Sinalização em redes ATM. Prof. José Marcos C. Brito

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André Delgado Festas
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1 Sinalização em redes ATM Prof. José Marcos C. Brito 1

2 Operação com SVC Permite ao terminal estabelecer e desfazer conexões dinamicamente Necessita de protocolo de sinalização. O terminal solicita ao switch que uma conexão seja estabelecida, desfeita, ou alterada, enviando as informações necessárias para que a ação seja executada pela rede. As mensagens de sinalização são enviadas pelo canal de controle identificado por VPI = 0 e VCI = 5 2

O terminal solicita ao switch que uma conexão seja estabelecida, desfeita, ou alterada, enviando

3 ITU-T: Q.2931 Padronizações ATM-Forum: UNI V3.0, UNI V3.1 e UNI V4.0 3

4 Canal de sinalização 4

5 Estabelecendo um SVC Assuma que A deseja estabelecer um SVC com B. Primeiro uma mensagem chamada de Setup é enviada pelo canal de sinalização. Esta mensagem contém uma série de informações, como: endereço do terminal chamado, endereço do terminal chamador, características do tráfego, e qualidade de serviço (QoS) requerida para a conexão. Ainda, uma vez que podemos ter várias conexões sendo estabelecidas simultaneamente sobre o mesmo enlace, todas utilizando o mesmo VPI = 0 e VCI = 5, precisamos de um identificador que identifique inequivocamente a chamada em questão. Neste ponto, o primeiro switch simplesmente reconhece a conexão e associa um valor de VPI/VCI para a mesma. A conexão ainda não existe, mas o terminal já conhece o valor de VPI/VCI associado a ela. 5

6 Estabelecendo um SVC Neste ponto a rede irá verificar seus recursos, verificar os caminhos, etc, para tentar descobrir uma forma de estabelecer a conexão, com os atributos solicitados, para o destino. O roteamento da conexão através da rede ATM é feito pelo protocolo PNNI. 6

estabelecer a conexão, com os atributos solicitados, para o destino.

7 Estabelecendo um SVC A ação neste ponto equivale ao toque de campainha da rede telefônica: uma mensagem é enviada ao terminal de destino indicando que uma chamada está chegando, incluindo as informações sobre as características de tráfego, etc. O terminal chamado reconhece o recebimento da chamada. Note que podemos ter uma situação onde o switch está na rede pública, e o terminal representa na verdade uma rede privativa complexa. Consequentemente, o terminal (pelo ponto de vista da rede pública) chamado precisa verificar seus próprios recursos e verificar se ele realmente pode alcançar o destino. Por isto, a mensagem enviada pelo terminal neste momento tem apenas o seguinte significado: OK, estou trabalhando na conexão. O terminal chamado pode aceitar ou rejeitar a chamada. 7

Note que podemos ter uma situação onde o switch está na rede pública, e o terminal representa na verdade uma rede privativa complexa.

8 Estabelecendo um SVC Admitindo que o terminal aceitou a chamada, uma mensagem de Connect é enviada ao switch, que a reconhece através de um Connect Ack. 8

9 Estabelecendo um SVC A mensagem Connect é encaminhada pela rede até o terminal chamador, indicando que a conexão foi aceita. 9

10 Endereçamento - Formatos OSI NSAP Preferida para redes privadas E.164 (Numeração Telefônica) Preferida para redes públicas (operadoras) 10

11 Formatos de endereçamento privado Data Country Code (DCC) Administrado por várias autoridades em cada país (ANSI nos EUA). O campo DCC identifica a autoridade que é responsável pelos campos restantes (Routing Fields) International Code Designator (ICD) Administrado em uma base internacional pelo British Standards Institute E.164 Privativo São, essencialmente, números telefônicos administrados pelas operadoras, com a entidade administradora codificada como uma parte do endereço E

Designator (ICD) Administrado em uma base internacional pelo British Standards Institute E.

12 Formatos de endereçamento O campo Routing Field será provavelmente estruturado de forma hierárquica. Este campo pode se referir a um switch em particular, ou a uma UNI particular em um dado switch. Se o Routing Field se refere apenas ao switch, o campo End System ID pode ser utilizado para especificar a UNI. Os seis bytes do campo End System ID não são especificados, e são deixados a cargo do implementador. Um uso comum pode ser utilizar os 6 bytes para um endereço MAC de 48 bits associado a cada NIC (Network Interface Card). O Switch ATM e o Terminal ATM devem conhecer os campos Routing e End System ID para rotear as chamadas, enviar mensagens de sinalização, etc. Esta informação pode ser obtida automaticamente utilizando o ILMI (Integrated Link Management Interface). O switch, tipicamente, provê os 13 bytes mais significativos (Routing Field) enquanto o terminal prove os próximos 6 bytes (End System ID). O byte Selector (SEL) não é utilizado pela rede ATM, passando pela rede de forma transparente (campo de informação do usuário). Assim, este campo pode ser usado para identificar entidades em um terminal, tais como uma pilha de protocolos. 12

Os seis bytes do campo End System ID não são especificados, e são deixados a cargo do implementador.

13 Formatos de endereçamento 13

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