PT Unida na diversidade PT A8-0173/537. Alteração. Michel Reimon, Judith Sargentini em nome do Grupo Verts/ALE

Transcrição

1 A8-0173/ Michel Reimon, Judith Sargentini Artigo 3 n.º 3-A (novo) 3-A. Pelo menos 45 % das despesas previstas ao abrigo do presente regulamento devem destinar-se aos objetivos em matéria de clima, à gestão e proteção do ambiente, à biodiversidade e ao combate à desertificação, devendo 30 % da dotação financeira global ser afetada à adaptação às alterações climáticas e à atenuação dos seus efeitos.

2 A8-0173/ Michel Reimon, Judith Sargentini Artigo 3 n.º 3-B (novo) 3-B. Em pelo menos 85 % dos programas geográficos e temáticos de ajuda pública ao desenvolvimento financiados ao abrigo do presente regulamento, a igualdade de género e os direitos e empoderamento das mulheres e das raparigas devem ser um objetivo principal ou significativo, como definido pelo Comité de Ajuda ao Desenvolvimento da OCDE. Pelo menos 5 % destes programas devem ter como objetivo principal a igualdade de género e os direitos e empoderamento das mulheres e das raparigas.

3 A8-0173/ Judith Sargentini, Michel Reimon Artigo 6 n.º 2 alínea b) travessão 3 Estabilidade e paz, milhões de EUR, Estabilidade e paz, milhões de EUR, no mínimo, a preços de 2018 (1 736 milhões de EUR, a preços correntes) [1,86 %],

4 A8-0173/ Judith Sargentini, Michel Reimon Artigo 6 n.º 2 alínea b) travessão 3 Estabilidade e paz, milhões de EUR, Estabilidade e paz, 885 milhões de EUR, no mínimo, a preços de 2018 (1000 milhões de EUR, a preços correntes), [1,07%],

5 A8-0173/ Judith Sargentini, Michel Reimon Artigo 6 n.º 2 alínea b) travessão 4 Desafios globais, milhões de EUR, Desafios globais, milhões de EUR, no mínimo, a preços de 2018 (4 500 milhões de EUR, a preços correntes) [4,83%],

6 A8-0173/ Judith Sargentini, Michel Reimon Artigo 6 n.º 2 alínea c) c) milhões de EUR para ações de resposta rápida. c) milhões de EUR, no mínimo, a preços de 2018 (5 350 milhões de EUR a preços correntes) [5,74 %] para ações de resposta rápida: estabilidade e prevenção de conflitos em situações de emergência, crise emergente, crise e pós-crise, milhões de EUR, no mínimo, a preços de 2018 (3 850 milhões de EUR, a preços correntes) [4,13%], reforço da resiliência dos Estados, das sociedades, das comunidades e das pessoas e ligação da ajuda humanitária com a ação para o desenvolvimento, milhões de EUR, no mínimo, a preços de 2018 (1 500 milhões de EUR, a preços correntes) [1,61 %],

7 A8-0173/ Michel Reimon, Judith Sargentini Artigo 6 n.º 2 alínea c) c) milhões de EUR para ações de resposta rápida. c) milhões de EUR, no mínimo, a preços de 2018 (3 500 milhões de EUR a preços correntes) [3,76%] para ações de resposta rápida: estabilidade e prevenção de conflitos em situações de emergência, crise emergente, crise e pós-crise, milhões de EUR, no mínimo, a preços de 2018 (2000 milhões de EUR, a preços correntes) [2,15 %], reforço da resiliência dos Estados, das sociedades, das comunidades e das pessoas e ligação da ajuda humanitária com a ação para o desenvolvimento, milhões de EUR, no mínimo, a preços de 2018 (1 500 milhões de EUR, a preços correntes) [1,61 %],

8 A8-0173/ Michel Reimon, Judith Sargentini Artigo 8 n.º 8-A (novo) 8-A. Em conformidade com o Quadro Estratégico e o Plano de Ação da UE para os Direitos Humanos e a Democracia, a Comissão recorre a orientações operacionais específicas 1-A aquando da planificação, programação e aplicação de medidas, nomeadamente no domínio da luta contra o terrorismo e a criminalidade organizada, da cibersegurança, da reforma do setor da segurança, do reforço das capacidades militares de países terceiros, a fim de prevenir violações do direito humanitário e do direito em matéria de direitos humanos e, designadamente, as execuções extrajudiciais, outros assassinatos arbitrários, raptos e desaparecimentos forçados. A Comissão define os procedimentos adequados de avaliação dos riscos, acompanhamento e avaliação para as medidas anteriormente referidas. 1-A /files/manual-hr-guidance-ct-oc-cyber _en.pdf

9 A8-0173/ Michel Reimon, Judith Sargentini Artigo 9 título [...] Suprimido

10 A8-0173/ Judith Sargentini, Michel Reimon Artigo 29 n.º 8-A (novo) 8-A. Atividades excluídas e jurisdições não cooperantes 1. A Garantia para a Ação Externa não deve apoiar as operações de financiamento e investimento que: a) Estejam associadas às forças armadas ou ao setor público da segurança; b) Apoiem o desenvolvimento da energia nuclear, com exceção dos empréstimos concedidos em conformidade com o Regulamento.../... [IESN], e dos combustíveis fósseis, e promovam uma maior dependência do carbono por parte das economias e das sociedades; c) Promovam a utilização de sementes geneticamente modificadas; d) Promovam a monocultura industrializada em larga escala; e) Estejam relacionadas com megabarragens; f) Tenham custos ambientais externos significativos, tais como os que contribuem para a degradação de zonas protegidas, dos habitats vulneráveis e dos locais do património cultural para os quais não existe um plano de desenvolvimento e gestão sustentável; g) Conduzam à violação dos direitos humanos nos países parceiros,

11 nomeadamente a privação das comunidades do seu direito de aceder aos recursos naturais, como o solo, e de os controlar, contribuam para a deslocação forçada de populações ou envolvam trabalho forçado ou trabalho infantil. 2. Nas suas operações de financiamento e de investimento, as contrapartes elegíveis respeitam as disposições aplicáveis do direito da União e as normas acordadas a nível internacional e da União e, por conseguinte, não apoiam projetos ao abrigo do presente regulamento que contribuam para o branqueamento de capitais, o financiamento do terrorismo, a elisão fiscal, a fraude e evasão fiscais. Além disso, as contrapartes elegíveis não se envolvem em operações novas, nem renovadas, com entidades constituídas ou estabelecidas em jurisdições incluídas na lista elaborada no quadro da política pertinente da União em matéria de jurisdições não cooperantes, ou que estejam identificadas como países terceiros de risco elevado nos termos do artigo 9.º, n.º 2, da Diretiva (UE) 2015/849 do Parlamento Europeu e do Conselho 34-A, ou que não cumpram na prática as normas fiscais acordadas a nível da União ou a nível internacional sobre a transparência e o intercâmbio de informações. As contrapartes elegíveis só podem derrogar a este princípio se o projeto for fisicamente executado numa dessas jurisdições e não existir qualquer indício de que a operação em causa é abrangida por qualquer uma das categorias enumeradas no n.º 1. Ao celebrar acordos com intermediários financeiros, as contrapartes elegíveis transpõem os requisitos a que se refere o presente artigo para os contratos em causa e solicitam aos intermediários financeiros a apresentação de relatórios sobre a sua observância. 3. Nas suas operações de financiamento e investimento, a contraparte elegível aplica

12 os princípios e as normas previstas na legislação da União relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para efeitos de branqueamento de capitais e de financiamento do terrorismo, designadamente o Regulamento (UE) 2015/847 do Parlamento Europeu e do Conselho 34-B e a Diretiva (UE) 2015/849. As contrapartes elegíveis fazem depender o financiamento direto e o financiamento através de intermediários ao abrigo do presente regulamento da prestação de informações sobre o beneficiário efetivo nos termos da Diretiva (UE) 2015/849 e publicam os dados dos relatórios por país em conformidade com os requisitos do artigo 89.º, n.º 1, da Diretiva 2013/36/UE do Parlamento Europeu e do Conselho 34- C. 34-A Diretiva (UE) 2015/849 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de maio de 2015, relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para efeitos de branqueamento de capitais ou de financiamento do terrorismo, que altera o Regulamento (UE) n.º 648/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, e que revoga a Diretiva 2005/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e a Diretiva 2006/70/CE da Comissão (JO L 141 de , p. 73). 34-B Regulamento (UE) 2015/847 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de maio de 2015, relativo às informações que acompanham as transferências de fundos e que revoga o Regulamento (CE) n.º 1781/2006 (JO L 141 de , p. 44). 34-C Diretiva 2013/36/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013, relativa ao acesso à atividade das instituições de crédito e à supervisão prudencial das instituições de crédito e empresas de investimento, que altera a Diretiva 2002/87/CE e revoga as Diretivas

13 2006/48/CE e 2006/49/CE (JO L 176 de , p. 338).