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Transcrição:

Temática: Sociedade Correio Manhã Classe: Âmbito: Tiragem: Informação Geral Nacional 174177 Dimensão: Imagem: Página (s): 3286 S/Cor 1/36 a 40

Correio Manhã Classe: Informação Geral Âmbito: Nacional Tiragem: 174177 Temática: Sociedade Imagem: S/Cor Página (s): 1/36 a 40 Texto José Carlos Marques Açores Missão nos Missão urgente e perigosa EM POUCO MAIS DE DEZ HORAS FOI PRECISO SOCORRER CINCO BARCOS EM PERIGO NO MAR DOS AÇORES Oterceiro dos quatro náufra gos tinha aca bado de se atirar à água por indi cação do recuperador sal vador Vítor Casimiro Pen durado no cabo no helicóp tero da Força Aérea o militar estava prestes a mergulhar nas águas do Atlânticoparair ao encontro do norueguês que se debatia com as vagas de 10 metros sargentoo Casimiro 1º não imaginava o que ia na cabeça do comandante do helicóp tero o capitão Manuel Costa É que a aeronave tinha atin gido o bingo o termo técnico que designa o momento a partir do qual o depósito de combustíveljá só temreserva suficiente para voltar a terra O piloto teve de pensar de pressa Quandoatingimos o bingo tínhamos os dois náu fragos dentro do helicóptero e o terceiro tinha acabado de entrar dentro de água Era impossível vir embora nessa altura porque mal o homem seatirouparaaágua oveleiro afastou se 500 metros Não podíamos deixá lo na água de certeza que ele não iria so breviver Uma decisão mais complicada foi a de resgatar a quarta pessoa que estava no veleiro Mas embora tivesse de esticar um bocadinho mais o combustível não o podia deixar sozinho no ve leiro naquelas condições De cidimos que íamos recuperá lo também O capitão do ve leiro Kolibri foi o último a entrar no helicóptero EH101 da Força Aérea Eram seis da tarde do dia 6 de maio Se guiu se uma viagem pouco tranquila Estávamos ner vosos Encontrávamo nos muito longe de terra firme e ainda teríamos de fazer várias horas de voo lembra o capi tão Manuel Costa Eram dez pessoas abordo os quatro náufragos dois pi lotos o operador de sistema orecuperador salvador uma médica e uma enfermeira Deveriam aterrar na ilha das Flores de ondetinhamparti doporvolta das 11h30 mas as condições de vento altera ram se Tiveram de rumar à Horta no Faial onde aterra ram três horas e trintaminu tos depois Estávamos nos mínimos de combustível contao piloto Apesar do sobressalto o resgate dos quatro tripulan tes doveleiro norueguês Ko libri foi um sucesso A em barcação seguia com quatro tripulantes quando encon trou a tempestade perfeita 350 milhas a sudoeste dos Açores Ventos de 90 km h e ondas de dez metros partiram um dos mastros e tornaram a navegação impossível Depois de o veleiro se ter vi rado duas vezes durante a noite a tripulação de quatro homens fez o pedido de SOS às 08h45 do dia 6 O sinal foi

Correio Manhã Classe: Informação Geral Âmbito: Nacional Tiragem: 174177 Temática: Sociedade Imagem: S/Cor Página (s): 1/36 a 40 recebido no Centro de Coor denação de Busca e Salva mento Marítimo MRCC dos Açores e prontamente foi acionado um avião da Força Aérea o C295 quelocalizouo navio duas horas depois Uma segunda aeronave da mesma esquadra a 502 chegou à área de salvamento pelas 12h00 Mergulho no oceano O capitãoluís Moura copilo to do C295 lembra o cenário que encontrou O Kolibri não estava a afundar mas es tava danificado Tinha um dos mastros partido e só con seguia seguir o rumo do ven to Os tripulantes não esta vam feridos mas estavam nervosos obviamente Pas sámos a previsão da chegada do helicóptero e dissemos para eles se manterem cal mos O avião acompanhou o veleiro à deriva durante qua tro horas alturaem que atin giu o limite da autonomia Entrou então em cena um avião americano um C 130 da Guarda Costeira que tinha vindo aos Açores participar num exercício internacional de salvamento no mar Foi já este avião que apoiou o heli cóptero português EH101 orientando o na missão de retirar do veleiro os quatro noruegueses comidades en tre os 40 e os 60 anos Não temos tempo para pensar no que está aacontecer se temos medo se não temos medo se vamos lá ficar se não vamos lá ficar A nossa opção ali é colaborar com o resto da tri pulação e decidir a melhor forma de fazer a recuperação Fosse a partir da embarcação ouapartirda água como foi o caso conta à 1º sargento Vítor Casimiro o homem que mergulhou no Atlântico para içar os mari nheiros Há quase 10 anos

Temática: Correio Manhã Classe: Informação Geral Âmbito: Nacional Imagem: Tiragem: 174177 Página (s): 1/36 a 40 que faz este trabalho mas esta operação foi especial Uma missão destas é ines quecível Pela distância que foi pelo tempo que estive mos a voar por salvar mais quatro vidas Por retirar ho mens do mar numa ondula ção de 10 metros prática corrente no mar diz o comandante Matos Noguei ra Assim aconteceu com os dois tripulantes sérvios do veleiro Manca3 que foram resgatados pelo cargueiro Archangelos Gabriel O ve leiro Gandul de bandeira holandesa com dois tripu Oresgatedo Kolibri foium dos cinco casos de emergên cia no mar com que o Centro de Coordenação de Busca e por ter o leme partido A tri Açores se deparou no dia 6 de navio mercante Cafer Dede Salvamento Marítimo dos maio É relativamente co mum termos de fazer opera ções de salvamento na área dos Açores até porque é um território muito vasto Mas o que a situação teve de exce cional foi haver tantas ocor rências num período tão curto explica à Filipe Matos Nogueira 2º comandantedazonamaríti ma dos Açores Por sorte estava previsto para esta altura um grande exercício de busca e salva mento com meios da Mari nha e da Força Aérea portu guesase ainda a participação de aeronaves dos Estados Unidos e do Canadá As si tuações de emergência leva ram ao cancelamento do exercício porque havia vidas reais a ser salvas no mar Em três dos casos valeu aos tri pulantes dos veleiros a ajuda de embarcações Alei marí tima prevê a obrigação de dar apoio a embarcações em ris co e verificamos que isso é lantes a bordo de 45 e 56 anos de nacionalidade espa nhola e italiana pediu ajuda pulação foi resgatada pelo com destino a Nova Iorque Noutro episódio os dois tripulantes do veleiro sueco Missy 32 pediram ajuda ao navio hospital Esperanza del Mar de Espanha Mas os tripulantes entenderam depois que não precisavam de apoio e prosseguiram a viagem Família a deriva O alerta mais dramático che gou pelas 15h30 do dia 6 O catamarã francês Rêves D O comuma família de pai mãee Sociedade S/Cor sitivo automático que comu nicaaposição viarádio Ove leiro tinha naufragado Perto das 02h00 descolada ilha Terceira o avião P3 da Força Aérea Portuguesa A aeronave especializada em vigilância do espaço maríti mo e salvamento pertence à esquadra 601 de Beja mas es tava nos Açores para o tal exercício internacional Os 13 militares a bordo par tiram de madrugada para tentar avistar os náufragos às primeiras horas do dia Sa biam que encontrar alguém no mar durante a noite é uma missão com probabilidade de sucesso quase nula Durante a viagem até à área de operações surgem boas notícias Às 04h52 o carguei ro chinês encontra abalsa sal va vidas do Rêves D O Mas era apenas meia vitória a bordo seguiam apenas a mãe e o filho mais velho Nada se sa bia do pai Claude de39 anos e da menina Inès de 6 anos dois filhos de nove e seis Sabíamos que estava o pai e uma filha na água sem esta bordo Estavam a mais de 500 milhas de terra Longe de mais principal objetivo era encon desse resgatar O navio mer vio de HongKongparalá para seremresgatados contaopi anos tinha um incêndio a para que o helicóptero os pu cante Yuan Fu Star com bandeira de Hong Kong foi ao encontro do veleiro mas as comunicações por rádio cessaram pelas 00h12 À 01h08 o MRCC dos Aço res recebeuaúltima comuni cação do AIS do navio dispo rem O nosso trá los e tentar desviar o na loto capitão Robert Teixeira O avião P3 chegou à zona do naufrágio ainda de noite A aeronave tem sensores sofis ficados mas foi o avistamen

Correio Manhã Classe: Informação Geral Âmbito: Nacional Tiragem: 174177 Temática: Sociedade Imagem: S/Cor Página (s): 1/36 a 40 to deumaténueluz de lanter na que permitiu avistar opai e a filha abraçados a flutuar na água graças aos coletes salva O capitão vidas Lorindo Garcia comandantetático da aeronave responsável por todaa parte de comunicações e sensores explica o pequeno milagre de terem encontrado náufragos antes do sol nas cer O melhor sensor para busca é o olho humano Pode equipar o avião com o que quiser Não há nada que con sigaver a diferença entreuma onda ouuma crista de onda e uma pessoa Só o olho hu mano o consegue Não há melhor sensor A descoberta dos náufra gos avistados pela tripula ção ainda antes do solnascer deu esperança aos militares que no ar eemterra seguiam ansiosos a operação Foium momento de festa no avião quando conseguimos ver que estavam vivos O pai come çou a acenar com os braços e isso foi visto por nós Houve umbruaá de alegriano avião Eu por acaso evitei esse bruá porque sei que as coisas só acabam quando acabam O P3 sobrevoou repetida mente os náufragos na água largando sinais de fogo para que o navio os avistasse e para que as próprias vítimas tives se a noção de que tudo estava a ser feito para os salvar

Temática: Correio Manhã Classe: Informação Geral Âmbito: Nacional Imagem: Tiragem: 174177 Página (s): 1/36 a 40 Sociedade S/Cor Nestes casos não basta a mera capacidade de resistên cia é preciso ter vontade de sobreviver explica o piloto Robert Teixeira Com o raiar do dia o P3 lar gou uma balsa salva vidas à água Mas o vento e as ondas arrastaram o refúgio flutuan te para longe das vítimas O navio mercante Yuan Fu Star que tinha a bordo a mãe e o irmão da menina tentou por três vezes alcançá los Mas um gigante de 300 me tros produz um tal arrasta mento de água que a tarefa se revelou impossível O major Fernando Rocha comandante da esquadra 601 sediada em Beja subli nha o esforço da tripulação chinesa O capitão de bordo do navio de Hong Kong que esteve a prestar auxílio na missão foiincansável Onavio esteve cerca de 28 horas àpro cura das pessoas na água só parou quando eles foram lo calizados Fazer o que aquele homem fez com um navio de 300 metros e milhares de to neladas a bordo não é fácil garantidamente A minha honra a esse capitão Um final menos feliz Só com a chegada do navio hospital Esperanza del Mar de bandeira espanhola foi possível tirá los da água perto das nove da manhã Pai e filha estavam na água pelo menos desde as duas da ma drugada Os militares do P3 sabiam que a menina estava em muito má condição física e perguntaram por ela ao ca pitão espanhol Amãe esta va à escuta da conversa e por isso eles não puderam ser ex plícitos na resposta Disse ram nos que tinham três tri pulantes para deixar no por to da Horta Uma informação óbvia para os militares a família era de quatro queria dizer que a menina tinha morrido O ambiente abordo do P3 mu dou Não vou dizer que é um bocado de nós que fica mas as oito horas que nós vivemos antes não tiveram valor O valor real estava se nós man esta foi uma missão comple ta em 30 anos desta esqua dra é muito difícil ver uma tivéssemos esta família toda unida Infelizmente não foi possível ficamoscomumsa pessoa na água à noite e nós do desfecho não ter sido o mais feliz sabe que a missão fica gravada na história da mento ver caixa bor amargo conta o capitão Lorindo Garcia Que apesar unidade Foi a melhor missão de busca e salvamento que eu já fiz Eu vim para a tropa em 2001 já estive no C 130 onde fiz também missões de busca e salvamento Mas conseguimos Dias depois o pai da menina agradeceu aos militares o empenho na missão de salva Os militares que arriscam a vida no mar sabem que cada missão é um desafio com fi nal incerto Mas partem sem hesitações e com a certeza de que hão de honrar o lema da esquadra 751 a do helicópte roeh101 Merlim Para que outros vivam