ANEXO IX (MINUTA DO CONTRATO)

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1 PROC. ADM.: LIVRO: FOLHAS: REGISTRO: ANEXO IX (MINUTA DO CONTRATO) CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE HIDROVIÁRIO URBANO DE PASSAGEIROS DO, LIGANDO O CENTRO À ILHA DA PINTADA E A ILHA DA PINTADA AO CENTRO, NA FORMA DA LEGISLAÇÃO PERTINENTE E DAS NORMAS ESTABELECIDAS NO EDITAL DE CONCORRÊNCIA 3/2016, SOB O PLANEJAMENTO, REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO, EFETUADOS POR INTERMÉDIO DA ENTIDADE GESTORA EMPRESA PÚBLICA DE TRANSPORTE E CIRCULAÇÃO (EPTC) Aos... dias do mês de... de..., de um lado o, na qualidade de CONCEDENTE, neste ato representado pelo Prefeito Municipal, Senhor José Fortunati e pela Procuradora-Geral do Município, Senhora Cristiane da Costa Nery, nos termos do Decreto Municipal nº /97, por intermédio da SECRETARIA MUNICIPAL DOS TRANSPORTES (SMT), com sede nesta Capital, na Rua João Neves da Fontoura, nº 07, representada por seu Secretário Municipal dos Transportes, Senhor Vanderlei Luis Cappellari; e, de outro,... [qualificação da adjudicante], doravante denominada CONTRATADA, celebram o presente CONTRATO DE CONCESSÃO do Serviço de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros do Município de Porto Alegre, conforme especificações contidas no instrumento licitatório, regendo-se pelas Leis Federais nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, Lei Federal nº de 3 de janeiro de 2012, Lei Municipal nº de 12 de janeiro de 1998, Decreto Municipal , de 8 de abril de 2016, e art. 143 da Lei Orgânica do Município de Porto Alegre; suas alterações e demais normas aplicáveis, em especial as cláusulas e condições fixadas no Edital de Concorrência nº 3/2016, na proposta comercial apresentada pela CONTRATADA e neste documento. CLÁUSULA PRIMEIRA DO OBJETO 1.1 Constitui objeto da presente concessão o serviço de transporte hidroviário urbano de passageiros do Município de Porto Alegre, ligando o Centro de Porto Alegre à Ilha da Pintada e a Ilha da Pintada ao Centro de Porto Alegre, nos termos deste Contrato, do Edital da Concorrência 3/2016 e seus Anexos.

2 1.2 Poderão ser criadas derivações na linha permanecendo o atendimento da ligação entre o Centro e a Ilha da Pintada, resguardando-se o equilíbrio econômico financeiro do contrato. 1.3 Fica a CONCESSIONÁRIA obrigada a respeitar as diretrizes impostas pelo PODER CONCEDENTE quando da implantação do transporte hidroviário metropolitano e/ou demais trechos urbanos a partir de outras linhas e/ou rotas, integrando-se às mesmas, com possibilidade de compartilhamento de embarcações e das estações hidroviárias/atracadouros, garantindo-se a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro da concessão. 1.4 Constitui ainda objeto desta licitação a instalação, manutenção e operação dos atracadouros necessários para a operação. CLÁUSULA SEGUNDA DO PRAZO DO CONTRATO DE CONCESSÃO 2.1 O prazo da concessão será de 120 (cento e vinte) meses, contado da data de início da operação. O prazo poderá ser prorrogado uma única vez por igual período, a critério do PODER CONCEDENTE. CLÁUSULA TERCEIRA DOS VALORES 3.1 A TARIFA TÉCNICA da CONTRATADA para a operação do Sistema de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros entre o Centro e a Ilha da Pintada, definida na sua proposta comercial vencedora da licitação, é de R$ ( ). 3.2 O valor da TARIFA USUÁRIO será decretado pelo PODER CONCEDENTE utilizando-se a planilha de cálculo tarifário e considerando os valores informados na proposta vencedora, conforme item Em caso de valores fracionados de TARIFA USUÁRIO, adotar-se-á arredondamento estatístico considerando-se intervalos de R$ 0,05 (cinco centavos de real). 3.3 O valor contratual decorrente da proposta vencedora da licitação, apresentada pela CONTRATADA é de R$, calculado com base nos investimentos iniciais estimados pela CONTRATADA a serem realizados em embarcações, implantação dos atracadouros, com suas instalações e equipamentos, sinalização náutica e demais investimentos necessários para o início da operação. CLÁUSULA QUARTA DA VINCULAÇÃO AO EDITAL 4.1 O Edital de Concorrência nº 3/2016, seus anexos e a proposta apresentada pela CONTRATADA integram para todos os efeitos o presente instrumento. CLÁUSULA QUINTA DAS CONDIÇÕES E DO INÍCIO DA OPERAÇÃO 5.1 O prazo para iniciar a operação do serviço será de até 180 (cento e oitenta) dias consecutivos a contar da assinatura do presente contrato, desde que a sinalização náutica já tenha

3 sido aprovada pela Marinha do Brasil e a mesma tenha sido implantada por empresa ou órgão competente, contratada ou não pela CONCESSIONÁRIA Caso haja impossibilidade de cumprimento do prazo estabelecido no item acima, o mesmo poderá ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias, mediante prévia justificação do licitante vencedor e anuência do PODER CONCEDENTE. 5.2 Deverá ser apresentada, no prazo de 90 dias a partir do início da operação, proposta para o sistema de monitoramento da operação de transporte hidroviário de passageiros de Porto Alegre. Após aprovação do PODER CONCEDENTE, a mesma deverá ser implantada em até 90 dias. CLÁUSULA SEXTA DOS OBJETIVOS, METAS E PARÂMETROS DE QUALIDADE 6.1 Os objetivos e metas da concessão são estabelecidos neste instrumento, no EDITAL e seus anexos e devem ser alcançados mediante o integral cumprimento das condições ali estabelecidos. 6.2 São objetivos da concessão a prestação de um serviço de qualidade, eficiente, com atualização tecnológica, ambiente adequado que propicie amplo acesso à população e cujos indicadores operacionais atendam às metas e parâmetros de qualidade estabelecidas no item 13 do ANEXO I do EDITAL. CLÁUSULA SÉTIMA DO SERVIÇO ADEQUADO 7.1 A concessão do Serviço de Transporte Hidroviário Urbano do Município de Porto Alegre pressupõe a prestação do serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários. 7.2 Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade da TARIFA. 7.3 Para os fins previstos neste CONTRATO, considera-se: a) REGULARIDADE: a prestação dos serviços nas condições estabelecidas neste Contrato de Concessão e nas normas técnicas aplicáveis; b) CONTINUIDADE: a manutenção, em caráter permanente da oferta dos serviços; c) EFICIÊNCIA: a execução dos serviços de acordo com as normas técnicas aplicáveis e em padrões satisfatórios, que busquem, em caráter permanente a excelência, e que assegurem, qualitativamente, o cumprimento dos objetivos e das metas da Concessão; d) SEGURANÇA: a operação do sistema de modo a que sejam minimizados os riscos de acidentes; e) ATUALIDADE: modernidade das técnicas, dos equipamentos, das instalações e a sua conservação e manutenção, na medida das necessidades dos usuários e do atendimento aos critérios de segurança; f) GENERALIDADE: prestação de serviços sem distinção entre usuários da mesma categoria; g) CORTESIA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS: tratamento adequado aos usuários; h) MODICIDADE DA TARIFA: a justa correlação entre os encargos da CONCESSIONÁRIA e a retribuição dos usuários da linha, expressa no valor da TARIFA.

4 7.4 A CONTRATADA deve assegurar, durante todo o prazo da concessão, a prestação de serviço adequado, atendidas, integralmente, as condições estabelecidas no item anterior, nos termos das determinações emanadas do PODER CONCEDENTE e estando sujeita ao Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre. 7.5 Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situações de emergência ou quando motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das pessoas, após prévio aviso da CONCESSIONÁRIA e anuência da ENTIDADE GESTORA Nas hipóteses do item 7.5, a CONCESSIONÁRIA diligenciará a obtenção de transporte para a continuidade dos serviços, obedecidos os padrões mínimos de segurança e conforto exigidos. CLÁUSULA OITAVA DA REMUNERAÇÃO DA CONCESSIONÁRIA E DO SISTEMA TARIFÁRIO 8.1 A REMUNERAÇÃO da CONCESSIONÁRIA será dada pela TARIFA USUÁRIO, calculada conforme estabelecido no item 4 do Edital. 8.2 A receita decorrente do pagamento antecipado e do pagamento com vale-transporte, provenientes da Bilhetagem Eletrônica Urbana e Metropolitana, deverá ser repassada a CONCESSIONÁRIA pela Administradora do Sistema de Arrecadação Antecipada. 8.3 A receita decorrente do pagamento da TARIFA USUÁRIO em espécie, auferidas diretamente pela CONCESSIONÁRIA permanecerão em seu domínio a título de pagamento antecipado. 8.4 Caso a CONTRATADA descumpra o Valor de Desempenho Total Anual (VDTA) dos Índices de Qualidade estabelecidos no item 17 deste Contrato e no item 13 do ANEXO I terá descontada de sua remuneração mensal, no ano seguinte à medição, o percentual de até 1,00% (um por cento), conforme indicado abaixo: a) 01 (um) índice reprovado: 0,25% (zero vírgula vinte e cinco por cento); b) 02 (dois) índices reprovados: 0,50% (zero vírgula cinquenta por cento) de desconto; c) 03 (três) índices reprovados: 0,75% (zero vírgula setenta e cinco por cento) de desconto; d) 04 (quatro) índices reprovados: 1,00% (um por cento) de desconto No primeiro ano de operação, o não cumprimento do valor de desempenho total anual (VDTA), não será aplicado o desconto de que trata o item 8.4, sendo-lhe aplicada a penalidade de advertência por escrito O valor correspondente ao desconto mensal pelo descumprimento do Valor de Desempenho Total Anual (VDTA) será transferido pela CONTRATADA para conta específica do PODER CONCEDENTE e deverá, obrigatoriamente, ser revertido em investimento em mobilidade urbana. 8.5 As receitas necessárias para a constituição do valor de REMUNERAÇÃO DA CONTRATADA advirão da cobrança da TARIFA USUÁRIO. 8.6 A TARIFA TÉCNICA prevista neste contrato servirá de parâmetro para o cálculo da TARIFA USUÁRIO, observadas as condições de reajuste e revisão definidas neste instrumento. 8.7 A CONCESSIONÁRIA poderá fazer parte, conjuntamente com as demais CONCESSIONÁRIAS deste serviço, assim como com as CONCESSIONÁRIAS dos demais modais

5 de transporte público, de Câmara de Compensação Tarifária CCT, cujas regras serão definidas em comum acordo entre os participantes do Sistema de Transporte Público Municipal e/ou Intermunicipal, com anuência do PODER CONCEDENTE, mantido o EQUILÍBRIO ECONÔMICO- FINANCEIRO do CONTRATO de CONCESSÃO. 8.8 Fica estabelecida, desde já, a integração tarifária entre o modal hidroviário urbano e os demais modais de transporte urbano (ônibus e lotação), com desconto de 10% (dez por cento) na soma das tarifas integradas. 8.9 As integrações tarifárias do modal hidroviário urbano com os modais de transporte metropolitano e com o transporte ferroviário realizado pela empresa Trensurb deverão ser objeto de ajuste entre as partes, com a anuência de cada PODER CONCEDENTE, inclusive com a adoção de desconto tarifário, se assim acordado. Futuras integrações entre o transporte hidroviário e outros modais de transporte urbano e/ou metropolitano que vierem a ser criados deverão ser realizadas por meio de acordo entre as partes, com a anuência de cada PODER CONCEDENTE. CLÁUSULA NONA DAS OUTRAS FONTES DE RECEITA 9.1 São consideradas como Outras Fontes de Receita, que ao longo da CONCESSÃO serão depositadas em conta específica criada para este fim e gerida pelo PODER CONCEDENTE, revertendo em MODICIDADE tarifária, e que devem ser demonstradas no balanço contábil anual completo: O percentual de 50% (cinquenta por cento) das receitas oriundas da comercialização de espaços publicitários em mídia, eletrônica ou não, nas embarcações e atracadouros/estações sob responsabilidade da CONCESSIONÁRIA; O percentual de 50% (cinquenta por cento) das receitas oriundas da exibição e distribuição de informações em sistemas de áudio e vídeo, celulares, modens, dispositivos de comunicação, totens eletrônicos ou quaisquer outros mecanismos de transmissão ou recepção, sob responsabilidade da CONCESSIONÁRIA; O percentual de 50% (cinquenta por cento) da arrecadação extra-tarifária (ex.: receita oriunda de serviços oferecidos dentro da estrutura hidroviária; transporte de cargas e volumes, etc.); Outras receitas estabelecidas através de legislação própria. 9.2 A receita arrecadada com Outras Fontes de Receita, quando houver, deverá ser repassada mensalmente pela CONCESSIONÁRIA ao PODER CONCEDENTE e revertida em MODICIDADE, preferencialmente, a cada reajuste tarifário. Não sendo possível esta reversão a cada reajuste tarifário, esta receita será acumulada e revertida em MODICIDADE da tarifa em até 4 anos. CLÁUSULA DÉCIMA - DO REAJUSTE TARIFÁRIO 10.1 O reajuste tarifário será calculado, ao longo da CONCESSÃO, utilizando-se planilha de cálculo tarifário, a ser estabelecida através de Decreto Municipal, nos moldes do modelo dos Anexos II e IV do Edital, cujos coeficientes, índices de uso e dados operacionais serão medidos e atualizados anualmente. O modelo inicial de planilha será montado com base nas informações prestadas pelo LICITANTE vencedor do certame licitatório.

6 10.2 A primeira TARIFA USUÁRIO será atualizada monetariamente pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, do período compreendido entre a data de apresentação da PROPOSTA, inclusive, e a data do início da operação dos SERVIÇOS, aplicando-se este índice sobre todos os itens de custo da planilha, exceto pessoal, sobre o qual incidirá o percentual de reajuste definido no dissídio da categoria O reajuste ordinário da TARIFA USUÁRIO será realizado a cada 12 (doze) meses, tão logo fixado o percentual de reajuste da categoria dos marinheiros fluviais, aplicando-se os critérios previstos neste Termo de Referência e no CONTRATO Os coeficientes de custo e os índices de uso utilizados no cálculo da primeira TARIFA USUÁRIO poderão ser revistos até o cálculo do primeiro reajuste ordinário, e publicados previamente por Decreto Municipal Tão logo tenham sido adquiridos e implementados pela CONCESSIONÁRIA novos equipamentos tecnológicos, por exigência do PODER CONCEDENTE, deverão ser considerados no cálculo tarifário, na forma de coeficientes de depreciação e de remuneração de capital O processo de reajuste tarifário ordinário será submetido à apreciação do Conselho Municipal dos Transportes Urbanos COMTU Caberá ao Chefe do Poder Executivo Municipal decretar o valor da TARIFA USUÁRIO. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DA REVISÃO TARIFÁRIA 11.1 A cada ano, contados do início da operação, a ENTIDADE GESTORA realizará processo de revisão tarifária, com o objetivo de restabelecer os reais custos de prestação dos serviços No processo de revisão tarifária poderão ser considerados eventuais desequilíbrios da equação econômico-financeira da PROPOSTA, desde que amparados pelas regras de reequilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO, mantida a alocação de riscos nela estabelecida O PODER CONCEDENTE instaurará de ofício o processo de revisão tarifária, reunindo os dados contábeis, através de um balanço contábil anual completo (ativo, passivo e demonstrativo de resultado), devidamente assinado pelo representante legal e pelo contador da CONCESSIONÁRIA e/ou dados técnicos e de campo que se fizerem necessários para a atualização dos custos operacionais, dos coeficientes de custos e dos índices de uso utilizados na planilha tarifária O balanço contábil anual completo, além dos fins descritos acima, deverá possibilitar que o PODER CONCEDENTE conheça as receitas operacionais ou não da CONCESSIONÁRIA, permitindo assim o conhecimento dos valores contabilizados com as Outras Fontes de Receitas Poderá ser contratada pelo PODER CONCEDENTE, a seu exclusivo critério, Empresa de Auditoria Independente que será responsável pela avaliação e emissão de laudo sobre o processo de revisão tarifária A CONCESSIONÁRIA participará do processo de revisão por meio da juntada de dados técnicos ou de campo, bem como pela participação em audiências e consultas públicas eventualmente realizadas O PODER CONCEDENTE divulgará a nova composição de custos da planilha de cálculo tarifário, através de Decreto Municipal, antes da data do reajuste tarifário A decisão do PODER CONCEDENTE será dotada de autoexecutoriedade.

7 11.8 O PODER CONCEDENTE poderá prever outras regras procedimentais para a revisão tarifária, desde que não sejam contraditórias com as fixadas neste termo. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA DO REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO 12.1 O restabelecimento do EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO da CONCESSÃO pode ser implementado através dos seguintes mecanismos: I. revisão do valor da TARIFA USUÁRIO; II. extensão do presente contrato de concessão; III. indenização; 12.2 O reestabelecimento do EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO da CONCESSÃO poderá ocorrer nas seguintes hipóteses: Variação extraordinária imprevisível ou previsível, mas de proporções incalculáveis à época da formulação da PROPOSTA, dos custos para prestação dos serviços; Redução de custos da CONTRATADA, decorrente de incentivos de qualquer gênero, oferecidos por entes da Federação ou entidades integrantes de sua administração indireta, tais como, linhas de crédito especiais, benefícios oriundos da celebração de convênios, incentivos fiscais e outros; Aumento dos custos da CONCESSIONÁRIA decorrentes da implantação de soluções de integração intermodal, modificações nas especificações dos serviços, exigências de novos encargos, variação da composição de investimentos em embarcações, implicando mudança do número, tipo, vida útil ou idade máxima das embarcações, e no tamanho da tripulação, que não tenham sido especificados neste termo e, por conseguinte, não foram previstos na PROPOSTA Mudanças legislativas que afetem significativamente os encargos e custos para a prestação dos serviços previstos neste termo, cujo impacto seja previamente avaliado pelo PODER CONCEDENTE, bem como afetem, para mais ou para menos, a receita da CONCESSIONÁRIA, quando da criação de isenções, gratuidades ou outros benefícios concedidos aos USUÁRIOS; Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de tributos que incidem sobre o serviço ou a receita da CONTRATADA ou a imposição de disposições legais, após a data de apresentação das propostas, de comprovada repercussão nos custos da CONTRATADA, para mais ou para menos, conforme o caso; Alteração unilateral no CONTRATO, por iniciativa do PODER CONCEDENTE, por inclusão e modificação de serviços, que afete o EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO; Variação imprevisível ou previsível, mas de proporções imponderáveis, do retorno econômico da CONCESSÃO em função da integração física ou tarifária com outros sistemas de transporte público; Ocorrência de fatos extraordinários imprevisíveis ou previsíveis mas de proporções incalculáveis, que afetem substancialmente o EQUILIBRIO ECONÔMICO FINANCEIRO da CONCESSÃO; 12.3 São riscos assumidos pela CONTRATADA, que não ensejarão O REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO da CONCESSÃO:

8 A não obtenção do retorno econômico previsto na PROPOSTA por força de fatores distintos dos previstos no item da cláusula anterior, considerando a forma de remuneração prevista neste CONTRATO; A constatação superveniente de erros ou omissões em sua PROPOSTA ou nos levantamentos que a subsidiaram, inclusive naqueles divulgados pelo PODER CONCEDENTE; O aperfeiçoamento técnico e operacional dos serviços, bem como a atualização e o desenvolvimento tecnológico das instalações, equipamentos, assim como dos sistemas utilizados, com vistas a assegurar a eficiência na qualidade do serviço; A destruição, roubo, furto ou perda de bens vinculados à CONCESSÃO e de suas receitas; A manutenção da segurança dos USUÁRIOS; A ocorrência de greves de empregados da CONCESSIONÁRIA ou a interrupção ou falha do fornecimento de materiais ou serviços pelos seus contratados; A contínua disponibilidade do serviço aos USUÁRIOS, não podendo ser usado como justificativa: greves de trabalhadores, comoções sociais ou protestos públicos que inviabilizem a prestação do serviço, a cobrança das tarifas e/ou reflita no aumento dos custos; A variação nas condições do mercado financeiro, tais como, prazos, carências, taxas de juros, spreads, taxas de câmbio, riscos da contratação e financiamento, dentre outras, ocorridas entre a consecução do procedimento licitatório e o fechamento de operações de crédito previsto na PROPOSTA que comprometam a PROPOSTA apresentada pela CONCESSIONÁRIA; A incidência de responsabilidade civil, administrativa, ambiental, tributária e criminal por fatos que possam ocorrer durante a prestação dos serviços; Os custos gerados por condenações ou pelo acompanhamento de ações judiciais movidas por terceiros ou contra terceiros; Qualquer atraso decorrente da não entrega de todos os documentos, estudos e informações exigidos pelo órgão ambiental, ou em qualidade inferior à mínima estabelecida pelo órgão licenciador, prévia ou posteriormente ao pedido de licenciamento; Os riscos decorrentes de eventual incapacidade da indústria nacional em fornecerlhe os bens e insumos necessários à prestação dos serviços; A redução do valor residual dos bens vinculados à CONCESSÃO; A superveniência do regulamento dos serviços; As ineficiências ou perdas econômicas decorrentes de falhas na organização operacional e programação dos serviços realizados pela CONTRATADA; Mudança no controle diretivo da CONTRATADA que acarrete em redução da sua capacidade financeira ou técnica de cumprir o CONTRATO; Riscos que possam ser objeto de cobertura de seguros oferecidos à época de sua ocorrência, mas que deixem de sê-lo por resultado direto ou indireto de ação ou omissão da CONTRATADA; Outros não relacionados e que não fazem parte do item A CONTRATADA não fará jus à recomposição do EQUILÍBRIO ECONÔMICO- FINANCEIRO a seu favor, caso quaisquer dos riscos a ela atribuídos se concretizem Sempre que forem atendidas as condições do Contrato e a alocação de riscos estabelecida nos itens anteriores, considerar-se-á mantido o seu equilíbrio econômico-financeiro.

9 12.5 A CONTRATADA poderá solicitar o reequilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO, por meio de requerimento fundamentado, protocolado junto ao PODER CONCEDENTE O requerimento será obrigatoriamente instruído com relatório técnico ou laudo pericial que demonstre cabalmente o desequilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO, sob pena de não conhecimento A omissão da parte em solicitar o reequilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO importará em renúncia desse direito após o prazo de 03 (três) anos contados da data do evento que der causa ao desequilíbrio O REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO do CONTRATO promovido pelo PODER CONCEDENTE ocorrerá de ofício, assegurando-se o prazo de 30 (trinta) dias para eventual manifestação da CONTRATADA Recebido o requerimento ou a manifestação da CONTRATADA, e assegurado o contraditório e a ampla defesa, o PODER CONCEDENTE decidirá, motivadamente, sobre o REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO do CONTRATO Poderá ser contratada pelo PODER CONCEDENTE, a seu exclusivo critério, Empresa de Auditoria Independente que será responsável pela avaliação e emissão de laudo sobre o cálculo do reequilíbrio econômico-financeiro da CONCESSÃO A decisão do PODER CONCEDENTE terá autoexecutoriedade. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA DOS ENCARGOS DO PODER CONCEDENTE 13.1 São encargos do PODER CONCEDENTE: a) prestar as informações e fazer os esclarecimentos solicitados pela CONTRATADA; b) Regulamentar o serviço concedido e fiscalizar, diretamente ou por meio da ENTIDADE GESTORA (EPTC), a execução dos serviços objeto deste contrato; c) exercer amplo, irrestrito e permanente acompanhamento e fiscalização de todas as fases de execução dos serviços; d) cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares dos serviços e as cláusulas contratuais da concessão; e) advertir a CONTRATADA e, quando for o caso, aplicar as sanções administrativas cabíveis, sempre que observar alguma irregularidade; f) estimular a racionalização, a eficiência e melhoria constante dos serviços; g) zelar pela conservação do meio ambiente na prestação dos serviços e na infraestrutura a ele associados; h) intervir na prestação dos serviços, assim como retomá-lo, nos casos e condições previstas em lei e no Contrato; i) declarar a extinção da CONCESSÃO, nos casos previstos neste Contrato de CONCESSÃO e na legislação; j) avaliar e decidir a respeito dos pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato; k) avaliar e fiscalizar permanentemente o serviço prestado, aplicando as sanções regulamentares e promover vistorias periódicas ou a qualquer momento, priorizando sempre a segurança e o conforto dos usuários;

10 l) avaliar permanentemente a qualidade do serviço prestado e exigir da CONCESSIONÁRIA a solução das queixas e reclamações dos usuários, que serão cientificados das providências tomadas em até 30 (trinta) dias, contados da sua apresentação; m) dar apoio à CONCESSIONÁRIA nos entendimentos junto a outros Entes Públicos, de qualquer esfera, para obtenção das autorizações, permissões e licenças necessárias à implantação e execução dos projetos destinados à manutenção e melhora na prestação do serviço público de transporte hidroviário urbano de passageiros; n) decretar a TARIFA USUÁRIO, homologar os seus reajustes e proceder à sua revisão, na forma prescrita em lei, nas normas pertinentes, no Edital e no presente Contrato O PODER CONCEDENTE disponibilizará as áreas sob seu domínio para a instalação dos atracadouros e mediará acordos e/ou convênios com os entes responsáveis pelas demais áreas. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA DOS ENCARGOS DA CONTRATADA 14.1 A CONTRATADA deverá prestar os serviços na forma ajustada e cumprir fielmente as obrigações do instrumento contratual, sendo vedada qualquer alteração sem a concordância, por escrito, do PODER CONCEDENTE Cabe à CONTRATADA, sem prejuízo da legislação aplicável, as seguintes obrigações: a) operar os serviços de transporte hidroviário urbano de passageiros entre os pontos estabelecidos (Ilha da Pintada Centro, bem como seu trajeto inverso), com embarcações previamente autorizadas pela Autoridade Marítima, mediante instrumento emitido por aquela; b) iniciar a operação dos serviços nos prazo estabelecido neste instrumento e no Edital e seus Anexos; c) prestar serviços adequados, conforme definido nos itens 8 e 9 do Anexo I do Edital e neste Contrato; d) prestar contas da execução e da gestão dos serviços concedidos, mediante a apresentação de relatórios à ENTIDADE GESTORA, segundo as disposições legais e regulamentares específicas; e) encaminhar no prazo determinado, qualquer informação solicitada pela ENTIDADE GESTORA ou pelo PODER CONCEDENTE; f) permitir, à ENTIDADE GESTORA e ao PODER CONCEDENTE, livre acesso, em qualquer época, às embarcações, aos equipamentos e às instalações vinculadas à Concessão, bem como aos seus registros contábeis, administrativos, técnicos, econômicos e financeiros; g) cumprir e fazer cumprir as normas regulamentares e contratuais; h) adquirir às suas expensas, os bens necessários à realização dos serviços ao seu encargo, mantendo permanentemente atualizado o cadastro dos bens e instalações vinculados aos respectivos serviços, e informar à ENTIDADE GESTORA as alterações verificadas; i) é vedado à CONCESSIONÁRIA fazer a cessão ou transferência da concessão ou dá-la em garantia, sem a prévia e expressa autorização do PODER CONCEDENTE e da ENTIDADE GESTORA; j) disponibilizar em local visível nas embarcações, os números de telefone e demais meios de acesso à ENTIDADE GESTORA, para o encaminhamento das reclamações;

11 k) cumprir todas as obrigações de natureza fiscal, trabalhista e previdenciária, os encargos oriundos de normas regulamentares estabelecidas pelo PODER CONCEDENTE e pela ENTIDADE GESTORA, bem como a quaisquer outras obrigações relacionadas ou decorrentes da exploração dos serviços; l) captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à prestação dos serviços; m) fornecer os dados solicitados pela ENTIDADE GESTORA relativos aos horários de partida e chegada das embarcações nos terminais da linha, a fim de serem determinados os indicadores de qualidade, conforme definições do Anexo I do Edital e neste Contrato; n) apresentar todos os dados operacionais periódicos e o balanço contábil e financeiro ao PODER CONCEDENTE e à ENTIDADE GESTORA, sempre que solicitado; o) manter, durante a vigência do contrato, as qualificações técnica, econômico, financeira, fiscal e outras que permitiram a sua habilitação e qualificação relativamente à licitação; p) encaminhar à ENTIDADE GESTORA os pedidos de reajustes e revisão tarifária para os devidos encaminhamentos administrativos; q) adotar todas as providências para garantir a fluidez e segurança dos serviços; r) executar todos os serviços e atividades relativas à Concessão com zelo, diligência e economia, procurando sempre utilizar melhor técnica aplicável a cada uma das tarefas desempenhadas; s) elaborar e implementar esquemas de atendimento a situações de emergência; t) observar a legislação de proteção ambiental, respondendo pelas eventuais consequências de seu descumprimento Os fiscais da ENTIDADE GESTORA, quando em serviço e devidamente identificados, terão direito ao transporte gratuito nos horários previstos de funcionamento das embarcações da CONCESSIONÁRIA Caberá a CONTRATADA a execução dos serviços concedidos de acordo com os parâmetros definidos no Anexo I do Edital A CONTRATADA será responsável pelos danos causados aos usuários ou terceiros no exercício da execução das atividades ao seu encargo, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pela ENTIDADE GESTORA e PODER CONCEDENTE A CONCESSIONÁRIA repassará a ENTIDADE GESTORA o valor mensal de 3% (três por cento) do total da receita tarifária, a título de custo de gestão do sistema A CONCESSIONÁRIA repassará a ENTIDADE GESTORA os valores auferidos relativos às outras fontes de receita de que trata a Cláusula Nona deste Contrato. O valor destas receitas deverá ser comprovado através do fornecimento do balancete e demonstrativo de resultados mensais Caberá a CONCESSIONÁRIA a execução dos serviços a ela atribuídos no item 9 do Anexo I do Edital A CONTRATADA deverá permitir controles parciais ou totais por parte do PODER CONCEDENTE, visando a assegurar o cumprimento das especificações técnicas descritas neste contrato Correrão por conta da CONTRATADA todas as despesas com mão de obra, transporte, seguros, encargos de qualquer natureza, inclusive trabalhistas, previdenciários e sociais, bem

12 como com tributos federais, estaduais e municipais incidentes ou que venham a incidir sobre os serviços contratados A CONTRATADA deverá responsabilizar-se pelo planejamento e condução de todos os trabalhos que, por força de contrato, lhe forem afetos, de modo a salvaguardar, convenientemente, o seu próprio pessoal e qualquer outro de acidentes, bem como evitar prejuízos a bens do PODER CONCEDENTE e/ou de terceiros A CONTRATADA assumirá as responsabilidades legais, administrativas e técnicas pela prestação do serviço contratado Será de responsabilidade da CONTRATADA providenciar, junto aos órgãos competentes, todas as autorizações que se fizerem necessárias à prestação dos serviços Eventuais problemas que resultem em mudanças ou atrasos no desenvolvimento das atividades deverão ser informados e justificados por escrito pela CONTRATADA A CONTRATADA assumirá integral responsabilidade pelos danos causados ao PODER CONCEDENTE ou a terceiros em decorrência da execução dos serviços objeto deste CONTRATO A CONTRATADA manter-se-á, durante toda a execução do CONTRATO, em compatibilidade com as obrigações por ela assumidas e as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação A CONTRATADA deverá apresentar durante a execução do CONTRATO, quando solicitado, documentos que comprovem estar cumprindo a legislação em vigor, quanto às obrigações assumidas na licitação, em especial encargos sociais, trabalhistas, previdenciários, tributários e comerciais A CONTRATADA deverá prestar, dentro dos prazos estipulados, as informações solicitadas pelo PODER CONCEDENTE A CONTRATADA obriga-se a manter em dia, durante todo o prazo da CONCESSÃO, todas as suas obrigações com terceiros, inclusive as de cunho trabalhista, estendendo-se a responsabilidade para os efeitos judiciais decorrentes da Licitação A CONTRATADA deverá cumprir todas as disposições legais pertinentes à segurança do trabalho às quais estão sujeitos os contratos de trabalho regidos pela CLT, independentemente de seu quadro de pessoal enquadrar-se nesta situação. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS USUÁRIOS 15.1 Sem prejuízo das disposições contidas na legislação vigente, são direitos e obrigações dos usuários do transporte hidroviário urbano: a) ser transportado com segurança, conforto e em condições de acessibilidade; b) ser tratado com urbanidade e respeito; c) ser transportado em embarcações em boas condições de manutenção e limpeza; d) receber serviço adequado, em contrapartida ao pagamento da tarifa; e) receber do PODER CONCEDENTE, por intermédio da ENTIDADE GESTORA e da CONCESSIONÁRIA, informações para a defesa de interesses individuais, difusos ou coletivos; f) encaminhar à ENTIDADE GESTORA sugestões e reclamações sobre o serviço prestado, e desta receber protocolo de registro;

13 g) levar ao conhecimento da ENTIDADE GESTORA as irregularidades de que tenham conhecimento, referente à execução da Concessão; h) pagar a tarifa dos serviços correspondentes; i) contribuir para a permanência das boas condições das embarcações e dos serviços; j) obter e utilizar os serviços, observadas as normas atinentes à Concessão e legislação pertinente. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA DO MODO, DA FORMA E DAS CONDIÇÕES DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS 16.1 Os serviços deverão ser prestados rigorosamente dentro das especificações estabelecidas e nos prazos estabelecidos no Edital e seus anexos, na proposta vencedora e neste Contrato Qualquer medida que implique a alteração dos serviços contratados deverá ser submetida à prévia apreciação e aprovação do PODER CONCEDENTE. CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS 17.1 O Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre constitui elemento de gestão dos serviços da relação contratual estabelecida com a CONCESSIONÁRIA e tem como objetivos: a) Analisar, através de Índices de Desempenho Operacionais (IDO s), o grau de qualidade do serviço prestado, permitindo a orientação de ações operacionais e de planejamento para a superação das principais deficiências observadas; b) Medir o desempenho da CONCESSIONÁRIA em cada período de avaliação; c) Estimular a melhoria contínua dos serviços por parte da CONCESSIONÁRIA; d) Servir de processo e parâmetro para a avaliação da qualidade do serviço para gestão e renovação do contrato Compete à ENTIDADE GESTORA realizar a avaliação da qualidade dos serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre, tendo como compromisso a gestão da mobilidade urbana de forma eficiente, eficaz e em sintonia com as necessidades da população A ENTIDADE GESTORA poderá, a qualquer momento, contratar auditoria independente para complementar a avaliação dos serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre A CONCESSIONÁRIA deverá fornecer os dados necessários para avaliação do desempenho, de acordo com especificações a serem fornecidas pela ENTIDADE GESTORA A avaliação dos serviços será realizada pelo Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre para a CONCESSIONÁRIA, medidos através de Índices de Desempenho Operacionais (IDO s) associados aos aspectos de Confiabilidade e Relacionamento com o usuário, definidos como atributos formadores do conceito de qualidade especificado pela ENTIDADE GESTORA.

14 17.6 O Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre poderá sofrer alterações (tanto na sua forma de cálculo quanto na variação de atributos e índices de desempenho operacionais) sempre que a ENTIDADE GESTORA julgar necessário No caso de mudança na avaliação do Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre a CONCESSIONÁRIA será previamente comunicada, facultando-se a participação dela no processo, e concedendo-lhe prazo para a adaptação Para efeitos de medição dos IDO s (Índices de Desempenho Operacionais) serão utilizados os seguintes instrumentos: I. Índice de Cumprimento de Viagem Inicialmente para efeito de medição serão utilizados os dados registrados no Boletim de Viagens ou controle equivalente. II. Índice de Quebra - Registro de falhas de natureza mecânica, elétrica, sistema de navegação, dentre outros. III. Índice de Reclamação de Pessoal Operacional Registros de Reclamações dos canais de Comunicação da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e da ENTIDADE GESTORA (156/118). IV. Índice de Reclamação de Viagem Registros de Reclamações dos canais de Comunicação da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e da ENTIDADE GESTORA (156/118) A coleta de dados dar-se-á de forma contínua Os Índices de Desempenho Operacionais (IDO s) serão medidos e calculados mensalmente Os IDO s que não forem medidos pela ENTIDADE GESTORA no período avaliado, serão considerados na avaliação como atendendo a meta cumprida O valor mensal de cada Índice de Desempenho Operacional (IDO) será obtido através do cálculo da média móvel da medição mensal dos três últimos meses. Onde: M n1 Medição do mês 1 M n2 Medição do mês 2 M n3 Medição do mês O valor trimestral de cada Índice de Desempenho Operacional Trimestral (IDOT) será obtido através da média das três médias móveis obtidas no trimestre O valor anual de cada Índice de Desempenho Operacional (IDOA) será igual à média dos 04 (quatro) últimos índices trimestrais.

15 17.15 Além dos IDOA s a CONCESSIONÁRIA será avaliada também em relação ao Valor de Desempenho Total Anual (VDTA), conforme a Tabela abaixo: INDICADORES DE AVALIAÇÃO DO VALOR DE DESEMPENHO TOTAL ANUAL - VDTA SEQ. CATEGORIA/ÍNDICES DE DESEMPENHO AVALIAÇÃO 1 CONFIABILIDADE 1.1 Índice de Cumprimento de Viagem Atingiu ou Não Atingiu 1.2 Índice de Quebra Atingiu ou Não Atingiu 2 RELACIONAMENTO COM O USUÁRIO 2.1 Índice de Reclamação de Pessoal Operacional Atingiu ou Não Atingiu 2.2 Índice de Reclamação de Viagem Atingiu ou Não Atingiu TOTAL DE ÍNDICES AVALIADOS Será gerado pela ENTIDADE GESTORA um Relatório de Avaliação Trimestral dos Índices de Desempenho Operacionais dos Serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre (RAT) o qual será apresentado trimestralmente à CONCESSIONÁRIA, com a Avaliação de cada IDO O RAT será realizado da seguinte forma: a) Serão comparados IDOT S, em cada trimestre com o valor de sua respectiva meta trimestral. Se o IDOT estiver em desacordo com a meta trimestral, o índice será reprovado. b) Para cada índice reprovado a CONCESSIONÁRIA deverá apresentar um Plano de Melhorias. c) O Plano de Melhorias para cada IDO reprovado deverá ser entregue num prazo de 07 (sete) dias úteis, contados da apresentação do RAT com cronograma de execução/ implantação. d) Caso a ENTIDADE GESTORA recuse o Plano de Melhorias apresentado, a CONCESSIONÁRIA deverá elaborar um novo Plano de Melhorias obedecendo ao novo prazo de 07 (sete) dias úteis. e) Não sendo aprovados nenhum dos Planos de Melhoria apresentados pela CONCESSIONÁRIA, adotar-se-á o Plano de Melhoria elaborado pela ENTIDADE GESTORA. f) Após a aprovação do Plano de Melhorias por parte da ENTIDADE GESTORA a CONCESSIONÁRIA deverá executá-lo para o IDO em questão A ENTIDADE GESTORA realizará um Relatório de Avaliação Anual dos Índices de Desempenho Operacionais do Sistema de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre (RAA) dos IDO s e do VDTA, cujo objetivo é avaliar o desempenho alcançado pelo conjunto de IDO s O RAA (Relatório de Avaliação Anual dos Índices de Desempenho Operacionais dos Serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre) será divulgado para a população.

16 17.20 O não cumprimento do Valor de Desempenho Total Anual (VDTA) implicará na aplicação da penalidade de advertência por escrito por parte da ENTIDADE GESTORA, no primeiro ano de avaliação A CONCESSIONÁRIA que descumprir o Valor de Desempenho Total Anual (VDTA) terá descontada de sua remuneração, no ano seguinte à medição, o percentual de até 1,00% (um por cento), conforme indicado abaixo: a) 01 (um) índice reprovado: 0,25% (zero vírgula vinte e cinco por cento) b) 02 (dois) índices reprovados: 0,50% (zero vírgula cinquenta por cento) de desconto; c) 03 (três) índices reprovados: 0,75% (zero vírgula setenta e cinco por cento) de desconto; d) 04 (quatro) índices reprovados: 1,00% (um por cento) de desconto Os percentuais referidos acima incidirão sobre a receita ajustada da CONCESSIONÁRIA, e somados ao custo da gestão, devendo ser repassados à ENTIDADE GESTORA mensalmente Caso ocorram por mais de dois anos consecutivos ou quatro anos alternados o não cumprimento do VDTA, poderá ensejar a caducidade do contrato de concessão, sem gerar quaisquer direitos à indenização O Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre e obtenção do VDTA e dos IDO s da CONCESSIONÁRIA relacionamse, a seguir, as definições, método de cálculo, objetivo, período de medição e avaliação conforme abaixo: CONFIABILIDADE DOS SERVIÇOS: A qualidade percebida pela eficiência dos Serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre que representa o nível de credibilidade atribuído à CONCESSIONÁRIA, mediante o cumprimento dos serviços, dentro dos parâmetros contratuais especificados e estabelecidos nesta metodologia Índice de Cumprimento de Viagem ICV, cuja base de cálculo é o total de viagens realizadas (ou seja, as viagens que foram realizadas dentro dos critérios de largada, Boletim de Viagens ou controle equivalente dividida pelo total de viagens previstas viagens da tabela horária). Este cálculo irá gerar o ICV da linha Critérios de Cumprimento de Viagem: I. O controle de viagens da embarcação fornecerá à ENTIDADE GESTORA dados de toda a operação, viagem por viagem, assim poderá se obter as realizações das viagens e comparar com as viagens planejadas conforme tabela horária da linha. II. Para o fechamento mensal são consideradas também as anormalidades no Sistema de Monitoramento, logo para fins de cálculo, este período será expurgado. III. Os piores desempenhos da linha entram no cálculo do ICV, e a CONCESSIONÁRIA será advertida para corrigir o problema. IV. Será considerada Viagem Realizada as VCA s (Viagens em condição anormal), ou seja, viagens que sofreram atrasos em função de contingências mediante solicitação da CONCESSIONÁRIA e confirmação da equipe responsável da EPTC. V. Para ser considerada realizada a viagem deve atender todos os critérios de largada e comprovação via dados do controle de viagens e situações passíveis de expurgos.

17 Viagens Realizadas são aquelas viagens que obtiveram êxito dentro das condições definidas na tabela horária tanto nos critérios para partida como de chegada Viagens não Realizadas são aquelas viagens que por algum problema não conseguiram cumprir o programado, ou por estarem fora dos índices de atraso ou por não terem sido realizadas Viagens Atrasadas são aquelas viagens que ocorreram, porém não mantiveram o nível tolerado de atraso estabelecido em relação à tabela horária, tempo de viagem e não se enquadraram como realizadas Expurgo é a eliminação da viagem em relação algum problema que a Concessionaria não teve responsabilidade e será eliminada dos dados para fins de avaliação dos indicadores. Índice de Partida: 90%. Meta: Crescimento anual de 0,5%. Medição: Mensal Objetivo: 95% no décimo ano de operação. Avaliação: Trimestral e Anual Índice de Quebra: Considera-se como índice de quebra o valor, em percentual, obtido pela divisão entre o número mensal de quebras de embarcação informadas através do Controle de Viagens à EPTC e o número total de dias em operação da CONCESSIONÁRIA. Índice de Partida: 4% por mês Meta: 0,4% ao ano Medição: Mensal Objetivo: 1% de quebra por mês no décimo ano de operação Avaliação: Trimestral e Anual RELACIONAMENTO COM O USUARIO Índice de Reclamação de Pessoal Operacional: Será obtido através da relação entre o número de Reclamações e o total de pessoal operacional da CONCESSIONÁRIA As reclamações referentes ao pessoal operacional são: a) A tripulação faltou com urbanidade; b) A tripulação fumando; c) Atendimento nas estações; d) Negar troco ao passageiro e, e) Outros Este indicador será ajustado pelo CONCEDENTE após o prévio mapeamento dos diferentes tipos de reclamação dos usuários quanto ao presente serviço CONCEDIDO, e deverá ser observado pela CONCESSIONÁRIA a partir do trimestre seguinte ao da Notificação a ser expedida pelo ÓRGÃO GESTOR dando ciência à CONCESSIONÁRIA

18 quanto ao teor da mudança dos seus critérios. Até que seja feito o ajuste, ficam estabelecidos os seguintes parâmetros: Fonte: 156/118 Índice de Partida: 02 (duas) reclamações de pessoal operacional por mês. Meta: Reduzir 0,1 reclamação de pessoal operacional por ano. Medição: Mensal Objetivo: 01 (uma) reclamação de pessoal operacional por mês no décimo ano de operação. Avaliação: Trimestral e Anual Índice de Reclamação de Viagens: será obtido através da relação entre o total de reclamações referentes às viagens, conforme listado a seguir, e o número total de viagens realizadas num mesmo período de medição Num primeiro momento, os tipos de reclamações de viagens podem ser: a) Falha no cumprimento da tabela horária; b) Superlotação; c) Trafegar com má ou sem identificação; d) Embarcação em mau estado de conservação e/ou higiene e, e) Outros Este indicador será ajustado pelo CONCEDENTE após o prévio mapeamento dos diferentes tipos de reclamação dos usuários quanto ao presente serviço CONCEDIDO, e deverá ser observado pela CONCESSIONÁRIA a partir do trimestre seguinte ao da Notificação a ser expedida pelo ÓRGÃO GESTOR dando ciência à CONCESSIONÁRIA quanto ao teor da mudança dos seus critérios. Até que seja feito o ajuste, ficam estabelecidos os seguintes parâmetros: Fonte: 156/118 Índice de Partida: 1 reclamação de viagem a cada 25 viagens. Meta: redução de 5% do número de reclamações ao ano. Medição: Mensal Objetivo: 01 (uma) reclamação de viagem a cada 50 viagens. Avaliação: Trimestral e Anual. CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES 18.1 A CONTRATADA concorda expressamente em se submeter às penalidades administrativas fixadas pela Secretaria Municipal dos Transportes - SMT/Empresa Pública de Transporte e Circulação S.A. - EPTC, estabelecidas em regulamentos vigentes ou em futuras alterações destes regulamentos (Decretos, Leis Municipais), bem como em se submeter às sanções que venham a ser estabelecidas para regular os serviços A CONTRATADA que descumprir total ou parcialmente o Valor de Desempenho Total Anual (VDTA) estipulado pelo PODER CONCEDENTE no ANEXO I do Edital e no presente Contrato sofrerá sanção pecuniária, devendo repassar ao PODER CONCEDENTE, mensalmente durante todo o ano seguinte ao do descumprimento verificado, os seguintes percentuais incidentes sobre a sua receita, sem prejuízo do pagamento mensal do custo de gestão: a) 0,25% (zero vírgula vinte e cinco por cento), quando houver a reprovação de UM índice do VDTA;

19 b) 0,50% (zero vírgula cinquenta por cento), quando houver a reprovação de DOIS índices do VDTA; c) 0,75% (zero vírgula setenta e cinco por cento), quando houver a reprovação de TRÊS índices do VDTA; d) 1,00% (um por cento), quando houver a reprovação dos QUATRO índices do VDTA Sem prejuízo da penalidade estabelecida e eventualmente aplicada pelo descumprimento do Valor de Desempenho Total Anual (VDTA), conforme o item 18.2, a SMT/EPTC, garantida a ampla defesa, poderá aplicar à CONTRATADA as seguintes sanções pela inexecução total ou parcial do contrato: a) advertência, por escrito; b) multa; c) suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com o Município de Porto Alegre, por prazo não superior a 2 (dois) anos; d) declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a Administração Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição, ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade A advertência será aplicada nos casos de infração leve e pelo descumprimento do Valor de Desempenho Total Anual (VDTA) parcial ou total estipulado no ANEXO I do Edital e no Contrato, no primeiro ano de avaliação A multa será aplicada nos casos de reincidência e de infrações média e grave Serão aplicadas multas nos seguintes casos: a) multa de até 20% (vinte por cento) do valor total do contrato se rescindir, sem justificativa, ou transferir o contrato objeto da presente licitação, sem prévia anuência do PODER CONCEDENTE, até o limite dos prejuízos causados a este; b) multa de 1% (um por cento) do valor do contrato, cumulada com multa de 0,1% (um décimo por cento) sobre o valor do contrato, por dia de atraso, até o seu efetivo cumprimento, caso a CONCESSIONÁRIA descumpra o prazo limite estabelecido para o início da operação Além das penalidades previstas neste item, poderá ser aplicada multa indenizatória de 1 a 5% (um a cinco por cento) sobre o valor total do contrato, proporcionalmente à gravidade da infração cometida, quando a CONCESSIONÁRIA: a) cometer quaisquer infrações às normas legais federais, estaduais ou municipais, inclusive quanto às obrigações trabalhistas, previdenciárias e sociais previstas neste EDITAL; b) praticar, por ação ou omissão, qualquer ato que, por culpa ou dolo, venha a causar danos ao PODER CONCEDENTE ou a terceiros, independente da obrigação da CONCESSIONÁRIA em reparar os danos causados; c) não providenciar as licenças e/ou autorizações emitidas pelos órgãos públicos necessárias ao cumprimento do objeto de que trata este edital; d) não alocar os recursos humanos especializados necessários ao bom cumprimento dos serviços de que trata este edital; 18.7 Para efeito de determinação do valor das multas, o VALOR DO CONTRATO será corrigido anualmente, a partir da sua celebração, mediante a aplicação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE A partir do ato que a aplicou, o valor da multa será corrigido pela incidência do percentual de variação mensal do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE A aplicação das multas previstas neste edital e no instrumento contratual não afasta a incidência das penalidades administrativas, eventualmente previstas ou que venham a ser

20 criadas na legislação municipal, decorrentes da fiscalização do Serviço de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre A multa, aplicada após processo regular, será cobrada administrativamente ou descontada da Garantia de Execução do Contrato, a critério da Administração A suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração e a declaração de inidoneidade serão aplicadas nas hipóteses de infração grave e, conforme o caso, nas hipóteses de: a) condenação definitiva pela prática, por meios dolosos, de fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos; b) prática de atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação e do CONTRATO; c) carência de idoneidade para contratar com a Administração, em virtude de atos ilícitos praticados A declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública será mantida enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante o Município de Porto Alegre, que será concedida sempre que a CONCESSIONÁRIA ressarcir o PODER CONCEDENTE pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no item A gradação das penas observará a seguinte escala: a) a infração será considerada leve quando decorrer de condutas involuntárias ou escusáveis da CONCESSIONÁRIA, da qual ela não se beneficie e que não cause prejuízo ao USUÁRIO, ao PODER CONCEDENTE ou a terceiros; b) a infração será considerada de gravidade média quando decorrer de conduta inescusável, mas que não traga para a CONCESSIONÁRIA qualquer benefício ou proveito, nem afete número significativo de USUÁRIOS; e c) a infração será considerada grave quando a SMT/EPTC constatar presente um dos seguintes fatores: I. ter a CONCESSIONÁRIA agido com má-fé; II. da infração, decorrer benefício direto ou indireto para a CONCESSIONÁRIA; III. quando o número de USUÁRIOS atingido for significativo As sanções descritas nos itens 18.2 e 18.3 não necessariamente serão aplicadas em sequência gradativa (da mais leve para a mais gravosa), podendo ser impostas cumulativamente, a depender da gravidade da inadimplência verificada A autuação, aplicação ou cumprimento de sanção não desobriga a CONCESSIONÁRIA de corrigir a falta correspondente As penalidades de advertência por escrito e multa, bem como a de suspensão temporária do direito de licitar e impedimento de contratar com a Administração Municipal de Porto Alegre, serão aplicadas pelo PODER CONCEDENTE, facultada a defesa prévia do interessado no prazo de 05 (cinco) dias úteis, contados da data da sua notificação Caberá recurso no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da publicação da sanção no Diário Oficial do Município de Porto Alegre As penalidades serão obrigatoriamente registradas, esgotada a fase recursal.

21 18.19 A declaração de inidoneidade é de competência do Secretário Municipal de Transporte, facultada a defesa da CONCESSIONÁRIA, no prazo de 10 (dez) dias, contados da abertura para vista do processo. CLÁUSULA DÉCIMA NONA DA GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO 19.1 Visando a assegurar o cumprimento das obrigações assumidas na execução deste CONTRATO, a CONTRATADA presta Garantia de Execução do Contrato até a data de assinatura do presente instrumento, em favor do PODER CONCEDENTE, no montante de 5% (cinco por cento) do valor do investimento inicial da CONCESSÃO, em caução em dinheiro ou carta de fiança bancária ou seguro-garantia, a qual deverá ser mantida durante toda a vigência da CONCESSÃO, devendo ser renovada anualmente pela CONCESSIONÁRIA, com as atualizações previstas neste contrato Para fins de renovação da garantia o VALOR DO CONTRATO será corrigido anualmente, a partir da sua celebração, mediante a aplicação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE O PODER CONCEDENTE executará a garantia nos seguintes casos de inadimplemento contratual da CONTRATADA, sem prejuízo da aplicação das demais penalidades previstas neste instrumento: a) descumprimento das condições e/ou do prazo máximo para início da operação previsto neste contrato; b) cometimento de infração que resulte na extinção do contrato de concessão, por caducidade; c) para o ressarcimento de qualquer obrigação financeira, de responsabilidade da CONTRATADA, que o PODER CONCEDENTE, subsidiária ou solidariamente, seja compelido a assumir Sempre que o PODER CONCEDENTE executar a garantia, desde que não seja extinta a concessão, por caducidade, a CONTRATADA deverá proceder à reposição do seu montante integral, no prazo de 10 (dez) dias úteis a contar daquela execução A execução da garantia, por parte do PODER CONCEDENTE, somente ocorrerá após o devido processo legal e o exercício do contraditório e da ampla defesa por parte da CONTRATADA Quando da extinção da CONCESSÃO, a garantia será restituída, mediante requerimento da CONTRATADA. CLÁUSULA VIGÊSIMA DA INTERVENÇÃO 20.1 O PODER CONCEDENTE poderá intervir na operação do serviço para assegurar a adequada prestação do serviço ou para sanar deficiência grave na respectiva prestação, bem como, o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes Considera-se deficiência grave na prestação do serviço, para efeito do item anterior, ressalvadas situações de caso fortuito ou força maior:

22 a) A reiterada inobservância das normas regulamentares do serviço, tais como as concernentes ao itinerário ou horário determinado; b) O não atendimento de notificação expedida pelo PODER CONCEDENTE para retirar de circulação embarcação considerada em condições inadequadas para o serviço; c) o descumprimento reiterado pela CONTRATADA de suas obrigações tributárias, previdenciárias e trabalhistas; d) a realização de "lock out", ainda que parcial; e) a transferência, pela CONTRATADA da operação dos serviços sem prévio e expresso consentimento do PODER CONCEDENTE; f) Demais hipóteses previstas na legislação vigente A intervenção far-se-á por Decreto do Prefeito Municipal, que conterá a designação do interventor, o prazo da intervenção, bem como as causas, os objetivos e os limites da medida Declarada a intervenção, o PODER CONCEDENTE deverá, no prazo de 30 (trinta) dias, instaurar procedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da medida e apurar responsabilidades, assegurando o direito de ampla defesa Se ficar comprovado que a intervenção não observou os pressupostos legais e regulamentares será declarado sua nulidade, devendo o serviço ser imediatamente devolvido à CONTRATADA, sem prejuízo de seu direito à intervenção O procedimento administrativo deverá ser concluído no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias corridos, sob pena de considerar-se inválida a intervenção No período de intervenção, o PODER CONCEDENTE assumirá, total ou parcialmente, o serviço, passando a controlar os meios materiais e humanos que a CONTRATADA utiliza, assim entendidos o pessoal, os veículos, as garagens, as oficinas, e todos os demais meios empregados, necessários à operação Cessada a intervenção, se não for extinto o contrato, por caducidade, a administração do serviço será devolvida à CONTRATADA, precedida de prestação de contas pelo interventor, que responderá pelos atos praticados durante a sua gestão O interventor deverá cumprir, durante o período que durar a intervenção, todos os compromissos da CONTRATADA, inclusive aqueles relacionados aos financiamentos contratados. CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA DA EXTINÇÃO DA CONCESSÃO, DA INEXECUÇÃO E DA RESCISÃO DO CONTRATO 21.1 Extinguir se á o presente Contrato de CONCESSÃO nos seguintes casos: a) advento do termo contratual; b) encampação; c) caducidade; d) rescisão; e) anulação;

23 f) falência ou extinção da CONTRATADA; 21.2 Extinta a CONCESSÃO, o exercício de todos os direitos e privilégios transferidos à CONTRATADA retornarão ao PODER CONCEDENTE, havendo imediata assunção dos SERVIÇOS por este, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações que se fizerem necessários Nos casos de advento do termo contratual e encampação, o PODER CONCEDENTE, antecipando-se à extinção da concessão, procederá aos levantamentos e avaliações necessários à determinação do montante da indenização que será devida à CONTRATADA, na forma prevista na legislação Considera-se encampação a retomada do serviço pelo PODER CONCEDENTE, durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento de indenização, nos termos do Art. 37 da Lei 8.987/ A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração da caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, nas seguintes hipóteses: a) o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e requisitos mínimos definidos no ANEXO I do EDITAL e deste CONTRATO; b) a CONTRATADA descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais e regulamentares concernentes à concessão; c) a CONTRATADA paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior; d) a CONTRATADA perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido, ou as condições mínimas de habilitação definidas no edital de licitação que antecedeu a contratação; e) a CONTRATADA não atender a intimação do PODER CONCEDENTE no sentido de regularizar a prestação do serviço no prazo estipulado; f) a CONTRATADA não atender a intimação do poder concedente para, em 180 (cento e oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da concessão, na forma do art. 29 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de g) a CONCESSIONÁRIA não cumprir, por mais de dois anos consecutivos ou quatro anos alternados, o Valor de Desempenho Total Anual (VDTA) estabelecido no Anexo I e neste Contrato. h) O descumprimento injustificado pela CONTRATADA do prazo limite para o início da operação, por período que exceda 45 (quarenta e cinco) dias A caducidade da CONCESSÃO poderá ser declarada, ainda, quando a CONTRATADA transferir o CONTRATO ou o controle societário, sem prévia anuência do PODER CONCEDENTE, nos termos da cláusula vigésima primeira deste instrumento A declaração de caducidade da CONCESSÃO deverá ser precedida da verificação da inadimplência da CONTRATADA em processo administrativo, assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de serem comunicados à CONTRATADA, detalhadamente, os descumprimentos contratuais abrangidos pelos casos relacionados neste CONTRATO, com a abertura, em cada caso, de prazo para corrigir as falhas e transgressões apontadas e para o enquadramento nos termos contratuais.

24 Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por Decreto do Prefeito Municipal, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo A indenização de que trata o item acima, será devida na forma estabelecida em Lei, descontado o valor das multas contratuais e dos danos causados pela CONTRATADA A declaração de caducidade acarretará, ainda: a) a execução da garantia contratual; b) retenção de eventuais créditos decorrentes deste CONTRATO, até o limite dos prejuízos causados ao PODER CONCEDENTE Declarada a caducidade, não resultará para o PODER CONCEDENTE qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da CONTRATADA O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da CONTRATADA, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo PODER CONCEDENTE mediante ação judicial especialmente intentada para este fim, ocasião em que os serviços prestados pela CONTRATADA não poderão ser interrompidos ou paralisados, até decisão judicial transitada em julgado Extinta a CONCESSÃO, retornam ao PODER CONCEDENTE os bens reversíveis previstos no edital. CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA DA TRANSFERÊNCIA DA CONCESSÃO E DO CONTROLE SOCIETÁRIO DA CONTRATADA 22.1 A transferência do CONTRATO ou do controle societário da CONTRATADA, sem a prévia anuência do PODER CONCEDENTE, implicará a caducidade da CONCESSÃO Para fins de obtenção da anuência, a CONTRATADA deverá: a) atender às exigências de capacidade técnica, idoneidade financeira e regularidade jurídica e fiscal necessárias à assunção do serviço; e b) comprometer-se a cumprir todas as cláusulas do contrato em vigor Fica desde logo anuída a eventual transferência do CONTRATO para sociedade de propósito específico formada pelas mesmas empresas consorciadas que o subscreveram inicialmente O PODER CONCEDENTE poderá autorizar a assunção do controle ou a administração temporária da CONTRATADA para seus financiadores e garantidores, visando a promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos SERVIÇOS, nos termos do art. 27-A da Lei n / Nesta hipótese, o PODER CONCEDENTE exigirá dos financiadores que atendam às exigências de regularidade jurídica e fiscal, dispensando-se requisitos de capacidade técnica e econômica A assunção do controle ou a administração temporária não alterará as obrigações da CONTRATADA e de seus controladores para com terceiros, PODER CONCEDENTE e usuários do serviço público.

25 22.4 Dependerá também de autorização prévia do PODER CONCEDENTE a alteração da composição do consórcio formador da CONTRATADA, observados os requisitos da subcláusula CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA DOS BENS REVERSÍVEIS 23.1 Não haverá bens reversíveis ao PODER CONCEDENTE, ao término do período da Concessão. CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 24.1 As disposições do presente Contrato de CONCESSÃO serão alteradas, a qualquer tempo, em decorrência de imposição legal ou por concordância das partes, mediante Termo Aditivo, acompanhado das devidas justificativas, desde que de conformidade com a legislação em vigor O PODER CONCEDENTE analisará, julgará e decidirá, em cada caso, as questões alusivas a incidentes, que se fundamentem em motivos de caso fortuito ou de força maior O presente contrato será publicado no Diário Oficial do Município de Porto Alegre (DOPA), conforme prazo estipulado no parágrafo único do art. 61 da Lei 8.666/93, às expensas do PODER CONCEDENTE Fica eleito o Foro da Comarca de Porto Alegre para a solução de quaisquer litígios e ações decorrentes deste contrato de CONCESSÃO para a prestação do Serviço de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros Município de Porto Alegre, com expressa renúncia de qualquer outro. Estando as partes de acordo com o acima pactuado, fica firmado o presente, em 03 (três) vias de igual teor e forma que, depois de lido e achado conforme, vai por elas assinado. José Fortunati Prefeito Municipal Cristiane da Costa Nery Procuradora Geral do Município de Porto Alegre Vanderlei Luis Cappellari Secretário Municipal dos Transportes CONTRATADA

26 INSTRUMENTO I (TERMO DE REFERÊNCIA) 1. APRESENTAÇÃO Visando disponibilizar mais uma alternativa de transporte para a população, a Prefeitura de Porto Alegre, através da Secretaria Municipal dos Transportes (SMT), e da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), está licitando a concessão de serviços de transporte hidroviário urbano de passageiros ligando o centro de Porto Alegre à Ilha da Pintada e a Ilha da Pintada ao Centro de Porto Alegre. O presente documento apresenta o termo de referência com as especificações técnicas e operacionais para este serviço. 2. INTRODUÇÃO 2.1 LOCALIZAÇÃO A referida linha objetiva interligar o bairro Centro de Porto Alegre ao bairro Arquipélago, com ponto de atracação junto ao armazém B3 no Cais do Porto e dois pontos de atracação na Ilha da Pintada, junto à área do antigo Estaleiro Mabilde e ao Centro Administrativo Regional CAR Ilhas/Colônia Z INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O LAGO GUAÍBA E SUA NAVEGABILIDADE O lago Guaíba banha a porção oeste do município de Porto Alegre, além dos municípios de Eldorado do Sul, Guaíba, Barra do Ribeiro e Viamão. Sua Bacia Hidrográfica tem uma área de 2.323,66 km². O lago é formado pelos rios Caí, Sinos, Gravataí e Jacuí que contribuem com uma vazão média de m³/s. Na foz desses rios, no lago, foi formado o Delta do Jacuí, com uma área de 47,18km². O lago Guaíba possui 470 km² de superfície, tem uma profundidade média de 2 metros, estende-se desde o Delta do Jacuí até a Ponta de Itapuã, ao sul. Possui margens recortadas por pontas e enseadas, com largura mínima de 900m entre a Ponta do Gasômetro e a Ilha da Pintada e máxima de 19 quilômetros entre as enseadas da Praia de Itapuã e da Praia da Faxina. Suas águas banham 85 km de terra na margem esquerda e 100 km na margem direita, sendo 70 km no município de Porto Alegre. O regime de escoamento das águas do lago Guaíba é bidimensional, sendo tanto no sentido longitudinal do seu canal quanto transversal. As flutuações do nível d água da lagoa dos Patos e a direção e intensidade dos ventos predominantes na região são fatores controladores da dinâmica de escoamento do lago Guaíba. Na região da Ponta do Gasômetro, o fluxo de água pode variar, num mesmo dia, tanto no sentido Sul como Norte, ocasionando o represamento das águas. O acesso à Ilha da Pintada dar-se-á pelo braço Oeste do Jacuí, uma área de navegação consagrada, porém não sinalizada. Neste trecho, de acordo com a Carta Náutica

27 Da Ponta Grossa a Porto Alegre, há profundidades adequadas à navegação no canal e nos acessos aos pontos de atracação propostos (Figura 1). Informações técnicas sobre a intensidade e direção de ventos, a amplitude e o intervalo entre as ondas, a ocorrência de nevoeiros e velocidades máximas de navegação deverão ser obtidas junto à Delegacia da Capitania dos Portos de Porto Alegre. Figura 1: Localização da área de abrangência em relação à Carta Náutica 2109 Da Ponta Grossa a Porto Alegre.

28 2.3 CARACTERÍSTICAS DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA O Bairro Arquipélago é composto por Ilhas e possui extensa área verde e biodiversidade, além disso, seus habitantes têm uma vivência muito próxima com as águas. Verificam-se algumas adaptações às condições naturais da região, transformando a natureza para ali constituírem locais de moradia e formando uma cultura própria dos ilhéus. Figura 2: Mapa de localização do bairro Arquipélago. A primeira ocupação das ilhas do Arquipélago, conforme indícios arqueológicos, data do século XVI, e seus primeiros habitantes eram índios guaranis. Com a ocupação do Rio Grande do Sul, pelas migrações, a população indígena buscou outras regiões do Estado. No início do século XIX, as Ilhas abasteciam o centro da cidade com seus produtos, principalmente capim, hortaliças e peixes. Mas, a partir do final deste século, a pesca foi a principal atividade econômica dos ilhéus. Foi assim até meados de 1970: a pesca era artesanal e abundante, sendo o barco o meio de transporte por excelência. O processo de expansão urbana da cidade altera o modo de vida de seus habitantes, como a construção da ponte do Guaíba que, paulatinamente, diminui o uso do transporte fluvial. Por sua proximidade e facilidade de acesso ao Centro da cidade, houve significativo aumento populacional neste bairro. As ilhas com maior número de habitantes são: Ilha da Pintada, Ilha Grande dos Marinheiros, Ilha das Flores e Ilha do Pavão. Oficialmente, o bairro Arquipélago foi constituído pela lei nº 2022 de 07/12/1959 com um total de dezesseis ilhas. Em 1976, por decreto oficial, o Arquipélago faz parte do Parque

29 Estadual Delta do Jacuí, o Parque é legalmente constituído desde 1976 (decreto /1976), com alteração de seus limites em 2005 (Lei n /2005) e teve no ano de 2014 a homologação do seu Plano de Manejo. Figura 3: População residente no bairro Arquipélago, por setor censitário (IBGE, 2010). O Bairro Centro conta oficialmente com uma população de quase 37 mil moradores, segundo o IBGE (2010). O bairro foi criado e delimitado pela lei 2.022, de 1959, mas sua origem remonta os primórdios da ocupação de Porto Alegre.

30 Figura 4: Mapa de localização do bairro Centro. O bairro dispõe dos mais diversos e variados serviços e entretenimento, sobretudo ligados a atividades institucionais e histórico-culturais, além de abrigar a sede da prefeitura, o mercado público e terminais de ônibus urbanos e metropolitanos, lotação e TRENSURB, este último ligando Porto Alegre às cidades de Canoas, Esteio, Sapucaia, São Leopoldo e Novo Hamburgo. BAIRRO ÁREA (km²) POPULAÇÃO Centro Arquipélago Fonte: IBGE Censo Demográfico 2010.

31 Figura 5: População residente no bairro Centro, por setor censitário (IBGE, 2010). 3. OBJETO 3.1 Constitui objeto da presente concessão o serviço de transporte hidroviário urbano de passageiros do Município de Porto Alegre, ligando o Centro de Porto Alegre à Ilha da Pintada e a Ilha da Pintada ao Centro de Porto Alegre. 3.2 Poderão ser criadas derivações na linha permanecendo o atendimento da ligação entre o Centro e a Ilha da Pintada, resguardando-se o equilíbrio econômico financeiro do contrato. 3.3 Fica a CONCESSIONÁRIA obrigada a respeitar as diretrizes impostas pelo poder concedente quando da implantação do transporte hidroviário metropolitano e/ou demais trechos urbanos a partir de outras linhas e/ou rotas, integrando-se às mesmas, com possibilidade de compartilhamento de embarcações e das estações hidroviárias/atracadouros, garantindo-se a manutenção do equilíbrio econômicofinanceiro da concessão. 3.4 Constitui ainda objeto desta licitação a instalação, manutenção e operação dos atracadouros necessários para a operação.

32 4. JUSTIFICATIVA A mobilidade urbana é assunto de primordial importância na sociedade atual, sobretudo nas grandes cidades, caso de Porto Alegre. O Município, banhado pelas águas do lago Guaíba, possui amplo potencial e plenas condições para implementação de um transporte hidroviário, ligando diferentes regiões da cidade, proporcionando maior facilidade e conforto aos usuários do transporte público. A região beneficiária do novo modal (Bairro Arquipélago Ilha da Pintada), embora conte, atualmente, com atendimento por linhas regulares do transporte público coletivo por ônibus, terá no transporte hidroviário uma perspectiva de crescimento econômico e social, pois se tornará acessível de forma mais eficiente, a partir do Centro Histórico da cidade. Tal circunstância não apenas propiciará melhoria da qualidade de vida dos habitantes da região, como também atrairá considerável quantidade de turistas e visitantes, impulsionando o desenvolvimento do local (comércio e serviços). Considerando que o transporte hidroviário gerará resultados sociais positivos e contribuirá para o desenvolvimento inclusivo e sustentável, sua implementação é de extrema importância. Assim, como destacado acima, as decisões governamentais e as políticas públicas e programas são indispensáveis para impulsionar alternativas viáveis à mobilidade nas grandes cidades. Nessa esteira, fundamental o investimento em transportes que beneficiem uma coletividade, caso do transporte hidroviário de passageiros, como alternativa ao transporte individual (mais oneroso, menos eficiente, mais poluente). Ademais, as Políticas Nacional, Estadual e Municipal de Mobilidade Urbana buscam privilegiar essa mudança de paradigma, aportando ações e investimentos em prol dos transportes públicos e coletivos. Há, inclusive, em plano nacional, o Programa de Aceleração do Crescimento Hidroviário (PAC Hidrovias), que busca um maior aproveitamento de todo o potencial hidrográfico do país. No âmbito municipal, o Programa Hidroviárias Municipais de Porto Alegre, integrante do Plano Hidroviário Metropolitano do Rio Grande do Sul vem no sentido de possibilitar, cada vez mais, a utilização do transporte hidroviário como alternativa ao transporte terrestre, tendo em vista que boa parte do Município é banhada pelas águas do lago Guaíba. Portanto, o investimento em mais esta alternativa de transporte urbano proporcionará, sem dúvida, significativas melhorias na mobilidade do Município.

33 5. DELEGAÇÃO 5.1 A concessão será delegada a pessoa jurídica, destinada à execução de serviço público de transporte hidroviário urbano de passageiros, nos termos fixados na Lei nº 8.133, de 12 de janeiro de 1998, no Decreto nº , de 8 de abril de 2016, no que couber os termos do artigo 175 de Constituição Federal, as disposições da Lei Federal nº de 21 de junho de 1993, e alterações posteriores da Lei Federal no , de 13 de fevereiro de 1995, e alterações posteriores, as normas legais pertinentes e as cláusulas do indispensável contrato, bem como será objeto de prévia licitação, com observância aos princípios da impessoalidade, da legalidade, da moralidade, da publicidade, da igualdade, do julgamento por critérios objetivos e da vinculação ao instrumento convocatório. 5.2 A concessão compreenderá a operação de uma linha de transporte hidroviário urbano de passageiros, ligando o bairro Arquipélago/Ilha da Pintada ao bairro Centro Histórico, bem como seu trajeto inverso, além da manutenção de estações hidroviárias/atracadouros, para viabilização do serviço. A concessão terá validade pelo prazo de 120 meses, contados da data do início da operação, prorrogáveis por igual período, a critério do PODER CONCEDENTE. 5.3 A análise discricionária da possibilidade e conveniência de prorrogação da outorga será efetuada pela Secretaria Municipal dos Transportes (SMT) e pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) levando em conta, ainda, o histórico da CONCESSIONÁRIA e a quantidade e a gravidade das infrações eventualmente por ela cometidas. 5.4 A renovação do contrato de CONCESSÃO sujeita a CONCESSIONÁRIA à observância e ao cumprimento das mesmas obrigações a que estava sujeita no período original de contratação, bem como demais exigências necessárias à qualificação do serviço. 6. ESTRUTUTA ECONÔMICO-FINANCEIRA 6.1. VALOR DA TARIFA TÉCNICA A LICITANTE deverá propor uma TARIFA TÉCNICA por PASSAGEIRO Não serão aceitas quaisquer isenções ou gratuidades concedidas para outros modais de transporte urbano e/ou metropolitano de passageiros, sejam eles sobre trilhos ou rodas Os componentes de custo da TARIFA TÉCNICA da PROPOSTA vencedora servirão de parâmetro para o cálculo da TARIFA USUÁRIO no início da operação.

34 6.2. VALOR DA TARIFA USUÁRIO O valor da TARIFA USUÁRIO será decretado pelo PODER CONCEDENTE utilizando-se a planilha de cálculo tarifário e considerando os valores informados na proposta vencedora Os dados operacionais (frota, passageiros e quilometragem), deverão ser medidos anualmente pelo PODER CONCEDENTE, e integrarão o modelo de cálculo da TARIFA USUÁRIO Para fins de MODICIDADE TARIFÁRIA deverá o PODER CONCEDENTE descontar a receita arrecadada com as OUTRAS FONTES DE RECEITA, se houver, descritas no item 7 deste termo, transformando-as em PASSAGEIROS a fim de serem incorporadas na planilha de cálculo tarifário. Para manter-se o EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DO CONTRATO DE CONCESSÃO, os recursos arrecadados deverão ser repassados a CONCESSIONÁRIA Em caso de valores fracionados de TARIFA USUÁRIO, adotar-se-á arredondamento estatístico considerando-se intervalos de R$ 0,05 (cinco centavos de real) Fica estabelecida, desde já, a integração tarifária entre o modal hidroviário urbano e os demais modais de transporte urbano (ônibus e lotação), com desconto de 10% (dez por cento) na soma das tarifas integradas As integrações tarifárias do modal hidroviário urbano com os modais de transporte metropolitano e com o transporte ferroviário realizado pela empresa TRENSURB deverão ser objeto de ajuste entre as partes, com a anuência de cada PODER CONCEDENTE, inclusive com a adoção de desconto tarifário, se assim acordado. Futuras integrações entre o transporte hidroviário e outros modais de transporte urbano e/ou metropolitano que vierem a ser criados deverão ser realizadas por meio de acordo entre as partes, com a anuência de cada PODER CONCEDENTE REAJUSTE TARIFÁRIO O reajuste tarifário será calculado, ao longo da CONCESSÃO, utilizando-se planilha de cálculo tarifário, a ser estabelecida através de Decreto Municipal, nos moldes dos ANEXOS II e IV, cujos custos operacionais, coeficientes, índices de uso e dados operacionais serão medidos e atualizados anualmente. O modelo inicial de planilha será montado com base nas informações prestadas pelo LICITANTE vencedor do certame licitatório A primeira TARIFA USUÁRIO será atualizada monetariamente pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, do período compreendido entre a data de apresentação da PROPOSTA, inclusive, e a data do início da operação dos SERVIÇOS, aplicando-se este índice sobre todos os itens de custo da planilha, exceto pessoal, sobre o qual incidirá o percentual de reajuste definido no dissídio da categoria O reajuste ordinário da TARIFA USUÁRIO será realizado a cada 12 (doze) meses, tão logo fixado o percentual de reajuste da categoria dos marinheiros fluviais, aplicando-se os critérios previstos neste Termo de Referência e no CONTRATO.

35 Os custos operacionais, os coeficientes de custo e os índices de uso utilizados no cálculo da primeira TARIFA USUÁRIO poderão ser revistos até o cálculo do primeiro reajuste ordinário, e publicados previamente por Decreto Municipal Tão logo tenham sido adquiridos e implementados pela CONCESSIONÁRIA novos equipamentos tecnológicos, por exigência do PODER CONCEDENTE, deverão ser considerados no cálculo tarifário O processo de reajuste tarifário ordinário será submetido à apreciação do Conselho Municipal dos Transportes Urbanos COMTU Caberá ao Chefe do Poder Executivo Municipal decretar o valor da TARIFA USUÁRIO, observado o disposto no item deste termo REMUNERAÇÃO DA CONCESSIONÁRIA A REMUNERAÇÃO da CONCESSIONÁRIA será dada pela TARIFA USUÁRIO, calculada conforme estabelecido no item 6.2 deste termo Caso a CONCESSIONÁRIA descumpra o Valor de Desempenho Total Anual (VDTA) dos Índices de Qualidade terá descontada de sua remuneração, no ano seguinte à medição, o percentual de até 1,00% (um por cento), conforme estabelecidos no item 13 deste termo O desconto será realizado mensalmente, pelo período de um ano A receita arrecadada a título de desconto pelo descumprimento do VDTA será transferida pela CONCESSIONÁRIA para conta específica do PODER CONCEDENTE e deverá, obrigatoriamente, ser revertida em investimento em mobilidade urbana A CONCESSIONÁRIA poderá fazer parte, conjuntamente com as demais CONCESSIONÁRIAS deste serviço, assim como com as CONCESSIONÁRIAS dos demais modais de transporte público, de Câmara de Compensação Tarifária CCT, cujas regras serão definidas em comum acordo entre os participantes do Sistema de Transporte Público Municipal e/ou Intermunicipal, com anuência do PODER CONCEDENTE, mantido o EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO do CONTRATO de CONCESSÃO A receita decorrente do pagamento antecipado e do pagamento com valetransporte, provenientes da Bilhetagem Eletrônica Urbana e Metropolitana, deverá ser repassada a CONCESSIONÁRIA pela Administradora do Sistema de Arrecadação Antecipada A receita decorrente do pagamento da TARIFA USUÁRIO em espécie, auferidas diretamente pela CONCESSIONÁRIA permanecerão em seu domínio a título de pagamento antecipado A empresa vencedora deverá garantir acesso da ENTIDADE GESTORA aos controles de passageiros transportados, pagantes em espécie ou não, sejam estes controles realizados de forma eletrônica ou não.

36 6.5. DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DA CONCESSÃO E DA ALOCAÇÃO DE RISCOS O restabelecimento do EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO da CONCESSÃO pode ser implementado através dos seguintes mecanismos. I. revisão do valor da TARIFA USUÁRIO; II. III. extensão do contrato de concessão; indenização O restabelecimento do EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO da CONCESSÃO poderá ocorrer nas seguintes hipóteses: I. variação extraordinária imprevisível ou previsível, mas de proporções incalculáveis à época da formulação da PROPOSTA, dos custos para prestação dos serviços; II. redução de custos da CONCESSIONÁRIA, decorrente de incentivos de qualquer gênero, oferecidos por entes da Federação ou entidades integrantes de sua administração indireta, tais como, linhas de crédito especiais, benefícios oriundos da celebração de convênios, incentivos fiscais e outros; III. aumento dos custos da CONCESSIONÁRIA decorrentes da implantação de soluções de integração intermodal, modificações nas especificações dos serviços, exigências de novos encargos, variação da composição de investimentos em embarcações, implicando mudança do número, tipo, vida útil ou idade máxima das embarcações, e no tamanho da tripulação, que não tenham sido especificados neste termo e, por conseguinte, não foram previstos na PROPOSTA; IV. mudanças legislativas que afetem significativamente os encargos e custos para a prestação dos serviços previstos neste termo, cujo impacto seja previamente avaliado pelo PODER CONCEDENTE, bem como afetem, para mais ou para menos, a receita da CONCESSIONÁRIA, quando da criação de isenções, gratuidades ou outros benefícios concedidos aos USUÁRIOS; V. ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de tributos que incidem sobre o serviço ou a receita da CONCESSIONÁRIA ou a imposição de disposições legais, após a data de apresentação da PROPOSTA, de comprovada repercussão nos custos da CONCESSIONÁRIA, para mais ou para menos, conforme o caso; VI. alteração unilateral no CONTRATO, por iniciativa do PODER CONCEDENTE, por inclusão e modificação de serviços que afete o EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO; VII. variação imprevisível ou previsível, mas de proporções imponderáveis, do retorno econômico da CONCESSÃO em função da integração física ou tarifária com outros sistemas de transporte público; VIII. ocorrência de fatos extraordinários imprevisíveis ou previsíveis mas de proporções incalculáveis, que afetem substancialmente o EQUILIBRIO ECONÔMICO FINANCEIRO da CONCESSÃO São riscos assumidos pela CONCESSIONÁRIA, que não ensejarão restabelecimento do EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO da CONCESSÃO:

37 I. a não obtenção do retorno econômico previsto na PROPOSTA por força de fatores distintos dos previstos no item deste termo, considerando a forma de remuneração prevista neste termo; II. a constatação superveniente de erros ou omissões em sua PROPOSTA ou nos levantamentos que as subsidiaram, inclusive aqueles divulgados pelo PODER CONCEDENTE; III. o aperfeiçoamento técnico e operacional dos serviços, bem como a atualização e o desenvolvimento tecnológico das instalações, equipamentos e sistemas utilizados, com vistas a assegurar a eficiência na qualidade do serviço; IV. a destruição, roubo, furto ou perda de bens vinculados à CONCESSÃO e de suas receitas; V. a manutenção da segurança dos USUÁRIOS; VI. a ocorrência de greves de empregados da CONCESSIONÁRIA ou a interrupção ou falha do fornecimento de materiais ou serviços pelos seus contratados; VII. a contínua disponibilidade do serviço aos USUÁRIOS, não podendo ser usado como justificativa: greves de trabalhadores, comoções sociais ou protestos públicos que inviabilizem a prestação do serviço, a cobrança das tarifas e/ou reflita no aumento dos custos; VIII. variação nas condições do mercado financeiro, tais como, prazos, carências, taxas de juros, spreads, taxas de câmbio, riscos da contratação e financiamento, dentre outras, ocorridas entre a consecução do procedimento licitatório e o fechamento de operações de crédito previsto na PROPOSTA que comprometam a PROPOSTA apresentada pela CONCESSIONÁRIA; IX. a incidência de responsabilidade civil, administrativa, ambiental, tributária e criminal por fatos que possam ocorrer durante a prestação dos serviços; X. os custos gerados por condenações ou pelo acompanhamento de ações judiciais movidas por terceiros ou contra terceiros; XI. qualquer atraso decorrente da não entrega de todos os documentos, estudos e informações exigidos pelo órgão ambiental, ou em qualidade inferior à mínima estabelecida pelo órgão licenciador, prévia ou posteriormente ao pedido de licenciamento; XII. os riscos decorrentes de eventual incapacidade da indústria nacional em fornecerlhe os bens e insumos necessários à prestação dos serviços; XIII. XIV. a redução do valor residual dos bens vinculados à CONCESSÃO; a superveniência do regulamento dos serviços; XV. as ineficiências ou perdas econômicas decorrentes de falhas na organização operacional e programação dos serviços realizados pela CONCESSIONÁRIA; XVI. mudança no controle diretivo da CONCESSIONÁRIA que acarrete em redução da sua capacidade financeira ou técnica de cumprir o CONTRATO;

38 XVII. riscos que possam ser objeto de cobertura de seguros oferecidos à época de sua ocorrência, mas que deixem de sê-lo por resultado direto ou indireto de ação ou omissão da CONCESSIONÁRIA; XVIII. outros não relacionados e que não fazem parte do item deste termo A CONCESSIONÁRIA não fará jus à recomposição do EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO a seu favor, caso quaisquer dos riscos a ela atribuídos se concretizem Sempre que forem atendidas as condições do CONTRATO e a alocação de riscos estabelecida nos itens anteriores, considerar-se-á mantido o EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO do mesmo A CONTRATADA poderá solicitar o restabelecimento do EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO do CONTRATO, por meio de requerimento fundamentado, protocolado junto ao PODER CONCEDENTE O requerimento deverá estar instruído com relatório técnico ou laudo pericial que demonstre cabalmente o desequilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO, sob pena de não conhecimento A omissão da parte em solicitar o restabelecimento do EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO do CONTRATO importará em renúncia desse direito após o prazo de 03 (três) anos contados da data do evento que der causa ao desequilíbrio O restabelecimento do EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO do CONTRATO promovido pelo PODER CONCEDENTE ocorrerá de ofício, assegurando-se o prazo de 30 (trinta) dias para eventual manifestação da CONTRATADA Recebido o requerimento ou a manifestação da CONTRATADA, e assegurado o contraditório e a ampla defesa, o PODER CONCEDENTE decidirá, motivadamente, sobre o restabelecimento do EQUILÍBRIO ECONÔMICO- FINANCEIRO do CONTRATO Poderá ser contratada pelo PODER CONCEDENTE, a seu exclusivo critério, Empresa de Auditoria Independente que será responsável pela avaliação e emissão de laudo sobre o cálculo do EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO da CONCESSÃO A decisão do PODER CONCEDENTE terá autoexecutoriedade.

39 6.6. REVISÃO TARIFÁRIA A cada ano, contados do início da operação, a ENTIDADE GESTORA realizará processo de revisão tarifária, com o objetivo de restabelecer os reais custos de prestação dos serviços No processo de revisão tarifária poderão ser considerados eventuais desequilíbrios da equação econômico-financeira da PROPOSTA, desde que amparados pelas regras de reequilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO, mantida a alocação de riscos nela estabelecida O PODER CONCEDENTE instaurará de ofício o processo de revisão tarifária, reunindo os dados contábeis, através de um balanço contábil anual completo (ativo, passivo e demonstrativo de resultado), devidamente assinado pelo representante legal e pelo contador da CONCESSIONÁRIA e/ou dados técnicos e de campo que se fizerem necessários para a atualização dos custos operacionais, dos coeficientes de custos e dos índices de uso utilizados na planilha tarifária O balanço contábil anual completo, além dos fins descritos acima, deverá possibilitar que o PODER CONCEDENTE conheça as receitas operacionais ou não da CONCESSIONÁRIA, permitindo assim o conhecimento dos valores contabilizados com as Outras Fontes de Receitas Poderá ser contratada pelo PODER CONCEDENTE, a seu exclusivo critério, Empresa de Auditoria Independente que será responsável pela avaliação e emissão de laudo sobre o processo de revisão tarifária A CONCESSIONÁRIA participará do processo de revisão por meio da juntada de dados contábeis, técnicos ou de campo, bem como pela participação em audiências e consultas públicas eventualmente realizadas O PODER CONCEDENTE divulgará a nova composição de custos da planilha de cálculo tarifário, através de Decreto Municipal, antes da data do reajuste tarifário A decisão do PODER CONCEDENTE será dotada de autoexecutoriedade O PODER CONCEDENTE poderá prever outras regras procedimentais para a revisão tarifária, desde que não sejam contraditórias com as fixadas neste termo. 7. OUTRAS FONTES DE RECEITA 7.1 São consideradas como Outras Fontes de Receita, que ao longo da CONCESSÃO serão depositadas em conta específica criada para este fim e gerida pelo PODER CONCEDENTE, revertendo em MODICIDADE tarifária, e que devem ser demonstradas no balanço contábil anual completo: a) O percentual de 50% (cinquenta por cento) das receitas oriundas da comercialização de espaços publicitários em mídia, eletrônica ou não, nas embarcações e atracadouros/estações sob responsabilidade da CONCESSIONÁRIA;

40 b) O percentual de 50% (cinquenta por cento) das receitas oriundas da exibição e distribuição de informações em sistemas de áudio e vídeo, celulares, modens, dispositivos de comunicação, totens eletrônicos ou quaisquer outros mecanismos de transmissão ou recepção, sob responsabilidade da CONCESSIONÁRIA; c) O percentual de 50% (cinquenta por cento) da arrecadação extra tarifária (ex.: receita oriunda de serviços oferecidos dentro da estrutura hidroviária; transporte de cargas e volumes, etc.); d) Outras receitas estabelecidas através de legislação própria. 7.2 A receita arrecadada com Outras Fontes de Receitas, quando houver, deverá ser repassada mensalmente pela CONCESSIONÁRIA ao PODER CONCEDENTE e revertida em MODICIDADE, preferencialmente, a cada reajuste tarifário. Não sendo possível esta reversão a cada reajuste tarifário, esta receita será acumulada e revertida em MODICIDADE da tarifa em até 4 anos. 8. DAS CONDIÇÕES DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO 8.1 O serviço será operado com embarcações de propriedade da CONCESSIONÁRIA e mediante planejamento, coordenação, fiscalização e gestão do PODER CONCEDENTE e ENTIDADE GESTORA, nos termos da Lei Municipal nº 8.133, de 12 de janeiro de A CONCESSIONÁRIA adotará, na prestação do serviço, tecnologia adequada e a empregar equipamentos, instalações e métodos operativos que garantam níveis de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, cortesia e modicidade das tarifas. 8.3 A avaliação da qualidade dos serviços de transporte hidroviário urbano de passageiros será realizada com base nos padrões do item 13 do presente Termo, que passarão a fazer parte integrante do futuro contrato, sem prejuízo das atuais disposições legais e regulamentares, bem como das demais que vierem a incidir sobre o serviço concedido. 8.4 A metodologia contida no item 13 do presente termo poderá ser revisada pelo PODER CONCEDENTE, sempre que houver Revisão Tarifária. 8.5 Para os fins previstos neste item considera-se: a) regularidade: a prestação dos serviços nas condições estabelecidas no Contrato de Concessão e nas normas técnicas aplicáveis; b) continuidade: a manutenção, em caráter permanente da oferta dos serviços; c) eficiência: a execução dos serviços de acordo com as normas técnicas aplicáveis e em padrões satisfatórios, que busquem, em caráter permanente a excelência, e que assegurem, qualitativamente, o cumprimento dos objetivos e das metas da Concessão; d) segurança: a operação do sistema de modo a que sejam minimizados os riscos de acidentes;

41 e) atualidade: modernidade das técnicas, dos equipamentos, das instalações e a sua conservação e manutenção, na medida das necessidades dos usuários e do atendimento aos critérios de segurança; f) generalidade: prestação de serviços sem distinção entre usuários da mesma categoria; g) cortesia na prestação dos serviços: tratamento adequado aos usuários; h) modicidade da tarifa: a justa correlação entre os encargos da CONCESSIONÁRIA e a retribuição dos usuários da linha, expressa no valor da TARIFA. 8.6 Não se caracteriza como descontinuidade do serviço: a) sua interrupção em situações de emergência; ou, b) quando motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das pessoas, após prévio aviso da CONCESSIONÁRIA e anuência da ENTIDADE GESTORA. 8.7 Nas hipóteses acima, a CONCESSIONÁRIA diligenciará a obtenção de transporte para a continuidade dos serviços, obedecidos os padrões mínimos de segurança e conforto exigidos. 8.8 Todos os custos referentes ao serviço concedido, como operação, manutenção, reparos, adaptações, ampliações de embarcações e outras instalações, modernização e renovação das embarcações, impostos, taxas e contribuições, registros e seguros pertinentes, serão de inteira e exclusiva responsabilidade da CONCESSIONÁRIA. 8.9 A CONCESSIONÁRIA assumirá e se responsabilizará pela operação do sistema, por todos os encargos, bem como todos os custos inerentes ao perfeito funcionamento do sistema, sem que, destes fatos, decorram direito de revisão tarifária A CONCESSIONÁRIA se obrigará a adequar a oferta de serviços, com a inclusão de embarcações, de modo a garantir o atendimento da futura demanda de seu mercado, observadas as normas e recomendações da ENTIDADE GESTORA A quantificação dos índices relativos ao transporte hidroviário urbano de passageiros será calculada, de acordo com a Sistemática de Avaliação de Qualidade dos Serviços de Transporte Hidroviário de Passageiros contida neste Termo (item 13) Em nenhuma hipótese, o PODER CONCEDENTE se responsabilizará pelos investimentos necessários para a execução do serviço, cabendo todos os riscos do empreendimento à CONCESSIONÁRIA. 9. CARACTERÍSTICAS DA INFRAESTRUTURA 9.1 ESTABELECIMENTO DA HIDROVIA O estabelecimento da hidrovia envolve as seguintes etapas: levantamento hidrográfico, elaboração de projeto de sinalização, aquisição dos materiais e implantação da sinalização, entendidos como: a) Levantamento Hidrográfico: é toda a pesquisa em áreas marítimas, fluviais, lacustres e em canais naturais ou artificiais navegáveis, que tenha como propósito a obtenção de dados de interesse à navegação aquaviária. Esses dados podem

42 ser constituídos por informações de batimetria, da natureza e configuração do fundo do corpo d água, de direção e força das correntes, da altura e frequência da maré ou do nível das águas, e da localização de feições topográficas e objetos fixos que sirvam em auxílio à navegação. O Levantamento Hidrográfico deverá ser elaborado e encaminhado de acordo com as Normas da Autoridade Marítima, em especial à NORMAM-25/DHN. b) Elaboração de Projeto de Sinalização Sinalização náutica é o conjunto de sinais náuticos visuais, fixos ou flutuantes, externos à embarcação, especificamente estabelecidos com o propósito de garantir uma navegação segura e econômica nas vias navegáveis. O Projeto de sinalização deverá ser elaborado e encaminhado de acordo com as Normas da Autoridade Marítima, em especial à NORMAM-17/DHN. c) Aquisição dos materiais compra dos equipamentos necessários à sinalização náutica indicada no projeto de sinalização aprovado pela Autoridade Marítima. d) Implantação da Sinalização instalação da sinalização náutica em conformidade com o projeto de sinalização aprovado pela Autoridade Marítima Os levantamentos, projetos e a implantação da sinalização náutica da hidrovia, necessários para a operação da linha proposta, bem como os custos decorrentes são de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA, mediante contratação de empresa especializada, devendo ser acompanhados e fiscalizados pela SPH Superintendência de Portos e Hidrovias Projetos e execução de dragagens e derrocamentos que eventualmente sejam necessários para implantação (construção ou adequação) da hidrovia a ser utilizada pelas embarcações do transporte hidroviário urbano serão custeados pela CONCESSIONÁRIA A manutenção das condições de navegabilidade da hidrovia, como calado e sinalização náutica adequados, serão de responsabilidade da SPH Superintendência de Portos e Hidrovias, conforme Regulamento deste órgão, Decreto nº de 02 de março de As inscrições, licenças e certificados mencionados neste item quanto à Autoridade Marítima estão disponíveis para consulta no endereço da Internet A obtenção de licenças junto aos órgãos competentes, bem com a elaboração de documentação necessária para sua viabilização será de responsabilidade da empresa vencedora da licitação. 9.2 ESTAÇÕES HIDROVIÁRIAS/ATRACADOURO As estações hidroviárias/atracadouros estarão localizadas conforme abaixo: a) Centro: Armazém B-3 do Cais do Porto b) Ilha da Pintada: Centro Administrativo Regional CAR Ilhas/Colônia Z5 c) Ilha da Pintada: junto à área do antigo Estaleiro Mabilde.

43 Abaixo são apresentadas estruturas mínimas para o início da operação. Contudo, as estações hidroviárias/atracadouros poderão ser ampliadas e/ou qualificadas a qualquer tempo, mediante acordo com a CONCESSIONÁRIA, seguindo critérios do Programa Hidroviárias Municipais em desenvolvimento pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre, como parte integrante do Plano Hidroviário Metropolitano do Rio Grande do Sul Ilha da Pintada Para o início da operação será necessária estrutura mínima para atender aos usuários, a ser implantada pela CONCESSIONÁRIA, conforme abaixo: Estrutura mínima exigida junto ao CAR Ilhas/Colônia Z5 (Figura 6) Figura 6: Localização da futura estrutura para atracação da Ilha da Pintada CAR Ilhas/Colônia Z5. a) Atracadouro flutuante ou fixo, avançando em água o permitido pela Marinha do Brasil, que deverá contar com: b) Área de espera coberta, protegida lateralmente de intempéries e com assentos compatíveis à demanda de passageiros; c) Informação ao usuário atualizada, contendo minimamente os horários das linhas, tarifa e formas de pagamento Junto ao Estaleiro Mabilde (Figura 7)

44 Figura 7: Localização do atracadouro da Ilha da Pintada Estaleiro Mabilde. a) Atracadouro flutuante ou fixo, avançando em água o permitido pela Marinha do Brasil, que deverá contar com: b) Área de espera coberta, protegida lateralmente de intempéries e com assentos compatíveis à demanda de passageiros; c) Informação ao usuário atualizada, contendo minimamente os horários das linhas, tarifa e formas de pagamento Para o Centro de Porto Alegre, armazém B3 do Cais do Porto (Figura 8). Figura 8: Localização da Estação Hidroviária do Centro de Porto Alegre Armazém B-3 do Cais do Porto

45 a) Atracadouro flutuante ou fixo, avançando em água o permitido pela Marinha do Brasil, que deverá contar com: b) Área de espera coberta, protegida lateralmente de intempéries e com assentos compatíveis à demanda de passageiros; c) Informação ao usuário atualizada, contendo minimamente os horários das linhas, tarifa e form as de pagamento O atual terminal centro, localizado no Armazém B3 do Cais do Porto foi implantado e é operado pela empresa CatSul operador da linha hidroviária metropolitana Porto Alegre - Guaíba Poderá ser realizada a utilização compartilhada de toda a estrutura existente, inclusive, a de cobrança da tarifa, no referido terminal, mediante ajustes entre as partes. Caso necessário incremento da estrutura este deverá ser acordado entre as partes A utilização compartilhada de que trata o item deverá constar na Proposta Comercial apresentada, de modo que os custos desta modalidade de utilização estejam refletidos no valor da TARIFA TÉCNICA A cobrança tarifária poderá ser realizada nos atracadouros ou dentro das embarcações. Em ambos os casos deverá existir validador de bilhetagem eletrônica com sistema de contagem física de passageiros Deverão ser observadas as disposições contidas na ABNT NBR quanto aos equipamentos de embarque e desembarque A CONCESSIONÁRIA será responsável pela construção e/ou reforma dos atracadouros, correspondendo à estrutura mínima para o início da operação das Estações Hidroviárias/Atracadouros, de acordo com o item 9.2 deste Termo de Referência, atendendo às especificações do PODER CONCEDENTE e da ENTIDADE GESTORA, às Normas da Autoridade Marítima, à Superintendência de Portos e Hidrovias, à ABNT NBR e outras normas pertinentes As inscrições, licenças e certificados mencionados neste item quanto a Autoridade Marítima estão disponíveis para consulta no endereço da Internet Os projetos, estudos e licenças junto aos órgãos competentes para a implantação dessas estruturas são de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA, seguindo diretrizes de inserção urbanística e estudo preliminar de arquitetura fornecidos pela Secretaria Municipal de Urbanismo do Município (SMURB), responsável pelo Programa Hidroviárias Municipais de Porto Alegre Para viabilização das estruturas em terra, a CONCESSIONÁRIA deverá fazer proposta para ajuste entre as partes envolvidas (esferas governamentais federal, estadual e municipal, operadores já existentes na mesma bacia/hidrovia), antes do início da operação, devendo ser respeitados os prazos legais para a obtenção das licenças com os órgãos competentes.

46 9.3 EMBARCAÇÕES As embarcações a serem utilizadas no transporte hidroviário urbano de passageiros deverão satisfazer as seguintes especificações: a) Registradas e classificadas conforme a legislação pertinente para este tipo de serviço, previamente autorizadas pela Autoridade Marítima, em posse das licenças, certificados e demais documentações necessárias atualizadas; b) Possuir identificação visual externa da linha, com identificação do nome e prefixo, a ser definida pelo PODER CONCEDENTE antes do início da operação; c) Atender a todas as especificações impostas pela Autoridade Marítima quanto à manutenção; d) Embarcações dedicadas em tempo integral, com capacidade adequada à demanda de passageiros; e) Velocidade de cruzeiro: 20 (vinte) nós; f) Sistema de Alarme e Combate a Incêndio; g) Sistema de navegação por instrumentos; h) Cabine de passageiros protegida de chuva e vento, com ar-condicionado (ciclo reverso); i) Assentos novos e estofados, sem sinais de deterioração; j) Saídas de emergência devidamente sinalizadas; k) Isolamento térmico e acústico no local onde serão transportados os passageiros; l) Sistema de iluminação para navegação noturna, inclusive faróis de direção e luzes de sinalização; m) Dispositivos que garantam o acesso de pessoas com deficiência (incluindo cadeirantes), obesos, gestantes e idosos, em conformidade com o previsto na ABNT NBR 15450; n) Possuir pelo menos dois motores, sendo que com apenas um deles a embarcação deve manter pelo menos 50% (cinquenta por cento) da sua velocidade de cruzeiro; o) Possuir local destinado ao transporte de bicicletas na proporção de, pelo menos 10% (dez) da capacidade da embarcação, podendo tal percentual ser ampliado, conforme a demanda e/ou conforme definido pela SMT/EPTC, visando incentivar o modal Cicloviário; p) Disponibilizar pessoal uniformizado para atracação da embarcação, orientação aos usuários, acomodação de bagagens e venda de passagens. O pessoal disponibilizado pela CONCESSIONÁRIA deverá ser adequado à demanda de passageiros; q) A embarcação deve ser mantida permanentemente em condições adequadas de segurança, higiene, limpeza e conservação; r) As embarcações deverão contar, no início da operação, com no máximo 10 anos de fabricação.

47 s) Deverá possuir, no mínimo, frota reserva equivalente a 10% da frota operante, sendo que a fração sempre será arredondada para o número inteiro subsequente. t) Devem ser garantidas as características das embarcações descritas na ABNT NBR As especificações exigidas para a embarcação deverão ser mantidas durante todo o período de concessão, garantindo a qualidade do serviço. 10. CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS 10.1 TRAÇADO DA LINHA A linha Centro Ilha da Pintada utilizará a rota do Jacuí, conforme definido no Plano de Transporte Hidroviário Metropolitano de Passageiros. Esta linha compreende o percurso entre o Centro de Porto Alegre (definido como o Cais Mauá), cujo terminal está localizado no Armazém B3 do Cais do Porto e a Ilha da Pintada, em atracadouros a serem implantadas, com duas localizações, junto ao Centro Administrativo Regional CAR Ilhas/Colônia Z5, Av. Nossa Senhora da Boa Viagem, nº 1916 e junto à área do antigo Estaleiro Mabilde, Av. Nossa Senhora da Boa Viagem, em frente ao nº 218. Esta linha prevê a utilização da variante Oeste do Jacuí que é navegável, porém necessita ser sinalizada. O itinerário a ser percorrido pela linha Centro Ilha da Pintada apresenta extensão total de aproximadamente 9 km (4,8 milhas náuticas), considerando ida e volta (Figura 9).

48 Figura 9: Linha de transporte hidroviário objeto de licitação 10.2 OPERAÇÃO DA LINHA a) A linha deverá ser operada com embarcações mono ou múltiplos cascos, visando aumentar o conforto e segurança da navegação. b) O tempo de viagem máximo é de 20 (vinte) minutos. c) A linha deverá operar 7 dias por semana, com frequência não superior a 2 horas (120 minutos), dentro do horário de operação. A princípio, o horário de operação

49 de segunda a sexta-feira será partindo da Ilha da Pintada às 6h30 e o último horário chegando à Ilha da Pintada às 21h. Nos sábados, a princípio, será partindo da Ilha da Pintada às 7h e o último horário chegando à Ilha da Pintada às 21h. A princípio aos domingos e/ou feriados partindo da Ilha da Pintada às 9h e o último horário chegando à Ilha da Pintada às 21h. d) Pelo menos três vezes ao dia, considerando os sete dias da semana, deverão ocorrer paradas no atracadouro do Estaleiro Mabilde. Estas paradas deverão ocorrer no pico da manhã, entre as 6 e às 9h, no intervalo entre as 12 e às 14h e no pico da tarde, entre as 17 e às 20h, nos dois sentidos. e) Mediante aprovação da SMT/EPTC, frequências maiores que as estipuladas acima serão definidas em função da demanda, principalmente em horários de pico. f) Deverá ser apresentada, no prazo de 90 dias a partir do início da operação, proposta para o sistema de monitoramento da operação de transporte hidroviário de passageiros de Porto Alegre. Após aprovação do PODER CONCEDENTE, a mesma deverá ser implantada em até 90 dias. O monitoramento da operação deve contribuir com o sistema de transporte, através da gestão, supervisão e controle em tempo real dos processos físicos, com o objetivo de qualificar o atendimento aos níveis de serviços desejados pelo usuário e pela sociedade contribuindo também para a redução do impacto ambiental, racionalização de recursos, obtenção de alternativa segura e eficiente de transportes e maior transparência na gestão do transporte hidroviário. Conforme segue: I. A proposta deve contemplar integração com os sistemas existentes e em implantação nos modais de transporte existentes e futuros. Visando a Supervisão e Controle Operacional do Transporte Hidroviário, Gestão dos Serviços Prestados, Planejamento, Programação e Fiscalização. II. O PODER CONCEDENTE, por meio da ENTIDADE GESTORA deve ter acesso em tempo real ao sistema de monitoramento da operação para realizar a fiscalização dos serviços de transporte de forma manual ou automática, local e à distância. O sistema deve prover aos agentes informações em tempo real necessárias para a percepção e intervenção, auxiliando na solução de problemas, bem como definição e aferição dos indicadores de avaliação de desempenho. g) Em caso de falha no equipamento em operação, a continuidade do serviço público deve ser assegurada, sob responsabilidade da CONCESSIONÁRIA, com a mesma tarifa do transporte hidroviário concedido na linha. h) Devem ser observadas as disposições contidas na ABNT NBR quanto às características da prestação de serviços e da comunicação e sinalização.

50 10.3 ESTAÇÕES HIDROVIÁRIAS/ATRACADOUROS A estação hidroviária do bairro Centro Armazém B-3 do Cais do Porto, é operada pela empresa CatSul Guaíba Transportes Hidroviários Ltda., atendendo à linha de transporte hidroviário metropolitano Porto Alegre Guaíba (Figura 10). O local possui atualmente estacionamento para veículos particulares, cujo acesso é feito através do portão principal do Cais do Porto, na Av. Mauá, 1050 (Figura 11). O acesso para pedestres é feito através da Praça Revolução Farroupilha, onde se localiza uma passagem subterrânea para a área do Porto (Figura 12). Estes acessos permitem a integração com os demais modais de transporte disponíveis no local, como o TRENSURB, na estação Mercado e os terminais de ônibus urbanos e interurbanos existentes nas proximidades do Mercado Público. A localização desta estação é estratégica para o município por se localizar em área de intensa circulação e com possibilidade de integração física entre os diferentes modais de transporte (Figura 13). Figura 10: Localização da Estação Hidroviária do Centro de Porto Alegre Armazém B-3 do Cais do Porto

51 Figura 11: Entrada da Estação Hidroviária do Centro de Porto Alegre Armazém B-3 do Cais do Porto. Fonte: SCENO Environmental Graphic Design. Figura 12: Acesso à Estação Hidroviária do Centro de Porto Alegre Armazém B-3 do Cais do Porto, a partir da Praça Revolução Farroupilha. Fonte: SCENO Environmental Graphic Design.

52 Figura 13: Vista da Estação Hidroviária do Centro de Porto Alegre Armazém B-3 do Cais do Porto. Fonte: SCENO Environmental Graphic Design. O atracadouro previsto para a Ilha da Pintada junto ao Centro Administrativo Regional CAR Ilhas/Colônia Z5 estará localizado na centralidade da Ilha da Pintada. No local já existem polos de atração para a comunidade local, tais como a Colônia Z5, o CAR Ilhas, a Praça Salomão Pires Abraão, recentemente urbanizada e a Escola Estadual de Ensino Médio Almirante Barroso (Figura 14). A Colônia de Pescadores Z5 é referência por ser sede da associação dos pescadores da região, além disso, existe uma cooperativa para venda do pescado, sendo intensa a circulação de embarcações na área (Figura 15). Nas instalações da Colônia está localizada, ainda, uma loja de artesanato local e aos domingos são servidos almoços no salão. Em frente ao prédio da Colônia é realizada a Feira do Peixe, importante evento do Município. O Centro Administrativo Regional localizado ao lado da Colônia Z5 e com acesso através da Praça Salomão Pires Abraão também é um polo de atração na Ilha da Pintada, pois representa a unidade da Prefeitura de Porto Alegre no bairro. Neste ponto são oferecidos serviços à comunidade e há um espaço para eventos frequentemente utilizado pelos moradores (Figura 166 e Figura 17).

53 Figura 14: Localização do futuro atracadouro da Ilha da Pintada CAR Ilhas/Colônia Z5.

54 Figura 15: Instalações da Colônia de Pescadores Z5. Figura 16: Vista da Praça Salomão Pires Abraão, acesso ao prédio do CAR Ilhas, em azul. A B C Figura 17: Estruturas existentes e acesso à água na área: A - Prédio do CAR Ilhas; B

55 - acesso ao rio; C - prédio da Colônia de Pescadores Z5. O atracadouro previsto para a Ilha da Pintada junto à área do antigo Estaleiro Mabilde estará localizado ao sul da Ilha, e visa atender à população do entorno (Figura 18). Nas proximidades está localizado o terminal de ônibus urbano que atende às Ilhas (Figura 19 e Figura 20). Figura 18: Localização da do atracadouro da Ilha da Pintada Estaleiro Mabilde.

56 Figura 19: Localização do futuro atracadouro da Ilha da Pintada nas proximidades do Estaleiro Mabilde. Figura 20: Via de acesso ao futuro atracadouro da Ilha da Pintada nas proximidades do Estaleiro Mabilde.

57 10.4 DEMANDA POTENCIAL DA LINHA Atualmente, o transporte hidroviário de passageiros entre o município de Guaíba e o cais do porto da capital é explorado pela empresa CatSul Guaíba Transportes Hidroviários Ltda., vencedora de concorrência realizada pela METROPLAN no ano de A mesma empresa opera em caráter experimental o atendimento do Bairro Cristal, após procedimento de consulta de Manifestação de Interesse realizada em 2011 pelo Município de Porto Alegre. A demanda de passageiros prevista para a Ilha da Pintada supõe a atração dos atuais deslocamentos realizados por ônibus e veículos particulares. Além destes, há, como aconteceu na linha Porto Alegre-Guaíba, o acréscimo de passageiros de fim de semana, atraídos pelo potencial turístico do local, ainda que não se conheça, factualmente, esta demanda. A metodologia elaborada para estimar a demanda de passageiros, utilizada como referência no processo de licitação da linha hidroviária entre o Centro de Porto Alegre até a Ilha da Pintada, foi fundamentada em duas fontes de dados: quantitativos de demanda da linha de transporte coletivo que atende à Ilha da Pintada e dados simulados do Plano Integrado de Transporte e Mobilidade Urbana PITMUrb. A primeira fonte de dados utilizados foi da linha do transporte coletivo por ônibus que atende à Ilha da Pintada denominada linha 718 do Consórcio CONORTE. A demanda de passageiros foi obtida através dos encerrantes da linha que apresentam os dados de oferta e usuários transportados por viagem. Foram analisados dados de duas semanas do ano de 2010, pois este ano foi base para o Censo do IBGE. A Tabela 1 apresenta o dia da semana com o número total de usuários transportados. Na Tabela 2, se eliminadas a segunda-feira e a sexta-feira, pode-se observar que o quantitativo gira entorno de a usuários transportados na linha 718. Tabela 1 - Dados da demanda da Linha 718. DIA DA SEMANA CONSÓRCIO LINHA TOTAL TRANSPORTADO Segunda-feira CONORTE Terça-feira CONORTE Quarta-feira CONORTE Quinta-feira CONORTE Sexta-feira CONORTE Sábado CONORTE Domingo CONORTE Segunda-feira CONORTE Terça-feira CONORTE Quarta-feira CONORTE Quinta-feira CONORTE Sexta-feira CONORTE Sábado CONORTE

58 Domingo CONORTE A Tabela 2 apresenta a média de usuários transportados nessas duas semanas analisadas. Tabela 2 - Demanda média por dia nas duas semanas analisadas. DIA MÉDIA Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo A segunda fonte de dados utilizados para análise da demanda foi o Plano Integrado de Transporte e Mobilidade Urbana PITMUrb que realizou modelagem do sistema de transporte e elaborou uma matriz de origem e destino, esses dados são as viagens com origem no bairro Arquipélago (ZT 97) para transporte coletivo (TC) e transporte individual (TI) conforme os dados na Tabela 3Tabela 3 Viagens por dia com origem no bairro Arquipélago (ZT 97) por transporte coletivo e individual. ZT MODAL VIAGENS 97 Transporte Coletivo Transporte Individual TOTAL Observa-se que no PITMUrb todo o bairro Arquipélago é considerado a zona 97. Para estimar somente a demanda da Ilha da Pintada, integrante do bairro Arquipélago, utilizouse o índice da população residente na Ilha da Pintada. Esse número de residentes obteve-se através dos setores censitários do IBGE de 2010, no qual a Ilha da Pintada tinha o peso de 39,4% da população de todo o Arquipélago. Com esse dado foi possível estimar a demanda em função do peso populacional, conforme Tabela 4. Tabela 4 - Demanda estimada das viagens da Ilha da Pintada. ZT MODAL VIAGENS POPULAÇÃO (%) VIAGENSILHA PINTADA 97 TC ,4% TI ,4% TOTAL ,4% 3.384

59 Na Tabela 4 foi verificado que a estimativa das viagens com origem na Ilha da Pintada é responsável por 39,4% do total das viagens do Arquipélago, porém desse total deve-se estimar quantos têm destino ao centro de Porto Alegre, para projetar a demanda potencial da travessia hidroviária. Na matriz de origem e destino do PITMUrb definiu-se o percentual de viagens que tem como destino o bairro Centro de Porto Alegre. Esse percentual divide-se entre o Transporte Coletivo por Ônibus que representa 83% dos usuários e o Transporte Individual, cujo percentual corresponde a 78%. A Tabela 5 estima a demanda potencial da futura linha hidroviária em função do percentual da matriz de origem e destino que se desloca da Ilha da Pintada ao centro de Porto Alegre através do Transporte Coletivo e Individual. Tabela 5 - Demanda potencial estimada da Ilha da Pintada com destino ao centro de Porto Alegre. MODAL VIAGENS ILHA PINTADA PERCENTUAL DE VIAGENS COM DESTINO AO CENTRO (%) POTENCIAL HIDROVIÁRIO TC % TI % TOTAL Analisando a Tabela 5, demanda potencial, verifica-se que a Ilha da Pintada tem uma demanda de viagens por dia, porém dessas viagens que têm destino ao centro de Porto Alegre a demanda é de viagens por dia, ou seja, em torno de 80% das viagens da Ilha da Pintada têm como destino o Centro de Porto Alegre. Recomenda-se aos interessados licitantes a realização de pesquisas próprias de demanda, com as respectivas estimativas de demanda futura para os serviços, inclusive considerando a demanda das áreas adjacentes e o potencial turístico do local OFERTA DO SERVIÇO As tabelas horárias deverão ser aprovadas e homologadas pela SMT/EPTC, obedecendo ao disposto no item Poderão ser feitas solicitações de aumento, redução ou alteração dos horários oferecidos a fim de adequar a oferta de serviços à demanda, que serão reguladas pelo Poder Concedente, mediante prévia análise e aprovação. 11. REGULARIZAÇÃO DO SERVIÇO HIDROVIÁRIO Os serviços de transporte hidroviário de passageiros deverão obedecer às leis e normas vigentes, requerer as devidas autorizações e obter os licenciamentos necessários ao seu funcionamento junto aos seguintes órgãos, quando for o caso:

60 a) PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE nas diversas secretarias; b) METROPLAN - Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional; c) SPH - Superintendência dos Portos e Hidrovias do Estado do Rio Grande do Sul; d) FEPAM - Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler; e) Marinha do Brasil. 12. SISTEMA DE BILHETAGEM ELETRÔNICA DO TRANSPORTE HIDROVIÁRIO 12.1 A venda de passagens será de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA, que poderá praticar tarifas promocionais para estimular a demanda O sistema de bilhetagem deverá atender às especificações técnicas do Sistema de Bilhetagem vigente no Município de Porto Alegre Os dados das vendas de passagens deverão ser disponibilizados online, em até 24 horas, para a SMT/EPTC O prazo máximo para a instalação da bilhetagem eletrônica será equivalente ao prazo dado para o início da operação. 13. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS 13.1 DISPOSIÇÕES GERAIS O Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre constitui elemento de gestão dos serviços da relação contratual estabelecida com a CONCESSIONÁRIA e tem como objetivos: a) Analisar, através de Índices de Desempenho Operacionais (IDO s), o grau de qualidade do serviço prestado, permitindo a orientação de ações operacionais e de planejamento para a superação das principais deficiências observadas; b) Medir o desempenho da CONCESSIONÁRIA em cada período de avaliação; c) Estimular a melhoria contínua dos serviços por parte da CONCESSIONÁRIA; d) Servir de processo e parâmetro para a avaliação da qualidade do serviço para gestão e renovação do contrato Compete à ENTIDADE GESTORA realizar a avaliação da qualidade dos serviços de Transporte Hidroviário

61 Urbano de Passageiros de Porto Alegre, tendo como compromisso a gestão da mobilidade urbana de forma eficiente, eficaz e em sintonia com as necessidades da população A ENTIDADE GESTORA poderá, a qualquer momento, contratar auditoria independente para complementar a avaliação dos serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre A CONCESSIONÁRIA deverá fornecer os dados necessários para avaliação do desempenho, de acordo com especificações a serem fornecidas pela ENTIDADE GESTORA A avaliação dos serviços será realizada pelo Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre para a CONCESSIONÁRIA, medidos através de Índices de Desempenho Operacionais (IDO s) associados aos aspectos de Confiabilidade e Relacionamento com o usuário, definidos como atributos formadores do conceito de qualidade especificado pela ENTIDADE GESTORA O Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre poderá sofrer alterações (tanto na sua forma de cálculo quanto na variação de atributos e índices de desempenho operacionais) sempre que a ENTIDADE GESTORA julgar necessário No caso de mudança na avaliação do Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre a CONCESSIONÁRIA será previamente comunicada, facultando-se a participação dela no processo, e concedendo-lhe prazo para a adaptação Para efeitos de medição dos IDO s (Índices de Desempenho Operacionais) serão utilizados os seguintes instrumentos: I. Índice de Cumprimento de Viagem Inicialmente para efeito de medição serão utilizados os dados registrados no Boletim de Viagens ou controle equivalente. II. III. Índice de Quebra - Registro de falhas de natureza mecânica, elétrica, sistema de navegação, dentre outros. Índice de Reclamação de Pessoal Operacional Registros de Reclamações dos canais de Comunicação da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e da ENTIDADE GESTORA (156/118).

62 IV. Índice de Reclamação de Viagem Registros de Reclamações dos canais de Comunicação da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e da ENTIDADE GESTORA (156/118) A coleta de dados dar-se-á de forma contínua Os Índices de Desempenho Operacionais (IDO s) serão medidos e calculados mensalmente Os IDO s que não forem medidos pela ENTIDADE GESTORA no período avaliado, serão considerados na avaliação como atendendo a meta cumprida O valor mensal de cada Índice de Desempenho Operacional (IDO) será obtido através do cálculo da média móvel da medição mensal dos três últimos meses. Onde: M n1 Medição do mês 1 M n2 Medição do mês 2 M n3 Medição do mês O valor trimestral de cada Índice de Desempenho Operacional Trimestral (IDOT) será obtido através da média das três médias móveis obtidas no trimestre O valor anual de cada Índice de Desempenho Operacional (IDOA) será igual à média dos 04 (quatro) últimos índices trimestrais. A Tabela 6 ilustra a medição do VDTA: Além dos IDOA s a CONCESSIONÁRIA será avaliada também em relação ao Valor de Desempenho Total Anual (VDTA). Tabela 6 - Indicadores de avaliação do valor de desempenho total anual. INDICADORES DE AVALIAÇÃO DO VALOR DE DESEMPENHO TOTAL ANUAL - VDTA SEQ. CATEGORIA/ÍNDICES DE DESEMPENHO AVALIAÇÃO 1 CONFIABILIDADE 1.1 Índice de Cumprimento de Viagem Atingiu ou Não Atingiu

63 1.2 Índice de Quebra Atingiu ou Não Atingiu 2 RELACIONAMENTO COM O USUÁRIO 2.1 Índice de Reclamação de Pessoal Operacional Atingiu ou Não Atingiu 2.2 Índice de Reclamação de Viagem Atingiu ou Não Atingiu TOTAL DE ÍNDICES AVALIADOS Será gerado pela ENTIDADE GESTORA um Relatório de Avaliação Trimestral dos Índices de Desempenho Operacionais dos Serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre (RAT) o qual será apresentado trimestralmente à CONCESSIONÁRIA, com a Avaliação de cada IDO O RAT será realizado da seguinte forma: Serão comparados IDOT S, em cada trimestre com o valor de sua respectiva meta trimestral. Se o IDOT estiver em desacordo com a meta trimestral, o índice será reprovado Para cada índice reprovado a CONCESSIONÁRIA deverá apresentar um Plano de Melhorias O Plano de Melhorias para cada IDO reprovado deverá ser entregue num prazo de 07 (sete) dias úteis, contados da apresentação do RAT com cronograma de execução/ implantação Caso a ENTIDADE GESTORA recuse o Plano de Melhorias apresentado, a CONCESSIONÁRIA deverá elaborar um novo Plano de Melhorias obedecendo ao novo prazo de 07 (sete) dias úteis Não sendo aprovados nenhum dos Planos de Melhoria apresentados pela CONCESSIONÁRIA, adotar-se-á o Plano de Melhoria elaborado pela ENTIDADE GESTORA Após a aprovação do Plano de Melhorias por parte da ENTIDADE GESTORA a CONCESSIONÁRIA deverá executá-lo para o IDO em questão A ENTIDADE GESTORA realizará um Relatório de Avaliação Anual dos Índices de Desempenho Operacionais do Sistema de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre (RAA) dos IDO s e do VDTA, cujo objetivo é avaliar o desempenho alcançado pelo conjunto de IDO s O RAA (Relatório de Avaliação Anual dos Índices de Desempenho Operacionais dos Serviços de Transporte

64 Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre) será divulgado para a população DESCUMPRIMENTO DO VALOR DE DESEMPENHO TOTAL ANUAL (VDTA) O não cumprimento do Valor de Desempenho Total Anual (VDTA) implicará na aplicação da penalidade de advertência por escrito por parte da ENTIDADE GESTORA, no primeiro ano de avaliação A CONCESSIONÁRIA que descumprir o Valor de Desempenho Total Anual (VDTA) terá descontada de sua remuneração, no ano seguinte à medição, o percentual de até 1,00% (um por cento), conforme indicado abaixo: a) 01 (um) índice reprovado: 0,25% (zero vírgula vinte e cinco por cento) b) 02 (dois) índices reprovados: 0,50% (zero vírgula cinquenta por cento) de desconto; c) 03 (três) índices reprovados: 0,75% (zero vírgula setenta e cinco por cento) de desconto; d) 04 (quatro) índices reprovados: 1,00% (um por cento) de desconto Os percentuais referidos acima incidirão sobre a receita ajustada da CONCESSIONÁRIA, e somados ao eventual repasse da receita oriunda das outras fontes de receita, devendo ser repassados à ENTIDADE GESTORA mensalmente Caso ocorram por mais de dois anos consecutivos ou quatro anos alternados o não cumprimento do VDTA, poderá ensejar a caducidade do contrato de concessão, sem gerar quaisquer direitos à indenização SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE HIDROVIÁRIO URBANO DE PASSAGEIROS DE PORTO ALEGRE O Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre e obtenção do VDTA e dos IDO s da CONCESSIONÁRIA, relacionam-se, a seguir, as definições, método de cálculo, objetivo, período de medição e avaliação conforme Figura 21:

65 Figura 21: Estrutura do Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre CONFIABILIDADE DOS SERVIÇOS A qualidade percebida pela eficiência dos Serviços de Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros de Porto Alegre que representa o nível de credibilidade atribuído à CONCESSIONÁRIA, mediante o cumprimento dos serviços, dentro dos parâmetros contratuais especificados e estabelecidos nesta metodologia Índice de Cumprimento de Viagem ICV Forma de Cálculo: A base de cálculo do ICV é o total de viagens realizadas (ou seja, as viagens que foram realizadas dentro dos critérios de largada, Boletim de Viagens ou controle equivalente dividida pelo total de viagens previstas viagens da tabela horária). Este cálculo irá gerar o ICV da linha Critérios de Cumprimento de Viagem I. O controle de viagens da embarcação fornecerá à ENTIDADE GESTORA dados de toda a operação, viagem por viagem, assim poderá se obter as realizações das viagens e comparar com as viagens planejadas conforme tabela horária da linha. II. III. IV. Para o fechamento mensal são consideradas também as anormalidades no Sistema de Monitoramento, logo para fins de cálculo, este período será expurgado. Os piores desempenhos da linha entram no cálculo do ICV, e a CONCESSIONÁRIA será advertida para corrigir o problema. Será considerada Viagem Realizada as VCA s (Viagens em condição anormal), ou seja, viagens que sofreram atrasos em função de contingências mediante solicitação da CONCESSIONÁRIA e confirmação da equipe responsável da EPTC.

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