Diário Oficial do Município de Monte Alto 1 PODER EXECUTIVO GABINETE DO PREFEITO LEIS COMPLEMENTARES LEI COMPLEMENTAR Nº. 441, DE 22 DE JUNHO DE 2018 Autoriza o Executivo a alienar à empresa de Sampe Serviços e Acabamentos e Movimentação de Peças Ltda. EPP, por doação e com encargos, mediante prévia avaliação, bem imóvel situado na Rua Bruno Maida, nº. 60, Vila Municipal III, e dá outras LEI COMPLEMENTAR: Art. 1º. Fica o Poder Executivo autorizado a alienar à empresa Sampe Serviços e Acabamentos e Movimentação de Peças Ltda. EPP, por doação e com encargos, mediante prévia avaliação, o imóvel consistente do Lote nº. 4 (quatro), da Rua Bruno Maida, nº. 60, na Vila Municipal III, com área de 8.653,66 m2, objeto da Matrícula Imobiliária nº. 33.755 e Cadastro Municipal nº. 25.364, destinado às atividades prestadoras de serviços de acabamento e movimentação de peças de borracha. Parágrafo único. O bem imóvel objeto da doação possui as seguintes medidas, limites e confrontações: Uma área de terras situada nesta cidade, distrito, município e comarca de Monte Alto, na VILA MUNICIPAL III, designada LOTE 4, medindo 8.653,66 metros quadrados, compreendida dentro do seguinte roteiro perimétrico: o presente levantamento topográfico tem início no ponto 15 coordenadas UTM 760.130,7100 e 7.647.640,5380) cravado na confrontação do Lote 3, Rua Bruno Maida (Gleba 2 Matr. nº 32.237) e a propriedade em descrição; deste, segue com os seguintes rumos e distâncias: ponto 15-16 rumo 79º25 53 NW e 21,32 metros; ponto 16-17 rumo 81º43 37 NW e 14,45 metros; ponto 17-18 rumo 85º42 24 NW e 40,81 metros, confrontando-se pela esquerda do ponto 15 ao ponto 18, com a Rua Bruno Maida (Gleba 2 Matr. nº.32.237); daí, deflete à direita e segue com os seguintes rumos e distâncias: ponto 18-80 rumo 00º53 27 NW e 35,18 metros; ponto 80-81 rumo 81º51 44 SW e 23,61 metros, confrontando-se pela esquerda do ponto 18 ao ponto 81 com o Lote 5; daí, deflete à direita e segue até o ponto 31 rumo 13º16 40 NW e 57,56 metros, confrontando-se pela esquerda com o Lote 6; daí, deflete à direita e segue pela margem direita do Rio Turvo, com os seguintes rumos e distâncias: ponto 31-32 rumo 71º39 18 NE e 46,17 metros; ponto 32-33 rumo 85º54 43 NE e 44,22 metros, confrontando-se pela esquerda do ponto 31 ao ponto 33, além do Rio Turvo com Salvador Antônio Alves Ferreira e sua mulher (Matr. nº. 18.467); daí, deflete à direita e segue até o ponto 15 rumo 12º23 13 SE e 117,32 metros, confrontando-se pela esquerda com o Lote 3 e chegando assim ao ponto de início da presente descrição perimétrica. Art. 2º. Entendem-se como encargo da doação, as seguintes obrigações: I - manter a empresa em pleno funcionamento, por no mínimo de 10 anos (dez) anos, iniciando a contagem a partir da data de promulgação desta lei. II - manter, no mínimo, 30% (trinta por cento) da área utilizável (descontada a área de preservação permanente) como área útil (construída), para o exercício de sua função empresarial; III regularizar o imóvel de alvenaria existente na área, com a apresentação dos projetos técnicos e demais documentos necessários, com o recolhimento das taxas e impostos devidos (habite-se); IV recolher, anualmente, o Imposto Territorial e Predial Urbano IPTU, incidente sobre o imóvel objeto desta doação; V efetuar o recolhimento dos impostos mobiliários inerentes à sua atividade empresarial; VI manter e conservar, dentro das especificações legais, a área de preservação permanente (APP) existente no imóvel, fixada na matrícula imobiliária em 2.700 m2 (dois mil e setecentos metros quadrados), com a construção de
Diário Oficial do Município de Monte Alto 2 alambrado e continuado plantio de vegetação nativa; VII manter em atividade sua finalidade empresarial, com ampliação dos postos de trabalho oferecidos em sua linha de serviços; VIII - regularizar as licenças inerentes à sua atividade empresarial junto aos órgãos competentes (ambientais, sanitários, segurança, etc.) IX construir, em material de alvenaria, muros divisórios entorno do imóvel objeto desta doação; X - não efetuar a transferência do imóvel doado, mediante qualquer meio de alienação, pelo prazo de 10 (dez) anos, salvo com autorização legislativa, embasada em justificativa prévia e fundamentada; XI cumprir, no prazo máximo de 12 (doze) meses, prorrogáveis por mais 12 (doze) meses, os encargos assumidos nos incisos II, III, IV, V, VI, VIII e IX deste artigo, passíveis de cumprimento no período. XII não utilizar o imóvel objeto desta doação, ou parte dele, para fins residenciais. Parágrafo único. O descumprimento das obrigações assumidas nos incisos de I à XII deste artigo, importará na reversão do imóvel ao patrimônio do Município, acrescidos de todas as benfeitorias que porventura a empresa Sampe Serviços e Acabamentos e Movimentação de Peças Ltda. EPP, ora donatária, tiver realizado na área, sem qualquer direito à indenização ou ressarcimento financeiro. Art. 3º. Considerar-se-á, ainda, como inadimplemento por parte da donatária, o seguinte: I o desvio de finalidade, consistente na alteração das atividades empresariais inseridas nesta lei e na escritura pública de doação com encargo; II extinção/encerramento das atividades, ou sua paralisação por prazo superior a 06 (seis) meses, sem justa causa e prévia comunicação à Administração Pública Municipal; III a alienação, a qualquer título, no todo ou em parte, a locação, a cessão de uso, e o empréstimo do imóvel objeto desta doação, antes do prazo previsto do inciso X, do art. 2º, desta lei. Art. 4º. Fica dispensada a licitação, para efeito de doação com encargo, com fulcro no 4º in fine do art. 17, da Lei Federal nº. 8.666/93 c/c com o disposto na segunda parte do 1º, do art. 140, da Lei Orgânica do Município, por se tratar de relevante interesse público, espelhado nas construções erguidas no local; com sua linha de produção em continuada atividade; estar contribuindo com o aumento da arrecadação municipal; e, por fim, estar gerando inúmeros empregos no município, propiciando uma maior oferta de trabalho no mercado. Parágrafo único. Justifica-se a dispensa de licitação ainda, em virtude da necessidade de regularização imobiliária do total da área em questão, notadamente quanto ao polo industrial já instalado na mesma, em realizar a alienação com encargos, em favor da empresa Sampe Serviços e Acabamentos e Movimentação de Peças Ltda. EPP, do imóvel urbano matriculado no CRI sob Matrícula Imobiliária nº. 33.755, anteriormente caracterizada. Art. 5º. Caso a empresa donatária necessite oferecer o imóvel, objeto desta doação, como garantia hipotecária para obter linhas de crédito bancário destinadas a financiar o custo dos investimentos de natureza empresarial, a cláusula de reversão e demais obrigações serão asseguradas por hipoteca em segundo grau, em favor do Poder Público doador. Art. 6º. Da escritura pública de doação deverão constar, obrigatoriamente, os encargos da empresa donatária, os prazos de seu cumprimento e a cláusula de reversão do imóvel para o patrimônio público do Município de Monte Alto, no caso de descumprimento das obrigações, sob pena de nulidade do ato jurídico. Art. 7º. As despesas, custas, emolumentos, impostos decorrentes da alienação, e outros encargos e taxas incidentes sobre a transferência imobiliária correrão por conta única da empresa donatária. Art. 8º. Esta lei complementar entra em vigor na data de sua
Diário Oficial do Município de Monte Alto 3 LEI COMPLEMENTAR Nº. 442, DE 22 DE JUNHO DE 2018 Revoga o 4º do art. 85, da Lei nº. 1.860, de 21/11/1994 e o 2º do art. 77, da Lei Complementar nº. 192, de 02/07/2005, introduzidos pela Lei Complementar nº. 390, de 9 de novembro de 2015. LEI COMPLEMENTAR: Art. 1º. Ficam revogados o 4º do art. 85, da Lei nº. 1.860, de 21 de novembro de 1994 (Estatuto do Servidor Público Municipal) e o 2º do art. 77, da Lei Complementar nº. 192, de 02 de julho de 2005, introduzidos pela Lei Complementar nº. 390, de 9 de novembro de 2015. Art. 2º. Esta lei complementar entra em vigor na data de sua LEIS LEI Nº. 3.405, DE 22 DE JUNHO DE 2018 Dá nova redação ao art. 3º, da Lei municipal nº. 1.429, de 29 de dezembro de 1987, que dispõe sobre a concessão de uso aos particulares, dos terrenos do Cemitério Municipal, e dá outras Art. 1º. O art. 3º, da Lei municipal nº. 1.429, de 29 de dezembro de 1987, que dispõe sobre a concessão de uso aos particulares, dos terrenos do Cemitério Municipal, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 3º. Fica vedada, a qualquer título, a transferência de terreno localizado nas dependências do Cemitério Municipal, a interessados que possuam ou não vínculo de parentes com o detentor da concessão, sem que haja aquiescência e autorizada transferência da titularidade pelo Poder Público Municipal, mediante regular procedimento administrativo do setor competente. Art. 2º. Esta lei entra em vigor na data de sua
Diário Oficial do Município de Monte Alto 4 LEI Nº. 3.406, DE 22 DE JUNHO DE 2018 Dispõe sobre obrigatoriedade dos estabelecimentos privados e órgãos públicos a inserirem o símbolo mundial do Autismo em placas de atendimento prioritário, e dá outras Autoria: Verª. Profª. Maria Helena Aguiar Rettondini. Prefeito do Município de Monte Alto, no uso das atribuições que lhe confere o inciso VI, do artigo 87, da Lei Orgânica do Município, FAZ SABER, que a Câmara Municipal, em sessão realizada no dia 18 de junho de 2018, aprovou, e ele sanciona e Artigo 1º. Para efeitos desta lei e de acordo com o estabelecido na Lei nº. 12.764, de 27 de dezembro de 2012, é considerado pessoa com Transtorno do espectro Autista, a pessoa nas formas dos seguintes incisos: I deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação social, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para interação social, ausência da reciprocidade social, falência em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento. II padrões restritivos e repetitivos de comportamento, interesse e atividades, manifestados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns, excessiva aderência à rotina e padrões de comportamento ritualizados, interesses restritos e fixos. Parágrafo Único. A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência para todos os efeitos legais. Artigo 2º. Os estabelecimentos privados em geral e órgãos públicos ficam obrigados a dar atendimento prioritário às pessoas com transtorno do espectro autista (TEA), não podendo reter em filas tais cidadãos. Parágrafo Único. Todas as pessoas com autismo deverão estar munidas de documentos de identificação que comprove sua deficiência definitiva, devidamente assinada por um médico psiquiatra. Artigo 3º. Para assegurar direitos de cidadãos autistas, ficam os estabelecimentos privados e órgãos públicos obrigados a incluir o símbolo do Autismo nas placas de atendimento prioritário. Parágrafo Único. Entende-se por estabelecimentos privados: I supermercados; II bancos; III farmácias; IV bares; V restaurantes; VI lojas em geral; VII escolas e faculdades; e, VIII similares. Artigo 4º. Estabelecimentos privados que não cumprirem a presente lei sofrerão sanções a serem regularizadas pelo Poder Executivo. Artigo 5º. Esta lei entra em vigor na data de sua LEI Nº. 3.407, DE 22 DE JUNHO DE 2018 Institui a Política Municipal de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista no âmbito do município de Monte Alto SP. Autoria: Ver. Prof. Thiago Cetroni Prefeito do Município de Monte Alto, no uso das
Diário Oficial do Município de Monte Alto 5 atribuições que lhe confere o inciso VI, do artigo 87, da Lei Orgânica do Município, FAZ SABER, que a Câmara Municipal, em sessão realizada no dia 18 de junho de 2018, aprovou, e ele sanciona e Artigo 1º. Esta Lei institui a Política de Prevenção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, que engloba: Transtorno Autista, Síndrome de Asperger, Transtorno Desintegrativo da Infância, Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Sem Outra Especificação e Síndrome de Rett; e estabelece diretrizes para sua consecução: 1º. Para efeito desta Lei é considerada pessoa com Transtorno do Espectro Autista aquela pessoa com anomalia qualitativa constituída por característica global do desenvolvimento, conforme definido na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionadas com a Saúde (CID) da Organização Mundial de Saúde (OMS). 2º. A pessoa com Transtorno do Espectro é considerada Pessoa com deficiência para todos os efeitos legais. Artigo 2º. São diretrizes da Política Municipal de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista: I A intersetorialidade no desenvolvimento das ações e das políticas e no atendimento à pessoa com transtorno do aspecto autista; II A participação da comunidade na formulação de políticas públicas voltadas para as pessoas com Transtorno do Espectro Autista e o controle social da sua implantação, implementação, acompanhamento e avaliação; III A atenção integral às necessidades de saúde da pessoa com Transtorno do Espectro Autista, objetivando o diagnóstico precoce, o atendimento multiprofissional e o acesso a medicamentos e nutrientes; IV A inclusão dos estudantes com Transtorno do Espectro Autista nas classes comuns de ensino regular e a garantia de atendimento educacional especializado gratuito a esses educandos quando apresentarem necessidades especiais e sempre que, em função de condições específicas, não for possível a sua inserção nas classes comuns de ensino regular, observando o disposto no Capítulo V (Da Educação especial) do Título III, da Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional; V O estímulo à inserção da pessoa com Transtorno do Espectro Autista no mercado de trabalho, observadas as peculiaridades de deficiências e das disposições da Lei nº. 8.069, de 13 de julho de 1990; VI O incentivo à informação e capacitação de profissionais especializados no atendimento à pessoa com Transtorno do Espectro Autista; VII O estímulo à pesquisa científica, com prioridade para estudos epidemiológicos tendentes a dimensionar a magnitude e as características do problema relativo ao Transtorno do Espectro Autista. Artigo 3º. São direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista: I A vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, a segurança e o lazer; II A proteção contra qualquer forma de abuso exploração; III O acesso a ações e serviços de saúde, com vista à atenção integral de suas necessidades de saúde, incluindo: a) O diagnóstico precoce, ainda que não definitivo; b) O atendimento multiprofissional; c) A nutrição adequada e a terapia nutricional; d) O acesso a medicamentos, incluindo nutracêuticos; e) O acesso à informação que auxilie no diagnóstico e em seu tratamento. IV O acesso à educação; V O acesso à moradia, inclusive à residência protegida; VI Acesso ao mercado de trabalho; e, VII O acesso à assistência social. Artigo 4º. A pessoa com Transtorno do Espectro Autista não será submetida a tratamento degradante, não será privada de sua liberdade ou do convívio familiar nem sofrerá discriminação por motivo da deficiência.
Diário Oficial do Município de Monte Alto 6 Artigo 5º. Esta Lei entra em vigor na data de sua LEI Nº. 3.408, DE 22 DE JUNHO DE 2018 Dispõe sobre a instituição do JANEIRO BRANCO Importância da Saúde Mental e Emocional, no Calendário Oficial de Eventos e Datas Comemorativas de Monte Alto/SP, e dá outras Autoria: Ver. Prof. Baltazar Garcia. Prefeito do Município de Monte Alto, no uso das atribuições que lhe confere o inciso VI, do artigo 87, da Lei Orgânica do Município, FAZ SABER, que a Câmara Municipal, em sessão realizada no dia 18 de junho de 2018, aprovou, e ele sanciona e LEI : Artigo 1º. Fica instituído o JANEIRO BRANCO Importância da Saúde Mental e Emocional no Calendário Oficial de Eventos e Datas Comemorativas de Monte Alto/SP. Artigo 2º. Esta lei entra em vigor na data de sua LEI Nº. 3.409, DE 22 DE JUNHO DE 2018 Dispõe sobre a instituição do mês de Prevenção da Crueldade contra Animais ABRIL LARANJA, no Calendário Oficial de Eventos e Datas Comemorativas de Monte Alto SP, e dá outras Art. 1º. Fica instituído o mês de Prevenção da Crueldade contra Animais ABRIL LARANJA, no Calendário Oficial de Eventos e Datas Comemorativas de Monte Alto/SP. Art. 2º. Esta lei entra em vigor na data de sua