POLÍTICA INTERNA DE TRATAMENTO DOS TOMADORES DE SEGURO, SEGURADOS E BENEFICIÁRIOS. (Lusitania Vida)

Documentos relacionados
POLÍTICA DE TRATAMENTO POLITICA

POLÍTICA DE TRATAMENTO DA GNB - COMPANHIA DE SEGUROS, S.A

Artigo 1º ÂMBITO. Artigo 3º INFORMAÇÃO E ESCLARECIMENTO

logo.pt Regulamento da Política de Tratamento da Seguradoras Unidas, S.A.

Julho de 2009 Informação Geral Relativa à Gestão de Reclamações

REGULAMENTO DA POLÍTICA DE TRATAMENTO - TOMADORES DE SEGUROS, SEGURADOS, BENEFICIÁRIOS OU TERCEIROS LESADOS -

Política de tratamento de Clientes BPI Vida e Pensões, S.A.

POLÍTICA DE TRATAMENTO E GESTÃO DE RECLAMAÇÕES

Artigo 1º ÂMBITO. Artigo 2º EQUIDADE, DILIGÊNCIA E TRANSPARÊNCIA

Politica de Tratamento de Clientes e Terceiros. Nos termos da Norma Regulamentar ISP n.º10/2009-r, de 25 de Junho

POLÍTICA DE TRATAMENTO DE CLIENTES E TERCEIROS

1. Objeto e Âmbito de Aplicação

APRESENTAÇÃO PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR CONDUTA DE MERCADO. Instituto de Seguros de Portugal. 6 de Maio de 2009

Código de Conduta do Comercializador de Último Recurso de Gás Natural

Política de Remuneração dos Colaboradores da Real Vida Pensões, S.A.

AUDIÇÃO GRUPO DE TRABALHO REGULAÇÃO DA CONCORRÊNCIA E DEFESA DO CONSUMIDOR. Instituto de Seguros de Portugal. 18 de Novembro de 2010

Provedoria do Cliente. Regulamento de Funcionamento

NORMA REGULAMENTAR N.º [_]/[_], DE [_]

A presente política de remuneração aplica-se a todos os membros dos órgãos de administração e de fiscalização da Real Vida Pensões (RVP).

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 2/2016

Relatório de Conformidade 2013

Código de Ética e de Conduta

CÓDIGO DE CONDUTA 1/6

FUNDAÇÃO SANTA MARIA DA SILVA CÓDIGO DE CONDUTA. As fundações são instituições privadas sem fins lucrativos que visam contribuir

Política de Tratamento dos Tomadores de Seguros, Segurados, Beneficiários ou Terceiros Lesados e Regulamento de Gestão de Reclamações

CÓDIGO de CONDUTA. Operador da Rede Nacional de Transporte de Energia Eléctrica. Edição: 1 Data:

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 4/2017

CÓDIGO DE ÉTICA E DE CONDUTA DO MUNICÍPIO DE MIRANDELA

CÓDIGO DE CONDUTA DA FUNDAÇÃO VISABEIRA INSTITUIÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL CÓDIGO DE CONDUTA

Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões

CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA

Código de Conduta Operador da Rede Nacional de Transporte de Gás Natural. Edição: 1 Data:

REGULAMENTO PROVEDOR DO CLIENTE DE SEGUROS DA GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, S.A., E DA GROUPAMA SEGUROS, S.A.

CÓDIGO DE CONDUTA DA AGÊNCIA PARA O INVESTIMENTO E COMÉRCIO EXTERNO DE PORTUGAL, E.P.E. (AICEP) CAPÍTULO I - Âmbito e Objectivo. Artigo 1º (Âmbito)

SERVIÇO DE GESTÃO DE RECLAMAÇÕES

REGULAMENTO COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADES. (Whistleblowing)

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO

CARTA DE PRINCÍPIOS APS

Regulamento de funcionamento do Provedor do Cliente

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS. Relatório Síntese

POLÍTICA ANTI-FRAUDE

Política de Remuneração dos Colaboradores da Banif Pensões, S.A.

Fundamento da não adopção. Recomendação Adoptada Total / Parcial Não adoptada. 1. Princípios Gerais

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS CROWN PIER / COMPARADOR.PT

POLÍTICA PREVENÇÃO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E FINANCIAMENTO DO TERRORISMO POLÍTICA

RECOMENDAÇÃO N.º 1/2017 SERVIÇOS ADICIONAIS PRESTADOS POR COMERCIALIZADORES DE ENERGIA ELETRICA E GÁS NATURAL

Procedimento para a Comunicação de Irregularidades Canal de ética

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 15/2016

Política do Regulamento de Funcionamento do Serviço de Gestão de Reclamações de Clientes e Terceiros

Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais FIDELIDADE ASSISTANCE

Código de Conduta dos Membros do Conselho de Auditoria do Banco de Portugal

EDP DISTRIBUIÇÃO ENERGIA, S.A. CÓDIGO DE CONDUTA DE OPERADOR DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO CAPÍTULO I INTRODUÇÃO

NORMA REGULAMENTAR N.º 10/2009-R, DE 25 DE JUNHO. Conduta de Mercado

Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais

Palavras-Chave: Código; Ética. Todos os Profissionais do CHLP

Artigo 1º. Objecto da função 2. Artigo 2º. Estrutura, estatuto e mandato 2. Artigo 3º. Funções 3. Artigo 4º. Definição de reclamação 3

POLÍTICA DE PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E FINANCIAMENTO DO TERRORISMO VICTORIA SEGUROS, S.A.

ZON OPTIMUS, SGPS, S.A.

O presente Código de Conduta identifica os valores da LusoAtlântica ( LAT ) e consagra as mais relevantes regras de conduta profissional.

Política de Privacidade

CÓDIGO DE CONDUTA FUNDAÇÃO DR. AGOSTINHO ALBANO DE ALMEIDA

CÓDIGO DE ÉTICA. Página 1 8

Regulamento do Provedor Académico da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

RANSP. RÊNCIA Código de conduta da FPC

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE CONTROLO E RISCOS. 1.º (Âmbito)

CRPG - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 2

CONSELHO FISCAL DO BANCO POPULAR PORTUGAL, S.A. REGULAMENTO. (Aprovado na reunião do Conselho Fiscal de 17 de outubro de 2016)

CÓDIGO de CONDUTA da EDP Serviço Universal, S.A.

Código de Conduta do Analista Financeiro 2015

ALTERA A REGULAMENTAÇÃO DO REGISTO CENTRAL DE CONTRATOS DE SEGURO DE VIDA, DE ACIDENTES PESSOAIS E DE OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO

POLÍTICA DE CONFORMIDADE

Instrução Normativa IN CO Política de Compliance da CIP

Os nossos meios promocionais fornecem uma mensagem clara e adequada ao segmento que o Produto ou Serviço é suposto servir.

Foi ouvida a Comissão Nacional de Protecção de Dados. Capítulo I. Disposições gerais

CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA FUNDAÇÃO AURÉLIO AMARO DINIZ. (Aprovado em reunião do Conselho de Administração de 25 de janeiro de ata n.

PATRIS Sociedade Corretora, S.A. Sede: Rua Duque de Palmela, n.º 37, 3º piso, Lisboa Tel: Fax: Capital Social:

Plano de prevenção de riscos de gestão, incluindo os de corrupção e infrações conexas da Câmara Municipal de Chaves.

Caderno de Encargos. Ajuste Direto n.º 04/2016

REGULAMENTO DO PROVEDOR DO CLIENTE DO METROPOLITANO DE LISBOA

REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL DO BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. Atualizado a 09 de novembro de 2017

POLÍTICA DE PROTEÇÃO DE DADOS

Declaração de Compromisso Privacidade e Proteção dos Dados Pessoais do grupo NOS

CÓDIGO DE CONDUTA DA FUNDAÇÃO CASTRO ALVES

REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. 17 de novembro de 2016

Política Interna de Seleção e Avaliação da Adequação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização, do ROC e dos Titulares de Funções

CÓDIGO DE CONDUTA E BOAS PRÁTICAS DA GALP POWER

Transcrição:

POLÍTICA INTERNA DE TRATAMENTO DOS TOMADORES DE SEGURO, SEGURADOS E BENEFICIÁRIOS (Lusitania Vida)

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO 3. VALORES DA LUSITANIA VIDA 4. TRATAMENTO EQUITATIVO, DILIGENTE E TRANSPARENTE 5. PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÃO E ESCLARECIMENTOS 6. COMERCIALIZAÇÃO DE CONTRATOS DE SEGUROS E OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO COM CARACTERÍSTICAS AJUSTADAS AO CLIENTE 7. DADOS PESSOAIS 8. PREVENÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE 9. GESTÃO CÉLERE E EFICIENTE DOS PROCESSOS 10. QUALIFICAÇÃO ADEQUADA DOS COLABORADORES 11. REPORTE INTERNO E MONITORIZAÇÃO 12. INFRAÇÕES À POLÍTICA DE TRATAMENTO 13. COMUNICAÇÃO DA POLÍTICA DE TRATAMENTO 14. ARTICULAÇÃO COM OUTRAS POLÍTICAS INTERNAS 15. ALTERAÇÕES À POLÍTICA 17. ARQUIVO E GESTÃO DA POLÍTICA

1. INTRODUÇÃO A presente Política tem em conta a seguinte legislação e regulamentação aplicável: Artigo 154.º da Lei n.º 147/2015, de 9 de setembro Norma Regulamentar n.º 10/2009-R, de 25 de junho. 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO A Política de Tratamento abrange os membros do Conselho de Administração da LUSITANIA VIDA, os respetivos trabalhadores, tenham os mesmos contrato de trabalho a termo certo ou contrato de trabalho a termo incerto, bem como os colaboradores, e pessoas coletivas, vinculados por contrato de prestação de serviços ou outro, abarcando todos os canais de distribuição utilizados pela COMPANHIA, no âmbito do qual realizem tarefas suscetíveis de envolver o relacionamento com tomadores de seguros, segurados ou pessoas seguras e beneficiários (os Clientes ). 3. VALORES DA LUSITANIA VIDA Todos os trabalhadores e colaboradores da LUSITANIA VIDA encontram-se sujeitos à observância dos princípios e regras estabelecidos no seu Código de Ética, incluindo no relacionamento com os Clientes, designadamente ao: (i) (ii) (iii) (iv) Cumprimento das disposições legais e regulamentares e satisfação dos compromissos de ética assumidos; Princípios de integridade e transparência, salvaguardando os devidos deveres de sigilo e proibindo práticas delituais; Respeito pelos direitos humanos, impedindo a discriminação e o tratamento diferenciado; Excelência do desempenho;

(v) (vi) Valorização profissional e pessoal; Protecção do meio ambiente. 4. TRATAMENTO EQUITATIVO, DILIGENTE E TRANSPARENTE Os Clientes devem ser tratados de forma equitativa, diligente e transparente, tendo em vista a satisfação das suas solicitações e necessidades. Todas as pessoas abrangidas pela Política de Tratamento deverão assegurar o atendimento justo e atempado das reclamações dos Clientes e diligenciar a organização de arquivos de documentação por forma a garantir a sua identificação de forma ágil, conforme às necessidades das funções de auditoria, interna ou externa, e à observância das disposições legais e regulamentares em vigor. Os membros do Conselho de Administração, os diretores de topo e os responsáveis por funções-chave, bem como, aliás, todos os trabalhadores e colaboradores em geral, devem proceder com a diligência de um gestor criterioso e prudente, pautando-se pelos princípios da gestão de riscos e da segurança das operações, e privilegiando o estrito interesse dos Clientes. 5. PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÃO E ESCLARECIMENTOS Os produtos postos à disposição dos Clientes são elaborados em plena conformidade com as disposições legais e regulamentares em vigor, de forma a garantir a satisfação das suas necessidades e a criação de valor para o Cliente. A comercialização dos produtos é feita nos termos legais e pressupõe a prestação de todas as informações pré-contratuais necessárias ao entendimento do produto.

Os Clientes serão informados e esclarecidos conforme as necessidades ditadas pelas circunstâncias em que se encontrem, tendo em conta, designadamente, o respetivo perfil, idade e a existência de eventuais situações específicas de vulnerabilidade, bem como a natureza e complexidade da situação. Antes da celebração de qualquer contrato, o tomador de seguros será informado de qual o produto que melhor lhe convém, de entre os que estão, à data, a ser comercializados pela COMPANHIA, atendendo à concreta cobertura pretendida e às suas circunstâncias concretas, incluindo o seu perfil. O tomador de seguro será, ainda, informado de todas as características do produto proposto, incluindo do valor do capital seguro. No cumprimento destas obrigações serão respondidos todos os pedidos de esclarecimento efetuados pelo tomador do seguro, devendo, ainda, o trabalhador ou colaborador da área comercial inteirar-se do nível de compreensão do tomador de seguro em relação ao contrato que está para celebrar, de forma a assegurar que o mesmo entende o âmbito da cobertura e as características do contrato. Aos trabalhadores e colaboradores da área comercial (bem como ao canal de distribuição) é dada toda a formação e informação necessárias para que possam proceder à comercialização dos produtos de forma correta e de maneira a esclarecer devidamente os Clientes. A formação e informação em causa incluirá todas e quaisquer recomendações da ASF e do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros ( CNSF ) destinadas a evitar práticas de mis-selling de produtos, as quais devem ser pontual e integralmente cumpridas pela área comercial (e pelo canal de distribuição).

6. COMERCIALIZAÇÃO DE CONTRATO DE SEGUROS E OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO COM CARACTERÍSTICAS AJUSTADAS AO CLIENTE As pessoas abrangidas pelo presente Política de Tratamento, em especial os trabalhadores e colaboradores da área comercial, não podem comercializar contratos de seguros e operações de capitalização com características desajustadas ao perfil e/ou às necessidades do Cliente. Para estes efeitos, serão tidas em devida conta as obrigações constantes do ponto 4 da presente política, devendo os trabalhadores e colaboradores da área comercial, antes da celebração do contrato, identificar e avaliar o perfil, a idade e a existência de eventuais situações específicas de vulnerabilidade do potencial Cliente, de forma a verificar se o contrato de seguro ou operação de capitalização é ajustado ao mesmo. Serão tidas especialmente em conta as recomendações constantes do Relatório sobre Riscos de Conduta associados a mis-selling de produtos de aforro e investimento do CNSF, emitido no âmbito do Processo n.º 11.03.06.03/2016/21. 7. DADOS PESSOAIS O tratamento dos dados pessoais dos tomadores de seguros, segurados ou pessoas seguras e beneficiários é feito em estrita observância das normas legais aplicáveis e das regras de segurança e de carácter técnico e organizativo adequados. 8. PREVENÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE Considera-se existir conflito de interesse sempre que os trabalhadores ou colaboradores sejam direta ou indiretamente interessados na situação ou no processo em curso ou sejam os parentes e afins em linha reta.

Todos os trabalhadores e colaboradores procedem de modo a prevenir a ocorrência de conflitos de interesses com Clientes, nomeadamente no âmbito da gestão de reclamações. Quando identificada qualquer situação de potencial conflito, deverá ser efetuado o reporte imediato do mesmo ao responsável da área a que o trabalhador ou colaborador esteja adstrito. Quando não for possível obstar à ocorrência dos conflitos, devem aqueles ser resolvidos de maneira equitativa, sem privilegiar qualquer dos Clientes em particular. 9. GESTÃO CÉLERE E EFICIENTE DOS PROCESSOS A análise e regulação de sinistros bem como o tratamento de reclamações assumem um papel fundamental na relação com os Clientes, constituindo um elemento determinante na deteção de situações que justifiquem correções, com vista a garantir maior transparência e rigor nas práticas e procedimentos. Todas as ações que os trabalhadores devem promover no âmbito do processo de análise e tratamento de sinistros e reclamações, devem ser efetuadas de forma célere e eficiente de forma que a situação respetiva seja apreciada e resolvida adequadamente. Sem prejuízo da monitorização periódica subsequente prevista no ponto 11 da presente política, os membros do Conselho de Administração, a direção de topo e a função de verificação do cumprimento deverão ser envolvidos diretamente no processo de gestão de reclamações quando a natureza das mesmas o requeira, cabendo ao Departamento de Gestão das Reclamações identificar aquelas cujas respostas, atendendo à complexidade, potenciais consequências ou valores implicados, devem ser previamente aprovadas pelo Conselho de Administração, pela direção de topo ou pela função de verificação do cumprimento.

Os princípios gerais de gestão de reclamações são estabelecidos em política interna autónoma. 10. QUALIFICAÇÃO ADEQUADA DOS COLABORADORES É da responsabilidade do Conselho de Administração e da direção de topo promover a qualificação adequada dos trabalhadores ou colaboradores, internos ou externos, incluindo dos prestadores de serviços que integram o canal de distribuição, em especial os que contactam diretamente com os Clientes, no sentido de assegurar a qualidade do atendimento, presencial e não presencial. Serão especialmente desenvolvidos planos de formação vocacionados para promover uma cultura de cumprimento das regras aplicáveis ao tratamento de Clientes quer nos trabalhadores ou colaboradores internos da Companhia, quer nos prestadores de serviços que integram o canal de distribuição. Os planos de formação visam, assim, alertar para as práticas de mis-selling de produtos, as quais devem ser evitadas pelas pessoas abrangidas pela presente Política de Tratamento. A função de verificação do cumprimento será envolvida na preparação dos planos de formação em causa. Serão tidas ainda especialmente em conta, nesta matéria, as recomendações constantes do Relatório sobre Riscos de Conduta associados a mis-selling de produtos de aforro e investimento do CNSF, emitido no âmbito do Processo n.º 11.03.06.03/2016/21.

11. REPORTE INTERNO E MONITORIZAÇÃO A COMPANHIA assegura, através do seu sistema de gestão de riscos e de controlo interno, os mecanismos necessários de reporte e monitorização do cumprimento desta Política de Tratamento. Tais mecanismos incluem: (i) (ii) (iii) reuniões regulares, com frequência tendencialmente mensal, entre o Conselho de Administração e a área comercial para verificação do andamento do negócio e da relação com os Clientes; reuniões periódicas entre os colaboradores da área comercial e o canal de distribuição para apresentação dos produtos e para verificação do andamento do negócio e da relação com os Clientes; a disponibilização, ao Conselho de Administração e com a frequência que for por este exigida, de relatórios periódicos relativos à gestão de reclamações de tomadores de seguros, segurados, beneficiários ou terceiros lesados, elaborados pelo departamento responsável pela gestão de reclamações, pela função de auditoria e pela função de verificação do cumprimento. 12. INFRAÇÕES À POLÍTICA DE TRATAMENTO Qualquer trabalhador ou colaborador da Companhia que tenha conhecimento de infrações à presente Política de Tratamento deve comunicar a mesma ao responsável pela área em que a infração se verificou e ao Conselho de Administração.

13. COMUNICAÇÃO DA POLÍTICA DE TRATAMENTO A Política de Tratamento é objeto de comunicação específica a toda a COMPANHIA e ao canal de distribuição, encontrando-se permanentemente disponível e acessível na intranet da LUSITANIA VIDA. A Política de Tratamento é divulgada ao público através da respetiva disponibilização no sítio da internet da LUSITANIA VIDA, bem como, sempre que solicitado, através da entrega em suporte papel. 14. ARTICULAÇÃO COM OUTRAS POLÍTICAS INTERNAS A Política de Tratamento deve ser articulada com o disposto em outros normativos internos, designadamente no Código de Ética e na Política de Gestão de Reclamações. 15. ALTERAÇÕES À POLÍTICA A aprovação da presente Política de Tratamento, bem como quaisquer revisões e alterações à mesma, é feita pelo Conselho de Administração da LUSITANIA VIDA. 16. ARQUIVO E GESTÃO DA POLÍTICA Todas as versões da Política serão mantidas em arquivo, devendo ser registada a data de quaisquer alterações introduzidas e respetiva justificação.