QUEM É QUEM? EPI X UNIFORME EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO

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Transcrição:

QUEM É QUEM? EPI X UNIFORME EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO Por Profa.Dra. Cyllene de M.OC de Souza Dra em Ciência e Tecnologia de Alimentos (UFRRJ), Mestre em Vigilância Sanitária (INCQS-FIOCRUZ) Supervisora em Segurança Alimentar ABNT-NBR 15048 Especialista em Saúde Pública Especialista em Biologia Parasitária INTRODUÇÃO E aí vamos nós para um artigo muito importante para todos os profissionais que labutam na área de consultoria em serviços de alimentação e aos colaboradores diretos e indiretos de tais serviços. A lei é bem clara quanto a utilização obrigatória dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e dos Uniformes. Agora é importante saber o que é o que, ou seja o que é um EPI e o que é o uniforme. Todas as leis federais ou estaduais referentes a este assunto exigem a aplicabilidade de ambos. Você poderá aprofundar este assunto adquirindo os livros referentes a este e outros temas em nossa loja virtual: http://alimentacaolegal.loja2.com.br. Aqui vamos apenas resumir um pouco sobre este tema. Muitos estabelecimentos têm sido multados por negligenciar o uso obrigatório destes equipamentos e uniformes. Esperamos com nossos artigos esclarecer e ajudar aos profissionais da área. Se você tiver algum assunto que queira que transformemos em artigo, nos envie sua dúvida no link: http://alimentacaolegal.com/envie-sua- Pergunta.html Todos os temas debatidos até hoje são oriundos de várias dúvidas que nos têm sido enviadas. Então envie logo a sua.

1 UNIFORMES A SIT emitiu no PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 99 que O uniforme simples não é considerado EPI, pois sua finalidade é servir de vestimenta para o trabalho e não proteger o trabalhador de acidentes ou exposição a agentes nocivos. O não fornecimento de uniforme pode configurar transferência indevida do custo da atividade econômica ao empregado e não infração à NR 6. Uniforme não pode ser considerado como equipamento de proteção individual, pois não possuem certificado de aprovação (C.A), porém como está descrito na NR 32, o fornecimento de vestimenta de trabalho para profissionais que estão expostos aos riscos biologicos identificados no PPRA é obrigatório. A NR 24 visa as condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho. Abaixo segue o trecho do documento que se refere exclusivamente sobre os uniformes e vestimentas de trabalho: uniforme de Trabalho é toda peça ou conjunto de peças do vestuário destinado a padronização visual cujo uso é exigido pelo empregador, não considerado EPI nem vestimenta de trabalho. Vestimenta de trabalho é toda peça ou conjunto de peças do vestuário, diferente das roupas pessoais e comuns dos trabalhadores, destinadas a atender as exigências de determinadas atividades ou condições de trabalho, não considerada como EPI nem uniforme, atendendo ao disposto nesta norma. Uniforme: padronização do vestuário social, de uso nas diversas áreas da Instituição. Exemplos: recepção, manutenção. (calça, blusa e sapato fechado), botas de borracha (cano curto e longo para lavagens). Os uniformes devem ser completos, de cor clara, bem conservados e limpos, com troca diária de utilização somente nas dependências internas do estabelecimento; já os sapatos devem ser fechados, em boas condições de higiene e conservação e ainda devem ser utilizadas meias. O uso do avental plástico deve ser restrito às atividades onde há grande quantidade de água, não devendo ser utilizado próximo ao calor para evitar acidentes de trabalho. E ainda não se deve carregar no uniforme canetas, lápis, batons, cigarros, isqueiros, relógios e outros adornos; de preferência o uniforme deveria ter bolsos internos e sem botões, ou seja serem fechados com velcro.

2 EPI EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Segundo a Norma Regulamentadora do Mnistério do Trabalho NR6, EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos susceptíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho (item 6.1). Introduz, como inovação, no conceito produto para viabilizar por exemplo, o "Creme Protetor" como EPI. Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e vem visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA. O fornecimento, manutenção, limpeza e utilização dos EPIs estão fundamentados legalmente. É importante salientar a existência da responsabilidade civil e criminal dos responsáveis, caso seja comprovado negligência ou dolo. Para ser considerado EPI, o produto deve possuir o Certificado de Aprovação (CA), que é emitido pelo Ministério do Trabalho e atesta a eficácia do produto na proteção contra os agentes nocivos a saúde. OS EPIS SÃO DE USO INDIVIDUAL E INTRANSFERÍVEL. RESPONSABILIDADE DA CONTRATADA: Fornecer a todos seus empregados, equipamentos de proteção individual, devidamente aprovados através de Certificado de Aprovação, bem como, promover a higienização e manutenção dos EPIs, conforme NR 6 da Portaria 3214/78, bem como treinamento em Saúde e Segurança no Trabalho, informando todos os perigos e riscos das atividades. RESPONSABIDADES DOS FUNCIONÁRIOS: Usar os equipamentos apenas para a finalidade a que se destinam.responsabilizar-se por sua guarda e conservação e comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso.

A recusa injustificada ao uso do equipamento de proteção individual constitui em ato faltoso conforme determina o ART. 158 da C.L.T (veja muito mais em Aspectos Legais das Boas Práticas em Serviços de Alimentação - http://alimentacaolegal.loja2.com.br/) Na NR6 em seu Item 6 temos a Lista de Equipamentos de Proteção Individual: Previsto São qualificados os seguintes EPI: capacete, capuz (inovação), óculos, protetor facial, máscara de solda, protetor auditivo (antes incorretamente protetor auricular), respirador purificador de ar (inovação), respirador de adução de ar, respirador de fuga (inovação), vestimentas (inovação), luvas, creme protetor, manga (inovação), braçadeira (inovação), dedeira (inovação), calçado, meia (inovação), perneira, calça (inovação), macacão (inovação), conjunto (inovação), vestimenta de corpo inteiro (inovação), dispositivo trava-quedas (inovação), cinturão. O presente Anexo, poderá ser alterado, por portaria específica, por avaliação da CTTP, sendo as conclusões submetidas à SIT/DSST (inovação). O protetor auditivo tem que ser adequado ao risco de cada atividade, naturalmente, deve ser analisado o nível de ruído em faixas de frequências, para se verificar a real atenuação que é oferecida por esse EPI, em cada uma das frequências, principalmente as da "Intelegibilidade da Fala Humana", isto é, de 400 a 4000 Hertz. Neste importantíssimo item, poderá existir uma divergência entre o estabelecido pela Previdência Social no artigo 173 da sua Instrução Normativa INSS nº 57, de 10/10/2001, que considera o Nível de Redução de Ruído (NRR) obtido pelo uso do protetor, aplicando a fórmula constante do Quadro Destaque 1, com a nova proposta que será estabelecida pela legislação trabalhista, que é a atenuação resultante da avaliação do ouvido real (humano) com base na Norma ANSI S12.6-1997: METHODS FOR MEASURING THE REAL-EAR ATTENUATION OF HEARING PROTECTORS. Esta Norma orienta que deve ser constituído um grupo de pessoas com boa audição, devidamente treinados e em ambiente acústico adequado que utilizando os vários tipos de protetores, darão informações subjetivas das respectivas atenuações nas diversas frequências e que serão impressas no CA do EPI em pauta.

LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (inovação) A EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA A.1 Capacete Capacete de segurança para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio; Capacete de segurança para proteção contra choques elétricos; Capacete de segurança para proteção do crânio e face contra riscos provenientes de fontes geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio. A.2 Capuz (inovação) Capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica; Capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra respingos de produtos químicos; Capuz de segurança para proteção do crânio em trabalhos onde haja risco de contato com partes giratórias ou móveis de máquinas.

B EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE B.1 Óculos Óculos de segurança para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes; Óculos de segurança para proteção dos contra luminosidade intensa; Óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação ultra-violeta; Óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação infra-vermelha; Óculos de segurança para proteção dos olhos contra respingos de produtos químicos. B.2 Protetor facial Protetor facial de segurança para proteção da face contra impactos de partículas volantes; Protetor facial de segurança para proteção da face contra respingos de produtos químicos; Protetor facial de segurança para proteção da face contra radiação infravermelha; Protetor facial de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa. B.3 Máscara de Solda Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes; Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra radiação ultra-violeta; Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra radiação infra-vermelha; Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra luminosidade intensa.

C EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA C.1 Protetor auditivo (inovação) Protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo conta níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos I e II; Protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos I e II; Protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos I e II. D EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA D.1 Respirador purificador de ar (inovação) Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas; Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, e fumos; Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos; Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra vapores orgânicos ou gases ácidos em ambientes com concentração inferior a 50 ppm (parte por milhão); Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra gases emanados de produtos químicos; Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra partículas e gases emanados de produtos químicos; Respirador purificador de ar motorizado para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos. D.2 Respirador de adução de ar respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração. Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes confinados;

máscara autônoma de circuito aberto ou fechado para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes confinados. D.3 Respirador de fuga (inovação) Respirador de fuga para proteção das vias respiratórias contra agentes químicos em condições de escape de atmosferas Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde ou com concentração de oxigênio menor que 18% em volume. E EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO E.1 Vestimentas (inovação) de segurança que ofereçam proteção ao tronco contra riscos de origem térmica, mecânica, química, radioativa e meteorológica e umidade (inovação) proveniente de operações com uso de água. F EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES F.1 Luva Luva de segurança para proteção das mão contra agentes abrasivos e escoriantes; Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes; Luva de segurança para proteção das mãos contra choques elétricos; Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes térmicos (inovação); Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes biológicos; Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes químicos; Luva de segurança para proteção das mãos contra vibrações (inovação); Luva de segurança para proteção das mãos contra radiações ionizantes.

F.2 Creme protetor Creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos, de acordo com a Portaria SSST nº 26, de 29/12/1994. F.3 Manga Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos; Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes; Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e perfurantes; Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra umidade proveniente de operações com uso de água; Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos. F.4 Braçadeira a) Braçadeira de segurança para proteção do antebraço contra agentes cortantes. F.5 Dedeira Dedeira de segurança para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes. G EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES G.1 Calçado Calçado de segurança para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos; Calçado de segurança para proteção dos pés contra choques elétricos; Calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes térmicos; Calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes cortantes e escoriantes; Calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água;

Calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra respingos de produtos químicos. G.2 Meia Meia de segurança para proteção dos pés contra baixas temperaturas. G.3 Perneira Perneira de segurança para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes; perneira de segurança para proteção da perna contra agentes térmicos; perneira de segurança para proteção da perna contra respingos de produtos químicos; perneira de segurança para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes; perneira de segurança para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com uso de água. G.4 Calça Calça de segurança para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes; calça de segurança para proteção das pernas contra respingos de produtos químicos; calça de segurança para proteção das pernas contra agentes térmicos; calça de segurança para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água. H EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO H.1 Macacão Macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra chamas; macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos;

macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra respingos de produtos químicos; macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações com uso de água. H.2 Conjunto Conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos; conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra respingos de produtos químicos; conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações com uso de água; conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra chamas. H.3 Vestimenta de corpo inteiro Vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra respingos de produtos químicos; vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de operações com água. I EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL I.1 Dispositivo trava-queda Dispositivo trava-queda de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para proteção contra quedas. I.2 Cinturão Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura;

cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em trabalhos em altura. (veja muito mais em Aspectos Legais das Boas Práticas em Serviços de Alimentação - http://alimentacaolegal.loja2.com.br/) ALGUMAS OBSERVAÇÕES: Os óculos são usados para proteger a mucosa ocular contra possíveis respingos. Devem ter lentes panorâmicas, incolores, ser de plástico resistente, com armação em plástico flexível, com proteção lateral e válvulas de ventilação. O uso do avental deve ser adotado durante os procedimentos para proteger a roupa do professional de limpeza e contra a umidade da região abdominal. O uniforme é utilizado para proteção do corpo e identificação do profissional. Deve ser composto de calça comprida e camisa com manga longa de tecido resistente e de cor clara. As botas protegem os pés de locais úmidos ou com quantidade significativa de água. Devem ser de PVC, impermeável, resistentes e com solado resistente O USO Em serviços diversos tais como entradas em ambientes confinados, trabalhos a altas temperaturas (CAMARAS FRIAS) é obrigatório a utilização de EPI s adicionais: Luvas Diversas. Aventais. Proteção Respiratória. Protetores faciais. Cinto de Segurança. Botas de Borracha.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC São aqueles que neutralizam a fonte do risco no lugar em que ele se manifesta. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA A sinalização de segurança tem por objetivo identificar, através das cores, os equipamentos de segurança, delimitações de áreas, identificação das canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases, advertindo contra riscos de acidente. combate a incêndio. É usado para distinguir equipamentos de proteção e liquefeito. Ex.: Nitrogênio. Encanalizações, e utilizado para identificar gases não por meio de faixa, áreas destinadas à armazenagem etc. É empregado em passarelas e corredores de circulação,

É empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade. Ex.: óleo lubrificante etc. indicar cuidado É empregado em canalizações de ar comprimido, para E a cor que caracteriza segurança. Empregado para identificar canalizações de água, chuveiro de emergências armários de EPI etc. E empregado para identificar canalizações de ácidos, partes móveis de máquinas e equipamentos etc. Usado para identificar canalizações em vácuo. Para identificar eletrodutos qualquer fluído não identificável pelas demais cores. Pode ser adotado a critério da empresa, para identificar TRABALHOS EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO Uniforme com logotipo da Empresa, Óculos de segurança com proteção lateral; Protetor auricular tipo plug; Bota de PVC; Luva de malha de aço, Avental de PVC, Jaqueta térmica para baixas temperaturas; Luva com isolamento térmico, Rede para cabelo, Luva de borracha, Mangote de lona. (veja muito mais em Aspectos Legais das Boas Práticas em Serviços de Alimentação - http://alimentacaolegal.loja2.com.br/)

FORMULÁRIO ÚNICO PARA CADASTRAMENTO DE EMPRESA FABRICANTE OU IMPORTADORA DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Identificação do fabricante ou importador do EPI: Fabricante Importador Fabricante e Importador Razão Social: Nome Fantasia: CNPJ/MF: Inscrição Estadual-IE: Inscrição Municipal IM: Endereço: Bairro: CEP: Cidade: Estado: Telefone: Fax: E-Mail: Ramo de Atividade: CNAE (Fabricante): CCI da SRF/MF (Importador): Responsável perante o DSST/SIT: Diretores: Nome Nº da Identidade Cargo na Empresa b)departamento Técnico: Lista de EPI fabricados: Observações: Este formulário único deverá ser preenchido e atualizado, sempre que houver alteração, acompanhado de requerimento ao DSST / SIT / MTE; Cópia autenticada do Contrato Social onde conste dentre os objetivos sociais da empresa, a fabricação e/ou importação de EPI.

Evita escorregões, além de proteger quanto ao derramamento de líquidos ferventes ou cortes quanto a queda de um objeto cortante. O uso de Uniformes Protege de respingos e sujeiras. Evita cortes nas mãos, ao manipular facas e/ou objetos cortantes. (veja TODOS OS OUTROS em Aspectos Legais das Boas Práticas em Serviços de Alimentação - http://alimentacaolegal.loja2.com.br/)

CONCLUSÃO O USO do EPI deve ser elucidado em todos os treinamentos de capacitação aos colaboradores da empresa, tanto o seu uso como também as responsabilidades, ou seja direitos e deveres dos empregados e ainda oferecer treinamento interno a Alta Direção desta empresa para que esta também possa cumprir legalmente a disponibilidade destes EPIs para seus empregados, para desta forma estar dentro dos requisitos legais e acima de tudo redução de custos. Este assunto pode ser complementado na leitura de nossos livros em nossa loja virtual. Até a proxima pessoal. Com respeito e admiração Profa.Dra. Cyllene de M.O C de Souza REFERÊNCIAS CONSULTADAS AMERICANO DE ERGONOMIA E 8 CO NGRESSO BRASILEIRO DE ERGONOMIA. Florianópolis (SC), p.400-406, 1997. CONCEIÇÃO, M.L.; CAVALCANTI, C.L. Avaliação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) na Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) do Restaurante Universitário da UFPB. Revista Conceitos, v. 4, n. 5, p. 105-108, 2001. LEAL, U. Traje a rigor. Téchne, n. 42, p. 44-46, 1999. MONTEIRO, J. C., SANTANA, A. M. C. DUARTE, M. F. S. et al. Análise de posturas no trabalho para entender a performance Física do trabalhador do setor de carnes do restaurante universitário da UFSC. ANAIS DO 4º CONGRESSO LATINO NUNES, M.A. Legislação aplicada à saúde do trabalhador. 3 ed. Salvador: Cesa, 1998. 198 p. NR6 do MT PROENÇA, R.P.C. Ergonomia e organização do trabalho em projetos industriais: uma proposta no setor de Alimentação Coletiva. Dissertação (Mestrado em

Engenharia). Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, 1993. SANT ANA, H.M.P.; AZEREDO, R.M.C.; CASTRO, J.R. Estudo ergonômico em serviços de alimentação. Saúde em debate, Rio de Janeiro, n.42, março, p.45-48, 1994. SANT ANA, H.M.P.; AZEREDO, R.M.C.; CASTRO, J.R. Estudo ergonômico em serviços de alimentação. Saúde em debate, n. 42, p. 45-48, 1994. TORRES, M.G.V. Segurança no Trabalho em Unidades de Alimentação e Nutrição Treinamentos e Dinâmicas. Brasília, 2003. Universidade de Brasília.