MÉTODOS ESTATÍSTICOS DE ANÁLISE CRIMINAL

Documentos relacionados
DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

Distribuição e dinâmica da. Joana Monteiro Diretora-Presidente do Instituto de Segurança Pública

GDOC INTERESSADO CPF/CNPJ PLACA

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DOS GRUPOS DE QUALIDADE 2018 PARA O ANUÁRIO BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA

DATA DIA DIAS DO FRAÇÃO DATA DATA HORA DA INÍCIO DO ANO JULIANA SIDERAL T.U. SEMANA DO ANO TRÓPICO

DELEGACIA REGIONAL TRIBUTÁRIA DE

Estatísticas Criminais

NOTA TÉCNICA N 06/2018 INDICADORES CRIMINAIS DO TERCEIRO TRIMESTRE DE 2018 DO GRANDE ABC PAULISTA

TABELA PRÁTICA PARA CÁLCULO DOS JUROS DE MORA ICMS ANEXA AO COMUNICADO DA-46/12

Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Coordenador: Ignacio Cano Co-coordenador: João Trajano Sento-Sé

Laboratório de Análise da Violência

BOLETIM MENSAL DA ESTATÍSTICA CRIMINAL

SONDAGEM DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO. Julho, 2015

NOTA TÉCNICA N 03/2018 INDICADORES CRIMINAIS DO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2018 DO GRANDE ABC PAULISTA

Laboratório de Análise da Violência

NOTA TÉCNICA N 01/2018 INDICADORES CRIMINAIS DO QUARTO TRIMESTRE DE 2017 DO GRANDE ABC PAULISTA

SEGURANÇA PÚBLICA NA REGIÃO METROPOLITANA

Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Coordenador: Ignacio Cano Co-coordenador: João Trajano Sento-Sé

1. Fontes: SESP - Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro - Assessoria de Estatística / ASPLAN.

Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Coordenador: Ignacio Cano Co-coordenador: João Trajano Sento-Sé

Distribuição de Renda

,8 Km² 15 megarregiões 63 microrregiões 645 cidades 41,5 milhões de habitantes 3 milhões de imigrantes (70 nacionalidades) 23 milhões de

Data Moeda Valor Vista Descrição Taxa US$ 07-Jul-00 Real 0,5816 Sem frete - PIS/COFINS (3,65%) NPR 1,81 14-Jul-00 Real 0,5938 Sem frete - PIS/COFINS

Laboratório de Análise da Violência

TABELA PRÁTICA PARA CÁLCULO DOS JUROS DE MORA ICMS ANEXA AO COMUNICADO DA-87/12

BASE NACIONAL DE ESTATÍSTICAS CRIMINAIS ANÁLISE E AVALIAÇÃO

Resultados da pesquisa

CONFIANÇA E INTENÇÃO DE COMPRA DO CONSUMIDOR DE FORTALEZA (CE) - FEVEREIRO

Resultados da pesquisa

Resultados da pesquisa

Resultados da pesquisa

CONFIANÇA E INTENÇÃO DE COMPRA DO CONSUMIDOR DE FORTALEZA (CE) - JANEIRO

SONDAGEM DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO. Fevereiro, 2016

Resumo.

Perfil das Vítimas e Agressores das Ocorrências Registradas pelas Polícias Civis (Janeiro de 2004 a Dezembro de 2005)

PRIMEIRO RASCUNHO DE PROPOSTAS PROTOCOLO DE QUALIDADE DOS DADOS DE HOMICÍDIO NA AMÉRICA LATINA E O CARIBE

GASTO PÚBLICO EM SEGURANÇA MUNICÍPIOS

Safra 2016/2017. Safra 2015/2016

EMPREGO E SALÁRIO DE SERVIÇOS DE MACEIÓ (AL) - AGOSTO

EMPREGO E SALÁRIO DE SERVIÇOS DE SALVADOR (BA) - AGOSTO

SONDAGEM DE EXPECTATIVAS DO CONSUMIDOR

Palestra - Matemática Aplicada

PESQUISA MENSAL DO COMERCIO VAREJISTA DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA (CE) - NOVEMBRO

Produção na Construção acentua variação homóloga negativa

COLETIVA COM A IMPRENSA BALANÇO DAS OCORRÊNCIAS POLICIAIS COM REGISTROS NO SISP(*) VERIFICADAS NO ESTADO DO PARÁ. BASE: NOVEMBRO/2012 PARÁ

PESQUISA MENSAL DO COMERCIO VAREJISTA DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA (CE) - JULHO

PESQUISA MENSAL DO COMERCIO VAREJISTA DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA (CE) - MARÇO

RECALL SMITHS LISTA DOS PRODUTOS ENVOLVIDOS, IMPORTADOS AO BRASIL PELA CIRÚRGICA FERNANDES, COM INFORMAÇÕES SOBRE PRODUTOS VENDIDOS E EM ESTOQUE

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de de maio de 2018

Contra a corrente. Evolução recente e desafios da criminalidade no RS Com ênfase em POA. Júlio Francisco Gregory Brunet & Luiz Tadeu Viapiana

ÍNDICES DE PREÇOS DO SETOR DE SERVIÇOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA (CE) - SETEMBRO

SPEC - Sistema de Proteção Escolar. ROE Registro de Ocorrência Escolar

ÍNDICES DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL Janeiro de 2003

RIPSA - Causas externas

Relatório Anual do Serviço de Informação ao Cidadão Banpará

CONFIANÇA E INTENÇÃO DE COMPRA DO CONSUMIDOR DE MACEIÓ (AL) - OUTUBRO

CONCENTRAÇÃO DA INADIMPLÊNCIA POR MUNICÍPIO NO 1 TRIMESTRE DE 2013 CONCENTRAÇÃO DA INADIMPLÊNCIA POR MUNICÍPIO NO 1 TRIMESTRE DE %

CONFIANÇA E INTENÇÃO DE COMPRA DO CONSUMIDOR DE MACEIÓ (AL) - MAIO

CNC - Divisão Econômica Rio de janeiro

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO FINANCEIRA

CADERNO DE ACIDENTALIDADE NO TRÂNSITO EM CAMPINAS

A IMPORTÂNCIA DOS DADOS DE TRÁFEGO CARACTERÍSTICAS DO TRÁFEGO

Variáveis e Produtos Climáticos de Interesse para o Setor Saúde

PESQUISA CNT/MDA RELATÓRIO SÍNTESE

-CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO - CRIMES CONTRA OS COSTUMES - LEIS DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS - CRIMES DE ENTORPECENTES - LEI PORTE DE ARMAS

EMPREGO E SALÁRIO DO COMERCIO VAREJISTA DE MACEIÓ (AL) - AGOSTO

Tortura no Maranhão: Denúncias encaminhadas ao Relator Especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre tortura e outros tratamentos ou penas

Acidentes de Trânsito com Vítimas Fatais no RS. Fonte de dados: Sistema de Consultas Integradas - SSP

Panorama Mensal do Setor Elétrico

DADOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO Fatais, Com Vítimas e Atropelamentos 2012

João Pessoa, Janeiro de 2019 *Versão simplificada

Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho Dezembro 2016

Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais

EMPREGO DO COMERCIO VAREJISTA DE MACEIÓ (AL) - JANEIRO Elaboração: Francisco Estevam Martins de Oliveira, Estatístico AD HOC

Coordenação Geral de Estatística do Trabalho

Survey: Grupos de Qualidade ABSP 2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO RESPONDENTE

Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho Abril 2017

Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180

Dados Estatísticos Portabilidades. Setembro/2013

Índice de Produção Industrial Julho de 2017 Índice de Produção Industrial (*) acelerou

RA Cidade de Deus. Indicadores Rio Como Vamos

SONDAGEM DE EXPECTATIVAS DO CONSUMIDOR

A escalada da violência diante dos avanços econômico-sociais na (re)produção das metrópoles

Atendimento de Saúde Ocupacional e Acidente do Trabalho no Sistema Unimed

EVOLUÇÃO SALARIAL. Categoria: Sindipetro RJ. Petroleiros do Rio de Janeiro. Deflatores: IPCA-IBGE INPC-IBGE. julho de 2012

O Estudo Metodologia Equipe responsável Tipos de crimes Quem é a vítima Quem é o agressor Crimes X Delegacias da Mulher Regiões mais violentas SUMÁRIO

DADOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO Fatais, Com Vítimas e Atropelamentos 2014

Segurança pública na Zona Oeste do Rio de Janeiro

Anexo 5 (inciso IV, art. 2º e inciso I, art L.C. 101/00 RECEITA CORRENTE LÍQUIDA, CONSOLIDADA POR CATEGORIA ECONÔMICA

Vênus Em Aquário 25 Dez Vênus Em Peixes 18 Jan Vênus Em Áries 12 Fev Vênus Em Touro 8 Mar Vênus Em Gêmeos 4 Abr 1940

O setor de serviços vem liderando o ranking de geração de empregos em Este ano, o setor deve responder por cerca de 68,0% dos postos de

Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços Setembro de 2012

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31 de outubro e em 30 de novembro de 2012.

EAE Economia do Trabalho II. Prof. Hélio Zylberstajn. Aula 1 Economia do trabalho - Conceitos introdutórios

Preços na Produção Industrial aumentaram 4,0%

Fundação Getulio Vargas 23/08/2006 Impacto: Positivo Cm/Col: 32 Revista Veja - SP Editoria: Radar / Radar Pg: 8/45

Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços Fevereiro de 2019

Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais

Transcrição:

CESeC Centro de Estudos de Segurança e Cidadania MÉTODOS ESTATÍSTICOS DE ANÁLISE CRIMINAL Doriam Borges UERJ / LAV Abril 2011

Instrumentos de Análise Tabelas

Objetivo das Tabelas Apresentar de forma simples e resumida uma seqüência de números, de forma a visualizar e analisar determinado fenômeno; De forma simplificada, demonstrar e/ou investigar possíveis conclusões aparente nos dados, seja através da distribuição de uma variável, ou no cruzamento entre duas ou mais variáveis.

Elaboração de Tabelas 1. É importante incluir os números absolutos nas tabelas; 2. Escolher quais as percentagens a serem usados na tabela (linha, coluna ou total), não incluir todas as percentagens possíveis; 3. Colocar os totais das categorias e, quando estiver utilizando %, informar onde soma 100%; 4. Não escreva mais de um decimal nas %, exceto quando se está analisando com um alto nível de precisão; 5. Na análise comparativa, colocar perto os números que serão analisados;

Elaboração de Tabelas 6. Se a variável não for ordinal, classifique-a segundo suas freqüências; 7. Quando não quiser apresentar todas as categorias existentes, apresente a opção outros ; 8. Procure não dividir uma tabela entre mais de uma página; 9. Quando apresentar pontuações médias, incluir o intervalo da escala, isto é, o mínimo e o máximo; 10.Certifique-se que o título da tabela corresponde ao conteúdo, e não esquecer das fontes.

Distribuição das pessoas que costumam se lembrar da morte violenta de parentes ou amigos segundo periodicidade Freqüência % A cada mês 125 21% A cada semana 67 11% Quase todos os dias 273 46% Outros 127 22% Total 592 100% Fonte: Pesquisa Vítimas Ocultas da Violência - CESeC

Parentes / amigos de vítimas de morte violenta que afirmaram ter algum problema para dormir, segundo principal motivo Frequência % Ansiedade/Agitação 5 3% Cansaço 4 2% Depressão 3 2% Desemprego 2 1% Estresse 13 8% Hipertensão/Pressão Alta 5 3% Horário ou troca de horário de trabalho 2 1% Insônia 17 10% Lembrança da morte do parente ou amigo 29 17% Nervoso 20 12% Pesadelo 2 1% Preocupação com os filhos 17 10% Preocupação/Problemas em geral 23 13% Problemas Financeiros 12 7% Problemas Saúde 9 5% Sofrimento/Tristeza 2 1% Violência/Insegurança/medo 14 8% Outros problemas 7 4% NS 5 3% NR 6 4% Total 173 100% Fonte: Pesquisa Vítimas Ocultas da Violência - CESeC

Parentes / amigos de vítimas de morte violenta que afirmaram ter algum problema para dormir, segundo principal motivo Fonte: Pesquisa Vítimas Ocultas da Violência - CESeC Frequência % Lembrança da morte do parente ou amigo 29 17% Preocupação/Problemas em geral 23 13% Nervoso 20 12% Preocupação com os filhos 17 10% Insônia 17 10% Violência/Insegurança/medo 14 8% Estresse 13 8% Problemas Financeiros 12 7% Problemas Saúde 9 5% Hipertensão/Pressão Alta 5 3% Ansiedade/Agitação 5 3% Cansaço 4 2% Depressão 3 2% Sofrimento/Tristeza 2 1% Pesadelo 2 1% Horário ou troca de horário de trabalho 2 1% Desemprego 2 1% Outros problemas 7 4% NS 5 3% NR 6 4% Total 173 100%

Tipo de morte por sexo da vítima na cidade do Rio de Janeiro em 2000 Masculino Feminino Não Respondeu Total Morte Natural 25438 51,4 82,0 45,3 23990 48,5 95,6 42,7 55 73,3 0,1 0,1 49483 100 88,1 88,1 Homicídio 3054 9,8 92,4 5,4 243 1,0 7,4 0,4 9 12,0 0,3 0,0 3306 5,9 100 5,9 Acidente 1461 4,7 69,4 2,6 639 2,5 30,3 1,1 6 8,0 0,3 0,0 2106 3,7 100 3,7 Suicídio 123 0,4 77,8 0,2 35 0,1 22,2 0,1 0 0,0 0,0 0,0 158 0,3 100 0,3 Intervenções Legais e Operações de Guerra 0,0 9 100,0 0,0 0 0,0 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,0 9 0,0 100 0,0 Intenção Indeterminada 937 3,0 83,7 1,7 178 0,7 15,9 0,3 5 6,7 0,4 0,0 1120 2,0 100 2,0 Total 31022 55,2 100 55,2 25085 44,6 100 44,6 75 100 0,1 0,1 56182 100 100 100 Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade

Instrumentos de Análise Gráficos

Distribuição percentual das mortes por homicídio segundo sexo na cidade do Rio de Janeiro em 2006 Feminino 6,5% Masculino 93,5% Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade - DATASUS

Taxa de Roubos por 100 mil habitantes nas Unidades da Federação - 2005 Fonte: Centro de Estudos de Segurança e Cidadania CESeC

Sentimento de insegurança na vizinhança por horário segundo tipo de vitimização Cidade do Rio de Janeiro, 2007 no bairro de dia no bairro a noite Agressão 23% 35% 32% Agressão 50% 70% 67% Furto 29% 20% 25% Furto 75% 60% 51% Roubo 27% 24% 39% Roubo 78% 62% 52% Ofensa Sexual 24% 34% 61% Ofensa Sexual 52% 85% 97% 0% 20% 40% 60% 80% 0% 50% 100% 150% Vitimizado no bairro Não vitimizado Vitimizado em outro lugar Vitimizado no bairro Não vitimizado Vitimizado em outro lugar Fonte: Pesquisa de Condições de Vida e Vitimização na Região Metropolitana do Rio de Janeiro - 2007 / ISP-RJ * Diferença estatisticamente significante com uma probabilidade de 1%

Taxa de Homicídios Dolosos por 100 mil habitantes das Capitais Brasileira - 2006 Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade SIM/DATASUS

Taxa de Homicídios Dolosos por 100 mil habitantes das Capitais Brasileira - 2006 Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade SIM/DATASUS

Taxa de Homicídios Dolosos por 100 mil habitantes: Rio de Janeiro e outras cidades do mundo - 2005 Fonte: Centro de Estudos de Segurança e Cidadania CESeC

Número de roubos e furtos na cidade do Rio de Janeiro 1953/2006 90000 80000 70000 60000 50000 40000 30000 20000 10000 0 1953 1955 1957 1959 1970 1972 1978 1980 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 Furtos Roubos Fonte: NECVU / IFCS / UFRJ e Instituto de Segurança Pública ISP

Homicídios por 100 mil habitantes no estado e na cidade do Rio de Janeiro (Registros) 1951/2008 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 1951 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1970 1971 1972 1973 1977 1978 1979 1980 1981 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Capital Estado sem Capital Estado com Capital Fonte: NECVU / IFCS / UFRJ e Instituto de Segurança Pública ISP Nota: Para o estado os dados de crimes estão disponíveis para informações a partir de 1977.

Homicídios Dolosos e Latrocínios, por 100 mil habitantes, nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo 1998/2008 Fonte: Centro de Estudos de Segurança e Cidadania CESeC

Vítimas de Homicídios Dolosos e de Mortes com Tipificação Provisória Estado do Rio de Janeiro 1991/2008 Homicídios dolosos Mortes com tipificação provisória Fonte: Centro de Estudos de Segurança e Cidadania CESeC

RELAÇÃO ENTRE RENDA DOMICILIAR PER CAPITA MÉDIA E TAXA DE ANALFABETISMO DE PESSOAS COM 15 ANOS OU MAIS DE IDADE, POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO 1999 Fonte: PNAD - IBGE

Taxas masculinas de homicídios por 100 mil e proporção de homens que residem nos municípios do Rio de Janeiro mas nasceram fora deles 70 60 50 40 30 20 10 R = 0,62 0 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Taxa de homicídios por 100 mil homens Fontes: SIM/DATASUS e IBGE. Elaboração: CESeC/UCAM.

OCORRÊNCIAS REGISTRADAS PELA POLÍCIA MILITAR, POR TIPOS Área de policiamento da Capital * - 1996/1999 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1996 1997 1998 1999 Crimes e contravenções 29.249 43.139 54.236 45.996 Assistenciais 17.205 17.812 15.616 14.282 Trânsito 61.380 72.944 67.000 72.419 Diversas 82.092 99.726 100.143 104.162 Fonte: PMERJ (*) Até julho de 1999, a área incluía os Municípios de Itaguaí e Mangaratiba

Séries Temporais - Introdução: Conjunto de observações ordenadas no tempo, em intervalos iguais (dia, semana, quinzena, mês, ano,...)

Séries Temporais - Objetivo: Verificar existência de tendência, sazonalidade (ciclos). Ex. Identificar tendência de roubo; sazonalidade da dengue visando estabelecer melhor período de intervenção. Identificação de padrões Previsão da evolução da série

Taxa de Homicídios por 100 mil habitantes no Estado e no Município do Rio de Janeiro 1991/2008 Fonte: Centro de Estudos de Segurança e Cidadania CESeC

Vítimas de homicídios dolosos e pessoas desaparecidas Cidade do Rio de Janeiro - 1991/2006 (1991=100) 200,0 180,0 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Vítimas de homicídio Pessoas desaparecidas 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Fonte: CESeC/UCAM e Instituto de Segurança Pública ISP

Total de Homicídios Dolosos por Dia da Semana Estado do Rio de Janeiro, 2000 1600 1336 1291 1200 962 873 896 924 1046 800 400 0 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade

Total das Médias Diárias, Estado do Rio de Janeiro 1991 a 1996 180 1991 a 1996 140 100 y = 0,6392x 2-9,9611x + 158,84 R 2 = 0,948 60 Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro 120 1997 a 2001 105 90 Soma Total das Médias Diárias Mensais y = 0,3895x 2-5,8864x + 102,25 R 2 = 0,8259 75 Solução Polinomial do Segundo Grau 60 Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fonte: Soares e Borges (2003)

Média Diária de Homicídios no Estado Governo Brizola (1991-1994) 28 21 14 7 y = 0,1033x 2-1,605x + 26,268 R 2 = 0,7734 0 FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN Fonte: Soares e Borges (2003)

Média Diária de Homicídios no Estado Governo Marcelo (1995-1998) 28 21 14 y = 0,1076x 2-1,6871x + 24,562 R 2 = 0,8697 7 0 FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN Fonte: Soares e Borges (2003)

Média Diária dos Homicídios no Estado Governo Garotinho (1999-2001) 20 15 10 5 y = 0,061x 2-0,8857x + 19,194 R 2 = 0,5582 0 FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN Fonte: Soares e Borges (2003)

Média Diária de Homicídios por Governo Estado do Rio de Janeiro 30 24 18 12 6 0 FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN Brizola (1991-1994) Marcelo (1995-1998) Garotinho (1999-2001) Fonte: Soares e Borges (2003)

Séries Temporais - Tratamento dos dados: Ponderações Médias Móveis Transformações: visam estabilizar a série Observações perdidas ou irregulares: interpolação, etc. Outliers: exclusão, tratamento

Estado do Rio de Janeiro: Número Mensal de Homicídios e Média Móvel Anual 1991 / 2002 900 600 300 0 jul/02 jan/91 jul/91 jan/92 jul/92 jan/93 jul/93 jan/94 jul/94 jan/95 jul/95 jan/96 jul/96 jan/97 jul/97 jan/98 jul/98 jan/99 jul/99 jan/00 jul/00 jan/01 jul/01 jan/02 Fonte: ASPLAN/PCERJ

Tendência: identificação e eliminação

Análise de Dados Espaciais Análise exploratória: Descreve e visualiza distribuições espaciais, descobre padrões de associação espaciais e identifica observações atípicas. Pode avaliar a variação geográfica na ocorrência de um fenômeno, visando identificar diferenciais de risco e orientar a alocação de recursos.

Clusters de Homicídios em Minas Gerais Fonte: Beato, Informação e desempenho Policial,2000

Alguns focos de crimes em Bhte Crimes Violentos Pessoa Patrimônio Fonte: Beato, Informação e desempenho Policial,2000

Hot Spots da Região Central Crimes contra o patrimônio Fonte: Beato, Informação e desempenho Policial,2000

Homicídios dolosos por 100 mil habitantes Município do Rio de Janeiro - Áreas Integradas de Segurança Pública - 2008 Fonte: ISP-RJ, com base em registros de ocorrência da Polícia Civil Elaboração: CESeC/Ucam

Homicídios dolosos, por delegacias policiais Município do Rio de Janeiro - 2004 a 2008 (números absolutos) Fonte: ISP-RJ, com base em registros de ocorrência da Polícia Civil Elaboração: CESeC/Ucam

Roubos de Furtos e veículos, por delegacias policiais Município do Rio de Janeiro - 2004 a 2008 Roubos de Veículo Furtos de Veículo Fonte: ISP-RJ, com base em registros de ocorrência da Polícia Civil Elaboração: CESeC/Ucam

Fonte: ISP-RJ, com base em registros de ocorrência da Polícia Civil Elaboração: CESeC/Ucam Roubos a transeunte, por delegacias policiais Município do Rio de Janeiro - 2004 a 2008

Avaliação Avaliação é um processo sistemático de análise das ações, características e resultados de uma política, programa ou projeto, a partir de critérios definidos, que visam determinar seu mérito ou relevância, sua qualidade, utilidade ou efetividade, gerando recomendações para sua correção ou melhoria.

Avaliação Avaliar é atribuir valor, medir grau de eficiência, eficácia, efetividade das ações. Assim compreendida, a avaliação identifica processos e resultados, quantifica e qualifica dados de desempenho, compara, analisa, informa e propõe.

Monitoramento Não há avaliação sem monitoramento. O monitoramento é o processo sistemático de registro e armazenamento das informações substantivas no continuum da ação de uma política; isto é, da cadeia de ações e relações processadas.

Conceituação: monitoramento O sistema de monitoramento deve ser capaz de capturar as informações relevantes, precisas, sintéticas, que alimentam o processo de avaliação. E isso se consegue criando condições favoráveis (técnicas e informacionais) para se estabelecer a obrigatoriedade do registro e processamento das informações definidas como relevantes.