RETIFICAÇÕES À PROPOSTA NA SEQUÊNCIA DA CONFERÊNCIA DE SERVIÇOS
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- Domingos Balsemão
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2 ALTERAÇÃO DO PP DA ZONA INDUSTRIAL DE CELORICO DE BASTO RETIFICAÇÕES À PROPOSTA NA SEQUÊNCIA DA CONFERÊNCIA DE SERVIÇOS Na sequência da receção da ata da conferência de serviços realizada em , apresenta-se a descrição das correções efetuadas, bem como o esclarecimento das questões levantadas. 1. Resposta às recomendações da CCDR-N expressas no ponto 6 da ata: 6.1. Peças desenhadas: a) A Planta de Implantação é desdobrada em duas folhas: a planta das alterações (vermelhos e amarelos) sobre a base digitalizada da planta em vigor, conforme apresentada no processo para a conferência de serviços, e uma planta de apresentação "limpa" com a solução final. Será incluída uma tabela dos lotes semelhante à anexa ao regulamento e o resumo das áreas totais. b) Retira-se da planta de implantação a representação do projeto da via de ligação a Mondim de Basto (variante à EN 210 e à EN 304), para que não se confunda com uma proposta deste plano. No entanto, o traçado dessa via será mantido na planta de trabalho como enquadramento da envolvente, considerando que se trata de uma proposta da Planta de Ordenamento - Salvaguardas do PDM (revisto em 2104) e é um dos elementos que define o limite da área de intervenção (o limite é omisso no PP em vigor). O limite da área de intervenção será ajustado ao traçado do caminho de acesso ao campo de tiro, a retificar. No que se refere à representação EN 210, que delimita o plano mas cuja zona de estrada se situa já fora da área de intervenção, esclarece-se que os vermelhos e amarelos correspondem à conformação do desenho com a implantação real da estrada e não significam uma proposta de alteração a esta via. O PP apenas propõe a criação de um passeio. É preciso ter em conta que a planta de implantação em vigor é um desenho com cerca de 25 anos, feito à mão, pelo que apresenta desfasamentos, que a georreferenciação não é suficiente para corrigir, em relação ao levantamento digital atualizado, mais rigoroso (planta de trabalho anexa à fundamentação). Portanto, caso se mantivesse o desenho da estrada da base raster, isso produziria informação errada sobre a área dos lotes com ela confinantes. c) Corrige-se o rótulo das plantas de acordo com as normas da DGT. Não se vê inconveniente em incluir no rótulo o mapa do concelho com a localização do PP, mas apresenta-se alternativa sem mapa. d) Quanto à inclusão no plano com uma planta de condicionantes, que não existe no PP em vigor, a CCDR-N não é conclusiva sobre a sua necessidade, mas se entender que é
3 necessária será produzida essa peça (à escala 1:10000 ou 1:5000) com base nas condicionantes identificadas na revisão do PDM na envolvente da área de intervenção Regulamento: a) Relativamente à quantidade de alterações ao regulamento (em quase todos os artigos), estas são mais em "extensão" do que em "profundidade", sendo parte delas simples correções da redação, baseadas noutros planos mais recentes, dado que o texto em vigor apresenta incongruências, repetições e vocabulário desatualizado em relação aos conceitos atuais. As alterações com efeito prático sobre os usos e a construção não afetam os princípios e objetivos globais do plano, pelo que o procedimento adequado é a alteração e não a revisão. Quanto às alterações que "não se afiguram imprescindíveis", mantém-se a proposta de alteração do artigo 1.º porque a redação atual não tem lógica (as peças escritas e desenhadas constituem ou acompanham o plano, não fazem parte do regulamento) e prescinde-se da alteração do artigo 13.º (propôs-se a referência à Assembleia Municipal porque foi exigido pela CCDR na elaboração do PP do Polo de Serviços e Armazéns de Crespos, mas isso já foi há muito tempo). b) Substitui-se "área para instalações empresariais" por "áreas de atividades económicas", conforme recomendado. c) No regulamento a "Área de infraestruturas" é subdividida em "Área de arruamentos, passeios e estacionamento" e "Outras áreas de infraestruturas". Na legenda da planta de implantação limpa identificam-se as áreas com a mesma designação usada no regulamento. d) Clarifica-se que as caraterísticas de algumas atividades que as tornam incompatíveis com a localização noutras categorias de solo urbano são a necessidade de espaços de grandes dimensões ou a possibilidade de causarem perturbações ao nível do ruído ou do tráfego. e) Acrescenta-se à tabela uma coluna com o volume que corresponde ao produto da área de implantação e da altura máxima permitida (10 metros, exceto anexo do lote 1). Na mesma tabela distingue-se a área de construção líquida (que exclui a cave destinada a estacionamento e é utilizada para o cálculo do índice de utilização, de acordo com o PDM) e a área de construção total (que contabiliza cave em todos os lotes). f) Corrigida a redação do n.º 8 do artigo 5.º conforme recomendado, mas esclarece-se que com "estudos volumétricos de conjunto" se pretendia referir que os perfis incluídos nos projetos a licenciar devem representar não só o edifício a que dizem respeito mas também os envolventes, existentes ou previstos. g) Não se altera a redação proposta do n.º 1 do artigo 7.º. O articulado do artigo 24.º do RJUE não impede de forma taxativa a possibilidade de licenciamento na ausência de redes públicas de abastecimento de água e de drenagem de águas pluviais. Com efeito, o referido artigo, em especial o seu n.º 5, tem que ser lido em conjunto com o disposto no artigo 25.º que rege que,
4 quando existe projeto de decisão de indeferimento com os fundamentos referidos na anterior alínea b) do n.º 2 e no n.º 5 do artigo 24.º, pode haver deferimento do pedido desde que o requerente, na audiência prévia, se comprometa a realizar os trabalhos necessários e assumir os encargos do funcionamento dessas infraestruturas por um período mínimo de 10 anos. Os arruamentos que servem os lotes do plano já estão dotados de infraestruturas, mas poderá haver futuramente necessidade de as remodelar ou de responder a situações especiais (por exemplo, pré-tratamento de efluentes), daí a referência "a construir". h) Transcrevem-se os valores mínimos de estacionamento impostos pelo PDM. É intensão do município não definir neste regulamento regras mais específicas, para além do que é imposto pelo PDM, dado que o plano permite um número muito alargado de atividades com diferentes necessidades de estacionamento que não é possível tipificar por setor (indústria, comércio ou serviços), pelo que o n.º exato de lugares será determinado pelos serviços municipais em cada projeto a analisar. Quanto ao estacionamento dentro dos lotes que consta da planta de implantação em vigor, não é vinculativo, devendo ser entendido como sugestão (assim como o desenho de arborização e canteiros), pois pretende-se definir a quantidade mas não a disposição dos lugares. i) Não é permitida a construção de anexos. O anexo do lote 1 constitui uma exceção, uma vez que é pré-existente ao PP de 1993, tendo sido recentemente licenciada a sua reconstrução ao abrigo deste. Esta situação é clarificada na alínea a) do n.º 9 do artigo 5.º 2. Considerações sobre o parecer da Estradas de Portugal: Da leitura do parecer verifica-se que houve alguma confusão na interpretação das plantas, uma vez que a EP se refere á rotunda incluída no projeto da via de Ligação a Mondim de Basto, que é uma proposta do PDM, situada fora da área de intervenção do PP, como se se tratasse de uma proposta do presente plano. A EP entende ainda, invocando o seu parecer emitido na conferência de serviços da revisão do PDM, que se deveria desenvolver um estudo de tráfego que tivesse em consideração a via atrás referida e as áreas de expansão do espaço de atividades económicas previstas no PDM, em solo urbanizável, o que o Município considera não se enquadrar no âmbito do presente procedimento de alteração. Ficando completa e formalmente esclarecido que a proposta de rotunda não é parte integrante do processo de alteração do presente plano, entende-se o seguinte: - As modificações a introduzir pelo procedimento de alteração do PP não provocam qualquer agravamento relevante de natureza ou intensidade das cargas de tráfego potencialmente
5 geradas nas ENs pela ocupação prevista para a área do mesmo Plano na sua configuração atual - Não ocorrendo, com a alteração do PP pretendida, qualquer alteração de facto nas condições físicas de circulação atualmente verificadas nas ENs, não tem cabimento a elaboração de um "Estudo de Tráfego que permita avaliar o impacto na rede rodoviária envolvente, dos novos polos geradores a instalar nesta área" (citação do parecer da EP) por falta de objeto para o mesmo, porque dessa alteração não resulta, como se viu, qualquer novo "polo gerador" de tráfego - Acresce que, mesmo que se justificasse materialmente a conveniência de realizar o referido estudo, a sua elaboração só poderia ser exigida com base em disposição legal que assim o determine, e não com fundamento em mera sugestão avançada pela EP em sede de parecer sobre a Revisão do PDM - Essa sugestão não mereceu, aliás, acolhimento na versão final do PDM, como consta do relatório de ponderação das recomendações do parecer final da Comissão de Acompanhamento, com o seguinte fundamento (a que a CCDR-N não opôs qualquer reserva no parecer final de controlo de legalidade da revisão): «O regulamento do PDM deve explicitar como regras concretas apenas a disciplina de uso do solo da competência municipal, a instituir pelo próprio plano. Este não deve ser nem a repetição de outra regulamentação municipal ( ) nem, muito menos, um repositório de disposições legais e regulamentares de caráter nacional que sejam de cumprimento obrigatório, até porque neste domínio está vedado ao PDM (que tem a natureza jurídica de regulamento municipal) ser inovador: por um lado, explicitar que se tem de "cumprir as disposições e normativas aplicáveis em vigor" e de seguir os procedimentos estabelecidos na lei, é redundante ( ); por outro lado, se por hipótese a necessidade de apresentar um "estudo específico e de pormenorizada justificação" não for já uma previsão legal, preconizando-se assim que se crie uma nova exigência a cumprir pelos projetos a submeter à entidade com jurisdição sobre as estradas, não tem o PDM legitimidade para tal, pois estaria uma entidade municipal a instituir requisitos a serem cumpridos em procedimentos que são de alçada administrativa exterior e superior à do município. Não há pois cabimento para a introdução da disposição sugerida.»
Para efeito de execução do Plano, a área de intervenção é dividida nas seguintes zonas, delimitadas na planta de implantação:
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