MUNICÍPIO DA MURTOSA

Transcrição

1 1 Acta n.º 3/2010 MUNICÍPIO DA MURTOSA ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 04 DE FEVEREIRO DE No dia quatro de Fevereiro de dois mil e dez, nesta Vila da Murtosa, edifício dos Paços do Município e sala de reuniões da Câmara Municipal, reuniu ordinariamente o Executivo da Câmara Municipal, pelas quinze horas, sob a presidência do Senhor Vice-Presidente Joaquim Manuel dos Santos Baptista, tendo comparecido o Senhor Vereador Januário Vieira da Cunha e as Senhoras Vereadoras Aurora Isabel Tavares de Matos e Ana Maria Farelo Mendes Silva Rebimbas O Sr. Vice-Presidente informou que o Sr. Presidente da Câmara chegaria mais tarde, altura em que se faz referência em acta, pelo facto de estar na Figueira da Foz, a representar o Município, numa acção promovida pelo Turismo do Centro ORDEM DE TRABALHOS O Senhor Vice-Presidente da Câmara, tendo por base o art.º 83.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, propôs a inclusão, na ordem de trabalhos da presente reunião, dos seguintes assuntos: ) Atribuição de subsídio para o Carnaval Infantil da Murtosa Associação Cultural Bunheirense; ) Concurso público para a execução da empreitada de Implementação da Carta Educativa Construção do Centro Escolar da Saldida ; ) Empreitada de Implementação da Carta Educativa Construção do Centro Escolar da Saldida Designação do Júri; ) Empreitada de Implementação da Carta Educativa Construção do Centro Escolar da Saldida Repartição de Encargos A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta do Senhor Vice- Presidente da Câmara

2 Seguidamente, deu-se início à discussão dos assuntos constantes da ordem de trabalhos, que foi distribuída a todos os membros, em conformidade com o n.º 2 do art.º 87º, do diploma atrás referido BALANCETE A Câmara Municipal tomou conhecimento que, em relação ao dia de ontem, havia em cofre os seguintes montantes: Operações Orçamentais ,45 (um milhão duzentos e trinta e três mil trezentos e noventa e sete euros e quarenta e cinco cêntimos) e Operações Não Orçamentais ,70 (trezentos e oitenta e sete mil quinhentos e sessenta e oito euros e setenta cêntimos) DESPACHOS EM PROCESSOS DE OBRAS PARTICULARES Foi presente a seguinte relação de despachos exarados pelo Senhor Presidente e/ou Senhor Vice-Presidente em processos de obras particulares: Requerente: Manuel Agostinho Tavares Rebimbas; Residência: Beco de Romariz, Bunheiro; Processo n.º LI/2009/223; Síntese do pedido: Alteração e ampliação de instalação agrícola e demolição de coelheiro; Local da obra: Rua Dr. António Tavares Afonso e Cunha, Bunheiro; Data do despacho: 2010/01/15; Teor do despacho: Deferido o pedido do requerente (licenciamento), de acordo, com base e nas condições do parecer técnico Requerente: Joaquim Maria Tavares de Sousa; Residência: Rua Dr. António Tavares Afonso e Cunha, Bunheiro; Processo n.º LI/2009/396; Síntese do pedido: Construção de moradia; Local da obra: Rua João Rico, Bunheiro; Data do despacho: 2010/01/21; Teor do despacho: Deferido o pedido do requerente (aprovação do projecto de arquitectura), de acordo, com base e nas condições do parecer técnico Requerente: Jorge Braga Brandão de Andrade; Residência: Travessa D. Maria da Luz Albuquerque, n.º 15, Santa Maria da Feira; Processo n.º LI/2008/264; Síntese do pedido: Remodelação e ampliação de moradia unifamiliar; Local da obra: Muranzel, Torreira; Data do despacho: 2010/01/21; Teor do despacho: Deferido o pedido do requerente (licenciamento), de acordo, com base e nas condições do parecer técnico ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS PARA O CARNAVAL INFANTIL DA MURTOSA Foi presente, pelo Sr. Vereador Januário Cunha, uma proposta relativa à distribuição de verbas para o Carnaval Infantil da Murtosa A Câmara Municipal, tendo por base a proposta, supra referida, deliberou, por unanimidade, atribuir os seguintes subsídios:

3 a) À Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Jardins de Infância e Escolas do Ensino Básico do 1.º Ciclo do Celeiro e de S. Silvestre 1.350,00 (mil trezentos e cinquenta euros), que serão distribuídos da seguinte forma: Para a E.B.1 do Celeiro 345,00 (trezentos e quarenta e cinco euros), para o Jardim de Infância do Celeiro 135,00 (cento e trinta e cinco euros), para a E.B.1 de S. Silvestre 667,50 (seiscentos e sessenta e sete euros e cinquenta cêntimos) e para o Jardim de Infância de S. Silvestre 202,50 (duzentos e dois euros e cinquenta cêntimos); b) À Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola do 1.º Ciclo e Pré-Primária do Monte 1.102,50 (mil cento e dois euros e cinquenta cêntimos), que serão distribuídos da seguinte forma: Para a E.B.1 do Monte 840,00 (oitocentos e quarenta euros) e para o Jardim de Infância do Monte 262,50 (duzentos e sessenta e dois euros e cinquenta cêntimos) c) À Associação de Pais e Encarregados de Educação Escolas E.B.1 da Murtosa e Ribeiro e Jardim de Infância da Murtosa 960,00 (novecentos e sessenta euros), para a E.B.1 da Murtosa e Jardim de Infância da Murtosa; d) À Associação de Pais e Encarregados de Educação Escola do 1.º Ciclo e Pré da n.º 3 da Murtosa 990,00 (novecentos e noventa euros), que serão distribuídos do modo seguinte: Para a E.B.1 de Pardelhas 772,50 (setecentos e setenta e dois euros e cinquenta cêntimos); e para o Jardim de Infância de Pardelhas 217,50 (duzentos e dezassete euros e cinquenta cêntimos); e) À Associação de Pais da Escola Básica Integrada da Torreira 2.902,50 (dois mil novecentos e dois euros e cinquenta cêntimos), para a E.B.I. da Torreira; f) À Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Primária e Pré-Escolar do Agro Estarreja 487,50 (quatrocentos e oitenta e sete euros e cinquenta cêntimos), para a Escola Primária e Pré-Escolar do Agro; g) À Santa Casa da Misericórdia da Murtosa 1.125,00 (mil cento e vinte e cinco euros), que serão distribuídos da forma seguinte: Para o Infantário 847,50 (oitocentos e quarenta e sete euros e cinquenta cêntimos) e para o Lar de Idosos 277,50 (duzentos e setenta e sete euros e cinquenta cêntimos); h) Ao Centro Social e Paroquial de Santa Maria da Murtosa 300,00 (trezentos euros) i) Ao Centro Social e Paroquial de São Jacinto 285,00 (duzentos e oitenta e cinco euros); j) Ao Agrupamento n.º 190 CNE da Murtosa 175,00 (cento e setenta e cinco euros);

4 l) À Associação de Carnaval de Estarreja 1.800,00 (mil e oitocentos euros); m) À Associação Cultural Bunheirense 3.127,50 (três mil cento e vinte e sete euros e cinquenta cêntimos), que se destinam a ser entregues aos grupos de adultos que participam no Carnaval Infantil da Murtosa, cujos nomes e verbas parcelares, que cada um recebe daquela totalidade, se identificam a seguir: Amas de S. Tiago 285,00 (duzentos e oitenta e cinco euros); Cambada da Ressaca 210,00 (duzentos e dez euros); Xanfrados da Torreira Maluca 147,00 (cento e quarenta e sete euros); 3870 A.M.A. 112,00 (cento e doze euros); Unidos da Folia 210,00 (duzentos e dez euros); Brigada do Improviso 161,00 (cento e sessenta e um euros); Selecção Vinícola 238,00 (duzentos e trinta e oito euros); Malinhas de Mão 147,00 (cento e quarenta e sete euros); F.L.M. 161,00 (cento e sessenta e um euros); Os Imprevistos 70,00 (setenta euros); Aí Vêm Elas 82,50 (oitenta e dois euros e cinquenta cêntimos); Agrupamento 824 Torreira 210,00 (duzentos e dez euros); À Vontade do Freguês 60,00 (sessenta euros); Ginga Morena 600,00 (seiscentos euros); Sabor Tropical 350,00 (trezentos e cinquenta euros); e Corta e Cose 84,00 (oitenta e quatro euros) JUNTA DE FREGUESIA DA TORREIRA PROTOCOLO Foi presente o ofício n.º 022/VM/10, da Junta de Freguesia da Torreira, datado de 2010/01/25, relativo à possível assinatura dum protocolo a celebrar entre o Município da Murtosa e a Freguesia da Torreira, referente a um terreno, sito nas Quintas do Norte, propriedade dessa Autarquia Nesta altura dos trabalhos, deu entrada na sala de reuniões o Sr. Presidente da Câmara, tendo assumido a presidência da reunião A Câmara Municipal tomou conhecimento do ofício, emanado da Junta de Freguesia da Torreira, supra referido O Sr. Presidente da Câmara tomou a palavra para dar conta de que, o Executivo Camarário, na sua reunião do dia 12 de Maio de 2009, tinha deliberado conceder-lhe poderes para, no seguimento dos contactos que tinha estabelecido com a Junta de Freguesia da Torreira, por causa da beneficiação da envolvente da Capela de Nossa Senhora da Paz, no Lugar das Quintas do Norte, acordar os protocolos tendentes à concretização das condições necessárias para o efeito. Efectivamente, conforme esclareceu, nessa reunião da Câmara Municipal, a Junta de Freguesia, citada, tinha-se disponibilizado a dar esses terrenos à Câmara Municipal, recebendo, como contrapartida, o arranjo do passeio (espaço) envolvente à Capela Mortuária, que estava a construir

5 Mais informou que, a Câmara Municipal, na sua reunião do dia 23 de Junho de 2009, pronunciando-se sobre um protocolo que tinha sido aprovado pela Junta de Freguesia da Torreira, depois de considerar Que, em seu entender, terá havido alguma precipitação da Junta de Freguesia da Torreira, pois o n.º 2 da proposta apresentada precisa de ser melhorado, já que o seu conteúdo tem que ser modificado por forma a que seja possível prosseguir o interesse público, no caso, por exemplo, de se vir a tornar insustentável a manutenção do parque infantil (a legislação, publicada estes dias, parece ser onerosa nesta matéria). Aliás, neste particular, poderá mesmo a Junta de Freguesia assumir a gestão, ficando a Câmara Municipal com o encargo de o construir Por outro lado, para além do mais, é bom que o protocolo tenha um preâmbulo, a explicar a sua razão de ser, para que seja mais facilmente compreensível para quem não esteve na sua génese, tinha deliberado dar-lhe conhecimento (à Junta de Freguesia) da sua posição supra descrita Acrescentou, ainda, que chegou ao seu conhecimento que a Câmara Municipal, na sua reunião do dia 8 de Outubro de 1997, tinha deliberado autorizar a transferência de verba de $00 (três milhões de escudos) para a Junta de Freguesia da Torreira, para a aquisição de um terreno nas Quintas do Norte destinado à construção de jardins, sendo esse terreno aquele que a Junta, mencionada, aceita ceder, agora, ao Município A Câmara Municipal, depois de analisar e ponderar a situação, atento o teor do ofício, da dita Junta de Freguesia, e considerando que o terreno, em causa, foi adquirido por esta (Junta de Freguesia), com dinheiro que lhe tinha sido dado por aquela (Câmara Municipal) e que, o facto da Câmara Municipal ser ou não proprietária do mesmo não é fundamental, dado que, não o sendo, respeita-se uma decisão do passado, deliberou, por maioria, com o voto contra da Sr. Vereadora Ana Maria Farelo Mendes Silva Rebimbas e quatro votos a favor dos restantes eleitos locais: a) Informar que a Junta de Freguesia, conforme escreve no seu ofício, referenciado, deverá executar as obras junto da Casa Mortuária, pois a Câmara Municipal entende não estarem reunidas as condições para o fazer, uma vez que não pretende ser dona da parcela de terreno, sita nas Quintas do Norte, pelo que a ideia de troca ou compensação está prejudicada; b) Esclarecer que mantém a disponibilidade para beneficiar esse terreno, integrando-o no arranjo da envolvente da Capela da Nossa Senhora da Paz, ficando a Junta de Freguesia da Torreira com a sua gestão (e propriedade); c) Dar conhecimento da presente deliberação à Junta de Freguesia da Torreira

6 A Sr.ª Vereadora Ana Maria Rebimbas fez a seguinte declaração de voto: A Câmara Municipal não ajudar a fazer os passeios envolventes à capela mortuária, penso que está a prejudicar a Freguesia da Torreira, porque penso que a Junta não tem possibilidade de fazer aqueles passeios com a beleza que se deve dar àquele espaço, porque não tem meios para isso. A Câmara Municipal, neste aspecto, deveria ajudar, porque está ali uma obra bonita e que devia ter características respeitáveis e dignas para que toda a Freguesia da Torreira pudesse beneficiar daquele espaço Em resposta, o Sr. Presidente disse o seguinte: Salvo o devido respeito, a Sr. Vereadora na sua declaração de voto denota ignorância, confusão e desconhecimento do projecto, que foi executado pela Câmara Municipal, para ser construído no terreno, com a área de 1800 m2 que foi doado à Junta de Freguesia da Torreira pela Câmara Municipal, para a construção da Casa Mortuária. Para além disso, no seu espírito de cooperação e de resposta às necessidades da população da Torreira, fez inscrever no seu orçamento uma verba de ,00 para comparticipar na construção da dita Casa Mortuária, tendo acompanhado a fiscalização das obras, o que continuará a fazer a não ser que a sua cooperação venha a ser dispensada. Assim, as preocupações manifestadas quanto à beleza dos arranjos não passa de um juízo de valor errado, pois só acontecerá uma situação dessas se houver vontade da Junta de Freguesia nesse sentido. De resto, pelo o que disse a Sr.ª Vereadora, relativamente ao terreno, sito nas Quintas do Norte, o Sr. Presidente da Junta de Freguesia da Torreira não lhe terá dado conhecimento que o mesmo foi adquirido com dinheiro dado pela Câmara Municipal. Aliás, conforme disse, logo após essa informação tal não me estranha pelo modo como o ofício foi (está) redigido De qualquer modo, como sempre, a Câmara Municipal está disponível para, através do diálogo e da cooperação, fazer o melhor pela nossa Terra, a Murtosa A Sr. Vereadora voltou a pedir a palavra, tendo dito que: Penso que será a última vez que o Sr. Presidente refere em acta que sou ignorante. Ignorante deve ser o Sr. Presidente que quando me convida para uma reunião e me apresenta um ofício duma Junta de Freguesia só tinha que acompanhar esses ofícios correspondentes às deliberações anteriores porque eu não sou obrigada a saber o que se passou em 1997 e nos anos seguintes Voltou a usar da palavra o Sr. Presidente, dizendo que: Por uma questão de respeito, e somente por isso, devo esclarecer que nunca me passou pela cabeça chamar ignorante à Sr.ª Vereadora, e esclarecer que o que está escrito é apenas que a declaração de voto que proferiu

7 7 revela ignorância dos factos. Esta é a verdade e, portanto, se a entendeu de modo diverso só se deverá penalizar a si própria e não assacar qualquer atitude incorrecta da minha parte AUTO DE RECEPÇÃO DEFINITIVA DA EMPREITADA DE EXECUÇÃO DA REDE DE ESGOTOS DA MARGINAL MAR (ZONA DA LOTA) Foi presente o auto de recepção definitiva da empreitada de Execução da Rede de Esgotos da Marginal Mar (Zona da Lota), adjudicada à firma Construtora da Corga, SA, devidamente assinado pelo representante da Câmara Municipal e pelo representante do empreiteiro A Câmara Municipal deliberou, por maioria, com a abstenção da Sr. Vereadora Ana Maria Farelo Mendes Silva Rebimbas e quatro votos a favor dos restantes eleitos locais, receber definitivamente a obra, bem como libertar as garantias que se encontram cativas AQUISIÇÃO DA PARCELA DE TERRENO N.º 108, DESTINADA À ZONA INDUSTRIAL 3ª FASE, A ALBERTO TAVARES SOUSA Foi presente uma informação da Secção de Património, datada de 29 de Janeiro de 2010, dando conta de que, por lapso, aquando do levantamento da área do prédio (parcela n.º 108, destinada à Zona Industrial 3.ª Fase), mencionou-se m2, quando a área real que se pretendia mencionar era de m2. Assim, solicita a revogação da deliberação camarária de 07 de Janeiro de 2010, respeitante à aquisição da parcela de terreno em causa A Sr.ª Vereadora Ana Maria Rebimbas pediu a palavra para dizer que: Não compreendo como é que se vai rectificar um prédio para m2 de área para se fazer a expropriação estando ainda nas finanças 1.490m O Sr. Presidente respondeu que: Conforme é do domínio público, os elementos matriciais têm efeitos meramente fiscais, não sendo, muitas das vezes, a área constante das descrições prediais aquela que é a área real dos prédios. A Câmara Municipal quando pretende adquirir uma propriedade convida os seus donos para proceder à sua medição, que é feita com os técnicos da Autarquia, e é esta área que deve constar da deliberação para que seja paga. As questões burocráticas, naturalmente, para quem, como no meu caso, tem formação na área de direito, serão resolvidas no tempo oportuno. Portanto, salvo o devido respeito, que é muito, não há nada de anormal em a Câmara Municipal deliberar adquirir o terreno fazendo constar da deliberação a sua área real e no seu artigo matricial, respectivo, constar um área diferente, que é, no caso concreto, incorrecta

8 A Sr.ª Vereadora voltou a usar da palavra para dizer que: O Sr. Presidente deve também saber que só se faz uma escritura quando as área matriciais e prediais estão perfeitamente iguais. Só assim é que se pode fazer uma escritura. Se eventualmente o funcionário da Câmara já fez a rectificação nos respectivos serviços das áreas em questão, julgo que, mais uma vez, seria oportuno colocar nos documentos que nos entregam os respectivos comprovativos das rectificações efectuadas O Sr. Presidente disse que: Reiterando o respeito devido, penso não valer a pena continuar a falar deste assunto por se estarem a discutir questões sem qualquer interesse e, portanto, escusadas, esclarecendo contudo que o funcionário, tanto quanto é do seu conhecimento, ainda não fez qualquer declaração nesse sentido (que eu teria que assinar a mesma), que como se disse supra será feita em tempo oportuno A Câmara Municipal, tendo em consideração o supra exposto, deliberou, por maioria, com a abstenção da Sr. Vereadora Ana Maria Farelo Mendes Silva Rebimbas e quatro votos a favor dos restantes eleitos locais, proceder à revogação da deliberação camarária de 07 de Janeiro de 2010, referente à aquisição da parcela de terreno n.º 108, destinada à Zona Industrial 3.ª Fase, a Alberto Tavares Sousa Mais deliberou, igualmente por maioria, com a abstenção da Sr. Vereadora Ana Maria Farelo Mendes Silva Rebimbas e quatro votos a favor dos restantes eleitos locais, adquirir a Alberto Tavares Sousa, ou a quem no acto da escritura provar ser seu legítimo proprietário, a parcela de terreno n.º 108, sita na Freguesia do Bunheiro, com a área de m2, inscrito na matriz rústica respectiva, sob o artigo n.º 14282, destinada à Zona Industrial 3ª fase, pelo preço de 7.440,00 (sete mil quatrocentos e quarenta euros), a que corresponde o preço de 4,00 (quatro euros)/m Deliberou, ainda, também por maioria, com a abstenção da Sr. Vereadora Ana Maria Farelo Mendes Silva Rebimbas e quatro votos a favor dos restantes eleitos locais, autorizar a celebração do contrato - promessa de compra e venda do referido terreno, pagando ao titular, a título de sinal e princípio de pagamento, a quantia de 5.580,00 (cinco mil quinhentos e oitenta euros), o que equivale a 75% do valor do terreno, devendo o promitente vendedor autorizar a tomada de posse imediata do terreno por parte da Câmara Municipal. A parte restante do preço acordado, no valor de 1.860,00 (mil oitocentos e sessenta euros), será liquidada no acto da celebração da escritura pública de compra e venda prometida, a celebrar no Notário, logo que o vendedor apresente a documentação legal

9 AQUISIÇÃO DA PARCELA DE TERRENO N.º 02, DESTINADA À EMPREITADA PORTA DE ENTRADA, PARA A MOBILIDADE SUSTENTÁVEL DA RIA, A MANUEL JOAQUIM DA SILVA CASALINHO Foi presente uma informação da Secção de Património, datada de 25 de Janeiro de 2010, através da qual solicita, dado o erro verificado a nível da área do prédio (parcela n.º 02, destinada à empreitada Porta de Entrada, para a Mobilidade Sustentável da Ria ) e alteração do artigo matricial, a revogação da deliberação camarária de 07 de Janeiro de 2010, respeitante à aquisição da parcela de terreno em causa A Sr.ª Vereadora Ana Maria Rebimbas pediu a palavra para perguntar: O porquê da diferença de critérios relativamente à percentagem do pagamento com o contrato promessa inicial, em relação a outros terrenos Em resposta, o Sr. Presidente disse que: A situação mais normal, apesar de se falar em contrato promessa de compra e venda, é que a escritura seja feita directamente. Este procedimento nas deliberações, de se falar sempre no contrato promessa, tem sido uma prática habitual, com o objectivo de obviar a eventuais dificuldades na realização, quase que imediata das escrituras de compra e venda respectivas. Quando do contacto com os potenciais vendedores, o funcionário se apercebe de que a concretização do negócio pode estar dependente de outros actos notariais por parte dos referidos potenciais vendedores, porque o Município pretende entrar na posse imediata (a curto prazo) dos prédios, tem-se entendido pagar a quase totalidade dos mesmos, afim de facilitar a realização do contrato promessa de compra e venda Esta prática tem-se revelado favorável aos interesses do Município, pois, para além de não obrigar os potenciais vendedores a regularizar registralmente os seus prédios de imediato, permite que não seja necessário recorrer a um processo expropriativo, o que é vantajoso para a Edilidade, quer do ponto de vista económico (seria necessário pagar a quem tratasse do processo de expropriação) quer do ponto de vista burocrático, pois permite a tomada de posse imediata por parte do Município A Câmara Municipal, tendo em consideração a informação, referida, deliberou, por unanimidade, proceder à revogação da deliberação camarária de 07 de Janeiro de 2010, referente à aquisição da parcela de terreno n.º 02, destinada à empreitada Porta de Entrada, para a Mobilidade Sustentável da Ria, a Manuel Joaquim da Silva Casalinho Mais deliberou, igualmente por unanimidade, adquirir a Manuel Joaquim da Silva Casalinho, ou a quem no acto da escritura provar ser seu legítimo proprietário, a parcela de

10 10 terreno n.º 02, sita na Freguesia do Bunheiro, com a área de m2, inscrita na matriz rústica respectiva, sob o artigo n.º 17709, destinada à empreitada Porta de Entrada, para a Mobilidade Sustentável da Ria, pelo preço de 6.852,00 (seis mil oitocentos e cinquenta e dois euros), a que corresponde o preço de 6,00 (seis euros)/m Deliberou, ainda, também por unanimidade, autorizar a celebração do contrato - promessa de compra e venda do referido terreno, pagando ao titular, a título de sinal e princípio de pagamento, a quantia de 6.509,40 (seis mil quinhentos e nove euros e quarenta cêntimos), o que equivale a 95% do valor do terreno, devendo o promitente vendedor autorizar a tomada de posse imediata do terreno por parte da Câmara Municipal. A parte restante do preço acordado, no valor de 342,60 (trezentos e quarenta e dois euros e sessenta cêntimos), será liquidada no acto da celebração da escritura pública de compra e venda prometida, a celebrar no Notário, logo que o vendedor apresente a documentação legal AQUISIÇÃO DA PARCELA DE TERRENO N.º 03, DESTINADA À EMPREITADA PORTA DE ENTRADA, PARA A MOBILIDADE SUSTENTÁVEL DA RIA, A HERDEIROS DE JOAQUIM MANUEL NÉDIO DE SOUSA Foi presente o processo relativo à aquisição da parcela de terreno n.º 03, destinada à empreitada Porta de Entrada, para a Mobilidade Sustentável da Ria, pertencente a Herdeiros de Joaquim Manuel Nédio de Sousa, acompanhado de uma informação técnica, dando conta de que se trata de um terreno, sito na Freguesia do Bunheiro, com a área de 945 m2, inscrito na matriz rústica respectiva, sob o artigo n.º 12619, tendo em vista a celebração da escritura pública de aquisição A Câmara Municipal, tendo em consideração o preço acordado, deliberou, por unanimidade, adquirir a Herdeiros de Joaquim Manuel Nédio de Sousa, ou a quem no acto da escritura provar ser seu legítimo proprietário, a parcela de terreno acima referida, com a área de 945 m2, destinada à empreitada Porta de Entrada, para a Mobilidade Sustentável da Ria, pelo preço de 5.670,00 (cinco mil seiscentos e setenta euros), a que corresponde o preço de 6,00 (seis euros)/m Mais deliberou, também por unanimidade, autorizar a celebração do contrato - promessa de compra e venda do referido terreno, pagando aos titulares, a título de sinal e princípio de pagamento, a quantia de 4.252,50 (quatro mil duzentos e cinquenta e dois euros e cinquenta cêntimos), o que equivale a 75% do valor do terreno, devendo os promitentes vendedores autorizar a tomada de posse imediata do terreno por parte da Câmara Municipal. A parte restante do preço acordado, no valor de 1.417,50 (mil quatrocentos e dezassete euros e cinquenta cêntimos), será

11 11 liquidada no acto da celebração da escritura pública de compra e venda prometida, a celebrar no Notário, logo que os vendedores apresentem a documentação legal Deliberou, ainda, igualmente por unanimidade, emitir uma certidão donde conste que o prédio rústico, sob o artigo 12619, sito nos Adeixos, freguesia do Bunheiro, após ter sido cortado pela Estrada Intermunicipal (agora E.N ), que ocupou a área de 229 m2, dando origem a dois prédios distintos, que passam a ter a seguinte composição: ) Prédio rústico, sito nos Adeixos, com a área de 945 m2, a confrontar do norte: E.N ; sul: Arruamento; nascente: Manuel Joaquim da Silva Casalinho e do poente com o Município da Murtosa, que se mantém inscrito sob o artigo 12619; ) Prédio rústico, sito nos Adeixos, com a área de 226 m2, a confrontar do norte: Regueira; sul: E.N ; nascente: João Tavares Valente de Almeida e do poente com Herdeiros de António Joaquim Ferreira Primo, omisso na matriz AQUISIÇÃO DA PARCELA DE TERRENO N.º 57, DESTINADA À URBANIZAÇÃO DA ZONA DA ACABADA, A JOÃO MANUEL GRAVATO REVERENDO Foi presente o processo relativo à aquisição da parcela de terreno n.º 57, destinada à Urbanização da Zona da Acabada, pertencente a João Manuel Gravato Reverendo, acompanhado de uma informação técnica, dando conta de que se trata de um terreno, sito na Freguesia da Murtosa, com a área de 840 m2, inscrito na matriz rústica respectiva, sob o artigo n.º 6250, tendo em vista a celebração da escritura pública de aquisição A Câmara Municipal, tendo em consideração o preço acordado, deliberou, por unanimidade, adquirir a João Manuel Gravato Reverendo, ou a quem no acto da escritura provar ser seu legítimo proprietário, a parcela de terreno acima referida, com a área de 840 m2, destinada à Urbanização da Zona da Acabada, pelo preço de ,00 (vinte e um mil euros), a que corresponde o preço de 25,00 (vinte e cinco euros euros)/m Mais deliberou, também por unanimidade, autorizar a celebração do contrato - promessa de compra e venda do referido terreno, pagando ao titular, a título de sinal e princípio de pagamento, a quantia de ,00 (quinze mil setecentos e cinquenta euros), o que equivale a 75% do valor do terreno, devendo o promitente vendedor autorizar a tomada de posse imediata do terreno por parte da Câmara Municipal. A parte restante do preço acordado, no valor de 5.250,00 (cinco mil duzentos e cinquenta euros), será liquidada no acto da celebração da escritura pública de compra e venda prometida, a celebrar no Notário, logo que o vendedor apresente a documentação legal. --

12 AQUISIÇÃO DA PARCELA DE TERRENO N.º 59, DESTINADA À URBANIZAÇÃO DA ZONA DA ACABADA, A MARIA ESMERALDA CORREIA REBELO OLIVEIRA Foi presente o processo relativo à aquisição da parcela de terreno n.º 59, destinada à Urbanização da Zona da Acabada, pertencente a Maria Esmeralda Correia Rebelo Oliveira, acompanhado de uma informação técnica, dando conta de que se trata de um terreno, sito na Freguesia da Murtosa, com a área de 460 m2, inscrito na matriz rústica respectiva, sob o artigo n.º 6252, tendo em vista a celebração da escritura pública de aquisição A Câmara Municipal, tendo em consideração o preço acordado, deliberou, por unanimidade, adquirir a Maria Esmeralda Correia Rebelo Oliveira, ou a quem no acto da escritura provar ser seu legítimo proprietário, a parcela de terreno acima referida, com a área de 460 m2, destinada à Urbanização da Zona da Acabada, pelo preço de ,00 (onze mil e quinhentos euros), a que corresponde o preço de 25,00 (vinte e cinco euros euros)/m Mais deliberou, também por unanimidade, autorizar a celebração do contrato - promessa de compra e venda do referido terreno, pagando à titular, a título de sinal e princípio de pagamento, a quantia de 8.625,00 (oito mil seiscentos e vinte e cinco euros), o que equivale a 75% do valor do terreno, devendo a promitente vendedora autorizar a tomada de posse imediata do terreno por parte da Câmara Municipal. A parte restante do preço acordado, no valor de 2.875,00 (dois mil oitocentos e setenta e cinco euros), será liquidada no acto da celebração da escritura pública de compra e venda prometida, a celebrar no Notário, logo que a vendedora apresente a documentação legal ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO PARA O CARNAVAL INFANTIL DA MURTOSA ASSOCIAÇÃO CULTURAL BUNHEIRENSE Foi presente, pelo Sr. Vereador Januário Cunha, uma proposta de atribuição de subsídio à Associação Cultural Bunheirense, destinado ao grupo de adultos denominado Escadinhas, que somente fez a sua inscrição para participar no Carnaval Infantil da Murtosa no passado dia 2 do corrente mês de Fevereiro A Câmara Municipal, tendo por base a proposta, supra referida, deliberou, por unanimidade, atribuir, à Associação Cultural Bunheirense, um subsídio no montante de 150,00 (cento e cinquenta euros), que se destina a ser entregue ao grupo de adultos Escadinhas pela sua participação no Carnaval Infantil da Murtosa O Sr. Presidente da Câmara não participou nesta deliberação, em virtude de fazer parte dos Corpos Sociais da Associação Cultural Bunheirense

13 CONCURSO PÚBLICO PARA A EXECUÇÃO DA EMPREITADA DE IMPLEMENTAÇÃO DA CARTA EDUCATIVA CONSTRUÇÃO DO CENTRO ESCOLAR DA SALDIDA Foi presente uma informação do Chefe da Divisão de Águas e Saneamento, datada de 03 de Fevereiro de 2010, que a seguir se transcreve: Divisão de Águas e Saneamento Assunto: Concurso Público para a execução da empreitada de Implementação da Carta Educativa Construção do centro Escolar da Saldida Por despacho do Sr. Vice-Presidente, de 14 de Janeiro de 2010, ratificado em reunião de Câmara de 21 de Janeiro de 2010, foi aprovado o programa de procedimento e caderno de encargos e ordenada a abertura de concurso público para a execução da empreitada No mesmo dia o sector de empreitadas procedeu à elaboração e envio do respectivo anúncio para o Diário da República, tendo sido publicado no dia imediato, 15 de Janeiro A divulgação em plataforma electrónica deveria ter ocorrido no mesmo dia mas, por dificuldades relativas aos formatos, tal não foi possível, situação que só agora se verifica O CCP, no seu artigo 133º prevê a possibilidade de prorrogar o prazo por, no mínimo, período equivalente ao atraso verificado A aplicar-se esta cláusula, salvo melhor opinião, não podendo diminuir os prazos previstos no CCP para a apresentação de pedidos de esclarecimentos e contando o prazo, acrescido da prorrogação, deste o dia imediato ao envio do anúncio, seria necessário que a prorrogação fosse no mínimo de 60 dias (prazo igual ao inicial a acrescer aos 40 dias que faltam) Nestes termos, para que o processo não se atrase mais, proponho que a Câmara proceda de imediato (na reunião de amanhã - 4 de Fevereiro) à anulação do concurso aberto, aprove de novo as peças do procedimento com as novas datas e ordene a abertura de novo concurso público. Deverá ainda aprovar a respectiva repartição de encargos que ser anexa e nomear o júri Murtosa, 3 de Fevereiro de O Chefe da DAS A Câmara Municipal tomou conhecimento da informação, citada, tendo deliberado, por unanimidade, revogar as seguintes deliberações tomadas pela Câmara Municipal, na sua reunião de 21 de Janeiro de 2010: ) Abertura de concurso público para a execução da empreitada de Implementação da Carta Educativa Construção do Centro Escolar da Saldida Ratificação do despacho do Sr. Vice- Presidente da Câmara;

14 ) Empreitada de Implementação da Carta Educativa Construção do Centro Escolar da Saldida Designação do júri Ratificação do despacho do Sr. Vice-Presidente da Câmara; ) Empreitada de Implementação da Carta Educativa Construção do Centro Escolar da Saldida Repartição de encargos Ratificação do despacho do Sr. Vice-Presidente da Câmara Mais deliberou, igualmente por unanimidade, aprovar o programa de procedimento e caderno de encargos, relativo à empreitada em epígrafe e consequentemente ordenar a abertura de concurso público para a execução da mesma EMPREITADA DE IMPLEMENTAÇÃO DA CARTA EDUCATIVA CONSTRUÇÃO DO CENTRO ESCOLAR DA SALDIDA DESIGNAÇÃO DO JÚRI Foi presente uma proposta do Sr. Vice-Presidente da Câmara, datada de 03 de Fevereiro de 2010, na qual propõe a designação do júri do procedimento acima indicado, sendo constituído, por: Membros efectivos: Eng. Fernando Miranda Presidente; Eng.ª Leonor Farelo e Eng. João Fidalgo Membros suplentes: Eng. Daniel Bastos A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta de designação de júri, supra referida EMPREITADA DE IMPLEMENTAÇÃO DA CARTA EDUCATIVA CONSTRUÇÃO DO CENTRO ESCOLAR DA SALDIDA REPARTIÇÃO DE ENCARGOS Foi presente uma informação do Chefe da Divisão de Águas e Saneamento, datada de 03 de Fevereiro de 2010, a propor a repartição de encargos da empreitada supra indicada, da seguinte forma: Ano de ,62 (seiscentos e sessenta e nove mil quarenta e sete euros e sessenta e dois cêntimos) Ano de ,38 (um milhão trezentos e oitenta mil novecentos e cinquenta e dois euros e trinta e oito cêntimos) A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a presente repartição de encargos A presente acta, no final da reunião, depois de lida, foi aprovada em minuta e para efeitos imediatos, nos termos do n.º 3 do art.º 92.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro e n.º 3 do art.º 27.º do Código do Procedimento Administrativo E não havendo mais assuntos a tratar, o Senhor Presidente deu a reunião por encerrada eram dezasseis horas e quarenta e cinco minutos, da qual se lavrou a presente acta que vai ser

15 15 assinada por todos os membros presentes e por mim,, Chefe da Divisão Administrativa e Financeira, que a redigi