Regulamento de Exames CAPÍTULO I NORMAS GERAIS



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Transcrição:

Regulamento de Exames Conselho Científico (Deliberação CC-84/2008, de 24 de outubro) 13 03 2012 01 CAPÍTULO I NORMAS GERAIS Artº 1º (ÂMBITO) 1- O presente regulamento aplica-se a todos os cursos de licenciatura (1º. ciclo) ministrados pela ESTG. 2- O regulamento aplica-se igualmente aos alunos abrangidos pelos regimes especiais, com as exceções especificamente referidas no respetivo regulamento. 1- As épocas de avaliação final incluem: a) Época normal; b) Época de recurso; c) Época especial. Artº2º (ÉPOCAS DE EXAME) 2- No caso de ocorrência de situações excecionais o Conselho Técnico-Científico poderá aprovar a realização de épocas de exames adicionais. 3- Para unidades curriculares cuja natureza e modelo de avaliação não se coadune com a natureza de um exame final, o Conselho Técnico-Científico, sob proposta do Departamento responsável, pode determinar a não existência de exame na unidade curricular. 3.1. A não existência de exame final deve constar obrigatoriamente da ficha da unidade curricular. Artº3º (NATUREZA DAS PROVAS DE AVALIAÇÃO FINAL) 1- Os exames (provas de avaliação final) podem revestir a forma de: a) Provas escritas; Pág. 1/ 13

b) Provas orais; c) Provas práticas (laboratoriais); d) Combinação das provas anteriores. 2- Para cada época de exames haverá uma única chamada. 3- A duração das provas escritas será, em geral, de 120 minutos, podendo, no entanto, ter a duração máxima de 180 minutos. 4- As provas orais são públicas, podendo a elas assistir todos os interessados, desde que a não perturbem nem nela interfiram e são prestadas perante um júri. 5- Nas unidades curriculares de Projeto e Estágio o exame reveste a forma de exame oral, o qual envolve a discussão pública do relatório de Projeto ou de Estágio, nos termos fixados no respetivo regulamento. 6- O disposto no número anterior aplica-se igualmente à discussão de projetos elaborados em unidades curriculares em que os elementos de avaliação incluem a elaboração de projetos. 7- Sempre que a avaliação intercalar (de frequência) envolva exclusivamente, ou entre outras formas, a realização de testes periódicos existirá obrigatoriamente uma prova escrita. 8- Nas disciplinas de línguas o exame final inclui obrigatoriamente uma prova escrita e uma prova oral. 9- As formas que reveste o exame final de cada unidade curricular, bem como a duração de cada prova, serão aprovadas pelo Conselho Técnico-Científico, sob proposta do Departamento respetiva, e devem obrigatoriamente constar da ficha da unidade curricular. Artº 4º (CONDIÇÃO DE ACESSO A EXAME) 1- As condições de acesso a exame são as fixadas no Regulamento do Regime de Avaliação. 1.1. As normas aplicam-se igualmente aos alunos abrangidos pelos regimes especiais, com as exceções especificamente fixadas nos respetivos regulamentos. 2- As condições de acesso poderão fixar valores mínimos de: a) Participação nas atividades realizadas nas aulas laboratoriais ou de campo, quando existam; b) Classificação mínima nos elementos de avaliação realizados no decurso do semestre; Pág. 2 / 13

3- As condições de acesso a exame final serão aprovadas pelo Conselho Técnico- Científico, sob proposta do Departamento respetiva, e deverão obrigatoriamente constar da ficha da unidade curricular. 4- Só poderão realizar exame os alunos que, cumulativamente: Tenham inscrição válida na unidade curricular (com exceção do exame de melhoria de nota); Tenham a situação de propinas regularizada. Artº 5º (CALENDÁRIO DE EXAMES) 1- O período em que decorrem os exames em cada época será fixado no calendário escolar. 2- O calendário de exames será aprovado pelo Diretor. 3- A divulgação do calendário de exames considera-se efetuada por afixação nos locais próprios, divulgação na Internet e na Intranet e pelo envio de uma cópia ao Conselho Pedagógico e à Associação de Estudantes. Artº 6º (ÉPOCA NORMAL) 1- Na época normal os alunos poderão apresentar-se a exame a todas as unidades curriculares do respetivo semestre em que se encontrem inscritos, desde que satisfaçam as condições fixadas ao abrigo do nº. 1 do artº. 4º. do presente regulamento. 2- Para efeitos de organização do serviço a apresentação a exame na época normal está sujeita a inscrição prévia, nos prazos fixados no calendário escolar. Artº 7º (ÉPOCA DE RECURSO) 1- Têm acesso à época de recurso os alunos que tendo faltado a exame na época normal ou que, nela tendo realizado provas, não tenham obtido aprovação na unidade curricular. 2- Na época de recurso os alunos podem apresentar-se a exame a todas as unidades curriculares em que se encontre inscrito. 3- A realização de exames na época de recurso implica a inscrição prévia nos prazos fixados no calendário escolar. 4- A inscrição está sujeita ao pagamento da taxa fixada. Pág. 3 / 13

Artº 8º (ÉPOCA ESPECIAL) 1- Poderão requerer exames na época especial os alunos: a) A que faltem até 4 unidades curriculares para conclusão do curso; b) Os alunos abrangidos por regimes especiais nos termos e limites fixados no respetivo regulamento; 2- A realização de exames na época especial implica a inscrição prévia nos prazos fixados para o efeito no calendário escolar. 3- A inscrição para exames na época especial está sujeita ao pagamento da taxa fixada. 4- Os alunos que realizem exame na época especial: E que, encontrando-se ao abrigo do regime geral, não concluam o curso; Ao abrigo de qualquer dos regimes especiais; devem regularizar a inscrição para o ano letivo imediato no prazo de 15 dias consecutivos, contados a partir do último dia fixado no calendário escolar para a respetiva época de exames. Artº 9º (DISPENSA DE EXAME) 1- Os alunos que obtenham uma classificação, calculada nos termos do artº. 11º., igual ou superior a 10 valores na avaliação intercalar (de frequência) e que satisfaçam as condições referidas no nº. 1 do artº. 4º. são dispensados da realização de exame final. 2- Caso optem por o realizar na época normal ou de recurso imediata prevalece a classificação mais elevada de entre as obtidas na avaliação de frequência e na avaliação final. Artº 10º (APROVAÇÃO NA UNIDADE CURRICULAR) Considera-se aprovado na unidade curricular o aluno que: a) Obtenha uma classificação, calculada nos termos previstos no artº. 11º., igual ou superior a 10 valores na avaliação de frequência e satisfaça as condições fixadas nos termos do nº. 1 do artº. 4º.; b) Não satisfazendo as condições da alínea a), mas reunindo as condições de acesso a exame fixadas nos termos do nº. 1 do artº. 4º., após a realização do exame obtenham uma classificação final, calculada de acordo com o disposto no artº. 11º., igual ou superior a 10 valores. Pág. 4 / 13

Artº 11º (CLASSIFICAÇÃO FINAL DA UNIDADE CURRICULAR)) 1- Para os alunos nas condições referidas na alínea a) do artº. 10º., a classificação final da unidade curricular é a média ponderada, arredondada à unidade mais próxima, das classificações obtidas nos elementos de avaliação de frequência fixados para as unidades curriculares. 2- Para os alunos nas condições da alínea b) do artº. 10º. a classificação final da unidade curricular é a média ponderada, arredondada à unidade mais próxima: a) Da classificação obtida no exame final; b) Da classificação obtida nos elementos de avaliação de frequência que não são supríveis em exame final. 3- Os elementos de avaliação e os fatores de ponderação deverão constar obrigatoriamente da ficha da unidade curricular CAPÍTULO II REGIMES ESPECIAIS Artº 12º (UNIDADE CURRICULAR EM SITUAÇÃO EXCEPCIONAL) 1- Sempre que se registem situações excecionais ou anómalas no funcionamento de uma unidade curricular, o exame dessa unidade não contabiliza para efeitos do número máximo de unidades curriculares a que o aluno pode requerer exame na época especial. 2- Compete ao Conselho Técnico-Científico, sob proposta do Departamento ou do Diretor e ouvido o Conselho Pedagógico, reconhecer que uma unidade curricular está abrangida pelo disposto no nº. anterior. Artº 13º (REGIMES ESPECIAIS) 1- Os regimes especiais são os previstos na lei e nos regulamentos internos. 2- As condições especiais de que usufruem são exclusivamente as que constam do respetivo regulamento. 3- São objeto do regime especial as situações abrangidas pelos seguintes regulamentos: Estudante a tempo parcial; Pág. 5 / 13

Estudante-trabalhador; Dirigentes Associativos; Membros dos órgãos do Governo e de Gestão do IP Portalegre e da ESTG; Parturientes, pais e mães estudantes; Estudante-Militar; Estudante-Bombeiro; Estudantes afetados por doença infecto-contagiosa ou doença prolongada incapacitante; Estudantes portadores de deficiência; Atletas de alta competição. Artº 14º (OUTROS REGIMES ESPECIAIS) Podem, ainda, realizar exames na época especial: a) À(s) unidade(s) curricular(es) a que tenham faltado a exame na época normal ou de recurso em virtude do falecimento do cônjuge ou parente em qualquer grau de linha direta, se o exame a que faltaram ocorrer até ao 5º. dia subsequente ao óbito e for apresentado requerimento instruído com documento comprovativo; b) Os estudantes que não tenham realizado exames na época normal ou de recurso por se encontrarem integrados em programas de mobilidade coordenados pelo Gabinete de Relações Internacionais da ESTG, desde que o requeiram, devendo o requerimento ser acompanhado de declaração do responsável pelo programa, com referência à data de início e duração; c) Os alunos que, frequentando a ESTG pela 1ª. vez, tenham sido admitidos após terem decorrido mais de 4 semanas desde o início efetivo do ano letivo; d) À(s) unidade(s) curricular(es) a que tenham faltado a exame nas épocas normal ou de recurso, por motivo de presença perante autoridade policial, judicial ou militar ou por cumprimento de outra obrigação legal, desde que o requeiram, devendo o requerimento ser acompanhado de declaração comprovativa da autoridade responsável, donde deve constar obrigatoriamente o período de impedimento. Artº 15º (ACUMULAÇÃO) 1- As regalias previstas para os diferentes regimes especiais não são acumuláveis na mesma época de exames. Pág. 6 / 13

2- O estudante que seja simultaneamente abrangido por mais de um regime especial poderá optar, em cada época de exames, pelo regime que lhe seja mais favorável. Artº 16º (NORMAS E PRAZOS) 1- Os exames serão requeridos ao Diretor nos prazos fixados no calendário escolar. 2- Compete ao Diretor definir as normas processuais a adotar, aprovando, se for caso disso, impresso próprio, bem como as normas e procedimentos relativos à organização do serviço de exames. 3- Os exames deverão decorrer nos prazos fixados no calendário escolar. 4- Os resultados da avaliação de frequência deverão ser afixados até ao dia imediatamente anterior à data fixada no calendário escolar para o início do período de inscrições para a época normal. 5- Os resultados dos exames da época normal devem ser afixados até ao dia imediatamente anterior à data fixada no calendário escolar para o início do período de inscrições para a época de recurso. 6- Os resultados dos exames da época de recurso devem ser afixados até ao dia imediatamente anterior à data fixada no calendário escolar para o início do período de inscrições para a época especial. CAPÍTULO III MELHORIA DE NOTA Artº 17º (APLICABILIDADE) 1- A melhoria de classificação pode ser requerida pelos alunos que: a) Nas unidades curriculares sem exame final tenham obtido uma classificação de frequência calculada de acordo com o disposto no artº. 11º., igual ou superior a 10 valores; b) Nas unidades curriculares com exame final tenham obtido uma classificação final, calculada nos termos fixados no artº. 11º., igual ou superior a 10 valores, quer tenha sido, ou não, dispensado de exame final; c) Tendo-lhe sido concedida equivalência a disciplinas ministradas noutro estabelecimento de ensino superior, pretendam melhorar a classificação que lhe foi atribuída por equivalência. Pág. 7 / 13

2- Nos casos previstos nas alíneas b) e c) do número anterior, aluno tem direito a realizar a melhoria de nota, ainda que a unidade curricular tenha deixado de ser lecionada e tenha de ser feito exame só com essa finalidade. 3- No caso das unidades curriculares de estágio e projeto, ou equiparadas, a melhoria de nota só pode ser obtida por frequência, aplicando-se o disposto no nº. 2 do artº. 19º. do presente regulamento. Art.º 18º. (CONDIÇÕES PARA REQUERER A MELHORIA DE NOTA) 1- O aluno pode requerer melhoria de nota, sem limitações quantitativas, desde que, para as unidades curriculares e para a época de exame em que as requer, reúna as condições fixadas no presente regulamento. 2- O número de unidades curriculares em que é requerida melhoria de nota não contabiliza para efeitos do número máximo de exames permitido na época em que são requeridos. 3- O aluno só pode requerer uma melhoria de nota, por unidade curricular. 4- No caso dos alunos que tenham concluído o curso, a melhoria de nota não pode ser requerida depois de solicitada a carta de curso e/ou certidão de conclusão de curso. 4.1. Os alunos apenas podem requerer uma certidão descriminada das unidades curriculares a que obtiveram aproveitamento, sem qualquer menção de conclusão do curso ou da classificação final. Art.º 19º. (PRAZOS PARA REQUERER A MELHORIA DE NOTA) 1- Caso das unidades curriculares com exame final: 1.1. O aluno pode realizar a melhoria de nota pelo prazo de 1 ano contado a partir da época de exames em que obteve aproveitamento em qualquer das épocas de exame das unidades curriculares do semestre curricular em que se inscreve que decorram durante esse prazo; 1.2. Os prazos para requerer a melhoria de nota são: a) Época normal até 15 dias consecutivos antes do início do período de exames fixado no calendário escolar; b) Época de recurso e especial nos prazos fixados no calendário escolar para inscrição na respetiva época. 2- Caso das unidades curriculares sem exame final: Pág. 8 / 13

2.1. O aluno poderá requerer a melhoria de nota por frequência no ano letivo imediato; 2.2. A inscrição na unidade curricular para efeitos da melhoria de nota deverá ser efetuada nos prazos fixados no calendário escolar para inscrição nas restantes unidades curriculares. 3- Caso das unidades curriculares a que foi concedida equivalência: 3.1. A melhoria de nota pode ser requerida nos termos fixados nos nºs. 1. e 2. do presente artigo, conforme o caso. Art.º 20º. (PAUTAS) A melhoria de nota, independentemente de época em que é realizada, deve ser objeto de pauta específica. Art.º 21º. (TAXAS E EMOLUMENTOS) Os emolumentos devidos para melhoria de nota, por unidade curricular, são os seguintes: a) Pela melhoria de nota obtida através da realização de exame final o valor fixado na tabela de emolumentos, pago no ato de entrega do requerimento; b) Pela melhoria de nota obtida através da frequência de unidades curriculares o valor correspondente a: t = N P sendo: P a propina anual fixada nos termos da Lei do financiamento; N número de unidades curriculares do plano de estudos no ano curricular a que a unidade curricular pertence. CAPÍTULO IV REALIZAÇÃO DAS PROVAS Artº 22º (JÚRIS, RECLAMAÇÕES E RECURSO) A composição dos júris e os procedimentos e prazos para apresentação de reclamações e recursos sobre os resultados das provas de avaliação são objeto de regulamento específico, aprovado pelo Conselho Técnico-Científico. Pág. 9 / 13

Artº 23º (VIGILÂNCIA DAS PROVAS) Os docentes encarregues de função de vigilância devem garantir que as provas sejam prestadas dentro dos padrões de elevado rigor e seriedade, pelo que devem assegurar a regularidade do processo e abster-se de interferir na sua realização de modo a evitar tratamentos diferenciados e atentórios do princípio de igualdade. Artº 24º (IDENTIFICAÇÃO) Nos atos de realização das provas os docentes encarregues da vigilância poderão exigir aos alunos a respetiva identificação, que poderá ser feita mediante a apresentação do bilhete de identidade, cartão de estudante ou outro documento de identificação pessoal com fotografia. Artº 25º (TELEMÓVEIS E OUTRAS EQUIPAMENTOS DA COMUNICAÇÃO) 1- Durante o período de provas os alunos não poderão utilizar telemóveis ou outros equipamentos de comunicação. 2- Só é permitida a utilização e equipamentos (calculadoras, ) se expressamente consignadas na ficha da unidade curricular. 3- A violação do disposto nos números anteriores implica a anulação da prova, a consequente reprovação na unidade curricular, e a aplicação das sanções previstas no nº. 3 do artº. 28º. Artº 26º. (ENTRADA E SAÍDA DA SALA DE PRESTAÇÃO DE PROVAS) 1- Os alunos apenas deverão entrar na sala onde irá decorrer a prestação de provas quando tal for determinado pelo docente encarregue da vigilância. 2- Não serão admitidos à prestação de provas os alunos que a ela compareçam com atraso de mais de 30 minutos em relação ao seu início. 3- Não será permitido aos alunos ausentarem-se da sala durante a prestação de provas a não ser em caso de força maior de natureza excecional e sempre mediante autorização prévia do docente encarregue da vigilância que só poderá ser concedida decorridos mais de 30 minutos do seu início. Pág. 10 / 13

4- A saída da sala durante a prestação de provas em desrespeito ao número anterior, implica a entrega da prova realizada até ao momento, sendo a mesma considerada concluída. 5- Em caso de violação do disposto no número anterior é aplicável ao aluno a sanção prevista no nº.3 do artº. 28º. Artº 27º. (DESISTÊNCIA) 1- Os alunos poderão desistir da prestação de provas, no decurso da mesma, nos termos fixados nos números seguintes. 2- Os alunos que pretendam desistir devem declará-lo por escrito na folha da prova que entregarão ao docente antes de abandonar a sala. 3- Em caso de desistência os alunos só poderão abandonar a sala 30 (trinta) minutos após o início da prova. 4- A desistência implica a reprovação com a atribuição de uma classificação de 0 (zero) valores na prova. 5- Em caso de violação do disposto nos nºs. 2 e 3 do presente artigo é aplicável aos alunos a sanção prevista no nº. 3 do artº. 28º. Artº 28º. (FRAUDE) 1- As provas devem ser realizadas em condições que salvaguardem e evitem a prática de fraude. 2- Considera-se que ocorreu fraude na prestação das provas quando o aluno: a) Utiliza materiais não autorizados; b) Recorre a informação disponibilizada por terceiros; c) Disponibiliza informação a terceiros; independentemente de tal ser detetado em flagrante ou no ato de correção das provas. 3- A deteção da prática de fraude implica a anulação imediata da prova e a impossibilidade de o aluno se inscrever para exame na época seguinte (em que reúna as condições para prestar provas). Pág. 11 / 13

4- A deteção da prática de fraude deve ser, de imediato, comunicada pelo docente ao Diretor. 5- O aluno pode reclamar da decisão, no prazo de 10 dias consecutivos contados a partir da data da realização da prova, para o Diretor, o qual, após as diligências que considere necessárias, decidirá. 6- As consequências da prática de fraude previstas no número anterior são aplicáveis sem prejuízo de outras sanções que venham a ser previstas no estatuto disciplinar dos alunos. Artº 29º. (IRREGULARIDADES) No caso de ocorrência de irregularidades ou situações anómalas no decurso das provas, nomeadamente a verificação de comportamentos impróprios que ponham em causa o normal decurso da prova, esta será anulada, aplicando-se o disposto nos nºs. 3, 4, 5 e 6 do artº. 28º. CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS Artº 30º. (INCOMPATIBILIDADES) 1- A avaliação do aluno não pode, em caso algum, ser efetuado por cônjuges, parentes ou afins, na linha reta ou até ao 3º. grau da linha colateral do aluno. 2- O docente que se encontre em qualquer das situações referidas no número anterior deve, logo que dela tenha conhecimento, comunicar por escrito ao Departamento, o qual, por sua vez, informará o Conselho Técnico-Científico da existência de incompatibilidades. 3- O Presidente do Departamento tomará as medidas adequadas para assegurar o direito dos alunos à avaliação, comunicando ao Conselho Técnico-Científico as decisões tomadas. Artº 31º. (SITUAÇÕES ANÓMALAS) 1- Todos os atos académicos deverão reportar-se à situação académica do aluno à data em que ocorrem, não sendo admissíveis inscrições, matrículas ou quaisquer outras ações em regime condicional. Pág. 12 / 13

2- Sempre que um aluno se apresente a exame e se verifique que o seu nome não consta da lista dos inscritos disponibilizada ao docente: a) Será permitido ao aluno a realização da prova; b) A prova será selada e não será corrigida até se verificar se o aluno se encontra regularmente inscrito; c) Caso se verifique que não está regularmente inscrito a prova será destruída: d) Caso se verifique que está regularmente inscrito a prova será, então, corrigida e classificada. Serão liminarmente indeferidos, pelo Diretor: Artº 32º (INDEFERIMENTO LIMIAR) a) Os requerimentos que contrariem o disposto no presente regulamento; b) Todos os pedidos ou reclamações que se baseiem no desconhecimento das normas aplicáveis, desde que as normas tenham sido prévia e atempadamente divulgadas. Artº 33º (NOTIFICAÇÃO) 1- A notificação do despacho que recair sobre os requerimentos apresentados pelos alunos considera-se efetuada por afixação nos locais próprios, ou por divulgação na Intranet. 2- Quando o aluno desejar ser informado pessoalmente do teor do despacho deverá juntar ao requerimento um envelope (taxa correspondente ao correio com aviso de receção) pré-endereçado e pré-selado e o talão respetivo relativo ao aviso de receção devidamente preenchido. Artº 34º (CASOS OMISSOS) Os casos omissos serão resolvidos por despacho do Presidente do Conselho Técnico-científico, ouvidos os órgãos competentes, de harmonia com a legislação geral e os princípios que enformam este regulamento. Artº. 35º. (DISPOSIÇÕES FINAIS) 1- O presente regulamento entra em vigor a partir do 2º. Semestre do ano letivo 2008/2009, inclusive. Pág. 13 / 13

2- As propostas de alteração do presente regulamento deverão ser apresentadas ao Conselho Técnico-Científico até 15 de Maio de cada ano letivo para, em caso da aprovação, entrarem em vigor no ano letivo imediato. Pág. 14 / 13