>> Sondagem Industrial Mato Grosso do Sul >> Outubro 2018

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1 >> Sondagem Industrial Mato Grosso do Sul >> Outubro 2018 Produção industrial avança: Em outubro, 32,1% das empresas disseram que houve aumento da produção. No mês anterior esse resultado foi de 14,1%. Somado a isso, a participação das empresas com queda foi menor, saindo de 21,2% em setembro para 13,6% em outubro. Mesmo comportamento foi observado em relação as empresas com produção estável, que fechou outubro em 54,3%, contra 64,7% no mês anterior. Por fim, com esse desempenho o índice de evolução da produção passou a marcar 55,9 pontos. Acima, portanto, da linha divisória dos 50 pontos, indicando que houve crescimento da produção em relação ao mês anterior.

2 Capacidade ociosa diminui, mas segue em patamar elevado: Em outubro, a ociosidade média na indústria sul-mato-grossense foi de 30%. Em setembro, era de 31%. Somado a isso, o índice de utilização fechou o mês em 46,4 pontos. Resultados em torno dos 50 pontos sinalizam que a utilização da capacidade instalada ficou próxima ao que era esperado para o período. Por fim, a sondagem mostrou que, em outubro, a utilização da capacidade instalada ficou abaixo do usual para 28,4% dos respondentes, igual ao usual para 56,8% e acima para 13,6%.

3 >> Expectativas, Intenção de investimento e Índice de Confiança do Industrial >> Novembro 2018 Índice de expectativa do empresário industrial: Demanda: O índice marcou 58,0 pontos. Sinalizando expectativa de aumento na demanda para os próximos seis meses a partir de novembro; Empregados: O índice marcou 52,9 pontos. Sinalizando que o número de empregados deve crescer nos próximos seis meses a partir de novembro; Exportação: O índice marcou 58,7 pontos. Sinalizando que as exportações devem aumentar nos próximos seis meses a partir de novembro. Detalhamento: Demanda: Em novembro, 39,5% das empresas responderam que esperam aumento na demanda por seus produtos nos próximos seis meses. Por outro lado, para o mesmo período, 8,6% preveem queda. Já as empresas que acreditam que o nível de demanda se manterá estável responderam por 49,4% do total, enquanto 2,5% não apresentaram resposta; Número de empregados: Em novembro, 16,0% das empresas responderam que esperam aumentar o número de empregados nos próximos seis meses. Enquanto 4,9% apontaram que esse número deve cair. Enquanto 76,5% das empresas esperam manter o quadro de funcionários estável. Por fim, 2,5% não apresentaram resposta; Exportações: Em novembro, 9,8% das empresas respondentes disseram esperar aumento nas exportações de seus produtos nos próximos seis meses. Enquanto 2,5% acreditam que deva ocorrer queda. Já as empresas que preveem estabilidade para suas exportações responderam por 12,3% do total. Por fim, 67,9% das empresas disseram que não exportam, enquanto 7,4% não apresentaram resposta;

4 Intenção de investimento fica estável: Em novembro, o índice de intenção de investimento do empresário industrial alcançou 52,8 pontos. Indicando estabilidade em relação ao mês anterior, quando o resultado foi de 52,6 pontos. Contudo, considerando os últimos oito meses, o indicador apresenta uma retração acumulada de 9,0 pontos. Até aqui, as decisões de investimento dos empresários seguem influenciadas, em boa medida, pelas dificuldades observadas quanto ao ritmo de recuperação da atividade econômica e pelo elevado e persistente nível de desemprego. Por fim, o índice varia de 0 a 100 pontos, quanto maior o índice, maior é a intenção de investir.

5 Confiança é a mais alta em oito anos: O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) alcançou 66,4 pontos em novembro de 2018, o maior valor para o índice desde agosto de 2010, quando registrou 68,6 pontos. O ICEI encontra-se 6,3 pontos acima do registrado em novembro do ano passado e 11,5 pontos acima de sua média histórica. Por fim, o aumento da confiança decorre da melhora das expectativas e pela avaliação mais positiva das condições atuais. Índice de Confiança do Empresário Industrial* Novembro 2018 ICEI Condições atuais Condições atuais da economia brasileira Condições atuais da economia do estado Condições atuais da empresa Expectativas Expectativas em relação à economia brasileira Expectativas em relação à economia do estado Expectativas em relação ao desempenho da empresa Fonte: CNI FIEMS - Pesquisa Sondagem industrial Condições atuais Brasil Mato Grosso do Sul 63,2 66,4 52,7 55,3 51,9 54,3-55,1 53,1 55,6 68,5 71,6 68,4 70,8-68,6 68,7 72,4 Em novembro, 13,5% dos respondentes consideraram que as condições atuais da economia brasileira pioraram, no caso da economia estadual, a piora foi apontada por 11,1% dos participantes e, com relação à própria empresa, as condições atuais estão piores para 14,8% dos empresários. Além disso, para 50,6% dos empresários não houve alteração nas condições atuais da economia brasileira, sendo que em relação à economia sul-mato-grossense esse percentual foi de 51,9% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 39,5%. Por fim, para 28,4% dos empresários as condições atuais da economia brasileira melhoraram. Já em relação à economia estadual esse percentual também chegou a 28,4% e, no caso da própria empresa, o resultado foi de 38,3%. Já os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das condições atuais da economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam por 7,4%, 8,6% e 7,4%, respectivamente. Expectativas para os próximos seis meses Em novembro, 2,5% dos respondentes disseram que estão pessimistas em relação à economia brasileira. Em relação à economia estadual, o resultado também alcançou 2,5% e, quanto ao desempenho da própria empresa, o pessimismo foi apontado por 4,9% dos empresários. Os que acreditam que a economia brasileira deve permanecer na mesma situação ficou em 18,5%, sendo que em relação à economia do estado esse percentual alcançou 23,5% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 13,6%. Por fim, 74,0% dos empresários se mostraram confiantes e acreditam que o desempenho da economia brasileira vai melhorar. Já em relação à economia estadual, esse percentual chegou a 69,1% e, no caso da própria empresa, 75,3% dos respondentes confiam numa melhora do desempenho apresentado. Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das expectativas em relação à economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam por 4,9%, 4,9% e 6,2%, respectivamente.

6 Veja mais: Metodologia da pesquisa em Especificações técnicas Perfil da amostra: 81 empresas ou 3,8% da amostra nacional, sendo 37 pequenas, 34 médias e 10 grandes (Pequena: 10 a 49 empregados; Média: 50 a 249 empregados e Grande: com 250 empregados ou mais). Período de coleta: 1 a 14 de novembro de 2018.