Doenças Metabólicas. Interação Metabolismo x Reprodução. Bruna Mion
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- Raphaella Fonseca Peralta
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1 Doenças Metabólicas Interação Metabolismo x Reprodução Bruna Mion
2 Interação Metabolismo x Reprodução Reprodução Processos fisiológicos Produção de leite Processos imunes Mantença
3 Interação Metabolismo x Reprodução GH IGF-I INSULINA Envolvidos no processo de interação metabolismo x reprodução GLICOSE NEFA BHBA BEN Ligados a problemas metabólicos e influenciam negativamente o processo reprodutivo
4 Sistema GH-IGF-1 IMS GH Regula síntese e liberação de IGF-I DEPENDE DE INSULINA GH e IGF-I têm relação de feedback negativo IGF-I atua como mediador da maioria das ações promotoras do crescimento do GH IGF-I estimula proliferação e diferenciação celular e tem efeitos semelhantes a insulina IGF-I e II SISTEMA IGF-I Receptores I e II 6 proteínas de ligação IGF (IGFBP) Enzimas de degradação (IGFPase)
5 Sistema GH-IGF-I PÓS PARTO BEN insulina GHr hepático Como o IGF-I é produzido em resposta a ativação do GHr pelo GH, há uma dissociação do eixo GH/IGF-I. IGF-I feedback negativo do IGF no GH GH Estímulo da lipólise Aumenta a disponibilidade de glicose para a síntese do leite NEFA ECC
6 Resistência à insulina GH Estímulo das enzimas gliconeogênicas Glicose produzida pelo fígado não é suficiente RESISTÊNCIA A INSULINA ALTA EXIGÊNCIA!! O eixo GH/IGF-I não é desacoplado [ ] mais altas de IGF Gado de corte ou de leite de baixa produção NÃO OCORRE RESISTÊNCIA À INSULINA [ ] mais baixas de GH
7 Eixo somatotrópico Permanece desacoplado Redução na demanda da glândula mamária por nutrientes Aumento da capacidade da vaca consumir nutrientes Melhora balanço energético glicose e insulina IGF-I GH Estado anabólico
8 Período de transição O GHr diminui no parto, mas logo aumenta quando o eixo somatotrófico se reacopla e eleva IGF-I. O GHr permanece baixo e eixo permanece desacoplado, portanto IGF-I não aumenta. GH e NEFA aumentam.
9 Interação Metabolismo x Reprodução COMO ISSO AFETA A REPRODUÇÃO?
10 Como tudo isso afeta a reprodução? BEN Reduz pulsatilidade de LH Aumenta a sensibilidade do hipotálamo ao feedback negativo do estradiol Diminui estradiol e androstenediona no fluido de insulina e IGF-I reduz a resposta do ovário ao LH e FSH Relação sinérgica entre IGF-I, insulina, LH e FSH para o crescimento do folículo.
11 Como tudo isso afeta a reprodução? IGF-I OVÁRIO Estimula proliferação e diferenciação celular Aumenta biossíntese de P4 Estimula esteroidogênese FOLÍCULO Envolvido no crescimento do folículo Estímulo a proliferação de células somáticas Síntese de E2 e P4 INSULINA Exigida para a esteroidogênese Aumenta o estradiol GLICOSE Sinal metabólico para a secreção de GnRH Baixa [ ] diminui maturação oocitária, afeta expansão das céls do cumulus e diminui clivagem
12 Como tudo isso afeta a reprodução? NEFA Reduz produção de IFN-τ Diminui a secreção de Estradiol Induz apoptose e necrose das células do cumulus Atrasa primeira ovulação Prejuízo nas taxas de clivagem e desenv embrionário BHBA Cada aumento de 100 µm na concentração de BHBA nas primeiras semanas pós-parto, diminui em 3% as chances de emprenhar na primeira IA (WALSH et al., 2007). Resistência a insulina NEFA e BHBA no fluido folicular Prejudica função folicular O aumento dessas substâncias aumenta a expressão precoce de receptores de ocitocina no útero e promove liberação prematura de PG.
13 Balanço Energético Negativo BEN Diminui níveis circulantes de IgG e IgM Prejudica a função dos neutrófilos Neutrófilos Primeira linha de defesa do útero Diminui resposta uterina frente a infecções COMUNS ao período Final de gestação cortisol Prejudica função imune Vacas com doenças uterinas Pior atividade neutrófilo mieloperoxidase Reduzido poder de killing Menor glicogênio neutrofílico
14 Como tudo isso afeta a reprodução?
15 Doenças uterinas Retenção de Placenta Retenção dos envoltórios fetais por um período superior a 12 horas Falha na proteólise dos cotilédones FONTE DE CONTAMINAÇÃO Deficiência de Ca Altera contratilidade uterina RP Lib. de componentes inflamatórios Colonização bacteriano do útero Imunossupressão Permeabilidade ut Toxinas METRITE
16 Doenças Uterinas Metrite Maior incidência nos primeiros 10 dias pósparto Inflamação severa de todas as camadas do útero (serosa, muscular, mucosa e sub-mucosa) SINAIS SISTÊMICOS Diminuir alimentação Agrava BEN As perdas com metrite são aproximadamente U$ /vaca DRILLICH et al., 2008
17 Doenças Uterinas Endometrite Ocorre a partir dos 21 dias pós-parto Ausência de sinais sistêmicos PERIGO Aumento de leucócitos e PMN no útero, em resposta à liberação de IL E se o NEFA diminuir liberação de IL?
18 Doenças Uterinas Retenção Placenta Metrite Endometrite Diminui em 50-63% a chance de retornar a ciclicidade pós parto Diminui em 25-38% as chances de emprenhar após IA Aumenta em 53% a chance de perda gestacional A exacerbada resposta imune, leva a um particionamento de nutrientes (principalmente Aa) para a síntese de proteínas de fase aguda. Essa resposta, embora desejada, altera a divisão de nutrientes, deixando-os longe das funções produtivas. Esses mediadores inflamatórios afetam a função uterina, o crescimento folicular, qualidade oocitária e o desenvolvimento embrionário.
19 Distúrbios metabólicos das doenças uterinas Vacas que desenvolvem doenças uterinas Menor concentração de glicogênio Reduzida expressão de TNF Progesterona tem importante papel imunossupressivo Diminuição no processo inflamatório e na resposta de macrófagos e células T A presença do concepto prejudica a cura Diminui a capacidade uterina de eliminar as bactérias
20 Distúrbios metabólicos das doenças uterinas Infecções uterinas Altera padrão de crescimento folicular Transtornos na duração da fase luteal Proliferação bacteriana no útero Liberação de toxinas Lesão uterina Aumenta liberação de PGF Primeiro folículo pósparto Taxa de crescimento mais lenta Secreta menos estradiol
21 Distúrbios metabólicos das doenças uterinas Endotoxina Entra na circulação Inibe pulsatilidade de LH Supressão da secreção hipotalâmica de GnRH Diminui responsividade da hipófise ao GnRH Atraso retorno a ciclididade Baixas concentrações de estradiol Útero flácido Pouco vascularizado
22 Como tudo isso afeta a reprodução? BEN leva a um desenvolvimento fetal mais tardio, aumentando a probabilidade de perda embrionária glicose insulina Competição por glicose entre útero e glândula mamária Glicose é substrato para a produção de ATP Contudo, no embrião tem importância para a produção de biomassa (nucleotídeos, Aa, lipídeos...) EFEITO WARBURG
23 Interação negativa
24 Tratamento Identificação do animal Sinais clínicos Produção leite DEL Identificação do problema Qual o problema primário?? Reprodutivo Metabólico Hormonioterapia Antibioticoteraparia Controle dieta e ECC Tratamentos específicos
25 Dúvidas? Muito obrigada!
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