Buderus Diretiva ErP. Na zona verde



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Transcrição:

Buderus Diretiva ErP Na zona verde A União Europeia, no âmbito da Diretiva de ErP para os lotes 1 e 2, exige que a partir de 26 de setembro de 2015 todos os equipamentos produtores de calor e depósitos, cumpram requisitos específicos em eficiência energética. Além disso, os equipamentos com uma potência até 70 kw e depósitos até 500 litros têm de ser identificados com uma etiqueta de eficiência energética.

Objetivos da UE para ao ano 2020-20% Gases de efeito de estufa + 20% Energias renováveis + 20% Eficiência energética Diretivas da UE aplicáveis ao mercado do aquecimento Diretiva relativa ao Desempenho Energético dos Edifícios (EPBD) Diretiva para fontes de Energias Renováveis (FER) Diretiva de Ecodesign (ErP) Constitui o quadro europeu com os padrões mínimos de energia nos edifícios e obriga os Estados membros a introduzirem certificados de desempenho energético. Obriga os Estados membros a tomarem medidas que visem aumentar a quota de energias renováveis na UE, para pelo menos 20%, em média. Determina os requisitos mínimos relativos às características ambientalmente relevantes dos produtos relacionados com energia. Objetivo: Aumentar a eficiência energética total dos edifícios. Objetivo: Aumentar a utilização de energias renováveis. Objetivo: Ecodesign e certificações de eficiência dos produtos relacionados com a energia A partir de setembro de 2015 na UE, todos os equipamentos produtores de calor, para aquecimento central e A.Q.S. e, os depósitos, têm de cumprir determinados requisitos de eficiência energética - esta é uma exigência da Diretiva de Ecodesign para os equipamentos que consomem energia e para os relacionados com a energia (ErP). O regulamento europeu aplica-se a caldeiras de gás e gasóleo, a bombas de calor, a módulos de cogeração e a depósitos. Além disso, produtos e sistemas de produtos (packs) com uma potência até 70 kw e depósitos até 500 litros têm de ser identificados com uma etiqueta de eficiência energética semelhante às já existentes em alguns eletrodomésticos, como nas máquinas de lavar loiça, nos frigoríficos, nas máquinas de secar roupa e nas televisões. Assim, através das diferentes cores e letras presentes na etiqueta, o consumidor consegue facilmente identificar a eficiência energética dos produtos (ELD). A proteção do meio ambiente como um desafio global O pano de fundo desta medida prende-se com a luta global contra as alterações climáticas e com a necessidade de reduzir as emissões de CO2. Desde o protocolo de Quioto sobre as alterações climáticas em 1997, que os participantes manifestaram a intenção de 2 reduzir as emissões anuais de gases de efeito estufa dos países industrializados, em média de 5.2% em relação aos níveis de 1990, no primeiro período de compromisso entre 2008 e 2012. Os participantes da cimeira do clima em 2012 no Qatar, concordaram em prorrogar o protocolo de Quioto até 2020. Os países europeus desempenham um papel pioneiro na aplicação de objetivos de proteção climática. Por essa razão em janeiro de 2007, a Comissão Europeia apresentou um pacote global de medidas com objetivos específicos que visam a redução das emissões de gases de efeito estufa, a promoção da utilização de energias renováveis e a poupança de energia. Apenas dois meses depois, os 27 chefes de Estado e de governo fixaram esses objetivos energéticos e climáticos do Conselho Europeu sob a fórmula 20/20/20. Desta forma até 2020 na União Europeia as emissões de gases de efeito estufa devem reduzir 20% - abaixo do nível de 1990. Além disso, a quota de energias renováveis no cabaz energético deve aumentar 20% até 2020, juntamente com o aumento da eficiência energética em, pelo menos 20%. Na UE estas medidas originaram a Diretiva Relativa ao Desempenho Energético dos Edifícios (EPBD), a Diretiva para Fontes de Energias Renováveis e a Diretiva de Ecodesign.

A Diretiva de Ecodesign A Diretiva de Ecodesign constitui o quadro regulamentar europeu relativo às exigências do Ecodesign e ambientalmente compatível dos produtos relacionados com energia (ErP Energy related products). Devido a estas novas medidas as caldeiras que utilizam combustíveis fósseis, as bombas de calor até 400 kw, os módulos de cogeração até uma potência elétrica de 50 kw, os depósitos diretos e indiretos de água quente sanitária até um volume de 2.000 litros, a partir de 26 de setembro de 2015, só poderão ser vendidos na Europa se cumprirem os requisitos relativos à eficiência, ao nível sonoro (unidades exteriores e interiores das bombas de calor e equipamentos de microcogeração) e ao máximo de perdas térmicas (apenas para depósitos). Os requisitos mínimos de eficiência correspondem praticamente ao nível de eficiência de uma caldeira de condensação. Para depósitos de água quente com aquecimento indireto a UE também definiu os requisitos mínimos. Estes são calculados tendo como base as perdas térmicas. O nível mínimo de eficiência energética dos equipamentos de geração de calor necessário é medido em termos de eficiência sazonal. Ou seja, a relação entre as necessidades de calor de um espaço para um certo período de tempo em comparação com o consumo de energia necessária para atender essa procura. Requisitos mínimos entre outros, sobre a eficiência segundo a lei dos produtos relacionados com a energia (ErP). Identificador com a etiqueta de eficiência energética segundo a lei de etiquetagem de eficiência energética (ELD). Caldeiras (de gás, gasóleo, elétricas) Módulos de cogeração < 50 kwel < 50 kwel Até 2.000 litros Até 500 litros Packs (combinações de diversos produtos num mesmo sistema) Depósitos 3

Produtos individuais Possíveis componentes do sistema Etiqueta de sistema Equipamento de regulação e controlo Caldeiras Etiqueta de produto Módulos de cogeração Sistema solar térmico (para aquecimento de A.Q.S. e/ou para apoio ao aquecimento) ou caldeiras adicionais A Diretiva ErP exige, entre outros requisitos, que os equipamentos produtores de calor até 70 kw e depósitos até 500 litros tenham uma etiqueta de eficiência energética. A certificação será concedida a produtos individuais e a sistemas (combinações de equipamentos). Para a produção de A.Q.S. deve ser cumprida uma eficiência energética mínima determinada pelos perfis de consumo específicos. Etiquetagem do produto e sistemas de etiquetagem até 70 kw de potência Como complemento, a partir do ano de 2015 os equipamentos produtores de calor até 70 kw de potência e depósitos até 500 litros têm de ser identificados com uma etiqueta de eficiência energética. Esta etiqueta segue o princípio das classificações de "A a G", já utilizadas nos eletrodomésticos facilmente identificáveis através das diferentes cores. Mais especificamente, para 4 caldeiras e sistemas de aquecimento as classificação irão de A++ a G e, para A.Q.S. e depósitos de acumulação a classificação irá de A a G. Estas etiquetas classificam os produtos a nível individual. No caso de combinações de sistemas de produtos (packs) estes também têm de possuir a respetiva etiqueta. A classificação dos produtos baseia-se na eficiência energética do equipamento produtor de calor. Com as novas etiquetas os clientes conseguem obter informações passíveis de serem comparadas entre os equipamentos, uma vez que advêm de métodos standard de avaliação.

Valor de eficiência do produto 92% (na etiqueta do produto produtor de calor) Melhoria da eficiência 4% Regulação 8% 104% Complemento de aquecimento solar Valor de eficiência do sistema Classe de eficiência do sistema Exemplo de cálculo para uma etiqueta para um sistema composto por uma caldeira de condensação, um equipamento de regulação e controlo para apoio ao aquecimento central e A.Q.S.. Fonte: BDH Em primeiro lugar os equipamentos produtores de calor para aquecimento central identificam-se com a nova categoria de eficiência de A++ a G. As categorias de A a G contêm diferentes tipos de caldeiras, mas somente as caldeiras de condensação alcançam a categoria A. As categorias A+ e A++ promovem a utilizaçao de energias renováveis. Os equipamentos produtores de calor para produção de A.Q.S. só têm categorias compreendidas entre A e G. A partir de 2019 entram em vigor as novas categorias de eficiência energética. Para os equipamentos produtores de calor acrescentar-se-à a categoria A+++, e para os esquentadores a categoria A+ em ambos os grupos de produtos serão suprimidas as categorias mais baixas de E até G. fornecedor são mais simples, uma vez que o pack já está devidamente etiquetado e o técnico/instalador especializado não terá de efetuar qualquer modificação. Bomba de calor geotérmica Bomba de calor água/água Bomba de calor gás Bomba de calor ar/água Módulos de cogeração Caldeira de condensação Além das etiquetas nos produtos, as etiquetas dos packs também têm de ter informação sobre a avaliação energética. A melhoria da eficiência é alcançada mediante as variantes de regulação, os sistemas solares térmicos para aquecimento de água potável e/ou como complemento a sistemas de aquecimento ou a sistemas em cascata. Calcula-se a influência dos componentes previstos num pack (sistema) na eficiência do produtor de calor e, com isso, os níveis presentes na etiqueta. A responsabilidade da correta identificação recai sobre quem comercializa o produto. Se um instalador/parceiro comercial disponibilizar pack (sistemas) com produtos de fabricantes distintos, a responsabilidade pela classificação recai sobre si. Os packs completos de um único Caldeira a baixa temperatura Para as diferentes categorias de produção de calor existem as categorias de eficiência aqui demonstradas (categoria "A+++" a partir de 2019). No entanto os produtos individuais podem ter uma classificação superior ou inferior. 5