UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Curso de Graduação em Farmácia-Bioquímica

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1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Curso de Graduação em Farmácia-Bioquímica Importância do farmacêutico no transporte de produto perigoso e os procedimentos para o preparo do transporte de produto perigoso em quantidade limitada na modalidade terrestre Lucas Jun Kusano Trabalho de Conclusão do Curso de Farmácia-Bioquímica da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Orientador(a): Prof.(a). Dr(a) Ligia Ferreira Gomes São Paulo 2019

2 SUMÁRIO Lista de Abreviaturas... iii Lista de Tabelas... iv Lista de Figuras... iv RESUMO INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA O Transporte (Logística) de produtos perigosos Produto perigoso: conceitos e definições importantes Classificação dos Materiais Perigosos Relação dos Materiais Perigosos OBJETIVOS MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS Reflexões e conteúdos selecionados para compor uma cartilha Publico alvo Objetivo Fonte normativa Requerimentos e procedimentos iniciais recomendados Disposições gerais Nome apropriado para embarque Informações adicionais necessárias à descrição de produtos perigosos Documento fiscal para o transporte de produtos perigosos SÍMBOLO PARA VOLUMES CONTENDO PRODUTOS PERIGOSOS EM QUANTIDADES LIMITADAS Etiqueta de quantidade limitada Ficha de Emergência Demais exigências DISCUSSÃO CONCLUSÕES BIBLIOGRAFIA... 27

3 Lista de Abreviaturas IATA Associação Internacional de Transportes Aéreos ICAO Organização da Aviação Civil Internacional MSDS Material Safety Data Sheet Ficha de Dados de Segurança FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres ONU Organização das Nações Unidas UNECE United Nations Economic Commission for Europe ANAC Agência Nacional de Aviação Aérea FDA Food and Drug Administration SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ANTP - Associação Nacional de Transportes Públicos MT Ministério dos Transportes NBR Norma Brasileira RDC Resolução da Diretoria Colegiada CVS Centro de Vigilância Sanitária EPI Equipamento de Proteção Individual CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo IBC - Grande recipiente para mercadorias a Granel (Intermediate Bulk Container)

4 Lista de Tabelas Tabela 1 Classificação ONU dos Riscos dos Produtos perigosos... 9 Tabela 2 - Tabela da Relação de Produtos Perigosos da ANTT, Resolução nº Lista de Figuras Figura 1 Etiqueta de quantidade limitada Figura 2 Ficha de Emergência... 22

5 5 RESUMO KUSANO, L.J. Importância do farmacêutico no transporte de produto perigoso e os procedimentos para o preparo do transporte de produto perigoso em quantidade limitada na modalidade terrestre no. f. Trabalho de Conclusão de Curso de Farmácia-Bioquímica Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo, São Paulo, Palavras-chave: Material Perigoso ; Transporte ; IATA ; ANTT, Hazardous goods, Dangerous goods INTRODUÇÃO: O transporte de medicamentos, insumos e material biológico que podem ser enquadrados como produto perigoso determina a obrigatoriedade de um profissional da área farmacêutica para atuar e coordenar as atividades de classificação de risco, realizar o transporte e o manuseio destes materiais de forma adequada, seguindo as regulamentações necessárias e as regras específicas, fixadas pelas ANTT, para transporte terrestre e IATA, para transporte aéreo, que se referem a adequação, marcação e rotulagem de embalagens, sinalização das unidades de transporte e documentação. OBJETIVO: Apresentar o procedimento de análise que define a classificação de risco de produto transportado, planejar uma cartilha que mostre os procedimentos necessários para fazer um transporte de pequenos volumes que se enquadram na modalidade de quantidade limitada no transporte terrestre regulado pela ANTT, e discutir o âmbito profissional farmacêutico relacionado à responsabilidade técnica pelo transporte de produto perigoso, seguindo as normas de segurança e as regulamentações específicas. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram utilizados artigos, notícias e resoluções com palavras chaves transporte, produto perigoso, dangerous goods, hazardous, transporte de medicamento para identificar e descrever aspectos do processo de transporte que se associam com a habilitação técnica e as competências da profissão farmacêutica. RESULTADOS: Os órgãos regulamentadores atualizam continuamente as normas. É imprescindível que o profissional farmacêutico seja capacitado tecnicamente para coordenar uma equipe e habilitado para o entendimento dos riscos associados a cada produto, individualmente O farmacêutico capacitado tecnicamente para o transporte de produto perigoso é importante para melhorar a segurança, atuar na prevenção e a minimização de acidentes. CONCLUSÃO: A capacitação do farmacêutico é necessária junto com a implementação das normas pelos órgãos regulamentadores, para garantir a segurança no transporte de produtos perigosos.

6 6 1. INTRODUÇÃO 1.1. O Transporte (Logística) de produtos perigosos Desde os primórdios o transporte de mercadorias é utilizado para possibilitar que os produtos onde existe uma determinada demanda estejam disponíveis dentro de certo prazo e para suprimir uma necessidade do comprador. [27] A logística do transporte de materiais se propõe a resolver problemas de suprimento de insumos ao setor produtivo, de um lado, e de distribuição de produtos finalizados ou semifinalizados na outra ponta do processo de manufatura. Ou mesmo para a integração desses dois processos junto com o processo de produção. [26] O transporte de produtos perigosos pode ser compreendido como um capítulo especial do transporte de materiais. A ONU é a instituição responsável por harmonizar mundialmente o transporte de produtos perigosos nos diferentes tipos de modais existentes. Para atingir esse objetivo, a ONU criou o Orange Book que regulamenta e padroniza as recomendações para esse tipo de transporte, e que em 2019 chega a sua 21ª Edição e que é atualizada de ano em ano, com a finalidade de aumentar a proteção da saúde e do meio ambiente e para facilitar o comércio mundial. Compete aos próprios países incorporarem as diretrizes do Orange Book, bem como suas atualizações e nas suas legislações nacionais. No Brasil, o transporte de produtos perigosos é responsabilidade de diferentes órgãos, conforme os modais abaixo: Modal aéreo Agência Nacional de Aviação Aérea (ANAC) que regulamenta em referência a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI ICAO International Civil Aviation Organization) ou regulamento equivalente vigente reconhecido e utilizado nacional e internacionalmente para embarques de artigos perigosos pelo modal aéreo, podendo ser a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA - International Air Transport Association). Modal hidroviário - Diretoria de Portos e Costas (DPC), que em suas Normas de Autoridade Marítima (NORMAM) referência a Organização Marítima Internacional (IMO International Maritime Organization) e o International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code). Modal terrestre - Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que estabelece as diretrizes para o transporte rodoviário e ferroviário por meio de Decretos e Resoluções, sendo a última publicação de maior impacto a Resolução n 5232, de 14/12/2016.

7 7 As agências mundiais citadas acima, ICAO, IATA e IMO, atualmente baseiam suas orientações para transporte de produtos perigosos da Revisão do Orange Book. [14] O farmacêutico é um dos profissionais que responde tecnicamente pela logística desses produtos perigosos [5]. O âmbito não é exclusivo para medicamentos e outros profissionais capacitados podem responder tecnicamente por insumos e solventes, por exemplo, químicos e engenheiros. Para conseguir coordenar o processo, primeiramente é preciso definir em que classe cada produto se enquadra, que depende de saber os riscos que ele pode causar, para depois definir como será todo o processo desse transporte Produto perigoso: conceitos e definições importantes A expressão produto perigoso, origem do inglês hazardous materials, em que traduzindo significa materiais perigosos, tem um significado bastante amplo. Mesmo que o conceito produto perigoso seja bastante genérico, a Organização das Nações Unidas ONU define o Produto Perigoso como um produto que tenha potencial de causar dano ou apresentar risco à saúde, segurança e meio ambiente. [22] A ONU também identificou algumas propriedades físico-químicas que possibilitam classificar um determinado produto como perigoso: temperatura, pressão, toxicidade, corrosividade, radioatividade, inflamabilidade, potencial de oxidação, explosividade, reação espontânea, polimerização, decomposição, infectantes, entre outras. Na atividade de transporte são considerados produtos perigosos aqueles listados pela ONU e, no caso do Brasil, pelo Ministério dos Transportes (MT). Essa listagem possui mais de produtos que são atualizados periodicamente [16] Algumas expressões consideradas sinônimas são passíveis de confusão na hora de definir como: produto perigoso e carga perigosa. Para diferenciar esse erro conceitual, tem-se a seguinte exemplificação: rotor de uma turbina que, muitas vezes, pesa mais de cem toneladas, é uma carga perigosa quando transportada, mas não é um produto perigoso quando está armazenada no pátio da empresa fabricante, aguardando o seu carregamento. Já uma bombona de ácido clorídrico é sempre produto perigoso, sendo ou não transportado. Portanto, a diferença entre produto perigoso e carga perigosa está no seu potencial de risco: enquanto o rotor não oferece risco potencial quando está no pátio da empresa, a bombona de ácido clorídrico, pelo contrário, apresenta risco tanto no âmbito da empresa quanto no momento do transporte. Por isso, pode-se afirmar que um produto perigoso é sempre uma carga perigosa, mas nem sempre uma carga perigosa é um produto perigoso [17] Para fins de transporte, são considerados perigosos aqueles produtos que, em função de suas características químicas ou físicas, quando expostos

8 8 ao meio ambiente, podem causar danos imediatos à vida humana, aos bens materiais e/ou aos ecossistemas. Eles são basicamente produtos químicos, puros ou suas misturas, incluindo-se os radioativos, os explosivos, os agentes etiológicos e os resíduos perigosos, que exigem cuidados especiais no manuseio e no transporte. [18] Além da própria definição de produto perigoso, alguns conceitos são bastante utilizados no setor de transportes. Alguns termos relevantes para a discussão da participação do profissional farmacêutico neste cenário: Risco e Perigo: Risco é a probabilidade de que apareça um efeito nocivo devido à exposição a uma substância química. Perigo é uma propriedade intrínseca do agente químico relacionada ao potencial de causar efeitos adversos quando um organismo, sistema ou população é exposta a este agente. A NBR 75001:2005 define risco como a possibilidade de ocorrência de perigo, e perigo como a propriedade inerente do sistema, da planta, do processo ou da substância que tem potencial para causar danos à vida, à propriedade ou ao meio ambiente [19] Segundo o Centro de Vigilância Sanitária, perigo é o fator, condição ou situação com potencial de causar lesão ou doença, danos a propriedade e ao meio ambiente, e risco é a probabilidade do perigo acontecer para o homem ou meio ambiente, é a combinação da probabilidade e das consequências da ocorrência do acontecimento perigoso. Pensando na segurança e prevenção de acidentes, o que conseguimos controlar é a exposição e os riscos atribuídos, pois o perigo, por ser intrínseco, já existe propriamente e não é controlável. Esse controle dos riscos e exposição podem ser encontrados na fonte, na trajetória e transporte e também junto ao trabalhador, seja com o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), seguir as boas práticas de manipulação e armazenagem de medicação e o acesso a informação adequada, e a capacitação dos trabalhadores contribuem para reduzir ao mínimo a exposição e o risco. Considerando a relação entre os dois conceitos, conseguimos definir a equação abaixo,que pode fundamentar a comunicação no setor de prevenção e fiscalização e viabilizar intervenções cada vez mais efetivas para a redução de riscos: RISCO = PERIGO x EXPOSIÇÃO [23] Acidente, Incidente e Ameaça: Acidentes são aqueles que causam danos materiais, lesões ao seres humanos, incluindo a morte, ou também a contaminação ambiental em diversos graus. Nos incidentes as consequências adversas não são graves. Já

9 9 as ameaças reportam-se aos casos nos quais um acidente não chega a ocorrer, mas em que poderia ocorrido ou faltou pouco para que ocorresse. Os incidentes e as ameaças são muito importantes, já que na prática podem representar advertências oportunas da existência das condições para um acidente acontecer. Portanto, a sua pesquisa e análise são relevantes, uma vez que possibilitam adotar as medidas adequadas para evitar ou reduzir os acidentes ou a gravidade dos mesmos [20] Segundo a legislação trabalhista brasileira, a definição de acidente de trabalho é uma ocorrência durante a execução de trabalho a serviço de uma empresa, seja dentro ou fora dela, provocando lesão corporal ou qualquer tipo de perturbação funcional que leve ao desenvolvimento de uma doença, perda ou redução da capacidade do trabalhador ou até mesmo a morte do profissional. O acidente de trabalho é caracterizado quando acontece algo não programado, de forma inesperada e que interrompe a atividade profissional. O incidente, por sua vez, é considerado como uma ocorrência não planejada e que poderia levar a um acidente. Ele também pode ser chamado de quase acidente, já que não houve conclusão da situação e o dano pode ter sido menor. [24] 1.3. Classificação dos Materiais Perigosos Os produtos perigosos são classificados de acordo com o tipo de danos que podem provocar. A ONU (1997) estabelece os critérios utilizados para a classificação desses materiais, os quais determinaram a criação de nove classes básicas, que podem ou não ser subdivididas, conforme as características dos produtos. No caso de uma substância, mistura ou solução apresentar mais de um perigo, deve-se adotar a classificação mais rigorosa em relação às restrições e cuidados. Ressalta-se que a ordem numérica das classes não implica graduação de perigo [18] Tabela 1 Classificação ONU dos Riscos dos Produtos Perigosos Classificação Subclasse Definições Classe 1 Explosivos Substância e artigos com risco de explosão em massa. Substância e artigos com risco de projeção, mas sem risco de explosão em massa. Substâncias e artigos com risco de fogo e com pequeno risco de explosão ou de projeção, ou ambos, mas sem risco de explosão em massa.

10 10 Classe 2 Gases Classe 3 Líquidos Inflamáveis Classe 4 Sólidos Inflamáveis; Substâncias sujeitas à combustão espontânea; substâncias que, em contato com água, emitem gases inflamáveis Substância e artigos que não apresentam risco significativo. Substâncias muito insensíveis, com risco de explosão em massa; Artigos extremamente insensíveis, sem risco de explosão em massa. Gases inflamáveis: são gases que a 20 C e à pressão normal são inflamáveis quando em mistura de 13% ou menos, em volume, com o ar ou que apresentem faixa de inflamabilidade com o ar de, no mínimo 12%, independente do limite inferior de inflamabilidade. Gases não-inflamáveis, não tóxicos: são gases asfixiantes, oxidantes ou que não se enquadrem em outra subclasse. Gases tóxicos: são gases, reconhecidamente ou supostamente, tóxicos e corrosivos que constituam risco à saúde das pessoas. Líquidos inflamáveis: são líquidos, misturas de líquidos ou líquidos que contenham sólidos em solução ou suspensão, que produzam vapor inflamável a temperaturas de até 60,5 C, em ensaio de vaso fechado, ou até 65,6ºC, em ensaio de vaso aberto, ou ainda os explosivos líquidos insensibilizados dissolvidos ou suspensos em água ou outras substâncias líquidas. Sólidos inflamáveis, substâncias autoreagentes e explosivos sólidos insensibilizados: sólidos que, em condições de transporte, sejam facilmente combustíveis, ou que por atrito possam causar fogo ou contribuir para tal; substâncias auto-reagentes que possam sofrer reação fortemente exotérmica; explosivos sólidos insensibilizados que possam explodir se não estiverem suficientemente diluídos.

11 11 Classe 5 Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos Classe 5 Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos Classe 6 Substâncias Tóxicas e Substâncias Infectantes Classe 7 Material radioativo Classe 8 Substâncias corrosivas Substâncias sujeitas à combustão espontânea: substâncias sujeitas a aquecimento espontâneo em condições normais de transporte, ou a aquecimento em contato com ar, podendo inflamar-se. Substâncias que, em contato com água, emitem gases inflamáveis: substâncias que, por interação com água, podem tornar-se espontaneamente inflamáveis ou liberar gases inflamáveis em quantidades perigosas. Substâncias oxidantes: são substâncias que podem, em geral pela liberação de oxigênio, causar a combustão de outros materiais ou contribuir para isso. Peróxidos orgânicos: são poderosos agentes oxidantes, considerados como derivados do peróxido de hidrogênio, termicamente instáveis que podem sofrer decomposição exotérmica autoacelerável. Substâncias tóxicas: são substâncias capazes de provocar morte, lesões graves ou danos à saúde humana, se ingeridas ou inaladas, ou se entrarem em contato com a pele. Substâncias infectantes: são substâncias que contém ou possam conter patógenos capazes de provocar doenças infecciosas em seres humanos ou em animais. Qualquer material ou substância que contenha radionuclídeos, cuja concentração de atividade e atividade total na expedição (radiação), excedam os valores especificados. São substâncias que, por ação química, causam severos danos quando em contato com tecidos vivos ou, em caso de vazamento, danificam ou mesmo destroem outras cargas ou o próprio veículo.

12 12 Classe 9 Substâncias e Artigos - Perigosos Diversos São aqueles que apresentam, durante o transporte, um risco não abrangido por nenhuma das outras classes. Para definir a(s) classe(s) do produto, são utilizados os MSDS (Material Safety Data Sheet), ou FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) que devem ser encaminhadas pelo próprio fabricante, nas quais existem diversas informações a respeito do produto, incluindo a informação se o produto é perigoso ou não para o transporte [8]. Em caso de o produto ser perigoso para o transporte, é indicado o nº ONU, que é a identidade daquele produto [13], e que permite pesquisar facilmente informações sobre o tipo de embalagem necessária para o transporte de tal produto, qual a quantidade máxima que pode ir por caixa ou por veículo, se é obrigatório o transporte com caixa homologada, qual o material da caixa, condições de temperatura, etiquetagem, rotulagem e etc.[9] A classificação de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor, orientado pelo fabricante, ou ainda, pela autoridade competente, quando aplicável, tomando como base as características físico-químicas do produto, alocando-o em uma das classes acima. [22] Junto com a Resolução 5232 da ANTT, foi publicada uma relação de produtos perigosos auxiliam o processo de identificação do produto através do Número ONU e da sua preparação para o transporte, nas condições determinadas pela ANTT Relação dos Produtos Perigosos A Relação de Produtos Perigosos relaciona os produtos perigosos mais comumente transportados, mas não é exaustiva. Pretende-se que a Relação abranja, tanto quanto possível, todas as substâncias perigosas de importância comercial. Quando um artigo, ou substância, estiver especificamente listado pelo nome na Relação de Produtos Perigosos, este deve ser transportado de acordo com as disposições da Relação apropriadas para tal artigo ou substância. Tal substância ou artigo só pode ser transportado após suas propriedades perigosas terem sido determinadas. A substância ou o artigo

13 13 deve, então, ser classificado de acordo com as definições e os critérios de ensaio da classe, e ser adotada a designação que mais apropriadamente descrever a substância, dentre as incluídas na Relação de Produtos Perigosos. A classificação do artigo ou substância deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor, orientado pelo fabricante, ou ainda, pela autoridade competente, quando aplicável. Uma vez estabelecida a classe da substância ou artigo, todas as condições para expedição e transporte previstas na Resolução 5232 da ANTT devem ser cumpridas. A Relação de Produtos Perigosos divide-se nas treze Colunas seguintes, como mostradas na Tabela 2 e descritas a seguir: Coluna 1 Número ONU esta coluna contém o número de série atribuído ao artigo ou substância, de acordo com o sistema das Nações Unidas. Coluna 2 Nome e descrição esta coluna contém os nomes apropriados para embarque em letras maiúsculas, os quais podem vir acompanhados de textos descritivos adicionais, em letras minúsculas. Nomes apropriados para embarque podem aparecer no plural quando existem isômeros de classificação similar. Hidratos podem estar incluídos no nome apropriado para embarque da substância anidra, conforme o caso. A menos que de outra forma indicada em uma entrada da relação de produtos perigosos, a palavra solução em um nome apropriado de embarque significará um ou mais produtos perigosos listados dissolvidos em um líquido não sujeito a este Regulamento. Coluna 3 Classe ou Subclasse de Risco esta coluna contém a classe ou subclasse de risco e, no caso da Classe 1, o grupo de compatibilidade alocado ao artigo ou à substância. Coluna 4 Risco subsidiário esta coluna contém o número da classe ou subclasse de quaisquer riscos subsidiários significativos que tenham sido identificados pela aplicação do sistema de classificação. Coluna 5 Número de risco esta coluna contém um número de dois ou três algarismos, precedidos em certos casos pela letra X para substâncias e artigos das Classes 2 a 9. O significado do número de risco está disposto na resolução. O fabricante do produto é o responsável pela indicação do número de risco quando este não constar na Relação de Produtos Perigosos.

14 14 Coluna 6 Grupo de Embalagem esta coluna contém o número do Grupo de Embalagem das Nações Unidas (ou seja, I, II ou III), alocado ao artigo ou substância. Se houver indicação de mais de um Grupo de Embalagem para a designação, o Grupo de Embalagem da substância ou da formulação a ser transportada deve ser determinado com base em suas propriedades, aplicando-se os critérios de classificação contidos na Parte 2 deste Regulamento. Coluna 7 Provisões especiais esta coluna contém um número que se refere a quaisquer Provisões Especiais, pertinentes ao artigo ou substância. As Provisões Especiais aplicam-se a todos os grupos de embalagem admitidos para determinada substância ou artigo, exceto se indicarem o contrário. Coluna 8 Quantidade limitada por veículo esta coluna fornece a quantidade máxima permitida do produto perigoso embalado, em peso bruto total (soma dos pesos da embalagem e produto), por veículo, para que a expedição possa usufruir das isenções previstas. A palavra zero indica que não se aplicam tais isenções para o transporte do produto perigoso. A palavra ilimitada indica que se aplicam tais dispensas em qualquer quantidade transportada. Coluna 9 Quantidade limitada por embalagem interna esta coluna fornece a quantidade máxima permitida de produto perigoso por embalagem interna ou por artigo para que a expedição possa usufruir das isenções previstas. A palavra zero indica que não se aplicam tais isenções para o transporte do produto perigoso. Coluna 10 Instruções para embalagens Não aplicável para Quantidade Limitada Coluna 11 Provisões especiais para embalagens Não aplicável para Quantidade Limitada Coluna 12 Instruções para tanques portáteis e contentores para granéis Não aplicável para Quantidade Limitada Coluna 13 Provisões especiais para tanques portáteis e contentores para granéis Não aplicável para Quantidade Limitada

15 Tabela 2 Relação de Produtos Perigosos da ANTT Resolução nº Exemplo de como estão dispostas as informações na tabela e conteúdo das treze colunas 15

16 16 2. OBJETIVO(S) Apresentar o procedimento de análise que define a classificação de risco de produto transportado, apresentar os procedimentos necessários para fazer um transporte de pequenos volumes que se enquadram na modalidade de quantidade limitada no transporte terrestre regulado pela ANTT, e discutir o âmbito profissional farmacêutico relacionado à responsabilidade técnica pelo transporte de produto perigoso, seguindo as normas de segurança e as regulamentações específicas. Objetivo secundário: Refletir sobre a importância da capacitação do farmacêutico para tratar do transporte de produto perigoso, seguindo as normas de segurança e as regulamentações específicas, a fim de minimizar os riscos e a exposição ao produto perigoso e prevenir acidentes nos processos da cadeia logística.

17 17 3. MATERIAIS E MÉTODOS O trabalho foi desenvolvido a partir da análise de documentos e material bibliográfico. Para representar o procedimento da análise crítica referente à classificação de risco e planejar uma cartilha que ajude a realizar esse procedimento no caso de pequenos volumes em transporte terrestre, foram analisadas as regulamentações da ANTT RESOLUÇÃO ANTT N 5.232, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2016, o livro da IATA e artigos e informativos publicados pela ANVISA, para entender a demanda e as requisições mais atualizadas para o transporte de produto perigoso nas modalidades terrestre e aérea, além de verificar as formas de classificação e enquadramento para coordenar o transporte de um determinado produto. Também foram analisados trabalhos de mestrado, doutorado e artigos relacionados ao transporte de produto perigoso no Brasil para encontrar as definições mais representativas e documentar a evolução das regulamentações do setor. Foram utilizados artigos no PubMed com descritivos hazardous drug, dangerous goods, transport, handling para apresentar e elucidar a importância do farmacêutico capacitado para manusear, preparar, receber e armazenar o transporte de forma adequada para minimizar os riscos. Para descrever a situação local, foi feita a análise dos dados da CETESB retirados do relatório baixado do próprio site da CETESB, com informações de 1978 até final de 2018, descrevendo os acidentes com impacto ambiental que aconteceram no Estado de São Paulo.

18 18 4. RESULTADOS O site da CETESB registra uma série de informações que corroboram a relevância de abordar a questão do transporte de produto perigoso: Quantidade de acidentes no estado de São Paulo, de 1978 até os dias de hoje Total de acidentes = Total em Transportes 6048 (53%) Total em Armazenamento, Indústria, Postos = 1912 (17%) Total em Outros (Descarte, Mancha Órfã, Nada constatado, Não Identificada e Outras) 3335 (30%) Considerando os dados acima, conseguimos confirmar a real importância da participação do farmacêutico na equipe multiprofissional, uma vez que o transporte de produto perigoso é mais do que a metade dos acidentes que aconteceram no Estado de SP. Também podemos considerar que o farmacêutico poderia ajudar nos outros 17% que são de Armazenamento, Indústria e Postos. A ANVISA informa em seu site que as distribuidoras de medicamentos têm a obrigatoriedade de ter um responsável técnico inscrito no Conselho Regional de Farmácia, o que mostra a importância do farmacêutico na cadeia logística e também reforça a capacitação deste profissional caso o medicamento se enquadre em produto perigoso para transporte. A análise dos dados da CETESB e de artigos encontrados no pubmed sobre a preocupação da capacitação e treinamento das pessoas envolvidas na cadeia de transporte de produtos perigosos desde o início até o receptor nos Estados Unidos e Japão, revelou que existem situações mais criticamente afetadas pela ocorrência de incidentes e acidentes, onde um maior número de situações de risco deve estar ocorrendo e nas quais ações educativas e informação disponível, talvez sejam muito úteis e possam ser mais efetivas do que em outras situações de risco. Por isso, foi iniciada a organização de uma cartilha com os procedimentos necessários para fazer um transporte de pequenos volumes que se enquadram na modalidade de quantidade limitada

19 19 no transporte terrestre regulado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres, que em sua última Resolução 5232 divulgada em 14 de dezembro de 2016 compartilha informações para regulação do transporte terrestre, que podem auxiliar o farmacêutico (ou profissional) responsável pelo transporte de produtos que se enquadrem nessa classificação. 4.1 Reflexões para a elaboração e conteúdos selecionados para compor uma Cartilha Público-alvo: Indivíduos, em especial profissionais farmacêuticos, envolvidos com o transporte de pequenos volumes que se enquadram na modalidade de quantidade limitada no transporte terrestre regulado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres Objetivo: Orientar o profissional em como proceder para fazer o transporte de um produto perigoso para transporte na modalidade de quantidade limitada em transportes terrestres, conforme regulamentação pela Resolução nº 5232, de 14 de dezembro de 2016, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Fonte normativa: Para organizar as informações relacionadas a esse tipo de transporte, foi realizada a revisão da Resolução nº 5232, de 14 de dezembro de 2016 da Agência Nacional de Transportes Terrestres. Requerimentos e procedimentos iniciais recomendados: Primeiramente é necessário solicitar aos fornecedores dos produtos/materiais os MSDS ou as FIPQs que informem se o produto é ou não um produto perigoso e em caso positivo, contenham a informação do número ONU do produto em questão. Com essas informações, é possível analisar qual a classe do produto e os cuidados a serem seguidos. Quando um artigo, ou substância, estiver especificamente listado pelo nome na Relação de Produtos Perigosos, este deve ser transportado de acordo com as disposições da Relação apropriadas para tal artigo ou substância.

20 20 A instabilidade inerente a um produto pode assumir várias formas perigosas (por exemplo, explosão, polimerização com intenso desprendimento de calor, ou emissão de gases tóxicos). Para a maioria das substâncias, essas tendências podem ser controladas com correta embalagem, diluição, estabilização, adição de inibidor, refrigeração ou outras precauções. Salvo para as substâncias autorreagentes e os peróxidos orgânicos e, a menos que já figure em letras maiúsculas no nome indicado na Relação de Produtos Perigosos, a palavra ESTABILIZADA deve ser acrescentada como parte integrante do nome apropriado para embarque de uma substância que, sem estabilização, estaria proibida para transporte, conforme o disposto no item por ser suscetível de reagir perigosamente em condições normais de transporte (por exemplo: LÍQUIDO TÓXICO, ORGÂNICO, N.E., ESTABILIZADO ). Após a definição da classe do produto perigoso, não tem uma ordem correta das ações abaixo, o importante é que todos os passos sejam seguidos para a execução do transporte terrestre de produto perigoso em quantidade limitada segundo a ANTT. Disposições gerais Os produtos perigosos devem ser acondicionados somente em embalagens internas que estejam acondicionadas em embalagens externas adequadas. A dispensa dessas exigências, entretanto, não exonera qualquer dos agentes envolvidos na operação de suas respectivas responsabilidades. Nome apropriado para embarque Nome apropriado para embarque é a parte da designação que descreve mais fielmente o produto na Relação de Produtos Perigosos. O nome técnico deve ser um nome químico ou biológico reconhecido ou outro nome correntemente utilizado em manuais, periódicos ou compêndios técnicos ou científicos. Nomes comerciais não devem ser empregados com este propósito. Por exemplo, ETANOL (ÁLCOOL ETÍLICO). Ou : número ONU 1057 ISQUEIROS Expressões ou palavras qualificativas como MISTURA ou SOLUÇÃO, conforme apropriado, devem ser adicionadas antes ou depois do nome apropriado para embarque, por exemplo: ACETONA SOLUÇÃO. Além disso, pode-se indicar, também, a concentração da solução ou mistura após sua descrição, por exemplo: ACETONA SOLUÇÃO 75%. Ou PACLITAXEL -

21 21 UN1170 Solução de Etanol (PRODUTO PERIGOSO EM QUANTIDADE LIMITADA) Informações adicionais necessárias à descrição de produtos perigosos Além da descrição dos produtos perigosos, as seguintes informações devem ser incluídas no Documento Fiscal para o transporte de produtos perigosos: - Quantidade total de produtos perigosos - Número ONU - Escrito quantidade limitada em observações ou descrição Documento fiscal para o transporte de produtos perigosos Documento fiscal para o transporte de produtos perigosos é qualquer documento (declaração de carga, nota fiscal, conhecimento de transporte, manifesto de carga, documentos auxiliares de documentos eletrônicos, ou outro documento que acompanhe a expedição) que contenha todas as informações descritas como no item nome apropriado para o embarque. As informações referentes aos produtos perigosos constantes no documento fiscal para o transporte devem ser de fácil identificação, legíveis, duradouras e em letras maiúsculas ou minúsculas. SÍMBOLO PARA VOLUMES CONTENDO PRODUTOS PERIGOSOS EM QUANTIDADES LIMITADAS Etiqueta de quantidade limitada A etiqueta precisa conter a informação de Remetente e Destinatário, o número UN, dados sobre o pedido e cuidados no transporte. Figura 1 Etiqueta de quantidade limitada

22 22 Ficha de Emergência A ficha de emergência precisa conter o nome apropriado para embarque, o número de risco, o número UN, informações da classificação de risco, o nome comercial, informações técnicas sobre o produto, sobre os riscos, sobre os cuidados necessários para a prevenção e redução de danos em caso de acidente. Figura 2 Ficha de Emergência

23 23 Nota: É aceito no transporte terrestre o uso do símbolo utilizado no transporte aéreo para volumes contendo produtos perigosos em quantidade limitada, de acordo com as Instruções Técnicas da OACI. Demais exigências: O transporte de produtos perigosos em quantidades limitadas por embalagem internaestá dispensado das seguintes exigências: a) rótulos(s) de risco(s) afixados no volume; b) marcação do nome apropriado para embarque no volume; c) segregação entre produtos perigosos num veículo ou contêiner; d) rótulos de risco e painéis de segurança afixados no veículo ou equipamento de transporte para carregamentos em que a quantidade bruta de produtos perigosos seja de até 1000 kg; e) limitações quanto a itinerário, estacionamento e locais de carga e descarga; f) porte da marca ou identificação da conformidade nas embalagens; g) símbolo para o transporte de substâncias perigosas para o meio ambiente afixado no veículo ou equipamento de transporte para carregamentos em que a quantidade bruta de produtos perigosos seja de até 1000 kg; e h) porte do símbolo para o transporte de substâncias perigosas para o meio ambiente no volume. Permanecem válidas as demais exigências regulamentares, em especial as que se referem a: a) proibição de conduzir passageiro no veículo; b) a marcação do número das Nações Unidas, precedida das letras ONU ou UN no volume; c) porte de equipamentos de proteção individual e de equipamentos para atendimento a situações de emergência, inclusive extintores de incêndio, para o veículo e para a carga, caso esta exija; d) treinamento específico para o condutor do veículo; e) porte de ficha de emergência e envelope para transporte; f) as precauções de manuseio (carga, descarga, estiva); e

24 24 g) rótulos de risco e painéis de segurança afixados no veículo ou equipamento de transporte para carregamento em que a quantidade bruta total de produtos perigosos seja superior a 1000 kg. 5. DISCUSSÃO Existe a preocupação no âmbito mundial de padronizar e harmonizar a regulamentação do transporte de produtos perigosos. A ONU tenta de certa maneira, com a divulgação do Orange Book, fazer com que cada país incorpore as diretrizes desse livro de acordo com as suas legislações nacionais. Como mostrado, no Brasil temos diferentes órgãos que regulamentam cada modalidade de transporte. Aéreo ANAC (OACI ICAO) - IATA Hidroviário DPC (IMO) Terrestre ANTT Para cada modalidade temos uma regulamentação diferente, mas que tem como base o Orange Book. Mesmo tendo a mesma origem, as informações se tornam muito específicas e entende-se a dificuldade que existe para a capacitação de um farmacêutico em todas modalidades, para esse profissional conseguir atuar na coordenação devidamente de acordo com as regulamentações. Essa mesma dificuldade é encontrada em países como os Estados Unidos e Japão que tentam, através de treinamentos internos, capacitar as suas equipes em hospitais, por exemplo. Esse tema de transporte de produtos perigosos não existe no currículo farmacêutico, mesmo sendo de muita importância para o próprio farmacêutico ou a sua equipe, para a empresa que emprega esses profissionais, para o meio ambiente e para prevenção e mitigação de acidentes, vemos um cenário, tanto no Brasil, como em países desenvolvidos como Estados Unidos e Japão, de falta de preparo e falta de capacitação para os profissionais envolvidos em toda a cadeia de distribuição, desde o fabricante até o receptor final. Levando em conta a dificuldade de capacitação dos profissionais, uma alternativa seria a capacitação realizada de forma modular, ou seja, fechar em tópicos algumas partes deste conteúdo e treinar o profissional para

25 25 determinado tópico, por exemplo, usando uma cartilha que aborde o tema para o transporte de produto perigoso, especificando a modalidade terrestre e, depois, dirigindo seu conteúdo para o transporte terrestre de quantidades limitadas. Assim, com a cartilha proposta nesse trabalho, o farmacêutico ou profissional responsável pelo transporte que se enquadre nas condições de quantidade limitada para transporte terrestre, vai conseguir as informações para organizar e efetuar o procedimento do transporte de acordo com as normas e exigências da ANTT. É importante ressaltar que treinamentos referentes ao transporte de produto perigoso são bastante importantes para todos os profissionais que participam desses processos, e que as informações contidas nessa cartilha podem ajudar tal profissional na preparação e na execução do transporte do produto perigoso. Portanto, a atuação do farmacêutico em todo o processo do transporte do produto perigoso é fundamental, seja para o processo de classificação do produto perigoso, ou para coordenar e garantir todos os cuidados e procedimentos a serem seguidos, que se referem a adequação, análise, manuseio, marcação, embalagem, rotulagem, armazenagem, sinalização das unidades de transporte e documentação. Tudo isso visando a segurança e prevenção de acidentes e minimização de riscos e exposição em todo o processo de transporte e também na hora de recebimento e armazenamento. Vale ressaltar também a importância do farmacêutico em casos de acidentes para conter uma possível contaminação do ambiente e também evitar que mais pessoas sejam expostas pelo perigo do produto perigoso e ajudar a solucionar rapidamente tal acidente com os procedimentos adequados. O entendimento da classificação e do perigo e riscos do produto perigoso vão ajudar muito para conter um eventual acidente. 6. CONCLUSÕES É imprescindível que o transporte de produto perigoso desde a origem ao destino final conte com um farmacêutico devidamente capacitado, seja para preparar e manusear, ou mesmo para coordenar e garantir que seu time tenha as informações corretas para realizar todo o preparo, embalagem, recebimento, armazenagem, manuseio, além de seguir com as boas práticas para minimizar

26 26 qualquer risco e exposição ao produto perigoso e evitar, sempre e cada vez mais, acidentes que possam impactar em prejuízos ambientais e humanos e contaminações, ou mesmo para conseguir atenuar e conter uma situação em que ocorra algum acidente. A cartilha proposta neste trabalho pode auxiliar o profissional em todo o processo de preparo e condução do transporte de produtos perigosos que se enquadrem na modalidade de transporte terrestre em quantidade limitada. Apesar de toda a dificuldade para capacitar e treinar um farmacêutico para todas as modalidades de transporte existe a necessidade que esse profissional atue, responsabilize-se, contribua para a diminuição de acidentes e ajude na prevenção e contenção dos mesmos.

27 27 7. BIBLIOGRAFIA [1] Natália Pianegonda. Novas regras para transporte de produtos perigosos entram em vigor em julho [Online]. Available: [Acesso em 23 de Agosto] [2] Resolução ANTT 420/04, 12 Fevereiro Agência Nacional de Transportes Terrestres. [Online] Available: appasp.cnen.gov.br/seguranca/transporte/documentos/resolucao-antt- 420.pdf [3] International Air Transport Association, Guide of Dangerous Goods Regulations, IATA [4] LEI No 5.991, DE 17 DE DEZEMBRO DE [Online]. Available: [Acesso em 22 de Agosto] [5] Regularização de Empresas - Autorização de Funcionamento - Distribuidora, Importadora e Transportadora [Online]. Available: [Acesso em 23 de Agosto] [6] The 9 Classes of Dangerous Goods [Online]. Available: [Acesso em 23 de Agosto] [7] Atuação do farmacêutico em Distribuidoras e Transportadoras de Medicamentos [Online]. Available: [Acesso em 23 de Agosto] [8] Qual a diferença entre GHS e MSDS ou FISPQ e ficha de emergência? [Online]. Available: [Acesso em 23 de Agosto] [9] Classificação dos produtos perigosos [Online]. Available: [Acesso em 23 de Agosto]

28 28 [10] Transporte de produtos perigosos [Online]. Available: [Acesso em 23 de Agosto] [11] Comprehensive program for handling hazardous drugs [Online]. Available: Comprehensive program for handling hazardous drugs. [Acesso em 23 de Agosto] [12] Safe Handling of Cancer Chemotherapy Drugs in Pharmacy (Preparations, Transport and Safe Deposit) [Online]. Available: [Safe Handling of Cancer Chemotherapy Drugs in Pharmacy(Preparations, Transport and Safe Deposit)]. [Acesso em 23 de Agosto] [13] Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). MANUAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA PARA O TRANSPORTE DE SANGUE E COMPONENTES NO ÂMBITO DA HEMOTERAPIA - 2ª edição p. [Acesso em 25 de Agosto] [14] [15] SCHRUT, A. M. F.; ADAMOWICZ, L.; PRIMOR, V. F., 2005, Legislação ambiental aplicada a estudo de caso real de degradação ambiental. Monografia (Engenharia de Segurança do Trabalho) Universidade Estadual de Ponta Grossa, Paraná. [16] ARAÚJO, G. M., 2001, Regulamentação do transporte terrestre de produtos perigosos comentada. 1. ed. Rio de Janeiro. [17] SENAI, 2006, Condutores de veículos de transporte de produtos perigosos. Rio de Janeiro: GED Gerência de Educação a Distância, [18] REAL, M. V., 2000, A informação como fator de controle de riscos no transporte rodoviário de produtos perigosos. Dissertação (M.Sc.) COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, [19] FERNÍCOLA, N. A. G. G., 2005, Noções básicas de toxicologia aplicada às emergências químicas. Curso de auto-instrução em prevenção, preparação e resposta para desastres envolvendo produtos químicos, [20] ALBERT, L. A. 2005a, Os acidentes químicos na América Latina. Curso de autoinstrução em prevenção, preparação e resposta para desastres envolvendo produtos químicos. Disponível em: < org/tutorial1/p/acciqal/index.html>. Acesso em: 12 ago

29 29 [21] IPEA; DENATRAN; ANTP, 2006, Impactos sociais e econômicos dos acidentes de trânsito nas rodovias brasileiras. Relatório final. Brasília. [22] Resolução nº 5232, de 14 de dezembro de 2016, Agência Nacional de Transportes Terrestres. [Online] [23] CVS Perigo%20-%20... [24] Tuiuti EPI Definição de acidente e incidente [25] CETESB Companhia Ambiental do Estado de São Paulo [26] Mutarelli Fernando. Modelagem de Redes de Distribuição Aplicada ao Caso de uma Editora de Revistas. Dissertação de Mestrado apresentado á Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2004 [27] Fleury Fernando, 8. ANEXOS Data e assinatura do aluno(a) Data e assinatura do orientador(a)

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