Proposta de DIRECTIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

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2 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, COM(2010) 433 final 2010/0232 (COD) Proposta de DIRECTIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera as Directivas 98/78/CE, 2002/87/CE e 2006/48/CE no que se refere à supervisão complementar das entidades financeiras de um conglomerado financeiro SEC(2010) 981 SEC(2010) 979 PT PT

3 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS 1. CONTEXTO DA PROPOSTA Há cerca de 20 anos, começaram a desenvolver-se grupos financeiros com modelos de negócio que combinam a disponibilização de serviços e produtos em diferentes sectores dos mercados financeiros, que são conhecidos como conglomerados financeiros. Os conglomerados podem incluir bancos, empresas de seguros, empresas de investimento e eventualmente sociedades de gestão de activos. Durante vários anos, diferentes grupos de especialistas a nível internacional e europeu discutiram a forma de supervisionar adequadamente estes conglomerados. Este debate resultou nos «Princípios para a supervisão dos conglomerados financeiros» 1, adoptados pelo Fórum Conjunto 2 em Perante este pano de fundo, a Directiva 2002/87/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro de 2002 («Directiva Conglomerados Financeiros», DCF) 3, introduziu a supervisão complementar dos grupos financeiros. O objectivo desta supervisão complementar era o controlo dos potenciais riscos decorrentes da dupla utilização (ou seja, utilização múltipla dos fundos próprios) e dos chamados riscos de grupo, ou seja, riscos de contágio, complexidade de gestão, concentração de riscos e conflitos de interesses, que poderão surgir quando existe uma combinação de diversas licenças para diferentes serviços financeiros. Enquanto que as directivas relativas ao sector bancário e aos seguros visem o cálculo das reservas (de capital) suficientes para a protecção dos clientes e dos segurados, a DCF aborda a supervisão complementar dos riscos de grupo. Esta abordagem implica que as entidades financeiras que mantêm uma relação mútua que afecta os perfis de risco de ambas têm de ser incluídas no âmbito da supervisão. Desta forma, a DCF complementa as directivas nos dois sectores, a Directiva Bancária 2006/48/CE («Directiva Requisitos de Fundos Próprios», DRFP) 4 e diversas directivas no sector dos seguros, que podem todas ser aplicadas a nível individual, por entidade licenciada, e a nível consolidado, agregando todas as entidades com personalidade jurídica licenciadas e sujeitas à mesma directiva. A directiva previa uma revisão das respectivas disposições alguns anos após a implementação. A revisão do Acordo de Basileia, de 1988, efectuada em 2004, a sua transposição para a legislação europeia através da DRFP, efectuada em 2006, e a introdução de um conjunto abrangente de novas regras aplicáveis às empresas seguradoras através da Directiva Solvência II 5 reflectem a evolução recente, na medida em que as entidades jurídicas de determinado grupo exerçam actividades no mesmo sector, seja ele a banca ou os seguros. Até Supervisão de Conglomerados Financeiros, 19 de Fevereiro de Ver Comité Conjunto do G10 do Comité de Basileia das Autoridades de Supervisão Bancárias, Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS/AICA) e Organização Internacional das Comissões de Valores Mobiliários (IOSCO/OICV). JO L 35 de , p. 1. A designação DRFP abrange duas directivas: a Directiva 2006/48/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de Junho de 2006, relativa ao acesso à actividade dos estabelecimentos de crédito e ao seu exercício (reformulação), JO L 177 de , p. 1, e a Directiva 2006/49/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de Junho de 2006, relativa à adequação dos fundos próprios das sociedades de investimento e das instituições de crédito (reformulação), JO L 177 de , p Directiva 2009/138/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Novembro de 2009, relativa ao acesso à actividade de seguros e resseguros e ao seu exercício (Solvência II) (reformulação), JO L 335 de , p. 1. PT 2 PT

4 à transposição do Directiva Solvência II, a DCF complementa as directivas actualmente em vigor para o sector dos seguros, em particular a directiva relativa aos grupos seguradores («DGS») 6. A Comissão tenciona avançar em duas etapas. Com a presente proposta, são contempladas as questões técnicas mais urgentes identificadas durante a revisão, de acordo com a análise do Comité Conjunto para os Conglomerados Financeiros («CCCF») 7, incluindo as questões técnicas encontradas em anteriores exercícios de revisão. A fim de avaliar o impacto destas potenciais alterações, foram solicitados pareceres e efectuada uma consulta 8. Ainda em 2010, irá desenrolar-se um debate mais fundamental, no contexto dos desenvolvimentos a nível do G20 sobre a supervisão complementar, que incluirá provavelmente o âmbito da supervisão e questões relacionadas com os fundos próprios. 2. RESULTADOS DAS CONSULTAS COM AS PARTES INTERESSADAS E DAS AVALIAÇÕES DE IMPACTO A revisão da DCF começou efectivamente em 2008 e serviu de base à presente proposta legislativa. Algumas questões técnicas foram incluídas na proposta da Comissão para uma directiva abrangente 9, em Outubro de 2009, que acompanhava os regulamentos relativos à criação das novas Autoridades Europeias de Supervisão. No decurso da crise financeira, os chamados riscos de grupo materializaram-se em todos os sectores financeiros, realçando a importância da supervisão complementar das interligações no seio dos grupos financeiros e entre instituições financeiras. Foram levadas a cabo iniciativas similares à presente revisão nos Estados Unidos e na Austrália 10, com base nos princípios do Fórum Conjunto. O objectivo da proposta legislativa é a alteração da DGS, da DCF e da DRFP, de modo a eliminar as consequências indesejadas e as omissões técnicas das directivas sectoriais e a garantir que os objectivos da DCF sejam efectivamente alcançados Directiva 98/78/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Outubro de 1998, relativa à supervisão complementar das empresas de seguros e de resseguros que fazem parte de um grupo segurador ou de um grupo ressegurador (JO L 330 de , p. 1). O CCFC é o comité de nível 3 para os conglomerados financeiros dentro da chamada estrutura «Lamfalussy», enquanto que o Comité Europeu para os Conglomerados Financeiros (CECF) é o comité de nível 2 previsto na DCF. Para mais informações, consultar o sítio Web relativo aos conglomerados financeiros, COM(2009) 576 final, Proposta de Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera as Directivas 1998/26/CE, 2002/87/CE, 2003/6/CE, 2003/41/CE, 2003/71/CE, 2004/39/CE, 2004/109/CE, 2005/60/CE, 2006/48/CE, 2006/49/CE, e 2009/65/CE no que diz respeito às competências da Autoridade Bancária Europeia, da Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma e da Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados. A Australian Prudential Regulation Authority (autoridade de regulação prudencial australiana) está a reflectir sobre a forma de supervisionar e controlar o potencial contágio proveniente de entidades não regulamentadas de grupos financeiros; ver PT 3 PT

5 2.1. Resultados das consultas Pedidos de parecer ao Comité Conjunto para os Conglomerados Financeiros (CCCF) O CCCF apresentou as suas conclusões em resposta ao Terceiro Pedido de Parecer por parte da Comissão aos Ministros das Finanças representados no Comité Europeu dos Conglomerados Financeiros (CECF) em Janeiro de As principais questões identificadas diziam respeito à supervisão do nível superior dos conglomerados, à identificação com base no risco, à clara inclusão no âmbito da directiva e à identificação dos conglomerados e ao tratamento prudencial das participações. Reuniões do grupo de trabalho da Comissão e audição pública do CCCF O grupo de trabalho da Comissão com os Estados-Membros reuniu em 18 de Junho e 23 de Novembro de 2009 e em 21 de Janeiro de O CCCF organizou uma audição pública em 8 de Julho de Estas discussões com as partes interessadas confirmaram a relevância das questões identificadas e revelaram que a supervisão efectiva dos conglomerados poderá exigir a discussão de ainda mais questões, como por exemplo as diferenças nos fundos próprios elegíveis de sector para sector, bem como as potenciais distorções da utilização de diferentes métodos no cálculo desses fundos próprios. As iniciativas da Comissão em relação aos gestores de fundos de investimento alternativos suscitaram também questões relativas à inclusão não só das sociedades de gestão de activos (SGA) como também de outras empresas relacionadas no âmbito da supervisão complementar dos riscos de grupo das instituições financeiras de maior dimensão e complexidade. Consulta direccionada sobre a revisão da DCF As respostas à consulta direccionada lançada em Novembro de 2009 incluíam o ponto de vista de 18 conglomerados, uma autoridade, duas associações, um sindicato e um centro de investigação 11, em linha com o número limitado dos principais grupos-alvo e com a natureza técnica das questões. A iniciativa foi bem recebida em termos gerais e os inquiridos reconheceram os principais problemas, a seguir enumerados, assim como as sugestões dos serviços da Comissão para os resolver: aplicabilidade das disposições sectoriais de nível superior das directivas relativas aos sectores bancário e segurador ao nível das Companhias Financeiras Mistas (CFM); clareza acerca da inclusão das SGA no âmbito da supervisão complementar; permitir uma identificação dos conglomerados mais baseada no risco; clareza acerca do tratamento das participações na supervisão complementar. No entanto, surgiram divergências em relação ao alinhamento intersectorial da definição de fundos próprios, que tem estado em apreciação desde o Parecer sobre os Fundos Próprios emitido pelo CCCF em Abril de Os Estados-Membros que participam no CECF manifestaram uma preferência pelo diferimento destas propostas até à conclusão dos debates sectoriais sobre as questões bancárias e de seguros. Os inquiridos apontaram ainda as 11 As respostas (não confidenciais) das parte interessadas estão disponíveis em PT 4 PT

6 dificuldades em distinguir as negociações com capital próprio das negociações com capital não-próprio das SGA dos conglomerados financeiros. Por último, a consulta confirmou que o tratamento das participações no quadro da supervisão complementar não constitui um problema que exija uma solução cabal nesta fase. No que respeita às questões que poderão vir a ser objecto de uma futura revisão, as respostas rejeitaram em termos gerais a ideia de considerar as políticas remuneratórias de forma intersectorial 12, mas apoiaram iniciativas no domínio dos fundos próprios, ou seja, relativas à coerência das disposições de elegibilidade, bem como da consideração de entidades não regulamentadas que afectam os perfis de risco dos grupos financeiros Resultado da Avaliação de Impacto Na avaliação de impacto foram desenvolvidas, avaliadas e comparadas 17 opções de acção política diferentes, a fim de contemplar as questões identificadas na análise. A presente secção descreve os efeitos previstos das medidas de acção política privilegiadas em cada área. Supervisão complementar das sociedades gestoras de participações e coordenação da supervisão A fim de alinhar os poderes de supervisão ao nível da empresa dominante de um conglomerado, para impedir quer a perda de poderes quando muda a estrutura de um grupo quer a duplicação da supervisão ao nível do conglomerado, e de facilitar a coordenação pelos supervisores mais relevantes, foram avaliadas positivamente as seguintes alterações: incluir as empresas dominantes de um grupo bancário ou segurador classificadas como CFM, de forma a que as disposições e poderes que eram aplicados à anterior companhia financeira (CF) ou sociedade gestora de participações no sector dos seguros (SGPSS) não desapareçam quando a classificação de um grupo e da sua sociedade gestora de participações for alterada em resultado de uma aquisição no outro sector; limitar a definição de «autoridade competente relevante» de modo a incluir apenas os supervisores das entidades-mãe de nível superior dentro dos sectores individuais e quaisquer outras autoridades competentes consideradas relevantes pelos supervisores dessas entidades-mãe. Identificação de conglomerados financeiros A eventual inclusão em todas as circunstâncias das SGA no âmbito da supervisão complementar, complementada com orientações sobre os indicadores para essa inclusão foi considerada útil. Para combater a ambiguidade no que respeita aos parâmetros e a ausência de uma identificação dos conglomerados com base no risco, foi avaliada positivamente a definição de orientações relativas à aplicação da actual «opção de dispensa» para os grandes grupos estabelecida no artigo 3.º, n.º 3, da DCF. Essa definição deverá ser combinada com uma 12 As políticas remuneratórias no sector bancário foram tratadas no quadro da proposta de Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera as Directivas 2006/48/CE e 2006/49/CE no que diz respeito aos requisitos de fundos próprios para a carteira de negociação e as retitularizações, bem como à análise das políticas de remuneração pelas autoridades de supervisão (COM/2009/362). Está prevista uma proposta semelhante em relação às políticas remuneratórias no sector dos seguros. PT 5 PT

7 opção de dispensa da supervisão complementar para grupos em que os activos detidos pelo sector de menor dimensão estejam abaixo do limiar absoluto de 6 mil milhões de EUR. Participações Em relação ao problema do tratamento diário das participações sob supervisão complementar, que é agravado pelo facto de o direito das sociedades poder proibir um accionista minoritário de ter acesso a informação que não esteja disponível para outros accionistas, deverão ser desenvolvidas orientações sobre o tratamento das participações em diversas situações. Impacto das opções de acção política privilegiadas As alterações políticas avaliadas positivamente deverão aumentar a solidez do quadro da supervisão complementar, incentivando uma gestão mais eficaz do risco e práticas, o que deverá beneficiar a competitividade internacional dos grupos financeiros da UE. Essas opções deverão contribuir de forma positiva para limitar os riscos para a estabilidade financeira e os possíveis custos para a sociedade. No que respeita às preocupações relativas a grupos individuais de partes interessadas e ao sistema no seu todo, os impactos esperados foram avaliados da seguinte forma: Alguns grupos financeiros de menor dimensão da UE, com uma estrutura simples e poucas licenças em ambos os sectores, poderão ficar excluídos da supervisão complementar, beneficiando portanto da diminuição dos custos de conformidade. Esta situação poderá beneficiar cerca de dez grupos financeiros de menor dimensão, com activos combinados de aproximadamente 69 mil milhões de EUR. Por outro lado, os custos de conformidade para alguns grandes grupos, com mais de uma centena de licenças e com actividade em ambos os sectores poderão aumentar, na medida em que esses grupos, que poderão representar até 9 biliões de EUR em activos no sector financeiro, poderão ficar sob a alçada da supervisão complementar. Poderão também incorrer em custos acrescidos de conformidade os grupos financeiros cuja estrutura inclua negócios de gestão de activos e que sejam identificados como conglomerados financeiros na sequência das alterações propostas ao processo de identificação desse tipo de conglomerados. Os custos de conformidade para grupos financeiros que tenham sido recentemente incluídos no âmbito da supervisão complementar não deverão, dada a sua dimensão global, ser substanciais. De qualquer modo, será de esperar que os custos de conformidade venham a ser integralmente compensados pelos benefícios derivados de práticas de gestão de risco mais eficazes. É de esperar ainda outro impacto positivo, devido à maior visibilidade e confiança nos mercados que deverá resultar da identificação como conglomerado. Estes benefícios deverão aumentar a competitividade internacional dos grandes grupos da UE. As alterações ao processo de identificação de conglomerados avaliadas positivamente tornarão mais adequado o âmbito da supervisão complementar, devendo, consequentemente, aumentar a eficácia do controlo pelos supervisores dos riscos a que os grupos financeiros estão expostos. Em combinação com uma supervisão mais optimizada ao nível superior dos conglomerados e com um conjunto aperfeiçoado de instrumentos de supervisão para detecção de contágio, concentração de riscos, de questões de complexidade e de conflitos de interesses em empresas ligadas a um conglomerado através de participações, deverá verificar-se um contributo positivo para a estabilidade financeira. O aumento da clareza das disposições que regem a inclusão das SGA na identificação e supervisão complementar deverá proporcionar a igualdade de condições nesta área. PT 6 PT

8 No que se refere aos clientes dos grupos financeiros em causa, espera-se que o impacto nos custos seja insignificante, dado o nível globalmente baixo de importância relativa do efeito líquido incremental das opções identificadas. 3. ELEMENTOS JURÍDICOS DA PROPOSTA Uma directiva de alteração é o instrumento mais adequado, uma vez que as modificações necessárias terão de ser introduzidas em diversas directivas já existentes. A directiva de alteração deverá ter a mesma base jurídica que as directivas que altera. Por conseguinte, a proposta tem como base o artigo 53.º, n.º 1, do TFUE, que é a base jurídica adequada à harmonização de regras relacionadas com as instituições e conglomerados financeiros. Em conformidade com o princípio de subsidiariedade consagrado no artigo 5.º do TUE, os objectivos da acção proposta não podem ser suficientemente realizados pelos Estados- Membros, podendo sê-lo de forma mais eficiente pela União Europeia. Apenas a legislação da União Europeia pode garantir que os conglomerados financeiros que operam em mais de um Estado-Membro estejam sujeitos aos mesmos requisitos e supervisão, neste caso através da garantia de que as disposições sejam esclarecidas e de que as lacunas na supervisão inadvertidamente criadas pelas anteriores alterações às directivas sectoriais sejam colmatadas. As disposições da presente proposta não ultrapassam o necessário para atingir os objectivos visados. 4. INCIDÊNCIA ORÇAMENTAL A proposta não tem incidência no orçamento da União Europeia EXPLICAÇÃO PORMENORIZADA DA PROPOSTA 5.1. Supervisão do nível superior - artigos 1.º (DGS) e 3.º (DRFP) da presente proposta Artigo 1.º, artigo 2.º, n.º 2, artigo 3.º, n.º 1, artigo 4.º, n.º 2, artigo 10.º, n.º 2, e várias referências dos Anexos I e II da DGS, artigos 4.º, 71.º, 72.º, 84.º, 105.º, 125.º, 126.º, 127.º, 129.º, 141.º, 142.º e 143.º da DRFP A presente proposta está centrada e tem como principal objectivo a garantia de uma supervisão complementar adequada, ou seja, colmatar as lacunas que se desenvolveram inadvertidamente na supervisão complementar devido às definições constantes das directivas sectoriais, nomeadamente a DRFP e as directivas no sector dos seguros. Uma vez que a supervisão de grupo/consolidada nas directivas sectoriais só se aplica a companhias financeiras/sociedades gestoras de participações no sector dos seguros e as disposições sectoriais não referem as companhias financeiras mistas, uma companhia financeira/sociedade gestora de participações no sector dos seguros que altere a sua estrutura e se torne uma companhia financeira mista só poderá ser objecto da supervisão complementar prevista na DCF, perdendo-se a supervisão de grupo/consolidada ao nível da empresa-mãe dominante. Assim, as autoridades de supervisão têm por vezes de escolher (em termos de aplicação - ou 13 As funções atribuídas ao Comité Conjunto das Autoridades Europeias de Supervisão em matéria de orientações são abrangidas pelo respectivo mandato proposto e não têm qualquer incidência orçamental específica ou adicional. PT 7 PT

9 não aplicação - de uma dispensa ao determinarem se um grupo era um conglomerado financeiro), entre continuar a classificar as empresas como companhias financeiras/sociedades de gestão de participações no sector dos seguros, de forma a manterem a supervisão de grupo/consolidada, ou, se assim quiserem, aplicar «apenas» a supervisão complementar de acordo com a DCF. Manter a supervisão de grupo/consolidada significa que o risco adicional resultante da combinação com outro sector não ficaria coberto. No entanto, a supervisão complementar significa a perda de toda a perspectiva da supervisão resultante da supervisão de grupo/consolidada. Assim, a aplicação continuada da supervisão sectorial poderá não contemplar adequadamente os riscos prudenciais adicionais decorrentes da dimensão e complexidade acrescidas do grupo. O actual regime poderá também traduzir-se em diferenças de tratamento na supervisão (com base na estrutura e não no perfil de risco) dos conglomerados. A fim de garantir que todos os instrumentos de supervisão necessários possam ser aplicados, a presente proposta introduz a designação «companhias financeiras mistas» nas disposições relevantes sobre supervisão de grupo/consolidada nas directivas sectoriais Artigos 3.º e 30.º da DCF Identificação de um conglomerado As disposições que regem a identificação de conglomerados financeiros suscitam três subproblemas. Em primeiro lugar, a directiva não exige a inclusão das «sociedades de gestão de activos» (SGA) nos testes de limiar. As SGA gerem OICVM (organismos de investimento colectivo em valores mobiliários), regulamentados pela Directiva OICVM 14. Os OICVM e os respectivos gestores não são actualmente abrangidos pela supervisão prudencial sectorial nos termos da DCF, embora esta preveja a possibilidade de inclusão dessas sociedades no âmbito da supervisão complementar (artigo 30.º). Em segundo lugar, os testes de limiar podem basear-se em diferentes parâmetros no que se refere aos requisitos de capital e aos activos. As disposições são ambíguas no que respeita ao cálculo dos testes resultantes, por exemplo, de diferentes tratamentos contabilísticos dos activos (ver abaixo o artigo 3.º, n.º 5, alínea i)). Em terceiro lugar, as condições do limiar, por serem definidas em montantes fixos, não se baseiam no risco, e a noção de riscos de grupo esperados não é tomada em conta nos testes de limiar. Significa isto que grupos muito pequenos, com poucas licenças em cada sector, serão sujeitos a supervisão complementar, enquanto que grupos maiores e mais complexos poderão ser tecnicamente identificados como não constituindo um conglomerado. Assim, as actuais disposições sobre a identificação de conglomerados podem comprometer a efectiva realização dos objectivos subjacentes à directiva. A fim de colmatar tais deficiências, a presente proposta introduz as seguintes alterações: 14 Directiva 85/611/CEE do Conselho, de 20 de Dezembro de 1985, que coordena as disposições legislativas, regulamentares e administrativas respeitantes a alguns organismos de investimento colectivo em valores mobiliários (OICVM), JO L 375 de , p. 3, revogada pela Directiva 2009/65/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de Julho de 2009, que coordena as disposições legislativas, regulamentares e administrativas respeitantes a alguns organismos de investimento colectivo em valores mobiliários (OICVM), JO L 302 de , p. 32. PT 8 PT

10 i) As SGA são incluídas no artigo 3.º, n.º 2, e no artigo 30.º, alínea c); a expressão «total dos activos geridos» é introduzida como indicador alternativo no artigo 3.º, n.º 5 e é também introduzida a possibilidade de adopção de orientações sobre a aplicação do artigo 3.º, n. os 2 e 5; ii) É introduzida uma dispensa para os pequenos grupos num novo artigo 3.º, n.º 3-A, que permite que sejam elaboradas orientações para a aplicação da dispensa a esses grupos de menor dimensão; iii) O artigo 3.º, n.º 3, é reformulado para distinguir adequadamente as condições aplicáveis a grupos abaixo e acima do limiar de 6 mil milhões de euros e acrescenta requisitos no que se refere às eventuais orientações para a aplicação da dispensa a grupos de maior dimensão, assegurando assim a igualdade de condições Artigo 3.º, n.º 4, da DCG - Tratamento das participações O tratamento coerente das participações na supervisão complementar diária é dificultado pela falta de informação relevante que permita avaliar adequadamente os riscos de grupo. Por exemplo, se não estiver em condições de obter informação sobre os riscos relacionados com participações em empresas de seguros e de resseguros, um conglomerado liderado pela banca não poderá comprovar perante os seus supervisores um nível satisfatório de integração na gestão e no controlo interno dessas entidades, necessário para a consolidação. Nesse caso, o grupo terá de deduzir tais participações dos seus fundos próprios. Embora a análise da questão da informação aos detentores de participações minoritárias ainda não esteja concluída, a presente proposta avança com um primeiro passo que consiste na introdução de uma dispensa quando a existência dessa participação for o único factor que determina a identificação (artigo 3.º, n.º 5, nova alínea c)). Na medida em que o direito das sociedades nacional possa dificultar o cumprimento dos requisitos, o tratamento específico face à concentração de riscos e aos requisitos para as operações intragrupo é permitido nos artigos 7.º e 8.º, podendo ser especificado através de orientações. As orientações podem também apoiar a aplicação coerente dos processos de revisão da supervisão, incluindo o tratamento específico das participações, conforme o disposto no artigo 9.º da DCF, no artigo 124.º da DRFP e no artigo 36.º da Directiva Solvência II Outras questões Artigos 1.º e 2.º da DCF - Actualização das definições Os artigos 1.º e 2.º tiveram de ser actualizados à luz das directivas revogadas e reformuladas. No entanto, uma vez que, em especial, a reformulação da directiva para o sector dos seguros (Solvência II) revoga as directivas anteriores com efeito apenas a partir de 1 de Novembro de 2012, foram mantidas as referências às directivas iniciais relativas aos seguros (que continuam portanto ainda em vigor). Artigo 2.º, n.º 17, da DCF - Alteração da definição de autoridade competente relevante e de coordenação da supervisão A DCF complementa a DRFP e as directivas relativas aos seguros no que respeita à supervisão adicional da empresa dominante de um grupo. Para tal, inclui também disposições para a coordenação entre os diferentes supervisores de um grupo. A DCF define a autoridade competente relevante e exige que o coordenador (o supervisor da entidade que lidera o grupo) PT 9 PT

11 consulte essa autoridade em relação a determinadas questões de supervisão. No entanto, as actuais disposições deixam margem para diferentes interpretações no que respeita à identificação das autoridades competentes relevantes. Uma interpretação alargada traduz-se num maior número de tais autoridades competentes, que têm de ser consultadas pelo coordenador ao nível do conglomerado financeiro, o que pode comprometer a coordenação efectiva e eficiente do trabalho a realizar pelo «colégio» formado por um coordenador e pelas autoridades competentes relevantes. Artigo 6.º, n.º 4, e Anexo I da DCF - Eliminação do terceiro método de cálculo O Anexo I, parte II, da DCF enumerava três métodos para calcular os fundos próprios ao nível do conglomerado. Uma análise efectuada pelo CCCF em 2008 mostrou que o terceiro método de cálculo passível de utilização dá sempre origem a resultados significativamente diferentes dos métodos 1 (consolidação) e 2 (dedução e agregação). Por conseguinte, o terceiro método deve ser eliminado. Ao restringir apenas à consolidação e à dedução e agregação os métodos de cálculo que podem ser utilizados, a DCF é também alinhada pelas directivas sectoriais que complementa. Artigo 2.º da DCF - Inclusão das empresas de resseguros Com a introdução da autorização e supervisão das empresas de resseguros na Directiva 2005/68/CE, as empresas de resseguros foram incluídas no âmbito das entidades regulamentadas que podem fazer parte de um conglomerado financeiro, pelo que a DCF deve passar a referir também essas entidades. Essa referência foi aditada aos artigos 2.º, n. os 4, 7, 8, 14 e 16. Artigo 3.º, n.º 8, artigo 7.º, n.º 5, artigo 8.º, n.º 5, artigo 9.º, n.º 6, artigo 11.º, n. os 4 e 5, da DCF - Introdução de disposições relativas a orientações em determinadas áreas No sentido de permitir uma maior convergência das práticas de supervisão, é introduzida a possibilidade de a Autoridade Bancária Europeia e a Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma emitirem orientações comuns em conformidade com o Capítulo IV, ponto 2 do Regulamento que institui uma Autoridade Bancária Europeia 15 e com o Capítulo IV, ponto 2 do Regulamento que institui uma Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma 16 («Comité Conjunto das Autoridades Europeias de Supervisão»). Essas orientações devem reflectir a natureza complementar da mesma. A título de exemplo, ao serem avaliadas as concentrações de riscos a nível de grupo, que abrangem vários tipos de risco potencial que podem surgir em todo o grupo (risco de câmbio, risco de mercado, etc.), esta avaliação deverá complementar a supervisão específica, por exemplo, das grandes exposições, conforme previsto na DRFP. As orientações podem também apoiar a aplicação coerente dos processos de revisão da supervisão, incluindo o tratamento específico das Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que institui uma Autoridade Bancária Europeia {COM(2009) 499 final} {COM(2009) 500 final} {COM(2009) 502 final} {COM(2009) 503 final} {SEC(2009) 1233} {SEC(2009) 1234} {SEC(2009) 1235} /* COM/2009/0501 final - COD 2009/0142 */ Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que institui uma Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma {COM(2009) 499 final} {COM(2009) 500 final} {COM(2009) 501 final} {COM(2009) 503 final} {SEC(2009) 1233} {SEC(2009) 1234} {SEC(2009) 1235} /* COM/2009/0502 final - COD 2009/0143 */ PT 10 PT

12 participações, conforme o disposto no artigo 9.º da DCF, no artigo 124.º da DRFP e no artigo 36.º da Directiva Solvência II. Actualização de referências em vários artigos Os artigos 1.º, 2.º, 6.º, n. os 3 e 4, 19.º e 21.º, n.º 2, da DCF, bem como o artigo 143.º, n.º 3, da DRFP, foram alterados no sentido de actualizar as referências e a redacção. PT 11 PT

13 2010/0232 (COD) Proposta de DIRECTIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera as Directivas 98/78/CE, 2002/87/CE e 2006/48/CE no que se refere à supervisão complementar das entidades financeiras de um conglomerado financeiro (Texto relevante para efeitos do EEE) O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o seu artigo 53.º, n.º 1, Tendo em conta a proposta da Comissão Europeia, Tendo em conta o parecer do Banco Central Europeu 17, Após transmissão do projecto de acto legislativo aos Parlamentos nacionais, Deliberando de acordo com o processo legislativo ordinário, Considerando o seguinte: (1) A Directiva 2002/87/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro de 2002, relativa à supervisão complementar de instituições de crédito, empresas de seguros e empresas de investimento de um conglomerado financeiro, proporciona às autoridades competentes do sector financeiro poderes complementares e instrumentos para a supervisão de grupos com muitas entidades regulamentadas activas em diferentes sectores dos mercados financeiros. Estes grupos, chamados conglomerados financeiros, estão assim expostos aos riscos relacionados com o controlo de um grupo, os chamados riscos de grupo, que incluem os riscos de contágio, associados à propagação dos riscos entre elementos do grupo, a concentração de riscos, em que o mesmo tipo de risco se materializa em várias partes do grupo ao mesmo tempo, a complexidade de gerir muitas entidades jurídicas diferentes e os potenciais conflitos de interesses, assim como o desafio de determinar os fundos próprios regulamentares para todas as suas entidades regulamentadas, evitando assim a utilização múltipla desses fundos próprios. A supervisão complementar deve ser aplicada aos conglomerados de forma adicional à supervisão numa base individual, consolidada ou por grupo, sem duplicar ou afectar o grupo, independentemente da sua estrutura jurídica. (2) É apropriado assegurar a coerência com os objectivos da Directiva 2002/87/CE, das Directivas 73/239/CEE, 79/267/CEE, 92/49/CEE, 92/96/CEE, 93/6/CEE e 93/22/CEE do Conselho e das Directivas 98/78/CE e 2000/12/CE do Parlamento Europeu e do 17 JO C [ ] PT 12 PT

14 Conselho 18, a fim de permitir a supervisão dos grupos seguradores e a supervisão complementar adequada das empresas de seguros e outras entidades integradas numa estrutura de companhia financeira mista. Por este motivo, a Directiva 98/78/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 Outubro de 1998, relativa à supervisão complementar das empresas de seguros e de resseguros que fazem parte de um grupo segurador ou de um grupo ressegurador 19 deve ser alterada para definir e incluir as companhias financeiras mistas. No sentido de garantir uma supervisão atempada e coerente, a Directiva 98/78/CE deve ser alterada, sem prejuízo da aplicação iminente da Directiva 2009/138/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Novembro de 2009, relativa ao acesso à actividade de seguros e resseguros e ao seu exercício (Solvência II) (reformulação) 20. (3) É necessário que os conglomerados financeiros sejam identificados em toda a União Europeia, na medida em que estejam expostos a riscos de grupo, com base em orientações comuns emitidas pela Autoridade Bancária Europeia e pela Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma, em conformidade com o artigo 42.º do Regulamento (UE) n.º../.. que institui uma Autoridade Bancária Europeia 21 e com o artigo 42.º do Regulamento (UE) n.º../.. que institui uma Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma 22, na sequência da cooperação no quadro do Comité Conjunto das Autoridades Europeias de Supervisão. É também importante que os requisitos respeitantes à dispensa da aplicação da supervisão complementar sejam aplicados com base no risco, de acordo com essas orientações. Esta disposição assume particular importância no caso dos conglomerados de maior dimensão que operam a nível internacional. (4) O controlo abrangente e adequado dos riscos de grupo em conglomerados de grande dimensão, complexos e que operam a nível internacional, bem como a supervisão das políticas de fundos próprios do grupo seguidas por esses conglomerados, só são possíveis quando as autoridades competentes reúnem informações de supervisão e planeiam medidas de supervisão para além do âmbito nacional dos respectivos mandatos. É, por conseguinte, necessário que as autoridades competentes coordenem a supervisão complementar dos conglomerados internacionais com as autoridades competentes que sejam consideradas mais relevantes para a supervisão complementar de um conglomerado. O colégio das autoridades competentes relevantes de um conglomerado financeiro deve reflectir a natureza complementar da presente directiva, devendo como tal acrescentar valor aos colégios já existentes para o subgrupo da banca e para o subgrupo dos seguros do conglomerado, sem replicar, duplicar ou substituir esses colégios JO L 35 de , p. 1. JO L 330 de , p. 1. JO L 335 de , p. 1. Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que institui uma Autoridade Bancária Europeia {COM(2009) 499 final} {COM(2009) 500 final} {COM(2009) 502 final} {COM(2009) 503 final} {SEC(2009) 1233} {SEC(2009) 1234} {SEC(2009) 1235} /* COM/2009/0501 final - COD 2009/0142 */ Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que institui uma Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma {COM(2009) 499 final} {COM(2009) 500 final} {COM(2009) 501 final} {COM(2009) 503 final} {SEC(2009) 1233} {SEC(2009) 1234} {SEC(2009) 1235} /* COM/2009/0502 final - COD 2009/0143 */ PT 13 PT

15 (5) A supervisão complementar de conglomerados de grande dimensão, complexos e que operam a nível internacional exige uma coordenação em toda a União Europeia, com vista a contribuir para a estabilidade do mercado interno dos serviços financeiros. Para o efeito, as autoridades competentes precisam de chegar a acordo sobre as abordagens de supervisão a aplicar a esses conglomerados. A Autoridade Bancária Europeia e Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma, devem, em conformidade com o artigo 42.º do Regulamento (UE) n.º../.. que institui uma Autoridade Bancária Europeia 23 e com o artigo 42.º do Regulamento (UE) n.º../.. que institui uma Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma 24, emitir, na sequência de uma cooperação no quadro do Comité Conjunto das Autoridades Europeias de Supervisão, orientações comuns sobre essas abordagens comuns, garantido assim um enquadramento prudencial abrangente dos instrumentos e poderes de supervisão previstos nas directivas relativas aos sectores da banca, dos seguros e dos conglomerados financeiros. As orientações, que serão elaboradas de acordo com as disposições da presente directiva, deverão reflectir a natureza complementar da directiva e complementar a supervisão sectorial específica, conforme prevista nas Directivas 73/239/CEE, 79/267/CEE, 92/49/CEE, 92/96/CEE, 93/6/CEE, 93/22/CEE, 98/78/CE, 2000/12/CE, 2004/39/CE, 2006/48/CE, 2006/49/CE e 2009/138/CE. (6) Há uma necessidade genuína de acompanhar e controlar os potenciais riscos de grupo, com que os conglomerados se confrontam devido às participações noutras companhias. Para os casos em que os poderes específicos de supervisão estabelecidos na presente directiva se revelem insuficientes, a comunidade de supervisão deve desenvolver métodos alternativos que contemplem e tenham em devida conta esses riscos, de preferência através de trabalhos conduzidos pela Autoridade Bancária Europeia e pela Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma no fórum do Comité Conjunto das Autoridades Europeias de Supervisão. Se a existência de participações for o único elemento que identifica um conglomerado financeiro, deverá ser permitido que os supervisores avaliem se o grupo se encontra exposto a riscos de grupo e dispensem o grupo da supervisão complementar, se tal se justificar. (7) No que respeita a certas estruturas de grupo, os supervisores ficaram sem poderes durante a crise em curso pelo facto de a combinação das directivas os ter obrigado a escolher entre uma supervisão sectorial ou complementar. Embora a directiva deva ser sujeita a uma revisão completa no contexto dos trabalhos do G20 relativos aos conglomerados, os poderes de supervisão necessários devem ser repostos o mais rapidamente possível. (8) É apropriado assegurar a coerência com os objectivos da Directiva 2002/87/CE do Conselho e da Directiva 2006/48/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que institui uma Autoridade Bancária Europeia {COM(2009) 499 final} {COM(2009) 500 final} {COM(2009) 502 final} {COM(2009) 503 final} {SEC(2009) 1233} {SEC(2009) 1234} {SEC(2009) 1235} /* COM/2009/0501 final - COD 2009/0142 */ Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que institui uma Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma {COM(2009) 499 final} {COM(2009) 500 final} {COM(2009) 501 final} {COM(2009) 503 final} {SEC(2009) 1233} {SEC(2009) 1234} {SEC(2009) 1235} /* COM/2009/0502 final - COD 2009/0143 */ PT 14 PT

16 Junho de 2006, relativa ao acesso à actividade das instituições de crédito e ao seu exercício (reformulação 25. Por este motivo, a Directiva 2006/48/CE deve ser alterada de modo a definir e a incluir as companhias financeiras mistas. (9) Em conformidade com o princípio de subsidiariedade consagrado no artigo 5.o do Tratado da União Europeia, os objectivos da acção proposta, nomeadamente a melhoria da supervisão complementar das entidades financeiras de um conglomerado financeiro, só podem ser atingidos a nível da União Europeia. Em conformidade com o princípio da proporcionalidade consagrado no mesmo artigo, a presente directiva não excede o necessário para atingir aqueles objectivos. (10) As directivas 98/78/CE, 2002/87/CE e 2006/48/CE devem, por conseguinte, ser alteradas em conformidade, ADOPTARAM A PRESENTE DIRECTIVA: Artigo 1.º Alterações à Directiva 98/78/CE A Directiva 98/78/CE é alterada do seguinte modo: (1) Ao artigo 1.º é aditada a seguinte alínea: «(m) companhia financeira mista, uma companhia financeira mista tal como definida no artigo 2.º, n.º 15, da Directiva 2002/87/CE»; (2) O artigo 2.º, n.º 2, passa a ter a seguinte redacção: «2. Todas as empresas de seguros ou de resseguros cuja empresa-mãe seja uma sociedade gestora de participações no sector dos seguros, uma companhia financeira mista, uma empresa de seguros de um país terceiro ou uma empresa de resseguros de um país terceiro estão sujeitas, segundo as regras previstas no artigo 5.º, n.º 2 e nos artigos 6.º, 8.º e 10.º, a uma supervisão complementar.» (3) O artigo 3.º, n.º 1, passa a ter a seguinte redacção: «1. O exercício da supervisão complementar nos termos do artigo 2.º não implica de modo algum que as autoridades competentes sejam obrigadas a exercer uma função de supervisão sobre empresas de seguros ou de resseguros de um país terceiro, sociedades gestoras de participações no sector dos seguros, companhias financeiras mistas ou sociedades gestoras de participações de seguros mista, consideradas a título individual.» (4) O artigo 4.º, n.º 2, passa a ter a seguinte redacção: «2. No caso de empresas de seguros ou de resseguros autorizadas em dois ou mais Estados-Membros terem como empresa-mãe a mesma sociedade gestora de 25 JO L 177 de , p. 1. PT 15 PT

17 participações no sector dos seguros, a mesma empresa de seguros ou de resseguros de um país terceiro, a mesma companhia financeira mista ou a mesma sociedade gestora de participações de seguros mista, as autoridades competentes dos Estados- Membros em causa podem chegar a um acordo no sentido de designar as que, de entre elas, serão incumbidas de exercer a supervisão complementar.» (5) O artigo 10.º, n.º 2, passa a ter a seguinte redacção: «2. No caso previsto no artigo 2.º, n.º 2, o cálculo deve incluir todas as empresas coligadas da sociedade gestora de participações no sector dos seguros, da companhia financeira mista ou da empresa de seguros ou de resseguros de um país terceiro, de acordo com o método previsto no anexo II. (6) Os anexos I e II são alterados em conformidade com o anexo I da presente directiva. Artigo 2.º Alterações à Directiva 2002/87/CE A Directiva 2002/87/CE é alterada do seguinte modo: (1) Os artigos 1.º e 2.º passam a ter a seguinte redacção: «Artigo 1.º Objecto A presente Directiva estabelece disposições relativas à supervisão complementar das entidades regulamentadas que tenham obtido uma autorização ao abrigo do artigo 6.º da Directiva 73/239/CEE, do artigo 6.º da Directiva 79/267/CEE, do artigo 5.º da Directiva 2004/39/CE do Parlamento Europeu e do Conselho 26, do artigo 6.º da Directiva 2006/48/CE do Parlamento Europeu e do Conselho 27 ou do artigo 14.º da Directiva 2009/138/CE do Parlamento Europeu e do Conselho 28 e que pertençam a um conglomerado financeiro. A presente directiva altera igualmente as regras sectoriais pertinentes aplicáveis às entidades regulamentadas por essas directivas. Artigo 2.º Definições Para efeitos da presente Directiva, entende-se por: 1. «Instituição de crédito», uma instituição de crédito na acepção do artigo 4.º, n.º 1, da Directiva 2006/48/CE; JO L 145 de , p. 1. JO L 177 de , p. 1. JO L 335 de , p. 1. PT 16 PT

18 2. «Empresa de seguros», uma empresa de seguros na acepção do artigo 13.º, n. os 1 e 2, da Directiva 2009/138/CE; 3. «Empresa de investimento», uma empresa de investimento na acepção do artigo 4.º, n.º 1, ponto 1, da Directiva 2004/39/CE, incluindo as empresas referidas no artigo 3.º, n.º 1, alínea d), da Directiva 2006/49/CE; 4. «Entidade regulamentada», uma instituição de crédito, uma empresa de seguros, uma empresa de investimento ou uma empresa de resseguros; 5. «Sociedade de gestão de activos», uma sociedade gestora, na acepção do artigo 2.º, n.º 1, alínea b), da Directiva 2009/65/CE, bem como uma sociedade cuja sede social se situe fora da União Europeia e que necessitaria de autorização caso a sua sede social se situasse na União Europeia; 6. «Empresa de resseguros», uma empresa de resseguros na acepção do artigo 13.º, n. os 4 e 5, da Directiva 2009/138/CE; 7. «Regras sectoriais», a legislação da União Europeia relativa à supervisão prudencial das entidades regulamentadas estabelecida nomeadamente nas Directivas 2004/39/CE, 2006/48/CE, 2006/49/CE e 2009/138/CE; 8. «Sector financeiro», um sector composto por uma ou mais das seguintes entidades: a) Instituições de crédito, instituições financeiras ou empresas de serviços auxiliares na acepção do artigo 4.º, n. os 1, 5 e 21, da Directiva 2006/48/CE; b) Empresas de seguros, empresas de resseguros ou sociedades gestoras de participações no sector dos seguros na acepção do artigo 13.º, n. os 1 e 2, 4 e 5, e do artigo 212.º, n.º 1, alínea f), da Directiva 2009/138/CE; c) Empresas de investimento na acepção do artigo 3.º, n.º 1, alínea b), da Directiva 2006/49/CE; 9. «Empresa-mãe», uma empresa-mãe tal como definida no artigo 1.º da sétima Directiva 83/349/CEE do Conselho, de 13 de Junho de 1983, relativa às contas consolidadas 29, e qualquer empresa que, no parecer das autoridades competentes, exerça efectivamente uma influência dominante sobre outra empresa; 10. «Empresa filial», uma empresa filial tal como definida no artigo 1.º da Directiva 83/349/CEE e qualquer empresa sobre a qual, no parecer das autoridades competentes, é efectivamente exercida uma influência dominante por uma empresamãe; todas as filiais de filiais devem ser igualmente consideradas filiais da empresamãe original; 11. «Participação», uma participação na acepção do primeiro período do artigo 17.º da Directiva 78/660/CEE do Conselho, de 25 de Julho de 1978, relativa às contas 29 JO L 193 de , p. 1. PT 17 PT

19 anuais de certas formas de sociedades 30, ou o facto de deter, directa ou indirectamente, 20% ou mais dos direitos de voto ou do capital de uma empresa; 12. «Grupo», um grupo de empresas constituído por uma empresa-mãe, pelas suas filiais e pelas entidades em que a empresa-mãe e as suas filiais detenham uma participação, bem como pelas empresas ligadas entre si por uma relação na acepção do artigo 12.º, n.º 1, da Directiva 83/349/CEE, incluindo qualquer subgrupo das mesmas; 13. «Relação estreita», uma relação em que duas ou mais pessoas singulares ou colectivas se encontrem ligadas através de participação ou controlo (ou seja, a relação existente entre uma empresa-mãe e uma empresa filial, conforme estabelecido no artigo 1.º da Directiva 83/349/CEE, ou uma relação da mesma natureza entre qualquer pessoa singular ou colectiva e uma empresa) ou pelo facto de ambas ou todas se encontrarem ligadas de modo duradouro a uma mesma pessoa através de uma relação de controlo; 14. «Conglomerado financeiro», um grupo ou subgrupo na acepção do ponto 12 que, sob reserva do artigo 3.º, satisfaz as seguintes condições: a) O grupo é liderado por uma entidade regulamentada na acepção do artigo 1.º ou pelo menos uma das filiais do grupo é uma entidade regulamentada na acepção do artigo 1.º; b) Quando o grupo é liderado por uma entidade regulamentada na acepção do artigo 1.º da presente directiva, esta é uma empresa-mãe de uma entidade do sector financeiro, uma entidade que detém uma participação numa entidade do sector financeiro ou uma entidade ligada a uma entidade do sector financeiro por uma relação na acepção do artigo 12.º, n.º 1, da Directiva 83/349/CEE; c) Nos casos em que o grupo não é liderado por uma entidade regulamentada na acepção do artigo 1.º, quando as actividades do grupo decorrem principalmente no sector financeiro na acepção do artigo 3.º, n.º 1; d) Pelo menos uma das entidades do grupo pertence ao sector dos seguros e pelo menos uma ao sector bancário ou ao sector dos serviços de investimento; e) As actividades consolidadas e/ou agregadas das entidades do grupo no sector dos seguros e das entidades no sector bancário e dos serviços de investimento são ambas significativas na acepção do artigo 3.º, n. os 2 ou 3; 15. «Companhia financeira mista», uma empresa-mãe, que não é uma entidade regulamentada, que em conjunto com as suas filiais, de que pelo menos uma é uma entidade regulamentada sediada na União Europeia, e com quaisquer outras entidades, constitui um conglomerado financeiro; 30 JO L 222 de , p. 11. PT 18 PT

20 16. «Autoridades competentes», as autoridades nacionais dos Estados-Membros dotadas dos poderes legais ou regulamentares para supervisionar as instituições de crédito, as empresas de seguros ou de resseguros ou as empresas de investimento, quer individualmente, quer a nível de um grupo; 17. «Autoridades competentes relevantes»: a) As autoridades competentes dos Estados-Membros responsáveis pela supervisão sectorial a nível do grupo de qualquer das entidades regulamentadas de um conglomerado financeiro, em particular da empresa-mãe dominante de um sector; b) O coordenador nomeado em conformidade com o artigo 10.º, se for diferente das autoridades referidas na alínea a); c) Outras autoridades competentes interessadas, consideradas relevantes na opinião das autoridades referidas nas alíneas a) e b); 18. «Operações intragrupo», todas as operações em que as entidades regulamentadas pertencentes a um conglomerado financeiro recorrem directa ou indirectamente a outras empresas do mesmo grupo ou a qualquer pessoa singular ou colectiva ligada às empresas pertencentes a esse grupo por relações estreitas para cumprimento de uma obrigação, contratual ou não, e a título oneroso ou não; 19. «Concentração de riscos», qualquer exposição a riscos que implique potencialmente perdas suficientemente elevadas para pôr em perigo a solvência ou a situação financeira geral das entidades regulamentadas do conglomerado financeiro; essas exposições podem resultar de riscos de contraparte/de crédito, de investimento, de seguro, de mercado, de outros riscos ou de uma combinação ou interacção destes riscos.» (2) O artigo 3.º passa a ter a seguinte redacção: a) É aditado ao n.º 2 o seguinte terceiro parágrafo: «As sociedades de gestão de activos na acepção do artigo 30.º são incluídas no sector a que pertencem no seio do grupo; se não pertencerem exclusivamente a um sector no seio do grupo, são incluídas no sector financeiro de menor dimensão.» b) O n.º 3 passa a ter a seguinte redacção: «3. As actividades intersectoriais consideram-se também significativas, na acepção do artigo 2.º, n.º 14, alínea e), se o total do balanço do sector financeiro de menor dimensão do grupo exceder 6 mil milhões de euros. Se o grupo não atingir o limiar referido no n.º 2, as autoridades competentes relevantes podem decidir de comum acordo não considerar o grupo um conglomerado financeiro ou não aplicar o disposto nos artigos 7.º, 8.º ou 9.º se forem de opinião de que a inclusão do grupo no âmbito da presente directiva ou a aplicação das referidas disposições não é necessária, não seria adequada ou induziria em erro relativamente aos objectivos de supervisão complementar. PT 19 PT

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