Diferenças metabólicas e endócrinas entre femêas Bos taurus e Bos indicus e o impacto da interação da nutrição com a reprodução

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Transcrição:

Diferenças metabólicas e endócrinas entre femêas Bos taurus e Bos indicus e o impacto da interação da nutrição com a reprodução Apresentadores: Med. Vet. Andressa Stein Maffi Kauana Soares

FI: 1,79

Qual a importância de compreender as diferenças entre Bos taurus e Bos indicus??

Produção in vitro de embriões Transferência de embriões IATF Aspiração folicular

Metaestro Diestro R R R R A A S A S S S D D S A A A R R R R S S S S S A A D D A R R R R S S S A S S A D A D Proestro Estro 20-23 16-17 5 VELASCO Diego

Qual a importância da nutrição e dos hormônios metabólicos??

(Hess et al., 2005)

Ações da Insulina AÇÕES DA INSULINA Glicose Insulina GH IGF-I Granulosa Leptina Teca MITOGÊNESE E ESTEROIDOGÊNESE AUMENTA AÇÃO DAS GONADOTROFINAS DIÂMETRO DO FOLÍCULO DOMINANTE Opióides

Função Ovariana Bos indicus x Bos taurus

Ondas Foliculares Raças/ Parâmetro 2 Ondas 3 Ondas Referências Angus 72% 38% Alvarez et al, 2000; Bastos MR et al, 2010 Brahman 55, 6% 80% Alvarez et al, 2000; Bastos et al, 2010 Senepol 30% 70% Alvarez et al, 2000 Holandês 40% 60% Bastos et al, 2010 Duração do ciclo estral de vacas Holandês Nelore e Gir: 22-23 dias Bastos MR et al, 2010

Parâmetros ovarianos Bastos et al, 2010

Parâmetros ovarianos Parâmetros/ Raças Nelore Holandês Novilha Holandês Novilha Gir Folículos de 2-5mm 42 7 19 7 27 7 64 2

DIAS Bos indicus tem maior circulação de Insulina e IGF-1 Folículos antrais (2-5mm) + Folículos 0 Insulina IGF-I recrutados 40 80 Ovulação adaptado de Scaramuzzi et al, 2011

Implicações práticas + Folículos aspirado + Embriões / procedimento + oócitos recuperados e viáveis

Parâmetros ovarianos Parâmetros/ Raças Nelore Holandês Novilha Holandês Novilha Gir Diâmetro máximo do folículo ovulatório (mm) 13 4 15 7 15 13 7 Estradiol (pg/ml) 12 7 7 7 - -

Diâmetro do folículo dominante E2 Porque apesar do menor diâmetro folicular Bos indicus tem mais E2? Demonstração de cio

E2 A maior produção de esteroides (E2) pode estar relacionado aos maiores níveis de Insulina e IGF-I. A insulina e o IGF-I são estimuladores potentes da proliferação de células da granulosa e da esteroidogênese em bovinos. O IGF-I e a isulina atua em sinergismo com FSH na esteroidogênese através do aumento da atividade da aromatase. Webb et al., 2004; Lucy, 2000; Echternkamp et al., 1994

Duração do estro (h) E2 Bos taurus Produção de leite (lbs/dia) Lopez et al., 2004

Implicações práticas Protocolo de superovulação O IGF-I torna os folículos mais responsivos ao FSH Com isso.. Utiliza-se doses menores de FSH no protocolo de superovulação

Capacidade ovulatória Diâmetros Nelore; Gir ; Gir x Nelore Holandês 7-8,4mm 33,3 % 0% 8,5-10mm 80% 0% >10mm 90% 80% Gimenes et al, 2008

Parâmetros ovarianos Parâmetros/ Raças Nelore Holandês Novilha Holandês Novilha Gir Volume do corpo lúteo (cm³) 4 9 7 6 Diâmetro máximo do CL (mm) - - 26 9 22 4 Progesterona D7 ng/ml 2 8 2 0 - Progesterona D14 ng/ml 4 6 4 1 - Porque apesar da menor área e volume Bos indicus tem mais P4?

P4 O CL tem receptores de IGF-I, que pode aumentar o atividade gonadotrofina e síntese de P4 Além disso... Insulina P450 Altos níveis de insulina inibem a atividade do citocromo P450 nos hepatócitos reduzindo a degradação de P4 Atividade reduzida Degradação de P4

Implicações práticas- IATF Bos taurus Utilizar CIDR de 1 uso Baixos níveis de P4 pico de LH Bos indicus Utilizar CIDR de 2 ou 3 uso Altos níveis de P4 bloqueiam o crescimento FInal do folículo dominante

Projeto de Mestrado Be PGF 2α Insulina GnRH P4 0 8 9 10 11 12 15 23 Coleta de Sangue Palpação retal ECC 21 animais (GC= 9, GI=12) Coleta de Sangue Diâmetro folicular ECC Coleta de Sangue Área lútea ECC

Projeto de Mestrado Tabela 1. Parâmetros de vacas primíparas ovulatórias da raça holandês acompanhadas durante protocolo de IATF, tratados com Insulina (GI) comparado a animais que não receberam a aplicação de Insulina (GC). Parâmetros avaliados GC (média ± erro padrão) GI (média ± erro padrão) Taxa de ovulação 55%(5/9) 62,5%(5/8) Diâmetro do folículo ovulatório (D10) (mm) 13,4±0,65 13,7±0,65 0,74 Área Lútea D15 (mm) 28,03±3,77 35,64±3,77 0,30 Área Lútea D23 mm 22,04±3,77 38,07±4,21 0,11 P 4 (D15) ng/ml 4,02±1,40 3,77±1,40 0,45 P 4 (D23) ng/ml 3,38±1,40 5,32±1,40 0,45 P Uma correlação positiva (0,80, P 0,05) foi encontrada em nosso estudo entre a área lútea e os níveis de progesterona no dia 23 MAFFI et al., 2015

Delineamento Experimental Be PGF 2α Insulina FSH Be P4 0 5 8 9 17 ECC GC 50 GI 36 Sangue Inovulação

Projeto de Mestrado ECC- 3,9 Não foi encontrada uma correlação entre os níveis de P4 e taxa e prenhez Figura 3. Níveis de P4 no dia 17 do protocolo de animais tratados com insulina (GI) comparado a animais que não foram tratados com insulina (GC) durante protocolo de TETF.

Influência da ingestão de alimento nos parâmetros ovarianos de Bos taurus x Bos indicus

Nutrição x Parâmetros ovarianos Superalimetadas 180% da dieta de manutenção Restrição 70% da dieta de manutenção Parâmetros ovarianos e hormonais independente do tipo de alimentação Alta ou baixa Nelore Folículos /onda 31 8 12 7 Diâmetro folículo ovulatório (mm) 12 9 14 2 Volume CL (cm³) 3 9 5 2 Estradiol (pg/ml) 16 2 12 5 Progesterona P4 (ng/ml) 2 7 1 9 Insulina (µui/ml) 7 6 2 3 Holandês Dados não publicados

Nutrição x Parâmetros ovarianos Parâmetros ovarianos e hormonais independente da raça Independente da raça Alta (180%M) Baixa (70%) Diâmetro folículo ovulatório (mm) 14 6 12 4 Volume Ccm³) 5 2 3 9 Estradiol (pg/ml) 12 7 16 0 Progesterona P4 D7(ng/ml) 2 2 2 4 Insulina (µui/ml) 2 6 7 2

Degradação hormonal Baixa Ingestão Alta Ingestão E 2 E 2 Fig. A: Menor ingestão leva a uma menor passagem de E2 para o fígado; Fig. B: Maior ingestão de alimento leva a uma maior passagem de E2 para o fígado. Silvia WJ, 2003

Bos taurus X Bos indicus na produção de embriões

Produção de embriões Holandês Oócitos viáves 57.7 68.8 Nelore Superovulatório (CL) 15.7 33.6 Blastocistos / ova 1.1 7.3 Taxa de blastocisto/ ova 14.1 28.3 Gimenes et al, 2015

Influência da ingestão de alimento na produção in vitro de embriões Bos taurus x Bos indicus

Nutrição x Produção de embriões Acredita-se que a produção de embriões pode ser diferente em Bos taurus e Bos indicus com a alteração da dieta em função das diferenças na circulação de IGF e insulina

Nutrição x Produção de embriões VACAS NELORE 9 SEMANAS Superestimulação ( Fol> 6mm) 170%M 70% M 24.0 48.4 Superovulatório (CL) 15.7 33.6 Embriões/ ova 6.7 10.5 Embriões transferidos 3.8 5.7 Insulina (µui/ml) 14.3 3.0 Acredita-se que a insulina reduziu a sensibilidade dos folículos ao FSH Porém não alterou a qualidade do embrião, pois manteve semelhante a relação de Embriões/ova e embriões transferidos Mollo et al, 2007

Nutrição x Produção de embriões Os resultados são inconsistentes entre um estudo e outro referente ao efeito da superalimentação ou restrição antes da realização de superestimulação e aspiração folicular!!!

andressamaffi@gmail.com kauana_soares@hotmail.com Obrigada!