Título: Livros de escrituras diversas. Datas: Nível de descrição: Série. Dimensão e suporte: 107 u. i. (106 liv., 1 cx.

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1 Título: Livros de escrituras diversas Datas: Nível de descrição: Série Dimensão e suporte: 107 u. i. (106 liv., 1 cx.) Âmbito e conteúdo: Inclui volumes organizados pela Mesa da Fazenda da Universidade e pela Junta da Fazenda da Universidade, órgãos de gestão patrimonial, tendo a Junta sucedido à Mesa após a Reforma Pombalina da Universidade, em Contém escrituras de tipologia diversa, sendo, maioritariamente, emprazamentos, aforamentos e renovações de emprazamentos. No entanto, podem também localizar-se: fianças, obrigações arrendamento, permutas, procurações, etc. As escrituras foram celebradas entre a Universidade e seus rendeiros ou foreiros, estando redigidas pelo escrivão da Fazenda da Universidade. Quanto a procurações, identificam-se aquelas que foram dadas pela Universidade a diversas procuradores, para tratar de negócios da Fazenda da Universidade, em Lisboa e no Porto. No que toca às escrituras de fiança, estas foram feitas por indivíduos que pretendiam receber partidos médicos (ou também de farmácia) na Universidade, garantindo que concluiriam os seus estudos. Existem também escrituras de obrigação e fiança feitas por rendeiros da Universidade, celebradas, geralmente, para garantia da entrega das rendas de dízimos. Citem-se, ainda, as escrituras de obrigação e fiança redigidas para garantia do desempenho de ofícios na Universidade, como, por exemplo, o caso dos recoveiros: João de Sousa da Silva, para o Porto, em 1741, Bernardo José de Almeida, para Lamego, em 1771, Veríssimo Barbosa Guimarães, para Braga, em 1774, Filipe José Vieira da Costa, para Leiria, ou João Vieira Guimarães, para Santarém, Tomar e Torres Novas, em Entre as escrituras de obrigação mais antigas encontramos aquelas que foram feitas para exercer outros cargos na Universidade, como o Bedel de Teologia, Estêvão Fernandes, em 5 de Março de 1560, ou os contratos de obrigação de açougueiros (para fornecimento dos açougues da Universidade) como aquele redigido, em 1547, com Baltazar Fernandes, ou em 1549, com Jorge Pires, etc. Ainda, dentro destas as escrituras de obrigação, refiram-se as que foram celebradas para garantia da execução de diversas obras de arte, podendo citar-se o douramento da igreja de Paredes, por Gabriel Ferreira, em 12 de Dezembro de 1741 ou a execução dos doutorais e cadeiras da aula de Teologia, feita em 1771, por Tomás dos Santos, mestre carpinteiro de Coimbra. Esta série documental retrata a localização do património da Universidade, constituído por bens de raiz, urbanos e rústicos situados na própria cidade de Coimbra e em diversos distritos do país: Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Portalegre, Porto, Santarém, Vila Real e Viseu. Alguns destes bens patrimoniais estavam adstritos a igrejas do padroado da Universidade, permitindo estas escrituras conhecer a localização deste padroado e dízimos recebidos. Ilustra o património rústico formado por quintas diversas, como, por exemplo: Quinta da Chaqueda (Penela), Quinta da Granja de Tamuje ou Runa (Torres Vedras/Loures) e Quinta do Cadafaz (S. Martinho de Mouros), Quinta da Torre da Ladeia (Alvorge),

2 Quinta da Rapa (Celorico da Beira). Algumas destas quintas estiveram na posse de figuras ilustres, como a Quinta da Granja que esteve na posse dos Condes de Coculim. O volume de (liv. 4) inclui traslado de escrituras feito pelo escrivão da Fazenda da Universidade Nicolau Gomes de Oliveira. Os volumes apresentam termo de abertura e de encerramento, bem como índices, com data, tipologia da escritura e remissão para as folhas onde estão lançadas. Foram encadernados no séc. XVIII e em cada volume foram encadernados dois ou três livros, razão pela qual os volumes possuem rótulos de título na lombada, com indicação do número de tomo (volume) e livro (por exemplo, liv. 1,2,3). Os livros do séc. XIX possuem encadernação coeva e são de maiores dimensões. Inclui também diversos índices onomásticos e toponímicos, lançados em folhas avulsas ou organizados em cadernos, que foram redigidos por funcionários do cartório da Fazenda da Universidade, nos primeiros anos do séc. XIX, como Luís Maria Ferrão Montenegro e António Martins de Almeida, este oficial papelista da Contadoria da Fazenda e também encarregado do cartório. Alguns índices são da autoria de António da Fonseca Veiga e Manuel Pereira Borges, funcionários da Fazenda da Universidade no final do séc. XVIII. Sistema de organização: Ordenação numérica dos volumes (que já possuíam rótulos de título nas lombadas, com data e número dos livro) que corresponde a uma ordenação cronológica, com excepção dos primeiros volumes). No final foi colocada uma caixa contendo os índices em folhas avulsas e cadernos. Idioma/escrita Português Características físicas: Papel com acidez e repasses de tinta ferro-gálica e manchas de humidade com fungos que, nos volumes mais antigos, prejudicam a leitura. Volumes com encadernações em pele, fragilizadas por desgaste e manuseamento. Instrumentos de descrição: Inventário da série documental. Índice de escrituras (cx. 1) Unidades de descrição relacionadas: As séries documentais de Registos de arrematações, Livros de Receitas e Despesas e Documentos de contas gerais contêm informação sobre foreiros e rendeiros, quantitativos de foros e rendas, bem como pagamentos de despesas contraídas com escrituras de obrigação e contratos. Nota de publicação: ALMEIDA, Manuel Lopes de Artes e ofícios em documentos da Universidade. Vol. I séc. XVII. Coimbra, 1970; vol. II, séc. XVIII ( ). Coimbra, 1971; vol. III, séc. XVIII ( ). Coimbra, Notas: Título atribuído.

3 Notas do arquivista: Descrição em por Ana Maria Leitão Bandeira, com actualização do idd (inventário). Nota ao elemento de informação Âmbito e conteúdo: a autoria do índice onomástico e toponímico foi obtida por comparação da grafia em que estão escritos com a de diversos funcionários da Fazenda, através de petições, recibos de pagamento, etc. Não se conseguiu averiguar a razão pela qual se encontra encadernado, juntamente nesta série, um livro de notas, datado de , do notário apostólico Diogo Coutinho (liv. 3, cota topográfica IV-1.ªE ) que tem termo de abertura e de encerramento pelo licenciado Álvaro Anes Nogueira que servia então de vigário-geral, na ausência do Dr. Francisco Fernandes, provisor e vigário-geral do bispado de Coimbra. Nota ao elemento de informação Sistema de organização: os livros possuem duas numerações colocadas na lombada, em datas diversas (uma redigida a tinta, directamente sobre a pele da lombada e outra colocada em rótulos circulares de papel). Na organização da série foi seguida esta última numeração que lhe foi atribuída no extinto cartório da Fazenda da Universidade. No entanto, foram colocados inicialmente dois volumes formados por traslados de documentos de 1521 a 1573, para os quais não se apurou a data em que as cópias foram feitas, mas que são, certamente, no séc. XVI. Também não se conseguiu apurar a razão de ter sido incluído o volume com datas de , entre os do séc. XVI (aquando da já referida organização dada no próprio cartório e que agora se manteve). Regras ou convenções: ISAD(G): Norma geral internacional de descrição arquivística adoptada pelo Comité de Normas de Descrição, Estocolmo: Suécia, de Setembro de ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo, Data da descrição: Julho de 2011 e revisão em Outubro de 2011 SR: LIVROS DE ESCRITURAS DIVERSAS Data Livro Cota topográfica séc. XVI ( ) Liv. 1 IV-1.ªE séc. XVI ( ) Liv. 2 IV-1.ªE Liv. 3 IV-1.ªE Liv. 4 IV-1.ªE Liv. 5 IV-1.ªE Liv. 6 IV-1.ªE Liv. 7 IV-1.ªE Liv. 8 IV-1.ªE Liv. 9 IV-1.ªE Liv. 10 IV-1.ªE Liv. 11 IV-1.ªE Liv. 12 IV-1.ªE Liv. 13 IV-1.ªE Liv. 14 IV-1.ªE Liv. 15 IV-1.ªE

4 Liv. 16 IV-1.ªE Liv. 17 IV-1.ªE Liv. 18 IV-1.ªE Liv. 19 IV-1.ªE Liv. 20 IV-1.ªE Liv. 21 IV-1.ªE Liv. 22 IV-1.ªE Liv. 23 IV-1.ªE Liv. 24 IV-1.ªE Liv. 25 IV-1.ªE Liv. 26 IV-1.ªE Liv. 27 IV-1.ªE Liv. 28 IV-1.ªE Liv. 29 IV-1.ªE Liv. 30 IV-1.ªE Liv. 31 IV-1.ªE Liv. 32 IV-1.ªE Liv. 33 IV-1.ªE Liv. 34 IV-1.ªE Liv. 35 IV-1.ªE Liv. 36 IV-1.ªE Liv. 37 IV-1.ªE Liv. 38 IV-1.ªE Liv. 39 IV-1.ªE Liv. 40 IV-1.ªE Liv. 41 IV-1.ªE Liv. 42 IV-1.ªE Liv. 43 IV-1.ªE Liv. 44 IV-1.ªE Liv. 45 IV-1.ªE Liv. 46 IV-1.ªE Liv. 47 IV-1.ªE Liv. 48 IV-1.ªE Liv. 49 IV-1.ªE Liv. 50 IV-1.ªE Liv. 51 IV-1.ªE Liv. 52 IV-1.ªE Liv. 53 IV-1.ªE Liv. 54 IV-1.ªE Liv. 55 IV-1.ªE Liv. 56 IV-1.ªE Liv. 57 IV-1.ªE

5 Liv. 58 IV-1.ªE Liv. 59 IV-1.ªE Liv. 60 IV-1.ªE Liv. 61 IV-1.ªE Liv. 62 IV-1.ªE Liv. 63 IV-1.ªE Liv. 64 IV-1.ªE Liv. 65 IV-1.ªE Liv. 66 IV-1.ªE Liv. 67 IV-1.ªE Liv. 68 IV-1.ªE Liv. 69 IV-1.ªE Liv. 70 IV-1.ªE Liv. 71 IV-1.ªE Liv. 72 IV-1.ªE Liv. 73 IV-1.ªE Liv. 74 IV-1.ªE Liv. 75 IV-1.ªE Liv. 76 IV-1.ªE Liv. 77 IV-1.ªE Liv. 78 IV-1.ªE Liv. 79 IV-1.ªE Liv. 80 IV-1.ªE Liv. 81 IV-1.ªE Liv. 82 IV-1.ªE Liv. 83 IV-1.ªE Liv. 84 IV-1.ªE Liv. 85 IV-1.ªE Liv. 86 IV-1.ªE Liv. 87 IV-1.ªE Liv. 88 IV-1.ªE Liv. 89 IV-1.ªE Liv. 90 IV-1.ªE Liv. 91 IV-1.ªE Liv. 92 IV-1.ªE Liv. 93 IV-1.ªE Liv. 94 IV-1.ªE Liv. 95 IV-1.ªE Liv. 96 IV-1.ªE Liv. 97 IV-1.ªE Liv. 98 IV-1.ªE Liv. 99 IV-1.ªE

6 Liv. 100 IV-1.ªE Liv. 101 IV-1.ªE Liv. 102 IV-1.ªE Liv. 103 IV-1.ªE Liv. 104 IV-1.ªE Liv. 105 IV-1.ªE Liv. 106 IV-1.ªE Índices de escrituras cx. 1 IV-1.ªE