Natureza e Estado dos Solos

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Transcrição:

Mecânica dos Solos Natureza e Estado dos Solos Prof. Fernando A. M. Marinho 2017

Características básicas dos solos O solo consiste de grãos (minerais e fragmentos de rochas) com ar e água nos vazios entre os grãos A quantidade de ar e água contida no solo varia de acordo com as condições locais. O solo pode estar completamente seco, totalmente saturado de água ou entre estes dois extremos Sob o ponto de vista da engenharia o solo não é um material sólido como o aço ou concreto, ele é um meio particulado. É de grande importância compreender o significado dos tamanhos das partículas, sua forma e composição. Outro aspecto importante é a sua estrutura.

Descrição dos Solos A descrição dos engenheiros geotécnicos engloba o estado do solo e sua susceptibilidade para mudanças futuras. Estas mudanças podem ser devidas a: carregamento, drenagem, estruturas, e modificação da superfície do terreno Os engenheiros geotécnicos estão interessados nas seguintes propriedades dos solos: Resistência Rigidez Permeabilidade Isto depende em primeiro lugar : Dos grãos do solo (mineralogia, tamanho e forma), do Estado de tensão, do teor de umidade e grau de saturação, do peso específico

Mineralogia Distribuição granulométrica Natureza dos Solos Estado de tensão, Teor de umidade e grau de saturação Densidade Estado dos Solos Comportamento dos Solos Resistência Rigidez Permeabilidade

Natureza dos Solos

Origens dos Solos - ROCHAS Todos os solos se originam, direta ou indiretamente de rochas: Rochas ígneas : Esfriamento do magma (granitos, basaltos..etc.) Rochas sedimentares: Camadas de sedimentos adensados e cimentados (arenitos, calcáreos, folhelhos, etc.) Rochas metamórficas Alteração de rochas existentes devido ao calor de intrusões ígneas (mármores, quartzitos) ou devido a pressão do movimento da crosta terrestre (gnaisse, ardósia)

Origens dos Solos (Formação e Mineralogia) Os solos são os resultados de eventos geológicos. A natureza e estrutura do solo depende muito do processo geológico que o formou. Estes processos são: Destruição da rocha mãe (intemperismo, decomposição, erosão) Transporte para o local de deposição (gravidade, fluxo de água, vento) Condições ambientais no local da deposição (inundação em planície, bancos em rios, em lagos, no mar) Condições de carregamento e drenagem após a deposição (sem sobrecarga, grande sobrecarga, mudanças de água, lixiviação, contaminação).

Origens dos Solos - INTEMPERISMO A Intemperização das rochas podem ser dos seguintes tipos: Física ou mecânica ( ação da água, temperatura, vento) O produto é uma material grosso (silte, areias e pedregulhos) Químico (ambiente quente e úmido. Degradação por alteração/ou decomposição). O produto é geralmente solos finos. O tipo de mineral depende da rocha mãe e da drenagem local. O quartzo não é afetado pelo intemperismo químico. As argilas são formadas principalmente dos feldspatos.

http://www2.pvc.maricopa.edu/~douglass/v_trips/wxing/introduction_files/rocktypes.html

Intemperização Minerais, nutrientes (ions em solução) Vento Chuva Granizo Gelo Calor Frio Intemperização Mecânica Óxidos de ferro e alumina) Silica Rocha mãe Intemperização espontânea Argila 3 camadas (esmectita) Argila 2 camadas (Caolinita) Silte Areia (quartzo) Desagregação da rocha mãe Intemperização Química (água) Baseado em http://www.seafriends.org.nz/enviro/soil/geosoil.htm

Solos Residuais

Solos Transportados

Aspectos do Intemperismo Trincas verticais Trincas horizontais podem se formar a partir de expansões devidas ao alívio de tensões Intemperização esferoidal: efeito do intemperismo mecânico e químico Solo e colúvio Aluvião Talus Ciclos de congelamento e descongelamento e atividades orgânicas expandem as trincas Intemperização esferoidal A infiltração de água nas fraturas causam intemperização química a partir da superfície. Leito rochoso não intemperizado relativamente homogêneo Modificado de http://geologycafe.com/erosion/weathering.html

Santa Cruz Mountains Intemperização química associada a rocha fraturada Joshua Tree National Park Intemperização esférica de granito

Tamanho das Partículas, Forma e Distribuição Barril Prato Moeda Areia Silte Argila

Tamanho das Partículas Areias As partículas são visíveis a olho nu Siltes Quando secam ficam viram pó e são facilmente removidos das mãos e dos sapatos. Argilas Quando úmidas são pegajosas e difíceis de serem removidas das mãos e dos sapatos. Argila Silte Areia Cascalho Pedra de mão Matacão 0.006 0.002 6 20 6 20 0.002mm 0.06mm 2mm 60mm 200mm

Areias

Areias e Siltes Areias e partículas de grandes diâmetros são arredondadas, mas possuem diferentes características na forma e na rugosidade da superfície Isto depende da forma de transporte Possuem uma baixa superfície específica http://www.sand-atlas.com/en/shape-of-sand-grains/ Aredondados água ou ar sedimento transportado Angular Faces planas e quinas vivas solos residuais

Areias no Mundo Brasil Bahia Salvador, Jardim de Alá USA California Palm Springs Mexico Baja California Sur Cabo Cabo San Lucas Africa do Sul Western Cape Cape Peninsula, Hout Bay Kenia Coast Beach at Pate island Australia Victoria Great Ocean Road, 12 Apostels

Argilas As argilas possuem uma forma de placas onde sua espessura é muitas vezes menor que seu comprimento e largura. Muitas vezes isto chega a 1/100 de seu comprimento. Possuem um elevado valor de superfície específica. Suas superfícies possuem uma pequena carga elétrica negativa que atrai a carga positiva da moléculas de água. A carga depende do tipo de mineral e pode ser afetado pela característica da água. Esta característica causa forças entre as partículas que são proporcionais a superfície específica. Muita água pode ser absorvida pela argila. cm 2 g cm 2 g

Superfície específica. Hopmans (2002)

Argilas Allophane Chlorite + illite Gibbsite Kaolinite Kaolinite Smectite Smectite, montmorillonite Vermiculite http://www.minersoc.org/gallery.php?id=2&cform_is_valid=1&cf_pager_page=1

Caulin Bentonita Solo Laterítico Solo Residual

Tipos de minerais Argila São três os principais tipos de minerais argila: As Caolinitas : Formada pela decomposição de feldspato ortoclase (i.e. granito) Ilitas : São os mais comuns. São formados pela decomposição de algumas micas e feldspatos Montmorilonita : São do grupo das Esmectitas. São formados pela alteração de rochas ígneas básicas contendo silicatos ricos em Ca e Mg. São potencialmente expansivos.

Material de um estuário http://www.soil-net.com/dev/page.cfm?pageid=casestudies_diatoms&loginas=anon_casestudies

Castelo de Nottingham 4 mm Arenito do Castelo de Nottingham Grãos de quartzo ligados por uma pequena porção de argila

Solo Residual - compactado

Solo Residual de Gnaisse - compactado 2000 4000 8000 20000

Solo Residual de Gnaisse - compactado 500 1000 2000 4000

Solo Residual Solo Residual Turfa Solo orgânico

New South Wales. http://crcleme.org.au/educ/rgg/4-mt_oberon/index.html Little (1969)

Análise Tátil Visual

Análise Tátil Visual http://soil.gsfc.nasa.gov/pvg/consist.htm

Análise Tátil Visual Solo solto Solo friável Solo firme Solo extremamente firme http://soil.gsfc.nasa.gov/pvg/consist.htm

Amostragem para Caracterização

Solo Produto da intemperização das rochas Residuais Transportados ESTADO DO SOLO NATUREZA DO SOLO Minerais Intemperização Física Química Tamanho das partículas Transporte Forma das partículas CARACTERIZAÇÃO DO SOLO Análise do tamanho dos grãos Solos não plásticos Solos plásticos Peneiramento Sedimentação LL Curva Granulométrica Coeficiente de forma Índices Índice de plasticidade Índice de atividade Limites de consistência LP LC Índice de consistência

Caracterização dos solos

Preparação de Amostras para Caracterização Secar ao ar o solo Passante Destoroar Homogeneizar PENEIRA 76mm Limites Massa específica do grãos Retido PENEIRA 0.42mm Retido PENEIRA 2.0mm Retido Despresar Desprezar Quantidade de solo a ser usada Observação visual diâmetro (mm) peso da amostra (kg) < 5 1 5 a 25 4 > 25 8 Ensaiar o Passante (aprox. 200g) Granulometria Desprezar Ensaiar o Passante (aprox. 500g) Passante Sedimentação Retido PENEIRA 2mm Peneiramento grosso 120g (solo arenoso) 70g (solo siltoso e argiloso) Peneiras 50, 38, 25, 19, 9.5, 4.8 e 2mm Peneiramento fino Retido Lavar o material na # 0.075mm Passante Desprezar Sedimentação Após sedimentação Peneiras 1.2, 0.6, 0.42, 0.25, 0.15 e 0.075mm

Classificação em relação ao tamanho dos grãos Areia 2,0 a 0,05 mm Silte 0,05 a 0,002 mm Argila - < 0,002 mm

Determinação da Distribuição Granulométrica Peneiramento

Determinação da Distribuição Granulométrica v Lei de Stokes g d 2 ( s w) 18 L( cm) D( mm) K t(min) L v g L t Viscosidade da água K 30 ( 1) G s Sedimentação

100 nº P. 270 200 100 40 20 10 4 Porcentagem Passada 90 80 70 60 50 40 30 20 18-03 21-03 18-07 21-07 Argila de Santos 10 0 0.001 0.01 0.1 1 10 Diâmetro dos Grãos (mm) Silte Argila A.grossa Pedregulho Areia Fina Areia Média

100 #200 #100 #50#40#30 #16 #10 # 4 90 80 Areia Fina Porcentagem Passada 70 60 50 40 30 20 10 0 0.001 0.01 0.1 1 10 100 Diâmetro dos Grãos (mm) argila silte areia fina areia média a. grossa pedregulho

100 90 #200 #100 #50#40#30 #16 #10 # 4 Bentonita Activada 80 Porcentagem Passada 70 60 50 40 30 20 10 0 0.001 0.01 0.1 1 10 100 Diâmetro dos Grãos (mm) argila silte areia fina areia média a. grossa pedregulho

100 #200 #100 #50#40 #30 #16 #10 # 4 90 Porcentagem Passada 80 70 60 50 40 30 20 10 0 1 com hexa 1 sem hexa 2 com hexa 2 sem hexa 3 com hexa 3 sem hexa 0.001 0.01 0.1 1 10 100 Diâmetro dos Grãos (mm) argila silte areia fina areia média a. grossa pedregulho

100 #200 #100 #50#40 #30 #16 #10 # 4 90 Porcentagem Passada 80 70 60 50 40 30 20 10 0 PM - 4 Areia do dreno PM - 8 Aterro EST 47 0.001 0.01 0.1 1 10 100 Diâmetro dos Grãos (mm) argila silte areia fina areia média a. grossa pedregulho

Sistema Solo-Água Mitchell, 1976

Limites de Consistência (Limites de Atterberg)

Limites de Consistências LC LP IP LL Teor de Umidade LL limite de liquidez LP Limite de plasticidade LC Limite de contração IP Índice de Plasticidade

Volume I p Líquido V a V s Sólido Semi-sólido Plástico w s w p w L Teor de Umidade Limite de contração Limite de plasticidade Limite de liquidez

Ensaio de Limite de Liquidez (Aparelho de Casagrande) 13mm

Limite de Liquidez 65 60 Teor de umidade (%) 55 50 45 LL w l 40 35 30 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Número de golpes W l = Limite de liquidez = LL

Limite de Liquidez (cone)

Limite de Plasticidade LP = média de três teores de umidades

80 Carta de Plasticidade 70 60 Ip (%) Linha B C Argila M Silt O Solo orgânico 50 40 30 H Alta plasticidade w l > 50% L Baixa plasticidade w l < 50% CH 20 CL MH ou OH 10 0 CL CL-ML ML ML ou OL 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Wl (%)

Ensaios de Caracterização Densidade dos grãos Sedimentação Peneiramento #10.. #40. #200. Aparelho de Casagrande (limite de liquidez) Limite de plasticidade Análise granulométrica