Tíquete alto deve dar recorde ao Palmeiras

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Transcrição:

O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO NÚMERO DO DIA EDIÇÃO 1077 - SEGUNDA-FEIRA, 3 / SETEMBRO / 2018 77 mi de dólares já faturou neste ano Roger Federer, tenista mais bem pago do mundo; é quatro vezes mais que o quinto lugar da lista Tíquete alto deve dar recorde ao Palmeiras POR REDAÇÃO Em meio a um Brasil em grave crise econômica, cobrar caro pelo ingresso para o futebol parece ter se tornado um erro para os clubes. Apenas um time vive na contramão dessa realidade. Em agosto, o Palmeiras alcançou a marca de R$ 50 milhões arrecadados na bilheteria. Considerando que o time ainda joga, pelo menos, uma partida de quartas-de-final de Libertadores e a semifinal da Copa do Brasil, além de oito jogos pelo Brasileirão, ele tem tudo para encerrar o ano com arrecadação recorde no Brasil de mais de R$ 70 milhões em bilheteria. O resultado consolida o Palmeiras como o detentor da torcida que mais gasta para ir ao estádio pelo terceiro ano seguido. Desde que o Allianz Parque foi inaugurado, o clube tem tido, no estádio, um fator crucial de geração de receita. 1

Mas, neste ano, a conta deve ser ainda maior. A classificação para as quartas da Libertadores e para a semi da Copa do Brasil promete gerar ainda mais receita aos cofres do clube, que fatura em média R$ 2 milhões por partida que faz no estádio. Contra o Cerro Porteño, na última semana, o time deu mostras da força da Libertadores. O jogo arrecadou quase R$ 3 milhões com ingressos, sendo que havia 8 mil cadeiras vazias no estádio, já que o clube havia ganho a partida de ida por 2 a 0 e tinha a vaga praticamente assegurada. O tíquete médio da partida foi de R$ 87. A Libertadores é o torneio mais caro para o torcedor palmeirense, que hoje paga em média R$ 66 para ir ao jogo. É, com sobras, o tíquete mais alto do país e um patamar que sofreu poucos ajustes desde a abertura do Allianz Parque. A disputa de finais deve ajudar a subir a média. Na decisão da Copa do Brasil de 2015, o clube conseguiu a maior bilheteria no Allianz, superior a R$ 5 milhões. Neste ano, a partida com maior renda foi a final do Paulista: R$ 4 milhões. O único time do Brasil que tem números parecidos é o Corinthians, mas que tem se mostrado pouco convicto da política de preços altos. A média de público é praticamente igual ao do Palmeiras, mas com tíquete médio a R$ 52 e bilheteria de R$ 40 milhões. O clube já mudou duas vezes a precificação do ingresso: no início do ano, tentou subir os preços, mas o público ficou abaixo do esperado. Com tíquetes mais em conta, tem voltado a encher a arena em Itaquera. Neste momento, o clube com maior média de público no Brasil é o Flamengo, mas com ingressos mais baratos. O tíquete médio da equipe do Rio está em R$ 36, o que faz com que o clube carioca ainda não atinja R$ 30 milhões em bilheteria. IMAGEM DA SEMANA MINEIRÃO PASSA A TER SUÍTE DE HOTEL A rede de hotel Accor fez uma suíte temática para celebrar os 53 anos do Mineirão, dentro do próprio estádio. A inauguração do espaço foi feita no domingo, com a jornalista Maíra Lemos, que ficará uma semana hospedada no local

OPINIÃO Renda palmeirense está longe do teto POR DAVID PINSKI executivo de marketing Antes que alguém atire a primeira pedra e exalte (com razão) a qualidade técnica dos times europeus, faço uma provocação: além do Brasileiro, qual outro campeonato teve 6 campeões diferentes nos últimos 10 anos? Ponto pra quem pensou na Libertadores, que teve 10 campeões diferentes, um por ano! Este equilíbrio sul-americano transcende qualquer esforço das entidades. Ter um torneio equilibrado eleva o interesse dos torcedores, esperançosos com um título e dispostos a abrir sua carteira para acompanhar os jogos ao vivo. As ligas americanas organizaram o draft para buscar o equilíbrio, reforçando os times mais fracos para a próxima temporada. O modelo sul-americano tem razões bem distintas: temos um celeiro quase inacabável de bons jogadores e os clubes têm administrações classificadas como modelo a ser seguido para fora técnico, fora presidente, fora todo mundo, com mudanças bruscas e irresponsáveis. Entender o celeiro é simples: o futebol é disparado o esporte favorito, praticado por 9 entre 10 meninos e novos garotos precisam brotar em todos os times. Já o ciclo das administrações é mais complexo. Usando o exemplo do Palmeiras, o time sofreu dois rebaixamentos e muita turbulência política até entrar nos eixos e virar benchmark. Enquanto São Paulo e Corinthians disputavam quem teria o estádio da abertura da Copa, o Palmeiras fez um excelente acordo para transformação do antigo Parque Antarctica no moderno Allianz Parque, teve um presidente que financiou sua dívida, conquistou um patrocinador que entendeu o tamanho da exposição que teria se o time se tornasse muito forte e, misturando tudo isso, conseguiu resgatar o orgulho dos seus torcedores que vem lotando seu estádio mesmo com preços de ingressos bem acima dos demais. O exemplo palmeirense deveria ser seguido por todos os clubes, certo? O problema é que estes quase R$ 70 milhões de bilheteria tem relação direta com o desempenho dentro de campo. Com torcida de tamanho semelhante, o São Paulo, em sua luta contra o rebaixamento em 2017, lotava o estádio com ingressos a baixos preços. Com a liderança do Brasileirão, o tíquete-médio alcançou agora R$ 40, algo impensável ano passado. Mesmo a seleção brasileira penou no início das eliminatórias com ingresso a R$ 69 até impressionantes R$ 368 no último jogo sob comando de Tite. Qual o limite para a arrecadação? Falta um fator muito importante e ainda pouco explorado por aqui: a experiência do torcedor. Mas isso é tema para outro dia. Performance em campo ainda é o que determina arrecadação em bilheteria. Falta agora a experiência do torcedor

COI breca ida de e-sports para os Jogos Olímpicos POR REDAÇÃO TELEFÓNICA DESISTE DO FUTEBOL NA ESPANHA A gigante espanhola de telecomunicações Telefónica desistiu de patrocinar os dois maiores clubes espanhóis (Real Madrid e Barcelona) e também a seleção espanhola. O foco será alcançar o torcedor por meio dos torneios que a empresa possui direitos, como Liga dos Campeões e LaLiga. A mudança de estratégia caiu como uma bomba no mercado de marketing esportivo da Espanha. A Telefónica era a terceira empresa que mais investia no esporte espanhol. O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, esfriou a pretensão dos organizadores de torneios de e-sports de ver competições de videogame nos Jogos Olímpicos. Pelo menos no curto prazo isso não acontecerá. Em entrevista na Indonésia, durante os Jogos Asiáticos, que tem e-sports como modalidade de exibição, Bach afirmou que ainda não vê chance de eles serem incorporados ao programa olímpico. Pelo menos enquanto houver violência. Nós não podemos ter no programa olímpico um jogo que promova violência ou discriminação. São os chamados jogos de matar. Eles, no nosso ponto de vista, são contraditórios aos valores olímpicos e, por isso, não podem ser aceitos, declarou Bach em entrevista à Associated Press. O presidente do COI, que foi medalhista de ouro na esgrima, justificou até mesmo a modalidade que disputou. Claro que todo esporte de combate tem origem numa luta real entre as pessoas. Mas o esporte é a expressão civilizada disso. Se você tem games cujo objetivo é matar alguém, isso não pode ser trazido para uma Olimpíada, não é possível encaixar isso com os nossos valores, declarou. Em julho, o COI realizou um seminário sobre e-sports na sua sede, em Lausane (Suíça). Desde então, começou movimentação em torno da profissionalização de ligas de competições que envolvam apenas torneios com jogos que reproduzem competições esportivas. O modelo é o que a NBA tem feito nos Estados Unidos em conjunto com a 2k. NIKE CRIA TESTE DE CHUTEIRA EM SHOPPING DE SÃO PAULO A Nike e a rede de lojas Centauro decidiram criar um circuito para teste da chuteira Phantom Vision, lançada no último mês. O estacionamento do shopping Center Norte, um dos mais movimentados de São Paulo, foi usado como palco para um teste de habilidades para os torcedores. A empresa montou uma série de ativações com o público, que pode testar o produto e, também, ver os influenciadores dos canais Footz e Banheiristas testarem a precisão da chuteira com alguns desafios. Os 50 primeiros compradores da chuteira receberam de brinde uma maleta personalizada em que o calçado foi colocado.

Panini rebaixa Neymar em seu novo álbum POR ROBERT GALBRAITH O abalo no prestígio global de Neymar chegou ao mundo dos colecionadores de cards de futebol, uma versão mais cara das tradicionais figurinhas. A coleção Adrenalyn FIFA 365, que a Panini lança este mês, na Europa, com 414 cards na versão internacional, não terá Neymar entre os cards com os maiores craques da coleção: os Top Masters e os Icons. Após figurar nessas categorias desde 2015, na coleção FIFA 365 e nas duas últimas edições da Copa do Mundo, a página que abre a coleção, na edição 2018/19, terá Kevin de Bruyne, Antoine Griezmann, Lionel Messi, Sergio Ramos, Luka Módric e Cristiano Ronaldo como os Top Masters. Pogba e Lewandowski também perderam esse status em relação ao ano passado, dentro do critério da Panini. Para os leigos, importante saber que a coleção é dividida entre cards básicos e os especiais mais elaborados, mais difíceis de encontrar nos pacotes. Neymar, este ano, aparece como Team Mate (básico) nas duas páginas com 18 cards dedicados ao Paris Saint Germain, enquanto seus colegas de clube, Thiago Silva, Marco Verratti e Marquinhos aparecem nos especiais Fan Favourites; Buffon, como Impact Signing; e Cavani ganha homenagem por ter conquistado o status de maior goleador da história do PSG. A menção mais honrosa à Neymar na coleção é no card especial Attacking Trio, em que divide espaço com Cavani e Mbappé. Após ter Flamengo e Corinthians em 2016; São Paulo e Flamengo, em 2017, e Palmeiras, em 2018, o time que representa o Brasil nesta coleção global de 2019 é o Grêmio, credenciado pela conquista da Taça Libertadores do ano passado. A Panini ainda poderá lançar a coleção no Brasil, com cards personalizados. 5