ANTI-MILITARISMO PRIMÁRIO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANTI-MILITARISMO PRIMÁRIO"

Transcrição

1 2006/12/03 ANTI-MILITARISMO PRIMÁRIO José Castanho Paes [1] Existe na nossa sociedade um conjunto de cidadãos, cuja dimensão é naturalmente difícil de estimar sem uma sondagem actualizada, que nutre sentimentos de desconfiança, aversão ou mesmo de total rejeição pela instituição militar. Alguns desses cidadãos ou cidadãs, por terem o privilégio do fácil acesso a meios de comunicação social, que o seu estatuto político, social ou profissional e as inerentes responsabilidades públicas lhes conferem, permitem-se, com grande despudor, manifestar os seus sentimentos anti-militaristas de forma frequentemente preconceituosa, leviana, infundamentada, mal intencionada, ou até insultuosa. Seja por motivos ideológicos, normalmente associados à objecção de consciência ou às correntes pacifistas que há várias décadas vêm grassando pelo mundo ocidental, com especial incidência na Europa; seja por rejeição psicológica de quaisquer estruturas sociais marcadamente hierarquizadas, por associação a um intolerável autoritarismo e rigidez de normas de conduta e procedimentos para quem é por natureza ou educação indisciplinado; seja por trauma psicológico resultante de más experiências no contacto com as Forças Armadas; seja por menosprezo dos valores ou padrões morais que a instituição militar procura incutir nos cidadãos que a servem; seja por mera ignorância sobre o papel ou as missões das Forças Armadas; ou seja por quaisquer outras razões que escapam a esta sucinta análise de motivos, o facto é que os confessos anti-militaristas raramente invocam as reais causas das suas posições contra a instituição castrense, mas por princípio mostram-se não só extraordinariamente exigentes com a pequena fatia dos dinheiros do contribuinte por ela gastos, mas também altamente intolerantes em relação a qualquer falha ou erro dos seus elementos, procurando associá-los sempre à globalidade da instituição, que no fundo desprezam. Pena é que tal grau de exigência e intolerância nem sempre seja tomado por essas pessoas com a mesma veemência relativamente a outros importantes e muito mais dispendiosos sectores da vida nacional. Vem isto a propósito de dois factos transmitidos através de conceituados órgãos de comunicação social, no dia 24 de Novembro do corrente ano: o primeiro relativamente a algumas infelizes declarações do Prof. Dr. Saldanha Sanches acerca das Forças Armadas, no programa Frente a frente do canal de televisão SIC NOTÍCIAS; o segundo, um artigo de opinião intitulado A libertação da sociedade militar do Dr. José Miguel Júdice, em que o seu autor, para fundamentar a tese da necessidade de um drástico emagrecimento dos gastos com a defesa nacional, argumenta com dados falsos e distorcidos, bem reveladores da forma leviana como recolheu e tratou a informação sobre a matéria. No que respeita ao primeiro facto, só tenho a comentar que considero lamentável que uma pessoa com o prestígio académico e profissional do Prof. Dr. Saldanha Sanches, tenha tido um discurso marcadamente insolente e desajustado ao pronunciar-se sobre uma manifestação pacífica de algumas centenas de militares, na sua maioria reservistas e reformados. Pessoalmente também discordo que militares, sobretudo os que estejam na efectividade do serviço, se manifestem publicamente, por constituir uma atitude intrinsecamente contrária às normas de conduta que devem pautar o estatuto dos servidores de qualquer instituição militar de um país civilizado. Mas o que me chocou na intervenção do Sr. Professor é que tenha apelidado de bando o conjunto de cidadãos que nela participaram, expressão que certamente não utilizaria se se tratasse de uma manifestação de qualquer outro tipo de cidadãos. De facto, o Prof. Saldanha Sanches classificou uma pacífica manifestação de alguns militares, fora das suas unidades e de qualquer acto de serviço e, como seria natural, publicamente condenada pelas altas chefias das Forças Armadas, como o Exército transformado em bando. Para além do total desprezo que essa frase revela relativamente aos motivos que possam ter levado aqueles cidadãos a manifestarem-se quebrando as regras instituídas, ela encerra também um profundo desrespeito pela instituição militar em geral, na medida em que procura confundir uma árvore com a floresta. Fiquei com a ideia, pelo tom da sua intervenção, de que a instituição militar e os seus servidores não são para o Prof. Saldanha Sanches minimamente merecedores de qualquer respeito e consideração só porque, na sua opinião, as Forças Armadas constituem um pesado e inútil fardo para o País, que o poder político não tem sido capaz de escamotear do tecido social português. Contudo, ainda me pareceu bastante mais pernicioso o artigo do Dr. José Miguel Júdice, sobretudo

2 pela falácia dos seus argumentos. Podemos desde logo começar pela percentagem do PIB em gastos na Defesa Nacional, que o ilustre autor do artigo afirma ser de 2,5%. Ora basta consultar os Orçamentos do Estado dos últimos anos mais recentes e os valores oficiais do PIB para esses anos para, através de simples contas de dividir, encontrar percentagens que andam por cerca de metade da aludida cifra, ou seja, entre 1,2% e 1,3% (o primeiro dos valores se se utilizar o critério da classificação funcional das despesas do Estado, o segundo, se se utilizar o critério da classificação orgânica). E temos outra insuspeita fonte de consulta para confirmação desses valores que são os Anuários da Defesa Nacional, cuja consulta recomendo vivamente ao autor do artigo para ficar melhor informado sobre estas matérias Afinal parece já não estarmos assim tão longe dos 0,7% do PIB (percentagem da Irlanda) que o autor do artigo gostaria de tomar para modelo dos gastos de defesa em Portugal. Porém, quando se fazem comparações, há que comparar aquilo que é efectivamente comparável. O Dr. José Miguel Júdice possivelmente desconhece, tal como eu neste momento, qual o exacto quadro de missões que está cometido às Forças Armadas Irlandesas e quais as efectivas despesas que o Estado irlandês inscreve nos orçamentos da Defesa, designadamente, por exemplo, no que respeita às chamadas missões de interesse público de natureza civil desempenhadas pelas Forças Armadas e às despesas de saúde dos militares no activo, reservistas, reformados e deficientes. O Dr. Júdice esqueceu-se certamente que pertencemos à NATO, que temos a maior Zona Económica Exclusiva da Europa e dois arquipélagos afastados, que temos uma pesada carga de ex-combatentes deficientes que oneram as despesas de saúde das Forças Armadas e que temos programas de cooperação militar com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, situações estas que implicam significativos gastos adicionais relativamente aos gastos irlandeses em matéria de defesa. Mas vamos tomar o exemplo das atrás referidas despesas em missões de interesse público de natureza civil atribuídas às Forças Armadas, em que só são contabilizados os custos directos das mesmas, umas vez que a maioria dos custos indirectos são custos estruturais fixos (pessoal, infraestruturas e equipamentos) não imputados a esse tipo de missões porque na verdade representam, em larga medida, o aproveitamento de capacidades sobrantes, disponibilidades temporárias ou, pura e simplesmente, a rentabilização de meios já existentes que tornam dispensável o recurso à sua duplicação em estruturas civis. Tomemos então para a análise a que me proponho os dados constantes do Anuário da Defesa Nacional de 2004 (o mais recente que foi publicado). Foram contabilizadas nesse ano (como se disse só em termos de custos directos) cerca de 85 milhões de euros em missões de interesse público, dos quais euros correspondentes à Marinha (colaboração com autoridades civis, autoridade marítima, segurança marítima, preservação do meio marinho, fiscalização e controlo das actividades de pesca, monitorização de actividades susceptíveis de ilicitudes, vigilância e patrulha do espaço marítimo, presença naval em missões de representação do Estado português, investigação científica do mar e busca e salvamento), euros correspondentes ao Exército (colaboração com autoridades civis e abertura e manutenção de itinerários) e euros correspondentes à Força Aérea (colaboração com autoridades civis, transportes especiais, busca e salvamento, evacuação sanitária, apoio ao SNBPC no combate a incêndios, controlo aduaneiro, fiscalização das pescas e calibração de ajudas rádio). Se retirarmos estes 85 milhões de euros dos gastos globais da defesa em 2004, verifica-se que a percentagem desses gastos em relação ao PIB desce de 1,32% para 1,26%. E só não desce mais porque, como atrás referi, a grande maioria das correspondentes parcelas de custos indirectos em recursos humanos e na manutenção e amortização das infra-estruturas e equipamentos utilizados nesses serviços não lhes são pura e simplesmente imputados. Mas possivelmente para o autor do artigo se este tipo de gastos passasse para outras áreas da governação, implicando vultosos investimentos e a desenfreada multiplicação dos respectivos custos para o erário público, para idênticos ou inferiores resultados, isso não lhe traria talvez nenhum problema de consciência porque seria o justo preço a pagar para se alcançar a por si almejada libertação da sociedade militar. Mas a falta de coerência no tratamento desta matéria também está por vezes enraizada ao nível das próprias instituições oficiais. É o caso da percentagem do PIB em gastos de defesa que o Estado português fornece oficialmente à NATO, que por exemplo em 2004 e 2005 foi de 1,7%, ou seja, 0,4% acima dos seus reais valores. Esse acréscimo corresponde aos custos da Guarda Nacional Republicana, assim considerada como um quarto ramo das Forças Armadas e não um corpo de forças de segurança interna, o que a meu ver é claramente falacioso, mais não seja por se tratar de uma pressuposição inconstitucional no quadro legislativo português. Tal como dessa forma se puxou a percentagem para cima, também se poderia tê-la puxado bem mais para baixo. Bastaria para isso retirar dos gastos em defesa quer os reais custos das missões de interesse público, imputando-lhes a justa percentagem dos custos indirectos que lhes

3 corresponde, quer os custos da saúde dos militares e famílias que deles beneficiam. Na verdade, os gastos de saúde dos cidadãos militares, se exercessem qualquer outra profissão, iriam sempre parar ao sistema nacional de saúde ou outros sub-sistemas de saúde, tal como acontece com todos os cidadãos civis, pelo que a sua exclusão dos orçamentos da defesa não seria um acto desprovido de coerência. Em relação a outra passagem do artigo, brada aos céus a confrangedora ligeireza com que o seu autor afirma que há uma vintena de anos existiam na Marinha cerca de 300 capitães para comandar duas fragatas. Ora se nos reportarmos a dados de 1990, existiam na nossa Marinha quatro fragatas (mais três em avançado estado de construção e apetrechamento em estaleiros alemães). O comando das fragatas é atribuído por nomeação do Chefe do Estado-Maior da Armada a oficiais com o posto de capitão-de-fragata da classe de marinha. O quadro desse posto e classe era na altura de 106 oficiais (actualmente é de 91). Para além de mais três navios auxiliares (entre os quais o nosso emblemático navio-escola Sagres ) cujo comandante também tem esse posto, os restantes cerca de 90% de oficiais superiores desse posto e classe, tal como acontece em qualquer outra Marinha, vão ocupar cargos em terra da estrutura orgânica da Marinha, das Forças Armadas e do Ministério da Defesa Nacional (estados-maiores, comandos operacionais e capitanias dos portos no Continente, Açores e Madeira, órgãos de gestão do pessoal, Instituto Hidrográfico, Escola Naval e outras funções de direcção e ensino nas demais escolas da Armada, adidos navais e de defesa junto de algumas das nossas Embaixadas, cargos na NATO e em estruturas militares europeias, etc.). Mesmo considerando os capitães-de-fragata das outras classes que não a de marinha (engenheiros navais, administração naval, fuzileiros, saúde naval, serviço técnico e serviço especial) o somatório total de capitães-de-fragata em 1990 era de 188, número mesmo assim muito abaixo dos 300 avançados pelo autor do artigo. Pelas afirmações do Dr. José Miguel Júdice, as pessoas pouco informadas em matéria de defesa nacional ficam com a sensação de que as Forças Armadas em geral, e a Marinha em particular, têm largos excedentes de pessoal em relação àquilo que lhes compete fazer, que aliás na sua ideia deve ser muito pouco e desprovido de significativo interesse para o País. Pode até acontecer que haja alguns excedentes de pessoal resultantes de simplificações na macroestrutura orgânica da Defesa Nacional e de reduções no quadro de missões das Forças Armadas, com consequentes reflexos no respectivo sistema de forças e dispositivo, sendo essa uma questão que compete ao poder político estudar e implementar, como aliás está a acontecer. Mas maiores economias e melhores relações de custo-eficácia em qualquer organização produtiva só se conseguem com investimentos (na estrutura organizativa, no pessoal e no material), o que acarreta sempre custos acrescidos no presente para colher benefícios no futuro. Infelizmente, durante as últimas décadas os investimentos que se fizeram nas Forças Armadas foram claramente insuficientes e quase sempre arrancados a ferros, apesar de termos passado conjunturas bem mais favoráveis do que a actual. Ao menos que as economias que se consigam obter na venda de infra-estruturas e equipamentos dispensáveis, bem como nas despesas de funcionamento, possam reverter a favor dos melhores investimentos para o futuro. Em conclusão, diria que o Dr. José Miguel Júdice, por ignorância ou intencionalmente, manipulou factos e números para atingir objectivos preconcebidos, neste caso a necessidade de combater o que implicitamente se deduz desde logo do título do seu artigo ser o pernicioso corporativismo da instituição militar que se opõe obstinadamente às reformas no sentido da sua drástica e rápida redução. Seria bom que o autor do artigo, para defender esta sua legítima tese, estudasse melhor o assunto e assim pudesse encontrar argumentos mais consistentes e credíveis. È que de demagogias, manipulações, falácias, espertezas saloias e irresponsabilidades começa o povo português a estar farto! [1] Almirante na Reserva 164 TEXTOS RELACIONADOS: 2012/06/21 FORÇAS ARMADAS E A SUA RAZÃO DE SER. UM PROCESSO PEDAGÓGICO. Jorge Sêrro Prazeres 2012/06/14

4 FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS EM DEBATE. UM PROCESSO PEDAGÓGICO Jorge Sêrro M. Prazeres[1] 2012/05/16 LOS NEGOCIOS DE LAS GUERRAS (FA) Miguel A. Fernández y Fernández * 2012/04/20 REFLEXÃO SOBRE O SUCESSO DA INICIATIVA SMART DEFENCE Pedro Santos Jorge[1] 2012/03/28 A DESPESA COM AS FORÇAS ARMADAS E A LINGUAGEM DOS NÚMEROS 2012/02/08 A DEFESA ECONÓMICA EM PORTUGAL Nuno Silva Domingos[1] 2012/01/26 THE VIRTUES OF DEBATING DEFENCE POLICY Tiago Fernandes Mauricio[1] 2011/12/17 O PROCESSO DE PLANEAMENTO DE DEFESA DA OTAN PONTO DE SITUAÇÃO Pedro Santos Jorge[1] 2011/11/10 OS COMENTADORES POLÍTICOS E A INSTITUIÇÃO MILITAR José M. Castanho Paes[1] 2011/11/04 A GRANDE OPORTUNIDADE 2011/10/20 BILHETE DE IDENTIDADE MILITAR[1] Fernanda Maria Costa[2] 2011/06/28 A NOVA ESTRUTURA DA NATO. ALGUÉM GANHOU? 2011/06/06 RACIONALIZAR, NÃO É A PALAVRA DE ORDEM?[1] 2011/05/09 ESTUDOS SOBRE O FUTURO DO FENÓMENO DA GUERRA João Nunes Vicente[1] 2011/02/21 MARINHA DE DUPLO USO: UM CONCEITO PÓS-MODERNO DE UTILIZAÇÃO DO PODER MARÍTIMO[1] Nuno Sardinha Monteiro e António Anjinho Mourinha[2] 2011/01/14 JOSÉ MOURINHO, UM PORTUGUÊS DE QUINHENTOS 2010/12/27 A POLÍCIA QUE NÃO PODE PRENDER[1] Paulo Pereira de Almeida[2] 2010/11/16 A NATO E PORTUGAL. ALINHAMENTOS PARA UM NOVO CONCEITO ESTRATÉGICO DA ALIANÇA Luís Brás Bernardino[1] 2010/09/15

5 SUBMARINOS - FACTOS E ARGUMENTOS * Texto do CDS 2010/07/12 FORÇAS ARMADAS: INÚTEIS OU INDISPENSÁVEIS?[1] Paulo Pereira de Almeida[2] 2010/07/11 O INSTRUMENTO MILITAR COMO PRODUTOR DE SEGURANÇA E DESENVOLVIMENTO NOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA. CONTRIBUTOS PARA UMA ESTRATÉGIA DE SEGURANÇA NACIONAL[1] Luís Brás Bernardino[2] 2010/07/10 UMA POLÍCIA ÚNICA?[1] Paulo Pereira de Almeida[2] 2010/06/16 AS NOVAS TAREFAS DAS FORÇAS ARMADAS: LIÇÕES DE VINTE ANOS DE MISSÕES EM ZONAS DE CRISE [1] 2010/06/09 O MUNDIAL DE FUTEBOL E AS MISSÕES MILITARES NO EXTERIOR 2010/05/15 FORÇAS ARMADAS - UMA ESTRATÉGIA DE MUDANÇA[1] 2010/04/28 ENERGIA, UM TEMA CENTRAL DE SEGURANÇA E DEFESA 2010/03/14 A SOBERANIA DOS ESTADOS E O M AR - A REALIDADE PORTUGUESA[1] João Pires Neves[2] 2010/01/24 A CRISE FINANCEIRA INTERNACIONAL, AS CAUSAS PROVÁVEIS AS SOLUÇÕES POSSÍVEIS[1] Eduardo Serra Brandão[2] 2010/01/10 BATALHA DA USURA Oliveiros S. Ferreira[1] (Brasil) 2009/12/13 QUE CONTRIBUTOS DE PORTUGAL E DA CPLP PARA A ARQUITECTURA DE PAZ E SEGURANÇA AFRICANA? Luís Brás Bernardino[1] 2009/12/06 QUE FARIAM OS EUROPEUS SEM A NATO?[1] 2009/09/28 SEGURANÇA NACIONAL, SERVIÇOS DE INFORMAÇÕES E AS FORÇAS ARMADAS[1] Jorge Silva Carvalho[2] 2009/09/16 AS FORÇAS ARMADAS, O ESTADO E A NAÇÃO 2009/07/07 O TGV E A DEFESA NACIONAL 2009/05/22

6 PARLIAMENTARY CONTROL OF ARMED FORCES IN PORTUGAL[1] Inês de Carvalho Narciso[2] 2009/04/27 COMBATE AO BIOTERRORISMO. PRIORIDADE NACIONAL?[1] 2009/01/20 A REORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA SUPERIOR DA DEFESA[1] 2008/11/18 CRISE NA INSTITUIÇÃO MILITAR 2008/10/31 FORÇA ARMADAS UMA QUESTÃO DE ESTADO 2008/10/02 CUBA, SEGUNDA PARTE. LA ETAPA CASTRENSE DEL CASTRISMO[1] Luis González Manrique[2] (Perú) 2008/09/29 LAS FUERZAS ARMADAS COMO PARTIDO POLÍTICO: LA NUEVA GEOMETRÍA DEL PODER CHAVISTA[1] Luis González Manrique[2] (Peru) 2008/07/24 JURAR BANDEIRA 2008/07/22 COISAS POLÍTICO-MILITARES QUE SE PASSAM AQUI AO LADO 2008/07/02 OS LIVROS BRANCOS DA DEFESA. PARA QUE SERVEM? 2008/06/26 SUBVERSÃO E CONTRA-SUBVERSÃO [1] Francisco Proença Garcia[2] 2008/06/20 UMA REFORMA MAL EXPLICADA [1] 2008/06/12 DIPLOMACIA ECONÓMICA: O QUE É? [1] Daniela Siqueira Gomes[2] 2008/04/18 BEMPOSTA ON THE ROAD - UM CONCEITO DIPLOMÁTICO Bruno Caldeira 2008/04/14 A IMAGEM DUALISTA SOBRE OS ESTADOS UNIDOS Gilberto Barros Lima[1] (Brasil) 2008/03/28 HISTÓRIA CONCISA DO TERRORISMO PARTE III José Vale Faria[1] 2008/03/27 HISTÓRIA CONCISA DO TERRORISMO PARTE II José Vale Faria[1] 2008/03/26

7 HISTÓRIA CONCISA DO TERRORISMO PARTE I José Vale Faria[1] 2008/03/10 UM OÁSIS NO DESERTO PORTUGUÊS: O COLÉGIO MILITAR 2008/02/16 O QUE HÁ DE NOVO NA INTELLIGENCE? [1] Francisco Proença Garcia[2] 2008/02/13 AS FORÇAS ARMADAS E O NOVO COMANDO OPERACIONAL CONJUNTO 2008/02/11 REFORMA NECESSÁRIA? João Ferreira Barbosa 2008/01/28 DUALIDADES GEOPOLÍTICAS E GEOESTRATÉGICAS PORTUGUESAS 2007/12/22 ACORDEM PORTUGUESES! 2007/12/10 SEGURANÇA: VISÃO GLOBAL. A PERSPECTIVA DAS INFORMAÇÕES[1] Jorge Silva Carvalho 2007/11/15 A IMAGEM PÚBLICA DAS FORÇAS ARMADAS NO QUADRO DAS SUAS MISSÕES José Castanho Paes 2007/10/04 A GUARDA NACIONAL REPUBLICANA (GNR) NAS MISSÕES DE PAZ[1] Francisco M. Rodrigues[2] 2007/10/03 A INDÚSTRIA DE DEFESA ENQUADRAMENTO GERAL[1] José Silva Cordeiro[2] 2007/09/10 INSERIR A DEFESA NACIONAL NA AGENDA POLÍTICA: MAIS QUE UM DESAFIO! Marcelo Rech[1] 2007/08/13 A AJUDA PÚBLICA AO DESENVOLVIMENTO: RUMO À ERRADICAÇÃO DA POBREZA? Daniela Siqueira Gomes 2007/08/03 O CÓDIGO DO SILÊNCIO 2007/07/31 IDENTIDADE E INDIVIDUALIDADE NACIONAL PORTUGUESA 2007/07/18 O M ARXISMO Pedro Conceição Carvalho 2007/07/04 FASCISMO E NAZISMO Pedro Conceição Carvalho 2007/06/20

8 O SISTEMA INTEGRADO DE SEGURANÇA INTERNA (SISI) E A SUA ARTICULAÇÃO COM O SISTEMA DE INFORMAÇÕES DA REPÚBLICA PORTUGUESA (SIRP)[1] Jorge Silva Carvalho[2] 2007/06/18 DE COMO OPINAR COM CREDIBILIDADE ACERCA DAS FORÇAS ARMADAS. CONSIDERAÇÕES FINAIS 2007/06/11 AS FORÇAS ARMADAS E OS RECURSOS. OS RECURSOS FINANCEIROS, OS NÚMEROS E O SEU SIGNIFICADO. (2ª PARTE) (I-A) 2007/06/04 AS FORÇAS ARMADAS E OS RECURSOS. OS RECURSOS FINANCEIROS, OS NÚMEROS E O SEU SIGNIFICADO. 2007/05/29 DEVEM OS CHEFES DE ESTADO MAIOR DECLARAR OS RENDIMENTOS? 2007/05/29 OS SERVIÇOS DE INFORMAÇÕES NO MUNDO ACTUAL[1] Jorge Silva Carvalho[2] 2007/05/28 AS FORÇAS ARMADAS E OS RECURSOS. OS RECURSOS HUMANOS E A FORMAÇÃO (IV) 2007/05/22 LIMITES À PRODUÇÃO DE INFORMAÇÕES NO ESTADO DE DIREITO DEMOCRÁTICO Jorge Silva Carvalho 2007/05/20 AS FORÇAS ARMADAS E OS RECURSOS. OS RECURSOS HUMANOS E A MOTIVAÇÃO (III) 2007/05/19 A REGULAMENTAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES DA REPÚBLICA PORTUGUESA CONTINUAÇÃO DA REFORMA[2] Jorge Silva Carvalho[1] 2007/05/14 AS FORÇAS ARMADAS E OS RECURSOS. OS RECURSOS HUMANOS E OS QUADROS DE PESSOAL (II) 2007/05/10 INTELIGÊNCIA E DEFESA NA TRÍPLICE FRONTEIRA: IMPACTOS DO ÚLTIMO RELATÓRIO DO DEPARTAMENTO DE ESTADO DOS EUA PARA O BRASIL Fábio Pereira Ribeiro[1] 2007/05/07 AS FORÇAS ARMADAS E OS RECURSOS. OS RECURSOS HUMANOS E AS NECESSIDADES ORGANIZACIONAIS (I) 2007/05/06 A GNR E O M AR TERRITORIAL (VERSÃO INTEGRAL DO ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL PÚBLICO DE 5 M AIO) 2007/05/02 SERVIÇOS DE INTELIGÊNCIA E A DEFESA DA NAÇÃO[2] Fábio Pereira Ribeiro[1]

9 2007/04/30 AS FORÇAS ARMADAS E A ORGANIZAÇÃO. A COMPONENTE FIXA E A REESTRUTURAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS (3ª PARTE) (VI-B) 2007/04/27 POLÍTICA DE DEFESA E INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA: PRIORIDADES PARA UM PAÍS COMO O BRASIL [1] Fábio Pereira Ribeiro[2] 2007/04/26 O GRANDE DESAFIO DA DEFESA Grupo de Trabalho do Instituto Humanismo e Desenvolvimento[1] 2007/04/25 AS FORÇAS ARMADAS E A ECONOMIA Alípio Tomé Pinto[1] 2007/04/20 ESTARÁ A TROPA INGLESA DE BOA SAÚDE? 2007/04/20 POLÍTICA DE DEFESA: INTERESSES NACIONAIS EM JOGO Fábio Pereira Ribeiro[1] 2007/04/20 AS FORÇAS ARMADAS E A ORGANIZAÇÃO. A COMPONENTE FIXA E A REESTRUTURAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS (2ª PARTE) (VI-A) 2007/04/16 AS FORÇAS ARMADAS E A ORGANIZAÇÃO. A COMPONENTE FIXA E A REESTRUTURAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS (1ªPARTE) (VI) 2007/04/14 CONHECIMENTO, USO E CONTROLO DO MAR PORTUGUÊS José Castanho Paes 2007/04/09 AS FORÇAS ARMADAS E A ORGANIZAÇÃO. O SFN E A PROGRAMAÇÃO M ILITAR [V-A] 2007/04/05 A ALMA DAS INSTITUIÇÕES Alípio Tomé Pinto[1] 2007/04/02 AS FORÇAS ARMADAS E A ORGANIZAÇÃO. O SFN E A PROGRAMAÇÃO M ILITAR (V) 2007/03/26 AS FORÇAS ARMADAS E A ORGANIZAÇÃO. O SISTEMA DE FORÇAS (1997), O 11 DE SETEMBRO DE 2001 E O SISTEMA DE FORÇAS (2004) (IV) Autor: 2007/03/20 MULHERES NA INFANTARIA 2007/03/19 AS FORÇAS ARMADAS E A ORGANIZAÇÃO. O SISTEMA DE FORÇAS E A SUA ESTRUTURA ORGANIZATIVA (2ª PARTE) (III.A) 2007/03/12

10 AS FORÇAS ARMADAS E A ORGANIZAÇÃO. O SISTEMA DE FORÇAS E A SUA ESTRUTURA ORGANIZATIVA (1ª PARTE) (III) 2007/03/06 AS FORÇAS ARMADAS E A ORGANIZAÇÃO. O SISTEMA DE FORÇAS NACIONAL, O PLANEAMENTO E AS SENSIBILIDADES (II) 2007/02/27 AS FORÇAS ARMADAS E A ORGANIZAÇÃO. O SISTEMA DE FORÇAS. A GRANDE REFERÊNCIA. (I) 2007/02/16 AS FORÇAS ARMADAS E O AMBIENTE NACIONAL (II) 2007/02/13 A (R)EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ESTRATÉGICO[1] João Vicente[2] 2007/02/12 AS FORÇAS ARMADAS E O AMBIENTE INTERNACIONAL (I) 2007/02/10 O CERCO APERTA-SE Eduardo Silvestre dos Santos 2007/02/09 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA O MAR: UMA QUESTÃO FULCRAL José Castanho Paes 2007/02/05 AS FORÇAS ARMADAS A FINALIDADE E A M ISSÃO 2007/01/29 DE COMO OPINAR COM CREDIBILIDADE ACERCA DAS FORÇAS ARMADAS 2007/01/09 O NAUFRÁGIO [1] 2006/11/30 O SERVIÇO DE SAÚDE M ILITAR NO PRINCÍPIO DO SÉCULO XXI EM PORTUGAL 2006/10/26 O DIREITO À GUERRA JUSTA[2] João Vicente[1] 2006/10/26 A GEOPOLÍTICA DE RATZEL, LA BLACHE E KJELLEN E O ECLODIR DA I GRANDE GUERRA Hugo Palma[1] 2006/10/22 TENDÊNCIAS DAS COMPONENTES TERRESTRES DAS FORÇAS ARMADAS Miguel Moreira Freire 2006/10/01 O COMANDO OPERACIONAL DAS FORÇAS ARMADAS E O QUARTEL-GENERAL CONJUNTO. EQUÍVOCOS A DESFAZER. 2006/09/21 BOLONHA, O ENSINO SUPERIOR MILITAR E A QUALIDADE

11 Casimiro Pacheco Talhinhas 2006/09/14 QUESTÕES QUE SE PÕEM AO ENSINO SUPERIOR MILITAR 2006/07/07 O COLÉGIO MILITAR PARA ALUNOS EXTERNOS? 2006/06/27 ORGULHOSAMENTE SÓS António Borges de Carvalho 2006/06/08 FORÇAS INTERNACIONAIS EM TIMOR. CADEIA DE COMANDO Américo Silva Santos 2006/06/07 A GNR E AS RELAÇÕES DE COMANDO. OUTRA PERSPECTIVA António Borges de Carvalho 2006/06/06 A GNR E AS RELAÇÕES DE COMANDO João Ferreira Barbosa 2006/06/01 REEQUIPAMENTO ADIADO João Ferreira Barbosa 2006/05/25 FORMACION Y TRANSFORMACION MILITAR Miguel Fernández y Fernández[1] 2006/05/06 CICLO DE CONFERÊNCIAS «PORTUGAL E AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS» - INFORMAÇÃO 2006/05/06 O PRACE E A DEFESA NACIONAL João Ferreira Barbosa 2006/03/28 PARA UMA LEITURA ESTRATÉGICA DA HISTÓRIA DAS RELAÇÕES LUSO-MAGREBINAS 2006/03/27 O COMANDO SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS António Borges de Carvalho 2006/03/21 O PRIMEIRO TIRO Romeu Bentes Marcelo 2006/03/19 A GUERRA DOS CARTOONS 2006/03/04 O MILITAR E O CIDADÃO E AS RELAÇÕES CIVIL-MILITARES (II PARTE) 2006/03/03 O MILITAR E O CIDADÃO E AS RELAÇÕES CIVIL-MILITARES (I PARTE) 2006/02/25

12 DIREITOS HUMANOS: VIOLAÇÃO E GUERRA CIVIL Marcelo Rech[1] 2006/02/19 AFINAL, HUNTINGTON TINHA RAZÃO? SE NÃO FOR O PARADIGMA DAS CIVILIZAÇÕES, ENTÃO QUAL É? Eduardo Silvestre dos Santos 2006/02/07 A PAZ 2006/02/05 GEOPOLÍTICA PÓS-MODERNA: REPENSAR A GEOPOLÍTICA NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO Eduardo Silvestre dos Santos 2006/01/26 RELAÇÕES CIVIL-MILITARES. A RESPONSABILIDADE DO ESTADO EM DIGNIFICAR AS INSTITUIÇÕES. Eduardo Silvestre dos Santos 2006/01/22 EXISTEM FORÇAS PARA AS MISSÕES? João Nuno Barbosa 2006/01/22 CONVÉM NÃO PERDER CAPACIDADES João Nuno Barbosa 2006/01/09 FILOSOFAR É PRECISO 2005/11/24 PORTUGAL E O MAR. UMA RELAÇÃO DIFÍCIL João Ferreira Barbosa 2005/11/23 AINDA A CONDIÇÃO MILITAR 2005/11/08 PORTUGAL: OS CONFLITOS MILITARES DOS ÚLTIMOS TRINTA ANOS 2005/09/21 O ASSOCIATIVISMO MILITAR. UMA CRISE ANUNCIADA 2005/04/23 ALGUMAS PERGUNTAS AO MINISTRO DA DEFESA [1] 2005/04/22 CAPACIDADE EXPEDICIONÁRIA OU DEFESA TERRITORIAL? 2005/03/22 SEREIAS NA DEFESA Américo Silva Santos 2005/03/21 POLÍTICA DE DEFESA NACIONAL DO XVII GOVERNO CONSTITUCIONAL Eduardo Silvestre dos Santos 2005/03/06 INDEPENDÊNCIA AMEAÇADA?

13 2005/02/23 UM NOVO CICLO PARA A DEFESA? [1] 2005/01/02 REFLEXÕES PROGRAMÁTICAS PARA A DEFESA[1] Grupo Trabalho Reflexão e Defesa (IHD) 2004/06/29 ALGUNS CONTRIBUTOS PARA A DEFINIÇÃO DE UMA POLÍTICA DE DEFESA 2004/05/17 POR UM CONCEITO DIFERENTE DE DEFESA Rui Arrifano 2004/04/23 OS INVESTIMENTOS NA DEFESA 2003/11/18 O COMANDO DAS FORÇAS ARMADAS E A REVISÃO CONSTITUCIONAL António Borges de Carvalho 2003/09/30 SEGURANÇA NACIONAL - COMPONENTE MILITAR Freitas Ribeiro Pacheco 2003/09/29 TELEVISÃO PÚBLICA Dr. António Borges de Carvalho 2003/06/18 O RELACIONAMENTO POLÍTICO-MILITAR 2003/06/13 UM NOVO CICLO DE PLANEAMENTO 2002/10/02 DISCUSSÃO PÚBLICA DAS BASES DO CEDN 2002/09/16 A PROPÓSITO DA DISCUSSÃO DAS BASES DO CEDN 2002/08/21 DEFESA, INTERESSES NACIONAIS E AMEAÇAS 2001/06/20 O LIVRO BRANCO DE DEFESA NACIONAL 2001/05/02 A REFORMA DAS FORÇAS ARMADAS 2000/05/03 POLÍTICA DE DEFESA NACIONAL. AS NOVAS MISSÕES DAS FAS Francisco Proença Garcia

A NOVA ESTRUTURA DA NATO. ALGUÉM GANHOU?

A NOVA ESTRUTURA DA NATO. ALGUÉM GANHOU? 2011/06/28 A NOVA ESTRUTURA DA NATO. ALGUÉM GANHOU? Portugal não conseguiu o que queria da reforma da estrutura de comandos da NATO: manter o comando instalado em Oeiras, senão com o mesmo estatuto, pelo

Leia mais

UM NOVO CICLO DE PLANEAMENTO

UM NOVO CICLO DE PLANEAMENTO 2003/06/13 UM NOVO CICLO DE PLANEAMENTO Durante alguns anos bem a Marinha se empenhou, infelizmente sem qualquer resultado prático, para que fosse adoptado o sistema de planeamento, introduzido nas forças

Leia mais

FORÇA ARMADAS UMA QUESTÃO DE ESTADO

FORÇA ARMADAS UMA QUESTÃO DE ESTADO 2008/10/31 FORÇA ARMADAS UMA QUESTÃO DE ESTADO Levantou-se um grande alarido à volta das declarações de ontem do general Loureiro dos Santos sobre os sinais de insatisfação nas Forças Armadas. O facto

Leia mais

FORÇAS INTERNACIONAIS EM TIMOR. CADEIA DE COMANDO

FORÇAS INTERNACIONAIS EM TIMOR. CADEIA DE COMANDO 2006/06/08 FORÇAS INTERNACIONAIS EM TIMOR. CADEIA DE COMANDO Américo Silva Santos Como previu Ferreira Barbosa e Borges de Carvalho corroborou, o problema não se fez esperar! Aí temos as Forças Militares

Leia mais

POLÍTICA DE DEFESA NACIONAL DO XVII GOVERNO CONSTITUCIONAL

POLÍTICA DE DEFESA NACIONAL DO XVII GOVERNO CONSTITUCIONAL 2005/03/21 POLÍTICA DE DEFESA NACIONAL DO XVII GOVERNO CONSTITUCIONAL Eduardo Silvestre dos Santos Do elenco ministerial que constitui o 17.º Governo Constitucional, ressalta de imediato o nome do novo

Leia mais

RACIONALIZAR, NÃO É A PALAVRA DE ORDEM?[1]

RACIONALIZAR, NÃO É A PALAVRA DE ORDEM?[1] 2011/06/06 RACIONALIZAR, NÃO É A PALAVRA DE ORDEM?[1] Segundo o Comandante Geral da GNR, em discurso proferido por ocasião das comemorações dos cem anos da Instituição, «vai ser precisa imaginação e criatividade

Leia mais

O LIVRO BRANCO DE DEFESA NACIONAL

O LIVRO BRANCO DE DEFESA NACIONAL 2001/06/20 O LIVRO BRANCO DE DEFESA NACIONAL A propósito do debate parlamentar em curso sobre a próxima Lei de Programação Militar, que aliás devia ter entrado em vigor há cerca de cinco meses atrás, o

Leia mais

FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS EM DEBATE. UM PROCESSO PEDAGÓGICO

FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS EM DEBATE. UM PROCESSO PEDAGÓGICO 2012/06/14 FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS EM DEBATE. UM PROCESSO PEDAGÓGICO Jorge Sêrro M. Prazeres[1] O século XXI tem trazido em Portugal uma motivação crescente para o debate acerca do papel das Forças

Leia mais

A GNR E O M AR TERRITORIAL (VERSÃO INTEGRAL DO ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL PÚBLICO DE 5 M AIO)

A GNR E O M AR TERRITORIAL (VERSÃO INTEGRAL DO ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL PÚBLICO DE 5 M AIO) 2007/05/06 A GNR E O M AR TERRITORIAL (VERSÃO INTEGRAL DO ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL PÚBLICO DE 5 M AIO) Há uma divisão clássica entre o que são as missões das Forças Armadas e as das Forças de Segurança,

Leia mais

O que é que isto significa? Será um teste? Será uma provocação? Será uma ignorância atrevida? Como se poderá explicar esta aleivosia de lesa Pátria?

O que é que isto significa? Será um teste? Será uma provocação? Será uma ignorância atrevida? Como se poderá explicar esta aleivosia de lesa Pátria? 2007/12/22 ACORDEM PORTUGUESES! A última vez que houve um motim em Lisboa por se ter hasteado uma bandeira estrangeira, foi no dia 13/12/1807. O seu causador foi o general Junot que mandou hastear a bandeira

Leia mais

ALGUMAS PERGUNTAS AO MINISTRO DA DEFESA [1]

ALGUMAS PERGUNTAS AO MINISTRO DA DEFESA [1] 2005/04/23 ALGUMAS PERGUNTAS AO MINISTRO DA DEFESA [1] Não sei exactamente se o Dr. Luís Amado tem uma visão fundamentada do que deve ser a Defesa em Portugal e já tenha desenvolvido uma estratégia para

Leia mais

A POLÍCIA QUE NÃO PODE PRENDER[1]

A POLÍCIA QUE NÃO PODE PRENDER[1] 2010/12/27 A POLÍCIA QUE NÃO PODE PRENDER[1] Em Portugal existe uma polícia que não pode prender e que já fez uma greve. Estou - concretamente - a falar da Polícia Municipal. Um órgão de polícia (não criminal),

Leia mais

SUBMARINOS - FACTOS E ARGUMENTOS *

SUBMARINOS - FACTOS E ARGUMENTOS * 2010/09/15 SUBMARINOS - FACTOS E ARGUMENTOS * Texto do CDS 1. A história dos submarinos A capacidade submarina de Portugal não começou em 2004. Faz, em 2010, cem anos que Portugal tem submarinos. A capacidade

Leia mais

O COLÉGIO MILITAR PARA ALUNOS EXTERNOS?

O COLÉGIO MILITAR PARA ALUNOS EXTERNOS? 2006/07/07 O COLÉGIO MILITAR PARA ALUNOS EXTERNOS? Quando não se sabe para que porto se navega nenhum vento é favorável (Séneca) Consta por aí que querem transformar o Colégio Militar (CM) em externato.

Leia mais

FORÇAS ARMADAS: INÚTEIS OU INDISPENSÁVEIS?[1]

FORÇAS ARMADAS: INÚTEIS OU INDISPENSÁVEIS?[1] 2010/07/12 FORÇAS ARMADAS: INÚTEIS OU INDISPENSÁVEIS?[1] A discussão acerca do papel das Forças Armadas (FAs) no quadro do Sistema de Segurança Interna (SSI) é muito interessante e deve em meu entender

Leia mais

O PROCESSO DE PLANEAMENTO DE DEFESA DA OTAN PONTO DE SITUAÇÃO

O PROCESSO DE PLANEAMENTO DE DEFESA DA OTAN PONTO DE SITUAÇÃO 2011/12/17 O PROCESSO DE PLANEAMENTO DE DEFESA DA OTAN PONTO DE SITUAÇÃO Pedro Santos Jorge[1] O presente artigo visa fazer um ponto de situação do corrente processo de planeamento de defesa da OTAN (Nato

Leia mais

UM NOVO CICLO PARA A DEFESA? [1]

UM NOVO CICLO PARA A DEFESA? [1] 2005/02/23 UM NOVO CICLO PARA A DEFESA? [1] É possível que dentro de duas semanas, eventualmente três no máximo, o novo Governo socialista do engenheiro Sócrates tome posse. Segundo a imprensa, é pelo

Leia mais

AS FORÇAS ARMADAS, O ESTADO E A NAÇÃO

AS FORÇAS ARMADAS, O ESTADO E A NAÇÃO 2009/09/16 AS FORÇAS ARMADAS, O ESTADO E A NAÇÃO Num recente filme de acção que visionámos, o argumento girava à volta de um sequestro de uma carruagem de metro com os respectivos passageiros. Numa das

Leia mais

ESTARÁ A TROPA INGLESA DE BOA SAÚDE?

ESTARÁ A TROPA INGLESA DE BOA SAÚDE? 2007/04/20 ESTARÁ A TROPA INGLESA DE BOA SAÚDE? Os recentes acontecimentos ocorridos com a detenção de um pequeno grupo de marinheiros e fuzileiros britânicos, que patrulhavam águas na confluência da fronteira

Leia mais

MULHERES NA INFANTARIA

MULHERES NA INFANTARIA 2007/03/20 MULHERES NA INFANTARIA Vieram a público algumas notícias sobre eventuais exageros ou abusos físicos e psicológicos sobre uma aspirante de infantaria, durante o seu tirocínio em Mafra, que a

Leia mais

INTELIGÊNCIA E DEFESA NA TRÍPLICE FRONTEIRA: IMPACTOS DO ÚLTIMO RELATÓRIO DO DEPARTAMENTO DE ESTADO DOS EUA PARA O BRASIL

INTELIGÊNCIA E DEFESA NA TRÍPLICE FRONTEIRA: IMPACTOS DO ÚLTIMO RELATÓRIO DO DEPARTAMENTO DE ESTADO DOS EUA PARA O BRASIL 2007/05/10 INTELIGÊNCIA E DEFESA NA TRÍPLICE FRONTEIRA: IMPACTOS DO ÚLTIMO RELATÓRIO DO DEPARTAMENTO DE ESTADO DOS EUA PARA O BRASIL Fáb io Pereira Rib eiro[1] Nesta semana foi publicado o último relatório

Leia mais

POLÍTICA DE DEFESA: INTERESSES NACIONAIS EM JOGO

POLÍTICA DE DEFESA: INTERESSES NACIONAIS EM JOGO 2007/04/20 POLÍTICA DE DEFESA: INTERESSES NACIONAIS EM JOGO Fáb io Pereira Rib eiro[1] Em um país com a imensidão geográfica e geopolítica como o Brasil, a questão da Defesa Nacional e da Segurança Internacional

Leia mais

O GRANDE DESAFIO DA DEFESA

O GRANDE DESAFIO DA DEFESA 2007/04/26 O GRANDE DESAFIO DA DEFESA Grupo de Trab alho do Instituto Humanismo e Desenvolvimento[1] Síntese Portugal, nos últimos anos, conseguiu assegurar uma presença militar de dimensão significativa,

Leia mais

OS COMENTADORES POLÍTICOS E A INSTITUIÇÃO MILITAR

OS COMENTADORES POLÍTICOS E A INSTITUIÇÃO MILITAR 2011/11/10 OS COMENTADORES POLÍTICOS E A INSTITUIÇÃO MILITAR José M. Castanho Paes[1] Tem-se vindo a constatar com bastante frequência que vários comentadores públicos, convidados pelos órgãos de comunicação

Leia mais

O COMANDO OPERACIONAL DAS FORÇAS ARMADAS E O QUARTEL-GENERAL CONJUNTO. EQUÍVOCOS A DESFAZER.

O COMANDO OPERACIONAL DAS FORÇAS ARMADAS E O QUARTEL-GENERAL CONJUNTO. EQUÍVOCOS A DESFAZER. 2006/10/01 O COMANDO OPERACIONAL DAS FORÇAS ARMADAS E O QUARTEL-GENERAL CONJUNTO. EQUÍVOCOS A DESFAZER. Introdução Não há Ministro da Defesa Nacional que, no passado recente, não tenha pensado rever a

Leia mais

FORÇAS ARMADAS E A SUA RAZÃO DE SER. UM PROCESSO PEDAGÓGICO.

FORÇAS ARMADAS E A SUA RAZÃO DE SER. UM PROCESSO PEDAGÓGICO. 2012/06/21 FORÇAS ARMADAS E A SUA RAZÃO DE SER. UM PROCESSO PEDAGÓGICO. Jorge Sêrro Prazeres Em 16 de Junho de 2012 saía no Jornal Público um artigo de São José Almeida, abordando o tema da questão Forças

Leia mais

REFLEXÕES PROGRAMÁTICAS PARA A DEFESA[1]

REFLEXÕES PROGRAMÁTICAS PARA A DEFESA[1] 2005/01/02 REFLEXÕES PROGRAMÁTICAS PARA A DEFESA[1] Grupo Trab alho Reflexão e Defesa (IHD) 1. Enquadramento - Ambiente de segurançanão obstante a improbabilidade de ocorrência de conflitos militares na

Leia mais

O COMANDO SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS

O COMANDO SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS 2006/03/27 O COMANDO SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS António Borges de Carvalho O primeiro Chefe de Estado que comandou as Forças Armadas portuguesas chamava-se Afonso e era de ascendência galo-galega. A fio

Leia mais

CRISE NA INSTITUIÇÃO MILITAR

CRISE NA INSTITUIÇÃO MILITAR 2008/11/18 CRISE NA INSTITUIÇÃO MILITAR Como se sabe o derradeiro artigo do General Loureiro dos Santos no jornal O Público sobre os motivos (mais do que justos) da indignação militar que tem afectado

Leia mais

EXISTEM FORÇAS PARA AS MISSÕES?

EXISTEM FORÇAS PARA AS MISSÕES? 2006/01/22 EXISTEM FORÇAS PARA AS MISSÕES? João Nuno Barbosa Como é do conhecimento geral, a NATO resolveu na sua última reunião ministerial expandir a área de operações da ISAF à zona Sul do Afeganistão,

Leia mais

POLÍTICA DE DEFESA E INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA: PRIORIDADES PARA UM PAÍS COMO O BRASIL [1]

POLÍTICA DE DEFESA E INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA: PRIORIDADES PARA UM PAÍS COMO O BRASIL [1] 2007/04/27 POLÍTICA DE DEFESA E INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA: PRIORIDADES PARA UM PAÍS COMO O BRASIL [1] Fáb io Pereira Rib eiro[2] A atividade de inteligência nos países democráticos de direito, sempre é

Leia mais

ENERGIA, UM TEMA CENTRAL DE SEGURANÇA E DEFESA

ENERGIA, UM TEMA CENTRAL DE SEGURANÇA E DEFESA 2010/04/28 ENERGIA, UM TEMA CENTRAL DE SEGURANÇA E DEFESA Sabemos que, um dia, os combustíveis fósseis terão o seu fim mas exageram-se os receios de que o actual modelo energético mundial baseado no petróleo

Leia mais

O INSTRUMENTO MILITAR COMO PRODUTOR DE SEGURANÇA E DESENVOLVIMENTO NOS PAÍSES DE

O INSTRUMENTO MILITAR COMO PRODUTOR DE SEGURANÇA E DESENVOLVIMENTO NOS PAÍSES DE 2010/07/11 O INSTRUMENTO MILITAR COMO PRODUTOR DE SEGURANÇA E DESENVOLVIMENTO NOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA. CONTRIBUTOS PARA UMA ESTRATÉGIA DE SEGURANÇA NACIONAL[1] Luís Brás Bernardino[2] Como temos

Leia mais

UMA REFORMA MAL EXPLICADA [1]

UMA REFORMA MAL EXPLICADA [1] 2008/06/20 UMA REFORMA MAL EXPLICADA [1] Um dos objectivos da anunciada reforma na estrutura da Defesa, cujas orientações constam da Resolução do Conselho de Ministros n.º 39 de 7 Fevereiro 2008, é, usando

Leia mais

AS NOVAS TAREFAS DAS FORÇAS ARMADAS: LIÇÕES DE VINTE ANOS DE MISSÕES EM ZONAS DE

AS NOVAS TAREFAS DAS FORÇAS ARMADAS: LIÇÕES DE VINTE ANOS DE MISSÕES EM ZONAS DE 2010/06/16 AS NOVAS TAREFAS DAS FORÇAS ARMADAS: LIÇÕES DE VINTE ANOS DE MISSÕES EM ZONAS DE CRISE [1] O tema das intervenções militares no exterior em missões em zonas de crise, que é, na verdade, o assunto

Leia mais

AS FORÇAS ARMADAS E OS RECURSOS. OS RECURSOS FINANCEIROS, OS NÚMEROS E O SEU SIGNIFICADO.

AS FORÇAS ARMADAS E OS RECURSOS. OS RECURSOS FINANCEIROS, OS NÚMEROS E O SEU SIGNIFICADO. 2007/06/04 AS FORÇAS ARMADAS E OS RECURSOS. OS RECURSOS FINANCEIROS, OS NÚMEROS E O SEU SIGNIFICADO. Tanto quanto se sabe, ainda está por inventar aquela organização cujo funcionamento dispensa a atribuição

Leia mais

AS FORÇAS ARMADAS E OS RECURSOS. OS RECURSOS HUMANOS E A MOTIVAÇÃO (III)

AS FORÇAS ARMADAS E OS RECURSOS. OS RECURSOS HUMANOS E A MOTIVAÇÃO (III) 2007/05/20 AS FORÇAS ARMADAS E OS RECURSOS. OS RECURSOS HUMANOS E A MOTIVAÇÃO (III) Temos vindo a afirmar que a execução da Missão das Forças Armadas (FA) depende, em grande medida, da existência de um

Leia mais

ALGUNS CONTRIBUTOS PARA A DEFINIÇÃO DE UMA POLÍTICA DE DEFESA

ALGUNS CONTRIBUTOS PARA A DEFINIÇÃO DE UMA POLÍTICA DE DEFESA 2004/06/29 ALGUNS CONTRIBUTOS PARA A DEFINIÇÃO DE UMA POLÍTICA DE DEFESA Não são de hoje as dificuldades com que se debate a Defesa em Portugal. Vêm de muito atrás e resultam de uma conjugação de vários

Leia mais

BILHETE DE IDENTIDADE MILITAR[1]

BILHETE DE IDENTIDADE MILITAR[1] 2011/10/20 BILHETE DE IDENTIDADE MILITAR[1] Fernanda Maria Costa[2] Não há facto que seja eterno e verdade que seja absoluta (Alexandre Dumas) Bilhete de Identidade Militar 1. Apresentação do tema O tema

Leia mais

TERRORISMO EM LONDRES: SERVIÇOS SECRETOS EM ALERTA[1]

TERRORISMO EM LONDRES: SERVIÇOS SECRETOS EM ALERTA[1] 2007/07/04 TERRORISMO EM LONDRES: SERVIÇOS SECRETOS EM ALERTA[1] Fáb io Pereira Rib eiro[2] O novo primeiro ministro britânico Gordon Brown, começa o seu mandato com uma bomba no colo, um possível atentado

Leia mais

ESTRATÉGIA NACIONAL PARA O MAR: UMA QUESTÃO FULCRAL

ESTRATÉGIA NACIONAL PARA O MAR: UMA QUESTÃO FULCRAL 2007/02/09 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA O MAR: UMA QUESTÃO FULCRAL José Castanho Paes Portugal e o Mar Reconhecida consensualmente a importância do mar para Portugal, tal como sistematicamente a nossa longa

Leia mais

MISSÕES DAS FORÇAS ARMADAS

MISSÕES DAS FORÇAS ARMADAS S. R. MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL CONSELHO DE CHEFES DE ESTADO-MAIOR MISSÕES DAS FORÇAS ARMADAS Aprovado em CSDN de 30 de julho de 2014. ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. MISSÕES a. Segurança e defesa do território

Leia mais

AS MISSÕES DA MARINHA O DUPLO USO

AS MISSÕES DA MARINHA O DUPLO USO AS MISSÕES DA MARINHA O DUPLO USO Fernando Melo Gomes Almirante Assembleia da República, 30 de maio de 2018 A génese do duplo uso Os marcos temporais Possuindo o paiz, infelizmente, uma marinha pequena,

Leia mais

A NATO E PORTUGAL. ALINHAMENTOS PARA UM NOVO CONCEITO ESTRATÉGICO DA ALIANÇA

A NATO E PORTUGAL. ALINHAMENTOS PARA UM NOVO CONCEITO ESTRATÉGICO DA ALIANÇA 2010/11/16 A NATO E PORTUGAL. ALINHAMENTOS PARA UM NOVO CONCEITO ESTRATÉGICO DA ALIANÇA Luís Brás Bernardino[1] Introdução No momento em que Lisboa se prepara para acolher, nos próximos dias 19 e 20 de

Leia mais

INTERVENÇÃO DE SEXA O GENERAL CEMGFA

INTERVENÇÃO DE SEXA O GENERAL CEMGFA INTERVENÇÃO DE SEXA O GENERAL CEMGFA Por ocasião da Comemoração do Dia do Comando Operacional dos Açores (26 de fevereiro de 2016) Senhor Representante da República para a Região Autónoma dos Açores, Excelência;

Leia mais

AS FORÇAS ARMADAS E A ECONOMIA

AS FORÇAS ARMADAS E A ECONOMIA 2007/04/25 AS FORÇAS ARMADAS E A ECONOMIA Alípio Tomé Pinto[1] Escrever para quê? Quando as emoções estão presentes, quando o futuro nos preocupa, quando o passado tem actos e tempos que a história registou

Leia mais

PARA ALÉM DA GUERRA[1]

PARA ALÉM DA GUERRA[1] 2007/12/16 PARA ALÉM DA GUERRA[1] Sandro Mendonça[2] Segundo testemunhos que chegaram até aos dias de hoje o Duque de Wellington, o famoso e bem sucedido comandante britânico das Guerras Napoleónicas,

Leia mais

GEOPOLÍTICA PÓS-MODERNA: REPENSAR A GEOPOLÍTICA NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO

GEOPOLÍTICA PÓS-MODERNA: REPENSAR A GEOPOLÍTICA NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO 2006/02/05 GEOPOLÍTICA PÓS-MODERNA: REPENSAR A GEOPOLÍTICA NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO Eduardo Silvestre dos Santos A aproximação geopolítica tradicional, baseada nas teorias realista e neo-realista das Relações

Leia mais

A FORÇA DE RESPOSTA DA NATO (II)

A FORÇA DE RESPOSTA DA NATO (II) 2003/10/09 A FORÇA DE RESPOSTA DA NATO (II) Com a criação da Força de Resposta da NATO (NRF), visam-se dois objectivos principais. Por um lado, passar a ter uma força capaz de actuar num curto espaço de

Leia mais

BOLONHA, O ENSINO SUPERIOR MILITAR E A QUALIDADE

BOLONHA, O ENSINO SUPERIOR MILITAR E A QUALIDADE 2006/09/21 BOLONHA, O ENSINO SUPERIOR MILITAR E A QUALIDADE Casimiro Pacheco Talhinhas If you think education is expensive-try ignorance. (Derek Bok) INTRODUÇÃO Após a rejeição, pelos franceses e holandeses,

Leia mais

A POSIÇAO DE ANGOLA. NA ARQUITECTURA DE PAZ E SEGURANÇA AFRICANA

A POSIÇAO DE ANGOLA. NA ARQUITECTURA DE PAZ E SEGURANÇA AFRICANA LUÍS BERNARDINO - A POSIÇAO DE ANGOLA. NA ARQUITECTURA DE PAZ E SEGURANÇA AFRICANA ANÁLISE DA FUNÇÃO ESTRATÉGICA DAS FORÇAS ARMADAS ANGOLANAS \M ALMEDINA ÍNDICE NOTABIOGRÁFICA 5 PREFÁCIO 7 NOTA PRÉVIA

Leia mais

DISCURSO DO ALMIRANTE CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA POR OCASIÃO DA CERIMÓNIA DE ENTREGA DO ESTANDARTE NACIONAL À FFZ LTU19

DISCURSO DO ALMIRANTE CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA POR OCASIÃO DA CERIMÓNIA DE ENTREGA DO ESTANDARTE NACIONAL À FFZ LTU19 DISCURSO DO ALMIRANTE CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA POR OCASIÃO DA CERIMÓNIA DE ENTREGA DO ESTANDARTE NACIONAL À FFZ LTU19 Alfeite, Corpo de Fuzileiros, 3 de junho de 2019 Senhores Embaixadores e representantes

Leia mais

FORÇAS ARMADAS - UMA ESTRATÉGIA DE MUDANÇA[1]

FORÇAS ARMADAS - UMA ESTRATÉGIA DE MUDANÇA[1] 2010/05/15 FORÇAS ARMADAS - UMA ESTRATÉGIA DE MUDANÇA[1] Uma breve visita ao passado recente Existe a imagem de que pouca coisa mudou nas Forças Armadas em Portugal, desde o fim da Guerra Fria, não obstante

Leia mais

ELEMENTOS DE CULTURA HISTÓRICA, POLÍTICA, ESTRATÉGICA E MILITAR

ELEMENTOS DE CULTURA HISTÓRICA, POLÍTICA, ESTRATÉGICA E MILITAR A Virgílio de Carvalho ELEMENTOS DE CULTURA HISTÓRICA, POLÍTICA, ESTRATÉGICA E MILITAR Edição da SOCIEDADE HISTÓRICA DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL ÍNDICE NOTA DE ABERTURA 9 PREFÁCIOS 11 PARTE I-PROPÓSITO

Leia mais

A GUERRA DOS CARTOONS

A GUERRA DOS CARTOONS 2006/03/19 A GUERRA DOS CARTOONS Quase tudo foi dito sobre a chamada Guerra dos Cartoons ; uma grande variedade de teorias tentou explicar o sucedido sob as mais diversas perspectivas. Porém, foi mais

Leia mais

Os efectivos das Forças Armadas 1

Os efectivos das Forças Armadas 1 2012/10/28 Os efectivos das Forças Armadas 1 José Manuel Neto Simões 2 Os efectivos constituem a base estruturante e organizacional das Forças Armadas (FA), que são um dos elementos fundamentais da identidade

Leia mais

POR UM CONCEITO DIFERENTE DE DEFESA

POR UM CONCEITO DIFERENTE DE DEFESA 2004/05/17 POR UM CONCEITO DIFERENTE DE DEFESA Rui Arrifano Contributos para o Conceito Estratégico de Defesa Nacional: Propostas para a sua exequibilidade Sou um civil, mas, atento às questões da Defesa,

Leia mais

A IMAGEM PÚBLICA DAS FORÇAS ARMADAS NO QUADRO DAS SUAS MISSÕES

A IMAGEM PÚBLICA DAS FORÇAS ARMADAS NO QUADRO DAS SUAS MISSÕES 2007/11/15 A IMAGEM PÚBLICA DAS FORÇAS ARMADAS NO QUADRO DAS SUAS MISSÕES José Castanho Paes Não há muitos anos faziam-se em Portugal, com alguma regularidade, inquéritos de opinião acerca do conceito

Leia mais

CONHECIMENTO, USO E CONTROLO DO MAR PORTUGUÊS

CONHECIMENTO, USO E CONTROLO DO MAR PORTUGUÊS 2007/04/14 CONHECIMENTO, USO E CONTROLO DO MAR PORTUGUÊS José Castanho Paes O mar é das heranças que todos os soberanos mais pretendem e, entretanto, é aquela cujos direitos estão menos esclarecidos. Os

Leia mais

AS FORÇAS ARMADAS E OS RECURSOS. OS RECURSOS HUMANOS E A FORMAÇÃO (IV)

AS FORÇAS ARMADAS E OS RECURSOS. OS RECURSOS HUMANOS E A FORMAÇÃO (IV) 2007/05/28 AS FORÇAS ARMADAS E OS RECURSOS. OS RECURSOS HUMANOS E A FORMAÇÃO (IV) A valorização do capital humano, por via da sua qualificação, é um ponto decisivo do desempenho organizacional moderno

Leia mais

AINDA A CONDIÇÃO MILITAR

AINDA A CONDIÇÃO MILITAR 2005/11/23 AINDA A CONDIÇÃO MILITAR A natureza da Missão[1] e as características próprias da Instituição Militar obrigam os militares a terem deveres, sujeições e restrições que não abrangem os restantes

Leia mais

Grupo Parlamentar. Projeto de Resolução n.º 769/XIII/2.ª

Grupo Parlamentar. Projeto de Resolução n.º 769/XIII/2.ª Grupo Parlamentar Projeto de Resolução n.º 769/XIII/2.ª Recomenda ao Governo que aprofunde a colaboração entre a Força Aérea Portuguesa (FAP) e a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) nas missões

Leia mais

ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DO SISTEMA DA AUTORIDADE MARÍTIMA (SAM)

ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DO SISTEMA DA AUTORIDADE MARÍTIMA (SAM) ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DO SISTEMA DA AUTORIDADE MARÍTIMA (SAM) Decreto-Lei n.º 43/2002 de 2 de Março Princípios gerais...3 Objecto...3 Sistema da autoridade marítima...3 Autoridade marítima...3 Espaços

Leia mais

O ASSOCIATIVISMO MILITAR. UMA CRISE ANUNCIADA

O ASSOCIATIVISMO MILITAR. UMA CRISE ANUNCIADA 2005/09/21 O ASSOCIATIVISMO MILITAR. UMA CRISE ANUNCIADA O associativismo militar em Portugal é um fenómeno relativamente recente; data apenas de Agosto de 2001, quando foi promulgada a Lei do direito

Leia mais

Intervencionismo ao Sidonismo

Intervencionismo ao Sidonismo Do Intervencionismo ao Sidonismo Os dois segmentos da política de guerra na l. a República 19 16-1918 Luís Alves de Fraga SUB Hamburg A/544130 I u IHA UMVERSm SUMÁRIO AGRADECIMENTOS 11 PREFÁCIO 13 INTRODUÇÃO

Leia mais

CENTRO DE INVESTIGAÇÃO DE SEGURANÇA E DEFESA

CENTRO DE INVESTIGAÇÃO DE SEGURANÇA E DEFESA MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL ESTADO-MAIOR GENERAL DAS FORÇAS ARMADAS INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES MILITARES CENTRO DE INVESTIGAÇÃO DE SEGURANÇA E DEFESA FICHA DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA INVESTIGADOR DO

Leia mais

Diplomacia Económica Vantagens e Desvantagens. Prof. Doutora Maria Sousa Galito Jornada de Diplomacia Económica, ISEG,

Diplomacia Económica Vantagens e Desvantagens. Prof. Doutora Maria Sousa Galito Jornada de Diplomacia Económica, ISEG, Diplomacia Económica Vantagens e Desvantagens Prof. Doutora Maria Sousa Galito Jornada de Diplomacia Económica, ISEG, 05-12-2012 Diplomacia Microeconómica: diplomacia comercial (para as negociações Estado/Empresas).

Leia mais

VII REUNIÃO DE MINISTROS DA DEFESA DA COMUNIDADE DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA. Bissau, 31 de Maio e 1 Junho de 2004 DECLARAÇÃO FINAL

VII REUNIÃO DE MINISTROS DA DEFESA DA COMUNIDADE DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA. Bissau, 31 de Maio e 1 Junho de 2004 DECLARAÇÃO FINAL VII REUNIÃO DE MINISTROS DA DEFESA DA COMUNIDADE DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA Bissau, 31 de Maio e 1 Junho de 2004 DECLARAÇÃO FINAL Os Ministros da Defesa de Angola, do Brasil, de Cabo Verde, da Guiné-Bissau,

Leia mais

IN MEMORIAM E EVOCAÇÃO

IN MEMORIAM E EVOCAÇÃO IN MEMORIAM E EVOCAÇÃO Capitão-de-mar-e-guerra Armando José Dias Correia Almirante António Manuel Fernandes da Silva Ribeiro VICE-ALMIRANTE ANTÓNIO EMÍLIO DE ALMEIDA AZEVEDO BARRETO FERRAZ SACCHETTI ::

Leia mais

Seminário de Estudos Internacionais

Seminário de Estudos Internacionais Seminário de Estudos Internacionais Segurança versus Desenvolvimento. O papel das Instituições de Segurança em África Tenente-Coronel Infª Luís Manuel Brás Bernardino 27/02/2015 bernardlino.lmb@hotmail.com

Leia mais

CURRICULUM VITAE. II FORMAÇÃO ACADÉMICA E PROFISSIONAL 1. Cursos de formação académica (Licenciatura/Pós-graduação/Mestrado/Doutoramento)

CURRICULUM VITAE. II FORMAÇÃO ACADÉMICA E PROFISSIONAL 1. Cursos de formação académica (Licenciatura/Pós-graduação/Mestrado/Doutoramento) CURRICULUM VITAE Identificação abreviada: Maj Inf Para Rui Jorge Roma Pais dos Santos I DADOS PESSOAIS Rui Jorge Roma Pais dos Santos 08 de maio de 1974 S. Jorge de Arroios Divorciado Major de Infantaria

Leia mais

Diplomacia Económica Vantagens e Desvantagens

Diplomacia Económica Vantagens e Desvantagens Diplomacia Económica Vantagens e Desvantagens Maria Sousa Galito Doutorada em Ciência Política e Relações Internacionais pelo IEP-UCP Jornada de Diplomacia Económica, ISEG, 05-12-2012 Diplomacia Microeconómica:

Leia mais

Gabinete de Relações Internacionais e Protocolo Divisão de Protocolo SESSÃO SOLENE COMEMORATIVA DO XXXVI ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL 10.

Gabinete de Relações Internacionais e Protocolo Divisão de Protocolo SESSÃO SOLENE COMEMORATIVA DO XXXVI ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL 10. Gabinete de Relações Internacionais e Protocolo Divisão de Protocolo SESSÃO SOLENE COMEMORATIVA DO XXXVI ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL 10.00 HORAS CERIMONIAL 1. Um batalhão, representando os três ramos das

Leia mais

DISCURSO DO ALMIRANTE CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA POR OCASIÃO DA ABERTURA DO SEMINÁRIO MARÇO - MÊS DA MULHER NA MARINHA

DISCURSO DO ALMIRANTE CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA POR OCASIÃO DA ABERTURA DO SEMINÁRIO MARÇO - MÊS DA MULHER NA MARINHA DISCURSO DO ALMIRANTE CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA POR OCASIÃO DA ABERTURA DO SEMINÁRIO MARÇO - MÊS DA MULHER NA MARINHA Alfeite, Escola de Tecnologias Navais, 21 de março de 2019 Senhora Secretária

Leia mais

DECRETO N.º 67/X. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

DECRETO N.º 67/X. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: DECRETO N.º 67/X DETERMINA A EXTENSÃO DAS ZONAS MARÍTIMAS SOB SOBERANIA OU JURISDIÇÃO NACIONAL E OS PODERES QUE O ESTADO PORTUGUÊS NELAS EXERCE BEM COMO OS PODERES EXERCIDOS NO ALTO MAR A Assembleia da

Leia mais

A DECLARAÇÃO DE SANTIAGO DO CHILE[1]

A DECLARAÇÃO DE SANTIAGO DO CHILE[1] 2009/03/17 A DECLARAÇÃO DE SANTIAGO DO CHILE[1] A América do Sul deu mais um passo para a construção da União das Nações Sul-Americanas (UNASUR), cujo Tratado foi aprovado em Brasília, a 23 de Maio de

Leia mais

ACORDO DE COOPERAÇÃO NA ÁREA MILITAR ENTRE O MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL DE PORTUGAL E O MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL DA ROMÉNIA.

ACORDO DE COOPERAÇÃO NA ÁREA MILITAR ENTRE O MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL DE PORTUGAL E O MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL DA ROMÉNIA. Resolução da Assembleia da República n.º 59/97 Acordo de Cooperação na Área Militar entre o Ministério da Defesa Nacional de Portugal e o Ministério da Defesa Nacional da Roménia, assinado em Bucareste,

Leia mais

Decreto-Lei n.º 400/74 de 29 de Agosto

Decreto-Lei n.º 400/74 de 29 de Agosto Decreto-Lei n.º 400/74 de 29 de Agosto Artigo 1.º...2 Artigo 2.º...2 Artigo 3.º...2 Artigo 4.º...2 Artigo 5.º...2 Artigo 6.º...3 Artigo 7.º...3 Artigo 8.º...3 Artigo 9.º...3 Artigo 10.º...4 Artigo 11.º...4

Leia mais

Orçamento de Defesa 2012

Orçamento de Defesa 2012 Orçamento de Defesa 2012 Eixos de actuação: Cumprimento dos compromissos decorrentes da ajuda internacional. Contribuição para a segurança e desenvolvimento globais. Concretização do processo de reestruturação

Leia mais

Senhora Comissária responsável pelos Assuntos do Mar e Pescas,

Senhora Comissária responsável pelos Assuntos do Mar e Pescas, LANÇAMENTO DA ESTRATÉGIA EUROPEIA PARA O ATLÂNTICO LISBOA, 28 DE NOVEMBRO DE 2011 INTERVENÇÃO DA SENHORA MAMAOT Senhor Primeiro Ministro, Senhora Comissária responsável pelos Assuntos do Mar e Pescas,

Leia mais

Os Autores não carecem de apresentação mas, ainda assim, uma palavra de homenagem lhes é devida.

Os Autores não carecem de apresentação mas, ainda assim, uma palavra de homenagem lhes é devida. Prefácio A crise política que eclodiu na República da Guiné-Bissau em Junho de 1998, na sequência do golpe promovido por uma Junta Militar chefiada pelo brigadeiro Ansumane Mané, deu origem a uma intervenção

Leia mais

LISTA GLOBAL DAS ACTIVIDADES CONCLUIDAS. interesse e temas 2008

LISTA GLOBAL DAS ACTIVIDADES CONCLUIDAS. interesse e temas 2008 LISTA GLOBAL DAS ACTIVIDADES CONCLUIDAS Titulo Guerra da Informação- 1º Seminário Guerra da informação, uma nova dimensão do conflito? Intelligence e formas da Guerra da Informação o modelo operacional

Leia mais

A S S E M B L E I A D A R E P Ú B L I C A. O Presidente INTERVENÇÃO DE EDUARDO FERRO RODRIGUES, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

A S S E M B L E I A D A R E P Ú B L I C A. O Presidente INTERVENÇÃO DE EDUARDO FERRO RODRIGUES, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA INTERVENÇÃO DE EDUARDO FERRO RODRIGUES, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA CONFERÊNCIA PORTUGAL NA OSCE: REALIZAÇÕES E DESAFIOS PALÁCIO DE SÃO BENTO 12 de abril de 2017 Foi em 1973 que se reuniu em

Leia mais

QUESTÕES MARÍTIMAS PÓS CNUDM UMA BREVE ANÁLISE EM PERSPECTIVA COOPERATIVA

QUESTÕES MARÍTIMAS PÓS CNUDM UMA BREVE ANÁLISE EM PERSPECTIVA COOPERATIVA UMA BREVE ANÁLISE EM PERSPECTIVA COOPERATIVA Professora Drª Daniele Dionisio da Silva Graduação em Defesa e Gestão Estratégica Internacional UFRJ Laboratório de Simulações e Cenários EGN/Marinha do Brasil

Leia mais

LISTA GLOBAL DAS ACTIVIDADES CONCLUIDAS. interesse e temas Jun08- Prof Doutor Paulo Veríssimo - Cor F Freire

LISTA GLOBAL DAS ACTIVIDADES CONCLUIDAS. interesse e temas Jun08- Prof Doutor Paulo Veríssimo - Cor F Freire LISTA GLOBAL DAS ACTIVIDADES CONCLUIDAS Titulo Guerra da Informação- 1º Seminário Guerra da informação, uma nova dimensão do conflito? Intelligence e formas da Guerra da Informação o modelo operacional

Leia mais

Outros Assuntos da Atualidade

Outros Assuntos da Atualidade Outros Assuntos da Atualidade Revista Militar XX Encontro Nacional de Homenagem aos Combatentes 10 de Junho de 2013 A Comissão Executiva para a Homenagem Nacional de Combatentes 2013 promove no próximo

Leia mais

Resumo de Imprensa Noticias

Resumo de Imprensa Noticias Resumo de Imprensa 19-12-2011 Noticias Diário de Noticias - Pina Monteiro toma posse como Chefe do Estador-Maior do Exército - UE vai pedir à Grã-Bretanha 30,9 mil ME para o FMI - Marcelo critica Passos:

Leia mais

A Geopolítica do Mar Português

A Geopolítica do Mar Português A Geopolítica do Mar Português Comunicação ao I Congresso Nacional de Segurança a e Defesa Lisboa, 24 de Junho de 2010 O Mar enquanto património imaterial nacional O Mar é mais do que um elemento físico,

Leia mais

III CURSO PÓS-GRADUADO EM DIREITO DA DEFESA NACIONAL Direito nacional, Direito internacional e europeu, contratação pública e atividade empresarial

III CURSO PÓS-GRADUADO EM DIREITO DA DEFESA NACIONAL Direito nacional, Direito internacional e europeu, contratação pública e atividade empresarial III CURSO PÓS-GRADUADO EM DIREITO DA DEFESA NACIONAL Direito nacional, Direito internacional e europeu, contratação pública e atividade empresarial Coordenação Científica: Professor Doutor Nuno Cunha Rodrigues,

Leia mais

FORMAS DE GOVERNO NO ENSINO SUPERIOR

FORMAS DE GOVERNO NO ENSINO SUPERIOR Nota Prévia FORMAS DE GOVERNO NO ENSINO SUPERIOR Os sistemas de ensino superior têm um papel único e decisivo no contexto da sociedade do conhecimento. Como refere a Comissão Europeia, na sua comunicação

Leia mais

Declaração Política. Fundos Comunitários Objectivos Estratégicos para os Açores

Declaração Política. Fundos Comunitários Objectivos Estratégicos para os Açores Intervenção Deputado José Manuel Bolieiro Período legislativo de 23 de Fevereiro de 2006 Declaração Política Fundos Comunitários Objectivos Estratégicos para os Açores O próximo futuro da União Europeia,

Leia mais

SEGURANÇA NACIONAL. A Segurança Nacional comporta cinco áreas fundamentais a saber:

SEGURANÇA NACIONAL. A Segurança Nacional comporta cinco áreas fundamentais a saber: SEGURANÇA NACIONAL A CASA-CE entende a Segurança Nacional, como sendo a actividade organizada do Estado e dos cidadãos, que visa a protecção, defesa, paz, e a tranquilidade do país, com ênfase na sua população,

Leia mais

A S S E M B L E I A D A R E P Ú B L I C A. O Presidente INTERVENÇÃO DE EDUARDO FERRO RODRIGUES, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

A S S E M B L E I A D A R E P Ú B L I C A. O Presidente INTERVENÇÃO DE EDUARDO FERRO RODRIGUES, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA INTERVENÇÃO DE EDUARDO FERRO RODRIGUES, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA 150 ANOS DA ABOLIÇÃO DA PENA DE MORTE EM PORTUGAL 1867 2017 CENTRO CULTURAL DE BELÉM 1 JULHO DE 2017 Há 150 anos era promulgada

Leia mais

A S S E M B L E I A D A R E P Ú B L I C A. O Presidente INTERVENÇÃO DE EDUARDO FERRO RODRIGUES, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

A S S E M B L E I A D A R E P Ú B L I C A. O Presidente INTERVENÇÃO DE EDUARDO FERRO RODRIGUES, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA INTERVENÇÃO DE EDUARDO FERRO RODRIGUES, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA CONFERÊNCIA MILITAR NO ÂMBITO DA COMUNIDADE DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA: DESAFIOS E OPORTUNIDADES PALÁCIO DE SÃO BENTO -

Leia mais

ACADEMIA DE MARINHA MEMÓRIAS VOLUME XL

ACADEMIA DE MARINHA MEMÓRIAS VOLUME XL ACADEMIA DE MARINHA MEMÓRIAS 2010 VOLUME XL ÍNDICE Titulares dos cargos estatutários em 2010 x Vida acadêmica XI Lista de Membros eleitos XVI Sessões na Academia 12 JANEIRO O Porto de Lisboa e a Golada

Leia mais

RESTITUIÇÃO DE IVA ÀS INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL. Decreto-Lei n.º 84/2017 de 21 de julho

RESTITUIÇÃO DE IVA ÀS INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL. Decreto-Lei n.º 84/2017 de 21 de julho RESTITUIÇÃO DE IVA ÀS INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL Decreto-Lei n.º 84/2017 de 21 de julho O Programa do XXI Governo Constitucional estabelece como uma das suas prioridades fortalecer,

Leia mais

SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL. Cerimónia de apresentação do programa das Evocações do Centenário da I Guerra Mundial

SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL. Cerimónia de apresentação do programa das Evocações do Centenário da I Guerra Mundial INTERVENÇÃO DA SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL BERTA DE MELO CABRAL Cerimónia de apresentação do programa das Evocações do Centenário da I Guerra Mundial Lisboa, Museu Militar, 21 de

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 270/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 270/XII. Exposição de Motivos Exposição de Motivos A Lei de Programação Militar (LPM) tem por finalidade a programação do investimento público das Forças Armadas em matéria de armamento e equipamento, com vista à modernização e operacionalização

Leia mais

Direito da Segurança

Direito da Segurança Direito da Segurança Direito Constitucional, Internacional, Europeu, Legal e Regulamentar I DIREITO CONSTITUCIONAL DA SEGURANÇA 1. Constituição da República Portuguesa (artigos) Princípios Fundamentais

Leia mais