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Transcrição:

DOI: http://dx.doi.org/10.18764/2446-6549/interespaco.v2n6p163-175 GEOPROCESSAMENTO APLICADO NO DIAGNÓSTICO DOS CONFLITOS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NO RIBEIRÃO DAS AGULHAS BOTUCATU (SP) Sérgio Campos Doutor em Agronomia e Professor Titular da Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho FCA/UNESP/Botucatu-SP. seca@fca.unesp.br Lincoln Gehring Cardoso Doutor em Agronomia e Professor Titular da Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho FCA/UNESP/Botucatu-SP. lgcardoso@fca.unesp.br Marcelo Campos Doutor em Física pela Universidade Federal de São Carlos UFSCAR e Professor Assistente Doutor da Faculdade de Ciências e Engenharia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP/Tupã-SP. marcelocampos@tupa.unesp.br Rafael Calore Nardini Doutor em Agronomia e Docente do Departamento de Geociências da Universidade Estadual de Londrina UEL/Londrina-PR. rcnardini@uel.br Bruno Timóteo Rodrigues Geógrafo, Mestre e Doutorando em Agronomia (Energia na Agricultura) pela Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho FCA/UNESP/Botucatu-SP. brunogta21@gmail.com Mikael Timóteo Rodrigues Geógrafo, Doutor em Agronomia (Energia na Agricultura) pela Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho FCA/UNESP/Botucatu- SP. mikaelgeo@gmail.com Felipe de Souza Nogueira Tagliarini Engenheiro Florestal, Mestre e Doutorando em Agronomia (Energia na Agricultura) pela Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho FCA/UNESP/Botucatu-SP. felipe_tagliarini@hotmail.com Daniela Polizeli Traficante Pós-doutoranda da Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho FCA/UNESP/Botucatu-SP. danitrafi@yahoo.com.br InterEspaço Grajaú/MA v. 2, n. 6 p. 163-175 maio/ago. 2016 Página 163

RESUMO As áreas de preservação permanente (APP) têm função ambiental de preservar os recursos naturais, a biodiversidade, o fluxo gênico da fauna e flora, o solo e a segurança do bem-estar das populações humanas. Enquanto que a degradação das matas ciliares contribui para o assoreamento, elevação da turbidez da água e para a erosão das margens dos cursos d'água, transportando substâncias poluidoras, como defensivos e fertilizantes agrícolas. O trabalho visou determinar o uso inadequado das áreas de preservação permanente da microbacia do Ribeirão das Agulhas Botucatu (SP), tendo como base cartográfica, a carta planialtimétrica de Botucatu e a imagem de satélite de 2011. A metodologia consistiu no uso do SIG-IDRISI Selva para realização do georreferenciamento da imagem, geração dos buffer de APPs e o overlay na obtenção dos conflitos de uso e ocupação em APPs. O grande uso da microbacia correspondeu às pastagens com 675,34ha. As APPs (166,10ha) estão sendo usadas inadequadamente por 93,33ha com pastagens. O diagnóstico dessas áreas da microbacia indica a necessidade de uma intervenção vinculada ao plano de proteção ambiental para a recuperação das áreas degradadas e consequentemente permitir uma regeneração da cobertura natural das APPs que estão sendo utilizadas sem respeitar a legislação ambiental brasileira. As ferramentas de geotecnologias foram imprescindíveis para obter o diagnóstico do uso e ocupação do solo em APPs da área. Palavras-chave: Sistema de Informação Geográfica; Uso e Ocupação do Solo; Preservação Ambiental. GEOPROCESSING APPLIED IN THE DIAGNOSIS OF CONFUSED GODS AND SOIL OCCUPATION IN AREAS OF PERMANENT PRESERVATION IN THE STREAM OF THE AGULHAS - BOTUCATU (SP) ABSTRACT The permanent preservation areas (PPA) have environmental function of preserving natural resources, biodiversity, gene flow of fauna and flora, the soil and the safety of the well-being of human populations. While the degradation of riparian forests contributes to silting, water turbidity increase and the erosion of the banks of waterways, carrying pollutants, such as pesticides and agricultural fertilizers. The objective of this work was to determine the inadequate use of the permanent preservation areas of Stream of the Agulhas - Botucatu (SP) microbasin, based on cartography, Botucatu planialtimetric chart and satellite image of 2011. The methodology consisted of the use of SIG-IDRISI Jungle to perform image georeferencing, generation of PPA buffer and overlay in obtaining conflicts of use and occupation in PPA. The great use of the microbasin corresponded to pastures with 675.34ha. PPA (166, 10 ha) are being used inadequately for 93.33ha with pasture. The diagnosis of these areas of the microbasin indicates the need for an intervention linked to the environmental protection plan for the recovery of the degraded areas and consequently to allow a regeneration of the natural coverage of the PPA that are being used without respecting the Brazilian environmental legislation. The geotechnology tools are essential to obtain the diagnosis of land use and occupation in PPA in the area. Keywords: GIS; Land Use; Environmental Preservation. SIG APLICADOS EN EL DIAGNÓSTICO DE CONFLICTOS DE USO Y OCUPACIÓN DEL SUELO EN ÁREAS DE PRESERVACIÓN PERMANENTE EN EL RÍO DE LAS AGULHAS BOTUCATU (SP) InterEspaço Grajaú/MA v. 2, n. 6 p. 163-175 maio/ago. 2016 Página 164

RESUMEN Las Áreas de Preservación Permanente (APP) tienen una función ambiental para preservar los recursos naturales, la biodiversidad, el flujo genético de fauna y flora, el suelo y la seguridad del bienestar de las poblaciones humanas. La degradación de los bosques ribereños contribuye a la sedimentación e incremento en la turbidez del agua, a la erosión de las orillas de los cursos de agua y al transporte de sustancias contaminantes, como pesticidas y fertilizantes agrícolas. El trabajo tuvo como objetivo determinar el uso incorrecto de las áreas de preservación permanente de la cuenca del río das Agulhas Botucatu (SP), basada en la carta planialtimétrica de Botucatu y la imagen de satélite de 2011. La metodología consistió en el uso de GIS-IDRISI Selva para la georreferenciación, la generación de los amortiguamientos de las APPs y la superposición de los conflictos de uso y ocupación. El gran uso de la cuenca se correspondió con pastizales, 675,34ha. Las APPs (166,10ha) se utilizan inadecuadamente, con 93, 33ha de pastizales. El diagnóstico indica la necesidad de un plan de protección vinculado al medio ambiente, y destinado a la recuperación de áreas degradadas, que permita la regeneración de la cubierta natural de las APPs, que se utilizan sin cumplir con la legislación ambiental brasileña. Las geotecnologías fueron herramientas indispensables para el diagnóstico del uso y ocupación del suelo en el área analizada. Palabras clave: SIG; Uso y Ocupación del Suelo; Preservación del Medio Ambiente. INTRODUÇÃO Os Sistemas de Informações Geográficas (SIGs) são, conforme Calijuri e Rohn (1994), uma excelente ferramenta para investigação de fenômenos diversos, relacionados à engenharia urbana, meio ambiente, pedologia, vegetação e bacias hidrográficas. Além disso, na área ambiental, a tomada de decisões requer um conhecimento multidisciplinar. Desta forma, os SIGs vieram para resolver grande parte dos problemas de tempo, mão-de-obra e da pouca precisão quando o volume de informações é grande (CAMPOS et al., 2010). A opção por uma microbacia como local de estudo deve-se ao fato de ser esta uma unidade onde se tem diferentes características, desde regiões altas, onde normalmente estão localizadas as nascentes dos riachos e córregos, áreas de encostas onde as águas correm com maior velocidade e áreas de baixadas onde normalmente são observadas as consequências do manejo inadequado feito nas altitudes elevadas (PIROLI et al., 2002) Nas bacias com cobertura de floresta natural, a vegetação promove a proteção contra a erosão do solo, a sedimentação e a lixiviação excessiva de nutrientes (SOPPER, 1975). Assim, a devastação das matas ciliares tem contribuído para o assoreamento, o aumento da turbidez das águas, o desequilíbrio do regime das cheias, a erosão das margens de grande número de cursos d'água e o comprometimento da fauna silvestre. InterEspaço Grajaú/MA v. 2, n. 6 p. 163-175 maio/ago. 2016 Página 165

O acompanhamento da dinâmica do uso do solo nos municípios tem grande importância no intuito de refletir sobre as mudanças de aspectos sócio-econômicos de determinadas regiões e até mesmo permitir o seu monitoramento ambiental. Embora a legislação especifique bem a necessidade de preservação dessas áreas e as normas para supressão em casos excepcionais, as ocupações em Áreas de Preservação Permanente são comum sendo em muitos casos fruto da busca por alimentos, água potável, madeira e combustível (BOIN, 2005). O presente trabalho teve como objetivo analisar o diagnóstico dos conflitos de uso e ocupação dolo em Áreas de Preservação Permanente e de conflitos de uso, bem como as atividades antrópicas na microbacia Ribeirão das Agulhas Botucatu (SP). MATERIAIS E MÉTODOS A microbacia Ribeirão das Agulhas (Figura 1), situada no município de Botucatu (SP), possui uma área de 1.236,85 ha. Sua situação geográfica é definida pelas coordenadas: Latitude 22º 47 05 a 22º 51 55 S e Longitudes 48º 28 10 a 48º 30 04 WGr. Figura 1 Localização da microbacia do Ribeirão das Agulhas Botucatu (SP) InterEspaço Grajaú/MA v. 2, n. 6 p. 163-175 maio/ago. 2016 Página 166

O clima predominante do município, classificado, segundo o sistema Köppen, é do tipo Cwa - Clima Mesotérmico de Inverno Seco - em que a temperatura do mês mais frio é inferior a 18ºC e do mês mais quente ultrapassa os 22ºC. Os pontos de controle para o georreferenciamento, a delimitação da área e os pontos de máxima altitude para digitalização do limite da microbacia tiveram como base a carta planialtimétrica em formato digital, editada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE (1969), em escala 1:50.000, bem como a imagem de satélite digital, das bandas 3, 4 e 5 do sensor Thematic Mapper do LANDSAT 5, órbita 220, ponto 76, quadrante A, passagem de 2011, escala 1:50000 e para caracterização das classes de uso e ocupação do solo. A delimitação de uma bacia hidrográfica é dada pelas linhas divisoras de água que demarcam seu contorno, que são definidas pela conformação das curvas de nível existentes nas cartas planialtimétricas e ligam os pontos mais elevados da região em torno da drenagem (ARGENTO; CRUZ, 1996), ou segundo os pontos mais elevados em torno da drenagem (ROCHA, 1991) para bacia hidrográfica. Primeiramente, foi importado para o IDRISI em formato vetorial, o arquivo TIFF que contêm a carta planialtimétrica. Esse arquivo foi georreferenciado, sendo, posteriormente, com o auxílio do Software CartaLinx, feita a delimitação da área de estudo. Inicialmente foi elaborada uma composição colorida a partir da imagem de satélite digital, pois esta apresenta uma boa discriminação visual dos alvos, possibilitando a identificação dos padrões de uso da terra de maneira lógica. Esta composição apresenta os corpos d água em tons azulados, as florestas e outras formas de vegetações em tons esverdeados e os solos expostos em tons avermelhados. No processo de composição da imagem RGB (Red Green Blue) foi utilizada a função Composite do menu Display do IDRISI (Figura 2). InterEspaço Grajaú/MA v. 2, n. 6 p. 163-175 maio/ago. 2016 Página 167

Figura 2 Carta imagem da microbacia do Ribeirão das Agulhas, Botucatu (SP) No georreferenciamento da composição foi utilizado o módulo Reformat/Resample do SIG IDRISI, sendo os pontos de controle obtido nas cartas planialtimétricas do IBGE, referente ao município de Botucatu. A seguir, foi feito o corte, extraindo-se apenas a área da microbacia, sendo utilizado o sistema de coordenadas planas, projeção UTM, datum Córrego Alegre. Geraram-se dois arquivos de pontos de controle, sendo o primeiro da imagem de satélite e, o segundo, da carta topográfica de Botucatu georreferenciada, ficando determinadas as coordenadas de cada ponto, obtendo-se um arquivo de correspondência, o qual permitiu o recorte da imagem através da opção Reformat/Window. No Software CartaLinx através do comando File/ Image Conversion importou-se o arquivo georreferenciado e através dos comandos File/New Coverage/Coverage Based Upon Bitmap delimitou-se os elementos: limite, rede de drenagem e os usos e cobertura, foram criados os polígonos correspondentes através do menu Tables/Add Fields e em cada polígono identificado o elemento. InterEspaço Grajaú/MA v. 2, n. 6 p. 163-175 maio/ago. 2016 Página 168

Posteriormente, exportaram-se estes arquivos criados para o SIG - IDRISI Selva, transformado para o formato raster e determinadas as áreas e as porcentagens de cada uso e ocupação do solo através do comando Area do menu Database Query - módulo Analysis. As APPs foram definidas ao longo dos cursos d água e ao redor das nascentes do Ribeirão das Agulhas, utilizando-se da operação Gis analysis através do comando Distance operators/buffer do IDRISI, a qual proporcionou a criação de um buffer de 50m de raio nas áreas das nascentes e um buffer de 30m de cada lado da drenagem ao longo das margens do ribeirão, resultando no mapa de APPs, fundamentado na Lei Florestal nº 12.727, de 17 de outubro de 2012, que considera essas áreas, cobertas ou não por vegetação nativa: com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas (BRASIL, 2012). Em seguida, foram cruzados os dois buffers, referentes às nascentes (50 m) e o curso d'água (30 m), utilizando-se da opção Mathematical operators do menu Gis Analysis com o comando Database Query/Overlay, gerando-se o mapa final das APPs. Os usos conflitantes foram todas as áreas que não eram de vegetação nativa presentes nas APPs das nascentes e rede de drenagem da microbacia. Após a sobreposição desses mapas (Figura 3), as áreas de ocorrência dos conflitos de uso e ocupação do solo em APPs foram identificadas e mensuradas, através das funções de cálculo de área, operação Database Query/Area. Figura 3 Fluxograma metodológico para delimitação dos conflitos de uso e ocupação do solo em APPs. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados (Figura 4 e Tabela 1) permitiram mostrar que a microbacia foi ocupada por 675,34ha (54,64%) de pastagens, cujo uso distribui-se em grandes fragmentos na área. Em uma pequena área observa-se também o reflorestamento, que corresponde a InterEspaço Grajaú/MA v. 2, n. 6 p. 163-175 maio/ago. 2016 Página 169

apenas 2%. Esta última atividade deveria ter uma maior ocupação da área visto que, segundo Fonseca et al. (2003), além da contribuição para o sequestro do carbono atmosférico, advindo de áreas reflorestadas com Eucalipto que devem ser considerados como valores agregados às atividades socioeconômicas desenvolvidas pelas comunidades humanas que habitam a área. As matas, vegetação nativa que deve ser preservada, é bastante expressiva na área, representa 36,43%. Essas áreas encontram-se em toda a extensão da microbacia, fragmentadas e intercaladas com a área de pastagem. O solo exposto (4,18%), fragmentos que não representam nenhum tipo de vegetação ou cobertura, foi exterminado devido à ação antrópica, mais suscetíveis à erosão do que áreas que possuem cobertura. Figura 4 Uso e ocupação do solo na bacia Ribeirão das Agulhas-SP InterEspaço Grajaú/MA v. 2, n. 6 p. 163-175 maio/ago. 2016 Página 170

Tabela 1 Classes de uso na microbacia do Ribeirão das Agulhas Botucatu -SP Classes de uso da Terra Área (ha) % Mata 450,24 36,43 Pastagem 675,34 54,64 Solo Exposto 51,71 4,18 Reflorestamento 28,93 2,34 Campo Sujo 30,63 2,41 Total 1236,85 100 As áreas com campo sujo não foram muitos expressivas, visto que representa apenas 2,41% da área, pode ser resultado do abandono das pastagens pelo gado e, devido ao empobrecimento destas, hoje são apenas vegetações irregulares e espaçadas. As APPs (Figura 5) são consideradas espaços físicos legalmente protegidos, estando devidamente definidos no Código Florestal Brasileiro. Estas áreas, em geral, são cobertas por vegetação nativa que tem a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. É de suma importância a preservação destes espaços, pois prestam serviços aos ecossistemas nos quais eles estão inseridos (NOWATZKI et al., 2010). InterEspaço Grajaú/MA v. 2, n. 6 p. 163-175 maio/ago. 2016 Página 171

Figura 5 Áreas de Preservação Permanente da microbacia do Ribeirão das Agulhas Botucatu (SP) Os conflitos de uso caracterizados por pastagens, reflorestamento e solo exposto em Áreas de Preservação Permanente (NARDINI, 2009) e as matas e várzeas consideradas como usos adequados das APPs (Figura 6), mostram que a microbacia vem sendo preservada ambientalmente, uma vez que compõem mais de 1/3 das APPs da microbacia. InterEspaço Grajaú/MA v. 2, n. 6 p. 163-175 maio/ago. 2016 Página 172

Figura 6 Conflitos de uso em áreas de preservação permanente na microbacia do Ribeirão das Agulhas Botucatu (SP). Tabela 2 Áreas de Preservação Permanente e conflitos de uso na microbacia do Ribeirão das Agulhas Botucatu (SP) Classes de uso da Terra APPs Conflitos (ha) % (ha) % Mata 57,03 35,62 - - Pastagem 93,33 58,29 93,33 93,54 Solo Exposto 2,70 1,69 2,70 2,71 Reflorestamento 3,29 2,05 - - Campo Sujo 3,75 2,35 3,75 3,75 Total 160,10 100 99,78 100 A hidrografia permitiu determinar as APPs (160,10ha) da área toda da microbacia e as áreas de conflito correspondem a 99,78ha, ou seja, estas áreas de conflito estão sendo utilizadas de forma inadequada e prejudicial à microbacia. InterEspaço Grajaú/MA v. 2, n. 6 p. 163-175 maio/ago. 2016 Página 173

As áreas conflitivas representam 99,78ha dos quais 93,33ha estão sendo utilizadas com pastagens (93,54%) para o gado, impedem a regeneração da vegetação natural e causa compactação do solo; são áreas susceptíveis à erosão. Esse uso inadequado pode transformá-lo em um solo infértil, decorrente de erosões irreversíveis que causam o assoreamento do rio, vem resultando culturas improdutivas, acarretando num baixo nível socioeconômico das populações da área. CONCLUSÕES O diagnóstico das Áreas de Preservação Permanente da microbacia indica a necessidade de uma intervenção vinculada ao plano de proteção ambiental que vise retirar os conflitos da área, recuperando as áreas degradadas e permitindo uma regeneração da cobertura natural. O SIG Idrisi Selva foi uma ferramenta importante para a realização deste trabalho, pois permitiu a geração de informações que podem ajudar o planejador a criar uma estratégia de monitoramento e uso racional da microbacia. Na microbacia do Ribeirão das Agulhas foram encontrados vários casos de degradação ambiental, evidenciando a necessidade do cumprimento da legislação ambiental brasileira, na qual exige uma faixa de 30 metros em ambas as margens de curso d água de 10 metros de largura e 50 metros de raio para nascentes. Assim, os problemas ambientais podem ser minimizados, proporcionando a qualidade dos recursos naturais, principalmente da água e do solo. REFERÊNCIAS ARGENTO, M. S. F.; CRUZ, C. B. M. Mapeamento geomorfológico. In: CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. (Org.). Geomorfologia: exercícios, técnicas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. p. 264-282. BOIN, M. N. Áreas de Preservação Permanente: Uma visão prática. In: Centro de Apoio Operacional de Urbanismo e Meio Ambiente (Org.). Manual Prático da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente. São Paulo: Impressa Oficial do Estado de São Paulo, 2005. BRASIL. Lei n º 12.727 de 17 de outubro de 2012. Altera a Lei n o 12.651, de 25 de maio de 2012, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; e revoga as Leis nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, a Medida Provisória n o 2.166-67, de 24 de agosto de 2001, o item 22 do inciso II do art. 167 InterEspaço Grajaú/MA v. 2, n. 6 p. 163-175 maio/ago. 2016 Página 174

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