ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO, REFORÇADAS COM POLÍMERO ESTRUTURAL A BASE DE FIBRA DE VIDRO NA REGIÃO CISALHANTE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO, REFORÇADAS COM POLÍMERO ESTRUTURAL A BASE DE FIBRA DE VIDRO NA REGIÃO CISALHANTE"

Transcrição

1 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO, REFORÇADAS COM POLÍMERO ESTRUTURAL A BASE DE FIBRA DE VIDRO NA REGIÃO CISALHANTE RESUMO Sabrina Lopes Arcenego (1); Elaine Guglielmi Pavei Antunes (2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)sabrinaarcenego@hotmail.com;(2)elainegpa@unesc.net A crescente procura por novos métodos construtivos na construção civil, para uma rápida execução, vem estimulando a modernização do setor da engenharia civil. Nesta contextualização destacam-se também novos materiais, mais tecnológicos e que permitem uma maior eficiência, salienta-se como novo no mercado, estruturas de perfil pultrudado, este material utiliza resinas termofixas e reforço flexíveis de fibras (vidro carbono ou aramida). Em algumas condições, precisa-se reforçar ou reabilitar a estrutura de concreto armado, sabe-se que a estrutura apresenta dificuldades em sobrecargas que não foram previstas no cálculo. Erros de execução, podem ocasionar patologias ou até mesmo o colapso da estrutura. O presente estudo tem como objetivo avaliar o comportamento do reforço com chapas de material pultrudado com espessuras de 3 mm, coladas com adesivo estrutural a base de epóxi aplicadas na área cisalhante de vigas de concreto armado, espaçadas em três configurações diferentes e coladas nas duas faces laterais da viga. As vigas foram fissuradas e reforçadas para obter a carga máxima de ruptura após a aplicação do reforço. Os resultados mostram que o reforço foi satisfatório, conseguiu reabilitar a estrutura. Pode-se constatar um aumento de ductibilidade nas vigas de concreto armado. O incremento de carga e de deslocamento se fez presente no reforço das vigas, entretanto não houve distinção estatística, segundo a técnica ANOVA, para os três grupos de espaçamentos diferentes. Palavras-Chave: Patologias, material inovador, pultrudado, concreto, cisalhamento. 1 INTRODUÇÃO A necessidade de rápida execução em um curto prazo de tempo faz com que cresça a procura por novos métodos construtivos, portanto, a inserção de novas tecnologias e inovações vem estimulando a modernização do setor da engenharia civil. Nesta contextualização destacam-se também novos materiais, mais tecnológicos e que permitem uma maior eficiência (MOURA, 2016). Ressalta como novo no mercado de material de construção civil, estruturas com perfil pultrudado. Pultrusão é um processo contínuo e industrial para a fabricação de

2 2 perfis estruturais de resina plástica reforçada (ALMEIDA, 2004). Esse processo utiliza resinas termofixas e reforços flexíveis de fibras (vidro, carbono ou aramida). O processo consiste em puxar estas fibras impregnadas com resina através de um molde de aço pré-aquecido usando um dispositivo de tracionamento contínuo. Absorvido a resina no material, este passa através de um molde aquecido onde irá ocorrer o processo de polimerização, tomando assim sua forma estabelecida (CANALLI, 2010). Como é conhecido comumente devido ao seu processo de produção, é um material compósito reforçado com fibras. As mesmas são embebidas em uma matriz plástica conhecida então como polímeros reforçados com fibra (PRF). A combinação de reforços determina a resistência nas direções, longitudinal e transversal do perfil (PIERIN, 2005). Com o objetivo de obter um material novo com características superiores à sua essência, o material compósito têm com o intuito de abordar as principais características dos materiais, unindo dois ou mais componentes a fim de formar um novo material composto, com propriedades e desempenho superiores ao seu referencial (MOHAMAD, 2015). Buscando uma maior eficiência estrutural, os perfis poliméricos apresentam diversas vantagens, como: resistência à corrosão, longa vida útil, redução de gastos com manutenção, apresentam baixo peso, isolamento elétrico, alta resistência mecânica e resistência à altas temperaturas, o compósito reforçado com fibra de vidro é uma alternativa de construção altamente concorrente e adequada para o mercado. (ALMEIDA, 2004). Este material vem com o intuito de trabalhar em conjunto com os materiais convencionais na construção civil, como o aço, alumínio, concreto e a madeira ou a substituição dos mesmos em locais na qual a estrutura não apresenta seu melhor desempenho (CANALLI, 2010). A garantia de que a estrutura irá desempenhar seu papel adequadamente depende da sua correta concepção e execução conforme o projeto. A deterioração prematura da estrutura pode acarretar na perda de qualidade e no tempo de vida útil das edificações (MENEGHETTI, 2007). Para a ABNT NBR 6118:2014, item 6.1. Quando se trata de concreto armado, sabe-se que a estrutura apresenta dificuldades em sobrecargas que não foram previstas no cálculo, podendo ocasionar patologias ou até mesmo o colapso da estrutura (ZUCCHI, 2015). Conforme define Palig, Filho

3 3 e Real (2008) são diversas as causas de problemas em uma estrutura, como [...] sobrecarga, mudança de utilização, corrosão das armaduras fissuração e localização em meio ambiente agressivo, podem conduzir a uma diminuição ou a perda da sua capacidade de receber esforços. O reforço em vigas de concreto armado consiste em diversos métodos convencionais que apresentam resultados confiáveis, dentre eles: colagem de chapas de aço ou polímeros na superfície da viga, ou adição na face tracionada da viga a ser reforçada, com um novo concreto ou argamassa, tendo o objetivo de aumentar a durabilidade, elevar a resistência à flexão e ao cisalhamento (REIS, 2001). Entretanto o reforço na área cisalhante deve-se ter uma atenção maior, pois este pode ser considerado mais crítico em relação ao reforço na flexão, visto que os colapsos por esforço cortante ocorrem sem advertir previamente e são mais catastróficos comparados com os colapsos por flexão, as quais são geralmente mais progressivas e proporcionam um período de fissuração antes da ruptura (MENON, 2008). A utilização de chapas de aço colados com resina epóxi nas vigas de concreto armado é uma técnica que tem um custo moderadamente baixo e apresenta grande eficiência, contudo há algumas desvantagens neste método, como a baixa resistência ao fogo, peso das chapas de aço e problemas de corrosão no aço (BATTI, 2015). Considera-se o problema mais grave neste método de reforço, a corrosão na interface do concreto e aço, principalmente quando a estrutura está exposta em meios agressivos. Por este motivo é recomendado este tipo de reforço somente [...] em casos em que a estrutura reforçada não esta sujeita a corrosão e os comprimentos do reforço são relativamente pequenos, dispensando a execução de juntas (GARCEZ, 2007). O objetivo deste trabalho é analisar o comportamento de vigas de concreto armado reforçadas com material pultrudado, chapas de 3 mm, coladas com resina epóxi na região cisalhante, em três configurações de espaçamentos diferentes. Assim como, verificar o incremento de carga e de deslocamento a fim de complementar o estudo.

4 4 2 MATERIAIS E MÉTODOS A pesquisa foi dividida em duas fases, sendo que na primeira realizou-se o ensaio de flexão a quatro pontos em três vigas referencia, com o intuito de verificar a máxima carga que as referidas vigas poderiam suportar até sua ruptura. Essa informação baliza a carga que é aplicada no restante das vigas, em que levou ao surgimento de fissuração visível. Vale salientar que o objetivo é de analisar vigas fissuradas e não rompidas para estudar o comportamento considerando o reparo. Levando as vigas pra uma situação de risco, e a partir desta etapa verificar seu comportamento. Ainda na primeira fase foram moldados os corpos de prova cilíndricos com diâmetro de 10 cm e altura de 20 cm, para o controle da resistência do concreto à compressão axial, módulo de elasticidade e compressão diametral segundo ABNT NBR 5738:2015. A segunda fase corresponde ao reforço das vigas fissuradas, com chapa de pultrudado e as seguintes dimensões de 5 cm de largura e 20 cm de altura com espessura de 3 mm. As chapas foram coladas com resina epóxi nas duas faces da área cisalhante da viga. As vigas foram ensaiadas novamente para que sua carga após o reforço estrutural fosse analisada. 2.1 PRIMEIRA FASE - PROPRIEDADE DOS MATERIAIS, FABRICAÇÃO DAS VIGAS E CONCRETAGEM DOS CORPOS DE PROVA As vigas foram dimensionadas com seções transversais de 12 cm de largura, 20 cm de altura e 190 cm de comprimento. O aço utilizado foi CA-50A. Adotou-se duas barras de aço com 10 mm de diâmetro para armadura positiva e duas barras de 5 mm de diâmetro para porta estribo, totalizou uma área de aço de 1,6 cm², segundo critérios da ABNT NBR 6118:2014. Na armadura transversal utilizou-se barras de 5 mm com espaçamento entre os estribos de 30 cm, totalizando 06 estribos para cada viga, não condizendo com a ABNT NBR 6118:2014, para provocar a ruptura por cisalhamento, a Figura 1 demonstra o detalhamento da armadura na viga, e a Figura 2 apresenta as fôrmas e armaduras das vigas juntamente com os corpos de prova prontos para a concretagem.

5 5 Figura 1 Detalhamento das armaduras nas vigas - (a) Detalhamento longitudinal; (b) Perspectiva da armação. a) b) Fonte: Autor, 2017 Figura 2 Vigas e corpos de prova prontos para concretagem. Fonte: Autor, 2017 A resistência à compressão definida para o concreto foi de 20 MPa, parâmetros da ABNT NBR 6118:2014 item 7.1, correspondente a classe de agressividade I e qualidade do concreto onde estabeleceu o cobrimento para armadura de 25 mm. Para o controle tecnológico do concreto fez-se a caracterização do concreto fresco por meio do ensaio de abatimento de tronco de cone (slump-test), segundo ABNT NBR NM 67:1998 que obteve como resultado 10 cm. Paralelo a concretagem das vigas foram moldados quinze corpos de provas cilíndricos, conforme especificações na norma ABNT NBR 5738:2015 e ABNT NBR 5739:2007, com o objetivo de obter à resistência à compressão axial do concreto aos 28 e aos 56 dias. A fim de complementação, aos 56 dias, realizou-se os ensaios de módulo de elasticidade e compressão diametral, segundo a ABNT NBR 8522:2008 e ABNT NBR 7222:2011, respectivamente. Após a concretagem as vigas passaram pelo processo de cura ao longo de 56 dias e posteriormente foram

6 6 encaminhadas ao LEE Laboratório de Experimental de Estruturas do Iparque UNESC, para a realização dos ensaios. Dentre as quinze vigas, três delas foram ensaiadas até a ruptura. A análise do esforços cortante segundo Araújo (2014), no momento em que a viga está sem fissuração, esta se encontra no estádio I e quando a tensão principal atinge a resistência à tração do concreto, surge uma fissura inclinada e a viga entra no estádio II. Quando a estrutura apresenta limites de deformações excessivas e um nível de fissuração que comprometa a durabilidade, ultrapassando seu estado limite de utilização ou de serviço é considerada sua ruptura. O ponto de ruptura das vigas referência foi estabelecido a partir do início da queda da carga onde ocorre o rompimento do concreto e consequentemente a perda de carga gradativamente. O restante das doze vigas foram ensaiadas até apresentarem fissuração visível, consequentemente, estádio ll, com o objetivo de ficar acima dos limites indicados, levando à fissuração do concreto entre outras anomalias., O fluxograma da Figura 3 demonstra as etapas da pesquisa na primeira fase. Figura 3 Fluxograma da primeira fase

7 7 2.2 SEGUNDA FASE REFORÇO ESTRUTURAL Após a deformação vertical das vigas, como especificado na primeira etapa, elas passaram pelo processo de colagem das chapas de polímero estrutural com resina epóxi. O adesivo estrutural utilizado é um composto químico a base de resina epóxi, de alta viscosidade, isento de solventes, composto por agregado devidamente dosado e de pega normal. Denota como características sobressalentes um alto poder de adesão, elevado desempenho no reparo estrutural e no reforço de estruturas de concreto, contém material pré-dosado e apresenta dureza inicial em 24 horas após ser aplicado, e cura total 7 dias após a aplicação do produto na viga. A aplicação do adesivo estrutural seguiu as recomendações do fabricante, tal como a superfície a ser colada. Foi limpa, isenta de pó, desmoldantes, óleos e qualquer outro tipo de material contaminante que pudesse prejudicar a aderência entre o reforço e a área à ser reforçada. As chapas de pultrudado foram lixadas manualmente para uma melhor aderência. Após o preparo das superfícies ocorreu o preparo do adesivo estrutural, aconteceu com a homogeneização das substâncias conforme manual de instruções. A mistura ocorreu entre o endurecedor (componente B) e a resina (componente A), no qual é realizada uma pré-mistura do endurecedor e da base. Os dois componentes são homogeneizados por no mínimo 3 minutos, ou até se obter uma coloração uniforme, conforme informado pelo fabricante. O adesivo estrutural foi aplicado com a espessura máxima de 2,0 mm e com auxílio de espátulas. A Figura 4 demonstra a aplicação do adesivo estrutural nas chapas de pultrudado, a colagem das chapas e a viga após o reparo estrutural. Figura 4 Aplicação da resina epóxi a) 1º homogeneização b) 2º homogeneização c) Aplicação

8 8 O reforço é aplicado nas duas faces laterais da viga, na área cisalhante. A Figura 7 monstra o ponto de aplicação das cargas, o Diagrama de Esforço Cortante e Momento Fletor, justificando assim a aplicação do reforço nesta área. Neste ensaio a carga é aplicada por um cilindro hidráulico de cima para baixo sobre um perfil metálico, este carregamento é transferido para a viga em duas cargas pontuais distantes a 45 cm do centro do apoio. Foi utilizado um pórtico metálico e a carga foi aplicada por meio de um cilindro hidráulico. A célula de carga têm capacidade de leitura máxima de 500kN. Para obter o deslocamento máximo das vigas foi utilizado um transdutor de deslocamento (LVDT) com leitura máxima de 100 mm, localizado no centro do vão da viga. Todos os equipamentos estão ligados ao sistema de aquisição de dados Quantum X que utiliza o software Catman Easy ambos da marca HBM. Para uma melhor análise, foi instalado em cada grupo de vigas dois extensômetros (strain gages), para verificar as deformações da estrutura, um no concreto e outro na placa de reforço. A Figura 5 apresenta o esquema do ensaio. Figura 5 Esquema do ensaio

9 9 Foram padronizadas em todas as vigas, chapas com espessura de 3 mm, dimensões de 5 cm de largura e 20 cm de comprimento. Utilizou-se três configurações de espaçamentos diferentes entre os reforços. Cada Grupo era composto por quatro vigas. A primeira configuração é o Grupo 100, com chapas espaçadas a cada 10 cm totalizando 16. A segunda configuração é o Grupo 175, com chapas espaçadas a cada 17,5 cm totalizando 12. A terceira configuração a ser analisada é o Grupo 400, com chapas com espaçamento de 40 cm totalizando 8 chapas. A Figura 6 apresenta o esquema dos reforços. Figura 6 Detalhamento de reforços com espaçamento VGR 100 VGR 175 VGR 400 Após a aplicação das chapas de pultrudado e atendendo as recomendações do fabricante da resina epóxi, as vigas foram ensaiadas novamente e levadas até a ruptura, para então obter-se o valor de carga máximo, após o reforço estrutural. Como modo de retratar de maneira mais sucinta, o fluxograma da Figura 7 demonstra as etapas da pesquisa na segunda fase.

10 10 Figura 7 Fluxograma segunda etapa 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 3.1 RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL, MÓDULO DE ELASTICIDADE E RESISTÊNCIA A TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL Após os 28 dias foi realizado ensaio de compressão axial dos corpos de prova para obtenção da resistência do concreto, posteriormente e paralelo aos ensaios das vigas foi ensaiado o restante dos corpos de prova ensaio de compressão axial, módulo de elasticidade e de compressão diametral aos 56 dias. A Tabela 1 apresenta os resultados destes ensaios. Tabela 1- Resistência a compressão axial, resistência à tração por compressão diametral e módulo de elasticidade. IDADES DOS CORPOS DE PROVA (DIAS) RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO AXIAL (MPa) RESISTÊNCIA A TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL (MPa) MÓDULO DE ELASTICIDADE (MPa) 28 21, , , Média (D.P) 21,30 (±0,95) 56 26,00 11,30 28, ,20 11,90 30, ,60 12,90 26,56 Média (D.P) Fonte: Do Autor, ,26 (±0,31) 12,03 (±0,81) 28,64 (± 2,74) Aos 28 dias, os corpos de prova, atingiram uma média de 21,30 MPa de resistência a compressão axial, acima da resistência mínima exigida. E aos 56 dias, apresentou resistência de 26,26 MPa, um desempenho maior que a resistência de projeto.

11 11 Verificou-se que após os 28 dias a resistência a compressão axial do concreto tem incremento de resistência. 3.2 RESULTADOS DOS ENSAIOS DE FLEXÃO A QUATRO PONTOS NAS VIGAS Vigas referência O resultado esperado das vigas de referência, através da ABNT NBR 6118:2014, era uma capacidade de carga experimental de serviço de 47,00 kn para esforço cortante. Para as vigas o deslocamento máximo vertical deve ser obtido através do seu comprimento dividido por 250 (L/250), a ABNT NBR 6118:2014 apresenta os valores-limites que visam proporcionar um adequado comportamento da estrutura em serviço, logo o deslocamento vertical máximo para as vigas em estudo era de 7,22 mm. A Tabela 2 apresenta os resultados obtidos para as vigas referências. Tabela 2- Resultado das vigas referência rompidas. VREF CARGA DE RUPTURA (kn) DESLOCAMENTO (mm) L/250=7,22 mm 1 53,05 10, ,32 9, ,71 9,42 MÉDIA 52,03 9,98 DESVIO PADRÃO 1,20 0,53 Com base na Tabela 2 pode-se verificar que as vigas se comportaram de acordo com o esperado. O rompimento de todas as vigas ocorreu preponderantemente por esforço cortante com uma fissura de cisalhamento inclinada de aproximadamente 45º e a média da carga máxima de ruptura foi de 52,03 kn. A Figura 8 apresenta as vigas referências após o rompimento. Figura 8 Vigas referência após o ensaio. VREF 01 VREF 02 VREF 03

12 Vigas primeira etapa antes do reforço Após a determinação de carga de ruptura das vigas referência, levou-se o restante das doze vigas para primeira etapa de ensaio, onde foi monitorada cada viga até a sua fissuração visível. A Tabela 3 apresenta os resultados obtidos. Tabela 3- Resultado das vigas antes do reforço estrutural CARGA DE FISSURAÇÃO (kn) DESLOCAMENTO (mm) L/250=7,22 mm VGR ,77 7, ,41 6, ,28 6, ,65 8,70 MÉDIA 51,03 7,31 DESVIO PADRÃO 4,66 0,96 VGR 175 VGR ,32 8, ,05 9, ,15 8, ,93 7,54 MÉDIA 54,36 8,41 DESVIO PADRÃO 1,89 0, ,79 9, ,20 8, ,83 8, ,28 8,38 MÉDIA 50,28 8,69 DESVIO PADRÃO 2,11 0,48 De acordo com os dados da Tabela 3 pode-se concluir que foram aplicados 99,75% da carga de referência, ficando muito próximo da carga de ruptura das vigas. Também a média do deslocamento vertical em todos os grupos ultrapassou o valor máximo de 7,22 mm. O surgimento da fissuração visível nas vigas está muito próximo da ruptura, afirmando o quão perigosos são os esforços de cisalhamento nas vigas de concreto armado. Nesta primeira etapa todas as vigas apresentaram fissuras de cisalhamento conforme o esperado, a Figura 9 apresenta as vigas fissuradas.

13 13 Figura 9 Vigas fissuradas. VGR 100 VGR 175 VGR 400 Com base nestes resultados, foi realizada uma análise de variância (ANOVA) entre os quatro grupos de vigas, as de referência (já rompidas) e as vigas da primeira etapa (não rompidas). Sabe-se que podemos considerar as variâncias iguais quando o valor de probabilidade (p-value) for maior que 5%. Fundamentado nesta informação foi realizado análise de variância que comprovou com 95% de confiança que todos os grupos são estatisticamente iguais em relação à carga de ruptura, para as vigas referência e para as vigas fissuradas. Analisou-se estatisticamente os três grupos das vigas fissuradas e o valor demonstrou também a igualdade entre os grupos. A Figura 10 apresenta os gráficos com os resultados obtidos para as vigas referência e as vigas fissuradas. Figura 10- Gráfico resistência total das vigas Carga (kn) x Deslocamento (mm). a) Grupo 100 b) Grupo 175 c) Grupo 400. a) VGR 100

14 14 b) VGR 175 c) VGR Vigas segunda etapa após o reforço Após a primeira etapa as vigas foram reforçadas, aguardado o tempo de cura do epóxi de 7 dias e rompidas aos 63 dias. A Tabela 4 apresenta os resultados obtidos. Tabela 4- Resultado das vigas após o reforço estrutural CARGA DE RUPTURA (kn) DESLOCAMENTO (mm) L/250= 7,22mm VGR 100 VGR ,37 9, ,86 10, ,60 9, ,65 14,05 MÉDIA 60,37 10,81 DESVIO PADRÃO 7,61 2, ,30 6, ,08 17, ,68 24,28

15 15 VGR ,31 8,88 MÉDIA 56,34 14,15 DESVIO PADRÃO 12,19 8, ,67 6, ,40 6, ,51 11, ,36 9,51 MÉDIA 44,99 8,65 DESVIO PADRÃO 20,24 2,64 A partir destes dados foi realizada uma análise de variância (ANOVA) entre as vigas referências e os três grupos de vigas com reforço. O valor de probabilidade foi maior que 5%, concluindo que não há diferença entre os grupos. A análise realizada entre os três grupos de reforço indicou que não havia distinção entre os grupos. A média dos dados obtidos das vigas referência e das vigas da primeira e segunda etapa estão expostos na Tabela 5. Tabela 5- Resultado das vigas referência e das vigas da primeira e segunda etapa. PRIMEIRA ETAPA SEGUNDA ETAPA MÉDIA CARGA DE RUPTURA (kn) MÉDIA DESLOCAMENTO (mm) MÉDIA CARGA DE RUPTURA (kn) MÉDIA DESLOCAMENTO (mm) VREF 52,03 9, VGR ,02 7,36 61,23 10,81 VGR ,36 8,41 60,99 14,15 VGR ,28 8,69 46,51 8,65 Apesar dos grupos serem considerados semelhantes estatisticamente, fez-se a análise isolada entre os grupos. Com base na Tabela 5, as vigas que foram reforçadas à cada 10 cm (VGR 100) demonstrou um excelente desempenho em termos de incremento de carga, uma vez que a viga já comprometida suportou a carga de ruptura e mais um incremento de 17,70% em relação as vigas referências. Nas VGR 175, alcançaram valores bem próximos, onde atingiu um acréscimo de 17,22% em relação as vigas referência.

16 16 Contudo as vigas reforçadas com espaçamento de 40 cm (VGR 400), não apresentaram o mesmo comportamento dos outros grupos, onde ocorreu 10,61% de perda de carga em relação as vigas referência. Pode-se destacar que somente duas vigas romperam por flexão, ambas do grupo VGR 175, o restante das vigas a ruptura por cisalhamento que foi o tipo de ruptura dominante na pesquisa, não atendendo o principal objetivo que é evitar a ruptura por cisalhamento. A Figura 11 apresenta os resultados das vigas da primeira e segunda etapa. Figura 11- Análise entre os grupos antes e após o reforço. A Figura 12 demonstra as vigas reforçadas e rompidas dos grupos VGR 100, VGR 175 E VGR 400, respectivamente. Figura 12- Ruptura das vigas dos grupos VGR 100, VGR 175 e VGR 400. VGR 100 VGR 175 VGR 400 A Figura 13 apresenta os gráficos com os resultados obtidos para as vigas referência e as vigas já reforçadas e rompidas.

17 17 Figura 13- Gráfico resistência total das vigas Carga (kn) x Deslocamento (mm). a)grupo 100 b)grupo 175 c)grupo 400. a) VGR 100 b) VGR 175 c) VGR 400 Através da análise de variância (ANOVA) entre os três grupos de vigas com reforço, analisou-se a média de deslocamento máximo entre os grupos das vigas referência

18 18 e das vigas da segunda etapa. Resultou que não há diferença estatística de deslocamento vertical entre os três grupos. Uma vez que não a diferença significatica estatisticamente entre os espaçamento de reforço de vigas passa-se a verificação de uma segunda análise individual entre os grupos. No qual obteve um acréscimo de deslocamento adequado para as vigas do grupo VGR 100, que atingiu em média 8,33% em relação as vigas referência. Nas vigas do grupo VRG 175 obteve uma média de 41,78% de acréscimo de deslocamento, porém no grupo VGR 400 obteve uma perda de ductibilidade de 13,33%. Um possível indicativo para estes resultados está relacionado com a quantidade e o posicionamento das chapas de pultrudado. Nas vigas do grupos VGR 100 obteve um acréscimo de deslocamento devido a quantidade de reforço que visa proporcionar que a região reforçada fique mais resistente porém menos deformável. Nas viga do grupo VGR 175 a média de deslocamento foi mais elevado, uma possível análise é de que a quantidade de material não deixa a viga romper bruscamente e permite um maior deslocamento em virtude do fato que o reforço que está posicionado na fissura, estabilizou-se, e ocasionou um aumento de ductibilidade nas vigas, retardando a ruptura por cisalhamento. Conforme análise de Menon (2008) este comportamento de incremento de ductibilidade é comum. E nas vigas do grupo VGR 400 o reforço não sobrepos nenhuma fissura, torna mais provável a ruptura brusca da viga e com o deslocamento abaixo do limite máximo por norma. 3.3 ANÁLISES DE TENSÕES NA PLACA DE PULTRUDADO E NA VIGA DE CONCRETO ARMADO COM O USO DE STRAIN GAGES. O uso do strain gages foi conduzido com o objetivo de um melhor estudo de deformações na estrutura. A Figura 14 demonstra os strain gages já posicionados nas vigas.

19 19 Figura 14 Posicionamento dos strain gages nas vigas dos grupos VGR 100, VGR 175 e VGR 400. VGR 100 VGR 175 VGR 400 O esquema de tensões atuantes na viga e no pultrudado está ilustrado na Figura 15, as placas de reforço sofrem esforços de tração, e a viga de concreto armado sofrem esforços de compressão. Para um desempenho adequado do reforço, este se dá quando está sujeito a tração proporcionando a resistência do esforço de compressão, pelo concreto. Figura 15 Esquema de tensões na estrutura. VGR 100 VGR 175 VGR 400

20 20 Mediante os diferentes espaçamentos de reforços, consta-se na Figura 15 que a posição do strain gages foi um detector de possíveis conclusões, visto que quanto mais próximo está a placa de reforço da carga aplicada, mas ela está sujeita a esforços. A Figura 16 demonstra os gráficos que apresentam a análise de tensões para o strain gages posicionados nas vigas e na chapa de pultrudado. Figura 16 Esquema de tensões na estrutura. VGR 100 VGR 175 VGR 400 Com base na Figura 16 todos os grupos de vigas obtiveram um comportamento distinto, e que, um possível indício para este dado é o espaçamento dos reforços. As vigas do grupo VGR 100 obtiveram um valor de tração na chapa de pultrudado

21 21 repassando os esforços para a viga que reagia com esforços de compressão. Nas vigas do grupo VGR 175 a tensão de tração do pultrudado foi viável apenas a uma determinada carga, pois a tração da chapa não repassou a compressão para o concreto, onde não foi competente em relação ao grupo VGR 100. Para o grupo das vigas VGR 400 a tensão na viga e a tensão no reforço se comportarem similares, ambas com tensões de compressão apresentando uma perda de carga e deslocamento para este grupo de viga. A posição do reforço também se fez presente em relação às tensões na placa, pois quanto mais próximo da carga a chapa de pultrudado se encontra, mais tensões de tração atuava, como já dito anteriormente. 4. CONCLUSÕES As rupturas das vigas referência ocorreram de forma brusca e com fissuras de flexão e cisalhamento, contudo a ruptura por cisalhamento foi predominante resultado de esforço cortante. O ensaio das vigas de referência foi fundamental para obtenção da aplicação de carga no restante das vigas. O reforço com as chapas de pultrudado foi satisfatório uma vez que o incremento de carga foi positivo em dois grupos de vigas a VGR 100 e as vigas do grupo VGR 175. Em termos de acréscimo de carga as vigas do grupo VGR 100 em média, foi a que apresentou um melhor resultado com 17,70%, contudo as vigas do grupo VGR 175 obtiveram resultados muito próximos, apresentando um acréscimo médio de 17,22%. Entretanto estatisticamente, através da análise (ANOVA) apresentou que todos os grupos são estatisticamente iguais. As vigas do grupo VGR 400 foram as que obtiveram uma perda de carga de 10,61%. Com relação ao deslocamento vertical, as vigas do grupo VGR 175 apresentaram melhor resultado, com 41,78% de acréscimo, ocasionando um aumento de ductilidade nas vigas. A ruptura das vigas reforçadas ocorreu em geral por cisalhamento, contudo deve-se levar em consideração que as vigas do grupo VGR 175, duas delas, romperam por flexão, acarretando em um período maior de aviso antes da ruptura da viga, característica deste modo de ruptura.

22 22 O adesivo utilizado se mostrou de grande eficiência, ocorrendo descolamento de apenas uma chapa. A análise dos strain gages nas vigas e nas chapas de pultrudado foi de extrema importância para entendimento dos esforços atuante na estrutura, obteve um melhor desempenho em acréscimo de carga para as vigas do grupo VGR 100, contudo em relação à ductibilidade das vigas, o grupo VGR 175 obteve um melhor desempenho. 5. SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS Utilizar o reforço com apenas uma chapa de pultrudado em toda a região cisalhante, para estabilizar a fissura de cisalhamento na viga; Reforçar com as vigas sãs e verificar o aumento de resistência na estrutura; A análise do material pultrudado para reforço de flexão em vigas de concreto armado; Aplicação do reforço a 45º com espaçamentos distintos na área cisalhante, verificando seu desempenho; Analise com o strain gages em todas as placas, para verificar qual placa tem mais significância em relação ao conjunto de reforço. 6. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto. Rio de Janeiro, NBR 5738: Concreto - procedimento para moldagem e cura de corposde-prova. Rio de Janeiro, NBR 5739: Concreto - ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos. Rio de Janeiro, NBR 7222: Concreto e argamassa determinação da resistência a tração por compressão diametral de corpos de prova cilíndricos. Rio de Janeiro, NBR 8522: Concreto determinação do módulo estático de elasticidade à compressão. Rio de Janeiro, ALMEIDA Sandra Penha de Souza. Avaliação das propriedades mecânicas de compósitos pultrudados de matriz polimérica com reforço de fibra de vidro. Rio de janeiro, p.

23 23 ARAÚJO, José Milton de Curso de concreto armado. 4. Ed. Cidade Nova: Dunas, p. v.1. BATTI, Marília Marcon Bez. Análise experimental de vigas de concreto armado reforçadas ao cisalhamento com chapa de aço. Criciúma, p. CANALLI, Isabel Calegari. Estudo do comportamento de estrutura mista de concreto e perfil pultrudado de prfv sob flexão. Florianópolis, p. GARCEZ, Mônica Regina. Alternativa para melhoria no desempenho de estruturas de concreto armado reforçadas pela colagem de polímeros reforçados com fibras. Tese (Doutorado) - Curso de Engenharia Civil, Universidade Federal da Paraíba, Porto Alegre, p. MENEGHETI, Leila Cristina. Análise do comportamento à fadiga de vigas de concreto armado reforçadas PRF de vidro, carbono e aramida. Porto Alegre, p. MENON, Nara Villanova. Estudo experimental de sistemas de reforço ao cisalhamento em vigas de concreto armado utilizando-se polímero reforçado com fibras de carbono (PRFC). Florianópolis, p. MOHAMAD, Gihad. CONSTRUÇÕES E, ALVENARIA ESTRUTURAL: Materiais, projeto e desempenho. Editora Blucher São Paulo, p. PALIGA, Charlei Marcelo; CAMPOS FILHO, Américo; REAL, Maurode Vasconcellos. Confiabilidade estrutural de vigas de concreto armado danificadas e recuperadas com lâminas de PRFC. Tese (Doutorado) - Curso de Engenharia Civil, Ufrgs, Porto Alegre, p. PIERIN, Igor. Estudo de estabilidade de perfis pultrudados de materiais PRFV. Florianópolis, p. RAFAEL DE SOUSA LEAL MARTINS MOURA (Brasilia). CATÁLOGO DE INOVAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL. Brasilia Df, p REIS, Lília Silveira Noqueria. Sobre a recuperação e reforço de estruturas de concreto armado. Belo Horizonte, p. ZUCCHI, Fernando Luiz. Técnicas para o reforço de elementos estruturais. Santa Maria, p.

ANÁLISE EXPERIMENTAL DE REFORÇO COM FIBRA DE CARBONO NO COMBATE AO CISALHAMENTO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO

ANÁLISE EXPERIMENTAL DE REFORÇO COM FIBRA DE CARBONO NO COMBATE AO CISALHAMENTO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO ANÁLISE EXPERIMENTAL DE REFORÇO COM FIBRA DE CARBONO NO COMBATE AO CISALHAMENTO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO Fernando Cechinel de Souza (1); Alexandre Vargas (2). UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO REFORÇADAS AO CISALHAMENTO COM CHAPA DE AÇO

ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO REFORÇADAS AO CISALHAMENTO COM CHAPA DE AÇO ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO RESUMO REFORÇADAS AO CISALHAMENTO COM CHAPA DE AÇO Marília Marcon Bez Batti (1); Bruno do Vale Silva (2). LEE- Laboratório Experimental de Estruturas UNESC

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL COMPARATIVA DE LAJES UNIDIRECIONAIS NERVURADAS PARA DIFERENTES PROCESSOS CONSTRUTIVOS.

ANÁLISE EXPERIMENTAL COMPARATIVA DE LAJES UNIDIRECIONAIS NERVURADAS PARA DIFERENTES PROCESSOS CONSTRUTIVOS. ANÁLISE EXPERIMENTAL COMPARATIVA DE LAJES UNIDIRECIONAIS NERVURADAS PARA DIFERENTES PROCESSOS CONSTRUTIVOS. RESUMO Ricardo frazzetto Guetner (1), Alexandre Vargas (2). UNESC Universidade do Extremo Sul

Leia mais

ESTUDO DA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDAS À FLEXÃO COM DIFERENTES COMPRIMENTOS DE TRASPASSE NA ARMADURA PRINCIPAL

ESTUDO DA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDAS À FLEXÃO COM DIFERENTES COMPRIMENTOS DE TRASPASSE NA ARMADURA PRINCIPAL ESTUDO DA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDAS À FLEXÃO COM DIFERENTES COMPRIMENTOS DE TRASPASSE NA ARMADURA PRINCIPAL Alexandre Santos (1), Daiane dos Santos Silva Godinho (2) UNESC

Leia mais

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO COM DIFERENTES COBRIMENTOS João Pedro Lopes Daitx (1); Bruno do Vale Silva (2)

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO COM DIFERENTES COBRIMENTOS João Pedro Lopes Daitx (1); Bruno do Vale Silva (2) AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO COM DIFERENTES COBRIMENTOS João Pedro Lopes Daitx (1); Bruno do Vale Silva (2) RESUMO UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)joaodaitx@gmail.com,

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DE UMA TRELIÇA ELETROSOLDADA INCORPORADA EM VIGA DE CONCRETO ARMADO NOS DESLOCAMENTOS VERTICAIS

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DE UMA TRELIÇA ELETROSOLDADA INCORPORADA EM VIGA DE CONCRETO ARMADO NOS DESLOCAMENTOS VERTICAIS ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DE UMA TRELIÇA ELETROSOLDADA INCORPORADA EM VIGA DE CONCRETO ARMADO NOS DESLOCAMENTOS VERTICAIS Lais Mattos (1), Alexandre Vargas (2) UNESC Universidade do Extremo Sul

Leia mais

SUBSTITUIÇÃO TOTAL DO AÇO, USANDO BAMBU COMO ARMADURA DE COMBATE A FLEXÃO EM VIGAS DE CONCRETO.

SUBSTITUIÇÃO TOTAL DO AÇO, USANDO BAMBU COMO ARMADURA DE COMBATE A FLEXÃO EM VIGAS DE CONCRETO. SUBSTITUIÇÃO TOTAL DO AÇO, USANDO BAMBU COMO ARMADURA DE COMBATE A FLEXÃO EM VIGAS DE CONCRETO. RESUMO Claiton Sommariva de Oliveira (1), Márcio Vito (2). UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense

Leia mais

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DO REFORÇO COM CHAPA COLADA EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO PÓS-FISSURAÇÃO

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DO REFORÇO COM CHAPA COLADA EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO PÓS-FISSURAÇÃO 1 AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DO REFORÇO COM CHAPA COLADA EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO PÓS-FISSURAÇÃO Angélica Medeiros de Costa (1); Bruno do Vale Silva (2). LEE- Laboratório Experimental de Estruturas UNESC

Leia mais

ESTUDO EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE VIGAS OCAS

ESTUDO EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE VIGAS OCAS ESTUDO EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE VIGAS OCAS RESUMO Julie Nuernberg (1), Daiane dos Santos Godinho (2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)julie.nuernberg@hotmail.com, (2)dss@unesc.net

Leia mais

ESTUDO DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDAS À FLEXÃO COM DIFERENTES COMPRIMENTOS DE TRASPASSE NA ARMADURA PRINCIPAL

ESTUDO DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDAS À FLEXÃO COM DIFERENTES COMPRIMENTOS DE TRASPASSE NA ARMADURA PRINCIPAL ESTUDO DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDAS À FLEXÃO COM DIFERENTES COMPRIMENTOS DE TRASPASSE NA ARMADURA PRINCIPAL RESUMO João Paulo Bretz Marcon (1), Bruno do Vale Silva (2) UNESC Universidade do Extremo

Leia mais

V SEMINÁRIO E WORKSHOP EM ENGENHARIA OCEÂNICA Rio Grande, 07 a 09 de Novembro de 2012

V SEMINÁRIO E WORKSHOP EM ENGENHARIA OCEÂNICA Rio Grande, 07 a 09 de Novembro de 2012 V SEMINÁRIO E WORKSHOP EM ENGENHARIA OCEÂNICA Rio Grande, 07 a 09 de Novembro de 2012 MODELO DE CÁLCULO SIMPLIFICADO PARA A DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE RESISTENTE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO REFORÇADAS

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA GEOMETRIA DA SEÇÃO TRANSVERSAL NA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA GEOMETRIA DA SEÇÃO TRANSVERSAL NA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA GEOMETRIA DA SEÇÃO TRANSVERSAL NA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO Mateus Ronchi Laurindo (1), Alexandre Vargas (2); UNESC Universidade do Extremo Sul

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUJEITAS À FLEXÀO REFORÇADAS COM FIBRA DE CARBONO

ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUJEITAS À FLEXÀO REFORÇADAS COM FIBRA DE CARBONO ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUJEITAS À FLEXÀO REFORÇADAS COM FIBRA DE CARBONO Michel Cararo Fernandes (1), Alexandre Vargas (2). UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense (1) michelcarfer@gmail.com,

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA MACRO FIBRA DE AÇO NA ÁREA TRACIONADA DA VIGA DE CONCRETO ARMADO

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA MACRO FIBRA DE AÇO NA ÁREA TRACIONADA DA VIGA DE CONCRETO ARMADO ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA MACRO FIBRA DE AÇO NA ÁREA TRACIONADA DA VIGA DE CONCRETO ARMADO Ana Paula da Silva Pinheiro (1), Patricia Montagna Allem (2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense

Leia mais

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGOTAS PRÉ-FABRICADAS TRELIÇADAS TR UTILIZADAS EM LAJES UNIDIRECIONAIS, SUJEITAS A FLEXÃO.

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGOTAS PRÉ-FABRICADAS TRELIÇADAS TR UTILIZADAS EM LAJES UNIDIRECIONAIS, SUJEITAS A FLEXÃO. AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGOTAS PRÉ-FABRICADAS TRELIÇADAS TR 08645 UTILIZADAS EM LAJES UNIDIRECIONAIS, SUJEITAS A FLEXÃO. Geovana Rodrigues Costa (1), Alexandre Vargas (2). UNESC

Leia mais

5 Resultados Experimentais

5 Resultados Experimentais 5 Resultados Experimentais 5.1. Introdução Neste capítulo são apresentados os resultados medidos dos dois testes experimentais em escala real realizados para a comparação dos resultados teóricos. 5.2.

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VIGAS EM CONCRETO ARMADO COM FURO NA ALMA PRÓXIMO AO APOIO UTILIZANDO ARMADURA DE REFORÇO.

ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VIGAS EM CONCRETO ARMADO COM FURO NA ALMA PRÓXIMO AO APOIO UTILIZANDO ARMADURA DE REFORÇO. ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VIGAS EM CONCRETO ARMADO COM FURO NA ALMA PRÓXIMO AO APOIO UTILIZANDO ARMADURA DE REFORÇO. Lucas Campos (1), Alexandre Vargas (2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)lucascampos01@gmail.com,

Leia mais

Técnicas de recuperação e reforço de estruturas de concreto armado Escolha do tipo de reforço

Técnicas de recuperação e reforço de estruturas de concreto armado Escolha do tipo de reforço Aspectos de projeto 5/06/206 Quando se deve recuperar/reforçar? Técnicas de recuperação e reforço de estruturas de concreto armado Escolha do tipo de reforço Leila Cristina Meneghetti Valverdes Abril,

Leia mais

4 Ensaios Principais: Descrição e Apresentação dos Resultados

4 Ensaios Principais: Descrição e Apresentação dos Resultados 4 Ensaios Principais: Descrição e Apresentação dos Resultados 4.1. Introdução Neste capítulo é feita a descrição e a apresentação dos ensaios referentes às vigas hiperestáticas. Na descrição dos ensaios

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DE 3 TIPOS DE RESINAS NO REFORÇO DE FIBRAS DE CARBONO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO ROMPIDAS POR FLEXÃO NORMAL

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DE 3 TIPOS DE RESINAS NO REFORÇO DE FIBRAS DE CARBONO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO ROMPIDAS POR FLEXÃO NORMAL ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DE 3 TIPOS DE RESINAS NO REFORÇO DE FIBRAS DE CARBONO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO ROMPIDAS POR FLEXÃO NORMAL João Vitor Custódio de Souza (1), Daiane dos Santos da Silva Godinho (2)

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VIGAS EM CONCRETO ARMADO SUJEITAS À FLEXÃO, REFORÇADAS COM PERFIL DE AÇO

ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VIGAS EM CONCRETO ARMADO SUJEITAS À FLEXÃO, REFORÇADAS COM PERFIL DE AÇO ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VIGAS EM CONCRETO ARMADO SUJEITAS À FLEXÃO, REFORÇADAS COM PERFIL DE AÇO Tuiane Teixeira (1), Alexandre Vargas (2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)tuiane.teixeira@gmail.com,

Leia mais

ANÁLISE NUMÉRICO-EXPERIMENTAL DE VIGAS DE MADEIRA REFORÇADAS POR PRFC

ANÁLISE NUMÉRICO-EXPERIMENTAL DE VIGAS DE MADEIRA REFORÇADAS POR PRFC ANÁLISE NUMÉRICO-EXPERIMENTAL DE VIGAS DE MADEIRA REFORÇADAS POR PRFC George W. A. Rangel (1); Dogmar A. de Souza Junior (2); Francisco A. R. Gesualdo (3); Antonio C. dos Santos (3); Carlos H. Barreiro

Leia mais

A INFLUÊNCIA DOS DIFERENTES PROCEDIMENTOS DE CURA NA CAPACIDADE PORTANTE E ABERTURA DE FISSURAS DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO.

A INFLUÊNCIA DOS DIFERENTES PROCEDIMENTOS DE CURA NA CAPACIDADE PORTANTE E ABERTURA DE FISSURAS DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO. A INFLUÊNCIA DOS DIFERENTES PROCEDIMENTOS DE CURA NA CAPACIDADE PORTANTE E ABERTURA DE FISSURAS DE RESUMO VIGAS DE CONCRETO ARMADO. Cíntia Cardoso Dal Pont (1), Alexandre Vargas (2) UNESC Universidade

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUENCIA DA ARMADURA DE PELE NO COMBATE AO CISALHAMENTO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUENCIA DA ARMADURA DE PELE NO COMBATE AO CISALHAMENTO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - Como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUENCIA DA ARMADURA DE PELE NO COMBATE AO CISALHAMENTO

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA CAPACIDADE PORTANTE EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUJEITAS A FLEXÃO COM REFORÇO METÁLICO COLADO NA FACE TRACIONADA

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA CAPACIDADE PORTANTE EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUJEITAS A FLEXÃO COM REFORÇO METÁLICO COLADO NA FACE TRACIONADA ANÁLISE EXPERIMENTAL DA CAPACIDADE PORTANTE EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUJEITAS A FLEXÃO COM REFORÇO METÁLICO COLADO NA FACE TRACIONADA Caroline Crozeta Deghenhard 1 Alexandre Vargas 2 RESUMO As estruturas

Leia mais

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA TRELIÇA ELETROSOLDADA NO DESLOCAMENTO VERTICAL EM VIGOTAS DE LAJE PRÉ-FABRICADAS DIMENSIONADAS COMO SEÇÃO T

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA TRELIÇA ELETROSOLDADA NO DESLOCAMENTO VERTICAL EM VIGOTAS DE LAJE PRÉ-FABRICADAS DIMENSIONADAS COMO SEÇÃO T AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA TRELIÇA ELETROSOLDADA NO DESLOCAMENTO VERTICAL EM VIGOTAS DE LAJE PRÉ-FABRICADAS DIMENSIONADAS COMO SEÇÃO T Diandra Torteli Grando (1), Alexandre Vargas (2) UNESC

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO COM DIFERENTES COMPRIMENTOS DE TRASPASSE NA ARMADURA DE FLEXÃO

ANÁLISE COMPARATIVA DA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO COM DIFERENTES COMPRIMENTOS DE TRASPASSE NA ARMADURA DE FLEXÃO Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil, da UNESC - ANÁLISE COMPARATIVA DA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO COM DIFERENTES COMPRIMENTOS DE TRASPASSE NA ARMADURA DE FLEXÃO Pedro Lino

Leia mais

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA EFETIVIDADE DA CAPA DE COMPRESSÃO NO DIMENSIONAMENTO COMO SEÇÃO T EM VIGOTAS DE LAJES PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO ARMADO

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA EFETIVIDADE DA CAPA DE COMPRESSÃO NO DIMENSIONAMENTO COMO SEÇÃO T EM VIGOTAS DE LAJES PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO ARMADO AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA EFETIVIDADE DA CAPA DE COMPRESSÃO NO DIMENSIONAMENTO COMO SEÇÃO T EM VIGOTAS DE LAJES PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO ARMADO RESUMO Bruno da Silva Costa (1), Alexandre Vargas (2).

Leia mais

3 Estudo experimental

3 Estudo experimental 3 Estudo experimental Neste capítulo são apresentadas as características dos pilares concebidos para permitir a variação do cobrimento das armaduras, o concreto utilizado, a instrumentação, os sistemas

Leia mais

6. Conclusões e Sugestões

6. Conclusões e Sugestões 6. Conclusões e Sugestões 6.1. Conclusões A alteração das propriedades de elementos estruturais em concreto armado através da colagem de tecidos ou lâminas de fibra de carbono ou fibra de vidro, colagem

Leia mais

ANALISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA ARMADURA DE PELE NO COMBATE AO CISALHAMENTO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO

ANALISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA ARMADURA DE PELE NO COMBATE AO CISALHAMENTO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - Como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil ANALISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA ARMADURA DE PELE NO COMBATE AO CISALHAMENTO

Leia mais

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUJEITAS A SITUAÇÃO DE INCÊNDIO

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUJEITAS A SITUAÇÃO DE INCÊNDIO AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUJEITAS A SITUAÇÃO DE INCÊNDIO Filipe Machado Vargas (1, Alexandre Vargas (2 UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense (1

Leia mais

5 Apresentação e Análise dos Resultados

5 Apresentação e Análise dos Resultados 5 Apresentação e Análise dos Resultados 5.1. Introdução Neste capítulo são apresentados e analisados os resultados obtidos nos ensaios dos seis consoles, comparando-os com os valores teóricos dos modelos

Leia mais

4 Programa Experimental dos Consoles Curtos Reforçados com Tecido de Fibras de Carbono

4 Programa Experimental dos Consoles Curtos Reforçados com Tecido de Fibras de Carbono 4 Programa Experimental dos Consoles Curtos Reforçados com Tecido de Fibras de Carbono 4.1. Introdução Este capítulo descreve o programa experimental relativo aos ensaios de seis consoles de concreto armado,

Leia mais

COMPARATIVO ENTRE DIFERENTES TIPOS DE CONTRAVERGAS A PARTIR DE ENSAIO DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO A QUATRO PONTOS

COMPARATIVO ENTRE DIFERENTES TIPOS DE CONTRAVERGAS A PARTIR DE ENSAIO DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO A QUATRO PONTOS COMPARATIVO ENTRE DIFERENTES TIPOS DE CONTRAVERGAS A PARTIR DE ENSAIO DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO A QUATRO PONTOS Maurício Dal-Bó Mazzucco 1, Jakson Fábio Bitencourt Araújo 2 1 Estudante de Engenharia Civil

Leia mais

VIGAS DE CONCRETO ARMADO REFORÇADAS COM BARRAS DE AÇO E ADESIVO EPÓXI

VIGAS DE CONCRETO ARMADO REFORÇADAS COM BARRAS DE AÇO E ADESIVO EPÓXI VIGAS DE CONCRETO ARMADO REFORÇADAS COM BARRAS DE AÇO E ADESIVO EPÓXI C. S. ALBUQUERQUE Engenharia Civil Universidade Estadual Vale do Acaraú Sobral-Ce; Brasi carla19matematica@gmail.com R. J. C. SILVA

Leia mais

3 Programa Experimental

3 Programa Experimental 3 Programa Experimental 3.1. Considerações iniciais O estudo experimental desta pesquisa foi realizado no laboratório de estruturas e materiais (LEM) da PUC-Rio com o fim de analisar o comportamento de

Leia mais

AVALIAÇÂO DA INFLUÊNCIA DE DIFERENTES TIPOS DE CURA EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO

AVALIAÇÂO DA INFLUÊNCIA DE DIFERENTES TIPOS DE CURA EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO AVALIAÇÂO DA INFLUÊNCIA DE DIFERENTES TIPOS DE CURA EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO RESUMO Ramon Possamai Silva (1), Bruno do Vale Silva (2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)ramonpossa@hotmail.com,

Leia mais

Revista Científica UMC

Revista Científica UMC UTILIZAÇÃO DA FIBRA DE CARBONO COMO ADIÇÃO EM CONCRETO E ARGAMASSA Igor Novais Santos 1 ; Jorge Santos Lyra 2 ; Fábio Conte Correia 3 ; Eder Baroni da Silveira 4 1. Estudante do Curso de Engenharia; e-mail:

Leia mais

45º Congresso Brasileiro do Concreto - Competitividade e Excelência em Concreto

45º Congresso Brasileiro do Concreto - Competitividade e Excelência em Concreto - Competitividade e Excelência em Concreto Estudo Experimental sobre o Reforço de Vigas de Concreto Armado com Tecido Compósito de Fibras de Carbono Regina Helena F. de Souza; Júlio Appleton Vitória, 2003

Leia mais

3. Descrição dos Testes Experimentais

3. Descrição dos Testes Experimentais 36 3. Descrição dos Testes Experimentais Neste capítulo serão descritos todos os testes experimentais realizados. 3.1. Considerações Iniciais O sistema estrutural construído consiste em uma laje mista

Leia mais

7 Análise Experimental de Vigas Solicitadas à Torção Reforçadas com Tecido de Fibras de Carbono

7 Análise Experimental de Vigas Solicitadas à Torção Reforçadas com Tecido de Fibras de Carbono 7 Análise Experimental de Vigas Solicitadas à Torção Reforçadas com Tecido de Fibras de Carbono 7.1. Introdução Neste capítulo são apresentadas as características e as propriedades dos materiais utilizados

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DA VIABILIDADE TÉCNICA EM VIGA DE CONCRETO ARMADO CLASSE I E II

TÍTULO: ANÁLISE DA VIABILIDADE TÉCNICA EM VIGA DE CONCRETO ARMADO CLASSE I E II TÍTULO: ANÁLISE DA VIABILIDADE TÉCNICA EM VIGA DE CONCRETO ARMADO CLASSE I E II CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RIBEIRÃO

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DISTINTAS CONFIGURAÇÕES DE CHAPA METÁLICA NO REFORÇOÀ FLEXÃO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO

AVALIAÇÃO DE DISTINTAS CONFIGURAÇÕES DE CHAPA METÁLICA NO REFORÇOÀ FLEXÃO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO AVALIAÇÃO DE DISTINTAS CONFIGURAÇÕES DE CHAPA METÁLICA NO REFORÇOÀ FLEXÃO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO CAROLINE C. DEGHENHARD Engenheira Civil, Mestranda e-mail: caroline.crozeta@gmail.com ALEXANDRE VARGAS

Leia mais

2 Técnicas de Reforço com Materiais Compósitos em Estruturas de Concreto

2 Técnicas de Reforço com Materiais Compósitos em Estruturas de Concreto 2 Técnicas de Reforço com Materiais Compósitos em Estruturas de Concreto 2.1. Notas Iniciais Este capítulo trata de algumas propriedades dos materiais compósitos, as características físico-químicas da

Leia mais

Controle de fissuração: exemplos práticos

Controle de fissuração: exemplos práticos Controle de fissuração: exemplos práticos Introdução Qual a origem das fissuras em elementos de concreto armado? Como controlar este surgimento? Quais são as práticas mais recomendadas para tal situação?

Leia mais

Sistemas Estruturais

Sistemas Estruturais Notas de aula Prof. Andréa 1. Elementos Estruturais Sistemas Estruturais Uma vez especificados os tipos de aço comumente utilizados em estruturas metálicas, determinadas as características geométricas

Leia mais

Curso de Dimensionamento de Estruturas de Aço Ligações em Aço EAD - CBCA. Módulo

Curso de Dimensionamento de Estruturas de Aço Ligações em Aço EAD - CBCA. Módulo Curso de Dimensionamento de Estruturas de Aço Ligações em Aço EAD - CBCA Módulo 3 Sumário Módulo 3 Dimensionamento das vigas a flexão 3.1 Dimensionamento de vigas de Perfil I isolado página 3 3.2 Dimensionamento

Leia mais

5 Programa Experimental

5 Programa Experimental 5 Programa Experimental 5.1. Introdução Este estudo experimental tem como objetivo principal avaliar a ductilidade de vigas retangulares de concreto armado reforçadas à flexão com tecido de fibras de carbono,

Leia mais

REFORÇO DE ESTRUTURAS COM POLÍMEROS REFORÇADOS COM FIBRAS (FRP)

REFORÇO DE ESTRUTURAS COM POLÍMEROS REFORÇADOS COM FIBRAS (FRP) REFORÇO DE ESTRUTURAS COM POLÍMEROS REFORÇADOS COM FIBRAS (FRP) GENERALIDADES A aplicação principal deste sistema de reforço está nos elementos que necessitam de acréscimo aos esforços de tração. Apresentam

Leia mais

3 PROGRAMA EXPERIMENTAL

3 PROGRAMA EXPERIMENTAL 3 PROGRAMA EXPERIMENTAL 3.1.Características dos modelos ensaiados 3.1.1.Parâmetros e variáveis A Figura 3.1 apresenta as características geométricas dos espécimes. Figura 3.1 Características geométricas

Leia mais

Reforço com concreto e adição de armaduras

Reforço com concreto e adição de armaduras Reforço com concreto e adição de armaduras Reforço é a correção de problemas patológicos com aumento da resistência ou ampliação da capacidade portante da estrutura. O reforço de uma estrutura de concreto

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA CAPACIDADE PORTANTE DE TERÇAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO PROTENDIDO

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA CAPACIDADE PORTANTE DE TERÇAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO PROTENDIDO ANÁLISE EXPERIMENTAL DA CAPACIDADE PORTANTE DE TERÇAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO PROTENDIDO Vanessa Trombin Olivo (1), Alexandre Vargas (2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)vanessatolivo@hotmail.com

Leia mais

VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDAS A PRÉ-FISSURAÇÃO POR FLEXÃO EM LABORATÓRIO E POSTERIORMENTE REPARADAS COM RESINA EPÓXI E CHAPAS DE AÇO

VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDAS A PRÉ-FISSURAÇÃO POR FLEXÃO EM LABORATÓRIO E POSTERIORMENTE REPARADAS COM RESINA EPÓXI E CHAPAS DE AÇO VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDAS A PRÉ-FISSURAÇÃO POR FLEXÃO EM LABORATÓRIO E POSTERIORMENTE REPARADAS COM RESINA EPÓXI E CHAPAS DE AÇO Matheus VALADÃO 1 Prof.Dr. Bruno do Vale Silva RESUMO: Acrescentar

Leia mais

Influência da junta vertical no comportamento mecânico da alvenaria de blocos de concreto

Influência da junta vertical no comportamento mecânico da alvenaria de blocos de concreto BE00 Encontro Nacional Betão Estrutural 00 Guimarães 5,, 7 de Novembro de 00 Influência da junta vertical no comportamento mecânico da alvenaria de blocos de concreto Gihad Mohamad 1 Paulo Brandão Lourenço

Leia mais

Disciplina: Construção Civil I Estruturas de Concreto

Disciplina: Construção Civil I Estruturas de Concreto UniSALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil Disciplina: Construção Civil I André Luís Gamino Professor Área de Construção Civil Componentes Formas: molde para

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CENTRO TECNOLÓGICO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CENTRO TECNOLÓGICO UFES DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CENTRO TECNOLÓGICO DISCIPLINA Código Denominação Carga Horária Semestral Cr. Nat. CIV 07870 ESTRUTURAS DE CONCRETO I T: 30 h, L: 0 h, E: 30 h 4 OBR OBJETIVO DA DISCIPLINA

Leia mais

3 Programa Experimental

3 Programa Experimental 3 Programa Experimental 31 Introdução Este estudo experimental tem como objetivo avaliar a aderência entre o concreto e compósitos de tecido de fibra de carbono por meio de ensaios traçãocompressão de

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VIGAS MISTAS DE CONCRETO ARMADO E PERFIS DE GFRP UTILIZADOS COMO SUBSTITUTOS PARCIAIS DAS ARMADURAS TRANSVERSAIS

ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VIGAS MISTAS DE CONCRETO ARMADO E PERFIS DE GFRP UTILIZADOS COMO SUBSTITUTOS PARCIAIS DAS ARMADURAS TRANSVERSAIS ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VIGAS MISTAS DE CONCRETO ARMADO E PERFIS DE GFRP UTILIZADOS COMO SUBSTITUTOS PARCIAIS DAS ARMADURAS TRANSVERSAIS RESUMO Igor Souza Hoffman (1), Prof.MSc. Elaine Guglielmi Pavei

Leia mais

Avaliação do Comportamento de Vigas de Concreto Autoadensável Reforçado com Fibras de Aço

Avaliação do Comportamento de Vigas de Concreto Autoadensável Reforçado com Fibras de Aço Avaliação do Comportamento de Vigas de Concreto Autoadensável Reforçado com Fibras de Aço Alexandre Rodrigues de Barros Paulo César Correia Gomes Aline da Silva Ramos Barboza Universidade Federal De Alagoas

Leia mais

FUNCAP Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Diretoria Científica e Tecnológica

FUNCAP Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Diretoria Científica e Tecnológica FUNCAP Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Diretoria Científica e Tecnológica Edital FUNCAP/MCT/FINEP - PAPPE 2ª CHAMADA Nº 10/2011 RELATÓRIO FINAL Luis Carlos Silva

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina CIV354 Concreto Armado I

Programa Analítico de Disciplina CIV354 Concreto Armado I 0 Programa Analítico de Disciplina CIV354 Concreto Armado I Departamento de Engenharia Civil - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 5 Teóricas Práticas Total Duração em semanas:

Leia mais

Professor do curso de Engenharia Civil da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões em Santo Ângelo/RS

Professor do curso de Engenharia Civil da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões em Santo Ângelo/RS ANÁLISE COMPARATIVA DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO CONCRETO CONVENCIONAL COM ADIÇÃO DE FIBRAS DE AÇO E DE POLIPROPILENO 1 COMPARATIVE ANALYSIS OF THE MECHANICAL PROPERTIES OF CONVENTIONAL CONCRETE WITH

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DA INFLUÊNCIA DA LIGAÇÃO VIGA-PILAR NA CAPACIDADE DE CARGA DE VIGAS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO

ANÁLISE COMPARATIVA DA INFLUÊNCIA DA LIGAÇÃO VIGA-PILAR NA CAPACIDADE DE CARGA DE VIGAS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO ANÁLISE COMPARATIVA DA INFLUÊNCIA DA LIGAÇÃO VIGA-PILAR NA CAPACIDADE DE CARGA DE VIGAS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO Deivid Henrique Locks (1), Bruno do Vale Silva (2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense

Leia mais

RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO COLAPSADAS UTILIZANDO REFORÇO DE FIBRA DE CARBONO

RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO COLAPSADAS UTILIZANDO REFORÇO DE FIBRA DE CARBONO RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO COLAPSADAS UTILIZANDO REFORÇO DE FIBRA DE CARBONO Raí Scheffer Pereira (1), Daiane Dos Santos Da Silva Godinho (2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense

Leia mais

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA CAPACIDADE PORTANTE DE LAJES TRELIÇADAS UTILIZANDO EMBALAGENS CARTONADAS COMO MATERIAL DE ENCHIMENTO APLICADAS EM DUAS DIFERENTES POSIÇÕES. Eduardo Souza (1), Alexandre Vargas

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGOTAS TRELIÇADAS E PROTENDIDAS UTILIZADAS EM LAJES PRÉ FABRICADAS USUAIS

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGOTAS TRELIÇADAS E PROTENDIDAS UTILIZADAS EM LAJES PRÉ FABRICADAS USUAIS ANÁLISE EXPERIMENTAL DA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGOTAS TRELIÇADAS E PROTENDIDAS UTILIZADAS EM LAJES PRÉ FABRICADAS USUAIS Filipe Uggioni Pisoni (1); Alexandre Vargas (2) UNESC Universidade do Extremo Sul

Leia mais

VIGAS DE CONCRETO ARMADO EM SERVIÇO, SUBMETIDAS À CARBONATAÇÃO

VIGAS DE CONCRETO ARMADO EM SERVIÇO, SUBMETIDAS À CARBONATAÇÃO ISSN 189-86 VIGAS DE CONCRETO ARMADO EM SERVIÇO, SUBMETIDAS À CARBONATAÇÃO Valdirene Maria Silva 1 & Jefferson Benedicto Libardi Liborio 2 Resumo Este trabalho apresenta uma análise do comportamento da

Leia mais

Tração do Concreto: Comparação entre os Métodos de Ensaios de Tração por Compressão Diametral e Tração por Flexão

Tração do Concreto: Comparação entre os Métodos de Ensaios de Tração por Compressão Diametral e Tração por Flexão Tração do Concreto: Comparação entre os Métodos de Ensaios de Tração por Compressão Diametral e Tração por Flexão Larissa Alves Matos, Elder Márcio Sousa Serqueira, Nara Miranda de Oliveira Cangussu e

Leia mais

ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS E DE DURABILIDADE DO CONCRETO COM BORRACHA

ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS E DE DURABILIDADE DO CONCRETO COM BORRACHA ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS E DE DURABILIDADE DO CONCRETO COM BORRACHA Ruy José Aun Faculdade de Engenharia Civil CEATEC ruylius_erving@hotmail.com Ana Elisabete Paganelli Guimarães de Ávila Jacintho

Leia mais

Comportamento de Elementos Estruturais de Concreto Auto-Adensável Protendidos

Comportamento de Elementos Estruturais de Concreto Auto-Adensável Protendidos Departamento de Engenharia Civil Comportamento de Elementos Estruturais de Concreto Claudia Maria de Oliveira Campos I SIMPÓSIO LATINO AMERICANO SOBRE CONCRETO AUTOADENSÁVEL Concreto Auto-Adensável (CAA)

Leia mais

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 07

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 07 TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 07 Sumário 1 Ancoragem... 3 1.1.1 Comprimento de ancoragem - Tração... 3 1.1.2 Comprimento de ancoragem Compressão... 4 1.1.3 Ancoragem nos apoios internos...

Leia mais

AVALIAÇÃO DO BIOCRETO COM FIBRAS MINERALIZADAS DE BANANEIRA. Viviane da Costa Correia 1, José Dafico Alves 2

AVALIAÇÃO DO BIOCRETO COM FIBRAS MINERALIZADAS DE BANANEIRA. Viviane da Costa Correia 1, José Dafico Alves 2 AVALIAÇÃO DO BIOCRETO COM FIBRAS MINERALIZADAS DE BANANEIRA Viviane da Costa Correia 1, José Dafico Alves 2 1 Bolsista PBIC/UEG, graduada no Curso de Engenharia Agrícola, UNUCET - UEG. 2 Orientador, docente

Leia mais

ESTUDO DA ADERÊNCIA ENTRE CONCRETOS COM DIFERENTES IDADES UTILIZADOS PARA RECUPERAÇÃO E REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

ESTUDO DA ADERÊNCIA ENTRE CONCRETOS COM DIFERENTES IDADES UTILIZADOS PARA RECUPERAÇÃO E REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO ESTUDO DA ADERÊNCIA ENTRE CONCRETOS COM DIFERENTES IDADES UTILIZADOS PARA RECUPERAÇÃO E REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Cintia Renata Fernandes Natal (1), Daiane dos Santos da Silva Godinho (2);

Leia mais

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA TRELIÇA ELETROSOLDADA NA FLECHA DE VIGOTAS PRÉ-MOLDADAS

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA TRELIÇA ELETROSOLDADA NA FLECHA DE VIGOTAS PRÉ-MOLDADAS AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA TRELIÇA ELETROSOLDADA NA FLECHA DE VIGOTAS PRÉ-MOLDADAS Siria Maria Da Silva Diniz (1), Alexandre Vargas (2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)siriadiniz@hotmail.com,

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA GEOMETRIA DA SEÇÃO TRANSVERSAL NA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO NO DOMÍNIO 3

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA GEOMETRIA DA SEÇÃO TRANSVERSAL NA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO NO DOMÍNIO 3 ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA GEOMETRIA DA SEÇÃO TRANSVERSAL NA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGAS RESUMO DE CONCRETO ARMADO NO DOMÍNIO 3 Renan André Feltrin (1); Bruno do Vale Silva (2) UNESC Universidade

Leia mais

Pasta e argamassa de cimento Portland para recuperação estrutural

Pasta e argamassa de cimento Portland para recuperação estrutural TEMA 3 Caracterização de materiais Pasta e argamassa de cimento Portland para recuperação estrutural Profa. Dra. Sandra Maria de Lima 1,a, Graduanda Tecgo Controle de Obras Rafaela Tyeme Moreira Tatsuno

Leia mais

3 Programa Experimental

3 Programa Experimental 3 Programa Experimental 3.1. Características dos Pilares Foram ensaiados seis pilares com as características mostradas na Figura 3.1. Os pilares têm seção transversal retangular de 12,5 cm x 15 cm e altura

Leia mais

4 PROGRAMA EXPERIMENTAL

4 PROGRAMA EXPERIMENTAL 4 PROGRAMA EXPERIMENTAL 4.1. NOTAS INICIAIS O trabalho experimental buscou verificar o comportamento do concreto e do reforço com compósitos de fibras de carbono na resistência de vigas de concreto submetidas

Leia mais

4. Apresentação e análise dos resultados experimentais

4. Apresentação e análise dos resultados experimentais 4. Apresentação e análise dos resultados experimentais 4.1. Introdução Neste capítulo apresentam-se os resultados dos ensaios realizados nos materiais usados (bambu e concreto), posteriormente mostram-se

Leia mais

1 Introdução 1.1. Generalidades

1 Introdução 1.1. Generalidades 1 Introdução 1.1. Generalidades Atualmente tem-se um cuidado mais apurado quanto ao controle de qualidade das construções, pois há um entendimento de que a qualidade é rentável a curto e longo prazos.

Leia mais

Estrutura Concreto Armado. Engª Civil Bárbara Silvéria

Estrutura Concreto Armado. Engª Civil Bárbara Silvéria Estrutura Concreto Armado Engª Civil Bárbara Silvéria Concreto Concreto: Argamassa + Agregados graúdos Argamassa: Pasta + Agregados miúdos (+ aditivos) Pasta: Aglomerante + Água Característica mecânica

Leia mais

Condições específicas para o dimensionamento de elementos mistos de aço e concreto

Condições específicas para o dimensionamento de elementos mistos de aço e concreto Condições específicas para o dimensionamento de elementos mistos de aço e concreto Introdução O dimensionamento de elementos mistos de aço e concreto deve levar em conta as propriedades mecânicas e elásticas

Leia mais

COMPÓSITOS CIMENTÍCIOS DE ALTO DESEMPENHO PARA APLICAÇÃO COMO SUBSTRATO DE TRANSIÇÃO EM VIGAS

COMPÓSITOS CIMENTÍCIOS DE ALTO DESEMPENHO PARA APLICAÇÃO COMO SUBSTRATO DE TRANSIÇÃO EM VIGAS COMPÓSTOS CMENTÍCOS DE ALTO DESEMPENHO PARA APLCAÇÃO COMO SUBSTRATO DE TRANSÇÃO EM VGAS V. J. FERRAR Prof. Eng. a Civil UEM Maringá, Brasil vladimirjf@hotmail.com A. P. ARQUEZ Eng. a Civil São Paulo, Brasil

Leia mais

Curso de Dimensionamento de Pilares Mistos EAD - CBCA. Módulo

Curso de Dimensionamento de Pilares Mistos EAD - CBCA. Módulo Curso de Dimensionamento de Pilares Mistos EAD - CBCA Módulo 4 Sumário Módulo 4 Dimensionamento de Pilares Mistos 4.1. Considerações Gerais página 3 4.2. Critérios de dimensionamento página 3 4.3. Dimensionamento

Leia mais

CAPÍTULO I SISTEMAS ESTRUTURAIS

CAPÍTULO I SISTEMAS ESTRUTURAIS 1 TÓPICOS ESPECIAIS ECIVIL II Alvenaria estrutural CAPÍTULO I SISTEMAS ESTRUTURAIS SISTEMAS ESTRUTURAIS TOTALMENTE ESTRUTURADO ESTRUTURA MISTA 2 TOTALMENTE ESTRUTURADO Quando os elementos estruturais de

Leia mais

4 Descrição dos Ensaios Experimentais

4 Descrição dos Ensaios Experimentais 4 Descrição dos Ensaios Experimentais 4.1. Parâmetros do Projeto O sistema estrutural analisado consiste em uma laje com um perfil metálico, cujas dimensões estão descritas no capítulo anterior e duas

Leia mais

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA UTILIZAÇÃO DE CONCRETO FRESCO APÓS 150 MINUTOS, ADICIONANDO ADITIVO PARA CORREÇÃO DO ABATIMENTO

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA UTILIZAÇÃO DE CONCRETO FRESCO APÓS 150 MINUTOS, ADICIONANDO ADITIVO PARA CORREÇÃO DO ABATIMENTO AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA UTILIZAÇÃO DE CONCRETO FRESCO APÓS 150 MINUTOS, ADICIONANDO ADITIVO PARA CORREÇÃO DO ABATIMENTO Bruno Frigo Pasini (1), Alexandre Vargas (2). UNESC Universidade do Extremo Sul

Leia mais

ANÁLISE DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E FLEXÃO DE PERFIL DE SEÇÃO TUBULAR FORMADO A FRIO COM DIFERENTES FORMAS GEOMÉTRICAS

ANÁLISE DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E FLEXÃO DE PERFIL DE SEÇÃO TUBULAR FORMADO A FRIO COM DIFERENTES FORMAS GEOMÉTRICAS ANÁLISE DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E FLEXÃO DE PERFIL DE SEÇÃO TUBULAR FORMADO A FRIO COM DIFERENTES FORMAS GEOMÉTRICAS Daniel Sehnem (1), Marcio Vito (2). UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense

Leia mais

A Influência dos Tipos de Cura na Resistência Mecânica do Concreto

A Influência dos Tipos de Cura na Resistência Mecânica do Concreto A Influência dos Tipos de Cura na Resistência Mecânica do Concreto Carolina dos Santos Silva, Hellen Karina Pereira Alkimin, Larissa Alves Matos e Nara Miranda de Oliveira Cangussu Resumo O controle da

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DIFERENTES MÉTODOS DE REFORÇOS EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DIFERENTES MÉTODOS DE REFORÇOS EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DIFERENTES MÉTODOS DE REFORÇOS EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO Mara Bruna Silveira Muniz (Acadêmica de Engenharia Civil, Universidade Estadual Vale do Acaraú); mbrunamuniz@gmail.com

Leia mais

SUMÁRIO PREFÁCIO INTRODUÇÃO UNIDADE 1 ASPECTOS BÁSICOS 1.1. Definições Elementos constituintes das pontes

SUMÁRIO PREFÁCIO INTRODUÇÃO UNIDADE 1 ASPECTOS BÁSICOS 1.1. Definições Elementos constituintes das pontes SUMÁRIO PREFÁCIO... 27 INTRODUÇÃO... 31 UNIDADE 1 ASPECTOS BÁSICOS 1.1. Definições... 37 1.2. Elementos constituintes das pontes... 37 1.3. Elementos que compõem a superestrutura... 39 1.4. Seções transversais

Leia mais

ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES 2015/2016

ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES 2015/2016 CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES 2015/2016 1 a QUESTÃO Valor: 1,0 Viga Seção transversal T A figura acima mostra uma viga de seção transversal

Leia mais

4 Descrição do Programa Experimental

4 Descrição do Programa Experimental Descrição do Programa Experimental 4.1. Considerações Gerais O programa experimental tem como objetivo principal a visualização do comportamento estrutural em escala real, analisando-se os resultados e

Leia mais

ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL DO CONCRETO EM DUAS CONDIÇÕES DE CONTORNO

ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL DO CONCRETO EM DUAS CONDIÇÕES DE CONTORNO / ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL DO CONCRETO EM DUAS CONDIÇÕES DE CONTORNO 1. INTRODUÇÃO O esforço de compressão está presente nos mais diversos sistemas construtivos, sendo sua

Leia mais

Reforço de Pilares de Concreto Armado Com Concreto Auto-Adensável

Reforço de Pilares de Concreto Armado Com Concreto Auto-Adensável Reforço de Pilares de Concreto Armado Com Concreto Auto-Adensável Poliana Paula Nascimento¹; Ronaldo Barros Gomes²; Liana de Lucca Jardim Borges³ ¹ Mestranda do curso de mestrado em Engenharia Civil CMEC/UFG.

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE UMA FERRAMENTA NUMÉRICA PARA ANÁLISE DE RADIERS ESTAQUEADOS

CONSTRUÇÃO DE UMA FERRAMENTA NUMÉRICA PARA ANÁLISE DE RADIERS ESTAQUEADOS CONSTRUÇÃO DE UMA FERRAMENTA NUMÉRICA PARA ANÁLISE DE RADIERS ESTAQUEADOS Edilene Muniz de Oliveira, Escola de Engenharia Civil, Universidade Federal Goiás, edilenemuniz@pop.com.br Daniel de Lima ARAÚJO,

Leia mais

2. Reforço Externo à Flexão de Elementos Estruturais em Concreto Armado

2. Reforço Externo à Flexão de Elementos Estruturais em Concreto Armado 2. Reforço Externo à Flexão de Elementos Estruturais em Concreto Armado 2.1. Introdução Neste capitulo discutem-se diversos aspectos do reforço de elementos estruturais em concreto armado. São analisados

Leia mais

Curso: Superior de Tecnologia em Controle de Obras - Disciplina: Concreto e Argamassa - Professor: Marcos Valin Jr Aluno: - Turma: 2841.

Curso: Superior de Tecnologia em Controle de Obras - Disciplina: Concreto e Argamassa - Professor: Marcos Valin Jr Aluno: - Turma: 2841. Curso: Superior de Tecnologia em Controle de Obras - Disciplina: Concreto e Argamassa - Professor: Marcos Valin Jr Aluno: - Turma: 2841.4N - Data: Atividade Lista de Exercícios da Disciplina A Data da

Leia mais

Universidade Federal de Sergipe/ Departamento de Engenharia Civil 2

Universidade Federal de Sergipe/ Departamento de Engenharia Civil 2 Cálculo Estrutural de Edifícios de Múltiplos Andares em Aço: Análise Comparativa Entre As Abordagens Bidimensional e Tridimensional Gabriel Amós Alves Cruz Lima 1, Higor Sérgio Dantas de Argôlo 2 1 Universidade

Leia mais