BIBLIOGRAFIA TRATAMENTO DE ESGOTO. Rodrigo Amado Garcia Silva. Engenheiro Ambiental M.Sc. Professor Universo EAD

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Transcrição:

BIBLIOGRAFIA TRATAMENTO DE ESGOTO Rodrigo Amado Garcia Silva Engenheiro Ambiental M.Sc. Professor Universo EAD

Sumário Unidade 1 Introdução ao Tratamento de Esgoto Unidade 2 Características dos Esgotos e Níveis de Tratamento Unidade 3 Lagoas de Estabilização Unidade 4 Reatores Anaeróbios e Reatores Aeróbios com Biofilme Unidade 5 Lodos Ativados Unidade 6 Tratamento e Disposição Final do Lodo Unidade 7 Tecnologias Alternativas de Tratamento e Reuso de Esgoto

Unidade 1 Introdução ao Tratamento de Esgoto Relação Esgotamento Sanitário Saúde Pública PNUD (1997)

Unidade 1 Introdução ao Tratamento de Esgoto Esgotamento Sanitário no Brasil SNIS (2016) Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto (SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento)

Unidade 1 Introdução ao Tratamento de Esgoto VOLSCHAN JR & JORDÃO (2006)

Unidade 1 Introdução ao Tratamento de Esgoto VOLSCHAN JR & JORDÃO (2006)

Unidade 1 Introdução ao Tratamento de Esgoto Esgotamento Sanitário no Brasil SNIS (2016) Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto (SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento)

Unidade 1 Introdução ao Tratamento de Esgoto Resoluções CONAMA CONAMA 274/2000: padrões de balneabilidade; CONAMA 357/2005: classificação dos corpos d água em classes, em função de seus usos; Concentrações admissíveis de diferentes substâncias em um corpo de água de uma determinada classe CONAMA 430/2011: valore limite de concentração para diferentes substâncias em um efluente Padrão de qualidade de um efluente

Unidade 1 Introdução ao Tratamento de Esgoto

Unidade 2 Caract. dos Esgotos e Níveis de Tratamento Principais constituintes presentes nos esgotos domésticos Sólidos presentes, DBO, nutrientes (nitrogênio e fósforo) e coliformes Níveis de tratamento de esgoto Preliminar (tratamento físico) => remoção de sólidos grosseiros Primário (tratamento físico) => remoção de sólidos em suspensão sedimentáveis Secundário (tratamento biológico) => remoção de DBO (matéria orgânica) Terciário (tratamento químico / bioquímico) => remoção de nutrientes, organismos patogênicos, metais pesados, sólidos remanescentes. Técnicas utilizadas

Unidade 2 Caract. dos Esgotos e Níveis de Tratamento Demanda Biológica de Oxigênio (DBO) Quantidade de oxigênio necessária para estabilizar biologicamente a matéria orgânica presente em uma amostra de água (ou esgoto) Von Sperling (2005)

Unidade 2 Caract. dos Esgotos e Níveis de Tratamento Tratamento Preliminar Remoção de areia e sólidos grosseiros. Santos (2012)

Unidade 2 Caract. dos Esgotos e Níveis de Tratamento Tratamento Preliminar (Físico) Remoção de areia e sólidos grosseiros.

Unidade 2 Caract. dos Esgotos e Níveis de Tratamento Tratamento Primário (Físico) Remoção de sólidos sedimentáveis => decantação Remove parte da matéria orgânica

Unidade 2 Caract. dos Esgotos e Níveis de Tratamento Tratamento Primário (Físico) Remoção de sólidos sedimentáveis. => decantação Remove parte da matéria orgânica

Unidade 2 Caract. dos Esgotos e Níveis de Tratamento Tratamento Secundário (Biológico) Remoção de matéria orgânica (dissolvida e em suspensão)

Unidade 3 Lagoas de Estabilização Tratamento via Lagoas Simplicidade no tratamento; Eficiência em condições favoráveis; Elevado requisito de área; Indicado para locais com alta insolação.

Lagoas Facultativas Unidade 3 Lagoas de Estabilização

Lagoas Facultativas Unidade 3 Lagoas de Estabilização

Unidade 4 Reatores Anaeróbios e Aeróbios Tratamento anaeróbio Decomposição na ausência de oxigênio; Baixa produção de lodo; Baixo consumo de energia (não há aeração); Menor remoção de matéria orgânica; Geração de metano. Tratamento aeróbio Decomposição na presença de oxigênio; Alta produção de lodo; Maior consumo energético (aeração).

Unidade 4 Reatores Anaeróbios e Aeróbios Reatores Anaeróbios tipo UASB Reator anaeróbio de manta de lodo com fluxo ascendente (UASB Upflow Anaerobic Sludge Blancket); Remoção de até 70 % de DBO.; Coleta de biogás no separador trifásico; Lodo gerado já está adensado e digerido.

Unidade 4 Reatores Anaeróbios e Aeróbios Filtro Biológico Percolador (aeróbio)

Unidade 4 Reatores Anaeróbios e Aeróbios Sistema Fossa Séptica + Filtro Anaeróbio

Biodiscos (aeróbio) Unidade 4 Reatores Anaeróbios e Aeróbios

Unidade 5 Lodos Ativados

Unidade 5 Lodos Ativados

Unidade 5 Lodos Ativados Alta eficiência de remoção de DBO; Requisitos técnicos elevados; Alto consumo energético; Dispensa decantador primário.

Unidade 5 Lodos Ativados Lodos ativados convencional Similar a lagoa aerada de mistura completa; Lodo primário encaminhado para tratamento junto com o lodo secundário; Permanência do lodo no sistema: 4 a 10 dias; Lodo excedente demanda etapa de digestão.

Unidade 5 Lodos Ativados Lodos ativados aeração prolongada Maior quantidade de bactérias no sistema => menor quantidade de alimento => => bactérias consomem sua própria matéria orgânica para sobreviver Permanência do lodo no sistema: 18 a 30 dias; Somente o lodo secundário é encaminhado para tratamento; Dispensa decantador primário; Lodo excedente já deixa o sistema digerido, dispensando etapa de digestão.

Unidade 5 Lodos Ativados Lodos ativados com fluxo Intermitente (batelada) Mesma lógica dos sistemas anteriores; Apenas uma unidade; Funcionamento por etapas, ou em ciclos; Fluxo de entrada e saída do esgoto intermitente.

Unidade 5 Lodos Ativados Lodos ativados com fluxo Intermitente (batelada)

Unidade 5 Lodos Ativados Lodos ativados com leito móvel

Unidade 6 Tratamento e Disposição do Lodo Lodos ativados com leito móvel

Unidade 6 Tratamento e Disposição do Lodo Lodos ativados com leito móvel

Obrigado!! Ótimos estudos!