Estudo da estabilização com cimento de um solo da região de Sinop-MT para fins de pavimentação

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1 Estudo da estabilização com cimento de um solo da região de Sinop-MT para fins de pavimentação Study of the stability of a soil with cement from region of Sinop-MT for paving purposes Charles Miranda Friozi 1, Flavio Alessandro Crispim 2 Resumo: Este artigo apresenta uma análise experimental de um solo da região de Sinop-MT estabilizado com a adição de cimento. Foram feitos testes descritos por normas a fim de se obter as características e comportamento do solo para fins de pavimentação. O solo analisado é do tipo areno-argiloso e classificado segundo o TRB como A-2-4(). Os teores de cimento adotados para os ensaios foram de 2%, 4% e 6% e um teor de umidade ótimo de 9,7%. Os testes empregados foram: caracterização granulométrica; curva de compactação do solo com energia do Proctor normal; resistência a compressão não confinada (RCNC) e absorção d água. O ensaio de absorção d água mostrou uma pequena diminuição da permeabilidade do solo com aditivo, ficando entre 12,12% e 13,18%. Quanto ao ganho de resistência, a ruptura com os 7 dias de cura mostrou um ganho significativo para todos os teores. Para 21 e 28 dias de cura, os ganhos se mostraram praticamente sem variação com relação ao período de 7 dias. O melhor teor para a estabilização do solo foi o de 4% trazendo um ganho de quase 1% com relação ao solo puro no período de 7 dias. Palavras-chave: Estabilização química, RCNC, absorção d água. Abstract: This paper presents an experimental analysis of a soil region of Sinop-MT stabilized with the addition of cement. Tests were described by standards in order to obtain the characteristics and behavior of the soil for paving. The tested soil type is sandy loam and classified according to the TRB as A-2-4 (). The concentration of cement tests were adopted to 2%, 4% and 6% and an optimum water content of 9.7%. The tests used were: size grain; curve compaction energy Proctor standard, unconfined compressive strength and water absorption. The water absorption test showed a small decrease in the permeability of soil to additive being between 12.12% and 13.18%. As to gain strength, break to 7 days cure showed a significant gain for all concentrations. For 21 and 28 days of curing, the gains proved virtually no variation with respect to the period of 7 days. The best content for soil stabilization was 4% bringing a gain of nearly 1% with respect to pure soil during the period of 7 days. Keywords: Chemical stabilization; compressive strength, water absorption. 1 Introdução O solo é utilizado como material de construção na pavimentação, desde o subleito até as camadas mais nobres do pavimento. No Brasil as rodovias são a principal via de transporte tanto de pessoas quanto de mercadorias. Assim, é de fundamental importância que sejam projetadas de uma maneira racional, trazendo conforto e segurança aos usuários pelo menor custo possível. Pode-se definir a estabilização de um solo como a melhoria de suas características, quanto a sua aplicação, através da alteração de suas propriedades físicas, químicas ou mecânicas, fornecendo resistência, durabilidade, trabalhabilidade, densidade, etc., e procurando a permanência dessas características em longo prazo (SENÇO, 21a; DNIT, 26). A estabilização de solos é bem difundida atualmente, sendo usada em diversas obras de pavimentação pelo mundo, inclusive no Brasil. Todavia ainda está em pleno processo de pesquisas e melhoramento para melhores resultados. Dentre os principais materiais para a estabilização do solo, pode-se citar o betume, a cal e o cimento, este último foco deste artigo. A relevância da técnica está na alternativa de 1 Graduando em Engenharia Civil, Universidade do Estado de Mato Grosso, Sinop-MT, Brasil, charles.friozi@gmail.com 2 Doutor, Professor visitante, Universidade do Estado de Mato Grosso, Sinop-MT, Brasil, crispim@unematnet.br utilização do solo in loco sem ser necessário o transporte do solo de jazidas muito distantes e assim, reduzindo os custos para a obra. A estabilização do solo promove a praticidade de ser usado o solo local, além de diminuir os impactos ambientais reduzindo necessidade de extração de solo de jazidas de outras regiões e reduzindo bota-foras. Neste contexto este trabalho buscou verificar o comportamento frente à estabilização com cimento de um solo de Sinop-MT, dando continuidade a outros estudos de estabilização de solos da região realizados na Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Sinop, podendo-se destacar os trabalhos de Uieno (211) envolvendo estabilização granulométrica, bem como, Simioni (211) e Machado (212) envolvendo solo-cal. 2 Revisão bibliográfica O pavimento de uma rodovia é constituído por camadas de espessuras específicas formando um sistema com diferentes materiais e com diferentes resistências e deformabilidades, no qual respeitam aos cálculos de tensões e deformações que proporcione conforto e segurança de rodagem a seus usuários. Estes pavimentos podem ser classificados como flexível, semi-rígido ou rígido (DNIT, 26), sendo o pavimento flexível o mais utilizado no Brasil. De acordo com o DNIT (26), as camadas do pavimento, mostradas esquematicamente na Figura 1, podem ser divididas em, sendo: (i) subleito, que é a fundação do pavimento; (ii) leito, que constitui a superfície que se obtém com a terraplanagem do

2 terreno; (iii) regularização, que é camada destinada a deixar a seção conforme para locação das demais camadas superiores; (iv) sub-base, que é a camada aplicada quando a base não pode ser construída diretamente sobre a regularização; (v) base, que corresponde à camada com função de resistir e distribuir os esforços vindos do tráfego e (vi) revestimento, sendo esta a camada mais nobre e que recebe diretamente as cargas de rolamento oriundos do tráfego. Figura 1. Esquema de um pavimento. Fonte: DNIT (26). Em determinadas situações pode ser necessário a estabilização do material que constitui alguma camada do pavimento, como as bases e sub-bases. Dos tipos de estabilização, podemos citar as granulares e as com aditivos (químicas). Na estabilização granular tem-se a estabilização granulométrica em que se adiciona ao solo brita, brita graduada e brita corrida, compactando a mistura em seguida e também o macadame hidráulico. Na estabilização com aditivos tem-se a estabilização com cimento, com cal e com betume. Um solo para ser considerado estabilizado quimicamente deve apresentar certa resistência ao cisalhamento e à deformação, de forma que resista às tensões procedentes da passagen de veículos, sem se romper e sem apresentar deformações excessivas e atenda assim às necessidades de tráfego (SENÇO, 21). Além da estabilização do solo, ainda pode haver o que é definido como melhoramento, em que se obtêm misturas com características inferiores às da estabilização, geralmente utilizando teores menores que 4% de aditivo (no caso do cimento), tendo em vista um aumento da plasticidade e permeabilidade do solo. Desta forma, são os solos melhorados utilizados quando não há necessidades de altas resistências à compressão e durabilidade. Portanto, um solo melhorado com adição de cimento não pode ser considerado solo-cimento, pois não atende as características de resistência e durabilidade prescritas pelas normas regulamentadoras (SENÇO, 21; DNIT, 26). No Brasil a estabilização com cimento teve início em 1939 com a construção da estrada Caxambu-Areias, uma iniciativa do Departamento Nacional de Estradas de rodagem ( DNER) junto com a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), com finalidade de suprir as dificuldades e demandas por novas técnicas que beneficiassem a pavimentação da época, sendo este um processo que já vinha em estudo nos Estados Unidos. Atualmente já foram executados mais de 25. km utilizando a técnica de solo-cimento. Além de ser usado como base e subbase para a pavimentação, o solo-cimento é utilizado, também, para contenção de encostas e na habitação em seus processos construtivos, como em paredes monolíticas e tijolos ou blocos prensados, bem como, na construção de fundações, contrapisos. Desta forma, pode-se dizer que a utilização do solo-cimento no Brasil já se tornou uma importante técnica alternativa para a pavimentação em diversos aspectos, seja econômico, ambiental ou social (ABCP, 212; SENÇO, 21; FRANÇA, 23). Para o adequado dimensionamento de um pavimento com misturas de solo-cimento deve-se levar em consideração a granulometria, o peso específico, a absorção de água, os índices de consistência (LL, LP) e a classificação do solo, assim como o teor de cimento, teor de umidade ótimo e sua massa específica aparente seca máxima, proveniente do ensaio de compactação. Os índices de resistências se dão pelo rompimento das amostras com um tempo de cura de 7 dias para o teor de umidade ótimo e para o teor de cimento. Para a aplicação em base e sub-base a resistência mínima para compressão do solo não deve ser menor que 2,1 MPa, aos sete dias de cura (DNIT, 26). O cimento Portland deve atender as especificações exigidas conforme ABNT (1991), a água utilizada deve estar isenta de materiais nocivos em sua composição, como sais, ácidos, matéria orgânica e outras substâncias. O solo deverá estar isento de matéria orgânica e ser predominantemente arenoso e apresentar as seguintes características (DERBA, 21; SSP, 24): Possuir no máximo 5% do material com diâmetro inferior a,5 mm (silte + argila); Possuir no máximo 2% do material com diâmetros menor ou igual a,5 mm (argila); Apresentar Limite de liquidez inferior a 4% e índice de plasticidade inferior a 18%; Possuir trabalhabilidade necessária para realizar as operações de base e sub-base com o solo estabilizado com cimento. Alguns trabalhos foram realizados na UNEMAT envolvendo estabilização de solos, podendo citar os ensaios feitos por Machado (212), que utilizou um solo A-2-4() para a estabilização com cal. Com este tipo de estabilização obteve um ganho significativo de resistência com um teor de 4%, sendo este mais vantajoso em relação aos teores de 2% e 6%. Melhorando também o comportamento quanto a sua permeabilidade, fazendo com que o solo não se dissolvesse imerso em água, ao contrário do que ocorre com o solo puro. 3 Materiais e Métodos 3.1 Materiais O solo utilizado neste trabalho foi coletado, como mostrado na Figura 2, a uma profundidade entre,4 a 2, m, no ano de 211 e levado ao Laboratório de Engenharia Civil da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT, Campus de Sinop, onde foi seco ao ar e armazenado em tambores metálicos. O local de coleta, mostrado na Figura 3, foi a jazida de cascalho (laterita) da Prefeitura de Sinop -MT, localizada nas coordenadas geográficas 11º51 25,64 S e 55º31 35,8 O.

3 Figura 2. Retirada do solo utilizado. Fonte: UIENO (211). Figura 4. Cilindro e Soquete. Fonte: MACHADO (212). Figura 3. Jazida. Fonte: MACHADO (212). A caracterização geotécnica deste solo é apresentada na Tabela 1 (UIENO, 211), sendo classificado como SM ou SC e A-2-4(), de acordo com as classificações pela Unified Soil Classification System (USC) e Transportation Research Board System (TRB), respectivamente. Tabela 1. Caracterização geotécnica do solo utilizado LL (%) NL IP NP IG Pedregulho (%) Areia Grossa (%) 1 Areia Fina (%) 67 Percentagem passante na peneira de,74 mm 3 Fonte: UIENO, (211). O aditivo utilizado para a estabilização foi o cimento Portland pozolânico, fabricado pela empresa Votorantim, classificado como CP IV pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1991). 3.2 Métodos Critérios para projeto Os métodos utilizados para os ensaios seguiram as especificações das normas técnicas da ABNT referentes ao tema e de fontes especializadas, a seguir detalhadas Ensaio de compactação Os corpos de provas foram compactados no Laboratório de Engenharia Civil, da UNEMAT, utilizando a energia do Proctor normal, conforme a ABNT (1986). Foi utilizado um cilindro e um soquete Proctor (Figura 4) com,25 N para a moldagem dos corpos de prova, em 3 camadas com 26 golpes cada, caindo de uma altura de,3 m. Para a obtenção da curva de compactação foram moldados 5 corpos de prova para cada teor de cimento referentes ao peso seco do solo: solo + %, solo + 2%, solo + 4% e solo + 6%, em um total de 2 corpos de prova. A mistura foi feita com a mistura do solo com os teores de cimento e, posteriormente, a adição de água com variações de quantidade em relação ao teor de umidade ótimo (w ot) do solo puro para, desta forma, se obter o teor de umidade ótimo para cada teor de cimento. Portanto, além da quantidade de água da umidade ótima do solo puro, foram usados mais 2 pontos de umidade para mais e para menos, com intervalo de 1,5 pontos percentuais entre si. Ou seja, 12,7%, 11,2%, 9,7%, 8,2% e 6,7% de teor de umidade para cada teor de aditivo. Vale salientar que para efeito de simulação de campo, foi determinado o tempo superior a 1h antes da adição da água Ensaio de resistência a compressão não confinada (RCNC) Depois da obtenção dos teores de umidades ótimos para cada teor de cimento, foram moldados mais 3 corpos de prova para cada teor de cimento afim da obtenção da RCNC nos períodos de cura de 7 dias e de 21 dias. Depois de compactados, os corpos de prova foram enrolados em sacos plásticos para proteção e levados a cura úmida, com umidade próxima a 1%. O solo puro foi moldado momentos antes da ruptura como estabelecido pela ABNT (1992). As amostras foram rompidas usando o equipamento, mostrado na Figura 5, pertencente a empresa Transterra e realizado em suas dependências com o auxílio de técnicos responsáveis Ensaio de absorção d água Da mesma forma que os ensaios de compactação e RCNC, o ensaio de absorção utilizou os mesmos aparelhos para moldagem dos corpos de prova, sendo moldados 2 corpos de prova para cada teor de cimento: 2%, 4% e 6%, de acordo com ABNT (1996). Depois de moldados, os corpos de prova foram para câmara úmida por 7 dias em uma umidade próxima de 1%, para a adequada cura dos corpos de prova.

4 2, Solo puro (PREFEITURA SINOP, 211) Solo puro (MACHADO, 212) Teor de Cimento = 2% Teor de Cimento = 4% Teor de Cimento = 6% Curva de saturação (γs = 26,5 kn/m³) Figura 5. Equipamento utilizado para o ensaio de RCNC. Peso específico aparente seco (kn/m³) 19,5 19, 18,5 18, 17,5 17, 16,5 16, Posteriormente procedeu-se a secagem em estufa até atingir massa constante, em uma temperatura próxima a 11 C e, em seguida, a imersão em água por 24 h. Ao final de cada processo os corpos de prova foram devidamente pesados, obtendo-se assim a massa dos corpos de prova seco (m 1) e a massa dos corpos de prova úmidos (m 2). Desta forma é possível calcular a absorção de água pela seguinte equação: Sendo: m2 - m1 A = 1 (Equação 1) m A: absorção de água, (%); 1 m 1: massa seca após a secagem na estufa, (g); m 2: massa úmida após a imersão por 24h, (g). 4 Análise e discussão dos resultados 4.1 Ensaio de compactação do solo As curvas obtidas para o ensaio de compactação do solo nos teores de 2%, 4% e 6% de cimento são mostradas na Figura 6. Desta forma, obtiveram-se os valores para teor de umidade ótima (w ot) e peso específico aparente seco máximo (γ dmax) apresentados na Tabela 2. Tabela 2. Dados do ensaio de compactação do solo Teor de cimento (%) w ot (%) γ d max (kn/m³) 9,7 17,5 2 1,8 19,2 4 11,5 19,4 6 12,2 19,5 Figura 6. Curvas de compactação Não houve uma significativa mudança no teor de umidade com a adição do aditivo em comparação ao solo puro. Portanto, foi adotado o mesmo teor de umidade do solo puro obtido por Machado (212), que é de 9,7%, podendo, desta forma, obter uma melhor comparação com os resultados obtidos pelo autor. Pode-se observar na Tabela 1 que o solo estudado tem um alto teor de areia em sua composição 68%. Sendo este um solo arenoso, sua estabilização é realizada com adição de cimento, já que para esta técnica, solos com porções entre 45% e 5% de areia conferem melhores resultados que os demais tipos de solos (ABCP, 212). Desta forma, este solo é considerado de bom à excelente para utilização em subleitos, como prescrito pelo TRB, sendo então uma boa escolha para o método de estabilização. 4.2 Ensaio de absorção d água Os resultados obtidos no ensaio de absorção d água estão apresentados na Tabela 3. Teor de cimento (%) , Teor de umidade (%) Tabela 3. Dados da absorção d água CP Massa (m1) (g) Massa (m 2) (g) Absorção (%) , , , , , ,56 Média (%) 13,18 12,33 12,12 Com a análise dos resultados, constata-se que o solo em questão não sofreu influência considerável do teor

5 de cimento na absorção de água. Nota-se uma pequena diminuição da absorção de água conforme aumenta-se o teor de aditivo no solo. Entretanto, em relação ao solo puro houve ganho de estabilidade pois sem a adição do aditivo o solo dissolvia-se quando imerso em água. A Figura 6 mostra os dados comparativos entre a absorção d água com adição de cimento e a absorção com adição de cal, realizado por Machado (212) Cimento Cal (Machado, 212) Quantidade de água (%) % 4% 6% 52,39 46,53 46,59 Quant. de vazios preenchidos pela água Absorção d'água (%) ,18 13,96 13,79 14,25 12,33 12,12 2% 4% 6% Teor de aditivo Figura 7. Comparação com Machado (212) Figura 8. Vazios preenchidos pela água. Isso comprova a perda de permeabilidade com a adição do aditivo, sendo que basicamente metade dos vazios não são preenchidos pela água, um fator relacionado a compactação do solo e rearranjo das partículas de solo, impedindo a penetração da água nos vazios não preenchidos do solo (MACHADO, 212). 4.3 Ensaio de Resistência a Compressão Não- Confinada (RCNC) Os resultados obtidos neste ensaio aos 7 e 21 dias de cura são apresentados na Tabela 5 para todos os teores de cimento. Há pouca diferença entre a absorção d água do solo com cimento em comparação do solo com cal. Entretanto, o solo estabilizado com cal apresenta maior capacidade de absorção do solo com adição de cimento. Observou-se também que conforme a quantidade de cimento aumenta, menor é a taxa de absorção d água, ao contrário do que ocorre com o solo com adição de cal, que há uma leve diminuição da percentagem de absorção de água no solo, como analisado por Machado (212). O solo obteve com a compactação, em média 46,5%, 48,5% e 47,5% de vazios para os teores de 2%, 4% e 6%, respectivamente. Depois da imersão observou-se que, em média, 5% dos vazios foram preenchidos por água para os respectivos teores de aditivo, mostrando uma absorção média (Figura 7). Isso chega a ser 251 cm³ de água para o solo com 2% de cimento, por exemplo, sendo este o que obteve maior quantidade de água absorvida, como mostra a Tabela 4. Tabela 4. Índices de vazios e absorção de água Teor de aditivo (%) Índices de Vazios (%) Quant. Água absorvida (cm³) Quant. Vazios Preenchidos por água (%) 2 46,5 251, 52,39 Tabela 5. Resistência a compressão não confinada Teor de cimento (%) Tempo de cura (dias) RCNC (kpa) 124, , , , , , ,18 Como mostram os dados obtidos com a ruptura dos corpos de prova, o solo sem adição de cimento apresenta uma baixa resistência à compressão, sendo que a adição de uma quantidade pequena de aditivo e com um tempo de cura de sete dias já houve um significativo ganho na resistência do solo (Figura 8). Mas ainda assim não é um ganho que atenda às especificações para ser considerado solo-cimento, ou um solo estabilizado. 4 48,5 232,5 46, ,5 228, 46,59

6 RCNC (kpa) ,66 124, ,5 361, ,75 979, , ,18 teor de 4%, porém se mostram maiores com relação aos teores de 2% e 6%. RCNC (kpa) % 4% 6% 731, 1.26, 1.617, Teor de cimento (%) Figura 9. RCNC nas idades de cura de 7 e 21 dias. Figura 11. RCNC para 28 dias de cura Em média o ganho de resistência não foi significativo para 21 dias de cura quando comparado com os 7 dias de cura. Mas podemos destacar um significativo ganho de resistência com relação ao solo puro, o que fundamenta esta técnica de estabilização. Pela análise dos resultados, pode-se dizer que aos 7 dias de cura já houve uma estabilização do ganho de resistência do solo com relação a todos os teores de cimento adotados. Apesar disso, os ganhos de resistência para o teor de 2% não foi tão expressivo se comparado com os demais teores, ficando abaixo dos ganhos dos teores de 4 e 6%, sendo uma resistência 1 vezes maior para o teor de 6% com relação ao solo sem aditivo. Para os 7 dias de cura não houve diferença do ganho de resistência para os teores de 4% e 6%, com uma leve vantagem para o teor de 6% de cimento, como mostra a Figura 9. RCNC (kpa) dias 21 dias 28 dias 392, 361, 731, 1.246, 979, 1.26, 1.248, 1.324, 1.617, 2% 4% 6% Teor de Aditivo RCNC (kpa) dias 21 dias 1.248, ,18 6% Figura 1. RCNC para 6% de aditivo Aos 21 dias de cura os solos já estavam praticamente estabilizados nos ganhos de resistência, para o teor de 4% houve uma perda de resistência depois de 21 dias de cura, se comparado com as amostras com 7 dias de cura. Para o teor de 2% praticamente não houve alteração, mas também foi observado uma resistência menor aos 7 dias de cura. Diferentemente, para o teor de 6% houve um pequeno ganho de resistência em relação aos 7 dias de cura. Os resultados obtidos para 29 dias de cura estão apresentados nas Figuras 1 e 11. Os ganhos em comparação aos 7 dias de cura são parecidos para o Figura 12. RCNC para os três períodos de cura. Com a análise dos resultados obtidos, é visível a vantagem do solo com 4% de aditivo sobre os demais. Com um menor teor de cimento, o solo obteve ganhos de resistência praticamente iguais ao solo com 6% de aditivo, tornando então, o teor de 4% o mais indicado e com melhor custo-benefício. Entretanto, os valores mínimos de resistência para o solo-cimento ser utilizado como base de uma pavimento deve ser de 26 kpa para o tempo de cura de 7 dias. Portanto, o solo analisado estabilizado com os referentes teores de aditivo não podem ser empregados para esta finalidade. 5 Conclusões O teor mais adequado estudado para este solo é, portanto, o de 4%, trazendo ganho de resistência com menor quantidade de aditivo. Para o teor de 4% de cimento, temos as resistências para o período de 7 dias de 126, kpa. Apesar de não apresentar a resistência mínima para ser empregado como base ou sub-base. A adição de cimento no solo conferiu maior estabilidade quando imerso em água já com a adição de 2% de aditivo, sendo que sem o aditivo, o solo se dissolvia, mostrando assim a vantagem da adição de aditivo no solo.

7 6 Sugestões para trabalhos futuros Analisar a resistência com teores maiores de aditivo. Empregar o ensaio de durabilidade por molhagem e secagem. Utilizar solos de outras regiões de Sinop. Agradecimentos Passado mais uma luta vencida e mais uma caminhada concluída, agradeço a Deus pelos desafios e pela vida plena que me foi ofertada. Agradeço aos meus pais, Júlio e Fátima, que tornaram possível minha vinda de outra cidade para realização deste sonho. Por todos os ensinamentos, lições e amor que me deram. Aos meus irmãos e familiares. Aos meus amigos que confiaram em mim, que me guiaram e me ajudaram nas situações mais delicadas. Ao orientador Flávio Alessandro Crispim, pela orientação e paciência durante esta fase, e pela competência em me instruir a fazer o melhor neste artigo. À Universidade do Estado de Mato Grosso, pela oportunidade de me fazer torna um Engenheiro Civil. À empresa TRANSTERRA e seus técnicos de laboratório que contribuiu, e muito, para a conclusão deste artigo. Em especial às minhas amigas Adryana Fernandes, Rosana Prochsck e Tauany Costa, que me aguentaram por todos esses anos e que terão de me aguentar por muitos outros que virão. Pelo apoio e pela ajuda, que foi de fundamental importância na minha formação. Obrigado por tudo, hoje considero vocês parte da minha família. No mais, a todos não citados, que contribuíram direta ou indiretamente durante todo esse processo, a todos, muito obrigado. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND (ABCP). Disponível em: < acesso em 9/11/212. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6457: Amostras de solo Preparação para ensaios de compactação. 9p. Rio de Janeiro, NBR 13555: Solo cimento Determinação da absorção d água. 1p. Rio de Janeiro, NBR 6489: Determinação do limite de liquidez. 3p. Rio de Janeiro, 1984a.. NBR 718: Determinação do limite de plasticidade. 3p. Rio de Janeiro, 1984b.. NBR 7182: Ensaios de compactação. 1p. Rio de Janeiro, NBR 1277: Solo coesivo Determinação da resistência à compressão não confinada. 4p. Rio de Janeiro, NBR 1223: Solo-cimento Ensaio de compactação. 6p. Rio de Janeiro, NBR 1224: Solo-cimento Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos. 5p. Rio de Janeiro, 1992a.. NBR 12253: Solo-cimento Dosagem para emprego como camada de pavimento. 4p. Rio de Janeiro, 1992b.. NBR 12254: Execução de sub-base ou base de solo-cimento. 5p. Rio de Janeiro, NBR 5736: Cimento Portlando Pozolânico. 7p. Rio de Janeiro, DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA- ESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT 143/21 ES: Pavimentação Base de solo-cimento. 5p. Rio de Janeiro, 21. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA- ESTRUTURA DE TRANSPORTES. Manual de Pavimentação. 278p. 3ª ed. Rio de Janeiro, 26. DEPARTAMENTO DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE DA BAHIA. DERBA-ES-P-7/1 Base de solo-cimento. 8p. Bahia, 21. PREFEITURA DO RECIFE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS (SSP). ES-T-4 Diretrizes Executivas de Serviço para Aterros com Solocimento. 15p, vol. 3. Pernambuco, 24. FRANÇA, F. C. Estabilização química de solos para fins rodoviários: estudo de caso com o produto RBI Grade p. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em Geotecnia. Universidade Federal de Viçosa, MG. GONDIM, L. M. Estudo experimental de misturas de solo-emulsão aplicado às rodovias do Agro polo do Baixo Jaguaribe/Estado do Ceará p Dissertação de Mestrado, Programa de Mestrado em Engenharia de Transportes, Universidade Federal do Ceará, CE. MACHADO, W. R.. Estudoexperimental referente ao tratamento solo-cal com vista à pavimentação em Sinop/MT. 65p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil). Universidade do Estado de Mato Grosso/ Campus Universitário de Sinop. Sinop/MT, 212. PORTELINHA, F. H. M. Efeitos da cal e do cimento na modificação dos solos para fins rodoviários: mecanismos de reação, parâmetros de caracterização geotécnica e resistência mecânica p. Dissertação de Mestrado. Programa de Pósgraduação em Geotecnia, Universidade Federal de Viçosa, MG. SENÇO, W. de. Manual de técnicas de pavimentação. 1ª ed. São Paulo: Pini, vol. I, 779p. 21.

8 SENÇO, W. de. Manual de técnicas de pavimentação. 1ª ed. São Paulo: Pini, vol. II, 671p. 21. SIMIONI, C. F. Estudo da estabilização de solos com cal na região de Sinop-MT para fins de pavimentação. 47p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil). Universidade do Estado de Mato Grosso/ Campus Universitário de Sinop. Sinop/MT, 211 UIENO, M. S. Estudo da estabilização granulométrica de solos na região de Sinop/MT, para fins de pavimentação. 46p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil). Universidade do Estado de Mato Grosso/ Campus Universitário de Sinop. Sinop/MT, 211.

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