REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO PEDAGÓGICO DA ESTESL
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- Maria Clara da Mota
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1 REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO PEDAGÓGICO DA ESTESL
2 REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO PEDAGÓGICO DA ESTESL Índice Preâmbulo... 1 Capítulo I... 1 Composição... 1 Competências... 1 Presidência e substituição... 2 Mesa do Conselho Pedagógico... 2 Capítulo II... 2 Funcionamento... 2 Plenário... 3 Quórum de funcionamento... 3 Deliberações e Votações... 4 Atas e Publicitação das deliberações... 4 Capítulo III... 5 Dever de Participação... 5 Faltas, Justificações de faltas e Perda de mandato... 5 Capítulo IV... 6 Disposições finais e transitórias... 6 Entrada em vigor... 6
3 Preâmbulo O presente Regulamento visa concretizar e complementar as disposições dos Estatutos da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), de 30 de agosto de 2013, essencialmente, no que concerne ao funcionamento do Conselho Pedagógico. Aplica-se aos membros do Conselho Pedagógico, legalmente eleitos e em exercício efetivo de funções. O Conselho Pedagógico é um órgão de governo, paritário, constituído por docentes e estudantes, que são eleitos nos termos do Artigo 19.º dos Estatutos da ESTeSL. O Presidente do Conselho Pedagógico é um Professor, eleito pelos membros do Conselho nos termos do presente regulamento.de entre os professores que o integram. A duração do mandato dos membros do Conselho Pedagógico é de três anos e salvo perda ou suspensão de mandato este é preferencial a outros. Capítulo I Composição, Competências e Organização Artigo 1º Composição Nos termos da lei e dos Estatutos o Conselho Pedagógico é constituído por igual número de representantes do corpo docente e dos estudantes do ISL, num total de vinte e quatro membros, eleitos por listas e método de Hondt, nos seguintes termos: a) Dois docentes por cada um dos seis Departamentos discriminados no artigo 39.º dos estatutos eleitos pelos seus pares; b) Nove estudantes representantes do 1.º Ciclo eleitos pelos seus pares; c) Três estudantes representantes do 2.º Ciclo eleitos pelos seus pares. Artigo 2.º Competências As competências do Conselho Pedagógico encontram-se definidas no Artigo 20º dos Estatutos da ESTeSL. As competências do Presidente do Conselho Pedagógico são as definidas no Artigo 21º dos Estatutos da ESTeSL. 1
4 Artigo 3.º Presidência e substituição 1. A eleição do Presidente do Conselho Pedagógico compete aos seus membros eleitos em exercício efetivo de funções e realiza-se por sufrágio pessoal e secreto, na primeira reunião a seguir à tomada de posse destes. 2. O Presidente é eleito de entre os professores, de acordo com o disposto no ponto 4, do Artigo 19.º dos Estatutos da ESTeSL. 3. O Presidente terá de ser eleito por mais de 50% dos votos expressos. No caso de nenhum professor reunir mais de 50% dos votos, dever-se-á realizar uma segunda votação entre os dois Professores mais votados na primeira votação 4. O Presidente do Conselho Pedagógico é substituído, nas suas ausências e impedimentos, para todos os efeitos, pelo Vice-Presidente da Mesa do Conselho Pedagógico e, subsidiariamente, pelo Professor do Conselho Pedagógico mais graduado, por categoria, e antiguidade. Artigo 4.º Mesa do Conselho Pedagógico 1. Na primeira reunião a seguir à tomada de posse dos membros eleitos deve ser constituída a Mesa do Conselho Pedagógico. 2. A Mesa do Conselho Pedagógico é composta pelo Presidente do Conselho Pedagógico, que preside à Mesa, por um Vice-Presidente, nomeado pelo Presidente do Conselho Pedagógico de entre os membros efetivos docentes, e por um Secretário nomeado pelo Presidente do Conselho Pedagógico de entre membros efetivos estudantes. 3. No caso de ausência ou impedimento simultâneos do Vice-Presidente e Secretário, serão ambos substituídos por um membro do Conselho Pedagógico em exercício efetivo de funções, eleito ad-hoc. 4. Em caso de vacatura do lugar de Presidente do Conselho Pedagógico, deverá proceder-se à eleição de um novo Presidente, nos termos do disposto no artigo anterior, e à reconstituição da Mesa do Conselho Pedagógico. Capítulo II Regime de Funcionamento Artigo 5º Funcionamento 1. O Conselho Pedagógico funciona e delibera em Plenário presidido pelo seu Presidente. 2. De acordo com o n.º2 do Artigo21º dos Estatutos da ESTeSL, o Conselho Pedagógico pode, ainda, ser dotado de uma comissão permanente presidida pelo Presidente do Conselho, cuja constituição e competência serão definidos em regulamento interno. 2
5 3. O Conselho Pedagógico, sem prejuízo do disposto no ponto nº 1., pode estabelecer Comissões, constituídas, paritariamente, por alguns dos seus membros, com o objetivo de elaborar trabalho específico que auxilie no desempenho das suas competências e deliberações. 4. Excecionalmente, para as Comissões poderão ser cooptados indivíduos que não sejam Conselheiros, tendo em conta os objetivos da comissão, o perfil do cooptado e deliberado pelo plenário do Conselho Pedagógico. 5. O Conselho Pedagógico poderá solicitar a presença em reuniões de individualidades, sem que tal presença confira a qualidade de membro ou o direito de voto. Artigo 6º Plenário No respeito ao estabelecido no Artigo 47º dos Estatutos da ESTeSL, o Plenário do Conselho Pedagógico reúne: 1. Ordinariamente: a) Pelo menos, 4 vezes por semestre; b) Nenhuma reunião ordinária deve ter lugar em períodos de férias escolares ou de exames; c) A convocatória deve ser feita com 5 dias de antecedência e enviada por correio eletrónico; d) Todos os membros têm o direito a solicitar o agendamento de assuntos a tratar nas reuniões. 2. Extraordinariamente por: a) Convocatória do seu Presidente; b) Pedido expresso e fundamentado, por escrito, de um terço dos membros do Conselho Pedagógico, de acordo com o disposto no Artigo 17º do Código de Procedimento Administrativo (CPA); 3. As reuniões extraordinárias são realizadas nos 5 dias úteis subsequentes ao pedido e sua convocatória tem de incluir o motivo que originou tal pedido. Artigo 7º Quórum de funcionamento 1. O quórum de funcionamento do Plenário é de, pelo menos, a maioria dos membros eleitos em exercício efetivo de funções, salvo no que respeita à discussão e votação de deliberações que exigem uma maioria qualificada. 2. Não se verificando o quórum previsto no número anterior à hora marcada, a reunião, terá inicio 30 minutos depois no mesmo local e com a mesma ordem de trabalhos, mantendo o carater deliberativo desde que esteja presente um terço dos membros eleitos. 3
6 3. Não se verificando na segunda convocatória o quórum previsto no número anterior, o Presidente do Conselho Pedagógico convoca nova reunião, a realizar no prazo máximo de 5 dias úteis e com o intervalo de, pelo menos, vinte e quatro horas. 4. Não obstante a nova convocatória, mesmo na falta de quórum à primeira convocação, desta deve ser efetuado o registo de presenças. Artigo 8.º Deliberações e Votações 1. Só podem ser objeto de deliberações os assuntos incluídos na ordem de trabalhos, salvo se, tratando-se de reunião ordinária, pelo menos, dois terços dos membros presentes do Conselho Pedagógico reconheçam a urgência de deliberação imediata sobre outro ou outros assuntos. 2. As deliberações são tomadas por maioria absoluta de votos dos membros presentes à reunião, salvo nos casos em que, por disposição legal, se exija maioria qualificada. 3. As deliberações são tomadas por votação nominal, salvo nos casos em que os Estatutos e demais legislação aplicável requeiram uma votação por escrutínio pessoal e secreto. 4. No caso de empate por votação nominal o Presidente do Conselho Pedagógico tem voto de qualidade. Artigo 9.º Atas e Publicitação das deliberações 1. De cada reunião do Conselho Pedagógico será elaborada a respetiva Ata. 2. A Ata, referida no número anterior, é elaborada pelos elementos da Mesa do órgão 3. A proposta de Ata é enviada a todos os membros do Conselho Pedagógico presentes, por correio eletrónico, no prazo máximo de uma semana, devendo estes, em igual prazo, confirmar a sua redação ou apresentar sugestões de alteração. 4. A Ata é objeto de aprovação no início da reunião seguinte, e após aprovação é devidamente assinada e rubricada pelo Presidente e restantes elementos da Mesa da respetiva reunião. 5. Em casos excecionais, em que haja necessidade de deliberação do Conselho no próprio dia da reunião, será aprovada uma Minuta de Ata no final da respetiva reunião. 6. Os Conselheiros que pretendam que a sua intervenção, designadamente a sua declaração de voto, fique registada em Ata, têm de a apresentar por escrito. 7. De cada reunião será redigida uma informação para o Presidente da ESTeSL. 8. Às deliberações tomadas nas reuniões do Conselho Pedagógico será dada a devida publicidade em meio de divulgação institucional de fácil acesso a toda a comunidade escolar, incluindo o sítio da internet da ESTeSL. 4
7 Capítulo III Regime de Faltas Artigo 10.º Dever de Participação 1. Todos os membros do Conselho Pedagógico têm o dever de participar nas reuniões, bem como, nas outras atividades do órgão. 2. A comparência às reuniões do Conselho Pedagógico é obrigatória e precede a qualquer outro serviço, com exceção da participação em júris, concursos ou exames, de acordo com o Artigo 47º dos Estatutos da ESTeSL. 3. As não comparências, por tais situações, têm de ser comunicadas por escrito ou por correio eletrónico e antecipadamente ao Presidente do Conselho Pedagógico. 4. Nenhum membro do Conselho Pedagógico pode abandonar a reunião sem conhecimento prévio da Mesa. 5. Em caso de abandono, e não se tendo concluído a ordem de trabalhos, considerar-se-á falta injustificada à reunião. Artigo 11.º Faltas, Justificações de faltas e Perda de mandato 1. A presença em reunião do Conselho Pedagógico constitui justificação de falta a serviço docente para o docente, ficando ao seu critério a eventual reposição de aulas. 2. A presença em reunião do Conselho Pedagógico constitui justificação de falta para o estudante. 3. Duas faltas injustificadas, num ano civil, às reuniões do Plenário. 4. Os motivos de relevação de faltas, para além dos previstos na legislação em vigor, e desde que devidamente comprovados, são considerados os seguintes: a) Participação em programas de mobilidade internacional, no âmbito dos acordos estabelecidos pela ESTeSL; b) Representação da ESTeSL em atividades científicas ou pedagógicas bem como em provas desportivas ou manifestações culturais oficiais, mediante reconhecimento do Presidente da ESTeSL; c) Outras situações, por deliberação do Conselho Pedagógico. 5. Perdem, também, o mandato os que: a) Venham a ser abrangidos por alguma incapacidade eleitoral prevista na lei; b) Estejam impossibilitados, permanentemente, de exercer as suas funções; c) Sejam punidos em processo disciplinar, com pena superior a repreensão por escrito; d) Renunciem expressamente ao mandato, mediante declaração escrita; e) Alterem a qualidade para que foram eleitos. 5
8 6. A deliberação do Conselho Pedagógico será comunicada de imediato ao interessado. Este dispõe de quinze dias úteis após ter tomado conhecimento da decisão para interpor recurso desta decisão. 7. Os membros do Conselho Pedagógico podem renunciar ao mandato em condições devidamente justificadas a apreciar pelo Conselho. 8. Aquando da perda de mandato, o Conselheiro em causa, tem de ser substituido pelo elemento seguinte mais votado no respectivo corpo aquando da eleição. 9. O novo membro empossado limita-se a completar o mandato em curso. 10. Em caso de impossibilidade temporária de exercício do cargo, o membro pode solicitar, por escrito, ao Presidente a suspensão temporária do seu mandato. 11. O membro a quem seja concedida a suspensão do mandato será substituído durante a sua ausência, pelo elemento seguinte mais votado. Capítulo IV Disposições finais e transitórias Artigo 12.º Disposições finais e transitórias 1. Caberá ao Presidente do Conselho Pedagógico decidir quaisquer situações que possam vir a ocorrer e que não estejam previstas no presente regulamento. 2. Caberá ao Conselho Pedagógico esclarecer as dúvidas de interpretação ou aplicação deste regulamento no respeito pela lei e pelos Estatutos do IPL e da ESTeSL. 3. Cumpre ao Presidente da ESTeSL dar seguimento às deliberações do Conselho Pedagógico quer remetendo-as aos órgãos competentes, quer implementando-as com vista à sua divulgação e execução. 4. Qualquer alteração ao regulamento necessita de ser aprovada por uma maioria qualificada de dois terços do quórum do Conselho Pedagógico, tendo por base uma proposta subscrita por um ou mais elementos. Artigo 13.º Entrada em vigor O presente regulamento entra em vigor imediatamente a seguir à sua aprovação, revogando o anterior. Aprovado em reunião do Conselho Pedagógico no dia 19 de março de
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