúde, a Lei n. 8080, a Lei Complementar n. 141, de 2012, e toda a legislação do SUS. No ano passado, a nossa comissão de Saúde chamou em audiência pública, nesta Casa, a secretaria Estadual de Saúde e a secretaria da Fazenda, justamente para alertá-los e chamá-los atenção nesse aspecto ilegal como está sendo encaminhado esse assunto no âmbito do estado. Infelizmente, ambas as secretarias mandaram os seus prepostos, porque os titulares não compareceram - nem o titular da Saúde nem o titular da Fazenda -, mas o debate na audiência pública foi feito. E na audiência da nossa comissão que foi proposta pelo deputado Jorge Teixeira, desta Casa, que é membro da comissão de Saúde, audiência alertamos, não somente alertamos, mais do que alertamos, porque o que adianta alertarmos, nós conclamamos, nós pedimos, à secretaria da Fazenda, que tem a titularidade principal no comando deste comitê gestor e, diga-se de passagem, comitê gestor que a secretaria da Saúde não faz parte, então, não reconhece essa autonomia, isto é, não concede essa autonomia... Todos sabemos que na gestão da saúde em Santa Catarina temos em torno de 22, 23 municípios que têm gestão plena. Município que tem a gestão plena no SUS, da saúde, recebe os recursos diretamente do Fundo Nacional - Itajaí, Florianópolis. Os recursos vêm diretamente do Fundo Nacional de Saúde, ministério da Saúde, para o Fundo Municipal. E o Fundo Municipal procede aos pagamentos, com toda autonomia que tem para gerenciar esses recursos. Por exemplo, na cidade de Itajaí, no Hospital Marieta Konder Bornhausen, quem paga é a secretaria Municipal de Saúde de Itajaí, que recebe os recursos do Fundo Nacional do ministério da Saúde. E assim vale para todo o estado. Com certeza lá em Chapecó, que é gestão plena, os recursos vêm do Fundo Nacional para o Fundo Municipal, e a secretaria Municipal de Saúde da cidade procede ao pagamento do Hospital Regional de Chapecó ou de outros hospitais de sua competência. Os municípios que não estão em gestão plena, que Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

19 07/04/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO são a grande maioria dos quase 300 municípios catarinenses... Então, nos hospitais que estão na área de abrangência de cada um desses municípios o Fundo Nacional de Saúde repassa os recursos não para o Fundo Municipal, mas para o Fundo Estadual de Saúde, e o Fundo Estadual paga o hospital. Estou dando um exemplo aqui - e acompanhei esse debate pela internet, pelo facebook, e por outros meios da mídia social - justamente em função do hospital de Camboriú, não de Balneário Camboriú, que tem gestão plena. Então, o Hospital Ruth Cardoso ou o antigo Hospital Santa Inês, que está para abrir, se os recursos vierem, vêm direto do ministério da Saúde, do Fundo Nacional para o Fundo Municipal. Mas em Camboriú, que não é gestão plena, tem o hospital de Camboriú, os recursos dos pacientes que foram internados, que foram operados, que vêm do Fundo Nacional para o Fundo Estadual. E o Fundo Estadual tem que pagar os médicos, os procedimentos dos hospitais, os profissionais, através do repasse do Fundo Estadual. Mas exatamente por essa intransigência do Comitê Gestor de Santa Catarina, do governo do estado, que não concede essa autonomia, que não concede reconhece essa autonomia ao Fundo Estadual de Saúde, os recursos estão parados no Fundo. Vieram do Fundo Nacional, do Ministério da Saúde, do governo federal, e estão parados no Fundo Estadual, porque não há ordem para o pagamento, não há liberação, não há decisão. E parece-me que o Conselho Gestor só permite o reinicio de pagamentos em 2014, a partir do dia 18 de fevereiro. Então, até o dia 18 de fevereiro os hospitais vão ficar esperando? Esses hospitais que já têm dificuldades, já recebem menos do que deveriam pela defasagem que existe. E todos os profissionais que prestaram os serviços como ficam? Estou citando um exemplo, que é o hospital de Camboriú, pois estão desde novembro sem receber. E é muito provável que todos os demais hospitais em Santa Catarina estão na mesma situação, uma vez que não estejam aqueles que não estão dependentes de gestão plenas municipais. Por isso, volto a fazer aqui um apelo ao governo do estado, porque essa decisão compete especialmente ao sr. governador e ao conselho gestor que solucionem essa questão o mais rápido possível. E faço esse apelo ao sr. governador Raimundo Colombo em nome da saúde pública, do SUS, dos hospitais de Santa Catarina e, em última instância, em nome da população, porque a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Se os recursos não estão sendo repassados aos hospitais que não pagam os profissionais, isso gera uma insatisfação para o médico atender, para o hospital atender, e os problemas se agravam. Exatamente numa época de final de ano, desde novembro, os recursos não estão sendo repassados. Então, estamos falando de dezembro, quando os encargos aumentam, há as responsabilidades trabalhistas, sociais, de pagamentos de salários e de 13º, de férias, de muito mais, e isso tudo acaba então criando uma situação muito mais difícil para os hospitais. Portanto, é bom dizer que não é por falta de verbas. O governo federal está em dia com os repasses, é apenas uma burocracia inaceitável, intransigente, do governo do estado. E espero que se resolva isso administrativamente no bom encaminhamento e que não se precise encaminhar através de decisões judiciais para restabelecer essa autonomia do Fundo Estadual de Saúde em Santa Catarina. Padre Pedro Baldissera) - O próximo orador inscrito é o sr. deputado Dirceu Dresch, por até dez minutos. O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH - Muito obrigado, sr. presidente, meu colega, deputado Padre Pedro Baldissera. Quero cumprimentar todos que nos acompanham aqui na Casa pela TVAL, os ouvintes da Rádio Alesc Digital e também as lideranças que estão aqui no evento da Fecam, prefeitos e vice-prefeitos, e em especial o companheiro Juvenal, nosso vice-prefeito de Santa Terezinha, que no dia 28 estará assumindo o governo municipal. Pela primeira vez na história o nosso partido assumirá no referido município. Quero, sr. presidente, trazer a esta tribuna, nesta tarde, mais um momento delicado, pois muitos municípios vivem em função do início de uma estiagem. Estivemos nesta última segunda-feira em vários municípios do oeste, principalmente na divisa do Paraná, em municípios como Campo Êre, São Lourenço do Oeste, São Bernardino. E temos vários municípios com pedido de situação de emergência para a Defesa Civil Estadual, assim como Chapecó, Sul Brasil, Jardinópolis, Saltinho, Xavantina, Três Barras. Neste momento estamos vivendo diferentemente de outros momentos de estiagem em nosso estado. Normalmente, essa estiagem atingia mais o oeste, o extremo oeste catarinense; hoje há estiagem até aqui no litoral. Hoje, por exemplo, estão se reunindo lideranças do alto e médio vale do Itajaí, lideranças sindicais da Fetraf-Sul para discutir temas de perdas na agricultura familiar. E verificamos em nossas visitas, por exemplo, lá em São Lourenço, que há propriedades com a produção de milho pratica mente toda perdida. Mais uma vez chega esse alerta para Santa Catarina, que a partir de amanhã teremos mais uma frente fria. Esperamos que isso amenize a situação. Falei com o prefeito do município de Serra Alta sobre o transporte de água para os animais, porque muitos municípios já estão em estado de emergência. Sempre quando começa uma estiagem ou quando o estado se encontra numa situação como esta nós pensamos: mas aqui o que foi feito? Tivemos a última estiagem grande na safra de 2011 a Portanto, já estamos praticamente há três anos com estiagem. É verdade que temos políticas concretas de garantia para a agricultura. Verificamos aqui que só naquele ano o seguro da agricultura familiar beneficiou os agricultores em torno de R$1 bilhão aos três estados do sul. Recebemos um crédito de emergência do governo federal de R$ 1,2 bilhão que foi investido para os agricultores atingidos. Tivemos negociações que beneficiaram todo o nosso estado no valor de R$ 30 milhões e R$ 10 milhões. Foram comprados equipamentos, tratores, entregues neste ano para uma parte dos municípios. Além disso, tivemos mais R$ 20 milhões para a Defesa Civil. Dez milhões para políticas imediatas, para caixas d água e equipamentos na época. Chamo a atenção de todos os catarinenses sobre duas situações. Quanto aos R$ 10 milhões que foram projetados para a Defesa Civil e para a secretaria da Agricultura para construírem 400 poços artesianos, estive conversando com o prefeito do município de Formosa, que me falou que foram prometidos quatro poços artesianos à sua prefeitura, mas que não chegou nada. Já completaram três anos, e o estado não deu conta de encaminhar esse projeto. O segundo projeto é que esta Casa aprovou uma emenda ao recurso que vinha para as enchentes, no valor de R$ 60 milhões, para o oeste catarinense, para amenizar os impactos da estiagem e construir especialmente cisternas. Inclusive, estive conversando com vários municípios e tive a informação que essas cisternas também ainda não chegaram a esses municípios. Estamos há três anos com esse problema de falta d água, pela demora e lentidão, por não chegarem aos municípios os postos artesianos nem os R$ 60 milhões do BNDES a serem investidos. E o secretário da Agricultura no município de Chapecó, deputada Luciane Carminatti, anunciou novamente que terá cisternas para o futuro. Agora, quando isso vai chegar para os agricultores não se sabe. E sabemos que foram feitas algumas cisternas no estado, mas não para aplicarem R$ 60 milhões. Aí recebemos muitas reivindicações dos municípios que foram atingidos, decretando estado de emergência e outros estão se reunindo. Precisamos de agilidade nas ações sobre as estiagens, porque senão vamos chegar com cinco anos e teremos novas estiagens. Está previsto para termos chuvas neste final de semana, e assim esperamos que seja amenizada essa situação. E, daqui a três anos, quatro anos, vamos começar a discutir tudo isso novamente. Então, não pode ser assim, tem que haver mais agilidade por parte do estado nas ações emergenciais especialmente olhando para a estiagem do oeste e de todo o estado de Santa Catarina. Padre Pedro Baldissera) - Ainda em Breves Comunicações, o próximo orador inscrito é o deputado Antônio Aguiar, por até dez minutos. O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR - Sr. presidente em exercício, deputado Padre Pedro Baldissera, que muito nos honra neste momento, srs. deputadas, sras. deputadas, o ano de 2014 é um ano diferente para nós catarinenses e para o Brasil também. Por quê? Porque é um ano de eleição, e o povo deve avaliar o trabalho que o deputado realizou nesses quatro anos de mandato, a responsabilidade de cada deputado com o estado de Santa Catarina, o rumo que tomou cada trabalho dos deputados. E você catarinense que me escuta neste momento, a sua vida, a sua família, estão melhores neste mandato do que no mandato passado? Esse é um tema para reflexão. Reflexão que estamos fazendo para os catarinenses entenderem a importância do Parlamento, a importância da democracia, que deve ser exercida na sua plenitude. Democracia com ordem, com limites é democracia que perdura. A democracia onde todos participam faz a diferença daquilo que já aconteceu no passado. Por exemplo, hoje se comemora 50 anos de ditadura. Ditadura que na época foi exercida pelos militares, e todos nós sofremos Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

20 20 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO /04/2014 a sua influência. A influência das coisas de cima para baixo, fazendo com que a opressão, a falta de liberdade, estivesse presente na sociedade brasileira. Hoje, temos também opressão e falta de liberdade, mas de maneira diferente, porque estudar na escola mais próxima da sua residência. Temos certeza de que nosso estado terá momentos diferentes, pois esta lei beneficia pessoas diferentes, ou seja, os deficientes físicos que por um motivo ou outro O SR. DEPUTADO DADO CHEREM - Sr. presidente, quero apenas registrar, com muita alegria, a presença dos nossos vereadores mirins, de Balneário Camboriú, o Altair e o Jorge, acompanhados do nosso vereador Lucas Gotardo. Estiveram hoje no nosso gabinete, o exterior ainda manda no nosso Brasil. Por estão sendo prejudicados na sua vaga de vieram conhecer a Assembleia Legislativa, e exemplo, no meio ambiente, determinam as normas, as leis que regem o nosso meio ambiente. Apesar de o Brasil ter hoje as normas mais rígidas no mundo com relação ao meio ambiente. Então, temos que priorizar o meio ambiente, mas temos que priorizar também o ser humano. escola para ser recebido pela secretaria de Educação, pelos colégios para esse importante ano letivo que se inicia. V.Exas. podem ter certeza de que no planalto norte estamos fazendo nossa lição de casa. Em Três Barras, município vizinho de Canoinhas também há a Casa de Deficientes. E são jovens que acreditam em um ideal político. Então, faço questão de registrar a presença deles porque, neste momento de descrença em muitas questões políticas, esses jovens dão um exemplo de realmente querer fazer com que a política continue sendo, sim, um instrumento de transformação das nossas Nós ontem, nesta Casa, tivemos a lá também colaboramos para a vidas. aprovação do Projeto de Lei n. 315/10, que complementação dessa importante obra, O Sr. Deputado Ismael dos Santos - tem como objetivo: ajudando a Casa dos Deficientes para que seja Peço a palavra, pela ordem. (Passa a ler.) um local adequado para o desenvolvimento do Padre Fica assegurada aos deficientes físicos a prioridade de vaga em escola pública conhecimento dessas pessoas, para melhor qualidade de vida, para terem um aprendizado Pedro Baldissera) - Feito o registro do deputado Dado Cherem, com a palavra, pela ordem, o sr. próxima de sua residência. digno frente às dificuldades que se deputado Ismael dos Santos. Este é um projeto de lei muito importante, e eu como médico ortopedista apresentam. Dentro de 60 ou 90 dias estaremos O SR. DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS - Sr. presidente, gostaria de me penso no deficiente. Em Canoinhas está sendo inaugurando a Casa do Deficiente, em congratular com os nossos vereadores mirins, é construída a Casa do Deficiente, um Canoinhas. Esta obra é uma reivindicação luta antiga do nosso mandato e, de fato, é uma investimento de R$ 298 mil, do governo Raimundo Colombo e Eduardo Pinho Moreira, através deste deputado. (Continua lendo.) Art. 1º - Fica assegurada aos portadores de deficiência física, mental ou sensorial, prioridade de vaga em escola pública mais próxima de sua residência. Art. 2º - Considera-se, para efeito antiga da Associação dos Deficientes daquele município, que está sendo realizada pela prefeitura, pelo prefeito Beto Farias, que se encontra nesta Casa, juntamente com o prefeito de Bela Vista do Toldo, Gilberto Damaso, que nos honram com sua presença. O planalto norte está presente neste momento, nesta Casa de Leis, fazendo parte do movimento da Fecam e, sem dúvida nenhuma, escola para um futuro Brasil cidadão. Em nome deles, quero cumprimentar também o nosso popular vereador Chico, de Joaçaba, que nos visita nesta tarde, e, em seu nome, a todos aqueles prefeitos e vereadores que estão na capital nesta tarde. Padre Pedro Baldissera) - Feitos os registros, com a desta lei, a escola pública mais próxima, aquela teremos uma grande repercussão em termos palavra, a sra. deputada Angela Albino, que cuja distância da residência seja a menor ou facilite o acesso por meio de transporte coletivo. de atendimento das Apaes, com veículos, e aparelhos distribuídos pelo governo do estado, com a ajuda que está se dando hoje aos falará em nome do PCdoB, por até cinco minutos. A SRA. DEPUTADA ANGELA ALBINO - 1º - Havendo dois ou mais deficientes pelo governo, especialmente à Apae Sr. presidente, tenho outra pauta para falar estabelecimento de ensino próximo à para os surdos e mudos. aqui, hoje, mas aproveitando o pronunciamento residência do deficiente, caberá a este optar As negociações estão sendo do deputado Antônio Aguiar, tenho convicção de por qualquer uma das instituições. concluídas em Joinville para que haja uma que nós devemos fazer um esforço para reunir escola especial para o atendimento e as iniciativas que vários parlamentares desta aprendizado dos surdos e mudos. Em breve estaremos iniciando e essa escola poderá possibilitar o aprendizado dos métodos necessários Casa estão tendo em torno das comemorações e desta reflexão que nos exige os 50 anos do Golpe Militar de Inclusive a Derlei, que é para que os surdos e mudos se servidora desta Casa, tem um papel comuniquem. protagonista na Comissão de Memória e Verdade, que também está organizando ações neste sentido. 2º - As deficiências de que trata esta lei deverão ser comprovadas através de laudo médico emitido por instituição médicohospitalar pública, competente para prestar tal comprovação. Art. 3º Para efeito desta lei, considera-se deficiência todas aquelas classificadas pela Organização Mundial de Saúde, que necessitam de assistência especial, decorrentes de problemas visuais, auditivos, mentais, motores ou má formação congênita. Art. 4º Nos estabelecimentos de ensino cujo ingresso dependa de teste seletivo, os beneficiados por esta lei ficarão isentos da realização do mesmo. Art. 5º Ficam excluídos da prioridade de que trata o art. 1º da presente lei os estabelecimentos de ensino que não possuam as condições necessárias para educação de portadores de deficiência mental e sensorial. Art. 6º A fiscalização quanto à correta aplicação desta lei nas escolas públicas estaduais fica a cargo da secretaria de estado da Educação. Art. 7º Caberá ao chefe do Poder Executivo estadual regulamentar esta lei, no prazo de noventa dias a contar de sua publicação. Art. 8º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. [sic] É uma lei importante para os deficientes físicos e eles serão os grandes beneficiados. Portanto, aquelas pessoas que pelo destino da vida sofreram uma alteração congênita, um problema de saúde definitivo devem ter, sim, prioridade para aprender, Essa comunicação deve ser feita principalmente entre eles e entre nós, que devemos dar mais atenção aos surdos e aos mudos. Eles não fazem parte do Fundo Social, e há uma lei tramitando nesta Casa, lei do deputado Antônio Aguiar, para que os surdos e mudos recebam igualmente a porcentagem do Fundo Social que as Apaes recebem. Temos a certeza, sr. presidente, que essa Casa de Leis não se furtará em fazer com que os surdos e mudos recebam também a contribuição do Fundo Social que hoje todas as Apaes do estado de Santa Catarina recebem. Portanto, pedimos aos nossos deputados que, ao apreciarem o nosso projeto, façam um encaminhamento para a sua aprovação. Pedro Baldissera) - Passaremos ao horário reservado aos Partidos Políticos. Hoje, quarta-feira, o primeiro horário está destinado ao PCdoB. Queria fazer um apelo à Presidência, que nós pudéssemos reunir todas essas ações para que todos nós nunca deixemos de lembrar, e que nunca mais aconteça. Sr. presidente, uso a tribuna, nestes poucos minutos que o PCdoB dispõe, para mencionar que ainda hoje fiz uma reunião com dirigentes sindicais dessas áreas, particularmente da Casan, sobre as dificuldades que o estado de Santa Catarina todo viveu em torno das rupturas, das interrupções de fornecimento de água e de luz no estado de Santa Catarina. E numa dessas discussões sobre o que se pode fazer, como podemos ajudar, de que forma isso pode não acontecer, de que forma esse período fique como lição para que não mais aconteça, é obvio que houve uma excepcional participação climática nessa dificuldade que nós vivemos no estado de Santa Catarina, dias muitos quentes. Aliás, tivemos a boa notícia de que amanhã, quintafeira, começa mudar o tempo, então alivia um pouco a estiagem do interior do estado, toda escassez de água, e a imensa onda de calor que vive todo o estado de Santa Catarina. Com a palavra, a sra. deputada Angela Albino. O Sr. Deputado Dado Cherem - Peço a palavra, pela ordem. Mas, dessa pauta que nós Padre abordamos, sr. presidente, queria destacar Pedro Baldissera) - Com a palavra, pela ordem, aqui uma observação que um dos dirigentes, o sr. deputado Dado Cherem. meu amigo, meu camarada Odair mencionou. Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

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