EDITAL N. 37 FEBRE CATARRAL OVINA LINGUA AZUL



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Transcrição:

GOVERNO DE reeou,ncecunxn d a v Dim-Ca. M ^liw.laca. EDITAL N. 37 FEBRE CATARRAL OVINA LINGUA AZUL Alvaro Pegado Lemos de Mendonga, Diretor-Geral de Alimentagao e Veterinaria, na qualidade de Autoridade Sanitaria Veterinaria Nacional, torna publico que: A lingua azul ou febre catarral ovina e uma doenga epizootica de etiologia viral que afeta os ruminantes, com transmissao vetorial, incluida na lista de doengas de declaragao obrigatoria nacional e europeia e na lista da Organizagao Mundial de Saude Animal (OIE). As medidas de combate a doenga estao estabelecidas no Decreto-Lei n. 146/2002, de 21 de maio e na Diretiva 2000/75/CE do Conselho, de 20 de novembro, com as alteragoes que the foram introduzidas pela Diretiva 2012/5/EU do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de margo, cujas disposigoes de aplicagao foram modificadas pela adogao do Regulamento (CE) n 1266/2007, da Comissao, de 26 de outubro, na sua versao atual. As medidas de controlo dos diferentes serotipos do virus da lingua azul que circularam em Portugal tem-se baseado em programas de vigilancia, em programas de vacinagao e no controlo da movimentagao dos animais das especies sensiveis. Encontram-se estabelecidos dois tipos de zonas de restrigao, uma zona em que a avaliagao do programa de vigilancia em curso demonstrou que, nos ultimos anos e ate a presente data, apenas se tinha detetado a circulagao do serotipo 1 do virus da lingua azul e uma zona em que, na sequencia dos focos detetados em Novembro de 2013, foi demonstrada a circulagao do serotipo 4 do virus. Da analise de risco efetuada, atraves da monitorizagao dos dados do piano de vigilancia, da avaliagao dos indicadores meteorologicos e dos dados historicos do piano entomologico, e possivel concluir que nao existe evidencia de atividade do vetor preferencial para a transmissao do virus da lingua azul no territorio nacional continental. Para efeitos do presente edital, consideram-se as seguintes definigoes: A - Exploragao vacinada: aquela em que, durante o ultimo ano, foi efetuada uma vacinagao ou revacinagao, contra os serotipos do virus da Lingua Azul pelos quais a area onde se situa a exploragao se encontra restrita, de acordo com as especificagoes tecnicas da vacina, tendo abrangido a totalidade de ovinos e bovinos maiores de 6 meses presentes na exploragao, sendo que a cobertura vacinal dos animais na exploragao, a data do movimento, e de pelo menos 80%. B - Lote de animais: conjunto de animais destinados a movimentagao que tenham permanecido pelo menos 15 dias na exploragao de proveniencia. Pagina 1 de 6

GOVERNO DE w.6.trooo.acennruu 00 a v oz ^LY''^i^:!na Assim, ao abrigo do disposto nos artigos 8, 9 e 100 do Decreto-Lei no 146/2002, de 21 de maio e do Regulamento (CE) no 1266/2007 da Comissao, de 26 de outubro, na sua versao atual, determino o seguinte: 1. As areas das regioes autonomas dos Agores e da Madeira constituem uma zona livre de lingua azul. 2. A area geografica sujeita a restrigoes por serotipo 1 do virus da lingua azul, adiante designada como S1, agora sazonalmente livre, a constituida por todos os concelhos das seguintes Diregoes de Servigos: 2.1 Diregao de Servigos de Alimentagao e Veterinaria da Regiao do Norte; 2.2 Diregao de Servigos de Alimentagao e Veterinaria da Regiao do Centro; 2.3 Diregao de Servigos de Alimentagao e Veterinaria da Regiao de Lisboa e Vale do Tejo 3. A area geografica sujeita a restrigoes por serotipo 1 e 4 do virus da lingua azul, adiante designada como S1-4, agora sazonalmente livre e constituida por todos as concelhos da Diregao de Servigos de Alimentagao e Veterinaria da Regiao do Algarve. 4. A area geografica sujeita a restrigoes por serotipo 1 e de baixo risco de circulagao viral de serotipo 4 do virus da lingua azul, adiante designada por area S 1-4 BR, agora sazonalmente livre, e constituida por todos as concelhos da Diregao de Servigos de Alimentagao e Veterinaria da Regiao do Alentejo. 5. E obrigatoria a vacinagao, contra o serotipo 1 do virus da lingua azul, dos ovinos existentes nos concelhos de Castelo Branco, ldanha-a-nova e Vila Velha de Rodao, mediante a primovacinagao ou revacinagao anual com vacina inativada, do efetivo ovino reprodutor adulto e dos jovens destinados a reprodugao a partir dos 6 meses de idade. E obrigatoria a vacinagao, contra o serotipo 4 do virus da lingua azul, dos ovinos existentes nos concelhos da Diregao de Servigos de Alimentagao e Veterinaria da Regiao do Algarve, mediante a primovacinagao ou revacinagao anual corn vacina inativada, do efetivo ovino reprodutor adulto e dos jovens destinados a reprodugao a partir dos 6 meses de idade. 7. E permitida, de forma opcional, de acordo com as especificagoes tecnicas da vacina utilizada, proceder a vacinagao nos seguintes casos: 7.1 Vacinagao contra o serotipo 4 da lingua azul dos ovinos e bovinos existentes na area geografica S 1-4 BR; 7.2 Vacinagao, contra o serotipo 1 do virus da lingua azul, dos bovinos existentes nas areas geograficas S1 e S1-4 e dos ovinos existentes nos concelhos do territ6rio nacional continental nao abrangidos pelo ponto 5; 7.3 Vacinagao, contra o serotipo 4 da lingua azul, dos bovinos existentes na area geografica S1-4; Pagina 2 de 6

GOVERNO DE +MMartsoi nca nau d J av DfKa Grp e Llimer.(aca^ e VeleMnna 7.4 Nao e permitida a vacinagao contra o serotipo 4 da lingua azul fora da area geografica S1-4 e S 1-4 BR. 8. A vacina contra o serotipo 1 e contra o serotipo 4 da lingua azul a fornecida pelo Estado as Organizagoes de Produtores Pecuarios (OPP) cujos medicos veterinarios procedem a aplicagao da vacina. 9. As vacinagoes a que se referem os pontos 5 a 7 devem ser obrigatoriamente registadas no documento de identificagao do animal ou guia de transito e no Programa Informatico de Saude Animal, indicando a vacina utilizada e a data das inoculagoes. 10. Sao requisitos gerais para a movimentagao de ruminantes dentro do territorio nacional continental: 10.1 Os animals a movimentar bem como os animals do efetivo de origem nao podern apresentar qualquer suspeita de lingua azul a data do transporte; 10.2 Os animals da especie ovina, corn mais de 6 meses de idade, dos concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, e Vila Velha de Rodao devem estar vacinados contra o serotipo 1 do virus da lingua azul, ou ser provenientes de uma exploragao vacinada de acordo corn o definido em A,- 10.3 Os animals da especie ovina corn mais de 6 meses de idade, dos concelhos da Diregao de Servigos de Alimentagao e Veterinaria da Regiao do Algarve devern estar vacinados contra o serotipo 4 do virus da lingua azul ou ser provenientes de uma exploragao vacinada de acordo com o definido em A; 10.4 Os animals devem ser acompanhados durante o transporte pelos respetivos documentos de identificagao, deslocagao e circulagao, em conformidade com a legislapao especifica; 11. Os animals, para vida ou abate, o semen, os ovulos e os embrioes de animals das especies sensiveis provenientes de exploragoes situadas em area geografica S1, S1-4 ou S 1-4 BR, podem movimentar -se diretamente para o territorio de outros Estados -Membros e para zona livre de Portugal desde que: 11.1 Sejam integralmente cumpridos os requisitos gerais estabelecidos no ponto 101-11.2 Sejam integralmente cumpridas as condigoes estabelecidas, para cada caso, no Regulamento (CE) 1266/2007 da Comissao, de 26 de outubro, na sua versao atual; 11.3 No caso de animals destinados a comercio intracomunitario, apenas sejam emitidos certificados sanitarios para acompanhamento dos animals apos verificagao do cumprimento dos requisitos constantes de 11.2. 12. Tendo em conta as garantias sanitarias atuais que se baseiam na avaliagao favoravel do risco de transmissao do virus da lingua azul no territorio nacional continental, de acordo com o ponto 1.b) do artigo 8 do Regulamento (CE) n 1266/2007 da Comissao, de 26 de outubro, na sua versao atual, os movimentos de animais das especies Pagina 3 de 6

Y GOVERNO DE W*ASTfaio w wecmtma a V sensiveis, provenientes de exploragoes situadas na area geografica S1-4, com destino a area geografica S1 ou S 1-4 BR devem cumprir os seguintes requisitos: 12.1 Preencher integralmente as requisitos gerais estabelecidos no ponto 10; 12.2 No caso de movimentos para abate, os animais podem movimentar-se desde que nao apresentem sintomas clinicos de doenga no dia do transporte. 12.3 No caso de movimentos para vida de animais das especies bovina e ovina maiores de 6 meses, estes devem cumprir pelo menos um dos seguintes requisitos: a) os animais permaneceram em zona sazonalmente livre de vetor he mais de 21 digs; b) os animais sao provenientes de uma exploragao vacinada para o serotipo 4 da lingua azul, conforme definido em A; c) os animais encontram-se vacinados contra o serotipo 4 da lingua azul ha mais de 10 dias apos a segunda inoculagao, no caso de animals primo vacinados, dentro do periodo de imunidade garantido pelo laboratorio fabricante nas especificagoes tecnicas da vacina; d) o lote de animais a movimentar conforme definido em B foi submetido a uma prova de PCR com resultado negativo, realizada no maxima 14 dias antes do movimento. A realizagao desta prova ao lote de animais a efetuada por amostragem aleatoria que garanta a detegao de uma prevalencia de 10% com urn intervalo de confianga de 95%, de acordo com a tabela I. Tabela I NO animais do lote NO de animais/amostras a tes 1-19 Todos 20-30 19 31-40 21 41-50 22 51-70 24 71-100 25 101-200 27 201-900 29 +900 29 12.4 No caso de animais com menos de 6 meses de idade, estes sao filhos de maes vacinadas, ou cumprem-se as requisitos estipulados na alinea a ) do ponto 12.3 ou as requisitos do ponto 4 do Anexo III do Regulamento (CE) 1266/2007 da Comissao de 26 de outubro, na sua versao atual; 12.5 No caso de movimentos para vida de outros ruminantes de qualquer idade devem ser cumpridos as requisitos do ponto 4 do Anexo III do Regulamento (CE) 1266/2007 da Comissao de 26 de outubro, na sua versao atual; Pagina 4 de 6

GOVERNO DE AMbIEEDEYAG AW a y E 00IMR f W-a. 12.6 Os animais a movimentar devern ainda ser acompanhados de uma guia sanitaria de transito modelo 250/DGV ou 660/DGAV ou guia para abate imediato modelo 249/DGV ou 659/DGAV, conforme as especies. 13 A movimentagao de touros de fide obedece aos seguintes requisitos: 13.1 Os definidos nos pontos 10, 11 e 12. 13.2 No caso dos touros de lide provenientes da area geografica S1 ou S 1-4 BR lidados na area geografica S 1-4, e permitido o regresso a exploragao de origem das rezes nao lidadas, dos cabrestos e dos touros que obtenham autorizagao especial do diretor da corrida e do medico veterinario de servigo, desde que tal se verifique no prazo maximo de 48H apos o evento. 14 A comunicagao de quaisquer sinais da doenga nos efetivos de origem dos animais a movimentar a da responsabilidade do respetivo detentor, de acordo corn o Decreto Lei 146/2002, de 21 de maio. 15 Sem prejuizo do disposto no numero anterior, a observagao clinica dos efetivos suspeitos tendo em vista a confirmagao da doenga, compete as Diregoes de Servigos de Alimentagao e Veterinaria das Regioes, podendo tais competencias ser exercidas pelas OPP nos termos previstos no n. 2, do artigo 3, da Portaria n. 178/2007, de 9 de fevereiro, na sua versao atual, pelos medicos veterinarios municipais ou por outros medicos veterinarios designados para o efeito pelas Diregoes de Servigos de Alimentagao e Veterinaria das Regioes. 16 A vacinagao dos animais nos efetivos da area geografica S1, S1-4 e S 1-4 BR sera efetuada pelas OPP ao abrigo do n 2, do artigo 3, da Portaria 178/2007, de 9 de fevereiro, na sua versao atual, ou por outras entidades expressamente designadas pela Diregao Geral de Alimentagao e Veterinaria. 17 Os resultados das analises dos testes previos a qualquer movimentagao tern uma validade maxima de 14 dias apos a colheita. 18 Pode ser autorizado o movimento e use nas areas geograficas a que se refere o ponto 5 ou 6 de semen proveniente de ovinos de exploragoes localizadas nas areas respetivas, desde que os animais dadores sejam respetivamente vacinados contra o serotipo 1 ou 4 da lingua azul, mediante o cumprimento dos requisitos de vacinagao previstos naqueles pontos. 19 Os transportadores sao obrigados a: 19.1 Nao transportar animais que nao se encontrern nas condigoes estabelecidas no presente Edital ou que nao sejam acompanhados dos documentos previstos no presente Edital e em legislagao especifica; 19.2 Verificar, antes do embarque dos animais, que estes se encontrarn identificados nos termos da legislagao especifica; Pagina 5 de 6

GOVERNO DE Ewa t eou we cu, w a v E^ y ^ os u^^.e.xxw w a reee.,naria 20 As infragoes ao presente Edital sao punidas nos termos do Decreto-Lei n 146/2002, de 21 de maio, do Decreto-Lei n 64/2000, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n 155/2008 de 7 de agosto e do Decreto-Lei n 142/2006, de 27 de julho. 21 Este Edital entra imediatamente em vigor e revoga o Edital n 36, solicitando-se a todas as autoridades veterinarias, policiais e administrativas que fiscalizem o seu integral e rigoroso cumprimento. Diregao-Geral de Alimentag5o e Veterinaria, 30 de dezembro de 2014 0 DIRETOR GERAL Alvaro Pegado Lemos de Mendonga Pagina 6 de 6