Recurso muito poderoso. Mas deve-se fazê-lo com muito cuidado

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Recurso muito poderoso. Mas deve-se fazê-lo com muito cuidado"

Transcrição

1 Ponteiros e Alocação dinâmica de memória Acesso direto à memória Recurso muito poderoso Nao há como não usá-lo frequentemente Mas deve-se fazê-lo com muito cuidado É a principal fonte de erros e são os erros mais difícieis de corrigir. Um erro de uso de memória pode se manifestar em um local diferente de onde foi cometido e pode ser intermitente. O programa pode funcionar (provavelmente com resultados errados) ou pode falhar (aviso do tipo segmentation fault) Sem ponteiros não podemos implementar a alocação dinâmica de memória, entre outras funcionalidades. 1

2 Ponteiros para variáveis Podemos acessar um determinado ponto da memória sabendo o seu Quando declaramos uma variável, endereço reservamos uma certa quantidade de memória (depende do tipo) e associamos o endereço desta memória ao identificador da variável desta forma podemos acessar o seu valor ou modificá-lo Ponteiros: É um novo tipo de variável Armazena endereços de memória Há um tipo de ponteiro para cada tipo de variável ponteiro para int, ponteiro para double,... 2

3 O operador unário * indica que um identificador será um ponteiro. double * pm; Esta foi a definição do ponteiro. Ele pode conter qualquer lixo até que um valor lhe seja atribuído. Pode até conter o endereço de uma variável do programa, que não é a que queremos, e se usássemos o ponteiro por engano, antes de associarmos à variável desejada, isso acarretaria num erro difícil de ser detectado. Para evitar esse erro zeramos o ponteiro ao defini-lo: double * pm = NULL; Para associarmos o ponteiro a uma variável, usamos o operador unário & que retorna o endereço do identificador ao qual é aplicado: double m; double *pm = NULL; pm = &m; pm agora contém o endereço de m. Dizemos que pm aponta para m. 3

4 Diferentes tipos de dados ocupam quantidades diferentes de memória. O ponteiro além de guardar o endereço do início de um bloco de memória associado a uma variável, também guarda a quantidade, a partir daquele ponto, que foi reservada. Por isto os diferentes tipos de ponteiro. O seguinte bloco de código resulta em erro: int i; double *pd; pd = &i; O operador * também permite acessar o conteúdo da memória apontada por um ponteiro: double m = 5; double n; double *pm; pm = &m; n = *pm; 4

5 Podemos declarar um ponteiro do tipo genérico: void *p. Este ponteiro só guarda o endereço, mas nada sabe sobre o tipo de variável, isto é, sobre a quantidade de memória alocada. Em certas situações é conveniente converter (cast) um dado ponteiro para o tipo void. 5

6 Observemos o exemplo seguinte: #include <stdio.h> int main() { int i = 0; } int j; int *pi = NULL; pi = &i; Ponteiros para variáveis printf("pi vale %p e (*pi) vale %d\n", pi, *pi); (*pi) = 3; Resultado: pi vale 0x22efc4 e (*pi) vale 0 agora pi vale 0x22efc4 e (*pi) vale 3 agora pi vale 0x22efc1 e (*pi) vale 7 printf("pi vale %p e (*pi) vale %d\n", pi, *pi); j=7; pi = &j; printf("pi vale %p e (*pi) vale %d\n", pi, *pi); return 0; 6

7 Ponteiros como argumento de funções Em C os argumentos de funções são passados por valor. O que fazer se precisamos alterar um argumento? Ex.: Uma função que troca os valores de duas variáveis. Os ponteiros permitem o acesso direto à memória. Dando um ponteiro para uma variável como argumemto de uma função nos permite mudar o valor desta variável. 7

8 m 0x22efc1 pd p int main(){ double m; double * pd = NULL; m = 5; pd = &m; mudamassa(pd); } void mudamassa(double *p){ *p = 8; return } 5 0x22efc1 0x22efc1 8

9 void troca( int *i, int *j); int main() { int a=2,b=5; int *pb=&b; printf("a=%d b=%d\n",a,b); troca(&a,pb); printf("a=%d b=%d\n",a,b); return 0; } void troca( int *i, int *j) { int temp=*i; *i = *j; *j = temp; return; } 9

10 Observe que os parâmetros formais da função são ponteiros. Os parâmetros reais são ponteiros ou endereços das variáveis Para acessarmos os valores das variáveis dentro da função devemos usar o operador * Observe que o argumento ainda é passado por valor: O valor do ponteiro pb, que é o endereço de b não mudou. Agora podemos entender porque devemos colocar o & quando usamos a scanf! Ela precisa alterar o conteúdo das variáveis, registrando os valores lidos do teclado. Estudar o programa ex ponteiro2.c 10

11 Ponteiros e arrays A implementação de arrays em C está bastante interligada com a de ponteiros, visando facilitar a manipulação dos arrays. Podemos utilizar a sintaxe normal para fazer um ponteiro apontar para um elemento de um array: double *pa, *pb; double v[5]={1.,3.,7.,4.,6.}; pa = &v[2]; // pa aponta para o elemento 3 de v pb = &v[4]; // pb aponta para o elemento 5 de v *pa = 5.; // O valor do elemento 5 de v agora e 5... Mas podemos utilizar a sintaxe especial para ponteiros e arrays, junto com as operações para ponteiros Podemos fazer um ponteiro p apontar para o início de um array v 11

12 fazendo p = v;. É a única situação em que o nome do array tem sentido sem os colchetes. Equivale a fazer p = &v[0]; Podemos usar a sintaxe de arrays com o ponteiro: Se fizermos p = v; podemos acessar o i-ésimo elemento de v fazendo p[i] Mas se fizermos p = &v[3];, p[2] apontará para v[5]! Podemos fazer algumas operações com ponteiros. Sejam p e q dois ponteiros: Somar ou subtrair um inteiro de um ponteiro: p=p-2; q++; *(p+2) = 3.0; Subtrair dois ponteiros: p = p-q; Retorna um inteiro: número de elementos entre p e q Comparar dois ponteiros do mesmo tipo: if(p == q)...; if(p > q)...; while( p!=q )... ;...; if( p!= 0 )... 12

13 Não existe ponteiro para array. O mesmo ponteiro que aponta para uma variável double pode apontar para um array de doubles. Na realidade ele aponta para um elemento do array CUIDADO! A maioria das operações acima só tem sentido quando o ponteiro aponta para um array. E devemos controlar para não ultrapassarmos o espaço reservado para o array Quando somamos 1 a um ponteiro para int ele passa a apontar para o endereço de memória logo após a memória reservada para este int. Se somamos 1 a um ponteiro para double ele avança para o endereço após este double. Por isto ponteiros para ints são diferentes de ponteiros para doubles Arrays como argumento de funções: double modulo( double v[] ) é equivalente a double modulo (double *p ) 13

14 Ver os programa ex ponteiro3.c 14

15 Ponteiros para funções Às vezes precisamos trabalhar com uma função genérica, num trecho de programa que se aplica a qualquer função de determinado tipo. Para isto a linguagem C implementa o ponteiro para funções. Sua declaração inclui o protótipo completo da função: // Ponteiro para uma funcao que recebe um double // e retorna um double double (*f)( double x ); Atenção aos parêntesis em (*f). São necessários pois parêntesis tem precedência maior. double *f(double) seria um função que retorna um ponteiro para double! 15

16 #include <stdio.h> #include <math.h> #define PI void tabela( double (*f)( double ), double xmin, double xmax, double dx ) { double x; for(x=xmin;x<=xmax;x+=dx) printf("%f %f\n",x,f(x)); } int main() { double (*g)( double ); printf("x(rad) seno(x)\n"); tabela(sin,0.,pi,pi/5); printf("x(rad) cos(x)\n"); tabela(cos,0.,pi,pi/5); g = exp; printf("x exp(x)\n"); tabela( g,0.0, 2.0, 0.2); return 0; } 16

17 Alocação dinâmica de memória Quando definimos um array devemos dar a sua dimensão (alocação estática, ou em tempo de compilação) Em diversas aplicações precisamos trabalhar com arrays de dimensão variável.ex.: 1)Programa que calcula a média das notas de uma turma 2)Array de caracteres para armazenar nomes de pessoas 3)Array com as propriedades dos fragmentos criados numa explosão (número diferente a cada explosão) Solução simples: Definimos um array de dimensão bem grande e só usamos o que for necessário Desperdício de memória. E se ocorrer um caso com mais elementos do que o previsto? Alocação dinâmica de memória: A exata quantidade de memória 17

18 necessária pode ser alocada no momento em que for necessária. O limite é apenas a memória disponível no computador. Esta memória pode ( e deve) ser liberada quando não for mais necessária. Usa o fato de que podemos trabalhar com ponteiros como se fossem arrays seja dim a dimensão de um array de doubles que queremos alocar (pode ser calculado num passo anterior do programa, ou lido do teclado...). Para alocarmos um array dinamicamente: 1. Incluimos o arquivo de cabecalho correspondente: #include <stdlib.h> 2. Determinamos a quantidade de memória a ser alocada: size_t tamanho; tamanho = sizeof( double ) * dim; size t é um tipo inteiro adequado para o tamanho do tipo de dados (ex., double) num certo sistema 18

19 sizeof é um operador que retorna o tamanho daquele tipo de dado no sistema 3. Usamos a função malloc para reservar a memória necessária. Ela retorna um ponteiro genérico para o início da área reservada. Devemos convertê-lo (casting) para o tipo que estamos trabalhando double *p1=null;... p1= (double *) malloc(tamanho); if( p1==null) { Erro! } Se não for possível alocar a memória, malloc retorna NULL. Devemos sempre testar se isto ocorreu. 4. Usamos p normalmente como um array de doubles de dimensão dim. 5. Quando não precisarmos mais deste array devemos liberar a memória alocada: 19

20 free(p1); p1 = NULL; Vejamos um exemplo completo /* Exemplo de alocacao dinamica de memoria A dimensao do vetor e lida em tempo de execucao */ #include <stdio.h> #include <stddef.h> #include <stdlib.h> int main() { double *p1=null, *p2=null; size_t tamanho; int dim; int i; printf("entre com a dimensao dos vetores\n"); scanf("%d",&dim); tamanho = sizeof( double ) * dim; p1= (double *) malloc(tamanho); p2= (double *) malloc(tamanho); 20

21 if( p1==null p2 == NULL ){ printf("erro: Nao foi possivel alicar a memoria requerida\n"); return 1; } printf("entre com as componentes do vetor\n"); for( i=0;i<dim;i++) scanf("%lf",(p1+i)); printf("\n As componentes sao \n"); for( i=0;i<dim;i++) printf("%f ",p1[i]); printf("\nentre com as componentes do vetor\n"); for( i=0;i<dim;i++) scanf("%lf",&p2[i]); printf("\n As componentes sao \n"); for( i=0;i<dim;i++) { printf("%f ",*p2 ); p2++; /* Cuidado: O valor de p2 (endereco) foi mudado */ } free(p1); /* Nao e necessario porque o programa ja vai terminar */ p1 = NULL; free(p2-i); p2 = NULL; 21

22 } return 0; Diferentemente das variáveis automáticas e das estáticas, na alocação dinâmica a memória permanece disponível do momento em que for alocada (malloc) até o momento em que for liberada (free) ou o que programa termine. Pode ser criada numa função e liberada em outra. O usuário é totalmente responsável pela administração do uso da memória dinâmica. Uma área de memória alocada dinamicamente só pode ser acessada através de ponteiros. Erros mais comuns no uso de memória dinâmica: Vazamento de memória: Fazemos o ponteiro direcionado para uma dada área alocada dinamicamente apontar para outro endereço antes de liberar a primeira. O endereço da area original se perde, e não podemos encontrá-la mais. Se isto ocorrer várias vezes 22

23 (frequentemente o problema está dentro de um laço), podemos acabar alocando uma grande quantidade de memória sem necessidade podendo até mesmo esgotar os recursos do sistema. Ponteiros soltos: Ao liberarmos uma dada área de memória (com free()), o endereço registrado no ponteiro não é necessariamente modificado, podendo ainda apontar para o mesmo endereço. Se usarmos este ponteiro novamente estaremos acessando um área de memória que pode ainda estar disponível (pura sorte!) ou estar sendo usada por outras variáveis do nosso programa ou mesmo por outros programas. Por isso o erro pode se manifestar num lugar diferente de onde foi cometido. O programa pode ser interrompido ou não, dando resultados errados. Por isso devemos sempre fazer o ponteiro apontar para NULL depois de usar o free. ver escalar com malloc.c 23

24 Funções que retornam ponteiros Podemos definir funções que retornam ponteiros. Ex.: É uma maneira indireta de retornarmos um array! Isto é útil, mas devemos tomar um certo cuidado: Se a quantidade para a qual o ponteiro está direcionado foi criada como variável automática dentro da funçao o ponteiro será inválido, pois variáveis automáticas são apagadas cada vez que a função termina a sua execução. Devemos criar esta quantidade usando alocação dinâmica de memória. Neste caso a área alocada permanece reservada até a liberarmos explicitamente (o que pode ser feito em qualquer parte do programa que seja conveniente). ver programa vetorial.c 24

25 Tarefa 9 Escreva um programa que ordene os dados contidos no arquivo amostra2.dat. Seu programa deve: Perguntar o nome do arquivo que contém os dados. Contar o número de dados (supondo que há um dado por linha no arquivo de entrada), numa função que retorna o número de dados. Usar alocação dinâmica para criar um vetor que guarde todos os dados do arquivo de entrada. Fazer o ordenamento através de uma função do tipo void. Usar apenas variáveis locais. 25

Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação. Linguagem C: ponteiros e alocação dinâmica

Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação. Linguagem C: ponteiros e alocação dinâmica Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação Linguagem C: ponteiros e alocação dinâmica Prof. Renato Pimentel 1 Ponteiros 2 Prof. Renato Pimentel 1 Ponteiros: introdução Toda a informação

Leia mais

Exercício. Alocação Dinâmica. Alocação dinâmica de memória. Alocação de memória. Alocação da Memória Principal. Alocação da Memória Principal

Exercício. Alocação Dinâmica. Alocação dinâmica de memória. Alocação de memória. Alocação da Memória Principal. Alocação da Memória Principal Exercício Crie uma função que recebe o número de dias até um determinado evento e calcula e retorna o equivalente em meses, semanas e dias, sem usar vetor ou o conceito de vetor. Considerar que todos os

Leia mais

Exercícios. Alocação Dinâmica. Alocação dinâmica de memória. Alocação de memória. Alocação da Memória Principal. Alocação da Memória Principal

Exercícios. Alocação Dinâmica. Alocação dinâmica de memória. Alocação de memória. Alocação da Memória Principal. Alocação da Memória Principal Exercícios 1) Crie uma função que recebe os coeficientes de uma função do 2o. grau e retorna as raízes sem usar vetor. 2) Faça um programa que acha o maior e o menor inteiro dentro de um vetor de 10 inteiros,

Leia mais

Estrutura de Dados. Aula 07 Alocação Dinâmica

Estrutura de Dados. Aula 07 Alocação Dinâmica Estrutura de Dados Aula 07 Alocação Dinâmica 2 ALOCAÇÃO DINÂMICA Existem três modos de reservar espaço de memória para o armazenamento de informações: 1ª - através do uso de variáveis globais (e estáticas).

Leia mais

LINGUAGEM C: ALOCAÇÃO DINÂMICA

LINGUAGEM C: ALOCAÇÃO DINÂMICA LINGUAGEM C: ALOCAÇÃO DINÂMICA Prof. André Backes DEFINIÇÃO Sempre que escrevemos um programa, é preciso reservar espaço para as informações que serão processadas. Para isso utilizamos as variáveis Uma

Leia mais

Alocação Dinâmica em C

Alocação Dinâmica em C Universidade de São Paulo São Carlos Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Alocação Dinâmica em C Profa Rosana Braga Adaptado de material preparado pela profa Silvana Maria Affonso de Lara

Leia mais

Princípios de Desenvolvimento de Algoritmos MAC122

Princípios de Desenvolvimento de Algoritmos MAC122 Princípios de Desenvolvimento de Algoritmos MAC122 Prof. Dr. Paulo Miranda IME-USP Alocação Dinâmica de Memória Motivação: Nossos programas pré-fixavam o número de variáveis a serem utilizadas. No caso

Leia mais

Introdução a Programação. Ponteiros e Vetores, Alocação Dinâmica

Introdução a Programação. Ponteiros e Vetores, Alocação Dinâmica Introdução a Programação Ponteiros e Vetores, Alocação Dinâmica Tópicos da Aula Hoje aprenderemos que existe uma forte relação entre ponteiros e vetores Associação entre ponteiros e vetores Ponteiros constantes

Leia mais

Programação II. Vetores e Alocação Dinâmica. Bruno Feijó Dept. de Informática, PUC-Rio

Programação II. Vetores e Alocação Dinâmica. Bruno Feijó Dept. de Informática, PUC-Rio Programação II Vetores e Alocação Dinâmica Bruno Feijó Dept. de Informática, PUC-Rio Vetores (arrays) Vetor: estrutura de dados definindo um conjunto enumerável Exemplo: v = vetor de inteiros com 10 elementos

Leia mais

Ponteiros e Alocação de Memória

Ponteiros e Alocação de Memória Algoritmos e Estrutura de Dados I Ponteiros e Alocação de Memória Prof. Paulo Henrique Pisani fevereiro/2019 Memória Podemos entender a memória como um grande vetor de bytes devidamente endereçados: 0x1051

Leia mais

Programação I Ponteiros e alocação dinâmica de memória. Prof. Carlos Alberto

Programação I Ponteiros e alocação dinâmica de memória. Prof. Carlos Alberto Programação I Ponteiros e alocação dinâmica de memória Prof. Carlos Alberto carlos.batista@facape.br carlos36_batista@yahoo.com.br Ponteiros O ponteiro é um tipo de dado como int, char ou float; Variáveis

Leia mais

Alocação Dinâmica. Introdução à Computação

Alocação Dinâmica. Introdução à Computação Alocação Dinâmica Introdução à Computação Alocação de memória Uso da memória: uso de variáveis globais (e está>cas): O espaço reservado para uma variável global existe enquanto o programa es>ver sendo

Leia mais

Estruturas de Dados. Introdução Definição de Ponteiros Declaração de Ponteiros em C Manipulação de Ponteiros em C

Estruturas de Dados. Introdução Definição de Ponteiros Declaração de Ponteiros em C Manipulação de Ponteiros em C Estruturas de Dados Revisão de Ponteiros Prof. Ricardo J. G. B. Campello Sumário Introdução Definição de Ponteiros Declaração de Ponteiros em C Manipulação de Ponteiros em C Operações Ponteiros e Arranjos

Leia mais

SSC304 Introdução à Programação Para Engenharias. Alocação Dinâmica. GE4 Bio

SSC304 Introdução à Programação Para Engenharias. Alocação Dinâmica. GE4 Bio Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação Introdução à Para Engenharias GE4 Bio GE4Bio Grupo de Estudos em Sinais Biológicos Prof.Dr.

Leia mais

Programação Computacional Aula 16: Alocação Dinâmica de Memória

Programação Computacional Aula 16: Alocação Dinâmica de Memória Programação Computacional Aula 16: Alocação Dinâmica de Memória Profa. Madeleine Medrano madeleine@icte.uftm.edu.br Definição Sempre que escrevemos um programa, é preciso reservar espaço para as informações

Leia mais

Ponteiros. Baseado nos slides do Prof. Mauro.

Ponteiros. Baseado nos slides do Prof. Mauro. Baseado nos slides do Prof. Mauro. A memória do computador é uma sequência de bytes, na qual endereçamos cada um sequencialmente. Como vimos, uma variável é uma região da memória que reservamos para armazenar

Leia mais

Estruturas de Dados Aulas 3 e 4: Uso da memória e Vetores

Estruturas de Dados Aulas 3 e 4: Uso da memória e Vetores Estruturas de Dados Aulas 3 e 4: Uso da memória e Vetores Uso da memória Existem 3 maneiras de reservar o espaço da memória: Variáveis globais (estáticas) Espaço existe enquanto programa estiver executando

Leia mais

Linguagem C. Ponteiros. Alex Vidigal Bastos.

Linguagem C. Ponteiros. Alex Vidigal Bastos. Linguagem C Ponteiros Alex Vidigal Bastos alexvbh@gmail.com Ponteiros Ponteiros são variáveis que contém endereços. Estas variáveis apontam para algum determinado endereço da memória. Em geral, o ponteiro

Leia mais

1 Exercícios com ponteiros

1 Exercícios com ponteiros Computação para Informática Funções e Ponteiros1 EXERCÍCIOS COM PONTEIROS Computação para Informática - Prof. Adriano Joaquim de Oliveira Cruz Aula Prática - Funções e ponteiros O objetivo desta aula prática

Leia mais

11a. Aula Ponteiros e Vetores

11a. Aula Ponteiros e Vetores 11a. Aula Ponteiros e Vetores 2013.2 2 É um tipo de variável com uma ressalva...... armazena apenasendereçode memória (ou null) Se eu tiver o endereço da casa de Francisca, eu poderei visitá-la e lhe fazer

Leia mais

Estruturas de Dados Aulas 3 e 4: Uso da. 14/03/2011 e 16/03/2011

Estruturas de Dados Aulas 3 e 4: Uso da. 14/03/2011 e 16/03/2011 Estruturas de Dados Aulas 3 e 4: Uso da memória e Vetores 14/03/2011 e 16/03/2011 Uso da memória Existem 3 maneiras de reservar o espaço da memória: Variáveis globais (estáticas) Espaço existe enquanto

Leia mais

Aula 17: Ponteiros e Alocação Dinâmica em C

Aula 17: Ponteiros e Alocação Dinâmica em C Aula 17: Ponteiros e Alocação Dinâmica em C Fernanda Passos Universidade Federal Fluminense Programação de Computadores IV Fernanda Passos (UFF) Ponteiros e Alocação Dinâmica Programação de Computadores

Leia mais

Alocação Dinâmica de Memória. Programação II

Alocação Dinâmica de Memória. Programação II Alocação Dinâmica de Memória Programação II Alocação dinâmica Uso da memória Uso de variáveis globais (e estáticas): Espaço reservado para uma variável global existe enquanto o programa estiver sendo executado.

Leia mais

PONTEIROS E LISTAS. Kalinka Regina Lucas Jaquie Castelo Branco

PONTEIROS E LISTAS. Kalinka Regina Lucas Jaquie Castelo Branco PONTEIROS E LISTAS Kalinka Regina Lucas Jaquie Castelo Branco kalinka@icmc.usp.br ALOCAÇÃO DINÂMICA DE MEMÓRIA Pode-se assumir que as variáveis declaradas na cláusula variável do pseudo-código do algoritmo

Leia mais

13. ALOCAÇÃO DINÂMICA DE MEMÓRIA

13. ALOCAÇÃO DINÂMICA DE MEMÓRIA 787878787878787878787878787878787878787878787878787878 13. ALOCAÇÃO DINÂMICA DE MEMÓRIA Sempre é necessário declarar o número de elementos do array. Mas e se ele for desconhecido? E se ele variar? Pode

Leia mais

Curso de Programação C em Ambientes Linux Aula 05

Curso de Programação C em Ambientes Linux Aula 05 Curso de Programação C em Ambientes Linux Aula 05 Centro de Engenharias da Mobilidade - UFSC Professores Gian Berkenbrock e Giovani Gracioli http://www.lisha.ufsc.br/c+language+course+resources Conteúdo

Leia mais

Tipos Abstratos de Dados. Estrutura de Dados

Tipos Abstratos de Dados. Estrutura de Dados Tipos Abstratos de Dados Tipo Abstrato de Dados ou TAD Idéia principal: desvincular o tipo de dado (valores e operações) de sua implementação: O que o tipo faz e não como ele faz! Vantagens da desvinculação:

Leia mais

Modulo 12: alocação dinâmica de memória

Modulo 12: alocação dinâmica de memória PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES V - TCC- 00.323 Modulo 12: alocação dinâmica de memória Aura - Erick aconci@ic.uff.br, erickr@id.uff.br Roteiro porque e como utilizar a alocação dinâmica funções: malloc (

Leia mais

SSC304 Introdução à Programação Para Engenharias. Ponteiros. GE4 Bio

SSC304 Introdução à Programação Para Engenharias. Ponteiros. GE4 Bio Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação Introdução à Para Engenharias s GE4 Bio GE4Bio Grupo de Estudos em Sinais Biológicos Prof.Dr.

Leia mais

1/34 GESTÃO DINÂMICA DE MEMÓRIA

1/34 GESTÃO DINÂMICA DE MEMÓRIA 1/34 GESTÃO DINÂMICA DE MEMÓRIA Memória Estática 2/34 Memória Estática Exemplo #include main() { int V[300], N; do{ printf ( N =? ); scanf ( %d, &N); while ((N < 0) (N > 300); for (i = 0; i

Leia mais

Ponteiros - Parte I. Ponteiros, Ponteiros e Vetores, Algoritmo Bubble Sort, Alocação Dinâmica de Memória

Ponteiros - Parte I. Ponteiros, Ponteiros e Vetores, Algoritmo Bubble Sort, Alocação Dinâmica de Memória Ponteiros - Parte I Ponteiros, Ponteiros e Vetores, Algoritmo Bubble Sort, Alocação Dinâmica de Memória Ponteiros Um ponteiro é uma variável que contém um endereço de memória. Esse endereço é normalmente

Leia mais

Métodos Computacionais. Vetores e Matrizes Dinâmicas

Métodos Computacionais. Vetores e Matrizes Dinâmicas Métodos Computacionais Vetores e Matrizes Dinâmicas Vetores Um programa para o cálculo da média Média m n i= = 1 n x i Variância v n i= = 1 ( x i n m) 2 A forma mais simples de estruturar um conjunto de

Leia mais

Programação: Vetores

Programação: Vetores Programação de Computadores I Aula 09 Programação: Vetores José Romildo Malaquias Departamento de Computação Universidade Federal de Ouro Preto 2011-1 1/62 Motivação Problema Faça um programa que leia

Leia mais

19 Vetores, Ponteiros e Funções

19 Vetores, Ponteiros e Funções 19 Vetores, Ponteiros e Funções Ronaldo F. Hashimoto e Carlos H. Morimoto Oobjetivodestaaulaérelacionarotipovetor com ponteiros eassimentendercomoutilizarvetorescomo parâmetros de funções. Ao final dessa

Leia mais

ALGORITMOS E ESRUTRA DE DADOS I. Ponteiros Passagem por Valor e Referência Alocação de Memória

ALGORITMOS E ESRUTRA DE DADOS I. Ponteiros Passagem por Valor e Referência Alocação de Memória ALGORITMOS E ESRUTRA DE DADOS I Ponteiros Passagem por Valor e Referência Alocação de Memória 2 Agenda Ponteiros Conceitos gerais O que é Ponteiro? Declaração de Ponteiros Operadores para Ponteiros Exemplos

Leia mais

Ponteiros & tabelas (cont.) K&R: Capítulo 5

Ponteiros & tabelas (cont.) K&R: Capítulo 5 Ponteiros & tabelas (cont.) K&R: Capítulo 5 Sinopse da aula de hoje Pointers in a nutshell & alocação dinâmica de memória Estruturas, funções e apontadores Estruturas auto-referenciadas Exemplo de aplicação:

Leia mais

- Mapa de memória de um processo - Ponteiros

- Mapa de memória de um processo - Ponteiros 1 MCTA028 Programação Estruturada - Mapa de memória de um processo - Ponteiros Material preparado a partir de slides dos profs. Jesús Mena-Chalco e Fabrício Olivetti Luiz Rozante 3Q-2018 2 Alocação de

Leia mais

Ponteiros em C. Adriano Joaquim de Oliveira Cruz 21 de julho de Instituto de Matemática Departamento de Ciência da Computação UFRJ

Ponteiros em C. Adriano Joaquim de Oliveira Cruz 21 de julho de Instituto de Matemática Departamento de Ciência da Computação UFRJ Ponteiros em C Adriano Joaquim de Oliveira Cruz 21 de julho de 2017 Instituto de Matemática Departamento de Ciência da Computação UFRJ 1 Resumo da Seção Introdução Declaração Incrementando e Decrementando

Leia mais

1 Exercícios com ponteiros

1 Exercícios com ponteiros Computação para Informática - Prof. Adriano Joaquim de Oliveira Cruz Oitava Aula Prática - 29 de outubro de 2010 O objetivo desta aula prática é exercitar ponteiros e funções. 1 Exercícios com ponteiros

Leia mais

Programação II. Vetores e Alocação Dinâmica. Bruno Feijó Dept. de Informática, PUC-Rio

Programação II. Vetores e Alocação Dinâmica. Bruno Feijó Dept. de Informática, PUC-Rio Programação II Vetores e Alocação Dinâmica Bruno Feijó Dept. de Informática, PUC-Rio Vetores (arrays) Vetor: estrutura de dados definindo um conjunto enumerável Exemplo: v = vetor de inteiros com 10 elementos

Leia mais

Introdução a Programação. Ponteiros e Strings, Alocação Dinâmica

Introdução a Programação. Ponteiros e Strings, Alocação Dinâmica Introdução a Programação Ponteiros e Strings, Alocação Dinâmica Tópicos da Aula Hoje aprenderemos a relação entre ponteiros e strings Ponteiros para strings X Vetores de Caracteres Vetores de ponteiros

Leia mais

MC-102 Aula 19 Ponteiros II

MC-102 Aula 19 Ponteiros II MC-102 Aula 19 Ponteiros II Instituto de Computação Unicamp 20 de Outubro de 2016 Roteiro 1 Ponteiros e Alocação Dinâmica 2 Exemplo de Alocação Dinâmica de Vetores 3 Erros Comuns ao Usar Alocação Dinâmica

Leia mais

Programação Estruturada Prof. Rodrigo Hausen Organização e Gerenciamento de Memória

Programação Estruturada Prof. Rodrigo Hausen  Organização e Gerenciamento de Memória Programação Estruturada Prof. Rodrigo Hausen http://progest.compscinet.org Organização e Gerenciamento de Memória 1 AULA PASSADA - vetores ou arrays Declaração de um vetor (array) em C: tipo nome[tamanho];

Leia mais

LINGUAGEM C: PONTEIROS

LINGUAGEM C: PONTEIROS LINGUAGEM C: PONTEIROS Prof. André Backes DEFINIÇÃO Variável É um espaço reservado de memória usado para guardar um valor que pode ser modificado pelo programa; Ponteiro É um espaço reservado de memória

Leia mais

Linguagem C Ponteiros

Linguagem C Ponteiros Linguagem C Ponteiros Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro Prof. Edwar Saliba Júnior Janeiro de 2018 Unidade 14 Linguagem C - Ponteiros 1/24 Identificadores e Endereços

Leia mais

Ponteiros. prof. Fabrício Olivetti de França

Ponteiros. prof. Fabrício Olivetti de França Ponteiros prof. Fabrício Olivetti de França Anteriormente em prog. estrut. Vimos que as variáveis representando arrays em C armazenam apenas um apontador para o endereço de memória contendo os valores

Leia mais

Algoritmos e Estruturas de Dados. Prof. Marcelo Zorzan Profa. Melissa Zanatta

Algoritmos e Estruturas de Dados. Prof. Marcelo Zorzan Profa. Melissa Zanatta Algoritmos e Estruturas de Dados Prof. Marcelo Zorzan Profa. Melissa Zanatta Assuntos da Aula Alocação de Memória Alocação estática de memória Alocação dinâmica de memória Malloc, Calloc, Free, Realloc

Leia mais

Programação de Computadores II. Cap. 5 Alocação Dinâmica

Programação de Computadores II. Cap. 5 Alocação Dinâmica Programação de Computadores II Cap. 5 Alocação Dinâmica Livro: Waldemar Celes, Renato Cerqueira, José Lucas Rangel. Introdução a Estruturas de Dados, Editora Campus (2004) Slides adaptados dos originais

Leia mais

Computadores Digitais 2. Prof. Rodrigo de Souza Couto

Computadores Digitais 2. Prof. Rodrigo de Souza Couto Computadores Digitais 2 Linguagens de Programação DEL-Poli/UFRJ Prof. Miguel Campista Aula de Hoje Vetores e alocação dinâmica Vetores Alocação dinâmica Vetores locais e funções ATENÇÃO Esta apresentação

Leia mais

Alocação de Memória. Lucas Ferrari de Oliveira Professor Adjunto Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Alocação de Memória. Lucas Ferrari de Oliveira Professor Adjunto Universidade Federal do Paraná (UFPR) Alocação de Memória Linguagem de Programação Estruturada 1 Alocação dinâmica e ponteiros Lucas Ferrari de Oliveira Professor Adjunto Universidade Federal do Paraná (UFPR) Sumario Introdução Alocação Estática

Leia mais

A linguagem C permite dois tipos de alocação de memória: Alocação estática e alocação dinâmica.

A linguagem C permite dois tipos de alocação de memória: Alocação estática e alocação dinâmica. Alocação de Memória Todo programa precisa utilizar memória para ser executado. Quando um programa inicia sua execução, ele começa a solicitar memória ao sistema operacional, ou seja, faz a alocação de

Leia mais

5. Vetores e alocação dinâmica

5. Vetores e alocação dinâmica 5. Vetores e alocação dinâmica W. Celes e J. L. Rangel 5.1. Vetores A forma mais simples de estruturarmos um conjunto de dados é por meio de vetores. Como a maioria das linguagens de programação, C permite

Leia mais

DAS5102 Fundamentos da Estrutura da Informação

DAS5102 Fundamentos da Estrutura da Informação Ponteiros e Funções Funções ou sub-rotinas são parcelas de código que podem ser invocadas a partir do programa principal ou até mesmo por outras sub-rotinas. Elas têm como objetivo a execução de uma tarefa

Leia mais

Módulo 5 Vetores e Alocação Dinâmica

Módulo 5 Vetores e Alocação Dinâmica Estruturas de Dados Módulo 5 Vetores e Alocação Dinâmica 1/9/2005 (c) Dept. Informática - PUC-Rio 1 Referências Waldemar Celes, Renato Cerqueira, José Lucas Rangel, Introdução a Estruturas de Dados, Editora

Leia mais

Variáveis indexadas (arrays)

Variáveis indexadas (arrays) Variáveis indexadas (arrays) Diversos problemas requerem o uso de vetores ou matrizes: Um conjunto de dados do mesmo tipo associados a uma única grandeza. Ex.: lista de alunos de uma turma, vetor posição

Leia mais

A sintaxe para se declarar uma variável do tipo ponteiro é dada por:

A sintaxe para se declarar uma variável do tipo ponteiro é dada por: Pense duas vezes e faça uma vez. Provérbio Chinês. PONTEIROS Um ponteiro nada mais é que uma variável capaz de armazenar um número hexadecimal que corresponde a um endereço de memória de outra variável.

Leia mais

Sumário. Introdução à Ciência da Computação. Ponteiros em C. Introdução. Definição. Por quê ponteiros são importantes?

Sumário. Introdução à Ciência da Computação. Ponteiros em C. Introdução. Definição. Por quê ponteiros são importantes? Introdução à Ciência da Computação Ponteiros em C Prof. Ricardo J. G. B. Campello Sumário Introdução Definição de Ponteiros Declaração de Ponteiros em C Manipulação de Ponteiros em C Operações Ponteiros

Leia mais

INF 1007 Programação II

INF 1007 Programação II INF 1007 Programação II Aula 04 Alocação Dinâmica Edirlei Soares de Lima Vetores - Declaração e Inicialização Declaração de um vetor: int meu_vetor[10]; Reserva um espaço de memória

Leia mais

Reinaldo Gomes Alocação Dinâmica

Reinaldo Gomes Alocação Dinâmica Algoritmos e Lógica de Programação Linguagem C Alocação Dinâmica i de Memória Reinaldo Gomes reinaldo@cefet-al.br Alocação Dinâmica Quando declaramos uma variável ou um arranjo, o compilador automaticamente

Leia mais

Plano de Aula Segunda-feira Tarde 13/10/2014 Objetivo: Introduzir o conceito de alocação dinâmica na memória e registros / structs.

Plano de Aula Segunda-feira Tarde 13/10/2014 Objetivo: Introduzir o conceito de alocação dinâmica na memória e registros / structs. Instituto Federal de Santa Catarina - Câmpus Chapecó Ensino Médio Integrado em Informática - Módulo IV Unidade Curricular: Programação Estruturada Professora: Lara Popov Zambiasi Bazzi Oberderfer Plano

Leia mais

Algoritmos e Estruturas de dados

Algoritmos e Estruturas de dados Algoritmos e Estruturas de dados Listas Encadeadas Prof. Dr. Fábio Rodrigues de la Rocha (Listas Encadeadas) 1 / 21 Definição: Anteriormente estudamos listas encadeadas que foram implementadas como vetores

Leia mais

Ponteiros e Tabelas. K&R: Capítulo 5

Ponteiros e Tabelas. K&R: Capítulo 5 Ponteiros e Tabelas K&R: Capítulo 5 Ponteiros e Tabelas Ponteiros e endereços Ponteiros e argumentos de funções Ponteiros e tabelas Alocação dinâmica de memória Aritmética de ponteiros Tabelas de ponteiros

Leia mais

Ponteiros de Variáveis

Ponteiros de Variáveis Ponteiros de Variáveis C++ permite o armazenamento e a manipulação de valores de endereços de memória. Para cada tipo existente, há um tipo ponteirocapaz de armazenar endereços de memória em que existem

Leia mais

BCC202 - Estrutura de Dados I

BCC202 - Estrutura de Dados I BCC202 - Estrutura de Dados I Aula 02: Alocação Dinâmica de Memória Reinaldo Fortes Universidade Federal de Ouro Preto, UFOP Departamento de Ciência da Computação, DECOM Website: www.decom.ufop.br/reifortes

Leia mais

REVISÃO DE C. Vanessa Braganholo Estruturas de Dados e Seus Algoritmos

REVISÃO DE C. Vanessa Braganholo Estruturas de Dados e Seus Algoritmos REVISÃO DE C Vanessa Braganholo Estruturas de Dados e Seus Algoritmos REVISÃO DE C Ponteiros Alocação dinâmica de memória Recursão INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO - UFF 2 PONTEIROS PONTEIROS C permite o armazenamento

Leia mais

Ponteiros e alocação dinâmica de memória. Disciplina de Programação de Computadores I Universidade Federal de Ouro Preto

Ponteiros e alocação dinâmica de memória. Disciplina de Programação de Computadores I Universidade Federal de Ouro Preto Ponteiros e alocação dinâmica de memória Disciplina de Programação de Computadores I Universidade Federal de Ouro Preto Agenda Ponteiros Ponteiros e vetores Passagem por cópia e por referência Alocação

Leia mais

INF1007: Programação 2. 2 Alocação Dinâmica. 17/02/2014 (c) Dept. Informática - PUC-Rio 1

INF1007: Programação 2. 2 Alocação Dinâmica. 17/02/2014 (c) Dept. Informática - PUC-Rio 1 INF1007: Programação 2 2 Alocação Dinâmica 17/02/2014 (c) Dept. Informática - PUC-Rio 1 Tópicos Alocação dinâmica Vetores locais e funções 17/02/2014 (c) Dept. Informática - PUC-Rio 2 Alocação Dinâmica

Leia mais

Estrutura de dados 1. Ponteiros

Estrutura de dados 1. Ponteiros Estrutura de dados 1 Ponteiros Ponteiros Um ponteiro é um endereço de memória O valor de um ponteiro indica onde uma variável está armazenada Um ponteiro proporciona um modo de acesso a uma variável sem

Leia mais

Algoritmos e Estruturas de Dados I (DCC/003) Variável Indexada Vetor

Algoritmos e Estruturas de Dados I (DCC/003) Variável Indexada Vetor Algoritmos e Estruturas de Dados I (DCC/003) Variável Indexada Vetor 1 Vetores Iremos aprender como armazenar e trabalhar com um grande conjunto de valores no computador Existem várias formas de armazenar

Leia mais

Programação. Cap. 12 Gestão de Memória Dinâmica

Programação. Cap. 12 Gestão de Memória Dinâmica Programação Engenharia Informática (11543) 1º ano, 1º semestre Tecnologias e Sistemas de Informação (6619) 1º ano, 1º semestre Cap. 12 Gestão de Memória Dinâmica Sumário : Utilização de memória Alocação

Leia mais

ALOCAÇÃO DINÂMICA DE MEMORIA Lista 10. A linguagem C/C++ possui recursos para alocação dinâmica de memoria.

ALOCAÇÃO DINÂMICA DE MEMORIA Lista 10. A linguagem C/C++ possui recursos para alocação dinâmica de memoria. ALOCAÇÃO DINÂMICA DE MEMORIA Lista 10 A linguagem C/C++ possui recursos para alocação dinâmica de memoria. As funções que trabalham com alocação de memoria se encontram na biblioteca void *calloc(int

Leia mais

Linguagem C Apontadores. Endereços e apontadores Passagem de parâmetros para funções Apontadores e vectores Memória dinâmica

Linguagem C Apontadores. Endereços e apontadores Passagem de parâmetros para funções Apontadores e vectores Memória dinâmica Linguagem C Apontadores Endereços e apontadores Passagem de parâmetros para funções Apontadores e vectores Memória dinâmica Endereços de Memória Podemos considerar a memória como um vector M, em que cada

Leia mais

Estruturas da linguagem C. 1. Identificadores, tipos primitivos, variáveis e constantes, operadores e expressões.

Estruturas da linguagem C. 1. Identificadores, tipos primitivos, variáveis e constantes, operadores e expressões. 1 Estruturas da linguagem C 1. Identificadores, tipos primitivos, variáveis e constantes, operadores e expressões. Identificadores Os identificadores seguem a duas regras: 1. Devem ser começados por letras

Leia mais

Métodos Computacionais em Física

Métodos Computacionais em Física Métodos Computacionais em Física Tatiana G. Rappoport tgrappoport@if.ufrj.br 214-2 Variáveis indexadas (arrays) Diversos problemas requerem o uso de vetores ou matrizes: Um conjunto de dados do mesmo tipo

Leia mais

USP-ICMC-BInfo. Ponteiros em C. SCC501 - ICC-II 2011 Prof. João Luís

USP-ICMC-BInfo. Ponteiros em C. SCC501 - ICC-II 2011 Prof. João Luís USP-ICMC-BInfo Ponteiros em C SCC501 - ICC-II 2011 Prof. João Luís Ponteiros Três propriedades que um programa deve manter quando armazena dados: onde a informação é armazenada; que valor é mantido lá;

Leia mais

Estrutura de dados 2. Ponteiro. Prof. Jesuliana N. Ulysses

Estrutura de dados 2. Ponteiro. Prof. Jesuliana N. Ulysses 1 3 Estrutura de dados 2 Ponteiro Ponteiro 2 O ponteiro é um tipo de dado como int, char ou float. A diferença do ponteiro ponteiro guardará um endereço de memória. Por meio deste endereço pode-se acessar

Leia mais

Estruturas Dinâmicas - Ponteiros

Estruturas Dinâmicas - Ponteiros SSC0800 - ICC1 Teórica Introdução à Ciência da Computação I Estruturas Dinâmicas - Ponteiros Prof. Claudio Fabiano Motta Toledo: claudio@icmc.usp.br Sumário Ponteiros Ponteiros e Vetores Funções para alocação

Leia mais

Ponteiro. Ponteiro. Objetivo. Compreender a definição e dominar a implementação de ponteiros em C.

Ponteiro. Ponteiro. Objetivo. Compreender a definição e dominar a implementação de ponteiros em C. Ponteiro Definição de variável apontadora Aritmética de ponteiros Ponteiros e vetores Funções e passagem por referência Structs e ponteiros Alocação dinâmica de memória Objetivo Ponteiro Ponteiro Compreender

Leia mais

Alocação Estática e Dinâmica. Prof. M.Sc. Mariella Berger

Alocação Estática e Dinâmica. Prof. M.Sc. Mariella Berger Alocação Estática e Dinâmica Prof. M.Sc. Mariella Berger http://www.inf.ufes.br/~mberger mberger@inf.ufes.br mariellaberger@gmail.com Alocação Estática Estratégia de alocação de memória na qual toda a

Leia mais

Alocação Dinâmica de Memória - Exercício

Alocação Dinâmica de Memória - Exercício Alocação Dinâmica de Memória - Exercício Construa um programa que leia da entrada padrão o número de linhas e de colunas de uma matriz de floats, aloque espaço dinamicamente para esta e a inicialize, com

Leia mais

Programação Estruturada

Programação Estruturada Programação Estruturada Ponteiros Parte 1 Professores Emílio Francesquini e Carla Negri Lintzmayer 2018.Q3 Centro de Matemática, Computação e Cognição Universidade Federal do ABC Ponteiros Ponteiro Ponteiros

Leia mais

Ponteiros. Introdução e Alocação Dinâmica

Ponteiros. Introdução e Alocação Dinâmica Ponteiros Introdução e Alocação Dinâmica Conceito Um PONTEIRO ou APONTADOR é uma variável usada para armazenar um endereço de memória. Normalmente, o endereço armazenado em um PONTEIRO é a posição de uma

Leia mais

ponteiros INF Programação I Prof. Roberto Azevedo

ponteiros INF Programação I Prof. Roberto Azevedo ponteiros INF1005 -- Programação I -- 2016.1 Prof. Roberto Azevedo razevedo@inf.puc-rio.br ponteiros tópicos o que são ponteiros operadores usados com ponteiros passagem de ponteiros para funções referência

Leia mais

Introdução à Ciência da Computação I. Alocação Dinâmica. Prof. Claudio Fabiano Motta Toledo

Introdução à Ciência da Computação I. Alocação Dinâmica. Prof. Claudio Fabiano Motta Toledo Introdução à Ciência da Computação I Alocação Dinâmica Prof. Claudio Fabiano Motta Toledo Sumário Funções para alocação de memória Ponteiros para ponteiros 8/12/16 2 Funções para alocação de memória malloc(),

Leia mais

Estruturas de Dados. Profa. Juliana Pinheiro Campos

Estruturas de Dados. Profa. Juliana Pinheiro Campos Estruturas de Dados Profa. Juliana Pinheiro Campos Vetores Forma mais simples de estruturar um conjunto de dados. Exemplo: int p[10]; // vetor de inteiros com 10 elementos Reserva de um espaço de memória

Leia mais

Essencialmente, um ponteiro nada mais é do que uma variável que ao invés de conter um valor, contém um endereço de memória.

Essencialmente, um ponteiro nada mais é do que uma variável que ao invés de conter um valor, contém um endereço de memória. Ponteiros e Arrays Ponteiros são fundamentais para a programação bem sucedida em C: Passagem de parâmetros por referência; Alocação dinâmica de memória; Aumentar a eficiência de certar rotinas. Essencialmente,

Leia mais

Ponteiros e Tabelas. K&R: Capitulo 5 IAED, 2012/2013

Ponteiros e Tabelas. K&R: Capitulo 5 IAED, 2012/2013 Ponteiros e Tabelas K&R: Capitulo 5 Ponteiros e Tabelas Ponteiros e endereços Ponteiros e argumentos de funções Ponteiros e tabelas Alocação dinâmica de memória Aritmética de ponteiros Tabelas de ponteiros

Leia mais

Ponteiros e Tabelas. K&R: Capitulo 5 IAED, 2012/2013

Ponteiros e Tabelas. K&R: Capitulo 5 IAED, 2012/2013 Ponteiros e Tabelas K&R: Capitulo 5 Ponteiros e Tabelas Ponteiros e endereços Ponteiros e argumentos de funções Ponteiros e tabelas Alocação dinâmica de memória Aritmética de ponteiros Tabelas de ponteiros

Leia mais

Introdução a Linguagem C (Parte II) UFPA Sistemas de Informação. Roberto Araujo 2013

Introdução a Linguagem C (Parte II) UFPA Sistemas de Informação. Roberto Araujo 2013 Introdução a Linguagem C (Parte II) UFPA Sistemas de Informação Roberto Araujo 2013 Programação Modular (Funções) Funções Fornecem um mecanismo para o desenvolvimento de programas que facilitam: sua escrita,

Leia mais

Tipos Básicos. Operadores de Incremento e Decremento. Operador Sizeof. Estruturas de Dados Aula 2: Estruturas Estáticas

Tipos Básicos. Operadores de Incremento e Decremento. Operador Sizeof. Estruturas de Dados Aula 2: Estruturas Estáticas Tipos Básicos Quantos valores distintos podemos representar com o tipo char? Estruturas de Dados Aula 2: Estruturas Estáticas 03/03/2010 Operadores de Incremento e Decremento ++ e -- Incrementa ou decrementa

Leia mais

Capítulo 4: Programando com Funções. Pontifícia Universidade Católica Departamento de Informática

Capítulo 4: Programando com Funções. Pontifícia Universidade Católica Departamento de Informática Capítulo 4: Programando com Funções Pontifícia Universidade Católica Departamento de Informática Organização de Código Um programa de computador representa a implementação de uma solução de um determinado

Leia mais

Ponteiros, ponteiros e vetores e alocação dinâmica de memória

Ponteiros, ponteiros e vetores e alocação dinâmica de memória Ponteiros Ponteiros ou apontadores (em inglês pointers) são variáveis cujo conteúdo é um endereço. Já vimos que variáveis são posições na memória que podem conter um determinado valor dependendo de seu

Leia mais

Estruturas de Dados Aula 2: Estruturas Estáticas. Tipos Básicos. Quantos valores distintos podemos representar com o tipo char?

Estruturas de Dados Aula 2: Estruturas Estáticas. Tipos Básicos. Quantos valores distintos podemos representar com o tipo char? Estruturas de Dados Aula 2: Estruturas Estáticas Tipos Básicos Quantos valores distintos podemos representar com o tipo char? 1 Operadores de Incremento e Decremento ++ e -- Incrementa ou decrementa o

Leia mais

Estruturas de Dados Aula 2: Estruturas Estáticas 02/03/2011

Estruturas de Dados Aula 2: Estruturas Estáticas 02/03/2011 Estruturas de Dados Aula 2: Estruturas Estáticas 02/03/2011 Tipos Básicos Quantos valores distintos podemos representar com o tipo char? Operadores de Incremento e Decremento ++ e -- Incrementa ou decrementa

Leia mais

Estruturas de Dados. Módulo 4 Funções. 9/8/2005 (c) Dept. Informática - PUC-Rio 1

Estruturas de Dados. Módulo 4 Funções. 9/8/2005 (c) Dept. Informática - PUC-Rio 1 Estruturas de Dados Módulo 4 Funções 9/8/2005 (c) Dept. Informática - PUC-Rio 1 Referências Waldemar Celes, Renato Cerqueira, José Lucas Rangel, Introdução a Estruturas de Dados, Editora Campus (2004)

Leia mais

MC-102 Aula 21 Registros

MC-102 Aula 21 Registros MC-102 Aula 21 Registros Instituto de Computação Unicamp 27 de Outubro de 2016 Roteiro 1 Registros Declarando um novo tipo de Registro Acessando os campos de um Registro Lendo e Escrevendo Registros Atribuição

Leia mais