Estabilização de Solos com o aditivo ESS-XZYME em Sinop-MT para fins rodoviários. Soil stabilization with additive ESS-XZYME in Sinop-MT for paving

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1 Estabilização de Solos com o aditivo ESS-XZYME em Sinop-MT para fins rodoviários Soil stabilization with additive ESS-XZYME in Sinop-MT for paving Lucas Ribeiro dos Santos 1, Flavio Alessandro Crispim 2 Resumo: Os aditivos orgânicos surgiram recentemente no cenário da engenharia rodoviária, oferecendo aos engenheiros novas possibilidades na construção e recuperação das rodovias brasileiras. Este artigo aborda os resultados experimentais de uma pesquisa elaborada com o aditivo orgânico ESS-XZYME a fim de verificar a sua viabilidade técnica para a utilização na região de Sinop-MT. Sendo assim foi feita a análise laboratorial a fim de comparar a resistência mecânica das amostras com e sem aditivo, uma vez que o solo utilizado nesta pesquisa, nas condições naturais não é indicado para se utilizar em subleito de rodovias, sendo o mesmo solo classificado pela TRB-AASHTO como solo silto-argiloso A-4 (7) e classificado pela UCSC como ML. Dentro deste contexto foi realizado o ensaio de resistência à compressão não confinada (RCNC), ensaio de absorção de água e foi avaliada a capacidade de suporte do solo com o ensaio de ISC. Percebeu-se que no ensaio de RCNC, o aditivo orgânico influiu de forma significativa no solo, elevando em cerca 3,6 vezes a resistência do mesmo, na dosagem de 1/150 recomendada pelo fabricante. Quanto à absorção de água o aditivo não apresentou alteração significativa, porém ofereceu uma estabilidade mais significativa nos arranjos das partículas de solo aos corpos de prova na dosagem 1/150. Nos ensaios de ISC o aditivo não ofereceu bons resultados para elevação da capacidade de suporte nas condições submersas. Em virtude disso, pode-se concluir que em condições ideais (não submersas), o aditivo pode oferecer bons resultados (principalmente na dosagem recomendada pelo fabricante). Palavras-chave: aditivo orgânico; resistência do solo; estabilização de solo; Abstract: The organic additives have recently emerged on the scene of road engineering, engineers offering new possibilities in the construction and rehabilitation of Brazilian highways. This article discusses the experimental results of a survey conducted with the organic additive XZYME - ESS in order to verify its technical feasibility for use in the region of Sinop - MT, Brazil. Thus was taken to compare the mechanical strength of the samples with and without additive, since the soil used in this study, under natural conditions is not suitable for use in the subgrade highways, with the same soil classified by TRB - AASTHO as silty - clay soil A- 4 (7) and classified by UCSC as ML. Within this context the test of unconfined compressive strength (UCS), water absorption test was carried out and evaluated the ability of soil to support the testing of ISC. It was noticed that in the study of UCS, the organic additive significantly influenced the soil, raising about 3.6 times its resistance, since it has not been possible to derive the proportionality of the increase in resistance due to the increase of the dosage. As for water absorption additive showed no significant change, but offered a more significant stability in the arrangements of soil particles to the specimens at a dose 1/150. In tests of the additive ISC has provided good results for increasing the carrying capacity in submerged condition. As a result, it can be concluded that in (non- submerged) ideally, the additive can provide good results (mainly in the dose recommended by the manufacturer). Keywords: organic additive, soil resistance, soil stabilization; 1 Introdução Nas últimas décadas, houve um aumento significativo na construção e recuperação de rodovias, havendo um expressivo impacto econômico e ambiental nos canteiros de obras rodoviárias. Em condições normais, tanto a obra em si quanto a extração de materiais virgens e granulares, causam impacto na natureza e são de elevados custos de transporte e de licenciamento ambiental. Nem sempre o solo natural apresenta características técnicas suficientes para atender a um determinado fim, sendo nestes casos necessária a sua substituição ou uma intervenção a fim de melhorar suas características físico-mecânicas. A substituição do solo implica em aumento dos custos de construção e do impacto ambiental da obra, podendo-se citar: a remoção do material, extração de materiais de outras áreas (muitas vezes em locais distantes), aumento 1 Graduando em Engenharia Civil, Universidade do Estado do Mato Grosso, Sinop, Brasil, luccasrsantos@gmail.com 2 Doutor, Professor Visitante, Universidade do Estado do Mato Grosso, Sinop, Brasil, crispim@unemat-net.br das distâncias de transporte e a definição e o tratamento de locais para bota-foras. Dessa forma, surge como alternativa a utilização de solos locais que submetidos a processos de estabilização, tem suas características melhoradas, podendo então ser enquadrados nas especificações técnicas das normas vigentes. A estabilização de um solo tem a finalidade de melhorar suas propriedades físico-mecânicas contribuindo para melhor resistir às ações climáticas e aos esforços e desgaste induzidos pelo tráfego. É neste contexto que a engenharia rodoviária pode contribuir buscando avaliar as novas tecnologias dentro do âmbito sustentável-econômico, a fim de se aperfeiçoar o uso dos recursos naturais existentes da forma mais racional possível. A proposta desta pesquisa é buscar contribuições que possam oferecer às rodovias: qualidade e durabilidade, além de melhorar as malhas viárias existentes. É sabido que só se obtém boas rodovias, quando o solo a ser pavimentado ofereça boas condições de suporte e baixa deformação. A Universidade do Estado do Mato Grosso, Campus de Sinop tem desenvolvido pesquisas relacionadas à

2 estabilização de solos mecanicamente (MACHADO, 2012; UIENO, 2011) e quimicamente com cal e cimento (SIMIONI, 2011; FRIOZI e CRISPIM, 2012; SILVA e CRISPIM, 2012), buscando opções para serem utilizados em rodovias rurais e urbanas atendendo a critérios técnicos, econômicos e ambientais. Neste sentido, o presente trabalho tem o objetivo de estudar a estabilização de solo com o aditivo químico orgânico ESS-XZYME aplicado a uma amostra de solo de Sinop-MT. 2 Referencial teórico 2.1 O solo Ortigão (1993, p. 11) afirma que a definição de um solo, depende de quem está o utilizando. Para os agrônomos, por exemplo, o solo é um material de fixação das raízes e um enorme armazém de águas e nutrientes para as plantas, já para os geólogos de mineração o solo é a capa sobrejacente aos minérios e para os engenheiros civis os solos são vistos como um aglomerado de partículas resultantes da decomposição das rochas, que podem ser escavados com facilidade, sem o emprego de explosivos e podem ser utilizados como material de construção e/ou de suporte para as estruturas. Senço (2008, p. 42) dá uma definição global do solo definindo-o como uma formação natural, de estrutura solta e removível e de espessura variável, resultante da transformação de uma rocha-matriz, pela influência de diversos processos físico, físico-químicos e biológicos. 2.2 Estabilização de Solos A estabilização de um solo, representa toda e qualquer modificação artificial no comportamento dos solos, fornecendo melhorias em características, como os parâmetros de resistência ao cisalhamento, absorção de umidade, deformação sob cargas, etc (LIMA ET AL, 1993, p. 7). Os autores concluem que tratando-se de rodovias, estabilizar um solo, é conferir-lhe a capacidade necessária para resistir às ações erosivas naturais e que o mesmo resista aos esforços resultantes do tráfego, sob as mais diversas considerações de projeto. Cristelo (2001, p. 214) classifica a estabilização de solos em três principais métodos: Estabilização mecânica: tem a finalidade de melhorar as características do solo, via compactação, através de uma melhor organização das partículas do mesmo e/ou recorrendo a sua composição granulométrica; Estabilização física: altera as propriedades do solo, através da ação do calor, eletricidade, etc. Estabilização química: modifica permanentemente as propriedades dos solos através de aditivos. Entretanto França (2003, p. 7) destaca em sua pesquisa que dentro das inúmeras possibilidades teóricas de estabilização de solos em rodovias as estabilizações químicas e mecânicas são as mais utilizadas na prática Estabilização de solos com aditivos Os aditivos destinados à estabilização de solos devem atender as questões ambientais, embora ainda existam muitos que não sejam produzidos com esta preocupação (SILVA, 2007, p. 47). Segundo a autora o aditivo ideal é aquele que possui características satisfatórias para sua aplicação, tais como: Solúvel em água; Resistente à oxidação; Resistente ao ataque de micro-organismos; Deve possuir baixa viscosidade; Possuir um custo-benefício ideal quanto a sua aplicação e rendimento. Para Trindade (2005, p. 36), a importância de se aplicar aditivos, no que diz respeito às pavimentações é que nas construções de estradas vicinais, há um aumento na resistência e redução do desgaste, juntamente com a redução da formação de pó das camadas de subleito e do revestimento primário. Brazetti (APUD SILVA, 2007, p. 44) diz que essa aplicação não é nova, sendo que muitos aditivos já foram patenteados para essa função. Portanto, tendo a sua principal utilização, desde o início do século, a fim de evitar a formação de lama e poeira em estradas de terra. Entretanto, hoje em dia sua aplicação também serve para reforçar solos pouco resistentes. Teixera et al (2010, p. 3-4) afirmam que dentre as mais variadas formas de se estabilizar um solo para que corresponda as especificações de projeto, a utilização de estabilizantes orgânicos, tais como as bioenzimas têm aumentado de forma significativa ao longo dos últimos anos, proporcionando um grande campo de aplicação nas construções rodoviárias. Atualmente, existem vários fabricantes comercializando os mais diferentes tipos de aditivos, fornecendo aos engenheiros geotécnicos uma gama de opções para se projetar uma rodovia eficiente. Na Tabela 1 estão elencados alguns dos mais conhecidos. As enzimas se mostram eficientes no processo de troca catiônica que ocorre através de processos de fermentação, nos quais os micro-organismos específicos de um estabilizador enzimático agem sobre as partículas da argila fazendo com que ocorra essa troca catiônica, diminuindo a interação entre as partículas de argila e consequente redução da dupla camada difusa (Figura 1), reduzindo o grau de floculação e produzindo estruturas mais dispersas e compactas. Conforme afirma Fistec Engenharia (2012, p. 6) esta redução se dá na camada adsorvida de água, uma vez que não há como removê-la mecanicamente, o método mais eficaz é a utilização de enzimas que possam promover o rompimento do enlace eletroquímico da água, convertendo-a nos íons H + e (OH) -, desprendendo estas moléculas da camada de absorção e transformando-as em moléculas da camada livre de água, as quais podem ser drenadas por gravidade, evaporação e compactação. Resultando em uma reação eletroquímica de troca iônica estável e permanente.

3 Tabela 1 - Relação de aditivos de acordos seus fabricantes e origens Aditivo Fabricante Composição Origem EMC SSPco Bioenzima EUA Terrazyme Permazyme Clay Pack DS-328 Dynacal Natureplus INC International Enzymes INC Soil Bond International Texas Dynasolo Dynasolo Enzima natural Bioenzima Enzima Composto metálo orgânico Composto metálo orgânico EUA EUA EUA Brasil Brasil Ecolopavi Idesa Amazônia Sal orgânico Brasil Rheocem 30 Rogertec Homy solo GB Homy química RBI Grade 81 Anyway Solid Environmental Solutions LTD Sílica e quartzo Composto metálo orgânico Composto metálo orgânico Brasil Brasil Israel e Canadá Enzymatic Enzymatic Bioenzima Austrália Conaid Conaid Plus Acido sulfônico aromático África do Sul Fonte: Adaptado de Brazetti (APUD SILVA, 2007, p. 46) Figura 1 - Pressão na água intersticial do solo em função da distância à superfície do grão Fonte: Ecolopavi (2009) Estabilização de solos com aditivo ESS- XZYME O aditivo ESS-XZYME é desenvolvido pela OTP International, uma empresa que fornece soluções à base de enzimas, tanto no ramo de construção quanto em infraestrutura. A Figura 2 mostra a embalagem do produto. Figura 2: Aditivo ESS-XZYME em sua vista frontal. Fonte: Veneza (2013). Segundo o fabricante o ESS-XZYME é um aditivo que não possui reagentes com compostos orgânicos voláteis, fazendo com que o mesmo se adeque facilmente às condições naturais do solo, possuindo um ph variável entre 3,2 a 5,1 com ponto de ebulição a 100 C e ponto de congelamento a 0 C. O aditivo possui a aparência de um líquido acastanhado com odor doce leve. É composto por enzimas produzidas a partir de produtos açucarados como a cana de açúcar. A OTP International afirma que seu aditivo só apresenta melhores resultados (aumento da capacidade de suporte) entre 30 e 45 dias de cura, atingindo o nível máximo de ISC. Assim o solo apresenta melhor efeito de estabilização com o decorrer do tempo, não surgindo o endurecimento das camadas de forma instantânea, mas sim conforme o decorrer dos dias. As principais vantagens, citadas a seguir, foram elaboradas pelo representante do fabricante do produto no Brasil (VENEZA, 2013): Pode funcionar como um substituto do cascalho, eximindo a necessidade de se extrair cascalhos em lugares de cerrado, beiras de córregos, rios e encostas; Conseguintemente, elimina 100% o uso de caminhões para o transporte de cascalho, reduzindo os custos de pavimentação; É de fácil aplicação, por ser altamente concentrado, sendo diluído em água em um caminhão pipa ou pulverizador e lançado no material quando se deseja adquirir o ponto de umidade ótima, resultando em eficiência e rapidez; Quando se compacta o cascalho, por mais compactado que esteja, pode vir a desagregar-se com o tempo, porém ESS XZYME não causa este problema. Diante do exposto, verifica-se que de acordo com as características e vantagens fornecidas pelo fabricante, o ESS XZYME atenderia às condições de utilização defendidas por Silva (2007, p. 47) e Trindade (2006, p. 3), que elencam a necessidade dos

4 aditivos atenderem as condições ambientais, técnicas e econômicas. O aditivo ESS-ZYME (também conhecido como ESS ), já foi utilizado comercialmente no estado de Mato Grosso nas rodovias MT-486: Rodovia da União - Primavera do Leste à vila União e na Rodovia Um novo tempo Partindo da Rod. MT-486 sentido Fazenda Galheiros, além de diversas pavimentações urbanas de loteamentos. Até o presente momento a sua aplicação tem apresentado resultados positivos. As informações sobre o uso do produto no Brasil se resumem a informações do fabricante ou de usuários baseados em resultados práticos, havendo necessidade de avaliar tecnicamente as suas qualidades (eficiência) em estabilização com solos locais. 3 Materiais e métodos 3.1 Materiais Solo Na realização desta pesquisa foi utilizada uma amostra de solo coletada por Simioni (2011), em profundidade entre 0,20 m e 0,40 m. O local da coleta mostrado nas Figuras 3 e 4 têm as coordenadas aproximadas de 11º51 25,64 S e 55º31 35,08 O. Figura 3: Local de coleta do solo para esta pesquisa. Fonte: Simioni (2011, p. 27). comportamento ruim para subleitos de rodovias. A Tabela 2 mostra os resultados da caracterização geotécnica do solo estudado. Tabela 2. Caracterização geotécnica do solo Areia (%) Silte + argila LL IP Grossa Média Fina ϕ < 0,75 mm (%) (%) Fonte: Simioni, A Tabela 3 mostra os parâmetros de compactação e o Índice de Suporte Califórnia (ISC) do solo compactado. Tabela 3. Parâmetros de compactação do Solo (%) d max (kn/m ³ ) ISC (%) 23,40 14,89 12,62 Fonte: Simioni, Aditivo As amostras de aditivo utilizadas para este projeto de pesquisa foram gentilmente cedidas pela representante nacional do produto: Comercial Importadora Veneza LTDA. O fabricante possui algumas determinações prescritas nas situações em que o aditivo apresenta melhor eficácia, dentre elas, pode-se citar: Limite de Liquidez (LL) inferior a 40% e o índice de plasticidade (IP) entre 5 a 18%; O solo deve ser composto de no mínimo 15% e no máximo 65% de finos (percentagem passante na peneira de 0,75 mm). O solo utilizado se encaixa nas especificações exceto quanto ao teor de finos que é levemente maior que o recomendado. 3.2 Métodos As amostras de solo foram preparadas conforme as prescrições da ABNT (1986a) em três dosagens diferentes do aditivo ESS-XZYME, sendo 1/150 (recomendado pelo fabricante), 1/300 e 1/600. Estabeleceu-se as dosagens 1/300 e 1/600 com a finalidade de avaliar o quanto de resistência o aditivo pode fornecer ao solo, mesmo em concentrações menores. Os corpos de prova foram compactados na energia do Proctor normal seguindo as recomendações da ABNT (1986b). Também foi verificada a influência do aditivo no solo sobre o teor de umidade ótimo e peso específico seco máximo, obtendo a curva de compactação das misturas solo-aditivo para cada teor de aditivo utilizado. O efeito do aditivo no solo foi avaliado pela resistência a compressão não confinada (RCNC) de corpos de prova compactados com as misturas solo aditivo. A Figura 5 mostra um dos ensaios sendo realizado. Figura 4: Local de coleta do solo. Fonte: Simioni (2011, p. 27). Trata-se de um solo classificado como ML pela USCS, e como A-4 (7) pela AASHTO-TRB, sendo então definido como solo silto-argiloso, com um

5 RCNC (kpa) Peso Específico Seco (kn/m³) 4 Análise e discussão dos resultados Inicialmente foram obtidas as curvas de compactação de solo-aditivo. A Figura 8 apresenta a curva de compactação do solo natural com o solo com aditivo na concentração 1/ ,2 Simioni (2011) Solo + Aditivo 1/150 Curva de Saturação 14,7 14,2 13,7 13,2 Figura 5: Ensaio de RCNC Fonte: O Autor Os ensaios para determinação da RCNC foram realizados de acordo com a ABNT (1992), considerando períodos de cura de 7 e 28 dias. Foram realizadas três repetições para cada teor de aditivo como mostrado na Figura 6. Figura 6 - Esquema do ensaio de resistência à compressão não confinada Com a finalidade de verificar a influência do aditivo em absorver água, foi feito o ensaio de absorção de água no solo seguindo os critérios da ABNT (1996). Foram realizadas duas repetições para cada teor de aditivo como mostrado na Figura 7. 12, Teor de Umidade (%) Figura 8 - Curva de compactação do solo na condição natural e solo+aditivo 1/150 Elaboraram-se as curvas de compactação para o solo na concentração mais elevada a fim de verificar se o aditivo influenciaria nos parâmetros ótimos de compactação do solo. Do resultado mostrado na Figura 8, é possível perceber que houve um pequeno acréscimo no teor de umidade de 23,40% para 25,38%, porém, é uma diferença pequena e menor que 2%. Isto se deve ao processo de repetir o mesmo ensaio para o solo e sendo assim pode-se constatar que o aditivo não altera significativamente (%) e d max optando-se por adotar os parâmetros do solo puro para a execução dos ensaios. 4.1 Resistência à compressão não confinada A Figura 9 apresenta os resultados de RCNC obtidos para os períodos de cura de 7 e 28 dias /150 1/300 1/ ,06 430,80 292,15 Figura 7: Esquema do ensaio de absorção de água. Para a dosagem do aditivo que resultasse em um valor significativo no ensaio de RCNC, seria realizado o ensaio para determinar o ISC da mistura solo-aditivo conforme a ABNT (1987) a fim de verificar qual a capacidade de suporte do solo com o aditivo, sendo considerado o período de cura de 28 dias e 4 dias de imersão e três repetições ,53 159,28 125, Tempo de cura (dias) Figura 9 - RCNC de acordo os períodos de cura O solo estudado apresentou comportamento peculiar quanto a RCNC aos 7 dias de cura. A resistência

6 Absorção de água (%) obtida foi inversamente proporcional ao teor de aditivo. Ao comparar com as amostras de solo na condição natural, percebe-se que o solo perdeu resistência na dosagem 1/150 e nas dosagens 1/300 e 1/600 o solo ganhou resistência para o período de 7 dias. A Tabela 4 elenca a relação porcentual entre a RCNC das misturas e a RCNC do solo puro. Tabela 4. RCNC (Solo + aditivo)/rcnc (Solo Puro) Período 1/150 1/300 1/600 7 dias 85,91% 109,09% 133,55% 28 dias 358,94% 200,10% 295,06% Fonte: o Autor. Na concentração 1/150 de aditivo houve acréscimo de 358,94% na resistência para o período de cura de 28 dias e, na concentração 1/600 a resistência do solo foi aumentada em 295,06% enquanto que a concentração 1/300 foi a dosagem que apresentou menos acréscimo da resistência, de 200,10%. Já no período de cura de 7 dias os acréscimos de resistências foram pequenos, fornecendo elevações na resistência de 109,09% e 133,55% para as concentrações 1/300 e 1/600, respectivamente. Enquanto que para o mesmo período de 7 dias na concentração de 1/150 o solo perdeu resistência atingindo apenas 85,91% da resistência do solo puro. Outro fator importante é o fato da dosagem 1/300 (em ambos os períodos de cura), os corpos de prova apresentaram menor resistência quando comparado à concentração de 1/600, ou seja, o acréscimo ou a diminuição da resistência neste tipo solo não está diretamente ligado há uma proporcionalidade. Destes resultados percebe-se que o efeito imediato do aditivo é pequeno, mas expressivo com o passar do tempo atingindo resistências significativas próximo dos 30 dias como destacado pelo fabricante. 4.2 Absorção de água A Figura 10 apresenta os resultados do ensaio de absorção de água das misturas de solo-aditivo analisadas. Os corpos de prova ficaram em câmara úmida durante 9 dias ,1 23,5 21,9 22,1 PURO 1/150 1/300 1/600 Dosagem do aditivo Figura 10 - Absorção de água em função do teor de aditivo Fonte: o Autor. Não houve alteração significativa na absorção de água do solo com o acréscimo de aditivo, porém, pode-se perceber a maior estabilidade do solo com a maior proporção do aditivo, como mostrado nas Figuras 11 e 12. Figura 11: Corpos de prova 1/300 após ensaio de absorção. Figura 12: Corpos de prova 1/150 após ensaio de absorção. Percebe-se que com o aditivo na dosagem 1/300 houve uma menor estabilidade das partículas do solo nas bordas superiores, resultando em bordas suavizadas, enquanto que na dosagem 1/150 os corpos de prova apresentaram suas bordas superiores mais definidas. 4.3 ISC A fim de analisar a capacidade de suporte da mistura solo-aditivo dado que o solo puro conforme ensaiado por Simioni (2011) apresenta um ISC baixo de 12,62%. Utilizou-se a dosagem de 1/150 já que esta foi a que apresentou maior ganho de resistência. A Figura 13 apresenta os valores deste ensaio, destacando-se que os corpos de prova, ISC1 e ISC2, permaneceram em período de cura por 26 dias e imersos em água por 4 dias. O solo apresentou de 18,60 %, resultado muito próximo do ISC do solo natural. Este resultado não era esperado, uma vez que nos ensaios de RCNC houve acréscimo de resistência na ordem de 3,6 vezes em relação ao solo puro.

7 Tensão (MPa) 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 0,00 2,54 5,08 7,62 10,16 Figura 13 - ISC do solo Em virtude disso, buscaram-se averiguar quais foram as possíveis variáveis que influenciaram negativamente nos resultados do ISC. Percebeu-se ao extrair o solo do cilindro, após o ensaio, que havia uma pequena camada de solo fortemente aderida às superfícies internas do cilindro. Isto indica que houve diluição do aditivo quando o corpo de prova foi imerso em água, anulando seu efeito e ocorrendo uma provável migração para o solo nas bordas do cilindro. Considerando os resultados obtidos percebe-se que o aditivo analisado pode ser utilizado com vantagem apenas em condições de boa drenagem. Este é um fator limitante, porém, não inviabiliza o uso do aditivo, uma vez que, como destacam Bernucci et al (2006, p. 344) a condição saturação do solo simulada na imersão em 4 dias no ensaio ISC pode ser excessivamente conservadora. Em pavimentos de baixo tráfego e urbanos poderia se admitir que o solo esteja não saturado durante todo o período de projeto. Por outro lado, pode-se, estabilizar o aditivo utilizando-o em conjunto com aditivos tradicionais como a cal e o cimento (ECOLOPAVI, 2009). Assim sugere-se que dando continuidade a este trabalho sejam pesquisadas a influência da cal e cimento quando utilizados em conjunto a aditivo ESS-XZYME. 5 Conclusões Penetração (mm) ISC 1 ISC 2 Nesta pesquisa foi possível perceber que o aditivo, na maior dosagem, não alterou os parâmetros ótimos de compactação do solo: teor de umidade ótimo e o peso específico seco máximo. O aditivo também não alterou significativamente a absorção de água do solo compactado. Quanto à resistência, o aditivo exerceu sua função e elevou a RCNC do solo em estudo, principalmente na dosagem já recomendada pelo fabricante, onde foi possível obter um solo cerca de 3,6 vezes mais resistente do que do solo puro. Em relação ao ISC submerso, houve diluição do aditivo anulando seu efeito sobre o solo. Sendo assim fica constatado a necessidade de se realizar futuras pesquisas relacionadas à utilização deste aditivo no ISC não submerso, fica evidenciada a necessidade de se fazer trabalhos futuros com o aditivo analisando outros tipos de solo da região ou até mesmo buscar avaliar a resistência dos solos com o ESS-XZYME com pequenas parcelas de aglomerantes tradicionais como cal e cimento. Agradecimentos Primeiramente, sou grato a Deus pela oportunidade que tive pra chegar até aqui. Isso é fantástico! Hoje sou o reflexo dos meus pais, por isso me torno grato a eles pelo incentivo e dedicação. Me ensinaram as regras da vida, mostraram o caminho por onde trilhar e me deram todo o apoio, mesmo nos momentos mais difíceis que passei longe deles. Amo vocês! Aos amigos e professores que depositaram em mim o incentivo e a confiança. Obrigado por todo apoio! À Universidade do Estado do Mato Grosso e ao meu orientador Prof. Dr. Flavio Alessandro Crispim que me assistenciou nesta pesquisa, dedicou horas de ensino, e confiou em mim à responsabilidade desta pesquisa. Muito Obrigado! Às Empresas Transterra e Terraplenagem Ltda. e a Comercial Importadora Veneza Ltda., que gentilmente cederam o laboratório e a amostra de aditivo, respectivamente. À Prefeitura Municipal de Sinop, juntamente com o laboratorista Neir, que me ajudou na realização desta pesquisa. Obrigado! Enfim, a todos aqueles que me ajudaram na realização do meu sonho, que na verdade vai influenciar significativamente para abençoar outras vidas, meu muito obrigado! Referências ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6457: Amostras de solo Preparação para ensaios de compactação. Rio de Janeiro, p..NBR 7182: Ensaios de compactação. Rio de Janeiro, p..nbr 9895: Solo Índice de suporte Califórnia. Rio de Janeiro, p..NBR 12770: Solo coesivo - determinação da resistência à compressão não confinada - método de ensaio. Rio de Janeiro, p..NBR 13555: Solo-cimento - determinação da absorção d'água. Rio de Janeiro, CRISTELO, N. M. C. Estabilização de solos residuais graníticos através da adição de cal Dissertação de Mestrado. Universidade do Minho. Portugal. ECOLOPAVI. Pavimento Ecológico Manual de pavimentação com solos estabilizados ecologicamente. 2009, 118p. FISTEC ENGENHARIA. Histórico da estabilização química de solos com emprego de aditivos químicos líquidos, tipo DS-328 e seus reagentes. 2012, 33p. FRANÇA, F. C. Estabilização química de solos para fins rodoviários: estudo de caso com o produto RBI Grade p. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em Geotecnia. Universidade Federal de Viçosa, MG. FRIOZI, C. M.; CRISPIM, F.A. Estudo da estabilização com cimento de um solo da região de Sinop-MT para fins de pavimentação. Sinop, MT: Universidade do Estado do Mato Grosso-UNEMAT, 8p (Trabalho de Conclusão de Curso)

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