Manual Técnico 2018 Marmorista. Fachadas. Cozinhas. Mobiliário. Casa de Banho

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Manual Técnico 2018 Marmorista Fachadas Cozinhas Mobiliário Casa de Banho

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Índice 1. PRODUTOS... 6 1.1. Acabamentos da linha de produtos Chapas Ascale... 6 1.1.1. Acabamentos da linha de produtos Chapas Allsfor... 7 2. MANIPULAÇÃO, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO... 9 2.1. Transporte com pinça... 9 2.2. Transporte com lingas... 10 2.3. Transporte com ventosas e com moldura... 11 2.4. Transporte manual... 12 2.5. Transporte rodoviário... 12 2.6. Transporte com empilhador... 13 2.7. Armazenamento de chapas... 13 3. INSPEÇÃO... 16 3.1. Características físicas das chapas... 16 3.1.1. Planearidade... 16 3.1.2. Tonalidade... 16 3.1.3. Medidas... 16 4. RECOMENDAÇÕES DE DESENHO DE BANCADAS... 18 4.1. Saliências/Sacadas... 18 4.2. Cavidades e acrescentos... 19 4.2.1. Reforço da bancada... 19 4.3. Lava loiças... 20 4.4. Placas de vitrocerâmica/indução... 20 4.5. Cantos e junções... 20 4.6. Instalação da bancada... 21 4.7. Instalação de bancadas em L... 22 5. MECANIZAÇÃO... 24 5.1. Mecanização através de ponte serra... 24 5.1.1. Sequência de corte... 24 5.2. Mecanização através de CNC... 25 5.2.1. Sequência de corte para 6 mm, 10 mm e 12 mm... 25 5.2.2. Sequência de corte para 15 mm... 26 5.3. Mecanização através de corte com Waterjet... 26 5.3.1. Sequência de corte... 27 6. FERRAMENTAS... 29 7. ADESIVOS... 32 3

7.1.1. Colocação em interiores... 32 7.1.2. Colocação em exteriores... 32 4

PRODUTOS 5

1. PRODUTOS 1.1. Acabamentos da linha de produtos Chapas Ascale Chapas Ascale 12 mm 6 mm Mate Semi - Polido Polido Mate Semi - Polido Polido Alpi White Grum Black Arizona Sand Cosmopolita Gray Cosmopolita Silver Cariati Brera Crotone Pulpis Torano Statuario Vagli Gold Varese Ónice Ducal Gold Grassi White Moma Rusteel Imperia Black Imperia Silver 6

1.1.1. Acabamentos da linha de produtos Chapas Allsfor 10 mm 15 mm Chapas Allsfor Mate Semi - Polido Polido Mate Semi - Polido Polido Alpi White Grum Black Arizona Sand Cosmopolita Gray Cosmopolita Silver Cariati Brera Crotone Pulpis Torano Statuario Vagli Gold Varese Ónice Ducal Gold Grassi White Moma Rusteel Imperia Black Imperia Silver 7

MANIPULAÇÃO, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO 8

2. MANIPULAÇÃO, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO As chapas Ascale (chapas de 6 e 12 mm) deverão ser carregadas, descarregadas e movidas por meios que permitam o movimento livre e seguro das chapas, nomeadamente uma carreta com elevador, ponte móvel ou outro dispositivo de elevação adequado. Seja para que fim for, a manipulação das chapas deverá ser sempre pelo seu centro de gravidade, para se evitar danos desnecessários, como fissura ou quebra do material. As chapas Allsfor com reforço de RTC (chapas de 10 e 15 mm), deverão ser manipuladas com igual cuidado que as chapas Ascale. A tabela seguinte resume peso por m 2 e por medida de chapa: MEDIDA CHAPA 320 x 160 cm 320 x 80 cm 320 x 75 cm 306 x 125 cm 320 x 125 cm Espessura da chapa 6 mm 12 mm 10 mm 15 mm 15 mm 15 mm Kg por m 2 14,55 29,78 17 26,3 26,3 26,3 Kg por chapa 74,5 152,5 43,3 63,1 100,6 105,2 Tabela 1 - Formatos e pesos por espessura Durante a manipulação das chapas deverá ter em conta que devido á natureza do material este pode conter arestas cortantes, recomendando-se assim o uso de luvas de proteção. Seja qual for o meio de transporte utilizado para manipulação das chapas ou meio de armazenamento, as instruções do fabricante deverão ser sempre seguidas, para garantir a máxima segurança dos intervenientes e do material. Garanta que não desliza uma chapa sobre a outra, para evitar provocar danos desnecessários, durante a manipulação, transporte e armazenamento, evite impactos diretos nas chapas, devendo ter cuidado para evitar quedas, torção e quebras de material. 2.1. Transporte com pinça É necessário ter sempre em atenção a manipulação e movimento de chapas, para evitar lascamento ou rutura do material, para levantar e manipular as placas individuais recomendamos o uso de pinças próprias para material frágil. Não é recomendado pegar em mais de duas chapas de cada vez com a pinça, para uma correta manipulação das chapas, recomenda-se o uso de um balanceiro com 2 ganchos 9

adaptáveis conectados com 2 pinças de elevação vertical. Para um correto uso deste sistema de elevação ter em atenção o modo de colocação das pinças e dos cabos de apoio. Assegure-se que cobre todas as partes metálicas da pinça que possam entrar em contacto com a chapa, para evitar deixar marcas no material, principalmente em chapas polidas. 2.2. Transporte com lingas Caso queira mover várias chapas ao mesmo tempo, é recomendado o uso de lingas de lona. Recomendamos o uso de lingas com revestimento para garantir que estas não são cortadas pelas arestas das chapas e que cumpram com os critérios indicados abaixo. 10

2.3. Transporte com ventosas e com moldura As típicas ventosas manuais, de diferentes tipos são fundamentais quando se transporta manualmente chapas desta dimensão, o peso da chapa deverá ser o mais igualitariamente possível divido pelas diferentes ventosas e pessoas que estão a efetuar o transporte. No caso de chapas que apresentem alguma textura, deveram ser usadas ventosas de borracha suave, para assegurar uma forte afixação. No caso de estas ventosas estarem fixas a uma moldura, será mais fácil de manobrar uma chapa e de transportar, prevenindo assim a deformação do material. Usando apenas uma moldura simples como a apresentada abaixo, o transporte de uma destas chapas manualmente será grandemente facilitado. Uma moldura apropriada poderá ser configurada de diversas maneiras possíveis, permitindo a adaptação de uma estrutura pratica ás diferentes exigências que o material a transportar poderá comportar. O uso de uma moldura flexível permite: 1) Remover as chapas da caixa 2) Colocar as chapas sobre a mesa de trabalho 3) Transportar as chapas para qualquer local 4) Colocar adesivo na superfície a ser colada 5) Ajuda a assentar a chapa no local As molduras podem ter suportes de borracha adaptáveis, nos diferentes perfis, o que permite que as chapas sejam colocadas corretamente sem que entrem em contacto com o pavimento. 11

2.4. Transporte manual O transporte manual de chapas deverá ser sempre feito por duas pessoas e deveram seguir as instruções a seguir colocadas. 1) Garantir que 2 pessoas conseguem erguer a chapa (não é recomendado o transporte manual das chapas de 320 x 160 cm), 2) Erguer a chapa pelo lado maior, pegando em cada extremidade, colocando na vertical a chapa, 3) Levantar a chapa da superfície onde está pousada, 4) Com o maior cuidado para não causar torção na chapa caminhar até ao local de descarga. 2.5. Transporte rodoviário Para efetuar o transporte das chapas em camião deverá ser num cavalete próprio para o efeito co est utu a e A, pa a ga a ti ue as chapas ão e pe a ou co e isco de escorregamento. As chapas deveram estar totalmente apoiadas e fixadas com cintas ou correias de modo a que a movimentação do camião não provoque deslocamentos, causando quedas ou quebras de material. Recomendasse que para evitar acidentes e movimentações desnecessárias, siga o exemplo de carregamento fornecido abaixo ao efetuar o carregamento de vários cavaletes. Para transporte em carrinha, de chapas individuais, é recomendado que estas vão apoiadas no estrado da carrinha ou sobrepostas a uma tábua de madeira ou chapa de pedra, com dimensões iguais ou superiores á chapa a ser transportada para garantir que esta não quebra. 12

2.6. Transporte com empilhador Poder-se-á recorrer ao uso de um empilhador para movimentação das chapas, quando não se tem outros meios de transporte disponíveis. O uso do empilhador para efetuar o transporte das chapas deverá ser feito com o maior cuidado possível e recorrendo ao uso de meios de apoio como as lingas de lona. Usando este método, dever-se-á transportar apenas uma chapa de cada vez. A movimentação do empilhador deverá de ser cuidadosa para evitar que a chapa vá de encontro contra o mesmo ou se desloque das lingas e caia, podendo assim fraturar ou partir. 2.7. Armazenamento de chapas As chapas deverão ser sempre armazenadas, quando possível nos cavaletes próprios para o efeito ou nas paletes em que são expedidas. Quando o material a armazenar está em paletes, deverá usar-se um empilhador em que os garfos tenham pelo menos 2,5 m de comprido, os garfos deveram ser posicionados no lado maior da palete, de modo a se poder manipular a palete do melhor modo. No armazenamento de paletes, em condições normais os garfos deverão ser colocados no meio do lado mais comprido da palete, pois eles conseguiram assim levantar toda a profundidade da palete. Para permitir a remoção das chapas em segurança e facilmente, recomendasse colocar a palete numa zona apropriada, onde o empilhador consiga movimentar-se em todas as direções e de todos os lados da palete. 13

As medidas mínimas de colocação dos grafos do empilhador na palete, deverão ser sempre respeitadas, pois o não comprimento das mesmas poderá causar a quebra do material ou a sua danificação. Para chapas a serem movidas posteriormente de paletes para cavaletes, deverá ser dada especial atenção ás chapas de 6 mm que deveram ser apoiadas em três pontos pelo menos, distribuídos uniformemente na sua totalidade, para manter a integridade das chapas recomenda-se o uso de um apoio ou suporte completo na parte posterior da chapa, com uma chapa de pedra com dimensões não inferiores á da chapa de porcelânico. No caso de armazenamento de cavaletes estes deverão ser transportados com um empilhador com capacidade superior a 4000 kg, para garantir que não existem problemas de equilíbrio e balanço dos cavaletes. Os cavaletes deverão estar em bom estado, as chapas deverão estar seguras á estrutura do cavalete através do uso das fitas apropriadas e as chapas deverão estar divididas igualmente por ambos os lados do cavalete. No transporte de cavaletes na longitudinal dever-se-á colocar os garfos do empilhador a uma distancia mínima de 80 cm e estes deverão sair do outro lado do cavalete. No transporte de cavaletes em comprimento os garfos deverão ter pelo menos 2,80 m de comprimento e o empilhador deverá ter uma capacidade mínima de 5000 kg. No caso de chapas com dimensões diferentes, colocar sempre as maiores na parte de trás e as menores á frente, garantindo assim plenitude e integridade do material. 14

INSPEÇÃO 15

3. INSPEÇÃO Este ponto é especialmente importante para aquando da chegada do material a armazém, para garantir que as chapas cumprem todos os requisitos de qualidade, sendo eles: I. Espessura; II. Planearidade; III. Dimensões; IV. Imperfeições (riscos, quebras, fissuras, etc); V. Tonalidade entre chapas; VI. Manchas; VII. Variação de acabamento; Esta verificação visual é especialmente importante em caso de processamento das chapas para fabricação de um produto, pois garante que após instalação do material ou processamento, não existiram problemas inerentes a defeitos de fabrico. O cliente é responsável por determinar se o material se encontra em condições de qualidade aceitáveis e se as chapas estão aptas a serem usadas. Caso se verifique algum problema nas chapas é da responsabilidade de quem detetou o problema de informar a sede da empresa, de modo a se proceder legalmente á recolha do material e sua substituição, caso se averigue que desse modo se deve proceder. 3.1. Características físicas das chapas As características físicas das chapas são as características que podem ser percecionadas a olho nu, sem ter de recorrer a testes e ensaios profundos. 3.1.1. Planearidade Para verificar se uma chapa se encontra com algum empeno, devera-se colocar a chapa na horizontal e com uma régua de alumínio calibrada pousá-la na superfície da chapa de forma a cobri-la no comprimento. 3.1.2. Tonalidade Os desvios de tonalidade são devido ao facto de serem utilizadas matérias primas de naturais, não se podendo controlar na totalidade a variação de tom, no entanto chapas do mesmo lote terão uma variação de tonalidade impercetível, enquanto que de lotes diferentes a diferente poderá ser percetível, mas nunca será muito distinta. 3.1.3. Medidas Devido ás diferentes opções disponíveis de medidas de chapa, para determinadas espessuras, nomeadamente a de 10 e 15 mm, o cliente terá de confirmar se a medida que a chapa apresenta é a que necessita, não poderá ser imputado nenhuma responsabilidade á empresa, por engano de medidas que não tenham sido confirmadas pelo cliente. 16

RECOMENDAÇÕES DE DESENHO DE BANCADAS 17

4. RECOMENDAÇÕES DE DESENHO DE BANCADAS Quando se está a projetar uma bancada é importante seguir algumas recomendações. Serão indicas algumas recomendações de corte, design e arquitetura, que permitiram a redução de problemas provenientes de quebra, fissura ou empeno do produto final. Recomenda-se as espessuras de 10 mm, 12 mm e 15 mm (fins industriais) para efetuar as bancadas. 4.1. Saliências/Sacadas A seguinte tabela permite ter uma noção dos valores máximos recomendados quando se está a projetar uma bancada de cozinha com extensão do tampo fora do suporte do móvel. 10 mm 12 mm 15 mm (industrial) BANCADAS SEM APOIO Y < 350 mm Y < 150 mm Y < 600 mm Y < 300 mm Y < 90 mm Y < 320 mm 10 mm 12 mm 15 mm (industrial) BANCADAS COM APOIO Y < 350 mm Y < 150 mm Y < 600 mm Y < 350 mm Y < 150 mm Y < 600 mm Y < 350 mm Y < 150 mm Y < 600 mm 18

4.2. Cavidades e acrescentos Para efetuar corretamente os buracos na chapa de modo a que esta não rache ou quebre, é importante perfurar com uma broca diamantada nos cantos e depois cortar o resto. Para os furos recomenda-se uma broca com um raio mínimo de 3 mm, pois concede maior rigidez á bancada e dever-se-á deixar sempre uma distância superior a 5 cm do furo á borda da bancada. Em caso dos acrescentos dever-se-á ter em atenção os cortes irregulares e as esquinas, recomenda-se o uso de cunhas para melhor encaixe das peças. 4.2.1. Reforço da bancada Bancadas que tenham cantos em meia esquadria os reforços das bordas deverão ser feitos com restos da chapa utilizada ou então com granito denso, não se devendo usar, reforços de outros materiais, pois a expansão térmica do material pode ser diferente e causar curvaturas ou abertura dos cantos, estes reforços são importantes porque conferem maior rigidez e estabilidade á bancada. Os reforços devem ser distribuídos perimetralmente e de modo a se apoiarem diretamente nas laterias dos móveis de cozinha. Em caso de cavidades para torneiras, colocar um reforço de madeira ou similar, pois este distribuirá as tensões geradas durante o uso diário. Nas bancadas com desenho de canto reto, onde não se consegue ocultar estruturas inferiores, deve-se colocar reforços de superfície continua tipo tabuleiro integrado nos móveis. 19

4.3. Lava loiças No momento da instalação do lava loiça encastrável recomenda-se que se deixe no mínimo um suporte de 5 mm de chapa. Quando se instala um lava loiça de colocação por baixo da superfície da bancada, recomenda-se o arredondamento das esquinas com um raio mínimo de 2 mm. Num lava loiça de instalação por cima da superfície recomendasse deixar no mínimo 2 mm de espaço entre o apoio vertical da chapa e a parede do lava loiça. Silicone No caso de lava loiças de grandes dimensões recomenda-se o reforço da estrutura de suporte do lava loiça. 4.4. Placas de vitrocerâmica/indução As placas de vitrocerâmica ou de indução deverão de ter, tal como o lava loiça de encastre uma distancia mínima entre a bancada e a placa de 2 mm. Recomendasse o uso de silicone calorifico adequado ou então colocar as junções que são fornecidas com a placa. 4.5. Cantos e junções Os cantos e junções das bancadas não são apenas funcionais, também tem uma componente estética que além de ser útil é agradável ao olhar. As junções deverão de ser feitas recorrendo a um microbisel, pois embora os cortes retos sejam perfeitos estes podem parecer lascados ou irregulares devido há textura da chapa. Cada junção deverá levar um suporte. 20

Um canto formado por um bisel de 2 mm e por dois cantos arredondados com raio de 0,5 mm, aumentam a resistência ao impacto do canto e projetam um acabamento bonito. R 0,5 mm Bisel 2 mm 0,5 mm Em áreas de alto risco de impacto, como pias e lava loiça é recomendado utilizar um raio maior. Quanto maior for o raio, melhor o canto suportará os impactos, mas tendo sempre em conta que com um bisel maior, a cor base da chapa ficará mais exposta. R 2 mm Os cantos podem ser polidos a seco ou com água, consoante a lixa utilizada. Os cantos no fim de polidos deveram ser tratados com um repelente de água para que estejam selados de forma permanente. Recomendamos que se faça os cantos da seguinte forma: R 2 mm R 2 mm Canto redondo R 2 mm Canto em meia esquadria com bisel 2 mm Bico de Flauta 4.6. Instalação da bancada Numa instalação é importante verificar se os moveis estão em condições, nivelados e se estruturalmente estão corretos com o que foi planeado para a bancada. Para maior equilíbrio, os moveis deverão ser fixos uns aos outros e posteriormente, presos á parede. As junções de dilatação correspondem ao espaço que deve ser deixado entre a parede e a bancada, que não deverá ser inferior a 3 mm, para permitir movimentação estrutural do edifício. Esta junção deverá de ser selada com um silicone flexível 100% transparente, podendo usar-se este adesivo na fixação da bancada aos moveis, mas nunca para fixar as peças que constituem a bancada, entre si. Parede Bancada Numa instalação no exterior, recomenda-se a instalação da bancada sobre uma estrutura de tijolo ou pedra, usando cimento cola C2. Evite utilizar madeira ou compensados, pois estes são muito suscetíveis ás mudanças climáticas. Use adesivos próprios para exterior resistentes a raios UV e água. 21

4.7. Instalação de bancadas em L Para evitar esquinas de 90º numa bancada em formato em L, deverá dividi-la em diversas partes. Isto evitará tensões desnecessárias, riscos de quebrado material ao instalar, esquinas partidas e esteticamente tem uma melhor aparência. Recomenda-se o uso de um angulo certo, de 45º entre as peças, para facilitar a instalação, acabamento e preenchimento da junta. Caso tenha uma peça única sem meia esquadria, os moveis terão de estar bem nivelados e o canto interior deverá ter um raio mínimo de 20 mm. 22

MECANIZAÇÃO 23

5. MECANIZAÇÃO A mecanização é um modo, quando bem feito, de efetuar os cortes nas chapas, mais facilmente, correto e menos perigoso a nível pessoal do trabalhador, como a nível técnico, pois a probabilidade de existir quebra de material é reduzida. 5.1. Mecanização através de ponte serra No uso de uma serra de corte ponte, recomenda-se o aparo de 2 cm em cada um dos lados da chapa para libertação de tensão que possa estar acumulada na chapa. É importante que a bancada de trabalho está em boas condições e nivelada. A direção do corte, devera coincidir com a rotação do disco de corte. Quaisquer buracos que sejam para fazer na chapa, dever-se-á efetuar os furos preliminares primeiro. Direção de Corte Rotação do disco ESPESSURA VELOCIDADE DE CORTE (m/min) Ø DISCO (mm) RPM VELOCIDADE DE SUPERFICIE (m/s) 6 mm 1,5 300 2500 10 mm 2,5 350 2400 12 mm 1,5 400 2100 35 40 15 mm 2,5 350 2400 5.1.1. Sequência de corte 1) Cortes para libertar a tensão 2) Corte para ajuste final de medidas da bancada largura 3) Corte para ajuste final de medidas da bancada comprimento 4) Corte para encastre 5) Cortes para ajuste final de medidas da bancada vertical 24

5.2. Mecanização através de CNC Tal como na mecanização com uma ponte serra, é necessário efetuar o aparo da chapa em todos os seus lados. Numa máquina CNC tem de se ter em especial atenção o tipo de broca que se utiliza, pois, as rotações deverão ser ajustadas assim como a velocidade de avanço, de forma a assegurar a qualidade de corte. Devido á resistência do material, aconselha-se um bom sistema de refrigeração de modo a que não exista sobreaquecimento dos materiais de corte, o que pode provocar a sua deformação e o perigo de quebra da fresa ou broca, colocando em risco a segurança pessoal do trabalhador. Figura 1 - CNC com sistema de refrigeração por água No quadro abaixo, ficam indicados alguns parâmetros de corte. VELOCIDADE DE CORTE (m/min) RPM FERRAMENTA 0,10 5000 Broca de coroa 0,150 5000 10 mm Fresa de corte para: 0,125 5000 12 mm 0,250 9000 Fresa de aparagem 5.2.1. Sequência de corte para 6 mm, 10 mm e 12 mm 1) Corte perimetral com disco próprio para porcelânico 2) Furo com broca de coroa diamantada de 30 mm 3) Corte começando nos furos feitos com disco para porcelânico 25

5.2.2. Sequência de corte para 15 mm 1) Corte perimetral da camada de porcelânico com ferramenta de corte própria, restantes camadas deverão de ser cortadas usando uma ferramenta do tipo de corte de madeira 2) Furo com broca de coroa diamantada de 30 mm para corte da camada de porcelânico, nas restantes camadas dever-se-á utilizar uma broca própria para madeira 3) Corte começando nos furos feitos procedendo do mesmo modo que no ponto 1) 5.3. Mecanização através de corte com Waterjet É de extrema importância que a base da bancada esteja nivelada, livre de lixo e que a chapa tenha apoio suficiente. Os cortes deverão começar fora da chapa para garantir o corte correto do perímetro exterior de aparamento da chapa. Figura 2 - Mecanização com Waterjet No quadro abaixo, ficam indicados alguns parâmetros de corte a ser utilizados. ESPESSURA VELOCIDADE (m/min) PRESSÃO (bares) ALIMENTAÇÃO DO ABRASIVO (kg/min) 6 mm 2 10 mm 2 12 mm 1 2800 0,45 15 mm 0,8 26

5.3.1. Sequência de corte 1) Corte perimetral para libertar a tensão na chapa 2) Corte para ajuste final de medidas da bancada começando de fora da chapa e avançando lentamente 3) Corte para encastre deverá ser efetuado um buraco onde o jato de agua possa entrar e depois cortar com o Waterjet o que se quiser 27

FERRAMENTAS 28

6. FERRAMENTAS Na tabela que se segue abaixo deixamos dicas de algumas ferramentas que poderão ser úteis no corte, movimentação e colocação das chapas Ascale. TIPO FERRAMENTA EXEMPLO DE FERRAMENTA A UTILIZAR Ferramenta corte e perfuração Serra mármores Cortador manual Rebarbadora com suporte angular Disco corte diamantado Brocas de coroa diamantada Broca perfuração diamantada Ferramenta colocação Desempenadeira de aço dentada Desempenadeira de aço com proteção borracha Adesivo cola cimento ou adesivo com base epóxi Ferramenta movimentação Moldura de movimentação flexível Lingas de lona Pinaça de elevação de chapa 29

TIPO FERRAMENTA EXEMPLO DE FERRAMENTA A UTILIZAR Ferramenta nivelação Sistema completo Alicate de aperto Detalhe colocação do clip Ferramenta acabamento Desempenadeira para rejunte Lixas de mão diamantadas para acabamento seco Lixas para acabamento húmido 30

ADESIVOS 31

7. ADESIVOS É de extrema importância escolher o tipo de adesivo correto consoante a sua aplicação e ambiente. Em clima quente ou ventoso, é aconselhável utilizar adesivos com características opcionais E (cola com tempo de abertura alargado); A classe C2 pode ser substituída pela classe C2F (F equivale a cola de presa rápida), quando existe a necessidade de colocar o pavimento ou revestimento em serviço ou em condições ambientais particulares, como o clima frio. No caso de aplicação em parede de cima para baixo ou em diagonal, é aconselhável a utilização de colas com o recurso opcional T (T equivale a cola com deslizamento vertical reduzido). 7.1.1. Colocação em interiores ADESIVOS RECOMENDADOS Instalação em betonilhas de cimento ou em cerâmica existente Secagem normal Secagem rápida Tamanho da chapa Classificação segundo a EN 12004 < 5000 cm 2 C2TE C2FS1 >5000 cm 2 C2TES1 C2FTS1 C2FTS1 C2TES1 Instalação em piso radiante Secagem normal Secagem rápida Tamanho da chapa Classificação segundo a EN 12004 < 5000 cm 2 C2ES C2FTES2 C2FTS2 >5000 cm 2 C2TES1 C2FTS2 Instalação em sistemas de impermeabilização internos de cerâmico sem reforço de fibra de vidro Secagem normal Secagem rápida Tamanho da chapa Classificação segundo a EN 12004 < 5000 cm 2 C2TE C2FTS1 >5000 cm 2 C2TES1 C2FTS2 C2FTS1 7.1.2. Colocação em exteriores ADESIVOS RECOMENDADOS Instalação em fachadas de cerâmico sem reforço de fibra de vidro Secagem normal Secagem rápida Tamanho da chapa Classificação segundo a EN 12004 < 5000 cm 2 C2TES1 C2FTES2 >5000 cm 2 C2ES2 C2FTS2 C2FES2 32

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T +351 262 502 540. F +351 262 502 542. info@allsfor.com IC2. EN 1. 98/99. Ataíja de Cima. 2460-713 Aljubarrota. Portugal www.allsfor.com