A Lua nos transporta para o nossa lado oculto, insconsciente, os fantasmas da mente que pode nos causar instabilidade emocional.

Transcrição

1 A Lua Simbolismo: Cachorros: cão fiel que segue a Lua. Na astronomia antiga, falava-se que a Lua seguia Mercúrio como um cão fiel. Mercúrio chamado de Hermes pelos gregos e Thot pelos egípcios, é considerado governador dos planetas, responsável por levar a mensagem dos deuses para os mortais. Os cães podem representar também Anúbis, deus egípcio dos infernos, conhecido por sua dualidade já que ele é o deus da luz e das trevas. A presença do Sol Luz e da Lua trevas, pode confirmar isso.

2 A presença do eclipse, onde as forças masculinas do sol se misturam as forças femininas da lua racional com o inconsciente, sempre foram considerados o prenúncio de tragédias terrenas. A Lua nos transporta para o nossa lado oculto, insconsciente, os fantasmas da mente que pode nos causar instabilidade emocional. As duas torres guardam o caminho para o renascimento. As gotas que caem da lua, podem simbolizar a menstruação feminina que ocorre de acordo com o ciclo lunar e que está ligada à fertilidade.

3 O arcano revela um dos grandes mistérios da vida, já muito falado pelos Alquimistas: O planeta Saturno comanda o processo de encarnação, por isso na astrologia ele representa o karma. A alma encarna pela matrix feminina, utilizando o corpo da mulher para que seu espírito transforme-se em carne. Ele se desenvolverá nas águas do útero materno. O Sol é considerado o Pai e a Lua a mãe das almas que nascem aqui. A conjunção entre ambos, mostra o a fecundação simbólica.

4 Ao passar pela matrix, a alma passa pela casa 10 da roda astrológica e seu corpo é concebido pelo signo de câncer, ligado à água, onde se forma a vida. Câncer é regido pela Lua, pois o espírito feito carne vive na escuridão enquanto está neste plano.

5 MEDOS A Lua que rege o signo de câncer onde o espírito se faz carne, mostra uma período sem luz, de escuridão e medo.

6 Os 4 planos de interpretação: (Nei Naiff) Material: Fama (pois a Lua na astrologia é um significador de fama). Abundância, sorte, sucesso, férias, festas, viagens (Tarô, vida e destino, 2013) Mergulho no autoconhecimento. Namoro e casamento: Crise existencial que causa confusão no relacionamento (Tarô, Oráculo e Métodos, 2014) Mental: crise existencial, imaginação fértil, ilusão, perturbação mental, inseguranças, medo, sonhos, hipnose, pesadelos, uso de barbitúricos ou drogas, mentiras, segredos. Sentimental: perturbação emocional, ansiedade, temperamental, timidez, introspecção, ciúmes, Espiritual: a descida ao inferno da ilusão material (maia), feitiçaria, superstição, forças ocultas, rituais, intuição, inimigos ocultos,

7 Fonte: 1. A análise de um arcano nos 4 planos foi desenvolvida pelo tarólogo e tarotista Nei Naiff em seu livro Tarô, vida e destino (editora Best Seller,2013). A descrição dos 4 planos foi desenvolvida por Ana Cristal, baseado nas informações do livro citado acima de autoria de Nei Naiff. 2. A outra fonte de estudos herméticos é o curso da alquimia, produzido pela escola de Alquimia Joel Aleixo, da qual sou uma eterna aluna Bibliografia: BANZHAF, Hajo. Tarô sabedoria para todos os dias. São Paulo: Pensamento, Manual do tarô. São Paulo: Pensamento, As chaves do tarô. São Paulo: Pensamento, Guia completo do tarô. São Paulo: Pensamento, 1996 NAIFF, Nei. Tarô, vida e destino. Rio de Janeiro: Best Seller, 2013, Tarô, oráculo e métodos. Rio de Janeiro: Best Seler, 2014 NICHOLS, Sallie. Jung e o tarô: Uma jornada arquetípica. São Paulo: Cultrix, 2007 MEBES, G.O. Os arcanos maiores do tarô. São Paulo: Pensamento, 1996 WAITE, Arthur Edward Waite. Tarô: a sorte pelas cartas. Ediouro, 1985 MARTEAU, Paul. El tarot de Marsella. Chile: EDAF, 1985 PAPUS. O tarô dos boêmios. São Paulo: Martins Fontes, 1992 PRIETO, CLAUDINEY. O novo tarô de Marselha Um roteiro para leitura, estudo e divinação. São Paulo: Alfabeto, 2016 EVOLA, Julius. A tradição hermética nos símbolos, na sua doutrina e na sua arte régia. São Paulo: Livraria Martins Fontes WEIL, Pierre. Esfinge: Estrutura e Mistério do Homem. Vozes, Petrópolis, 1972 CEMBORAIN, L. Las esfinges. Labor, Buenos Aires, 1947