ANÁLISE GEOGRÁFICA DO CAMPO TERMOHIGROMÉTRICO: ESTUDO DE CASO NO CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, VITÓRIA/ES.

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1 ANÁLISE GEOGRÁFICA DO CAMPO TERMOHIGROMÉTRICO: ESTUDO DE CASO NO CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, VITÓRIA/ES. JONATHA LIPRANDI JAQUES 1 FABRÍCIO HOLANDA DO NASCIMENTO 2 WALLACE CUPERTINO 3 RESUMO O objetivo do presente estudo é avaliar quantitativamente, em campo, temperatura e umidade relativa do ar no campus da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em dois horários distintos nos períodos da manhã e da tarde. Para tanto, a coleta foi efetuada em 18 pontos ao longo do campus, por meio de dois relógios Termo Higrômetros de leitura direta em abrigos confeccionados a partir de cano PVC, associado à leitura de um ponto fixo e um transeto móvel com registro a cada 10 minutos, considerando dois dias de análise (08 e 09 de abril). O campus da UFES apresenta relativa complexidade quanto ao uso e cobertura da terra. Os resultados demonstraram que as áreas com vegetação apresentaram os menores valores de temperatura e umidade, enquanto as áreas mais edificadas apresentaram os valores mais elevados. Palavras-chave: Campo Termo-higrométrico, Clima Urbano, Escala Microclimática. ABSTRACT The aim of the present study was to evaluate quantitatively, in field, temperature and relative humidity on the campus of the Universidad Federal do Espírito Santo (UFES) at two different times during the morning and afternoon. For this, the collection was made at 18 points along the campus through two clocks hygrometers term for direct reading in prepared shelters from PVC pipe, associated with reading a fixed point and a mobile transect to record every 10 minutes, in two days, respectively, 08 and 09 April. The UFES campus showed features relative complexity regarding the use and land cover. The results presened that areas with vegetation showed the lowest temperature and humidity values, while the most built-up areas indicated the highest values. Key words: Field Thermo-hygrometric, Urban Climate, Microclimate Scale. 1 Introdução Em face a intensificação das atividades antrópicas, é no espaço urbano que são observados as maiores concentrações de poluentes na água, no ar e no solo. Além disso, os locais que são mais densamente ocupados, especialmente as áreas verticalizadas e industrializadas, cooperam expressivamente no comportamento dos elementos climatológicos, modificando as características habituais da baixa troposfera e do clima local. 1 Acadêmico do programa de pós-graduação em Geografia, Bolsista da FAPES, Universidade Federal do Espírito Santo. de contato: jonathacefetes@yahoo.com.br 2 Acadêmico do programa de pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Espírito Santo. de contato: fabricio.climatologia2015@gmail.com 3 Acadêmico do programa de pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Espírito Santo. E- mail: wallacecupertino@gmail.com 1072

2 Ademais a redução na velocidade do vento combinada à elevada edificação consiste num dos fatores que mais influenciam no clima citadino (Assis, 2010). Lombardo (1985) destaca que o espaço urbano atua como uma segunda natureza, que outrora fora materializada e transformada pelas relações de produção e reprodução do capital naquele âmbito, sendo caracterizada como a maior expressão social do espaço produzido. Em face disso, os estudos de climatologia urbana têm ganhado ênfase nos grandes centros de pesquisa, este fato é devido, ao comprometimento da atmosfera urbana em face das mudanças do uso e cobertura do solo urbano (Alves & Biudes,2012). O crescente processo de urbanização da cidade Vitória, tem trazido inúmeras transformações no ambiente natural. A partir de 1950, a cidade de Vitória, assim como inúmeras cidades brasileiras, constituiu um intenso processo de urbanização. Nesses últimos anos em decorrência desse processo vem surgindo um conjunto de problemas socioambientais que afetam diretamente e indiretamente a qualidade de vida da população. IJSN (2012). Dessa forma, Brandão (1996) compreende que a dinâmica climática urbana configura-se como um dos entendimentos dos elementos decorrentes do desenfreado processo de urbanização. Para tanto, o aumento da temperatura, a diminuição da umidade relativa do ar são exemplos nítidos das alterações do clima em áreas urbanas. Destarte, todas as transformações que ocorrem no espaço urbano contribuem na formação de um clima peculiar, isto é, um clima urbano, caracterizado como um sistema que abrange um clima de um dado espaço terrestre e sua urbanização (Monteiro, 1976:95), relacionando-se a um fator natural e um fator social. De acordo com Monteiro (1978) o sistema urbano constitui condições especificas que modificam as condições físicas-naturais, tornando um reflexo decisivo paras os seres humanos. As concentrações populacionais acrescidas de atividades geradas pelo processo de urbanização e pela industrialização exercem pressões que acentuam e contribuem nas alterações do meio ambiente, atenuando no comprometimento da qualidade de vida. Coligam-se a esses fatores relacionados à impermeabilidade do solo, morfologia do sítio, as diferentes condições no uso e cobertura da terra, supressão das áreas verdes e os valores de albedo em cada material que compõe o espaço urbano (Oke, 2003; Fialho, 2009). Derivada do termo inglês Urban Heat Island, a Ilha de Calor consiste no típico calor registrado nas áreas urbanas quando comparadas com suas áreas vizinhas, periféricas não urbanizadas. O termo geralmente refere-se ao aumento da temperatura do ar, entretanto conforme evidencia Fialho (2009) também é representativo ao componente térmico da superfície ou dos materiais sub-superficiais. 1073

3 Assim, este trabalho tem o objetivo de realizar uma análise geográfica do campo Termo-higrométrico do campus da Universidade Federal do Espírito Santo-UFES, entre os dias 8 e 9 de abril de 2015, a partir de dados coletados em campo, pelo método dos pontos fixos e móveis. Em seguida esses dados foram espacializados por meio de técnicas de interpolação partir do método de interpolação Inverso do Quadrado da Distância (IDW) em ambiente de Sistema de Informações Geográficas (SIG) Clima Urbano: Análise Geográfica Termo-higrométrico. Com o crescimento das cidades e a intensificação das atividades industriais, econômicas e sociais, desponta uma grande preocupação com a qualidade ambiental da vida nas grandes cidades brasileiras. Nesse caso, a complexidade das transformações urbanas propiciam alterações nos elementos naturais, que interagem modificando os elementos do clima. Dentre essas modificações podemos elencar o aumento diferenciado entre a temperatura e umidade relativa do ar. Para tanto, a intervenção antrópica pode influenciar o clima através de implantações de suas diversas atividades e ações, dentre elas a urbanização, industrialização, desmatamento, atividades agrícolas mecanizadas, ocupações desordenadas, redução de áreas verdes, alterações climáticas, com a poluição atmosférica, Ayode (2007). Essas alterações climáticas produzidas pela cidade são perceptíveis quando tratamos do dimensionamento de análise climáticas locais e microclimáticas influenciadas pelo desenfreado processo de apropriação e materialização em áreas urbanas. As estruturas de impermeabilização do solo (capeamento asfáltico) aliadas às áreas edificadas e pavimentadas fazem com que a evacuação da precipitação seja muito acelerada, o que associado às poucas superfícies de solo natural e vegetação, atuam na redução da evapotranspiração e umidade relativa do ar (Garcia, 1999). A existência de vegetação nas cidades tem contribuído para obtenção de qualidade de vida dos citadinos. Nas cidades, ambientes altamente modificadas, as vegetações são encontradas em poucas áreas remanescentes naturais ou que foram implantadas artificialmente (parques, jardins, praças). O processo de urbanização provoca alterações pontuais, potencializando perda de vegetação nativa e, consequentemente mudanças microclimáticas decorrentes das alterações nos balanços energético, hídrico e térmico e nos fluxos aerodinâmicos do ambiente urbano (Maciel et al., 2011). A relação entre vegetação e temperatura do ar ocorre no controle da radiação solar, do vento e da umidade do ar. A vegetação também serve para atenuar a intensidade de 1074

4 precipitação no solo e modifica a concentração da umidade na atmosfera e na superfície adjacente. São várias as escalas pelas quais a vegetação pode atuar, desde uma escala micro até uma escala macro. Dessa maneira, percebemos que estudos realizados nessa escala de abordagem (microclimática), conduz a percepção mais detalhada da problemática ambiental, tornando os resultados mais perceptíveis, além do que a presença de superfícies florestadas ou superfícies impermeabilizadas interferem ponderadamente no padrão microclimático das variáveis naturais e consecutivamente na qualidade de vida das pessoas. 2 Material e métodos Para que os objetivos propostos fossem alcançados, foram necessárias leituras de bibliografias, sobretudo no que tange ao clima urbano e a análise dinâmica do clima. Para analisar a temperatura do ar, dentro dos limites da UFES foram coletados dados em 18 pontos, em dois dias consecutivos, 8 e 9 de abril de 2015, compreendendo 1 hora de coleta em intervalos de 10 em 10 minutos, nos períodos da manhã e tarde. Salientase que o intuito era fazer a coleta durante os dois dias, entre os períodos da manhã e da tarde. No entanto, no dia 9/4/2015, no período da tarde choveu, impedindo a coleta. Neste dia, segundo a carta sinótica da Marinha do Brasil, o sistema sinótico predominante era o Sistema Tropical Atlântico (STA). O percurso feito entre os pontos de coleta pré-estabelecidos, foi realizado de carro, com um motorista e um carona, para viabilizar o método de transeto móvel. Durante a coleta dos dados, nos pontos móveis, outro integrante do grupo permaneceu parado em um ponto fixo fazendo a coleta dos dados para a posterior calibração. Para a coleta dos dados de temperatura do ar foi utilizado o relógio Termo Higrômetro digital de leitura direta (MINIPA-MT214), em abrigos confeccionados a partir de cano PVC recobertos por papel alumínio (Figura 2) conforme proposto por Fialho (2009), adotando a técnica dos pontos fixos e móveis. Os dois equipamentos utilizados foram aferidos anteriormente, a fim de evitar possíveis falhas ou oscilações entre os aparelhos, que poderiam comprometer a qualidade dos dados. 1075

5 Figura 1: Equipamentos utilizados para a coleta dos elementos climatológicos: em A, o Relógio Termo Higrômetro IN/Out, em B cano PVC para Temperatura do ar e umidade relativa do ar. Conforme adaptação da metodologia de Fialho (2009), os dados de temperatura do ar passaram por correção temporal, que visou calibrar os dados levantados, retirando o aquecimento e resfriamento causado pela diferença horária, como demostra a (Tabela 1). Tabela 1: Parâmetros para a correção dos dados de temperatura do ar, conforme Fialho (2009). Ponto Hora Temp. PF Temp. PM Diferença Temp. corrigida 1 9:00 27,2ºC 27,8ºC - 27,8ºC 2 9:05 27,6ºC 27,9ºC - 0,4ºC 27,5ºC Org.: os autores (2015). Tem. PF - temperatura ponto fixo. Temp. PM temperatura ponto móvel. Diferença- Diferença entre a temperatura do PF no horário inicial e o horário subsequente. Quando aumento a diferença é diminuída da Temp. PM e quando diminui a diferença é soma a Temp. PM. Temp. Corrigida - temperatura corrigida retirando a diferença da temperatura causa pelo avançar do tempo. Após a correção, os dados foram especializados em mapas de isoetas através de software de SIG Sistema de Informações Geográficas, por meio da técnicas de interpolação o IDW. 2.1 Localização e Descrição da Área de Estudo O campus da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) localiza-se no município de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo. Fundada em 1954, pela Lei n 806, de 5 de maio de 1954, o campus da UFES é o maior centro produtor e reprodutor de ciência e tecnologia do Estado (Borgo, 2014). Localizado nas coordenadas Universal Transversa de Mercator (UTM), o campus da UFES está inserido nas coordenadas: X N e Y N; X S e Y S; X E e Y E; X W e Y W, conforme a, (Figura 3). 1076

6 Do ponto de vista geomorfológico, o campus da UFES é localizado no compartimento de relevo Planície Costeira, com cotas que não ultrapassam os 50 metros de altitude, sendo que a Geologia é caracterizada por Depósitos Sedimentares (IJSN, 2012). Em relação ao uso e ocupação da terra, o campus é relativamente complexo, possuindo áreas verdes, manguezal, edificações, estacionamentos, ruas pavimentadas e solo exposto. Dessas tipologias, maior parte do campus é composta por áreas edificadas (Figura 4). De acordo com Nimer (1979), a região Sudeste é uma região de transição entre climas quentes nas baixas latitudes, e clima mesotérmico temperado nas médias latitudes, e os regimes de chuvas tropicais. Neste contexto, Vitória é caracterizado como quente e úmido e subseco no inverno. Segundo Correa (2014), na classificação de Köppen, Vitória possui clima Tropical Quente tipo Aw, com transição para o Am, com chuvas abundantes no verão e sem seca no inverno. No que se refere aos sistemas sinóticos, de maneira geral, o município de Vitória é influenciado pela Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), Frente Fria (FF), o Anticiclone Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) (Varejão-Silva, 2006). De maneira geral, todos esses sistemas influenciam as características climatológicas do campus da UFES. No entanto, devido as características do uso e cobertura da terra do campus, há significativas alterações no comportamento das temperatura e umidade relativa do ar, o que será visualizado na seguinte. Figura 2: Localização geográfica do campus e pontos de amostragem da UFES. Org.: Turma do PPGG -UFES/

7 Figura 3: Uso e ocupação da terra no campus da UFES. Org.: Os autores/2015. Para a coleta de dados de temperatura do ar e umidade relativa do ar, foram escolhidos 17 pontos de coleta que possuíam diferentes usos e cobertura da terra no campus de Vitória da Universidade Federal do Espírito Santo, conforme a Tabela 2, a seguir. Tabela 2: Diferentes usos e cobertura da terra no campus de Vitória da Universidade Federal do Espírito Santo. PONTOS REFERÊNCIAS CARACTERÍSTICAS 1 Prédio da Educação Física Área edificada com vegetação. 2 Prédio da Artes Prédio em construção grama, árvores de grande porte. 3 Teatro Estacionamento e fluxo de veículos. 4 Portão Norte Grande fluxo de veículos (pavimento asfáltico). 5 Centro de Ciências Exatas Pequena edificação e próximo à área de manguezal. 6 Centro de Ciências Humanas e Naturais Pavimentos asfálticos, com pequenas áreas vegetadas 7 SINTUFES Pequena área edificada, possuem resquícios de manguezal; 8 Prefeitura da UFES Área edificada, composto de pavimentação asfáltica. 9 Estacionamento do Centro Próximo à áreas edificadas. tecnológico CT III 10 Prédio da Petrobrás Circundado por vegetação de médio porte. 11 Planetário Edificação com abrangente área florestada. 12 Estacionamento da Ecologia Área com pouca edificação e uma superfície de rocha granítica. 13 Escola modelo Área com presença de gramíneas e com pouca edificação. 1078

8 14 Estacionamento da Caixa Apresenta um grande fluxo de veículos. Econômica 15 Ginásio de Educação Física Circundada por gramíneas e solo exposto. 16 Piscina da Educação Física Área mais aberta com pouca edificação. 17 Portão Sul Apresenta grande fluxo de veículos, por estar próximo da Avenida Fernando Ferrari. Org.: os autores (2015). 3 Resultados e Discussão Abaixo é apresentado o campo térmico da UFES dos dias 8 e 9/04 de 2015, com base nos dados dos pontos móveis das 9, 15 e 9 horas, respectivamente (Figura 5). Como observamos, no período da manhã, não houve significativas variações de temperatura entre os dias 08/04 e 09/04. De acordo com os modelos interpolados, as maiores temperaturas foram verificadas próximas aos pontos 8 e 9, nos dias 8 e 9 de abril, as 9 horas. Além disso, a região central do campus (pontos 13, 14 e 18) e a porção sul (ponto 17), também apresentaram temperaturas elevadas (acima dos 27,0 C). Tais temperaturas podem ser justificadas devido às características do uso e cobertura da terra dos locais. Próximo aos pontos 8 e 9, há estacionamentos e áreas edificadas, o que possivelmente faz com que as temperaturas sejam mais elevadas, devido às características dos materiais de construção. É justificado que, materiais de alvenaria retém mais calor e o libera mais lentamente para a atmosfera. Além disso, esse local é provido por uma baixa circulação do vento, o que faz com que as temperaturas se mantenham por mais tempo elevadas no local. Figura 4: Campo térmico corrigido do campus da UFES nos dias 08 e 09 de abril. Elaborado pelos autores/2015. Fonte: Trabalho de campo/

9 Na porção sul, próximo aos pontos 16 e 17, verificam-se temperaturas entre 26,6 C a >28,1 C. Embora haja vegetação no local, em horários de pico, 07 às 09 da manhã, há um intenso fluxo de automóveis e pessoas na Avenida Fernando Ferrari, o que faz com que haja um aumento significativo da temperatura do ar no local no horário especificado. Este fato, possivelmente se repete no fim da tarde, entre as 17 e 19 horas, quando esse fluxo de automóveis e pessoas aumenta novamente. Ana Monteiro (1994), em estudo realizado na cidade do Porto, Portugal, observou que há um aumento significativo na temperatura do ar e na emissão de alguns poluentes em detrimento da circulação intensa de veículos naquela cidade. Este fato pode ser detectado no campus da UFES, embora a área total de estudos seja bem menor que a cidade do Porto. Dessa forma, a vegetação possui papel fundamental no conforto térmico, pois, atenua o efeito da radiação solar, proporcionando um ambiente mais agradável em áreas urbanizadas (Labaki et al, 2011). Neste contexto, é importante que a universidade possua projetos de preservação e conservação das áreas verdes do campus. Na área central do campus, próxima aos pontos 13, 14 e 15, percebe-se temperaturas acima de 27,0 C, possivelmente devido a estacionamentos, pouca vegetação, solo exposto e edificações. No período da tarde, após as 15hs do dia 09/4, o ponto de maior temperatura foi o ponto 12, que corresponde ao estacionamento do Departamento de Ecologia. Local esse com pavimentação de blocos e proximidade a superfície rochosa, em seus estudos, Streckeisen (1976), demonstra que as rochas graníticas tenderão a apresentar condutividades térmicas superiores às rochas com menos de 20% de quartzo, o que possivelmente proporcionou maiores temperaturas nesse local. No período da tarde, todos os pontos tiveram elevação de temperatura. A maior exposição à radiação e os usos do solo no Campus da Universidade, dentre elas, capeamento asfáltico, aterro às áreas de manguezal, estacionamentos, intenso fluxo de veículos, contribuíram para o aumento da temperatura. Entretanto no período vespertino do dia 09/04/15, não foi possível a coleta de dados de campo, devido às fortes chuvas do dia. 4.2 Análise do Campo Higrométrico Abaixo é apresentado o campo higrométrico da UFES dos dias 8 e 9/04 de 2015, com base nos dados dos pontos móveis das 9, 15 e 9 horas, respectivamente (Figura 6). Para o dia 08 de abril no período matutino, no ponto 02, foi verificado, em média, o maior valor higrométrico (57%), podemos elencar tal valor à influência de vegetação arbórea de grande porte do local, aliada à pouca influência dos raios solares neste ponto no período da manhã. No período vespertino (a partir das 15 horas), verificamos uma diminuição da Umidade Relativa do Ar em quase todos os pontos, exceto, os pontos 04, 05 e 12 que 1080

10 registraram alta em relação ao seu valor matutino, e os pontos com maiores valores à tarde foram o 02 e 03. Para os pontos 04 e 05 o aumento higrométrico pode ter relação com o manguezal localizado próximo aos pontos. Para o ponto 12 podemos relacionar o aumento, a presença de vegetação mais densa, de médio porte, e mesmo pertencendo a um local de estacionamento, seu fluxo pode ser considerado baixo. Em relação à temperatura, o ponto 12, foi o que registrou para o mesmo dia e horário a maior média térmica no período vespertino, essa média pode ter sido influenciada pela direção do vento para o ponto, carregando radiação de um corpo d água que circundam o local, onde temos a leste o lago artificial da UFES e a oeste a baía de vitória. No dia 08/04, em relação aos menores valores higrométricos o ponto 04 no período da manhã, registrou (48%) e o ponto 15 no período da tarde registrou (44%). Para o ponto 04 podemos relacionar a perda de umidade ao grande fluxo de carros. E no período vespertino, o ponto 15 registrou menor valor higrométrico, por estar localizado em uma área de aberta, com pouca vegetação (gramíneas) e solo exposto. Para a análise do dia 09/04 os locais de maior e menor, médias higrométricas foram o ponto 02 que registrou (63%) de Umidade e o ponto 15 com (51%), registrou a menor média higrométrica. Para o maior valor, podemos associar os elementos que foram exemplificados no dia anterior. Entretanto para o ponto 15, o seu menor valor higrométrico pode estar relacionado à sua área descampada e com pouca vegetação. Não houve coleta de dados no período vespertino do dia 09/04, devido às fortes chuvas ocorridas no dia. Figura 5: Campo Higrométrico do Campus UFES 09 e 15 horas do dia 08/04 de 2015 e 09/04 09 horas. Org.: Turma do PPGG -UFES/ Considerações Finais 1081

11 Embora, os elementos do clima influenciem diversos sistemas naturais e ambientais, bem como à saúde humana, há pouca vontade política em inserir esses conhecimentos no planejamento e gestão do espaço urbano. Para este estudo percebemos que em diversos momentos, o uso e cobertura da terra foi fator importante nos valores da temperatura do ar e da umidade relativa, sendo que os pontos constituídos de pavimento asfáltico apresentaram as maiores temperaturas foram os pontos 14 e 17 e o ponto que registrou menor temperatura foi o ponto 05. Para os valores higrométricos, o ponto que registrou a maior taxa de Umidade Relativa foi o 02 para os dias 08/04 e 09/04/2015 respectivamente no período matutino. No período da tarde os que registraram os maiores valores foram os pontos 02 e 03. Os mínimos valores para a Umidade foram nos pontos 04 e 15 no dia 08/04, nos períodos matutino e vespertino respectivamente. E para o dia 09/04 o ponto de menor registro higrométrico foi o ponto 15. Nota-se também a importância das áreas verdes para o arrefecimento da temperatura do ar e para o acréscimo da umidade relativa. Portanto, tornaram-se evidentes o padrão distinto entre os turnos matutino. Portanto, tornou-se evidente o padrão distinto entre os turnos matutino e vespertino do campo Termo-higrométrico no campus da UFES. Entretanto, não observamos grandes variações entre os locais de coleta de dados no turno matutino do dia 08/04 e 09/04/2015. Em estudos futuros, recomenda-se a análise com outros fatores geourbanos, aliados a outros elementos climáticos, dentre eles: pressão atmosférica, precipitação e ventos, para que estes possam, em conjunto, melhorar a compreensão da variabilidade espacial da temperatura do ar e da umidade relativa em microclimas. 6. Referências ALVES, E.D.L. & BIUDES, M.S Padrões da temperatura do ar e da umidade relativa: estudo de caso no campus de Cuiabá da Universidade Federal de Mato Grosso. Boletim de Geografia 30(3): AYOADE, J. O. Introdução à climatologia para os trópicos. 4. ed. Rio de Janeiro: Bertrand-Brasil, p. BRANDÃO, A.M.P.M. O Clima Urbano da Cidade do Rio de Janeiro Tese de Doutorado em Geografia Física USP São Paulo, BORGO, I. A. UFES: 40 anos de história. 2. Ed. Vitória/ES, EDUFES, GARCIA, C. M. Climatologia Urbana. Barcelona: Universidade de Barcelona,

12 LOMBARDO, M.A. Ilha de Calor nas Metrópoles: o exemplo de São Paulo. São Paulo: Hucitec, p. MONTEIRO, A. A climatologia como componente essencial no diagnóstico e na avaliação dos impactes ambientais em espaços urbanizados. O caso da cidade do Porto. Territorium, I, Porto, Portugal, ASSIS, W.L. O SISTEMA CLIMA URBANO DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE NA PERSPECTIVA TÊMPORO-ESPACIAL f. Tese (doutorado em geografia) - Curso de Geografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, FIALHO, Edson Soares. Ilha de calor em cidade de pequeno porte: Um caso de Viçosa, na Zona da Mata Mineira. Tese (doutorado em geografia). São Paulo: FFLCH/USP, MONTEIRO, C.A.F. TEORIA E CLIMA URBANO. São Paulo: IG06-USP, (Série Teses e Monografias n.25). AMORIM, M. C. de C. T. Intensidade e forma da ilha de calor urbana em Presidente Prudente/SP: episódios de inverno. Geosul, Florianópolis, v. 20, n. 39, p , MACIEL, C.R., NOGUEIRA, M.C.J.A. & NOGUEIRA, J.S Cobertura do solo e sua influência na Temperatura de microclimas urbanos na cidade de Cuiabá- MT. Caminhos de Geografia 12 (38): OKE, T. R. Thermal remote sensing of urban climates. Remote sensing of environment, New York. 86, n. 3, p , STRECKEISEN AL To Each Plutonic Rock its Proper Name. Earth Sci. Rev., 12: INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES (IJSN) Disponível em: htpp:// Acesso em 22 de março de

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