Perspectivas e Potencialidades do Setor da Soldagem



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Transcrição:

Perspectivas e Potencialidades do Setor da Soldagem II Seminário Nacional de Tecnologia e Mercado da Soldagem 28 de agosto de 2012 Luiz Cesar de Almeida PETROBRAS/CENPES/PDEP/TMEC

Aviso As apresentações podem conter previsões acerca de eventos futuros. Tais previsões refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos antecipa", "acredita", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "projeta", "objetiva", "deverá", bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não pela Companhia. Portanto, os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui contidas. A Companhia não se obriga a atualizar as apresentações e previsões à luz de novas informações ou de seus desdobramentos futuros. Os valores informados para 2012 em diante são estimativas ou metas. Esta apresentação é de caráter meramente informativo, não constituindo uma oferta, convite ou solicitação de oferta de subscrição ou compra de quaisquer valores mobiliários no Brasil ou em qualquer outra jurisdição e, portanto, não devendo ser utilizado como base para qualquer decisão de investimento. AVISO AOS INVESTIDORES NORTE-AMERICANOS A SEC (United States Securities and Exchange Commission) somente permite que as companhias de óleo e gás incluam, em seus relatórios arquivados, reservas provadas que a Companhia tenha comprovado por produção ou testes de formação conclusivos, que sejam viáveis econômica e legalmente nas condições econômicas e operacionais vigentes. Utilizamos alguns termos nesta apresentação, tais como descobertas, que as orientações da SEC nos proíbem de usar em nossos relatórios arquivados.

United Kingdom México EUA Colombia Ecuador Perú Nova Iorque Houston Venezuela BRASIL Portugal Turquia Jordânia Líbia Irã Paquistão Senegal Nigéria India Tanzânia Cingapura Angola Moçambique Beijing Tókio Okinawa Bolivia Rio de Janeiro Paraguai Uruguai Argentina Sede Escritórios de Representação Downstream Trading Upstream Receita de Vendas 2011 US$ 145,9 bilhões Áreas de Concentração

Principais resultados da última década Reservas (SPE) 2001 2011 Produção 2001 2011 10,6 16,4 1.6 x 1.5 x 1,7 2,6 Valor de Mercado (bilhões de US$) Bilhões de boe Receita de Vendas 2001-24,4 2011-174 7 x Lucro Líquido Milhôes de boe/d 2001 2011 2001 2011 145,9 20,1 34 4.3 x 3,5 5 x Bilhões de US$ Bilhões de US$ Copyright by Petróleo Brasileiro S/A

Plano de Negócios e Gestão da Petrobras 5,8% 13,8 27,7% 65,5 60% 10,7 131,1 141,7 E&P- -Brasil Internacional Downstream Total de Investimentos(2012-2016) US$ 236,5 bilhões Gás & Energia Petroquímica Distribuição Biocombustíveis Corporativo

Plano de Negócios e Gestão da Petrobras DESEMPENHO Curva S FUNDAMENTOS DO PNG 2012-2016 27,7% 65,5 Gestão Focada no Atendimento das metas físicas e financeiras de cada Projeto DISCIPLINA DE CAPITAL Garantir a expansão dos Negócios da Empresa com Indicadores Financeiros Sólidos PRIORIDADE Prioridade para os projetos de Exploração e Produção de Óleo e Gás Natural no Brasil Realismos nas Metas de Produção

Plano de Negócios e Gestão da Petrobras 27,7% 65,5 60% 141,7 PNG 2012-2016 US$ 236,5 bilhões Programa de Otimização de Custos Programa de Aumento de Eficiência Operacional da Bacia de Campos Programa de Gestão de Conteúdo Local Gestão Integrada do Portfólio da Companhia Segurança e Meio-Ambiente

PLATAFORMAS -FPSO US$ 141,7 bi PNG (2012-2016)

REFINARIAS US$ 65,5 bi PNG (2012-2016)

TERMINAIS GNL & DUTOS GLP US$ 13,8 bi PNG (2012-2016)

Desafios para Tecnologia Três Eixos Chave Expandindo os limites Novas fronteiras exploratórias Recuperação avançada Reservatórios complexos Sistemas submarinos de produção Produção e logística do pré-sal Logística do gás Otimização e confiabilidade Flexibilidade de refino Pré-sal Agregação de valor e diversificação de produtos Sustentabilidade Combustíveis, lubrificantes e produtos especiais Petroquímica Gas-química Biocombustíveis Outras renováveis Água e efluentes CO 2 e outras emissões Eficiência energética Copyright by Petróleo Brasileiro S/A

Desafios para Engenharia Simplificação/Padronização Redução da Complexidade dos projetos e uso de soluções padronizadas 1 2 Direcionadores Tecnologia e Engenharia 3 Competitividade/Sustentabilidade Utilizar padrões e métricas internacionais de engenharia nos projetos de nossas instalações industriais Conteúdo Nacional Contribuir para a consolidação do Brasil como um pólo fornecedor de bens e serviços

Infraestrutura para P&D CENPES Instalações Originais CENPES Expansão Investimentos totais 2006-2011 US$ 1,6 bilhões Copyright by Petróleo Brasileiro S/A CENPES Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguezde Mello

Infraestrutura de P&D Construção de Capacidade Local Petrobras Universidadese Instituições de P&D Fornecedores Copyright by Petróleo Brasileiro S/A

PRÉ-SAL

Área do Pré-Sal

Pré-Sal - ambiente corrosivo Meio corrosivo severo (elevado teor de CO 2 ) Inviabiliza uso do aço C-Mn para poços e tubos de coleta submarina. Necessidade de materiais especiais (CRAs). CRA Corrosion Resistant Alloys Os poços conhecidos do pré-sal tem baixo nível de H 2 S. Efeito da Proteção Catódica

Cenário do Pre-sal Dezenas de Unidades de Produção em ~2,200m de lâmina d água: poços de produção poços de injeção (água e gás) Amplo uso de CRAs (ligas resistentes a corrosão) A soldagem é o principal processo de fabricação neste cenário

Inúmeros são os Desafios Tecnológicos e Desafios são OPORTUNIDADES

Reservas provadas no Brasil e exterior (Critério SPE) 16,4 bilhões de boe Óleo e condensado 13,7 bilhões de barris Gás natural - 2,7 bilhões de boe Produção média diária - Brasil e exterior 2,614 milhões de boe Poços produtores (óleo e gás natural): 15.116 Plataformas em produção: 125 Sondas de perfuração: 102 Fonte: Relatório de Sustentabilidade 2011

Em um cenário de enorme demanda: Desafios para o aumento da produtividade Automação Planejamento Gestão Soldagem Desafios para o Presente e Futuro: Mão de obra qualificada Materiais e equipamentos Processos de soldagem Novas Tecnologias Projeto da junta soldada deve contemplar esses desafios

Formação e integridade da junta soldada: F Metal base - ZAC Metal de solda Geometria da junta Processo soldagem Ciclo térmico Tensões residuais etc F Carregamento estático Carregamento dinâmico Propriedades desejadas: Resistência mecânica Tenacidade Resistência corrosão Susceptibilidade á fragilização pelo Hidrogênio Nível de descontinuidades etc

Integridade de Juntas Soldadas Descontinuidades Tensões Falha Tenacidade A microestrutura da junta soldada,descontinuidades, tenacidade e a resistência a corrosão para um dado meio dependem de como a soldagem foi realizada.

A Soldagem tem impacto direto no sucesso nos investimentos da Petrobras! Impacto de custo e prazo nos empreendimentos da Petrobras Por quê? Todos os equipamentos, navios, plataformas, dutos ou tubulações são necessariamente soldados A qualidade do empreendimento (Equipamentos e Instalações) depende da qualidade das juntas soldadas

Em um cenário de enorme demanda DESAFIOS MÃO DE OBRA QUALIFICADA MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PROCESSOS DE SOLDAGEM INTRODUÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS - PRODUTIVIDADE

Desafios de Mão de Obra Desafios de Mão de Obra Faltam no mercado soldadores, inspetores até engenheiros de soldagem. Grande desafio de desenvolver mão de obra qualificada para todos os níveis.

Desafios - Materiais e Equipamentos Implementação de unidades mais eficientes e de maior capacidade de produção e refino; Utilização de projetos mais avançados. Exemplos: - Área offshore: menor peso de equipamentos e estruturas - Área industrial: maiores pressões e temperaturas. Necessidade utilização de materiais de alta resistência ao meio agressivo com ligas mais complexas (CRAs) devido a utilização de principalmente, petróleos mais contaminados.

Meio marinho Ambiente do Pré-Sal + + + Anodo Fissuração pelo hidrogênio microestrutura susceptível corrosão sob tensão CO2 + H2S Ou corrosão generalizada pelo CO2 MEIO CORROSIVO

Ligas Resistentes a Corrosão Tipo Denominação Composição Química Fy Cr Ni MO Cu (MPA) PREN 13Cr Cromo-13 13 *** *** *** 550 13 S13Cr Super-Cromo 13 5 2 *** 550 20 316 Inox (Austenítico) 17 12 2,2 *** 205 24 317 Inox (Austenítico) 18 15 4,5 *** 205 29 31803 Inox Duplex 22 5,6 2,8 *** 450 34 32750 Super-Duplex 25 7 3,5 *** 550 41 904 Superaustenítico 20 25 4,2 1,5 220 36 31266 Superaustenítico 25 22 5,8 1,5 220 55 825 Incoloy 22 42 3 2,5 440 32 625 Inconel 21 70 9 *** 517 51 C276 Hasteloy 16 68 16 *** 355 68 Ligas de Níquel PREN: Pit Resistence Equivalent Number X 65 com revestimento de 625

Desafios - Soldagem para o Pré-Sal Os desafios para o Pré-Sal estão intimamente relacionadas aos processos de soldagem e aos materiais, sendo estes: Necessidade de conhecimento de materiais, metalurgia da soldagem e também processos de soldagem; Necessidade de elaboração de procedimentos com parâmetros de soldagem adequados a esses materiais, e o seu correto monitoramento é um importante aspecto no cenário do Pré-Sal; Além da soldagem de união, a deposição por soldagem de revestimentos internos de tubulações em materiais CRA - Corrosion resistant Alloys também se configura como desafio, sendo o Método de Weld Overlay uma alternativa para deposição de soldagem.

Desafios - Soldagem Soldagem de aços ao níquel (9%) para Injeção de CO2 Formulação consumíveis e qualificação de procedimentos para aços de maior grau, para reparo em operação e para soldagem molhada. Soldagem de aços cromo molibdênio vanádio cladeados com inox austenítico (reatores de HDT). Soldagem de tubos em aço carbono de maior grau X80, X100 inclusive para serviço ácido. Soldagem de Aços Inoxidáveis 13Cr (SMSS)

Desafios para Processos de Soldagem Nos últimos anos tivemos um avanço significativo na aplicação dos processos GMAW e Arame tubular, principalmente na área naval e na construção de oleodutos e gasodutos, porém os processos TIG e Eletrodo Revestido ainda são largamente utilizados. Desafios nos Processos de soldagem 1. Utilização do processo, MIG/MAG Mecanizado, do passe de raiz ao acabamento para a soldagem de dutos e tubulações. 2. Uso de novas tecnologias: A tendência é de que novos contratos comecem a especificar o uso de processos de soldagem para cada situação contratada. Tal exigência tem foco principal na produtividade, e de forma geral maiores produtividades estão atreladas a novas tecnologias.

Desafios de Novas Tecnologias Quanto a modernização de processos para o futuro, a Petrobras vem financiando iniciativas de P&D, como por exemplo nos processos: Friction Stir Welding (FSW), Laser, Laser-MIG (híbrido) e sistema MAG robotizado de soldagem de tubulações. Quando o termo "novas tecnologias" é utilizado em processos de soldagem pode-se distinguir em duas partes: 1. Avanços tecnológicos dentro do processos de soldagem a arco. Sendo exemplos de tecnologias maduras que são encaradas no Brasil como novas tecnologias: o TIG, MIG/MAG, Arame Tubular e Arco submerso; o TIG pulsado, MIG/MAG curto-circuito controlado; o TIG mecanizado e TIG mecanizado para revestimento interno de tubulações; o MIG/MAG mecanizado, MIG/MAG duplo-arame; o Arco Submerso de onda quadrada e Arco Submerso com balanço de onda. Esses avanços tecnológicos estão prontos, porém freqüentemente não chegam na frente de obra.

Desafios de Novas Tecnologias 2.A segunda parte está relacionada aos verdadeiros avanços tecnológicos como os citados como exemplo, Friction Stir Welding (FSW), Laser e Laser-MIG (híbrido). Com certeza temos ainda pela frente um longo período de tempo no qual os processos de soldagem a arco elétrico terão uso dominante nas obras. Se conseguirmos utilizar em nossas construções, com a maior brevidade possível, os avanços dos processos de soldagem a arco elétrico já teremos ganhos significativos de produtividade. Outros desafios permanecem: Suprimento de materiais e equipamentos Logística Offshore Otimização de Custos

Pontos de Atenção Em ambientes agressivos, é necessário o uso de materiais com elevada resistência mecânica e a corrosão. Soldar esses materiais exige conhecimento diferenciado. Fenômenos complexos, como corrosão sob tensão, corrosão fadiga e fragilização pelo hidrogênio, exigem cuidados adicionais durante a soldagem dos materiais. A demanda de materiais especiais (CRAs e aços C-Mn com elevada resistência mecânica e tenacidade à fratura) para atender ao Pré-Sal deve ser substancial, exigindo aumento de capacidade produtiva, com elevado conteúdo nacional, aumento da produtividade dos processos fabris e da qualidade/controle durante a instalação offshore dos equipamentos.

Conclusões O emprego de materiais nobres vem se acentuando ao longo dos anos, em função da descoberta de campos com maiores teores de contaminantes Processos de soldagem com maior grau de automação e produtividade são necessários A mão de obra envolvida na fabricação por soldagem deverá ser crescentemente melhor qualificada A Petrobras tem um robusto plano de investimentos sendo que os compromissos de atendimento de Conteúdo Local mínimo vêm se acentuando, abrindo oportunidades para a indústria nacional

Obrigado pela atenção