Anexo I à Circular SUP/AGRIS nº 04/2015-BNDES, de 12.02.2015. Produto BNDES Microcrédito PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS



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Transcrição:

Anexo I à Circular SUP/AGRIS nº 04/2015-BNDES, de 12.02.2015 Produto BNDES Microcrédito PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 1 ENCAMINHAMENTO DA FICHA DE RESERVA DE CRÉDITO PARA MICROCRÉDITO 1.1 Para utilização do crédito, no âmbito do Produto BNDES Microcrédito, o Agente Financeiro deverá encaminhar ao Departamento de Economia Solidária da Área Agropecuária e de Inclusão Social do BNDES - AGRIS/DESOL - a Ficha de Reserva de Crédito para Microcrédito, conforme modelo do Anexo II à Circular e disponível no portal do BNDES na Internet. 1.2 A Ficha de Reserva de Crédito para Microcrédito deverá ser encaminhada ao AGRIS/DESOL, em três vias, mediante entrega no protocolo geral do BNDES, devidamente assinada pelos representantes legais do Agente Financeiro, contendo, no mínimo, as seguintes informações: a) valor, prazo e taxas da operação; b) tipo de operação (1º ou 2º piso); e c) estimativa do número de instituições e/ou microempreendedores que serão beneficiados. 1.3 Os documentos que acompanham a Ficha de Reserva de Crédito para Microcrédito deverão ter todas as suas páginas rubricadas pelos representantes legais do Agente Financeiro. 1.4 A Ficha de Reserva de Crédito para Microcrédito, depois de homologada, receberá um número que deverá ser informado em todas as correspondências e documentos encaminhados ao BNDES e ao Agente Financeiro, relativas aos financiamentos realizados, inclusive nos Pedidos de Liberação (PLs). 1.5 O BNDES reserva-se o direito de não homologar a Ficha de Reserva de Crédito para Microcrédito caso esteja em desacordo com as normas operacionais deste Produto. 1.6 Os Agentes Financeiros poderão apresentar, a qualquer momento, novas Fichas de Reserva de Crédito para Microcrédito, inclusive para fins de liquidação antecipada de operações anteriores, realizadas no âmbito deste Produto, observado o limite de crédito fixado pelo BNDES para cada Agente Financeiro. 1.7 Para fazer jus à liquidação antecipada de que trata o item anterior, o Agente Financeiro deverá atender a todas as obrigações constantes dos itens 10 e 11 da Circular, conforme o caso, observados os procedimentos previstos no item 8. 1

2 RESTRIÇÕES AO ENVIO DA OPERAÇÃO 2.1 Não serão apreciadas operações nos casos de inadimplemento com o BNDES: 2.1.1 do Agente Financeiro; 2.1.2 De entidade da administração direta ou indireta dos Estados da Federação, quando o Agente Financeiro for instituição financeira estadual; e 2.1.3 De empresa pertencente ao grupo econômico do Agente Financeiro, quando este for instituição financeira privada. 2.2 Não serão apreciadas operações, ainda, nos casos de: 2.2.1 Existência de apontamento registrado no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN) ou no Sistema de Operações de Crédito com o Setor Público (CADIP) em nome do Agente Financeiro que, a juízo do BNDES, seja considerado relevante e impeditivo; 2.2.2 Não observância pelo Agente Financeiro dos parâmetros mínimos de desempenho econômico-financeiro fixados pelo BNDES; e 2.2.3 Superação do limite de crédito periodicamente fixado pelo BNDES para cada um dos seus Agentes Financeiros. 3 HOMOLOGAÇÃO, CANCELAMENTO E DEVOLUÇÃO DE OPERAÇÕES 3.1 Após a análise da Ficha de Reserva de Crédito para Microcrédito e demais documentos da operação, o BNDES devolverá a referida Ficha homologada com o(s) respectivo(s) número(s) de operação/contrato, ou com indicação do motivo da não homologação. 3.2 No caso de não homologação, a operação poderá ser devolvida ao Agente Financeiro para posterior envio ao BNDES após as devidas correções. 3.3 Não serão homologadas operações nos casos descritos no item 2 deste Anexo. 4 CONTRATAÇÃO 4.1 Relação Contratual entre o BNDES e o Agente Financeiro 4.1.1 O ato da homologação da Ficha de Reserva de Crédito para Microcrédito pelo BNDES estabelecerá a formalização jurídica da operação específica entre o BNDES e o Agente Financeiro. 4.1.2 Os Agentes Financeiros deverão cumprir os normativos emitidos pelo BNDES, bem como, no que couber, as Disposições Aplicáveis aos Contratos do BNDES. 4.1.3 O Agente Financeiro não transferirá, sem a prévia anuência do BNDES, o instrumento de crédito que celebrar com os Beneficiários Finais, nas operações de 1º Piso, ou com as IMPO, nas operações de 2º Piso, para formalizar a operação, bem como os direitos e obrigações dele 2

decorrentes, mediante cessão, endosso ou emissão de título que o represente. 4.1.4 Para cumprimento do disposto no artigo 12 da Lei nº 8.870, de 15.04.1994, deverá o Agente Financeiro enviar à Secretaria da Receita Previdenciária do Município em que está localizada a agência financiadora, ou, caso não haja tal órgão, à Delegacia da Receita Previdenciária (Central) da capital do respectivo Estado, ou do Distrito Federal, se for o caso, conforme especificação técnica daquela entidade, até o dia 5 (cinco) de cada mês, relação de pessoas físicas ou jurídicas que no mês imediatamente anterior firmaram contratos de financiamento ou obtiveram liberações de recursos do BNDES. 5 LIBERAÇÕES DE RECURSOS 5.1 Disposições Gerais sobre a Liberação de Recursos 5.1.1 A liberação de quaisquer recursos é condicionada à observância, pelo Agente Financeiro, dos requisitos estabelecidos nos itens 12 e 13 da presente Circular. 5.1.2 O PL da primeira parcela do financiamento, contendo a data do contrato, deverá ser protocolado no BNDES no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias após a data da homologação da operação pelo BNDES. 5.1.3 O prazo estabelecido no subitem 5.1.2 deste Anexo poderá ser prorrogado uma única vez, por 60 (sessenta) dias, a critério do BNDES, desde que o Agente Financeiro encaminhe, antes da expiração do prazo regular, a solicitação com as justificativas. 5.1.4 O não cumprimento dos prazos estabelecidos acima implicará o cancelamento da operação. 5.1.5 O cronograma de liberações deverá ser programado para que as liberações do BNDES para o Agente Financeiro ocorram durante o período de utilização, ressalvado o previsto no subitem 5.1.6 deste Anexo. 5.1.6 Após o término do período de carência não haverá mais liberação, salvo se previamente autorizado pelo BNDES. 5.2 Verificação, Retificação e Registro das Liberações pelo BNDES 5.2.1 De posse do PL, encaminhado de acordo com as instruções deste Anexo, o BNDES verificará a sua conformidade com a operação e com as normas vigentes para processar a liberação dos recursos. 5.2.2 O PL, no caso de incorreções, será devolvido com a indicação do(s) erro(s) cometido(s). Nesse caso, o PL deverá ser reapresentado ao BNDES após as devidas retificações. O PL reapresentado é registrado em ordem cronológica de recebimento e considerado como um novo Pedido, sendo submetido aos procedimentos normais e completos de encaminhamento e verificação. 5.2.3 Acolhido o PL, esse será registrado em ordem cronológica de protocolo. 3

5.3 Efetivação da Liberação dos Recursos 5.3.1 As liberações são processadas por meio de crédito em conta-corrente indicada pelo Agente Financeiro ao BNDES. 5.3.2 As liberações são comunicadas ao Agente Financeiro por meio de aviso de crédito, disponível na Tesouraria do BNDES. O Agente Financeiro poderá, ainda, acessar tais informações através do Sistema de Informações de Cobrança para Clientes (CobrançaNet) no endereço eletrônico http://cobrancanet.bndes.gov.br. 5.3.3 O valor total das liberações não sofrerá qualquer atualização em relação ao homologado na Ficha de Reserva de Crédito para Microcrédito; 5.3.4 As liberações do BNDES para o Agente Financeiro serão realizadas necessariamente durante o período de utilização. Para tanto, os PLs deverão ser protocolados no BNDES, no máximo, até 30 (trinta) dias antes da data da primeira amortização; 5.3.5 Não obstante a homologação da operação, não haverá liberação de recursos nos casos previstos nos subitens 2.1 e 2.2.1. 6 DESTINAÇÃO DOS RECURSOS LIBERADOS 6. 1 Os recursos liberados pelo BNDES destinam-se, exclusivamente, à aplicação de recursos em operações de microcrédito produtivo orientado, respeitadas as demais informações previstas na Ficha de Reserva de Crédito para Microcrédito. 6. 2 Nas operações de 1º Piso, o Agente Financeiro deverá, no prazo máximo de 90 (noventa) dias após a liberação, comprovar ao BNDES que no mínimo 85% (oitenta e cinco por cento) do Fundo de Microcrédito esteja aplicados em microcrédito produtivo orientado, conforme determinado nos itens 10.3 e 11.3 da presente Circular. 6. 3 Nas operações de 2º Piso, o Agente Financeiro deverá, no prazo máximo de 1 (um) dia útil após a liberação, transferir às IMPO indicadas na Ficha Reserva de Crédito para Microcrédito os recursos que lhe forem creditados. 6. 4 Os comprovantes referentes às transferências mencionadas nos subitens 6.2 e 6.3 deverão ser mantidos pelo Agente Financeiro à disposição do BNDES. 7 PROCESSAMENTO E COBRANÇA DA DÍVIDA 7.1 As obrigações financeiras decorrentes das operações realizadas vencerão no dia 15 (quinze) de cada mês, obrigando-se o Agente Financeiro a recolher ao BNDES as importâncias devidas no próprio dia 15 (quinze) do mês de vencimento das prestações ou no dia útil imediatamente posterior, na hipótese de o dia 15 (quinze) não ser dia útil. 7. 2 O pagamento das obrigações financeiras pelos Agentes Financeiros será feito a partir de emissão, pelo BNDES, de Boleto de Cobrança. 7. 3 Os Boletos de Cobrança estarão disponíveis para visualização pela internet diretamente no portal CobrançaNet (https://cobrancanet.bndes.gov.br/); 4

7. 4 Os Boletos de Cobrança a serem gerados pelo BNDES, sempre em formato PDF e única e exclusivamente por meio do portal CobrançaNet, terão sempre o código 007, o qual constará também no início da linha digitável. O BNDES não enviará os Boletos de Cobrança por e-mail; 7. 5 O BNDES não recomenda o acesso ao portal CobrançaNet através de links em páginas de terceiros ou guardados na lista de favoritos. Deve sempre ser priorizado o preenchimento, no navegador, da URL completa (https://cobrancanet.bndes.gov.br); e 7. 6 O não recebimento de qualquer Boleto de Cobrança não eximirá, em qualquer hipótese, o Agente Financeiro da obrigação de efetuar os pagamentos nas datas contratadas. 8 LIQUIDAÇÃO ANTECIPADA Sempre que ocorrer a liquidação antecipada da operação, total ou parcial, o Agente Financeiro deverá recolher ao BNDES o valor correspondente, observando os seguintes procedimentos: 8. 1 A liquidação antecipada, total ou parcial, ao BNDES corresponde sempre à redução de principal, deduzida a parcela de amortização com vencimento no mês. 8. 2 Quando forem devidos encargos pró-rata, estes serão incluídos em cobrança posterior. 8. 3 A liquidação total é realizada somente após o reconhecimento do pagamento dos encargos pró-rata. 8. 4 Os valores de principal e juros futuros, no caso de liquidação parcial, serão recalculados conforme o contrato. 8. 5 O valor da liquidação, total ou parcial, deverá ser sempre convertido para reais utilizando-se a cotação da Unidade Monetária do contrato vigente no dia do recolhimento ao BNDES. 8. 6 O Agente Financeiro procederá da seguinte forma: 8.6.1 Responsabilizar-se-á pela exatidão dos valores e informações, inclusive quanto à boa e regular aplicação dos recursos do contrato identificado, assumindo as conseqüências de eventuais enganos cometidos; 8.6.2 Pagará regularmente e de forma habitual a prestação do mês, que faça parte do Boleto de Cobrança, quando houver; 8.6.3 Emitirá seu próprio Boleto de Cobrança no portal CobrançaNet (opção Gerar Boletos ), informando o valor que será liquidado, a data da liquidação e a empresa do Sistema BNDES a que se destinam os recursos; 8.6.4 Anexará, no ato de geração do Boleto de Cobrança, planilha em Excel cujo modelo poderá ser acessado por meio de link disponibilizado na tela de opção Gerar Boletos, no portal CobrançaNet, com os dados dos contratos e valores a serem liquidados, para que o BNDES reconheça e efetue a baixa das operações. 8. 7 As liquidações antecipadas, parciais ou totais, das parcelas de recursos com custos de financiamento em Selic e/ou em moeda estrangeira deverão 5

necessariamente ser realizadas juntamente com os valores apurados correspondentes aos saldos devedores dos demais subcréditos, na data de sua liquidação, respeitada a proporcionalidade entre os respectivos saldos, só sendo autorizadas quando tal critério for respeitado. 8.8 Caso a liquidação ocorra após a emissão do Boleto de Cobrança, os encargos pagos a maior serão compensados (em caso de liquidação parcial) ou devolvidos ao Agente Financeiro na próxima data de vencimento do fluxo original do contrato. 8.9 A liquidação antecipada da operação, total ou parcial, não desobriga a Beneficiária e o Agente Financeiro de cumprirem as obrigações contratuais assumidas de fazer ou não fazer, conforme estabelecido no artigo 18 das Disposições aplicáveis aos contratos do BNDES, sujeitando-se à penalidade estipulada no artigo 47 ou 47-A, conforme o caso, dessas mesmas Disposições. 9 MULTA DE AJUIZAMENTO Na hipótese de cobrança judicial, o Agente Financeiro pagará multa de 10% (dez por cento) sobre o principal e encargos da dívida, além de despesas extrajudiciais, judiciais e honorários advocatícios, devidos a partir da data de propositura da medida judicial de cobrança, salvo quando o financiamento for contratado por meio de Cédula/Nota de Crédito Industrial ou Comercial, caso em que serão devidos a partir do primeiro despacho da autoridade competente na petição de cobrança. 10 PROCEDIMENTOS DE ACOMPANHAMENTO 10. 1 É de responsabilidade do Agente Financeiro proceder ao acompanhamento das operações realizadas com os Beneficiários Finais dos recursos, segundo disposto nas Normas e Instruções de Acompanhamento aplicáveis aos contratos do BNDES Resolução nº 660/1987-BNDES, de 30.09.1987. 10. 2 O AGRIS/DESOL realizará acompanhamento dos Agentes Financeiros relativamente às operações contratadas no âmbito deste Produto, por meio de exame de dossiês das operações, preferencialmente disponibilizados ao BNDES de forma centralizada, e de visitas aos Beneficiários Finais, com o objetivo de verificar a correta aplicação dos recursos e a observância dos padrões fixados nas normas e procedimentos estabelecidos pelo BNDES. 10. 3 Para o acompanhamento dos Beneficiários Finais, o AGRIS/DESOL comunicará antecipadamente ao Agente Financeiro a relação dos Beneficiários a serem visitados, que deverão ser previamente notificados da visita pelo Agente Financeiro. 10. 4 O Agente Financeiro e os Beneficiários Finais deverão permitir ao BNDES ampla fiscalização da aplicação dos recursos, franqueando a seus representantes ou prepostos o livre acesso a qualquer documento ou registro contábil, jurídico ou de qualquer outra natureza, bem como às suas dependências. 10. 5 O Agente Financeiro deverá manter à disposição do BNDES o dossiê da operação, que deverá conter toda a documentação de suporte à concessão do crédito, especialmente aqueles comprobatórios das obrigações previstas nos itens 11 e 12 da presente Circular. 6

11 ORIENTAÇÃO GERAL Classificação: Documento Ostensivo O BNDES se reserva o direito de solicitar ao Agente Financeiro, a qualquer tempo, outros documentos que se fizerem necessários em relação às operações realizadas no âmbito deste Produto. 7