BAC Eco-Eficiente na Pré-Fabricação

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1 Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, de outubro de 2012 BAC Eco-Eficiente na Pré-Fabricação Francisco Araújo 1 Telma Ramos 2 Ana M. Matos 2 Joana Sousa Coutinho 3 RESUMO O desenvolvimento do presente trabalho experimental teve como principal objetivo a produção de um betão auto-compactável e eco-eficiente, com substituição parcial de cimento Portland por resíduo de vidro finamente moído (GPF) e avaliar o seu desempenho. Pretendeu-se produzir um betão autocompactável (BAC) tipo modificador de viscosidade (MV) com uma percentagem de substituição de 20% de cimento em massa por GPF, de modo que se verifique a aptidão do ligante utilizado como constituinte de um betão de comportamento especificado segundo a NP EN para uma classe de exposição ambiental XC4. Com o propósito de avaliar as aplicações práticas das composições estudadas, foram produzidos in situ, elementos prefabricados para posterior caroteamento com vista à realização de diversos ensaios em laboratório, apresentando-se neste trabalho os resultados relativos a resistências mecânicas, módulo de elasticidade, carbonatação. Ainda foram realizados ensaios de reatividade álcalis-sílica. O estudo permitiu concluir que o BAC-MV tem vantagens tanto a nível de produção, como a nível económico. A utilização do GPF apresenta vantagens em termos de durabilidade no que concerne à reação álcalis-sílica. Palavras-chave: Betão auto-compactável modificador de viscosidade, vidro finamente moído, sustentabilidade, efeito ecológico, durabilidade. 1. INTRODUÇÃO O betão é o material mais consumido no mundo, logo a seguir à água, produzindo-se anualmente cerca de 1m 3 por pessoa por ano. A produção de cimento é responsável por 5 a 8% das emissões de CO 2 produzidas pelo Homem [1]. A consciência cada vez mais pertinente em respeitar os princípios ambientais conduz à necessidade de um desenvolvimento sustentável, sendo imprescindível praticar Ecologia Industrial. Esta consiste em reciclar os resíduos produzidos por uma indústria, para que substituam matérias-primas necessárias a outras indústrias reduzindo, assim, o impacto ambiental de ambas. Deste modo, existe interesse em estudar resíduos e subprodutos industriais com potencial aplicação sobretudo no betão, já que, também este é o material de construção mais utilizado no mundo [1]. O betão auto-compactável, sob o ponto de vista ecológico e ambiental é de primordial importância, qualquer que seja o tipo selecionado pois permite contribuir para a sustentabilidade na construção, uma vez que não necessita de energia de compactação com consequente eliminação do ruído e, assim, redução da poluição sonora. A sua importância na eficiência ecológica é igualmente comprovada, pela capacidade deste betão poder também incluir subprodutos industriais. Destes, alguns são inertes, outros hidráulicos ou com propriedades hidráulicas latentes e podem ser utilizados como substituição 1 FEUP, Departamento de Engenharia Civil, Porto, Portugal. araujo@euromodal.pt 2 LABEST, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Portugal. telmajr@fe.up.pt; anamatos@fe.up.pt 3 Professora Associada, LABEST, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Portugal. jcouti@fe.up.pt

2 BAC ECO-EFICIENTE NA PRÉ-FABRICAÇÃO parcial do clínquer, sem comprometer o necessário desempenho nas estruturas de betão, de forma a garantir a manutenção de períodos de vida útil suficientemente alargados [1]. A utilização do resíduo de vidro como substituto parcial do cimento é em princípio, duplamente benéfica para o ecossistema mundial, já que passará a estar intimamente ligada a uma diminuição das emissões de CO2 para a atmosfera. Tendo em conta a composição química, do vidro, este é essencialmente constituído por silíca amorfa e uma pequena percentagem de óxido de cálcio, propiciando o desenvolvimento da reação pozolânica. Antagonicamente, devido ao considerável teor em álcalis (cerca de 17% óxido de sódio), o vidro poderá desencadear reações álcalis-sílica, nomeadamente se a sua granulomtria ultrapassar a centena de micron [2]. O presente estudo permitirá estudar experimentalmente diferentes tecnologias para a produção de betão auto-compactável, com recurso a metodologias diferenciadas, em que se avalia o efeito sobre o betão fresco e endurecido, da substituição do cimento por resíduo de vidro moído (20% GPF), mantendo a razão água/ligante, tendo como finalidade vir a ser usado na indústria de pré-fabricação e na indústria de betão pronto. Com o propósito de avaliar as composições estudadas, com aplicações práticas, foram produzidos in situ elementos prefabricados para posterior caroteamento com vista à realização de diversos ensaios, dos quais se referirão, no presente trabalho, as resistências mecânicas, módulo de elasticidade e carbonatação, A reação álcalis-sílica foi avaliada em argamassas produzidas propositadamente para o efeito. 2. PROGRAMA EXPERIMENTAL 2.1 Materias No presente programa experimental utilizou-se um cimento Portland CEM I 42,5 R da SECIL (conforme a NP EN [2]), com massa volúmica de 3,11 g/cm 3. A composição química correspondente é apresentada na Quadro 2 e a granulometria por difração laser apresentada na Figura 2. Os agregados são os constituintes maioritários do betão e desempenham um papel primordial na sua qualidade. Os requisitos normalmente exigidos para o betão auto-compactável em peças estruturais são, em geral, válidos para os outros tipos de betão. A Especificação LNEC E 467 [4] estabelece requisitos mínimos para os agregados para betão, não reciclados, abrangidos pela norma NP EN [5] para poderem ser utilizados no nosso país, no fabrico de betões no âmbito da NP EN [6]. Esses requisitos são também aplicáveis aos betões auto-compactáveis no âmbito da NP EN [7]. A caracterização dos agregados é apresentada no Quadro 1 e as respetivas curvas granulométricas na Figura 1. Quadro 1. Caracterização dos agregados Designação Areia Bago de arroz Gravilha Módulo de finura 1,09 4,49 5,71 Massa volúmica (Mg/m 3 ) 2,61 2,62 2,62 Absorção (%) 0,11 0,90 1,20 Baridade compacta (Mg/m 3 ) 1,67 1,64 1,51 2

3 Francisco Araújo, Telma Ramos, Ana M. Matos, Joana Sousa Coutinho Figura 1. Curva granulométrica dos agregados utilizados No presente trabalho foram utilizados adjuvantes com a designação comercial de Woerment FM 420 como superplastificante à base do mais recente éter de policarboxilato e o SR100 como agente modificador de viscosidade (VMA) de elevada performance para betões fluidos. Este último deve manter a homogeneidade do betão auto-compactável e aumentar a robustez, sem afectar significativamente a fluidez e ao mesmo tempo melhorar a viscosidade plástica. Os seus requisitos respeitam a norma NP EN [8] e a pren [9]. O pó de vidro utilizado no presente trabalho experimental foi obtido numa fábrica de reciclagem de vidro em Gandra, Paredes, designada de A. J. Oliveira Cascos de Vidro, LDA. Este material foi adquirido em cacos e posteriormente moído por diversos processos mecânicos, com o intuito de obter um material com dimensões similares às do cimento Portland, como se pode verificar na Figura 2. Figura 2. Curva granulométrica do cimento CEM I 42,5 R e do GPF O vidro incorpora habitualmente um elevado teor de óxido de sódio (Na 2 O), excedendo largamente o valor admitido nos critérios de aceitação para os requisitos químicos das pozolanas, de acordo com a NP 4220 [10], cujo valor máximo admissível para o Na 2 O equivalente é de 5%. No Quadro 2 é apresentada a análise química do GPF. É de salientar que num betão a elevada concentração de álcalis, em princípio, potencia a ocorrência de reação álcalis-sílica. Quadro 2. Análise química do cimento CEM I 42,5 R e do vidro moído SiO 2 Al 2 O 3 Fe 2 O 3 CaO MgO Na 2 O K 2 O TiO 2 P 2 O 5 GPF 74,43 0,53 0,479 7,885 0,84 16,68 0,155 0,051 0,018 CEM 19,79 4,37 3,52 63,09 1,

4 BAC ECO-EFICIENTE NA PRÉ-FABRICAÇÃO 2.2 Composição As principais características do BAC-MV são a possibilidade de obter um betão de elevada deformabilidade, com pouca quantidade de finos, sendo possível produzi-lo no local da construção. Elimina-se assim ou reduz-se a necessidade de fíler extra, bem como o seu custo. De acordo com os requisitos estruturais da quantidade de armadura e espaçamento, para o presente estudo escolheu-se um BAC MV para uma classe R3 (segundo as recomendações da JSCE - Japan Society of Civil Engineers). O teor de cimento na amassadura é determinado pela classe de resistência ou pelos requisitos de durabilidade relativo ao mínimo conteúdo de cimento e máxima razão a/c. Para projecto da composição do BAC MV existe um conceito básico: o teor de água, cimento e agregados finos deverá ser aproximadamente 65% do volume da mistura de betão e os agregados grossos deverão ser calculados com aproximadamente 50% da sua baridade. Este conceito prevê que sejam os agregados finos a transportar os agregados grossos [10]. Ficou estipulado inicialmente que os betões deveriam cumprir os requisitos legais previstos na Especificação LNEC E 464 [12] para a classe de exposição XC4 e dimensão máxima do agregado D max 16, então, o mínimo teor de ligante será 330 kg/m 3, com classe de resistência à compressão C30/37 e razão a/c inferior a 0,55. Como objectivo estudou-se uma composição para a produção de betão pronto, pelo que a manutenção de consistência deverá ser de pelo menos 90 minutos. No Quadro 3 são apresentadas as composições dos betões do tipo modificador de viscosidade realizadas. As composições calculadas correspondem a um betão de controlo (BAC-MV CTL) só com cimento Portland CEM I e um betão com 20% de substituição do cimento por GPF (BAC MV 20% GPF). Quadro 3. Composição dos betões do tipo modificadores de viscosidade Constituinte BAC MV CTL (kg/m 3 ) BAC MV 20% GPF (kg/m 3 ) Cimento (kg) Adição 0 66 Água (L) Areia Fina (kg) Areia média (kg) Gravilha (kg) Woerment FM 420 (kg) 2,64 2,64 SR 100 (kg) 0,69 0,69 Razão a/l 0,57 0, Betonagem à escala real Dando cumprimento ao inicialmente estabelecido para a elaboração deste estudo e com a disponibilidade da empresa de pré-fabricação CONCREMAT SA, foi possível validar os aspetos da auto-compactabilidade e consistências, evidenciados por este betão durante os ensaios, sendo possível com esta oportunidade, visualizar mais facilmente o comportamento do betão auto-compactável, valorizando assim este estudo. 4

5 Francisco Araújo, Telma Ramos, Ana M. Matos, Joana Sousa Coutinho a) b) c) d) Figura 3. a) Misturadora da central; b) Tela transportadora do betão; c) Amostra de betão a ensaiar e d) Moldes betonados Com o intuito de avaliar a potencialidade da utilização do GPF como adição no BAC-MV, foram realizados diversos ensaios em carotes extraídas de peças especificamente moldadas para o efeito, com exceção da resistência à compressão aos 28 dias. Para além dos ensaios em carotes foram moldados provetes cúbicos e para o ensaio de ASR foram moldados prismas em argamassas preparadas de acordo com a norma ASTM C1260 [19]. Na presente exposição serão apenas apresentados os resultados das resistências mecânicas, módulo de elasticidade, carbonatação e reatividade aos álcalis, Quadro 4. Quadro 4. Ensaios de realização em cada tipo de betão produzido in situ. Ensaio Norma Idade Provetes Resistência à compressão NP EN [15] 2, 7, 28, 90 dias 6 provetes cúbicos com 150mm de aresta (3 ensaiados aos 28 dias) 6 provetes cilíndricos caroteados com 93mm (3 ensaiados aos 28 dias) Resistência à tração por compressão diametral NP EN [16] 28 dias 1 provete cúbico com 150mm de aresta Determinação do módulo de Especificação 28 dias 3 provetes cilíndricos caroteados, elasticidade em compressão Determinação da resistência à carbonatação LNEC E 397 [17] Especificação LNEC E 391 [18] com 100mm de diâmetro 3 provetes cilíndricos caroteados com 100mm de diâmetro e 200mm de altura Reação álcalis-sílica ASTM C1260 [19] 28 dias 2 provetes prismáticos com mm 3 5

6 BAC ECO-EFICIENTE NA PRÉ-FABRICAÇÃO Propriedades no estado fresco A avaliação da consistência do BAC MV, foi realizada pela determinação do diâmetro de espalhamento de uma amostra deformada, por ação do peso próprio. Após a amassadura procedeu-se à medição do espalhamento e do t 500 como definido na NP EN [14], cujos resultados se apresentam no Quadro 5. Quadro 5. Propriedades em fresco do BAC - MV Ensaio BAC-MV CTL BAC-MV 20% GPF Espalhamento (mm) Tempo t 500 (s) 3,0 2,5 De acordo com os resultados obtidos, este betão é classificado quanto ao espalhamento como um BAC tipo SF2 e, quanto ao tempo t 500 é classificado como VS Propriedades no estado endurecido A resistência à compressão é commumente usada para classificar os betões. Neste estudo esta propriedade é de relevante importância, uma vez que se pretende avaliar a influência da adição nas resistências finais. O ensaio de resistência à compressão foi realizado aos 2, 7, 28 e 90 dias de idade, segundo a norma NP EN [15]. Sinteticamente, o ensaio consiste na aplicação de uma carga axial uniformemente distribuida e de incremento constante, registando-se a carga máxima obtida na rotura. Na Figura 4 são apresentados os resultados obtidos. Figura 4. Resultados da resistência à compressão aos 2, 7, 28 e 90 dias. A resistência à tração por compressão foi realizada de acordo com a norma NP EN [15]. Consiste na aplicação de uma força de compressão (P) ao longo do eixo do provete, ficando este sujeito a uma tensão de compressão vertical e a uma tensão de tração horizontal. Apesar de os provetes ensaiados terem a forma cúbica, a equação para calcular a tensão de tração é a mesma utilizada em provetes cilíndricos, substituindo LD por a 2, em que a é a aresta do provete, significando que, apenas se considera a resistir à carga aplicada, o betão dentro de um cilindro inscrito no cubo. Os resultados obtidos são apresentados na Quadro 6. Quadro 6. Resultados da resistência à tração por compressão diametral aos 28 dias BAC-MV CTL BAC-MV 20% GPF Força de rotura (kn) 85,1 75,3 Tensão de rotura (MPa) 2,41 2,12 6

7 Francisco Araújo, Telma Ramos, Ana M. Matos, Joana Sousa Coutinho O módulo de elasticidade tem uma importância muito significativa no cálculo de estruturas, em particular as estruturas de betão. O ensaio foi realizado segundo a especificação do LNEC E 397[17]. Determinadas as forças a aplicar, foram usados extensómetros com uma base de medida de 120mm, para 10 ciclos de carga. No Quadro 7 são apresentados os resultados do módulo de elasticidade. Quadro 7. Resultados do módulo de elasticidade por compressão do BAC aos 28 dias de idade BAC-MV CTL BAC-MV 20% GPF Tensão mínima (MPa) 0,5 0,5 Tensão máxima (MPa) 11,3 7,3 Módulo de elasticidade (GPa) 39,5 31,5 O ensaio de carbonatação acelerado foi realizado conforme a especificação LNEC E 391[18]. As amostras em teste foram expostas a um ambiente com 5 ± 0,1% de dióxido de carbono, humidade relativa de 65 ± 5% e uma temperatura de 22 ± 2ºC, numa câmara de carbonatação acelerada. A profundidade de carbonatação foi avaliada na superfície quebrada do betão exposto à carbonatação acelerada durante 28 dias. Os provetes foram abertos por compressão diametral e a superfície foi pulverizada com um indicador de fenolftaleína. Na zona não carbonatada do provete, onde a argamassa é altamente alcalina, exibiu uma coloração vermelho-púrpura. Por sua vez na parte carbonatada do provete, onde a alcalinidade é reduzida, não ocorreu coloração. Os resultados são apresentados no Quadro 8. Quadro 8. Resultados da Carbonatação BAC MV CTL BAC MV 20% GPF Profundidade de carbonatação aos 28 dias (mm) 3,98 7,61 Coeficiente de carbonatação exposição acelerada (mm/ano 0,5 ) 14,37 27,47 Previsão da profundidade de carbonatação aos 50 anos (mm) [FEUP] 8,2 15,8 A reação expansiva álcalis-sílica tem início com o ataque dos álcalis aos constituintes siliciosos do betão, sendo de maior importância a sílica dos agregados. A agressão é feita pelos hidróxidos alcalinos contidos na água dos poros, resultantes dos álcalis do cimento. O ensaio álcalis-sílica foi realizado segundo a norma ASTM C1260 [19]. No dia seguinte à produção desmoldaram-se os provetes e colocaram-se em banho de água a 80 ± 2ºC durante 24h e fizeram-se as primeiras leituras (L 0 ). Os provetes foram seguidamente, colocados numa solução de hidróxido de sódio a 80ºC e realizadas leituras (L i ) diárias durante 14 dias nas 4 faces de cada provete, permitindo determinar o comprimento real (L x ) de cada provete. A expansão de cada provete corresponde à diferença entre o comprimento médio obtido em cada dia e a leitura zero (L 0 ), expressa em percentagem. São apresentados na Figura 5 os resultados da expansão ao longo do tempo e na Figura 6 as expansões no final do ensaio. Foram produzidos quatro tipos de argamassas, duas só com cimento e duas com substituição parcial do cimento por GPF. As duas argamassas só com cimento ou com cimento e GPG, uma foi confecionada com areia CEN e a outra com a areia fina usada nos betões. 7

8 BAC ECO-EFICIENTE NA PRÉ-FABRICAÇÃO Figura 5. Expansão ao longo do tempo do ensaio de ASR Figura 6. Resultado final das expansões do ensaio de ASR De acordo com a normalização em vigor e na qual se baseou este estudo, a mistura é considerada não reativa se, após 14 dias em condições agressivas (ou seja, 16 dias de idade) a expansão não ultrapassar 0,10%. 3. ANÁLISE DE RESULTADOS Tal como se pode constatar pelo Quadro 5, a substituição de 20% em massa de cimento por GPF não afeta significativamente as propriedades e a viscosidade do BAC em estado fresco. Pela avaliação da resistência à compressão, verifica-se a redução desta propriedade quando se utiliza GPF. No BAC com GPF observam-se grandes melhorias de resistência entre os 28 e os 90 dias de idade. Note-se que o BAC-MV com GPF não respeita o critério de identidade para a resistência à compressão segundo a NP EN [6] aos 28 dias de idade, contudo, os resultados aos 90 dias estão em conformidade com os requisitos para a classe de exposição ambiental definida. Apesar de o crescimento desta resistência até aos 28 dias de idade ser rápido, nos betões com GPF verifica-se que o aumento de tensão não abrandou tanto, como nos betões de CTL, havendo, por isso, todo o interesse em avaliar ainda a outras idades, como seja aos 180 dias. Os resultados de resistência à tração por compressão diametral são apenas indicativos, uma vez que o número de provetes ensaiados não são os suficientes para verificar eventuais desvios. No que respeita ao módulo de elasticidade, os resultados comprovam que o módulo de elasticidade aumenta com o aumento da resistência à compressão do betão. Sendo os seus valores muito próximos dos de um betão convencional, considerando os valores indicativos, previstos na EN (EC2) [20] para um betão da classe C30/37. Pelos resultados observados, reconhece-se que o BAC com mistura de adições GPF apresenta um coeficiente de carbonatação consideravelmente superior ao de controlo, sustentando que estes ligantes conduzem a um menor teor de hidróxido de cálcio na pasta de cimento hidratada, o que implica menor necessidade de CO 2 para remover o Ca(OH) 2, promovendo o maior incremento na profundidade de carbonatação com o decorrer do tempo. No caso em estudo confirma-se que a introdução do GPF não beneficia o controlo da carbonatação, podendo-se mesmo afirmar que a penetração é tendencialmente o dobro quando comparada com o CTL. Na legislação em vigor e segundo a metodologia prescritiva para uma vida útil de projecto de 50 anos, face às condições ambientais, a classe de exposição XC4 requer um recobrimento mínimo nominal de 40mm. Em todos os BAC ensaiados e pelas previsões obtidas pode-se admitir que estes betões teriam um bom comportamento no que respeita ao risco de corrosão induzida por carbonatação. 8

9 Francisco Araújo, Telma Ramos, Ana M. Matos, Joana Sousa Coutinho No que respeita à resistência aos álcalis-sílica observa-se que a areia CEN é reactiva aos álcalis. A utilização do ligante com GPF reduziu a expansão em pelo menos de 25%, tendo um comportamento inócuo, ou seja, não reactivo. A adição do GPF como pozolana pôde prevenir com eficácia a expansão resultante da reação álcalissílica, apesar de o teor em álcalis ser bastante superior ao máximo admissível (5%) em norma, para as pozolanas como comprovado por diversos autores [21,22]. CONCLUSÕES Como os materiais utilizados na produção do betão auto-compactável e eco-eficiente são materiais correntes no mercado português e, os equipamentos são os comuns na produção de um betão tradicional, não havendo necessidade de qualquer requisito especial para a sua produção, a inovação que este betão apresenta, reside na facilidade de colocação por não haver necessidade de vibração e também, na valorização eficaz de resíduos. Analisando os betões correntes, verificam-se vantagens no betão auto-compactável do tipo modificador de viscosidade, uma vez que, é possível reduzir consideravelmente os custos, tendo ficado demonstrado que é exequível produzir um betão auto-compactável e eco-eficiente, fluido e estável, com baixo teor de finos, reduzindo o custo adicional. Note-se que a dosagem do adjuvante superplastificante é similar à de um betão corrente. Isto implica muitas vantagens práticas e económicas como a redução do conteúdo em cimento e a eliminação de fílers, traduzindo-se também numa simplificação logística sendo que o controlo de qualidade poderá ser otimizado. Pelos resultados obtidos pode concluir-se que a substituição de cimento por GPF não altera significativamente as propriedades e a viscosidade do betão no estado fresco. A sua utilização não exigiu o aumento da dosagem de água, como acontece frequentemente com outras pozolanas. Os betões fabricados com GPF apresentam resistências inferiores ao CTL nas idades mais jovens. Aos 28 dias apresenta uma resistência à compressão cerca de 35% inferior ao de CTL, porém esta diferença deixa praticamente de se verificar a idades mais avançadas (90 dias). No que respeita à carbonatação, é superior quando se utiliza esta adição, como geralmente acontece com outras pozolanas. No que se refere à reação álcalis no agregado, pode concluir-se pelos resultados obtidos que o GPF reduz a reatividade. Finalmente, para além das vantagens já mencionadas é de salientar que é possível reduzir o tempo de construção aplicando um BAC de resistências correntes contendo resíduo de vidro moído, mais económico do que os BAC s mais resistentes com quantidade adicional de finos e contribuindo para a redução de emissões de CO 2 a durabilidade e sustentabilidade na construção. AGRADECIMENTOS Os autores gostariam de agradecer à Euromodal, ao Laboratório de Ensaios de Materiais de Construção, LABEST, Secil. Este trabalho é financiado por Fundos FEDER através do Programa Operacional Factores de Competitividade COMPETE e por Fundos Nacionais através da FCT Fundação para a Ciência e a Tecnologia no âmbito do projeto PCTD/ECM/098117/ REFERÊNCIAS [1] Scrivener, K., L., Kirkpatrick, R., J., Innovation in use and research on cimentitious material. Cement and Concret Research,38:9.. [2] Araújo, F., Betão auto-compactável Eco-Eficiente. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Porto. 9

10 BAC ECO-EFICIENTE NA PRÉ-FABRICAÇÃO [3] NP EN 197 1, Cimentos. Parte 1: Composição, especificação e critérios de conformidade para cimentos correntes. Lisboa: IPQ. [4] Especificação LNEC E 467, Guia para a utilização de agregados em betões de ligantes hidráulicos. Lisboa, LNEC. [5] NP EN 12620:2002+A1, Agregados para betão. Lisboa: IPQ. [6] NP EN 206-1, Betão. Parte 1: Especificação, desempenho, produção e conformidade. Lisboa: IPQ. [7] NP EN 206-9, Betão. Parte 9: Regras adicionais para betão autocompactável (BAC). Lisboa: IPQ. [8] NP EN 934-2, Adjuvantes para betão, argamassas e caldas de injeção. Parte 2:Adjuvantes para betão. Definições, requisitos, conformidade, marcação e etiquetagem. Lisboa: IPQ. [9] pren , Admixtures for concrete, mortar and grout - Test methods - Part 15: Reference concrete and method for testing viscosity modifying admixtures. [10] Khurana, R., Press Conference October 23rd, Schlangenbad, Germany. [11] NP 4220, Pozolanas para betão, argamassas e caldas. Definições, requisitos e verificação da conformidade. Lisboa: IPQ. [12] Especificação LNEC E 464, Betões. Metodologia prescritiva para uma vida útil de projecto de 50 e de 100 anos face às ações ambientais. Lisboa, LNEC. [13] NP EN 196 1, Métodos de ensaios de cimentos. Parte 1:Determinação das resistências mecânicas. Lisboa: IPQ. [14] NP EN , Ensaios do betão fresco. Parte 8: Betão autocompactável. Ensaio de espalhamento. Lisboa: IPQ. [15] NP EN , Ensaios do betão endurecido. Parte 3: Resistência à compressão dos provetes. Lisboa: IPQ. [16] NP EN , Ensaios do betão endurecido. Parte 3: Resistência à tração por compressão diametral. Lisboa: IPQ. [17] Especificação LNEC E 397, Betões. Determinação do módulo de elasticidade em compressão. Lisboa, LNEC. [18] Especificação LNEC E 391, Betões. Determinação da resistência à carbonatação. Lisboa, LNEC. [19] ASTM C1260, Standard Test Method for Potential Alkali Reactivity of Aggregates (Mortar-Bar Method). [20] NP EN , Eurocódigo 2 - Projecto de estruturas de betão. Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios Lisboa: IPQ. [21] Caijun Shi, Keren Zheng. A review on the use of waste glasses in the production of cement and concrete. Resources, Conservation and Recycling 2007; 52: [22] Matos A. M., Sousa-Coutinho, J. Durability of mortar using waste glass powder as cement replacement. Construction and Building Materials, Volume 36, November 2012, Pages

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