Livro. Folha. Pres. Secr. MUNICÍPIO DE VILA POUCA DE AGUIAR CÂMARA MUNICIPAL A T A REUNIÃO ORDINÁRIA DE 10 DE JANEIRO DE 2019

Transcrição

1 Aos dez dias do mês de janeiro do ano de dois mil e dezanove, reuniu no Salão Nobre dos Paços do Município, a Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, para apreciação e deliberação dos assuntos constantes da agenda Estiveram presentes os Senhores: ANTÓNIO ALBERTO PIRES AGUIAR MA- CHADO, JOSÉ MANUEL MOREIRA NUNES MATIAS, LUÍS FILIPE DO NASCI- MENTO TEIXEIRA, ARLINDO DE SOUSA RIBEIRO, MARIA JOÃO MENDES DA SANTA FERNANDES e MANUEL FERNANDES CHAVES, respetivamente, Presidente e Vereadores da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar e eu, MÓNICA RA- QUEL DE MATOS MARTINS CALHEIROS, Chefe da Divisão Administrativa e Jurídica e Secretária da Câmara Municipal Esteve ainda presente o Senhor, NUNO MIGUEL FERNANDES AZEVEDO, Chefe do Gabinete de Apoio Pessoal do Presidente da Câmara Municipal Faltou a Senhora Vereadora, Ana Rita Ferreira Dias Bastos, por motivo justificado Verificado o cumprimento das formalidades legais, o Senhor Presidente da Câmara Municipal declarou aberta a reunião eram nove horas e trinta e cinco minutos ASSUNTOS DA ORDEM DO DIA: DIVISÃO ADMINISTRATIVA E JURÍDICA/APOIO AOS ÓRGÃOS MUNICIPAIS: - PONTO UM - Ata da Reunião Ordinária de 27 de dezembro de 2018 Apreciação e deliberação Presente a ata referenciada para apreciação e deliberação DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL/EDUCAÇÃO: PONTO DOIS - Proposta nº 1/2019 SIC Esperança Associação de Solidariedade Social/Agrupamento Vertical de Escolas de Vila Pouca de Aguiar Sul Protocolo para exploração de Central Fotovoltaica Apreciação e deliberação A SIC Esperança e a sociedade BETTER WORLD Comunicação, Publicidade e Entretenimento, S.A. lançaram o procedimento concursal "ROOK IN RIO ESCOLA SO- LAR - Criatividade e Desenvolvimento Sustentável", em parceria com a ADENE - Agência para a Energia e com o apoio do Ministério da Educação, da Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, do Gabinete do Coordenador Nacional da Estratégia de Lis-

2 boa e do Plano Tecnológico, do Instituto de Segurança Social e da PROSEGUR - Companhia de Segurança, Lda., com vista à seleção de estabelecimentos de ensino para instalação de centrais fotovoltaicas ("Concurso"); Nos termos do Regulamento do referido procedimento, as centrais seriam instaladas nos termos do Decreto-Lei n.º 363/2007, de 2 de novembro, na redação então em vigor, que estabelece o regime jurídico aplicável à produção de eletricidade por intermédio de unidades de microprodução, sendo a respetiva energia adquirida pelo comercializador de último recurso, a EDP Serviço Universal, S.A. ("CUR"); O pagamento da remuneração garantida associada à energia elétrica produzida nas centrais de microprodução seria efetuado pelo CUR nos termos do n.º 3 do artigo 12. do Decreto-Lei n.º 363/2007, de 2 de novembro, conforme alterado pelo Decreto-Lei n.º 25/2013, de 19 de fevereiro, através de transferência mensal de 75% e 25% do valor em causa, respetivamente, para a SIC Esperança, na qualidade de proprietária das referidas centrais, e para os estabelecimentos de ensino; A receita dos estabelecimentos de ensino seria reinvestida pelos mesmos em áreas de âmbito social nas respetivas escolas ou em comunidades locais carenciadas, sendo aqueles obrigados a apresentar um relatório semestral dessa aplicação à SIC Esperança; A Escola foi selecionada, no âmbito do Concurso "Rock in Rio Escola Solar", para que, para além da atribuição de outros prémios, fossem instalados painéis fotovoltaicos nas respetivas instalações, tendo celebrado um acordo com a SIC Esperança em 5 de dezembro de 2011, para definir os termos e condições da cooperação entre as duas entidades, sendo ainda titular de um contrato de compra e venda energia elétrica, celebrado com o CUR em 9 de outubro de 2013; - - A Escola encontra-se registada como produtor junto da Direção-Geral de Energia e Geologia ("DGEG"), tendo sido emitido certificado de exploração em 18 de abril de 2013, com o número de registo MP , que permite a entrada em exploração de uma unidade de microprodução que utilize energia solar e com potência de ligação de 3,68 kw, instalada pela Home Energy II, S.A. na morada da Escola, e enquadrada no regime remuneratório bonificado, com uma tarifa de 0,196 por kwh; No entanto, por motivos que as Partes desconhecem, a unidade de microgeração que deveria ter sido instalada na Escola foi colocada no Jardim de Infância propriedade do Município ("Jardim de Infância"); Uma vez que a remoção da central e subsequente instalação da mesma na Escola acarreta custos indesejados, e havendo acordo entre as Partes quanto à forma de alcançar os efeitos pretendidos com o Concurso (e posterior adjudicação), mantendo a infraestrutura no Jardim de Infância do Município, celebram as Partes o presente Protocolo, que estabelece os termos e condições da cooperação entre as três entidades, tendo em conta esse objetivo; - Com efeito, a manutenção da central de microgeração nas instalações do Jardim de Infância implica a implementação de algumas ações pelas Partes, nomeadamente, a celebração de contrato de compra e venda de energia elétrica entre o CUR e o Município e a alteração do certificado de exploração junto da DGEG, devendo ainda o Município permitir o acesso da

3 SIC Esperança, ou de entidades que esta indique, para efeitos de manutenção da referida central Torna-se, pois, necessária a celebração de um Protocolo estabelece os termos e condições da cooperação entre as Partes, com vista à entrada em exploração e manutenção da unidade de microprodução instalada no Jardim de Infância, definindo, nomeadamente, as ações a implementar para o efeito, bem como as regras relativas à distribuição da receita entre a SIC Esperança e a Escola obtida com a injeção de energia elétrica na rede Tendo em conta as razões enunciadas, tenho a honra de propor ao abrigo do disposto nas alíneas b) e d), do n.º 2, do artigo 23., da Lei n.º 75/2013 de 12 de Setembro, conjugado com a alínea u) do n.º 1, do artigo 33. do mesmo diploma, é presente uma proposta do Senhor Presidente da Câmara Municipal, que se anexa, no sentido de ser autorizada a celebração de um protocolo para exploração de central fotovoltaica, nos termos e condições da minuta em anexo DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL/AÇÃO SOCIAL ESCOLAR: PONTO TRÊS - Proposta nº 2/2019 Atribuição de suplemento alimentar no âmbito da ação social escolar Apreciação e deliberação No seguimento da atribuição de subsídios, no âmbito da Ação Social Escolar ao 1. Ciclo do ensino básico, as professoras das turmas do 2. B e do 3º A vêm solicitar suplemento alimentar para dois alunos que frequentam o 2. e o 3. anos de escolaridade na Escola EB1 de Vila Pouca de Aguiar, considerando que os mesmos revelam extremas carências económicas. Estes alunos já beneficiam de subsídio escolar pelo Escalão A Neste sentido, e como forma de colmatar algumas carências alimentares a que estas crianças estão sujeitas e, tratando-se de alunos subsidiados pelo escalão A, é presente uma proposta do Senhor Presidente da Câmara Municipal, no sentido de ser atribuído suplemento alimentar (refeições ligeiras em bufetes escolares), em cumprimento com os n.ºs 1, 2 e 5 do artigo 32., do Capitulo IV, do Regulamento Social do Município, conjugado com o Decreto-Lei n.º 55/2009 de 02 de março e com o despacho n.º 8452-A/2015, de 31 de julho, com as alterações introduzidas pelos despachos n.ºs 5296/2017, de 16 de junho e 7255/2018, de 31 de julho ASSOCIATIVISMO DESPORTIVO:

4 PONTO QUATRO - Proposta nº 3/2019 Sport Clube de Vila Pouca de Aguiar Comparticipação financeira para desenvolvimento das modalidades de Futsal e Boccia - Apreciação e deliberação A reedição de uma nova modalidade desportiva no Sport Clube de Vila Pouca de Aguiar, nomeadamente o Futsal, tem como objetivo aumentar o número de praticantes desta modalidade e de desporto no concelho, promover uma maior adesão da comunidade local com o Clube, aumentar o número de sócios e tornar o clube mais eclético; Numa perspetiva de alargar os horizontes socio-desportivos do clube e melhorar as parcerias com as instituições locais, o clube pretende desenvolver uma secção específica de Desporto Adaptado, nomeadamente com a prática, em carácter competitivo, da modalidade e Boccia; A modalidade do Boccia será pioneira no concelho e na região, uma vez que resultará de uma parceria com o Centro Social e Paroquial Padre Sebastião Esteves de Vila Pouca de Aguiar e tem como objetivo principal a inclusão social, através do Desporto, de pessoas com deficiência Tendo em conta as razões enunciadas e ao abrigo do disposto nas alíneas u) e ff) do artigo 33. da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, é presente uma proposta da Senhora Vereadora, Ana Rita Dias, no sentido de ser atribuído um apoio financeiro ao Sport Clube de Vila Pouca de Aguiar para a modalidade de Futsal no valor de 1.200,00 (mil e duzentos euros) e para a modalidade de Boccia no valor de 3.500,00 (três mil e quinhentos euros), permitindo desta forma o desenvolvimento desportivos destas duas modalidades O Senhor Vereador, Luís Filipe do Nascimento Teixeira, não participou na discussão e votação deste ponto, por pertencer aos órgãos sociais do Sport Clube de Vila Pouca de Aguiar DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL: PONTO CINCO - Proposta nº 4/2019 4ª Geração do Programa Contratos Locais de Desenvolvimento Social Indicação de Entidade Coordenadora Local de Parceria - Apreciação e deliberação A Portaria n.º 229/2018, de 14 de agosto vem criar a 4º Geração do Programa Contratos Locais de Desenvolvimento Social, designado por CLDS-4G; Nos termos do n.º 2 do artigo 2. da referida Portaria, foi publicado o Despacho 176- C/2019 de 04 de janeiro, do Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, o qual

5 determina que o Concelho de Vila Pouca de Aguiar é elegível no âmbito do Programa CLDS-4G, sendo este alvo de financiamento (anexa-se convite dirigido pelo ISS, IP para manifestação de interesse); De acordo com o n.º 3 do artigo 2. do referido diploma, a Camara Municipal deverá, sob proposta do Presidente da Câmara Municipal, manifestar o seu interesse no desenvolvimento de um CLDS-4G no Concelho de Vila Pouca de Aguiar; Conforme disposto no n.º 1 do artigo 10º da mesma Portaria, a Entidade Coordenadora Local da Parceria (ECLP) deverá ser uma entidade de direito privado sem fins lucrativos que atue na área do desenvolvimento social e no território de intervenção do CLDS-4G; --- Face ao exposto, e nos termos do n.º 3 do artigo 2. da Portaria n.º 229/2018, de 14 de agosto, é presente uma proposta do Senhor Presidente da Câmara Municipal, que se anexa, no sentido de ser indicada a Santa Casa da Misericórdia de Vila Pouca de Aguiar como Entidade Coordenadora Local da Parceria (ECLP) no âmbito do CLDS-4G, tendo em conta a sua atuação na área do desenvolvimento social, a sua capacidade técnica e financeira, a experiência que tem na implementação de projetos financiados, bem como a experiência adquirida enquanto entidade coordenadora e executora de ações do CLDS + e CLDS-3G, que decorreu entre junho de 2013 e novembro de E nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente da Câmara Municipal, declarou encerrada a reunião eram dez horas e dez minutos, da qual se lavrou a presente ata, que foi aprovada em minuta e vai ser assinada pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal E eu, Mónica Raquel de Matos Martins Calheiros, Chefe da Divisão Administrativa e Jurídica e Secretária da Câmara Municipal, a redigi e subscrevi O Presidente:. O Secretário:.